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1
ISBN 978-85-7988-088-9
Universidade
Federal
Fluminense
Ministério da Educação – MEC
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES
Diretoria de Educação a Distância – DED
Universidade Aberta do Brasil – UAB
Programa Nacional de Formação em Administração Pública – PNAP
Bacharelado em Administração Pública
2011
© 2011. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Todos os direitos reservados.
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184, Parágrafos 1º ao 3º, sem prejuízo das sanções cíveis cabíveis à espécie.
CDU: 658.78
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
PRESIDENTE DA CAPES
Jorge Almeida Guimarães
Créditos da imagem da capa: extraída do banco de imagens Stock.xchng sob direitos livres para uso de imagem.
Apresentação ............................................................................................................ 9
A
Módulo 5 9
!"#$%&'(
Para que tudo ocorra de forma devida, é preciso ter uma equipe
fazendo logística! E olha que muitas vezes não nos lembramos de que
ela existe, lembramos dela apenas quando falta alguma coisa.
Nas escolas, por exemplo, o gestor tem de comprar comida
para preparar a merenda dos estudantes. Se comprar muito antes do
consumo, ela pode estragar, se não comprar, as crianças podem ficar
com fome. Se a merendeira não conseguir fazer todo o lanche para as
crianças, ocorrerão duas situações: vai ter criança sem comer na hora
do recreio ou atrasada em seu retorno à aula. E como armazenar
o lanche pronto em uma cidade muito quente? O lanche pode
estragar ou, ao consumi-lo, as crianças podem passar mal. Assim,
a merendeira tem de armazenar o lanche em um local adequado,
por exemplo, em uma geladeira, que tem de ser grande para poder
comportá-lo. Portanto, a merendeira também faz logística!
Para o hospital de uma cidade ou de um Estado, o gestor
tem de comprar medicamentos, água, energia elétrica, não tem?
E as ambulâncias? Se elas não funcionarem, como serão buscados
os clientes, oops, os pacientes? Ele tem, também, de organizar o
atendimento, fazer uma agenda de quem será atendido, onde será
atendido e quando isso ocorrerá. Tudo isso é logística! Após concluir
esta disciplina, você vai entender e valorizar mais esse processo!
Bons estudos!
Módulo 5 11
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Módulo 5 15
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Você já pensou que a logística é algo que faz parte do seu dia
a dia? Vamos começar apresentando um exemplo ao qual iremos,
ao longo da disciplina, acrescentar mais detalhes, ampliando-o: a
preparação de merenda em uma escola pública.
Para fazer a merenda, o gestor da escola deve comprar todos os
produtos, como pão, manteiga, arroz, feijão, carne etc. Esses produtos
devem ser comprados respeitando a qualidade que se pretende em
relação à merenda a ser oferecida aos estudantes. Para que o gestor
possa comprar esses produtos, um funcionário designado precisa ir
ao supermercado, se for uma escola particular, ou fazer licitação, se
for uma escola pública, o que sabemos, usualmente, tratar-se de um
processo demorado. Uma vez comprados os produtos, eles devem ser
transportados até a escola, que deverá possuir um local adequado para
a sua armazenagem, respeitando os prazos de validade e as condições
requeridas por cada tipo de produto, por exemplo: se precisam ser
refrigerados ou não. Com esses produtos, a merendeira deve produzir
a merenda em razão do número de estudantes atendidos.
As atividades listadas anteriormente devem respeitar outro
prazo, que é o período letivo escolar e os dias úteis, e esses nada
mais são do que a representação de um conceito de logística.
Claro que o conceito a seguir é mais amplo do que o exemplo
apresentado, mas o abrange perfeitamente.
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Módulo 5 17
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Produção Marketing
Finanças
Logística
v
pelo cliente, a logística se utiliza de diversos modais de transportes
para agregar o valor lugar. Para atender ao prazo contratado pelo
cliente, a logística se vale de estoques bem distribuídos na sua
>24;>
região de atuação a fim de melhorar o processo de entrega. Assim, a 04
manutenção de estoques responde pelo valor tempo. ;>)02T
C0K
Para a grande maioria das pessoas, o jornal da semana
anterior não tem valor, pois aquelas informações desatualizadas não
lhes interessa mais. No entanto, para um servidor público, um jornal
específico, o Diário Oficial da União ou do Estado, de dias, de meses
e até de anos atrás, pode ter um valor enorme. Assim, um diferencial
de um prestador de serviço logístico é conseguir atender ao cliente
no tempo e no lugar desejado por ele, nada mais, nada menos do
que o solicitado.
Há ainda o uso inadequado do conceito de logística como o
de logística integrada. Uma vez que o princípio da logística prevê a
integração de fornecedores, de organizações e de clientes, acrescentar
o termo “integrado” pode ser visto como redundância, pois se a
logística não for integrada, ela não será logística.
Voltemos ao exemplo da preparação de merenda escolar
apresentado anteriormente: de nada adiantaria os esforços para
comprar e preparar os produtos se eles não estivessem na escola, no
horário do intervalo das aulas ou, ainda, antes do horário da aula
para a sua preparação.
Portanto, o servidor público diligente, responsável pela merenda,
deve ter uma logística bem planejada para que no horário dos intervalos
da aula tudo esteja disponível na qualidade desejada para atender aos
estudantes. Perceba a importância da aplicação da logística no seu dia
a dia, como servidor público, e imagine, a partir desse exemplo, quanto
ela pode ser utilizada em uma organização pública.
