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Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
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Eng° Diretor da empresa Hemec montagens e inspeções por End’s
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 INSPEÇÃO DE CILINDROS
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Para a inspeção dos cilindros por Ultra-som utilizamos o método PULSO ECO, à
determinação do melhor cabeçote a utilizar; no caso de angulares depende da
geometria da peça (para raios de concordância). A eficiência e precisão dos
resultados depende da escala de trabalho e da calibração do aparelho que deve ser
de domínio do operador.
Como referência utilizamos o bloco V1.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Visto ainda que, nosso objetivo não se trata de soldas e sim de cilindros para laminadores,
que apresentam características próprias de defeitos.
Estou certo de que tais inspeções não podem ser realizadas a revelia e sim por profissional
especializado e que sabe o que está procurando, os tipos de defeitos que cilindros para
laminação apresentam, conceitos básicos de concentração de tensão e prática pois realizar
inspeção em cilindros não se resume apenas em dizer se existe ou não um defeito e sim
avaliar a gravidade deste. Saber mapear e monitorar um defeito dando certo grau de
confiabilidade a peça (cilindro), saber realizar outros ensaio citados neste capítulo e saber
avaliar o que pode ser apenas escareado e ou deve ser removido totalmente via um
desbaste.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
De fato muitas indicações não são visíveis a olho nu, tão pouco reveladas com
ensaios por líquido penetrante, (lembrando que a tensão residual na superfície deste
tipo de cilindro é de compressão, o que não é favorável a este tipo de ensaio).
justamente pelo fato da maior tensão de cisalhamento ocorrer abaixo da superfície
existe a necessidade de uma inspeção criteriosa. Inspeções realizadas em regiões
acidentadas devem ser feitas fazendo uso de transdutores duplo cristal, e com
pequenas escalas de trabalho.
Todos os cilindros já inspecionados que apresentaram qualquer indicação por Ultra-
som não visível e não reveladas por outro método de ensaio, deve ser plenamente
removidas e confirmadas pelo método Ultra-som.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
A inspeção dos cilindros deve ser feita de maneira que se tenha sempre uma
referência, o que no caso será o ECO DE FUNDO. Para cilindros a onda superficial
percorre apenas 180° da sua circunferência, a precisão do ensaio esta na percepção
e habilidade do operador em manter o eco de fundo sempre em sua maior amplitude
o que garante a perpendicularidade do cabeçote. A ausência de eco de fundo deve
ser investigada.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
PRÓXIMAS AO CHANFRO
TIPOS DE ECOS
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Saber a posição das descontinuidades internas bem como seu tamanho e de suma
importância para a decisão de utilizar ou não o cilindro, bem como para monitorar
possíveis progressões. Em inspeções já realizadas constatamos a precisão desta
técnica ao afastar um cilindro com defeito a aproximadamente meio raio, com furo
de fundo plano equivalente a 12 mm. O cabeçote utilizado foi B2SN.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
A dificuldade de acesso nesta região, impossibilita outro tipo de ensaio que não seja o
ULTRA-SOM.
É importante realizar a inspeção de recebimento para que o operador monitore qualquer
indicação nesta região.
Também seria interessante realizar uma inspeção sem o anel labirinto com líquido
penetrante e partículas magnéticas. Uma inspeção visual quando feita deve-se atentar
para riscos de usinagem no raio de concordância.
Grande dificuldade também devido o vazio entre ANEL X CILINDRO ser preenchido com
graxa.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 16– Inspeçao do raio de concordancia para cilindros com anel labirinto
Figura 17 – Trincas detectadas por ultra-som abaixo do anel labirinto e pistas de rolamento
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 CONCLUSÕES
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
A todos que de alguma maneira contribuíram para a conclusão deste trabalho, e
acima de tudo a DEUS que me deu o maior de todos os DONS, "A VIDA".
BIBLIOGRAFIA
1 METALS HANDBOOK, ASM, 9th edition p.408.
2 METALS HANDBOOK, 10th ed., vol 1, p 433.
3 ABNT – NBR 7881 – Ensaio Por Particulas Magneticas
4 ABNT – NBR 7552 – Ensaio Por Liquido Penetrante
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
ANALYSES FOR STRESS REDUCTION AND FATIGUE LIFE IMPROVEMENT IN THE NECK
REGION OF BACKUP ROLLS USING THE FINITE ELEMENT METHOD
Abstract
This work looks for improving fatigue life of backup rolls in its neck region. The rolls studied here are
installed in Novelis’ breakdown rolling mill. The focus is to reduce stress levels with new geometrical
proposals for the rolls and its components. The evaluation is based on very detailed non-linear 3D
finite element models, which incorporate contact effects between components and describe clearly the
stress-strain fields. Real material data, assembly interferences and also loading conditions were
considered. Once hot spots were identified, relevant geometry details were optimized both for the roll
and its components. All new proposals were also simulated and had its results compared to the
original roll behavior, in order to quantify its effectiveness. The results presented stress reduction up to
48% in maximum principal, Von Mises and contact normal stresses. These effects are highly positive
for the reduction of high cycle fatigue, fretting and microcracks propagation. As consequence, it was
achieved a sensible mechanical-structural improvement in the backup rolls, which generates higher
fatigue life, reliability and financial gains.
Key words: Rolling mill rolls; Backup roll; Numerical analysis; Fatigue.
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Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e Revestidos, 21 a
24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
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Doutorando do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da USP,
gudonato@gmail.com (Escola Politécnica da USP).
3
Doutor pelo Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da USP,
scravero@gmail.com (Escola Politécnica da USP).
4
Coordenando da Oficina de Cilindro e Preparação de placa, Jose-edesio.Carmo@novelis.com (Novelis do
Brasil Ltda.).
5
Supervisor Técnico de Desenvolvimento e Aplicação, claudio.santos@villares.com.br (Aços Villares S.A.).
6
Lider de processo na laminação a Quente, Luiz.Murad@novelis.com (Novelis do Brasil Ltda.).
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 O CILINDRO DE APOIO
Pista Anel
Cilindro
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 2. Magnitudes dos ajustes interferentes, assim como pressões e temperaturas a serem
usadas na modelagem.
Componente que Interferência radial Pressão de Variação de
interfere com o (mm) interferência Temperatura (∆T) de
cilindro (MPa) simulação do ajuste
Pista 0,2350 9,79 -46,016 ºC
Anel 0,3475 13,81 -67,301 ºC
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 PROCEDIMENTOS COMPUTACIONAIS
Figura 2. Malha do conjunto montado com cilindro, anel e pista de rolamentos. Os detalhes mostram
o maior grau de refinamento nas proximidades dos diversos pontos de interesse.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Temperatura na
pista = -46,016ºC Carga ponderada
Temperatura no uniformemente aplicada.
anel = -67,301ºC
Figura 3. Modelagem 3D com detalhes das simetrias, cargas e temperaturas aplicadas. É também
apresentada a superfície de contato utilizada na simulação da rigidez dos mancais.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 5. Tensões de Von Mises obtidas (a) no cilindro como um todo, (b) em zoom da região dos
pontos críticos, (c) no ponto A pista/cilindro e (d) no ponto B anel/cilindro.
Figura 6. Tensões de contato normal obtidas (a) no cilindro como um todo, (b) em zoom da região
dos pontos críticos, (c) no ponto A pista/cilindro e (d) no ponto B anel/cilindro.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Máx = 78 MPa
5 PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO
Como pode ser visto na Figura 1, os principais pontos críticos identificados na Figura
4 são regiões de contato entre os componentes e com raios construtivos bastante
reduzidos, com destaque para o ponto B (anel/cilindro). Assim, os focos de atuação
foram os pontos B e A nesta ordem de importância, dentro de uma lógica de
segurança global dos componentes. O ponto C é muito menos severo que os
demais e foi adequado às alterações propostas.
Foram então geradas três propostas de alteração do perfil do cilindro através
de otimização de raios de concordância e suavização de descontinuidades através
de software de CAD, como apresentam os detalhes das Figuras 7(a) a (c). A
primeira proposta se restringe ao cilindro, a segunda altera cilindro e componentes,
e a terceira altera somente o ponto B mais crítico somente no cilindro. Nota-se que
raios anteriormente muito reduzidos (tais como R = 2 mm) foram alterados para raios
muito mais suaves de 90 mm ~ 100 mm. Isto permite maiores áreas de contato e
portanto menor severidade da descontinuidade gerada nos campos de tensões.
#1 #2 #3
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 3. Resultados numéricos obtidos para cada uma das propostas estudadas, assim como
influências percentuais nos níveis de tensões (VM = Von Mises; CTN = contato normal; MP = máxima
principal; ∆% = variação percentual conseguida com cada alteração).
