Relatatório Final Total - 28082015

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XII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

PIVIC/UFCG 2015

CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS PARA APLICAÇÃO EM CORTINAS VERTICAIS: ESTUDO


PRELIMINAR

Priscila Thalita Barros De Lima1, Claudia Maria De Oliveira Raposo2

RESUMO

Atualmente, com o crescimento da sociedade, aliado aos incontáveis avanços tecnológicos, tem trazido
tanto benefícios como malefícios ao planeta, sendo um dos principais prejuízos à contaminação do solo.
Foram realizados ensaios de caracterização, por difração de raios X, por fluorescência de raios X por
energia dispersiva e por microscopia eletrônica de varredura, em dez amostras de solo com o objetivo de
embasar a seleção de amostras para compor cortinas verticais aplicáveis na contenção de contaminantes.
Com os resultados obtidos os solos foram distribuídos em três grupos, como base nas composições
minerais identificadas e confirmadas através dos teores percentuais obtidos por EDX. Os perfis
micrográficos mostraram a porosidade dos sólidos, com registro de poros grandes e pequenos em sua
totalidade. Os resultados obtidos embasaram a seleção de solos para compor cortinas verticais aplicáveis
na contenção de contaminates.

Palavras-chave: Solo, Caracterização, Difração de Raios X.

DESCRIPTION OF SOILS FOR ENFORCEMENT ON VERTICAL BLINDS: PRELIMINARY STUDY

ABSTRACT

Currently, with the growth of society, coupled with countless technological advancements, it has brought
both benefits and harms the planet, one major losses to soil contamination. Characterization tests were
conducted by X rays fluorescence X-ray energy dispersive and scanning electron microscopy in ten soil
samples in order to base the selection of samples for composing vertical blinds applicable in containing
contaminants . With the results obtained soils were divided into three groups, based on the identified mineral
compositions and confirmed by the percentage contents obtained by EDX. The micrographic profiles showed
the porosity of solid, with registration of large and small pores in its entirety. The results base the selection of
soils to form vertical blinds applicable to contaminants containment.

Key-words: Soil, Characterization, x-ray diffraction.

1
Aluna do Curso de Engenharia de Minas, Unidade Acadêmica de Mineração e Geologia, UFCG, Campina Grande, PB,
e-mail: priscilabarroslima@gmail.com
2
Engenharia de Minas, Professora Doutora, Unidade Acadêmica de Mineração e Geologia, UFCG, Campina Grande,
PB, e-mail: raposo@dmg.ufcg.edu.br
INTRODUÇÃO