Módulo 5 19
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@;1I/0202'2120DĂƌŬĞƟŶŐ como o Nível de
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62!K
Módulo 5 21
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f
Pré-transação: nessa etapa ocorre a negociação, o
estabelecimento do Nível de Serviço contratado, tudo
posto de maneira formal e por escrito.
f
Transação: nessa etapa o processo logístico é realmente
realizado. Para tanto, é preciso administrar os níveis
de estoque, os prazos, o transporte – caso tenha sido
contratado, deve ocorrer o rastreamento do produto.
f
Pós-transação: nessa etapa são observadas as garantias,
os reparos, as peças de reposição que foram contratadas.
Muitos serviços logísticos são contratados com a montagem
do equipamento na organização do cliente, essa montagem
é realizada nessa etapa. É também nessa etapa que ocorre
o atendimento a queixas e a reclamações de clientes, e
o que deveria ser sempre feito, mas é raramente feito no
Brasil, uma pesquisa de satisfação do cliente para verificar
Módulo 5 23
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$%&'() S 0 Por que ainda assim alguns estudantes ficam com a sensação
geração operacional de
de que a merenda não os agradou plenamente? Talvez porque
'2H $023!4 ;
D4 @;0 1 $ a merenda estivesse ruim mesmo!
recursos apenas por meio
; 262 =
'2024 > 16 > Na maioria das vezes, as escolas não são claras e objetivas em
'02! C2
divulgar aos estudantes o que será servido na merenda. Por isso, para
C200'22>=
K241$;0C2=
você entender melhor como controlar o atendimento ao Nível de
202 'W>> -x([+, Serviço, estabeleceremos os itens de controle para o Nível de Serviço.
C1;H'2H'2= A logística pode ser vista como a gestão de processos, ou a
01K G09-1F 1
administração de processos, tanto em questões administrativas quanto
;K
em questões operacionais. Para gerirmos processos, a maneira eficaz
$%*) S 202' C2
desenvolvido pela Stern de fazê-lo seria por meio do controle efetivo e quantitativo das
Stewart & Co para medir operações/processos. E, para efetivarmos esse controle, a melhor
o valor de desempenho maneira é realizá-lo por meio dos itens de controle, da ótica da
de uma determinada
qualidade ou dos indicadores de qualidade. Na língua inglesa, esses
!f262K [=
= ;> >1$2
indicadores são conhecidos como Key Performance Indicator (KPI).
para medição interna do Os itens de controle são os parâmetros, máximo e/ou mínimo, que
>0W;>$= cada atividade logística deve atingir para estar dentro da qualidade
023! @;0 T '2!
contratada, ou seja, o Nível de Serviço, e devem ser estabelecidos de
61 ; '=
tal forma que possam ser numericamente mensuráveis, não deixando
KG09-1F1
;K margem à discussão. O momento correto para estabelecermos os
$+
S > @; 2$02C2= itens de controle, como já estudamos, é na etapa de pré-transação.
' > ;$;79 }0 Os indicadores podem ser agrupados em três categorias:
F (062>0K -
indicador visa medir o f
Custos: esses indicadores medem os custos envolvidos
percentual de retorno nas operações logísticas e são voltados para a área contábil
conseguido sobre o capital
da organização. São eles: Earning Before Interests, Taxes,
20624 2F2120
Depreciation and Amortization (EBTIDA*), Economic
F @;1 $023!
C2 >2 0861 > ;>
Value Added (EVA*), Return on Investiment (ROI*) e
>20 %K custo de perda de venda).
H>14;>2062>0 f
Valor: esses indicadores dizem respeito ao custo financeiro
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empregado diretamente nas atividades. São eles: custo
12 ;> $ }~ .j`
de logística, custo de transporte, custo de transporte por
>21 8 ;> }( F;
j`wK G09 -1F
quilometro rodado, custo de transporte por tonelada
1;K transportada, custo por pedido – custos de processamento
do pedido/número de pedidos.
f
Desempenho (Lead Time (LT) – tempo total entre a
colocação do pedido até sua a entrega): esses indicadores
medem a eficiência das operações logísticas e são de
extrema importância para a gestão da logística no âmbito
operacional. São eles: quantidade de pedidos entregues
no prazo, índice de ocupação dos armazéns, distância
média percorrida pelos veículos, giro de estoque, número
de entregas por veículo, índice de avarias, quantidade de
devoluções, acuracidade dos documentos, separação de
pedidos por hora, On time in full (OTIF).
Módulo 5 25
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f
Por que medir? Se o gestor não sabe por que está medindo,
então, é melhor nem perder tempo.
f
Como analisar o resultado? Se o gestor não sabe ou não
consegue analisar os resultados, porque perder tempo
coletando dados.
f
Como medir? Se for algo muito difícil de ser medido ou
algo que gere muito erro na medição, é melhor o gestor
não utilizar esses dados para controle.
f
A fonte é confiável? O lugar onde se coleta a informação é
confiável? De preferência, a informação é única? O gestor
não pode ter o mesmo dado vindo de lugares diferentes,
pois aumenta a chance de existir erro.
f
Qual a periodicidade de coleta de dados? Minutos, horas,
dias, turnos, mês, anos etc.
f
Como divulgar o item de controle? A maneira mais correta
de fazê-lo é por meio de um único canal de informação.
f
Qual a forma de apresentação? Sempre que possível, o
gestor deve promover a sua visualização gráfica.
f
Existem justificativas para os desvios que ocorreram?