Ponto A (pista/cil) Ponto B (anel/cil) Ponto C (raio)
Cilindro VM ∆% CTN ∆% VM ∆% CTN ∆% MP ∆%
Original 96 0% 94 0% 699 0% 1227 0% 78 0%
Alter. #1 143 49% 122 31% 460 -34% 635 -48% 75 -4%
Alter. #2 151 57% 122 30% 761 9% 841 -31% 77 -2%
Alter. #3 76 -21% 82 -12% 588 -16% 694 -43% 77 -1%
7 DISCUSSÃO
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
8 CONCLUSÃO
A realização de simulações refinadas incluindo formulação de contato mostrou-se
uma ferramenta muito poderosa na descrição dos campos de tensões e
identificação dos pontos críticos gerados em cilindros de apoio durante operação.
Os pontos críticos identificados coincidiram com as regiões nas quais se deram
todas as falhas reais em cilindros da Novelis.
Mesmo pequenas alterações geométricas através da otimização de raios e
suavização de descontinuidades, as quais são limitadas pelo projeto do
laminador, têm grande poder de alteração e redução nos níveis de tensões.
Os resultados, porém, não são a princípio generalizáveis e cada cilindro deve ser
estudado como caso particular, já que alterações podem gerar aumento de
tensões e devem ser averiguadas numericamente.
Os resultados obtidos mostram reduções de até 34% nas tensões de Von Mises
e 48% nas tensões de contato normal do ponto mais crítico (contato anel-
cilindro), ainda com redução de 4% das tensões máximas principais do ponto C.
Tal cenário favorece fortemente a vida em fadiga, rendimento, confiabilidade e
conseqüentemente o retorno financeiro dos cilindros de apoio estudados.
Agradecimentos
A presente investigação foi fruto do esforço combinado de pesquisadores da Escola
Politécnica da USP com profissionais da Novelis do Brasil Ltda e da Aços Villares
S.A., para os quais ficam aqui reportados os sinceros agradecimentos.
REFERÊNCIAS
1 P. Polukhim, N. Fedosov, A. Korolyov and Y. Matveyev, Rolling Mill Practice,
Peace Publishers, Moscow.
2 V. P. Polukhin, Mathematical Simulation and Computer Analisys of Thin-Strip
Rolling Mills, Mir Publishers, Moscow 1975.
3 Análise Numérica do Efeito de Concentración de Tensões no Região de Anéis de
Vedação Cilindros de Laminação - Relatório Técnico Cilindro NOVELIS, AÇOS
VILLARES, 2006.
4 Código comercial de elementos finitos Msc Marc, sítio institucional em
http://www.mscsoftware.com/products/marc.cfm
5 Mott, Robert L. Machine Elements in Mechanical Design, 4ºed, 2004.
6 Pré-processador de elementos finitos Msc Patran, sítio institucional em
http://www.mscsoftware.com/products/patran.cfm
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
A evolução dos cilindros do LTQ baseia-se na estabilização operacional da
laminação, no aprimoramento dos métodos de inspeção e no controle de cilindros,
que possibilitam a utilização de cilindros fabricados em materiais mais resistentes ao
desgaste e a extensão das campanhas de laminação sem perdas de qualidade em
relação ao produto laminado. Além disto, um projeto de extensão das campanhas
dos cilindros de encosto foi desenvolvido com base na metodologia 6-Sigma e na
adoção de perfis CVC nos cilindros com monitoramento dos níveis de encruamento
após sua utilização. Desta forma, foi possível reduzir o tempo destinado às paradas
para a troca de cilindros, aumentando o índice de trabalho do LTQ e,
conseqüentemente, sua produção.
Palavras-chave: Cilindros de trabalho; Cilindros de encosto; Novos materiais;
Extensão de campanhas; Perfil CVC.
Abstract
The evolution of HSM Rolls is grounded on the operational stabilization, on the
inspection methods improvements and on the follow up of every single roll, which
allows the use of new roll materials, less prone to wear and surface degradation, and
the extension of its campaigns, without any effect on the quality of the final product.
Beside that, a project aiming the extension of backup rolls was carried out based on
the 6-sigma philosophy and on the implementation of a CVC profile, allied to follow
up of the work hardening after its use. The final result was the decrease of the mill
shutdown due to roll changes, increase the HSM’s work index and its production.
Key words: Work rolls; Backup rolls; New materials; Campaign extension; CVC
profile.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Gerente de Área de Oficina de Cilindros (IABO)
3
Especialista de Processo – Gerência de Produção de Bobinas e Chapas de Aço (IAB)
4
Especialista de Processo – Gerência Técnica de Produção de Bobinas e Placas (IAT)
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
1.943.107
2.000.000
1.500.000
1.192.045
1.000.000
500.000
117.694
0
2002 2003 2004 Ano 2005 2006 2007
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
DIRETRIZES
Plano de Produção
Qualidade
Custo
Segurança e saúde das pessoas
Meio Ambiente
Risco ao patrimônio
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Legenda: FW1 = Cilindros de trabalho do trem acabador (cadeiras F1-F3); FW2 = Cilindros de trabalho do trem
acabador (cadeiras F4-F6); RW = Cilindros de trabalho do laminador de desbaste
(1)
Figura 4: A evolução de materiais de cilindros de trabalho do LTQ.
15.000
12.368
Desempenho (t/mm)
12.000 10.768
9.000 8.478
6.000 5.172
3.942
2.586
3.000
1.476
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Ano
30
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
800
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Ano
8,00 2.000
1.598
Campanha (t)
6,00 1.500
4,00 1.000
2,00 500
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
20.000
17.015
15.792
Desempenho (t/mm)
15.000
13.377
9.442
10.000 8.762
5.622
5.000
3.224
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Ano
Figura 8: Evolução do desempenho de cilindros RW.
8,000 56.000
Campanha (ton)
6,000 42.000
4,000 28.000
2,000 14.000
0,000 0
Ferro Aço HiCr HSS-G1 HSS-G2 HSS-G3*
Campanha 15.000 37.000 50.000 60.000 70.000
Desgaste 9,330 3,488 2,969 2,334 2,163
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Hardness (HSc) 3
Reference
-1 Median
25%-75%
-2 Non-Outlier Range
Outliers
-3 Extremes
100000 120000 140000 160000 180000 200000
Com base nos resultados, vem sendo possível estender as campanhas dos
cilindros de encosto, reduzindo o tempo de trocas e aumentando a produção do LTQ
(Figura 11).
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4,80 150.000
3,52
2,05
1,79 1,70
1,60 1,27 50.000
0,00 0
2004 2005 2006 2007 2008
Ano
Figura 11: Extensão das campanhas dos cilindros de encosto (até Maio 2008).
5 CONCLUSÕES
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
1 FERNANDES H.O, DADALTO J., DORNELAS F.C., BELLON J.C., SILVA C.N.;
“Evolução da Produção e Qualidade de Processo do Laminador de Tiras a
Quente da CST”, 40º Seminário de Laminação – Processos e Produtos
2 CARVALHO V.R., JESUS R.E., FONTES L.E., SILVA M.P, BRÁGIO E.B..;
“Comissionamento do Coil Box do Laminador de Tiras a Quente da CST”,
40º Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e Revestidos,
Associação Brasileira de Metalurgia e de Materiais (ABM), Vitória-ES, 21 a 23 de
Outubro de 2003. Pág. 121 – 127.
3 MURAD B. et al; “High Speed Steel Work Roll Implementation at the CST Hot
Mill”, Steel Rolling Conference 2006, Association Siderurgique de la Sidérurgie
Française (ATS). Paris, França, (19 a 21 Junho 2006).
4 MURAD B. et al; “Implementation of CVC profile in the backup rolls at
ArcelorMittal Tubarão’s Hot Strip Mill ”, 28es Journées Sidérurgiques
Internationales ATS 2007. Paris, França, (13 a 14 Dezembro 2007).
5 Gaspard C., Batazzi D., Vermesh A.; “Backup Rolls: The optimal response to
in-service conditions”, 39th. MWSP Conference Proceedings, ISS, Vol. XXXV,
1998. Page. 347.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Michael Brandner 2
Ruud van Kollenburg 3
Abstract
In recent years roll manufacturers have developed different kinds of high
performance rolls. To achieve higher performance these rolls have complex alloy
designs and higher hardness shell material. Due to the complex heat treatment
necessary to achieve the full benefit of these alloys, residual stresses in the rolls
have increased. To ensure a high safety level during operation, the monitoring of the
transition zone of double-poured high performance rolls has become increasingly
important. From the roll manufacturer’s point of view, only the roll-related factors can
be influenced, and this is why excellent rolls may sometimes show unexpected
results. The high number of campaigns sustained by each roll leads to a situation
where fatigue becomes an increasingly significant factor. This paper describes the
possibilities of a roll maker and the chances of the roll user to bring a roll through the
expected lifetime.