O crescente avanço da tecnologia aliado ao aumento da população mundial tem elevado os problemas
obtidos através da poluição. O solo é um dos principais meios afetados por esses poluentes, causando
desastres em sua superfície, no subsolo e nos recursos naturais lá alocados. Faz-se, então, necessário o
auxílio de barreiras para impedir que esses contaminantes cheguem a locais indesejados (LEITÃO, 2013).
O solo é classificado como uma coleção de corpos naturais constituídos por fases sólidas, líquidas e
gasosas, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e orgânicos que ocupam a maior
parte do manto superficial das extensões continentais do nosso planeta, porém, não se trata apenas de um
amontoado de partículas minerais e orgânicas e, sim, de um sistema bastante dinâmico, que
constantemente está se ajustando às variações das condições do ambiente ao redor (EMBRAPA, 2006;
AZAVEDO).
A característica mais marcante do solo é sua estrutura em camadas resultado da diferente intensidade
da atuação em profundidade dos processos de sua formação. Estes processos criam diferentes zonas ou
horizontes, os quais, em conjunto, constituem o perfil pedológico (CORNER, 2007).
Os horizontes de um perfil de solo são formados por processos de adição, perdas, transformações e
translocações, devido ao fato de ocorrerem com intensidades diferentes através do regolito, ou seja, todo
material inconsolidado ou começando a se decompor que está sobre uma rocha. Os perfis exibem as
características em profundidade e se a estas são acrescidas as que ocorrem nas duas dimensões laterais
da área tem-se o corpo do solo (ZIMBACK, 2003).
A classificação geológica corresponde à interpretação da gênese do solo, com base na análise tátil-
visual, e em observação de campo acerca da forma de ocorrência, morfologia, e das relações estratigráficas
com outras ocorrências, outros solos ou rochas, interpretando-se os processos responsáveis pela gênese e,
eventualmente, a rocha de origem (PASTORE; FONTES, 1998).
Sabe-se que o solo é um material constituído por partículas sólidas e pelos vazios entre elas, podendo
esta preenchido por água ou ar, constituindo suas fases, sólida, líquida e gasosa (ALMEIDA, 2005).
As propriedades físicas dos solos são: textura, granulometria, plasticidade, consistência, compacidade,
estrutura, forma dos grãos, cor, cheiro, friabilidade, presença de outros materiais, conchas, matéria vegetal,
mica, entre outros. Porém, a textura é a principal característica física observada, por ser bastante
relacionada com a utilização e produtividade do solo, onde as partículas são agrupadas de acordo com a
granulometria, sendo classificados como:
 Fração argila: também conhecida como fração fina, compreende partículas com dimensões
menores que 0,002 mm. Constituída em sua maior parte por minerais de argila, promove a
estruturação do solo, fazendo com que ocorra o aparecimento de um alto volume de poros,
principalmente de microporos, retém muita água e muitos nutrientes.
 Fração silte: também conhecida como fração média, compreende partículas de dimensões
entre 0,05 e 0,002 mm, é constituída em sua maior parte por quartzo, promove o aparecimento de
poucos poros, podendo causar adensamento do solo, retém pouca água e poucos nutrientes.
 Fração areia: também conhecida como fração grossa, compreende partículas de dimensões
entre 2 e 0,05 mm, é constituída quase que essencialmente de quartzo, é responsável pelo
aparecimento de macroporos, e portanto, pela aeração do solo, retém pouca água e poucos
nutrientes (ZIMBACK, 2003; ALMEIDA, 2005).
Considerando as propriedades físico-químicas dos solos estas são obtidas através de características
como: pH, em água, KCl e CaCl2, matéria orgânica (%), hidrogênio (meq/100g), alumínio (meq/100g),
fósforo (ppm), cálcio (meq/100g), magnésio (meq/100g), potássio (meq/100g), soma de bases (meq/100g),
capacidade de troca catiônica (meq/100g), saturação por bases (V%) e saturação por alumínio (m%)
(ZIMBACK, 2003).
A fase sólida de um solo é constituída por grãos minerais, com ou sem presença de matéria orgânica.
Quimicamente, os silicatos, feldspato, mica, quartzo, serpentina, clorita, talco, compõem a maioria da fração
de solo visível a olho nu, seguida pelos óxidos, hematita, magnetita, limonita, pelos carbonatos, calcita,
dolomita, e pelos sulfatos, gesso, anidrita. Já nas frações argilosas, os principais minerais argílicos
encontrados são as caulinitas, as montmorilonitas e as ilitas (ALMEIDA, 2005).
Logo, a presente pesquisa tem como objetivo, inicialmente, a caracterização de solos a fim de embasar
a seleção de amostras para compor cortinas verticais aplicáveis na contenção de contaminantes.
MATERIAIS E MÉTODOS

Solos

Dez amostras de solos, denominadas de: A, B, C, D, E, F, G, H, I e J, foram cedidas pelo Laboratório de


Irrigação e Salinidade da UAEA/CTRN/UFCG. A coleta foi realizada na Fazenda Santa Francisca localizada
no município de Mamanguape/PB com latitude: 6° 50' 19'' Sul e longitude: 35° 8' 11'' Oeste (CIDADE
BRASIL).

Figura 1: Mapa de localização do município de Mamanguape (Fonte: CCAE).

Os solos foram repassados com suas fichas técnicas destacando-se resultados de análises relativas ao
potencial hidrogeniônico, pH, e ao teor de matéria orgânica, MO, os quais estão apresentados na Tabela 1.