Sempre que for apresentar resultados de itens de controle,
o gestor deve ter justificativas e explicações para os desvios
que ocorreram, senão é melhor esperar até levantar todas
as justificativas para apresentar os resultados.
f
Quais ações devem ser tomadas para resolver o
desvio? Sempre que forem apresentados desvios e suas
justificativas, o gestor deve apresentar, também, quais
ações serão tomadas ou já estão sendo tomadas para que
o problema não mais ocorra.
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Módulo 5 27
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Módulo 5 29
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Módulo 5 31
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Módulo 5 33
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Organização Privada,
Fornecedores Indústria ou Clientes
Organização Pública
Organização Privada,
Organização Pública
Módulo 5 35
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@;0&'40@;1212'240;
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f
O que comprar (qual o produto a ser comprado)?
f
Quem necessita da compra (departamentos e repartições
que necessitam do produto)?
f
Quantas unidades devem ser compradas (não apenas um
pedido, mas o lote econômico de compra)?
f
Quando comprar (prazo-limite que o produto deve chegar
menos o tempo do processo de compra)?
f
Quais são os possíveis fornecedores (pesquisar os
fornecedores e classificá-los para poder consultá-los
e eventualmente dar notas em função da confiança/
credibilidade neles)?
f
Qual o preço justo para a compra (fazer uma sondagem no
mercado local e nacional (eventualmente internacional)
e somar a esses valores o custo de frete para se ter um
parâmetro do valor cobrado pelo produto, que servirá
como base para o processo de compra)?
v
f
Como realizar o processo de compra (no caso do serviço
público, o gestor deve sempre seguir a Lei 8.666, de 21 de
junho de 1993, mais toda a legislação pertinente e, assim,
deve escolher se o processo ocorrerá por dispensa ou por
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licitação)?
H'0&;'201
f
Como receber os produtos do fornecedor vencedor '09W9ffK
do processo de compra (fazer testes no produto, como 101K$6KFf''2621`_f
exames do Ministério da Agricultura, testes em laboratório #2f#'0KW>K
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de ensaios físicos para medir a resistência de uma cadeira
de sala de aula ou teste em microcomputadores etc.)?
f
Como entregar os produtos aos solicitantes (tudo de uma
vez, entrega parcial etc.)?
f
Como controlar o estoque/armazenagem dos produtos
estocados pela organização?
Módulo 5 37
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(-K
f
Os clientes finais: são aqueles que usam o produto
para satisfazer suas necessidades, geralmente adquirem
pequenas quantidades e são em grande número.
Módulo 5 39
!"#$%&'(
f
Os consumidores industriais: são aqueles que
compram para produzir novos produtos, geralmente
adquirem grandes quantidades e são em menor número.
f
Os consumidores intermediários: são aqueles que
compram em grandes quantidades e distribuem para os
consumidores finais e/ou industriais e são em pequeno
número. Os intermediários não consomem o produto, mas
oferecem os produtos para revenda, às indústrias ou aos
consumidores finais.
Atacadista
Loja de Loja de
Varejo Varejo
Módulo 5 41
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Módulo 5 43
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C Custo Global
u
s Custo de Estoque
t
o
Custo de Transporte
Processamento do Pedido
Custo Mínimo Estoque/No Armazém
Figura 9: Equilíbrio de custos logísticos
Fonte: Adaptada de Ballou (1993)
Módulo 5 45
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Módulo 5 47
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f
Planejamento Estratégico: é aquele que ocorre no
longo prazo, ainda que não exista um consenso entre
os autores da área do que seja longo prazo, pois alguns
definem longo prazo como maior do que um ano, outros
definem como maior do que cinco anos. Neste estudo,
adotaremos o conceito de planejamento Estratégico como
maior do que cinco anos.
f
Planejamento Tático: é aquele que ocorre em um
horizonte máximo de um ano. Normalmente, acompanha
o orçamento anual das organizações.
f
Planejamento Operacional: é aquele que ocorre no dia
a dia das organizações, com horizonte máximo de uma
semana a no máximo duas semanas.
a certas áreas.
Módulo 5 49
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v
para serem usados pela organização no seu planejamento. Você
pode, ainda, tomar a decisão de não usar um meio de transporte,
mas vários meios de transporte, utilizando a intermodalidade ou a
multimodalidade.
Z'71>F A segunda decisão diz respeito à escolha de rotas, ou
'0'2& roteirização, ou roteamento, que é a definição de aonde a frota de
0X->'
veículos circulará. Existem dois níveis de roteirização, um que prevê
V624>12;
da seção ƟǀŝĚĂĚĞĚĂ
somente a sequência de pontos que serão visitados pela frota sem
>ŽŐşƐƟĐĂK definir efetivamente os caminhos a serem seguidos. O outro, mais
operacional, define cada rua e cada caminho que será percorrido
pelos veículos podendo ser rastreado por satélite, o que aumenta a
segurança da carga transportada.
LD=;= <"#?;=DBA@>A#?#D>?M
Onde compraremos os produtos para a produção da merenda?
No caso do serviço público, devemos antes fazer uma licitação
que nos apresentará quem será o vencedor do processo. E se esse
vencedor for de outra cidade ou de outro Estado?
,D#@;?=#<CO#?;= <"#B=@>M
Devemos prever quanto tempo levará o processo licitatório,
uma vez que dependemos dele, afinal de contas, neste momento,
fazemos parte de uma organização pública e temos de levar em conta
Módulo 5 51
!"#$%&'(
IBP#O=?;= <"#B=@>M
Será feito com carro leve de um fornecedor local e com
poucos produtos? Ou será realizado por um caminhão vindo direto
da fábrica?