Key words: UT testing; EC testing; Surface wave; Work roll.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Dipl.-Ing. Michael Brandner, Quality Manager - ESW, Eisenwerk Sulzau-Werfen –
http://www.esw.co.at
3
Ing. R.J.W.M van Kollenburg, Marketing & Sales Director - LISMAR – http://www.lismar.com
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Work rolls are produced in a spin casting process. The first step is the spinning of the
shell sleeve. Spinning is carried out until the shell material is fully solidified. Then the
spin casting chill together with the shell sleeve is removed from the machine and the
rest of the mould is assembled together. The last step is the filling of the mould with
core iron.
The most important process parameters are the core temperature and the sleeve
inside temperature. The core metal has to re-melt the solidified shell. If this is not
done properly, inclusions of slag or other non-metallic particles lead to a bonding
defect.
To ensure the highest degree of safety for our customers, ESW installed highly
sophisticated testing equipment. The system was delivered by Lismar and is called
Datames; it contains the control unit and PC, pre-amplifier and automatic probe
positioning system and different probes.
The coupling of the probes to the roll is made with a thin water film. The testing is
performed with either a normal single crystal probe to check the integrity of the bond
or by a twin crystal probe to monitor the shell material for small inclusions.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The testing is performed by the operator of the grinding machine. The whole testing
procedure is as simple as possible. The operator merely has to enter the main data,
such as roll number and testing dimensions, choose the appropriate set-up file and
the rest is taken from the database.
At the end of the reading a special algorithm calculates whether the roll is ready for
further machining or whether the roll is on hold for re-inspection by an ultrasonic
specialist.
By using a special post-testing procedure the UT specialist has the possibility of
changing the algorithm parameters, and selecting the most indicative areas to
perform manual testing on precisely defined local areas.
The test result is shown on a C-Scan, and if there are indications, they are listed with
position, echo intensity, area size and depth of the area.
(a) (b)
Figure 3. (a) roll with no indications; (b) end areas with indications
More and more customers are convinced by proven results that modern testing
equipment in the roll shop makes a big contribution to operational safety. The
reduction of down time in a mill is a very important cost factor. Unexpected roll
changes can be reduced and major incidents are reduced to a minimum.
Many of our customers also use Datames testing systems. The system elements can
be Eddy Current as single or combined with Ultrasonic testing, as well as in
combination with a specially developed UT surface wave inspection system.
The first test cycle begins when the roll arrives in the mill before it is sent into service
for the first time. The tests are most often repeated after each campaign, depending
on the priority of the customer’s ability and capacity in the roll shop. Once a roll is
registered in the DATAMES system, every test performed will be stored in the same
roll folder and the test results can be referred to whenever necessary.
The eddy current test is a test to reveal open surface cracks and to prevent a roll
from going back into service with cracks. It depends on the customer’s experience to
decide which level of crack indication is accepted for which roll and application.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Couple water
UT Sensor
Alternating current Ultrasound
flowing trhough the beam Internal defect
coil
Coil at small
distance from the
metal Alternating Squirter
magnetic field Roll surface
around coil
Cable to UT
instrument
Roll surface Measuring range
Metal reflection (gate)
Defect
Transmit or reflection
initial pulse
The testing with normal (single crystal) probe is performed according to ESW’s
practice. The difference is the frequency of the UT probes. In the mill, the probes
have a higher frequency to achieve better lateral resolution and to find defects, such
as delaminated areas in the shell material, due to overload or due to crack
propagation into the shell. The measuring principle is shown in Figure 4b).
(a) (b)
Figure 5. a) Principle of normal beam; b) Principle of oblique beam
Surface wave testing is the ideal addition to the other above- mentioned testing
methods. The limitation of the EC, just to find cracks which reach the surface, and
the limitation of the UT normal probe test, which is effective starting only at a depth of
about 5mm from the roll surface, can now be overcome by covering the area, which
was more or less not available for the other methods. From the technical side far
greater knowledge is needed to perform this test. The principle of UT waves is drawn
in Figure 5.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Since the introduction of the ISO 9000 series, everybody should have recognized
that each testing facility has to be supervised. Nevertheless, many users believe in
automatic testing equipment results without questioning.
Even on automatic systems parts are influenced by wear, temperature and all kinds
of waste in the surroundings. Electronic parts in adverse conditions can also lose
their properties just like mechanical parts do. The best form of supervision is a
standard tool, either small solid parts, or even better a roll which has already shown
indications during testing. A step forward is the preparation of a roll with typical
failures. This means the possibility to drill deep holes into the shell at the end of the
barrel or a deep scratch to simulate cracks. The surveillance of testing equipment is
as important as the testing of rolls.
Periodic supervision and if necessary calibration ensures reliable test results.
Automatic systems are calibrated and set up with standard parameters. The variety
of testing parameters in a roll shop is limited because a lot of different types of rolls
have to be tested. A minimum of different testing set-up possibilities should be used
to avoid choosing the wrong set-up. Reducing the set-up possibilities implies greater
knowledge of the supervisor of the test reports. For the machine operator, the
decision should be as easy to understand as possible. If there are unusual
indications, it is important to have experienced personnel. The modern policy of
replacing manpower by machines is limited when test results may be complex.
Deeper knowledge is needed to interpret and adjust the equipment to the required
status.
Another option is the data exchange with the supplier. If roll user and supplier are
using the same testing equipment, the testing data can be exchanged and the
evaluation of untypical test results can be made including the experience of both
parties. The aim is to minimize the risk of re-introducing a roll with possible faults into
operation again. This is useful for both parties. The producer will receive better
feedback and will be able to see whether the decision based on his experience was
right or not. The influence of different rolling conditions in different mills will then lead
to adjustments in the set-up of testing parameters at the supplier.
Two real examples are discussed on the following pages. The interpretation and
evaluation of testing data from two different viewpoints can lead to a concept of a
new set-up for further treatment of rolls.
The roll was sent to the customer with Ø1100mm and a shell thickness of 80mm
radial. The planned use of shell radial is about 60mm, the scrap Ø about 980mm.
The UT test performed at ESW showed a very good bond between shell and core.
The first inspection of the roll on the part of the customer produced the same result.
Both scans are shown in Figure 6. Both scans are more or less red. The intensity bar
at the bottom of each scan shows in red that echo intensity is up by 10%, which
means the UT is hardly reflected at the bonding zone.
40
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
After more than 50 campaigns, the roll was put on the grinder and the UT test
showed an indication. The roll was at that time at Ø 1023mm. Manual inspection of
the roll showed a clear echo from the bonding zone.
The normal test result on the part of the customer is shown in Figure 7. The left part
gives the C-scan, with the blue dot. The right part the corresponding Z-plot of the roll.
Where the echo intensity in the Z-plot crosses the threshold of 50%, the blue dot in
the C-scan appears.
(a) (b)
A spontaneous delamination in a roll without any overload in the mill is very unlikely.
Therefore we took all the data and tried to find out what was registered in the former
tests. In this case the software Lirias from Lismar gave us the possibility to view all
data with less effort. The possibility to click from one test to the other makes it
possible to find out when an indication starts, even if it did not reach the threshold
and therefore did not appear in the C-scan. In such cases the roll will always be
declared as good and goes back into service.
The analysis of the data gave the answer to the phenomenon. About 1 ½ years ago,
the roll was in a campaign where a local distortion of the surface was seen
afterwards. This was at Ø 1076mm. The customer took pictures and made replicas,
and filed them in his database. On the EC one could see the distortion of the
41
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
microstructure. Figure 8 shows the EC at Ø 1076mm. The roll had to be ground till Ø
1068mm to remove the destroyed area.
(a) (b)
Figure 8. a) Ø1076mm after incident; b) after grinding to Ø1068mm
A review of the historic data gives the chance to see that the damage in the bonding
zone was already created during this incident in the mill. It seems that the high
pressure on the surface created a kind of shock wave, which resulted in a minor
delamination of the shell and core.
Figure 9 shows the Z-plot of the testing right after the incident, with a reduction of the
threshold from 50% to 8.36%. The UT already gets the signal, and the signal stays at
the same position till the Ø has reached 1023mm. Due to the physical properties, in
this case the reduced distance between UT probe and defect gives a higher echo
intensity from the defective zone.
The roll was then in operation several times without any indication, because the echo
intensity did not reach the 50%threshold. Figure 10 shows the graphs at Ø 1035mm.
The reduction of the threshold to 25% clearly shows the defective zone.
42
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
120
100
3 2
y = -0,012x + 19,209x - 10210x + 2E+06
2
R = 0,9423
80
Echointensity[%]
60
40
20
0
540 535 530 525 520 515 510
Radius [mm]
The roll was tested at ESW at Ø833mm. The test result showed very small areas
where the bond gave reflections. The manual testing according to the internal
standard was decided to be adequate for delivery.