Tabela 1: Principais propriedades físico-químicas dos solos analisados.


Solos pH em Água MO
(1: 2,5) (%)
A 5,95 0,83
B 7,32 1,45
C 6,50 1,10
D 5,56 0,67
E 5,10 0,62
F 4,93 1,76
G 6,33 2,12
H 5,34 1,33
I 4,50 0,83
J 4,67 0,57

Difração de Raios X (DRX)

Na obtenção dos difratogramas dos solos foi utilizado o método do pó. O aparelho, um difratômetro de
marca SHIMADZU XRD-6000, com radiação de CuKα, operou em intervalo de 2° ≤ 2θ ≤ 60°, com fendas
Soller, filtro de níquel, passo de 0,02.seg-1 e step de 2º.min-1.

Espectroscopia de Fluoresncência de Raios X (EDX)

Para a obtenção dos espectros dos solos estudados, foi utilizado o Espectrômetro de Fluorescência de
Raios X por Energia Dispersiva modelo EDX-720 da SHIMADZU.

Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)

Para se obter as fotomicrografias dos solos analisados, foi utilizado um Microscópio Eletrônico de
Varredura modelo SSX 550 SHIMADZU.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados da análise realizada por difração de raios X para os solos,


Figura 2, mostram, em análise preliminar, perfis similares quanto a posição das reflexões favorecendo, para
melhor detalhamento, uma redistribuição dos difratogramas em grupos, denominados de: Grupo 1, Grupo 2
e Grupo 3 estando apresentados nas Figuras 3, 4 e 5, respectivamente.

A
B
C
D
Intensidade (contagem)

E
F
Intensidade (u.a)

G
H
I
J

0 10 20 30 40 50 60 70 80

2Teta2 (°)
Teta (°)

Figura 2: Difratogramas das amostras de solo.

No Grupo 1, Figura 3, estão presentes as amostras A, B, C, D e E, cuja análise identifica a presença de


minerais como: caulinita, quartzo, montomorilonita, muscovita e ortoclásio, em valores 2teta(º) igual a 12,55;
50,32; 46,04; 36,80 e 26,72; respectivamente de alguns picos que aparecem no gráfico. Os solos em
questão estão classificados texturalmente como franco arenosos/areia, em função da predominância de
areia. As presenças de quartzo, SiO2, e de ortoclásio, KAlSi3O8, estão registradas em quase todos os picos.
De modo discreto registram-se argilosos como a caulinita, e a montmorilonita. O conjunto destes minerais
confirma a natureza franco arenosa/areia destes solos (AZEVEDO; SAMPAIO, 2006; USP:
http://disciplinas.stoa.usp.br/).

5 GRUPO 1
2
5 2 A
5 2
2
4
B
Intensidade (contagem)

2 3 C
4 2 2 5 5
1 2 D
2 2
E
Intensidade (u.a.)

1. CAULINITA
2. QUARTZO
3. MONTMORILONITA
4. MUSCOVITA
5. ORTOCLÁSIO

0 10 20 30 40 50 60 70 80
2 Teta (°)
Figura 3: Difratogramas das amostras de solo do GRUPO 1.
Não diferentemente do Grupo 1, Figura 3, o Grupo 2, representado pelos solos
F e H, Figura 4, apresenta solos classificados como sendo
franco argila arenosa/argila arenosa, pela presença das fases argilosas em suas composições. A presença,
significativa, de caulinita nos picos analisados, 2 teta (º) igual a 12,37; 21,46; 24,96; 50,23; 60,16 e 62,32;
segue-se de poucos picos relativos ao quartzo, 2 teta (º) igual a 26,73; 50,23 e 60,16; o que está de acordo
com a característica arenosa, confirmando, também, a classificação textural prévia (SAMPAIO, 2006; USP:
http://disciplinas.stoa.usp.br/).

GRUPO 2

F
H
2
4
Intensidade (u.a.)