E, ainda, como resolver tais questões reduzindo o Custo
Global? Por exemplo, o mesmo caminhão que traz o leite, pode
trazer a manteiga. Mas é necessário certo cuidado, pois se esse
mesmo caminhão trouxer o alho, este pode estragar o leite com o
seu cheiro. Nessa linha de raciocínio, o exemplo é ilustrativo quanto
à necessidade de um bom planejamento logístico.
ŽŵƉůĞŵĞŶƚĂŶĚŽ͘͘͘
Para entender melhor o conceito de ciclo do pedido, apresentado na seção
Tempo do Ciclo do Pedido, e perceber que ele está em todos os lugares,
assista ao filme:
ÍO Náufrago – com Tom Hanks. Para você captar o momento certo do
filme, observe as cenas do garotinho correndo pelas ruas de Moscou,
na situação, ele busca um Tempo do Ciclo do Pedido, ou LT, perfeito.
Resumindo
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Módulo 5 53
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Atividades de aprendizagem
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Módulo 5 57
!"#$%&'(
qual ligamos para uma organização e uma secretária nos atende com
má vontade, sem nenhuma atenção ou conhecimento, passando
uma péssima imagem da organização e, até mesmo, contribuindo
para desistirmos da compra. Isso também ocorre em balcões de
atendimento de lojas, não é verdade? Quantas vezes nos tratam mal
e acabamos desistindo de comprar na loja mesmo que ela tenha
melhor preço e qualidade?
Aliado a isso, um atraso no Processamento do Pedido pode
inviabilizar o tempo global da operação, o Tempo do Processamento
do Pedido estudado na Unidade 1, lembra-se?
Um pedido preenchido de maneira indevida, como os dados
de endereço e de faturamento incorretos, entre outros, pode causar
diversos transtornos para a organização. Acarretando, até mesmo, na
devolução do produto à organização.
O Processamento do Pedido pode ser dividido, para cada
venda realizada, nas seguintes atividades: Emissão, Transmissão,
Verificação, Processamento.
A Emissão é o início do Processamento do Pedido, nessa
fase, logo após a negociação, é feita a formalização do pedido. Para
que essa formalização seja feita, duas etapas devem ser realizadas: a
obtenção das informações sobre os produtos ou os serviços solicitados
e o preenchimento do pedido. Na etapa de obtenção das informações,
são coletados os dados básicos do cliente e verificado se há contrato
de venda para dele retirar a maior parte das informações. A etapa de
preenchimento do pedido pode ser realizada de duas formas: manual
e eletrônica. Apesar do grande avanço da informática, ainda vemos
muitas organizações brasileiras utilizando Blocos de Pedidos, que
devem ser preenchidos à caneta em três ou até mais vias.
Módulo 5 59
!"#$%&'(
f
A Nota Fiscal pode ser definida como o documento que
comprova a existência de um ato comercial, compra e
venda de mercadorias ou de prestação de serviços. Tem
a necessidade maior de atender às exigências do Fisco
quanto ao trânsito das mercadorias e das operações
realizadas entre adquirentes e fornecedores.
f
A Fatura é o documento que comprova a venda a prazo.
Em uma mesma fatura podem ser incluídas várias notas
fiscais.
f
A Duplicata tem esse nome por ser uma cópia da fatura,
é um título de crédito resultante da venda mercantil ou
da prestação de serviços. Trata-se, portanto, de um título
causal. Na duplicata existem dois atores importantes:
Sacador (emitente, vendedor) e Sacado (comprador,
devedor, aceitante). A lei permite a emissão de várias
duplicatas para uma mesma fatura, mas não é concebido
a emissão de uma duplicata para várias faturas.
Módulo 5 61
!"#$%&'(
Vale lembrar: ainda que não seja foco deste estudo, caso o
embarque seja destinado ao mercado externo, documentos de
exportação devem ser providenciados.
Módulo 5 63
!"#$%&'(
Dado bruto
Manipulação
em tempo
Informação
Figura 11: Definição de informação
Fonte: Elaborada pelo autor
dos procedimentos, a falta de investimento em TI ou a crença de que > $ ; =$4 I ;>
>2''W2 '3 >=
a TI por si só pode melhorar a organização e, ainda, os altos custos
30 $0 @;0&
de informatização para as pequenas e as médias organizações. 20C>!"4 '>9
O principal modelo de gerenciamento de logística é 6124'
antecipar e planejar todas as operações logísticas, garantindo que elas 2' '08F2K
G09 -1F 1
possam ser rastreadas no tempo necessário e que os produtos possam
;K
ser localizados, controlando e relatando as operações executadas.
Outro sistema importante é o Enterprise Resource Planning
(ERP), que é um sistema de gestão multimodular que integra as
atividades de uma organização para planejar as atividades de produção
em razão da demanda. Os mais modernos SIGEs incorporam todas
as funções dos LTISs vistos anteriormente.
Temos ainda o modelo Customer Relationship Management
(CRM), ou Sistema de Relacionamento com o Cliente, que tem
Módulo 5 65
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Resumindo
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1$%&'9'>024062/'
@;126220$;20&629->24[0=
>24Z2/'!'>0K
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Pedido pode ser visto como o protocolo de um novo processo no
'00K
Módulo 5 67
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Atividades de aprendizagem
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0K
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Módulo 5 71
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f
O modal marítimo é o transporte realizado por meio
de navios ou de barcaças oceânicas em mares ou
oceanos que necessitam de portos para que seja possível
a carga e a descarga das mercadorias transportadas.
No modal marítimo não existe a necessidade de construir
as vias de transporte, pois os mares já estão disponíveis.