43
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The customer for his part made the first inspection before the first run in the mill at
Ø812mm. The transmitted data from the customer shows in general a higher
reflection level than the measurement at ESW. This is probably due to a different
coupling of the probes. Figure 12.
(a) (b)
The roll was in service about 70 times; no abnormalities were registered. Slowly a
growth of the echo intensity, in the area of 1800 in Figure 13 of the ESW scan was
also visible at the customer’s testing. Then it disappeared and came back again.
(a) (b)
What is regrettable in this case is that for a period of over 70 times of testing, the
automatic system showed that the roll had increasing areas of indications. Nobody
was able to interpret these results. The indications of pinches and bruises of the eddy
current are well known. The roll is ground till the test shows a result without
indications. Ultrasound results were visible, but no action was taken. Finally the
areas grew faster and the bond was destroyed, resulting in a roll spall.
The final test results are shown in Figure 13.
44
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
(c) (d)
Figure 13. a) c-Scan before spalling; b) z-plot with massive indications; c) c-scan at Ø754; d) finally
spalled roll
4 CONCLUSION
The industry has developed very good testing facilities. Most of these are
computerized and are more or less fully automatic. The main interest in buying such
equipment is to get comparative results, more safety and a reduction of manpower,
which all together saves money. The belief that simply having an automatic system is
sufficient to achieve the full benefit from the best testing technique is incorrect. The
materials and the application are changing very fast. The experience of trained
personnel is very important to interpret data and take counteraction to prevent
losses, due to wrong calibration or the misinterpretation of testing results of
automatic testing equipment.
Another option is the data exchange between customer and supplier. This can lead
to decisions based on experience from both sides.
The best solution in future will be to have excellent personnel combined with the best
testing equipment.
REFERENCES
45
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Trabajo a ser presentado en el 45º Seminario de Laminación – Procesos, Productos Laminados y
Revestidos, 21 al 24 de octubre de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Director Ventas y Marketing (Fundicion Nodular,S.A.)
3
Director Técnico (Fundicion Nodular,S.A.)
4
Responsable I+D (Fundicion Nodular,S.A.)
5
Asesor Técnico (Fundicion Nodular,S.A.)
46
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
47
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Según la calidad del cilindro, el fabricante de cilindros hará la mejor elección a fin de
optimizar el balance térmico. Es decir, que la temperatura de la interfase es uno de
los dos parámetros que optimizan el intercambio de difusión solida entre los
componentes de la capa y el núcleo, tal y como se verá posteriormente.
2.2 Temperatura del Núcleo 1
La temperatura del núcleo es el segundo parámetro clave en el balance térmico. Los
fabricantes de cilindros utilizan normalmente una cuchara para el núcleo que
dependiendo de la temperatura de la interfase se considera un núcleo frío (liquidus +
50ºC) o caliente (liquidus + 130°C) o muy caliente (liquidus + ≥130°C).La
temperatura del núcleo es también un parámetro clave del lavado de la capa por el
núcleo. Un núcleo caliente siempre lava la capa, especialmente la parte inferior de la
misma, y si dicho lavado es muy intenso, la contaminación que en el núcleo
provocan los elementos formadores de carburos de la capa es muy perjudicial para
el núcleo nodular pudiendo conducir a roturas del cilindro o al menos a un nivel muy
elevado de tensiones en su interior.
1350°C 1350°C
1320°
1300°C
1300°C
1272° γ −MC
1190°
1250°C
1250°C 2C 5V Mo Cr
1214° 1234° 1214° HSS
1200°C
1200°C 1190° 0.6C-10Cr
semi- HSS
γ −M²C
1150°C 1155°
1150°C 0.8C-13Cr 1143°
1134° HCrS
1100°C ICDP HCRI 1100°C
1.3C-12Cr
2.8C-18Cr
HCrS
48
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
49
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 4-1
50
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Porosidades Dendritico 10
Tipo 1a mm
equiaxial
Figura 5-1.3
51
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Porosidades
Tipo 1b
Figura 5-3
Los aceros semi-rápidos son sensibles a este defecto, pero otras calidades,
incluyendo el hierro alto Cr, pueden presentar en ocasiones este problema.
52
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Capa de acero
53
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
6 Las dos formas de obtener una gran “línea negra” con un núcleo “blando”
Una buena unión se caracteriza por una fuerte difusión del núcleo en la capa
(difusión en estado sólido). Fundamentalmente, el carbono y el silicio del núcleo se
difunden en la capa altamente aleada y esta zona de difusión (CDZ), que es más
blanda que el metal de la capa, es más oscura atacada con Nital y es por eso
denominada “zona negra”. Esta zona o línea negra es visible en la muestra a simple
vista. Una buena unión tiene una línea negra de, al menos, 2 mm.
La zona de difusion de la capa (SDZ) es una zona de difusión en estado líquido y
puede extenderse hasta la totalidad del núcleo, suprimiendo la ferrita y promoviendo
la formación de cementita cuando el lavado de la capa es importante
Ahora examinemos los diferentes efectos de los parámetros del balance térmico.
6.1Interfase caliente y núcleo frío
• La interfase de la capa “consolidada” o “solidificada” (en ambos casos, existe
algo de líquido entre las dendritas de la interfase)
• Núcleo frío.
RESULTADOS
• Buena unión, pero en ocasiones cierta fragilidad en el extremo superior de la
tabla.
• Elevado riesgo de porosidades tipo 3 en la interfase (dependiendo del
material de la capa)
• Núcleo excelente (no hay lavado, mucha ferrita y ausencia de carburos)
6.2Interfase fría y núcleo caliente
• La interfase de la capa completamente solidificada.
• Núcleo caliente o muy caliente
RESULTADOS
• Buena unión.
• Ausencia de porosidades del tipo 3.
• Núcleo contaminado (lavado de la capa)
• Cilindro con elevado nivel de tensiones.
54
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
55
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 7-1
7.2 ¿Qué es el Proceso HARP®?
El proceso es una combinación entre un nuevo proceso de colada y un nuevo
método de unión patentado (EP 1 097 753 B1). La mejora afecta al cilindro en su
integridad. La estructura de la capa es uniformemente refinada y cercana a la
estructura que se obtiene con el proceso CPC. La unión es extremadamente fuerte,
sin porosidades y con una gran zona de difusion sólida caracterizada por una gran
línea negra.
Al mismo tiempo, la integridad del núcleo es también excelente debido a que la
refusión de la capa durante la colada del núcleo es absolutamente mínima. (No
medible por ensayo ultrasónico).
El núcleo se halla libre de carburos y presenta una gran cantidad de ferrita en estado
bruto de colada asegurando, después del tratamiento térmico, un muy bajo nivel de
tensiones a pesar del uso de unas temperaturas de austenización y revenido muy
elevadas.
En otras palabras, los cilindros HARP® constituyen una nueva generación de
cilindros entre los cilindros centrifugados y los cilindros CPC.
56
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
57
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Posición C Mn Si S P Cr Ni Mo Mg V
Núcleo puro 2.9 0.15 2.05 0.013 0.039 0.06 0.65 0.01 0.054 0.0
Cuello inferior 3.0 0.27 1.88 0.008 0.011 0.114 0.55 0.065 0.035 0.07
∆Cr,Mo,V=0.179 0.054 0.055 0.070
Tabla 7-4
58
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Zona de
interfase, son debidos a la difusión del
Difusión carbono desde el núcleo caliente y a una
Núcleo transformación de los carburos en la capa.
Resulta interesante señalar que la zona
SDZ, debido a la difusión de los
elementos formadores de carburo de la
capa en el núcleo líquido es relativamente
fina (~3mm) presentando algunos
carburos M3C y una matriz perlítica.
Después de la zona de difusión de la capa
(SDZ) los carburos M3C desaparecen
rapidamente y la matriz se vuelve
«Capa » de
entonces fundalmentalmente ferrítica. El
acero núcleo frío que sigue al núcleo caliente no
está contaminado por los elementos
formadores de carburo.
Con este “núcleo blando” en estado bruto
Zona de
de colada el cilindro puede ser tratado
Difusión térmicamente a alta temperatura. El
Capa
núcleo se transformará en perlita fina
generando muy bajo nivel de tensiones.
Núcleo
Figura 7-5.1
59
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Refiriéndonos ahora a las estructuras de los cuellos en estado bruto de colada, las
figuras 7.5.2 y 7.5.3 correspondientes a los cuellos inferior y superior muestran una
fase ferrítica. Por supuesto, el cuello inferior contiene siempre menos ferrita que el
cuello superior debido a que los aleantes de la capa están más concentrados en el
molde del cuello inferior tal y como se explica en la fase 5. Una vez más después del
tratamiento térmico esta ferrita será “consumida” y transformada en perlita fina.