1. CAULINITA
3 1 2. QUARTZO
1 1 2
1 2 3. MONTMORILONITA
1 1 4. MUSCOVITA

0 10 20 30 40 50 60 70 80
2Teta (°)

Figura 4: Difratogramas das amostras de solo do GRUPO 2.

Semelhante aos demais grupos, o GRUPO 3, Figura 5, solos G, I e J, mostra a presença dos mesmos
minerais, caulinita, quartzo, montmorilonita e muscovita, e, mesma característica textural, confirmando
assim a análise qualitativa realizada (SAMPAIO, 2006).

GRUPO 3

2 G
I
J

1. CAULINITA
Intensidade (u.a.)

2 2. QUARTZO
2 3. MONTMORILONITA
1 1
1 1 4. MUSCOVITA
1 4 1
4

0 10 20 30 40 50 60 70 80
2Teta (°)
Figura 5: Difratogramas das amostras de solo do GRUPO 3.

A partir dos espectros obtidos por EDX, Tabela II, das amostras A, B, C, D, E, F, G, H, I e J, aliados ao
local de origem dos solos – área litorânea, é possível caracterizá-los como sendo latossolos amarelos
(SANTOS et al., Embrapa).
A princípio, o conceito de Latossolo contemplava solos cujas características encontravam-se fortemente
relacionadas à intemperização e lixiviação, intensas, e responsáveis pelas baixas atividades das argilas;
capacidade de troca de cátions; relações moleculares sílica/alumínio, (SiO 2/Al2O3) = Ki, e sílica/óxidos de
ferro e alumínio, (SiO2/Al2O3 + Fe2O3) = Kr. Além disso, os solos designados por Latossolos, além de
profundos, de coloração relativamente homogênea com matizes avermelhadas e/ou amareladas,
apresentariam distribuição mais ou menos uniforme de argila ao longo do perfil, elevada estabilidade de
agregados e baixo conteúdo de silte em relação à argila (KER, 2013).
Os Latossolos Amarelos, LA, encontram-se espalhados em muitas áreas do Brasil. Sua maior
expressividade e continuidade de área encontram-se nos platôs litorâneos e amazônicos. Apresentam
baixos teores de Fe2O3, em sua maioria, abaixo de 7% e, são solos bem drenados, profundos e muito
profundos, com predominância de textura média, baixa relação textural e pouca diferenciação entre os
horizontes. Apresentam baixa saturação e soma de bases, enquanto os teores de saturação por alumínio
são altos, o que lhes confere caráter álico (KER, 2013; SANTOS et al., Embrapa).
São derivados de sedimentos areno-argilosos ou argilo-arenosos, ou de material de cobertura destes
sedimentos. A textura é variável de franco-arenosa até muito argilosa, com valores extremos de 15% a 93%
de argila (CIENTEC).
Os minerais que compõe os solos possuem porcentagens próximas às encontradas nos componentes
identificados através do EDX, confirmando assim a análise prévia feita por meio dos difratogramas, como
podem ser visto na Tabela III (MACHADO; DANA, 1960; LEITE, 2013).
A caulinita (Al2Si2O5(OH)4), por exemplo, possui em sua composição SiO2, Al2O3. O quartzo (SiO2) é
composto basicamente de sílica. Já a montmorilonita ((Mg, Ca)O.Al2O3Si5O10.nH2O) é composto de silicato
de alumínio, magnésio e cálcio hidratado. Também a muscovita (KAl2Si3AlO10(OH,F)2) possui, além do Al2O3
e SiO2, óxido de potássio. Por fim, o ortoclásio (KAlSi3O8), que também possui potássio em sua composição
(MACHADO).

Tabela II: Principais resultados da análise por fluorescência de raios X dos solos.
Solos SiO2 (%) Al2O3 (%) Fe2O3 (%) TiO2 (%) K2O (%) CaO (%)
A 83,927 14,374 0,910 0,289 0,117 0,054
B 87,316 11,468 0,684 0,221
C 80,970 16,959 1,320 0,362 0,107
D 68,600 28,224 2,102 0,589 0,136 0,088
E 68,024 28,737 2,336 0,582 0,057 0,057
F 46,536 45,724 6,341 1,093 0,058
G 57,200 37,466 3,829 0,938 0,085 0,222
H 47,082 46,100 5,450 1,042 0,052 0,060
I 62,968 32,422 3,678 0,619 0,084
J 64,037 31,761 3,308 0,560 0,041

Tabela III: Porcentagem dos componentes em cada mineral.