O Brasil possui uma costa litorânea com aproximadamente
9.200 quilômetros de extensão, ou seja, uma “estrada
marítima” enorme que pode e deve ser explorada e
que atualmente é modestamente utilizada em relação
principalmente ao rodoviário e, também, ao ferroviário.
Esse modal apresenta ainda dois tipos de transporte:
Cabotagem e Longo Curso. Cabotagem é o transporte
realizado entre portos de um mesmo país, e Longo Curso
é o transporte realizado entre portos de diferentes países.
f
O modal fluvial é o transporte realizado em rios,
podendo ser feito apenas dentro do país, ligando portos
internos, denominado navegação nacional, ou envolvendo
outros países e, da mesma forma que o marítimo, também
ser chamado de navegação de Longo Curso. Basicamente,
tudo o que foi mencionado para o modal marítimo é válido
para o modal fluvial. Nesse modal, o transporte pode ser
feito por navio, mas é mais usual que seja feito por meio de
comboios de barcaça impulsionados por um empurrador.
Módulo 5 73
!"#$%&'(
f
O modal ferroviário é o transporte realizado por
locomotivas e vagões que formam os trens, trafegando
sob estruturas específicas denominadas via permanente
(trilhos) que conduzem os trens. As ferrovias são diferentes
dos outros meios de transporte pelo fato de o veículo
ferroviário não possuir mobilidade quanto à direção que
tomará, tendo em vista que o seu trajeto é limitado pelos
trilhos. A ferrovia é um sistema autoguiado, ou seja, o trem
não decide se sai ou não dos trilhos, ele simplesmente
acompanha a via e é esta que o direciona por meio de
Aparelhos de Mudança de Via (AMV).
f
O modal rodoviário é o transporte realizado em
estradas de rodagem, asfaltadas ou não, com utilização
de veículos, como caminhões e carretas, sobre pneus de
borracha. O transporte rodoviário pode ser realizado em
território nacional ou internacional, até mesmo utilizando
estradas de vários países em uma mesma viagem. Não
há necessidade de nenhuma estrutura específica para
carregamento e descarga. O Transporte Rodoviário de
Carga (TRC) no Brasil caminha para um mercado que se
aproxima do que denominamos mercado de concorrência
Módulo 5 75
!"#$%&'(
f
Custo: é o valor de frete cobrado para transportar a
mercadoria de um ponto de origem a um ponto de destino.
Vale destacar que o custo, ou frete pago, é altamente
impactado pelo que denominamos frete de retorno.
O frete de retorno é a possibilidade de um veículo realizar
o transporte de uma carga de uma origem para um destino
e saber que quando retornar para a origem terá carga para
realizar frete e não voltar vazio. Caso tenha a possibilidade
de retornar vazio, ele acaba cobrando o frete de ida e
o frete da volta do mesmo cliente. Portanto, locais que
tenham carga chegando e saindo tendem a fretes mais
baratos, esse é o caso da cidade de São Paulo.
f
Cobertura de mercado: diz respeito à possibilidade
de o veículo cobrir uma área de atendimento a clientes.
No caso do transporte rodoviário, praticamente todos os
locais podem ser atendidos por um caminhão, mas no caso
Módulo 5 77
!"#$%&'(
Sob uma ótica mais prática, o modal pode ser avaliado pelas
facilidades que ele oferece em seus pontos de carregamento. Por vezes,
um modal pode ter seu transit time menor do que outro, no entanto, pela
baixa eficiência do sistema de carregamento e de descarga, ele pode
ocasionar um tempo de operação maior, impactando toda logística.
A ocorrência de perdas e de danos é um item que, pela sua
importância, pode justificar a utilização de um modal com frete
sensivelmente superior, mesmo quando a distância é grande. Esse é o
caso do mamão exportado para a Europa e para a América do Norte
via aérea. A probabilidade de ocorrência de perdas e de avarias
aumenta à medida que o transporte dos produtos tem a necessidade
de transbordos.
Módulo 5 79
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I- '
Módulo 5 81
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K
V-
I-
:
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Módulo 5 83
!"#$%&'(
Módulo 5 85
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ŽŵƉůĞŵĞŶƚĂŶĚŽ͘͘͘
Para complementar o conteúdo abordado no início desta Unidade, assista ao
excelente e divertido filme:
Resumindo
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Módulo 5 87
!"#$%&'(
Atividades de aprendizagem
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Módulo 5 91
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+
:
J -%V-
Módulo 5 93
!"#$%&'(
para atender à frota ou à fábrica ou não consiga ter eficiência para tirar
os produtos da linha de produção a fim de entregá-los diretamente
para distribuição. Visando dissociar as duas atividades, produção e
distribuição, a organização forma estoques para gerar um pulmão
que sirva de interface entre distribuição e produção.
Em mercados altamente competitivos, por exemplo, de
produtos de conveniência, o grande diferencial em ganhar ou perder
um cliente pode ser atendê-lo prontamente. Assim, para não haver $J=?;# ;= *=@;# S
' @;0
Perda de Venda*, as organizações formam estoques a fim de
'120 62 I 0
atenderem sempre e prontamente aos clientes atuais e aos potenciais
venda para comprar certo
de seu produto. ; 'W$ 18
Uma organização deve manter um mínimo de peças de 'F @; 1 'F;K
:> '120 0'2=
reposição para seus equipamentos visando minimizar atrasos
;4 'F
de produção por causa de paradas por falta dessas peças. Muitas
optando por comprar um
organizações ainda relutam em formar estoques ideais de peças de ; 2>21K +
substituição para eventuais quebras calculadas por causa do histórico >4 $023!
dos equipamentos e, também, da importância da máquina para a 2H; 607=1 4
@; I 24 ;023;
linha de produção.
ao cliente experimentar
Por fim, a última razão a justificar a formação de estoques ; '0'0=
é a necessidade de suprir etapas intermediárias de produção. Esses K
60;1>0
estoques são conhecidos como work in progress. ele gostar mais do novo
;42H8@;2=
Em processos de produção em linha, a organização pode 2;@;'>=
formar pequenos estoques de semiacabados que entram na va para comprar o novo
fabricação da próxima etapa de produção, evitando, assim, o risco ;K G09 -1F
1;K
de uma célula parar por falta de peças entregues pela célula anterior.