Figura 7-5.2 Cuello Inferior (Nital x 50) Figura 7-5.3 Cuello superior (Nital x 50)
8 Conclusiones
El proceso HARP® es una nueva mejora de la Colada Centrifugada Vertical y un
gran paso adelante para la industria del cilindro de laminación.
El proceso de Colada Centrifugada Vertical mejorado por Fundición Nodular
presenta las siguientes ventajas:
9 Una capa de trabajo sin segregaciones ni porosidades.
9 La capa presenta una estructura uniforme.
9 Optimización de los parámetros del balance térmico.
9 Una excelente unión para cualquier material de la capa con el núcleo nodular.
9 Ausencia de lavado de la capa.
9 Núcleo nodular blando en estado bruto de colada.
9 Posibilidad de utilización de elevadas temperaturas de austenización.
9 Cilindros con un nivel bajo de tensiones.
9 REFERENCIAS
1. J.C. Werquin
Le comportement au laminage de la surface des cylindres de travail des
premières cages finisseuses à chaud, à haute teneur en chrome.
(Surface behavior of Hi Chrome iron front stands rolls, during hot rolling.)
Sept 1973. Cercle d’Etudes des Métaux. St Etienne. France.
2. PAJ- PN 2007-029968
PN 2007-245217
60
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
Very often the Rolling Mills are submitted to revamping during the equipment useful
life, in order to match the market requirements. Such modification most of time, has
direct influence on the rolls cooling system, mainly due the change on the distance
between the spray nozzles tips and the rolls. An optimized rolls cooling system is
essential for a low costs and high quality rolling mill operation.
In fact, in some cases, the ideal configuration it will not be possible to be matched,
due basically lay-out restrictions. The target will be the best possible approach for the
headers, using the update knowledge about this issue, assuring the best headers
and spray nozzles positioning.
Key words: Cooling; Rolls; Spray nozzles; Headers.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Lechler, Germany – South America Sales Manager
61
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INFORMAÇÕES BÁSICAS
Para tal devemos inicialmente ter todas as informações básicas da situação atual de
cada chuveiro permitindo uma localização tridimensional da posição dos bicos
dentro do laminador. Para definir a posição dos bicos são necessárias as seguintes
informações:
• Posição do chuveiro no laminador
• Distância do bico ao cilindro
• Quantidade de bicos por chuveiro
• Distância de bico a bico
• Desvio do eixo (off-set) dos bicos
• Inclinação dos chuveiros
• Tipo de bico (ângulo de spray e vazão)
As informações para localização dos bicos necessárias podem ser vistas nas
Figuras 1 e 2 .
62
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
A posição dos chuveiros no laminador tem uma grande importância pois desta
medida resulta a distância da ponta do bico à superfície do cilindro, que tem
influência decisiva no resfriamento e lay-out do chuveiro. Uma série de estudos
feitos sobre um cilindro com sensores térmicos nos deu conhecimento da influência
dessa distância sobre o resfriamento e o valor HTC (Heat Transfer Coeficient) ou
CTC, Coeficiente de Transferência de Calor. A curta distância de 100 mm temos
uma alta concentração e resfriamento no centro do ângulo de ataque sobre o
cilindro, mas um baixo resfriamento nas laterais. Aumentando essa distância
notamos um resfriamento mais uniforme abrangendo uma superfície maior do
cilindro (Figura 3). Considerando a superfície total verificamos um incremento do
HTC ou coeficiente de transferência de calor nas mesmas condições de pressão e
vazão da ordem de 7% a 150 mm e da ordem de 18% a 200 mm de distância se
comparado com a distância inicial de 100 mm. Notamos um pequeno decréscimo a
250 mm mostrando o limite e a queda da intensidade do spray a essa distância
(Tabela1). Essas medições foram feitas com bicos de 45° de ângulo de spray a uma
pressão constante de 8 bar. A superfície total para medição do HTC considerada é
de 300 mm x 1000 mm.
Considerações gerais,
posicionamento dos bicos para Posição dos
resfriamento de cilindros. chuveiros e dos
*)
HTC -Medições a diferentes distâncias bicos
senão condições idênticas
spray distance 100 mm spray distance 150 mm
25000 25000
20000 20000
15000 15000
10000 10000
5000 5000
0 0
-500 0 500 -500 0 500
Position X [mm] Position X [mm]
20000 20000
15000 15000
10000 10000
5000 5000
0 0
-500 -400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 -500 0 500
Position X [mm] Position X [mm]
Tabela 1: Comparação simplificada valor médio do HTC, sup. de 300 x 1.000mm, bico de 45° a 8 bar
Altura de pulverização Valor médio HTC (Coef. Transf. de Calor)
100mm 100%
150mm 107%
200mm 118%
250mm 117%
63
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
64
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
γ
r=
360° × n
r => rotação em segundos
γ
Q = α · A · ∆T · r onde r =
360° × n
65
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Q = α · A · ∆T · γ
0,14
0,12
HTC [W/(mm² x K)]
0,1
0,08 distance = 125 mm
impingement angle = 0°
0,06 ψ = 0,04 l/(min x mm²)
0,04
0,02
0
0 5 10 15 20 25
Water pressure [bar]
11-Aug-08 3
66
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
0,3
HTC [W/(mm² x K)]
0,15
0,1
0,05
0
0 50 100 150 200 250
Nozzle distance [mm]
11-Aug-08 1
Todos esses parâmetros têm que ser investigados de forma integrada durante as
avaliações e estudos para otimização do sistema de refrigeração de cilindros.
67
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
A experiência mostra que bicos de jato em leque com ângulo de spray de 45° ou 60°
são os mais apropriados para atender os requisitos anteriormente citados. O volume
de água requerido se consegue através do volume por bico e da quantidade de bicos.
Recomendamos um resfriamento simétrico entre o cilindro superior e inferior. Para tal
os chuveiros tem que estar posicionados de forma simétrica assim como os bicos no
chuveiro. A orientação dos chuveiros tem que estar paralela com o eixo do cilindro.
Chuveiros desalinhados levam a uma distribuição irregular do líquido e por
conseqüência um resfriamento desuniforme. Abaixo vemos as pegadas do spray de
um chuveiro desalinhado sobre o cilindro. As cores mostram a diferença de
concentração e intensidade do spray, o que leva a um resfriamento irregular.
68
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
9 EXEMPLO PRÁTICO
69
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
10 CONCLUSÕES
70
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Luigi Giacomini 2
Jim Hogg 3
Nigel Dransfield 3
Abstract
Corus recently contracted to Siemens VAI the project for revamping its Scunthorpe
facilities. The installation produces finished rails up to 120m length in a continuous
finishing mill - a world first for the steel industry. The project has been awarded on a
turnkey basis, comprising design, manufacturing, installation and commissioning. Its
scope includes descaling facilities, universal rolling stands, marking, hot-sawing, rail
pre-cambering, cooling equipment, dispatching facilities.The rated production
capacity of rails is 200,000 mtpy.
Key words: Long rolling; Section; Rail
Resumo
Recentemente, a Corus contratou a Siemens VAI para o projeto de reforma de suas
instalações em Scunthorpe. Esta unidade produz trilhos acabados com comprimento
de até 120 metros em um laminador acabador contínuo – um pioneirismo para a
indústria siderúrgica. O projeto foi contratado no regime turn key, compreendendo o
projeto, fabricação, instalação e comissionamento. O escopo inclui as instalações de
descarepação, as cadeiras de laminação universal, marcação, corte a quente, pré-
curvamento dos trilhos, equipamento de resfriamento e instalações de despacho.
Palavras-chave: Laminação de aços longos; Perfis; Trilhos.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engineers at Siemens VAI Metals Technologies in Italy and UK
3
Engineer at CORUS Group PLC in UK
71
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUCTION
Corus recently contracted to Siemens VAI the project for revamping its Scunthorpe
installation to produce finished rails up to 120m length in a continuous finishing mill -
a world first for the steel industry. The project has been awarded on a turnkey basis,
comprising design, manufacturing, installation and commissioning. Its scope includes
descaling facilities, continuous universal rolling train, marking, hot-sawing, rail pre-
cambering, cooling equipment, dispatching facilities.
The rated production capacity of rails is 200,000 mtpy.
The Long Product unit of Siemens VAI Metals Technologies (former VAI POMINI)
has delivered all the equipment and technology for this mill on a turn key basis.
This paper outlines the revamping project of existing Corus' Medium Section Mill in
Scunthorpe UK. After a quick introduction to the project partners, it describes the
project objectives and its most salient technical features. All measurement units are
SI metric.
2 PROJECT PARTNERS
In May 2005 Corus awarded Siemens VAI Metals Technologies - Italy (former VAI
Pomini) the contract for the revamping project of Corus' Medium Section Mill.
The LIBRA project was part of Corus' £130 million investment plan for long products.