Mineral SiO2 (%) Al2O3 (%) Fe2O3 (%) K2O (%) CaO (%)
Caulinita 46,5 39,5
Quartzo 46,74
Montmorilonita 49,94 13,89 10,44 0,15 0,66
Muscovita 45,23 38,38 11,82
Ortoclásio 64,7 18,4 16,9

Foram selecionadas as micrografias de uma amostra representativa de cada grupo, dividido


anteriormente através da análise de difração de raios X, com ampliações de 500x e 2000x.
Através da micrografia da amostra de solo D (Figura 6), pertencente ao grupo 1, é perceptível uma
superfície irregular e porosa com presença de partículas minerais em tamanho grande e relativamente
anguladas, exibidas com mais detalhe na ampliação de 2000x, com características aparentemente granular,
confirmando a classificação textural prévia, classificando como franco arenosa/areia os solos pertencentes
ao grupo referido (GOMES et al., 2004).
a b

Figuras 6: Micrografias do solo D, Grupo 1, com ampliações de 500x (a) e 2000x (b).

Analisando a Figura 7, que contém micrografias do solo F como representante do grupo 2, é visível uma
quantidade menor de poros, comparado com o solo D, apresentando minerais com características
lamelares, como também grãos pouco angulados, confirmando assim os resultados obtidos através da
difração e da classificação textural prévia como solo franco argila arenosa/argila arenosa (LABOGEF:
http://www.labogef.iesa.ufg.br).

a b

Figuras 7: Micrografias do solo F, Grupo 2, com ampliações em 500x (a) e 2000x (b).

Assim como a micrografia apresentada anteriormente, a micrografia da Figura 8 exibe as características


microscópicas do solo I que representa o grupo 3 e mostra detalhes de um solo pouco poroso e com
minerais de aparência lamelar, confirmando, também, sua classificação textural como franco argila
arenosa/argila arenosa (LABOGEF: http://www.labogef.iesa.ufg.br).

a b

Figuras 8: Micrografia do solo I, Grupo 3, com ampliações em 500x (a) e 2000x (b).
CONCLUSÃO

Os resultados da caracterização por difração de raios X suportou a classificação dos solos em estudo
em três grupos distintos. No grupo 1, composto pelos solos A, B, C, D e E, a presença do quartzo foi a fase
predominante justificando a classificação como solos arenosos. Os resultados dos ensaios por DRX para os
grupos 2, solos F e H, e 3, solos G, I e J, mostraram, como fase mais significativa, o argilomineral caulinita
confirmando a classificação qualitativa deste como do tipo argila/arenosa.
Os ensaios de EDX mostraram em teores percentuais mais significativos o óxido de silício favorecendo
a correlação com os dados de DRX e, portanto, evidenciando a presença de minerais como caulinita,
quartzo, muscovita, montmorilonita e ortoclásio.
Os resultados obtidos por microscopia eletrônica de varredura revelaram maior ou menor porosidade e
confirmaram os dados obtidos por difração de raios X, assim como, as características texturais dos referidos
materiais, grupo 1 como franco arenosa/areia e grupos 2 e 3 como franco argila arenosa/argila arenosa.

AGRADECIMENTOS

A UFCG, que me concedeu a oportunidade de participar do programa PIVIC, que expandiu meu
conhecimento. Ao Laboratório de Irrigação e Salinidade da UAEA/CTRN/UFCG pelas amostras cedidas e
ao Laboratório de Caracterização de Materiais/UFCG/UAEMa pela realização dos ensaios.
A minha orientadora, por sua paciência e conhecimento repassado. E meu colega de laboratório, por
seu apoio e contribuição.

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