Vale ressaltar que os motivos apresentados anteriormente para
a organização manter estoque são genéricos, pois podem ocorrer
outras situações específicas de produto em certo mercado. Assim,
fique atento à análise financeira entre o valor do custo do estoque
gerado e o ganho obtido por causa da geração do estoque. Sempre
que o ganho financeiro obtido for maior do que o custo gerado pelo
estoque, a organização deve optar por gerar estoques.
Módulo 5 95
!"#$%&'(
Módulo 5 97
!"#$%&'(
f
O custo de capital refere-se ao custo físico dos produtos
estocados. O dinheiro gasto no estoque poderia ser
aplicado em instituições financeiras para remunerar mais
a organização do que o estoque parado. Além disso,
o dinheiro parado nos estoques poderia também ser
aplicado em investimentos em outras áreas da organização
para gerar mais produção ou torná-la mais eficiente.
f
O custo de gerenciamento do estoque diz respeito ao
custo de pessoal necessário para controlar o estoque e o
custo de seguro necessário para os produtos em estoque.
f
O custo de armazenagem é formado pelo custo do
espaço ocupado, do manuseio do produto e de outros
custos de armazenagem que porventura existam.
f
O custo referente ao risco ocorre quando existem
roubos e avarias no estoque armazenado, além de o custo
do estoque se tornar obsoleto em razão da introdução de
novos produtos.
f
O custo de colocação de um pedido, apesar de não
ser um custo específico do estoque, é fixo, independente
do tamanho do pedido, e, portanto, deve ser analisado.
Pedidos maiores tendem a ter custos de gerenciamento
menores.
f
O custo de setup refere-se aos pedidos específicos de um
cliente. A organização deve parar toda a produção visando
configurar, setup, todas as máquinas a fim de produzir o
produto solicitado. Nesse caso, também, o custo de setup é
constante, independente do tamanho do pedido, e, portanto,
quanto maior o pedido, mais diluído será esse custo.
f
O custo da Perda de Venda é de difícil mensuração,
no entanto, deve ser sempre analisado o custo de cada
produto e, sobretudo, o impacto da perda de um cliente
e, consequentemente, o custo do esforço eventual para
Módulo 5 99
!"#$%&'(
v
Assim, cada previsão deve incluir uma estimativa estatística de
erro, que é a variabilidade da demanda em torno da média. Quanto
menor for o horizonte da previsão de demanda, mais acurado será o
resultado em relação ao que realmente vai acontecer. -@;"
Os Métodos de Previsão de Demanda se dividem em dois 2';&>2TC0K
f
A Pesquisa de Mercado busca levantar as necessidades
e a satisfação dos clientes por meio de informações,
como o nível atual de satisfação do cliente e o impacto da
introdução de novos produtos/serviços. Nessa pesquisa são
feitas coletas de dados por amostragem e questionários e/
ou entrevistas visando desenhar as tendências do mercado.
f
O Painel de Consenso visa aglutinar as diversas
experiências dos diversos profissionais do mercado.
Primeiramente, são escolhidos os participantes do proces-
so e, posteriormente, são enviados questionários aos parti-
cipantes ou estes são entrevistados pessoalmente para que
as previsões e as explicações sobre a demanda possam ser
obtidas. Com base nas repostas dos especialistas, é feita
a análise dos resultados e, se for o caso, com base nos
primeiros resultados, os questionários são refeitos e reen-
viados com comentários e com as questões pertinentes.
Depois desse processo, é preciso fazer a síntese e a discus-
são dos resultados obtidos em reunião com os participan-
tes. O resultado da reunião deve ser registrado em ata,
que será então o documento de conclusão do processo.
Esse procedimento é conhecido como método de Opinião
de Especialistas, ou método Delphi.
f
A Analogia Histórica tem a função de analisar a história
do mercado e o comportamento da sociedade para prever
como será a introdução de novos produtos no mercado.
Módulo 5 101
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Módulo 5 103
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Módulo 5 105
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Módulo 5 107
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Módulo 5 109
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de (d)
xa
Ta nda
ma
de
Ponto de
Reposição PR = d . LT + ES
PR
Tempo
Lead time (LT)
ou tempo de ressuprimento
CT CA
CP
Módulo 5 111
!"#$%&'(
f
Classe A: itens muito importantes, 10 a 15% dos itens
representam 70 a 80% dos valores monetários.
f
Classe B: importância intermediária, 25 a 35% dos itens
representam 20 a 30% dos valores monetários.
f
Classe C: itens com menos importância, 45 a 55%
dos itens representam 3 a 5% da utilização em valores
monetários. Vale ressaltar que os valores são aproximados
e não devem ser tomadas como valores absolutos! Essas
porcentagens podem variar para mais ou para menos,
dependendo diretamente da organização e da situação.