The mill is located in Scunthorpe, Lincolnshire (UK)
Corus Group Plc is one of the world’s largest metal producers with a turnover of over
£9 billion and major operating facilities in the U.K., the Netherlands, Germany,
France, Norway, Belgium and Canada. It has over 48,000 employees and has
recently come under the ownership of TATA.
Headquartered in London, Corus Group comprises four divisions
• Strip Products
• Long Products
• Aluminum
• Distribution & Building Systems
Corus' portfolio covers the full long products range from wire rod to heavy sections, in
all qualities including engineering steels and other quality steel applications.
The capacity of Corus Scunthorpe Medium Section Mill is 570,000 tpy (metric) of
sections, and 200,000 tpy of rails. Scunthorpe's product mix includes :
• equal and unequal angles
• universal columns and universal beams
• parallel flange channels
• IPE sections, HE sections
• Joists, etc.
Previously to Libra project, rails were rolled in the Workington mill located in Cumbria
UK, with a 40meter maximum length limitation.
Siemens VAI Metals Technologies belongs to the Siemens Industry sector, and is
one of the world's leading engineering and plant-building companies for the iron and
steel industry. Siemens Industry in fiscal year 2007 (ended Sep 30):
• approximately 209,000 people employed worldwide
• around EUR 40 billion in total sales (pro forma, unconsolidated)
Siemens VAI's Centers of Competence for Long Products rolling are located in :
• USA (Morgan Construction Company)
72
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
• Italy (Siemens VAI Metals Technologies S.r.l., which consolidated well known
brands such as Pomini, Ashlow, GFM)
Siemens VAI Long Products is dedicated to Hot Rolling of carbon, special and high
alloy steel grades for :
• bars
• wire rods
• bars-in-coil
• sections (light, medium, heavy)
Core competences cover the entire life-cycle of plant:
• process & engineering
• manufacturing
• installation & service
Examples of technologies: RedRing stands (including reversing and sliding), high-
speed monoblocks, sizing systems, flat blocks, rolling guides (Ashlow and Morgan)
The main objectives which the Libra project has achieved are:
• transfer and upgrade current rail production from Workington to Scunthorpe
• achieve the rail production capacity of 200,000 m.tpy
• roll finishinged rails in a continuous finishinging mill up to 120m maximum length,
one of the longest in the world
• benefit from lower operating costs, which the arrangement of continuous
finishinging mill offers in comparison to a mill designed for rails only
• provide the consistent quality and high performance required to meet the exacting
market demands for rails
• allow the flexibility to quickly change and setup rolling stands, in order to timely
support the large product mix
• focus on operator safety concepts, in both design and manufacturing
73
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 LAYOUT
PRE-CAMBERING
DESCALING
HOT ABRASIVE SAWING
74
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
6 PROJECT DATA
7 UNIVERSAL STANDS
75
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Seven new universal RedRing® rolling stands type RU480 are installed online, plus
eleven standby units, with the following dimensions:
UNIVERSAL configuration 990 870 340 440 1060 650 690 600 240 270
2-Hi HORIZONTAL configuration 820 600 1190 1190
The same universal stands can operate can also operate in 2-hi horizontal
configuration for rolling products which do not require the vertical rolls. The operation
of changing from U- to H-configuration or vice-versa requires approximately 45min
within the robot.
Rated maximum operation loads on rolls are 440tons for necks of horizontal rolls,
and 270tons for bearings of vertical rolls.
Rolls are changed offline by means of a dedicated hydraulic robot, with a normal
cycle time shorter than 30 min.
The stands are compatible with the possibility to install an online quick stand change
system, which would allow a stand change cycle time shorter than 120sec.
The main features of RedRing® universal stands are :
• "Reduced Ring" i.e. short stress path means a small “spring” effect and
thererofer better tolerances
• large bearing working angle
• floating chocks compensate for roll bending, hence edge loads avoided on roll
neck bearings
• chocks support housing is extremely compact, for easy traversing of the stands
• chocks balancing guarantees an easy rolling condition, which means finished
products with better tolerance from head to tail
• short and large diameter screw-down screws provide high strength and rigidity
• symmetrical adjustment of rolls
• utilities are connected by an automatic self-centering device
• engineered with state-of-art FEM tools, for a correct simulation of asymmetric
stresses and strains
• asymmetrical loads to vertical rolls are self-balanced inside the stand itself, and
axial thrust can be measured in the control system
• it follows that no additional force is applied to stand external parts (holder and
bedplate)
• this greatly simplifies the stand construction concept, and at the same time it
ensures longer life to all components
• extra rigidity of stand results in minimum strains in all conditions of operation
76
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
RRU 480
HORIZONTAL STRAIN WITH ASYMMETRIC LOADS
1
STAND CONFIGURATION
0.9 ROLLS DIAMETER: 690 mm
BARREL LENGHT: 240 mm
0.8 STRAIN VALUE WITH:
- STEEL ROLLS
- TAPER BEARINGS
0.7
0.6
Strain [mm]
0.5
0.4
0.3
0.2
X-STRAIN
0.1
0
0 50 100 150 200 250 300
Load [ton]
Figure 5 : RRU480 Universal Stand - Strain with asymmetric loads loads on vertical rolls
8 DESCALING
77
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
9 STAMPING
10 HOT SAWING
Hot abrasive sawing is provided for nose / tail cropping, as well as for sample
cutting.
As-rolled bar length is measured and the information used to calculate the position
of nose and tail crops.
• abrasive type, disc dia. 1,800mm
• front and back cropping 0-3,000mm, with disposal system
• sample cutting of front, middle of back with automatic handling up to 500mm
• automatic stroke adjustment compensates for disc wear
• as-rolled bar measure to calculate the position of front / back crops
• vertical and horizontal clamping of rail on both sides of the disc, for secure
cutting operation
• cutting area rate 6-15cm2/s
• disc usage rate >1000 cuts
• automated dust collection system
11 PRE-CAMBERING
During cooling, non-uniform mass distribution in the cross-section tends to bend rail
inwards on the head side. If not corrected, this would make straightening very
difficult. to compensate for bending, rails are pre-cambered before being deposited
onto the cooling bank. Pre-camber geometries are calculated according to cooling
models and rail parameters (grade, shape, specific mass, length and temperature)
78
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
79
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
12 COOLING BANK
13 MANIPULATOR
The rail exits from the cooling bed laying on its head / foot, and must be rotated 90°
in order to be fed into the primary straightener
This is accomplished by a special manipulator which has also the additional features
of :
• acting as stabilizing pinch roll for the first portion of the rail
• being capable to accept the rail in both head-foot orientations
Two straightening units are refurbished from existing Workington mill (Corus' scope).
The primary unit has horizontal rolls and provides straigthening in the rail symmetry
plane. The secondary unit has vertical rolls and provides straigthening in
perpendicular direction with respect to rail symmetry plane.
14 DISCHARGE BANK
After straightening, rails are individually lifted from the roller table and deposited onto
the chains of a discharge bank. The discharge bank provides temporary storage of
rails waiting to be moved to storage pens or into wagons
• storage capacity: 12 rails at 125m length
15 CONCLUSIONS
Libra Project is a joined effort by Corus and Siemens VAI for revamping the existing
Medium Section Mill in Scunthorpe (UK), it represents a key project in overall Corus
strategic development plan. It also holds a great interest for Siemens VAI, due to the
sophistication of technical content and to the acknowledgement of Corus / TATA
brands.
Corus selected Siemens VAI as the provider of a technically-innovative solution, to
guarantee the consistent quality and high performance required to meet the exacting
demands of market. This revamp enables Corus to roll rails up to 120m maximum
length, one of the longest in the world, which signifies lower operating costs
compared to a mill designed for rails only. It also provides improved tolerances and
better finishing quality to other structural sections.
80
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Cilindros são as principais ferramentas do processo de laminação, pois são
responsáveis pela qualidade do produto além de representarem um item de elevado
custo na produção . Nos laminadores quadruos são utilizados cilindros de trabalho e
encosto. Os cilindros de trabalho mantêm contato direto com o produto, sendo
responsável pelo seu acabamento superficial. Os cilindros de encosto apoiam os
cilindros de trabalho, limitando assim sua flexão durante o processo de laminação, com
o objetivo de manter a planicidade da tira dentro dos parâmetros especificados. Para
cumprir esta função, os cilindros de encosto são submetidos a varias solicitações
durante sua campanha. Este trabalho teve como objetivo a redução do consumo dos
cilindros de encosto, utilizando-se das ferramentas da qualidade para identificação e
atuação sobre as principais causas contribuintes para este consumo.
Palavra-chave: Cilindro de encosto.
Abstract
The rolls are the main tools in the rolling process, They are responsible for the products
quality and significant item in the production cost. In the four high mills there are WR and
BUR. The WR have direct contact with the product, being the responsible for the surface
finish. The BUR supports the WR , restricting the bending the rolling process , with the
purpose to keep the flatness of the product according specification. In order to attend its
duty the BUR is submitted to high stress during the process. This paper presents the
BUR consumption reduction after the application of quality tools in the determination of
the causes of the consumption.