Módulo 5 113
!"#$%&'(
Módulo 5 115
!"#$%&'(
são mantidos em contas do ativo com valores aproximados dos % f -@; EI2
0 %K G09 -1F=
preços atuais de mercado. Por esse método, o estoque ficará
1;K
sempre avaliado ao custo das aquisições mais antigas, das primeiras
compras, e, portanto, muito defasado da realidade, principalmente
para organizações com giro baixo de estoque.
No método UEPS, a gestão é realizada considerando que os
itens de certo produto que entraram mais recentemente no estoque
devem ser os primeiros a sair. Isso significa que o cálculo do saldo do
estoque deve ser avaliado pelo preço das últimas entradas no estoque.
Esse método é muito interessante para períodos com inflação alta,
pois ela mantém o preço dos itens dos produtos mais próximos dos
preços aplicados no mercado, evitando, assim, perdas financeiras por
causa da composição do preço feita com um cálculo defasado do
custo de cada item em estoque.
Módulo 5 117
!"#$%&'(
Módulo 5 119
!"#$%&'(
v
constantemente sobre os conhecimentos da área, pois o sucesso do
processo de compras no setor público depende desse quesito.
Experiências apontam para a importância de parcerias com
a Procuradoria de cada órgão a fim de se obter o apoio necessário
O processo de compras
às decisões e aos acórdãos existentes, principalmente do Tribunal de 0VF12'8
Contas da União (TCU). 2';&TC0420
0)02K
Módulo 5 121
!"#$%&'(
v
-/1/C2H12' já citados anteriormente.
0)02_@;0 A localização do fornecedor influência diretamente na filosofia
C1>>@;4 JIT, quanto mais perto o fornecedor estiver da organização que está
1>F=X
comprando, maiores serão as chances de sucesso da sua implantação.
Além disso, a menor distância diminui os custos logísticos e tende a
(000>0I$21'20>04
cabe ao Setor de Compras elaborar e manter um banco
0'22 C0'K 123
612! C0' 0'224 6>
16 > '04 1 $023!4 682 C
@;0&&64@;;;1>00C>>
61>082/>'>8=1K
Módulo 5 123
!"#$%&'(
f
Possui certificação ISO 9000?
f
Possui certificado de análise dos produtos em órgãos
credenciados?
f
Dispõe de áreas de armazenamento de estoques adequadas
para o produto pretendido?
f
Tem procedimentos para atendimento pós-venda?
f
Quanto tempo está no mercado e no ramo do produto a
ser adquirido?
f
Tem referências de outros clientes atendidos com o mesmo
produto que podem ser verificadas e que permitem uma
visita técnica?
f
Os dados cadastrais para verificação da situação legal da
organização estão corretos?
f
Tem capacidade de produzir o que é demandado?
f
Qual o preço cobrado em relação ao mercado?
f
Qual o LT oferecido?
,¥O
Módulo 5 125
!"#$%&'(
f
Na Consolidação, Figura 15, a carga é enviada de um
ou mais clientes ao armazém com vistas à formação de um
volume maior de carga objetivando a redução de custos
de transportes, sobretudo, por meio do que denominamos
fechar a carga, ou seja, lotar um veículo de transporte.
Cli 01
Transferência Carga Consolidada Armazém de
Cli 02 Consolidação
Transit point
Cli 03
f
No fracionamento, Figura 16, uma organização, uma
trading importadora, remete para um armazém a carga
consolidada, fechada para veículo de um transporte, e, no
armazém, normalmente mais perto dos principais clientes,
a carga é fracionada e despachada para estes em veículos
menores. Ainda considerando esse exemplo, uma trading
importa produtos de um país estrangeiro, os armazena em
um entreposto aduaneiro e à medida que vai vendendo
o produto importado ela fraciona a carga original nas
quantidades pedidas por cada cliente.
Cli 01
Carga Consolidada Fracionamento
Empresa Cli 02
Transit point
Cli 03
Módulo 5 127
!"#$%&'(
Módulo 5 129
!"#$%&'(
Módulo 5 131
!"#$%&'(
Módulo 5 133
!"#$%&'(
).Z
Módulo 5 135
!"#$%&'(
U
Módulo 5 137
!"#$%&'(
f
As empilhadeiras de garfo são utilizadas principalmente
no manuseio de pallets, de blocos de granito, de placas e
de chapas de aço, de tarugos de aço, de vergalhões, de
caixarias, entre outros. As empilhadeiras com clamp são
parecidas com as empilhadeiras de garfo, mas no lugar do
garfo são adaptadas duas partes móveis que seguram a
carga sobre pressão. São utilizadas para fardo de celulose,
bobinas de papel e tonel ou rolo de papel (quando o
clamp tem o formato cilíndrico), entre outras cargas.
As empilhadeiras reach stacker e as empilhadeiras top
lift são específicas para movimentação de contêiner.
As reach stacker têm a vantagem de empilhar, por meio do
seu braço telescópico, as pilhas que ficam atrás da pilha da
frente, são atualmente as mais utilizadas.
f
Os pórticos são uma opção às empilhadeiras e apresentam
como vantagem a densidade de ocupação do pátio, ou
seja, com eles é possível colocar mais carga na mesma área
do pátio, pois não é necessário deixar área para manobra
ou circulação de empilhadeiras e, muitas vezes, consegue
fazer pilhas mais altas do que muitas empilhadeiras
Módulo 5 139
!"#$%&'(
Módulo 5 141
!"#$%&'(
Módulo 5 143
!"#$%&'(
:] LE
f
Esse material é essencial para a produção, sem ele a
produção para?
f
Esse material pode ser adquirido facilmente?
f
O fornecimento desse material é problemático?
f
Esse material possui equivalente(s) já especificado(s)?
f
Algum material equivalente pode ser encontrado
facilmente?
Módulo 5 145
!"#$%&'(
visa identificar cada material e suas características. :> '01$24 0>2
E, no sistema alfanumérico, ocorre a junção de 20C>!" ' ; I C2 F
do código de cada material. ;' : -:4 0 ;
20C>!"K )> 60$> ';1
Além dessas codificações, podemos destacar
&@;2012$0I2F212;8=1
ainda os códigos de barra e as etiquetas inteligentes.
em ambientes insalubres onde o código de
O código de barras é uma série alternada F012'KG09-1F
de barras em preto e de espaços, que representam 1;K
a informação em código que poderá ser lida por
leitores eletrônicos específicos e interpretados por um programa de
computador apropriado.
A etapa seguinte à codificação é o cadastramento
do material. Em essência, essa etapa visa inserir em sistemas
informatizados toda a codificação feita na etapa anterior, além de
todas as suas características. Com base nos dados inseridos na etapa
de cadastramento do material, um sistema computacional gera
relatórios ordenados, fase de catalogação, de forma lógica pelos
códigos dos materiais a fim de facilitar a consulta aos seus dados. Vale
ressaltar que podem existir diversos catálogos, sempre originados do
mesmo cadastro. Isso é possível porque podem ser gerados diversos
relatórios que alteram a sua ordenação visando facilitar o trabalho
dos profissionais das diversas áreas da organização.
Simplicidade, facilidade de recuperação de informação e
concisão das informações são fatores de sucesso para um bom
catálogo de materiais. Além disso, ele deve permitir que o cliente
consiga identificar/requisitar o material que deseja, evitando que
sejam introduzidos mais de um código para a mesma classificação
de material, e facilitar a conferência das informações dos códigos
de identificação dos materiais colocados nos documentos e nos
formulários do sistema de material.
O catálogo de produtos é o resultado do processo de
Classificação de Materiais e seu principal objetivo. Esse catálogo de
produtos, em papel ou informatizado, é utilizado por toda a organização
para qualquer movimentação de material que venha a ocorrer.
Módulo 5 147
!"#$%&'(
f
a aquisição de novos equipamentos;
f
a venda dos recursos existentes que não mais interessam a
organização (por exemplo, a aquisição de um equipamento
mais novo); e
f
a troca de recursos (vários fornecedores, sobretudo de
equipamentos, aceitam um antigo equipamento em troca
de um novo).
f
Equipamentos e máquinas: são as ferramentas, as
máquinas em geral, as caldeiras, os guindastes, as pontes
rolantes, os compressores, os veículos (caminhões,
empilhadeiras), os computadores, os móveis, entre outros.
f
Edificações: são os prédios, os armazéns, os escritórios,
os almoxarifados, as garagens etc.
f
Terrenos: são as áreas adquiridas pela organização para
construir suas facilidades (armazéns, garagens etc.), seus
Módulo 5 149
!"#$%&'(
f
Os recursos patrimoniais móveis são recursos que
podem ser deslocados de um local a outro sem que haja
prejuízo para eles (empilhadeiras, tratores, caminhões,
móveis, computadores, entre outros).
f
Os recursos patrimoniais imóveis não permitem esse
deslocamento sem que haja comprometimento físico de
sua estrutura (salas de escritório, pontes, terrenos e jazidas).
Vale ressaltar que apesar de ter mobilidade física, os navios
são considerados bens imóveis e, portanto, necessitam de
registro. Por fim, na ótica da contabilidade, os recursos
patrimoniais são classificados como ativos imobilizados.
(
*
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+-J
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'0&;@;22!I>>00
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61>20607=1;'8=1K
Módulo 5 151
!"#$%&'(
ŽŵƉůĞŵĞŶƚĂŶĚŽ͘͘͘
Para saber mais sobre os assuntos discutidos nesta Unidade, veja as sugestões
de pesquisa:
Resumindo
*V1&>)0246'7;;-@;4
8@;6'7'0$;22$/02@;X->@;
2>Y-@;/02'>'@;0&>I=
2=2>;;'F@;200C2'0;>2
;!;'>f0$;'120;>$=
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Módulo 5 153
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Módulo 5 155
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Amigo estudante!
Chegamos ao final do estudo da disciplina Gestão de Operações
e Logística I. Acreditamos que com os conceitos aprendidos você fará
a diferença em seu local de trabalho, propondo novos métodos de
organização e de tratamento dos problemas que podem ocorrer no
cotidiano da organização em que você atua.
Dentre os temas estudados, destacamos como principais: o
controle do Processamento do Pedido, o controle do Transporte, o
planejamento e controle do Estoque, o controle e acompanhamento
do Setor de Compras e a escolha de fornecedores, os quais você
certamente manterá em sua organização. Além disso, temas, como
armazenagem, material de manuseio, codificação de materiais,
igualmente importantes, também poderão ser utilizados em seu dia
a dia profissional. Por fim, você teve uma breve introdução ao tema
Administração do Patrimônio, que também faz parte da Gestão de
Operações e Logística.
Lembre-se de que todo o conhecimento construído no
decorrer dos estudos desta disciplina deve ser aplicado em seu
cotidiano profissional para que você possa contribuir cada vez mais
com a organização em que você trabalha, seja ela pública ou privada,
tornando-a mais moderna e mais eficiente do que ela já é.
Parabéns por mais esta etapa vencida em sua graduação!
Módulo 5 157
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Referências
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
6. ed. São Paulo: Bookman, 2006.
LAPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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ISBN 978-85-7988-088-9
Universidade
Federal
Fluminense