Key word: Back up rolls
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro Mecânico, Assistente Técnico da Oficina de Cilindros da Laminação a Frio da Cosipa.
3
Técnica em Metalurgia, Inspetora de Qualidade da Oficina de Cilindros da Laminação a Frio da
Cosipa.
4
Técnico em Metalurgia, Assistente de Operação do Laminador de Tiras a Frio da Cosipa.
5
Engenheiro Metalurgista, Gerente Técnico da Laminação a Frio da Cosipa.
6
Engenheiro Metalurgista, Gerente do Laminador de Tiras a Frio e Oficina de Cilindros da Cosipa.
7
Técnico Mecânico, Assistente de Operação da Oficina de Cilindros da Laminação a Frio da Cosipa.
81
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
Tabela 1: Produção mundial de aço e previsões até 2009 (em milhões de toneladas).
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006A 2007E 2008E 2009E
EC 15 155 163 156 159 160 169 165 174 175 178 180
NAFTA 128 133 119 123 122 131 125 130 130 137 138
China 124 126 151 182 220 250 354 423 490 544 598
India 24 27 27 29 32 33 38 44 50 55 60
Japan 94 106 103 108 111 113 112 116 119 118 120
S Korea 41 43 44 45 48 48 48 49 51 52 54
Taiwan 15 17 17 18 19 19 19 20 21 22 23
Russia 50 58 57 59 61 66 66 71 74 76 79
Ukraine 27 31 33 34 37 39 39 41 43 45 48
Turkey 14 14 15 16 18 20 21 23 26 28 31
Brazil 25 28 27 30 31 33 32 31 33 36 38
ROW 74 83 82 85 88 95 95 102 105 109 112
Global total 771 830 834 887 945 1,045 1,118 1,225 1,317 1,398 1,481
Growth y/y % 8% 0% 6% 7% 11% 7% 10% 8% 6% 6%
ex China 848 703 683 705 725 765 760 801 827 854 883
Growth ex China % y/y 8% -3% 3% 3% 5% -1% 5% 3% 3% 3%
Chinese growth y/y % 2% 19% 20% 21% 27% 26% 20% 16% 11% 10%
Fonte: IISI, Credit Suisse
82
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
450 15-20
6 20-25
5-6 10-12 ND 380
Fonte: AP Team
Figura 1: Redução da produção de cilindros em função do fechamento de algumas fábricas (kt)
2 MATERIAIS E MÉTODOS
83
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Com esta mudanças nas variáveis do equipamento foi necessário readequar as praticas
operacionais para obter uma melhor performance do equipamento tanto para qualidade
como para a produtividade e custos.
F F
Cilindro de Encosto
Cilindro de Trabalho
Cilindro de Trabalho
Cilindro de Encosto
F F
84
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 4: Cilindros de trabalho da cadeira #1 com incrustação de material após ocorrência de ondulado
lateral.
Figura 5: Cilindros de encosto da cadeira #1 com incrustação de material transferida pelo cilindro de
trabalho.
85
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
d) Trocas não previstas por falhas no equipamento: Trocas dos cilindros de encosto
antes de completar a campanha programada devido a defeitos gerados nos cilindros.
Entre estas ocorrências destacaram-se as trocas por travamento dos mancais de
encosto , esfoliações (“crumbly”), geradas por fadiga de contato entre os cilindros de
trabalho e encosto e riscos ocasionados por raspadores dos cilindros de encosto.
Figura 6: Cilindro de encosto com esfoliações na região das bordas geradas por fadiga de contato.
86
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 7: Bucha do mancal de encosto com arraste de metal patente, o que gerou travamento do mancal
no laminador.
87
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS E DISCUSÕES
Nº ruptura / Kt
0,60
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
Media 1º 2º 3º 4º
jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07
2005 Tri./06 Tri./06 Tri./06 Tri./06
Total 0,36 0,54 0,26 0,21 0,19 0,19 0,18 0,30 0,40 0,28 0,25 0,20 0,21 0,19 0,11 0,13 0,14
Meta 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20
Ruptura 34 46 26 24 23 18 15 29 38 27 24 19 20 15 9 11 12
88
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
mm
0
-0,2 0 200 400 600 800
-0,4
-0,6
mm
-0,8
-1
-1,2
-1,4
-1,6
-1,8
5% Cr 3% Cr ( Fj ) 3%Cr ( Fº )
Figura 11: Perfil de desgaste dos cilindros de encosto da cadeira # 4 em função do teor de cromo.
Campanha média de 23000 ton – amostragem de 8 cilindros por qualidade.
18 16
16
14
12
10 9 9
8
8 7
Figura 11: Perfil do desgaste por abrasão no cilindro de encosto
6 da cadeira #4 com uma campanha média 23.000 kt.
4
2 0 0 0 0 0 0
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Figura 12: Quantidade de ocorrências de travamento dos mancais de encosto após reforma do laminador.
Os resultados das ações apresentadas levou a uma redução do consumo específico dos
cilindros de encosto na ordem de 39% tendo como referência o ano de 1998. Esta
redução ocorreu de forma gradativa conforme foram implantadas as ações das
melhorias propostas conforme apresenta a Figura 13.
89
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
0,6
0,51
0,5 0,45 0,43 0,42 0,42 0,40
0,38 0,36
0,4 0,35 0,34
0,31
mm/kt
0,3
0,2
0,1
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Figura 13: Evolução do consumo específico dos cilindros de encosto * valor médio de janeiro á maio.
mm/kt = Milímetros de cilindros consumidos por mil toneladas de produto laminado.
Este valor de redução de consumo representa o equivalente a 1,45 pç/ano para uma
produção de 1100 kt e a vida útil do cilindro de 152 mm.
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
90
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Klaus Weinzierl2
Rainer Burger2
Michael Smith3
Abstract
The successes of new materials are accompanied by an increase in the
requirements that are placed on the classical material, steel. It is not only automotive
companies that expect to gain an advantage from thinner but still very strong types of
steel sheeting which makes their vehicles more efficient and more environmentally
compatible; other branches of industry can also profit from strength-relevant load-
bearing structures and energy-absorbing components made of dual-phase,
multiphase or high-strength steels such as TWIX and TRIP. In addition to the alloying
elements, the cooling section is decisive for the properties of these steels. Precise
and highly flexible control of the cooling process in the cooling section is therefore
extremely important. Previously, however, all models involving purely
phenomenological determination of the transformation process have displayed
weaknesses in respect of exact calculation of the temperature curve, especially when
transformation occurs on the roller table. Furthermore until recently it has only been
possible to stipulate a target coiling temperature, which is derived from a mechanical
property target. This is only a rough method to adjust steel properties, especially for
changing strip speeds. Siemens VAI has now developed a new cooling section
control system which uses the so-called Gibbs' free enthalpy to calculate the steel
transformation very precisely on the basis of a thermodynamic model. The new
developments in the physical modeling of the steel transformation make it possible to
compute temperature and phase fractions along the entire cooling section – in real
time. By means of a model-predictive control function, the stipulated time curve of
cooling in the cooling section is optimally adhered to for the whole strip within the
limits of the plant. This enables Siemens VAI to offer a cooling section that works
right on the steel producer’s targets: the microstructure properties of the strip.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Siemens AG, Erlangen, Germany
3
Siemens Energy & Automation, Alpharetta, GA
91
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Introduction
92
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
dual-phase steel, the result is structural steel; for example grade ST37, which is far
away from the desired strength and other required properties. If the reverse
happens, the residual austenite content is too high due to excessively rapid cooling
and this can lead not only to poor material properties, but also to difficulties when the
resulting brittle, uneven material is being coiled.
Equipment operators and the control system, therefore, try to keep the
production conditions as constant as possible. However, the properties of the
material are influenced by numerous factors, not all of which can be kept constant at
the same time. This includes such influences as fluctuating finishing temperature
and changing finishing mill speeds. In addition, the closed-loop control system only
receives a few current measured values for controlling the valve settings, such as the
finishing temperature and thickness of the strip entering the cooling section, as well
as the coiler temperature. It only sees the strip coming out of the mill, the cooling
pattern and the coiler temperature. This is insufficient to compensate for deviations
from the desired material properties caused by water cooling capacity limitations (a
water bottleneck) or fluctuations in cooling water pressure. Also, adequate
corrections for varying cooling section residence times resulting from changes in
gauge and strip length, cannot be made. The situation is further complicated by mill
limitations (for example, maximum speed, current limits, etc.) and also from periodic
variations in finishing mill exit temperature.
93
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
and the strip speed constant at the same time. This requires additional
mechanical features such as a coil box, interstand cooling valves or, for example,
a tunnel furnace in the case of combined casting and rolling plants. Due to the
limitations of available cooling section control systems, many of today's plants are,
therefore, incapable of producing dual-phase steels of sufficiently high quality.
Production of these products would be possible using their existing equipment
including the cooling section configuration, however, the application of fixed
cooling patterns, whose sole purpose is to simplify control, makes it virtually
impossible.
94
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 1: Curve analysis of Gibb’s free enthalpy for different phases delivers equilibrium phase
transformation points
The basic idea of minimizing the Gibbs' free enthalpy can now be extended
to alloyed iron. If chemical elements are added for alloying, e.g. manganese (0.8
% to 2 %), silicon (0.1 % to 3 %) and aluminum (up to 0.2 %), the Gibbs' enthalpy
curves change and therefore also their intersection points (strictly speaking, it
must be taken into account that alloying elements can be differently distributed in
the phases involved, as a result of which transformation areas now occur). With
knowledge of the Gibb's free enthalpy, it is therefore possible to calculate
equilibrium diagrams of iron alloys and deduce the phase components and
concentrations of alloying elements in phase equilibrium from these diagrams.
This is exactly the same approach used by commercial programs for material
design such as ThermoCalc, Pandant or ChemSage.
The transformation model can also calculate the time curve of phase
transformation. On the basis of Gibbs' free enthalpy, the equilibrium conditions at
the interphase can be determined. The speed of phase transformation is now
determined by the degree of carbon diffusion in the austenite.
With these methods, the physical steel transformation model is able to
correctly describe the influence of different alloying elements and also to take into
account any resulting cooling curves. It is not only possible to calculate the
transformation process from the curves for Gibbs' free enthalpy but the thermal
capacities and the heat released during transformation can also be determined.
Due to this holistic approach, there is only one single data record required for
parameterization of the curves with respect to the steel chemistry and, from this
data record, it is possible to determine both the transformation process and the
temperature curve during cooling.
Formerly, the parameterization of the heat conduction equation was
independent of the parameterization of the non-physical model and as a
consequence, incorrect results were obtained. This problem is now elegantly
95
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
avoided by utilizing the concept of Gibbs’ free enthalpy. The model can not only
handle cases where, under certain conditions, the strip temperature can increase
again, when transformation takes place, but also avoids the typical problems of
earlier models from the outset. According to former classical model calculations,
certain combinations of alloying elements produced inconsistent results – in
extreme cases, even absurd solutions such as negative transformation heat –
because the non-physical transformation model calculated a transformation that
contradicts the parameterized thermal capacities of the phases involved.
96
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
conditions and optimizes the time-enthalpy trajectory for every strip point. All
process constraints (such as actual location of the strip point, available actuators
in the remaining area, water amount available, etc) are considered and the system
ensures that the desired microstructure properties are kept as close as possible to
the target.
The principle of this model predictive control is illustrated in Figure 2:
Cooling
Prediction of temperature and enthalpy strategy
evolution for selected strip points
H(t)predicted
Tdesired,
Tmeas at coiler others
Figure 2: Principle of the model predictive controller using SQP optimization algorithm
Layouts for Cooling Sections with Capabilities for Complex Phase Steels
The capability to produce complex phase steels greatly depends on the
mechanical layout of the cooling section and the valve arrangement.
As mentioned earlier, many older cooling sections have valve arrangements
in which the granularity of the switchable water amount increases from the
beginning where one valve switches a large water amount (main valves); to the
end, where one valve switches only a fraction of the amount at the beginning (trim
zones). Consequently, the switchable water amount per unit length of this section
is accordingly decreased. This is unfavorable for rolling dual phase steels, where
it is important to maintain precisely the holding time. This means that a favorable
design has a fine granularity of switchable water over the majority of the cooling
table length along with a high potential water density.
An example is depicted in Figure 3:
97
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Another feature that is critical for the success of this control is to observe
and attempt to minimize constraints due to long valve lag times (valve on/off
times). Maintaining the reproducibility of these times and deselecting
malfunctioning valves (water running after switch off signal or partial water when
turned on) is also a key element to successful control. This can be implemented
using valves with an optimized design and special designs with new switching
techniques which produce extremely short on/off times.
If space requirements are an issue (especially in revamps where the distance
from the last stand to the coiler is limited), the necessary cooling rates prior to the
holding zone and in the quench area can be attained using high density valve types
with pressurized cooling. These valves have been developed and introduced into the
market place during the last few years and provide high cooling rates with large
control ranges over a short distance. This means that many DP and complex phase
steels can now be produced in older mills with changes being made solely to the valve
design and arrangement.
98
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
References of mills using the new cooling section with the phase
transformation model
Table 1: Latest hot strip mills, equipped with automation from Siemens VAI including advanced
cooling control with microstructure control (phase transformation model)
Customer Plant Country Start- Comment
up
Hoesch No.1 Germany 2006 Modernization
Hohenlimburg laminar cooling
Arcelor Mittal Poland 2007 New turnkey plant
Summary
99
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERENCES
1 Avrami, M., “Kinetics of Phase Change III – Granulation, Phase Change, and
Microstructure”, Journal of Chemical Physics, Vol. 9, pp. 177-184, 1941.
2 Weinzierl, K., Franz, K., Schmors, S., “A Novel Phase Transformation Model
based on Gibb’s free enthalpy and the Stephan Equation improves Material
Properties of Hot Rolled Product”, ATS Steel Rolling 2006, June 19 – 21, 2006,
France.
3 Kurz, M., Metzger, M., Weinzierl, K., “An Advanced Strip Temperature Controller
for Hot Rolling Mills“, Non-linear Model Prediction Control for Fast Systems
(NMPC_FS) 2006.
100
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Um dos mecanismos de dano mais relevantes nos cilindros de apoio é a fadiga de
contato na borda. Este trabalho concentra-se na otimização do perfil geométrico do
caimento da borda da mesa, de modo a melhor distribuir o nível de tensões, sendo
possível evitar a ocorrência de lascamentos nessa região, com subseqüente
aumento da campanha. Foi desenvolvido um sistema computacional, o qual é
alimentado com dados geométricos do cilindro de trabalho e encosto. Também são
utilizados dados de condição operacional da laminação. Com isso, são obtidos perfis
de distribuição de tensões ao longo da mesa, os quais podem ser simulados
modificando-se as condições previamente alimentadas. A partir dessas curvas e
conhecimento do laminador e suas condições operacionais, é possível otimizar o
perfil geométrico do cilindro de apoio. Com essa otimização, é possível eliminar a
ocorrência de lascamentos nas bordas. Algumas simulações ainda estão sendo
realizadas, inclusive como proposta de melhorias em aplicações reais.
Palavras-chave: Cilindros de apoio; Fadiga de contato; Otimização
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Mestre em engenharia, engenheiro químico, coordenador de projetos – Rolling Mill Solutions –
Villares Rolls e vice-diretor regional da ABM-Vale do Paraíba/SP.
3
Mestre em engenharia, engenheiro mecânico, supervisor de engenharia – Villares Rolls
4
Engenheiro metalúrgico, gerente – Rolling Mill Solutions – Villares Rolls
101
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
1
Acúmulo de discordância devido deformações plásticas ocorrentes nesse tribossistema.
102
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 1: Fatores que afetam a vida em fadiga de contato (ASM apud Neves)
103
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 3: Acúmulo de dano em vida à fadiga, ao longo das manutenções do cilindro de apoio. (6)
104
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAL E MÉTODOS
105
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
106
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1250
1200
Carregamento
1150
1100
1050
ZERO A1
A2 A3
1000
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Distância do centro [mm]
107
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1600
1400
1200
Carregamento
1000
800
600
400
ZERO B1
B2 B3
200
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Distância do centro [mm]
1250
1200
Carregamento
1150
1100
1050
ZERO C1
C2 C3
1000
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Distância do centro [mm]
108
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1250
1200
Carregamento
1150
1100
1050
ZERO D1
D2 D3
1000
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Distância do centro [mm]
1200
Coroa BUR 0,1mm
Largura de tira: 1200mm
1100
Coroa BUR 0mm
Largura de tira: 1250mm
1050
I1
I2
I3
I4
1000
0 100 200 300 400 500 600 700 800
Distância do centro [mm]
Figura 9: Perfil de carregamento linear no semi-comprimento do cilindro de apoio, variando-se a
largura da tira laminada e coroamento do cilindro de apoio, conforme projeto de experimentos.
109
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 10: Influência da largura de contato entre cilindro de apoio e trabalho sobre a qualidade
dimensional da tira, por cadeira. As primeiras cadeira sofrem maior influência.(7)
110
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 12: Influência do coroamento do cilindro de trabalho sobre a qualidade dimensional da tira, por
cadeira. As primeiras cadeira sofrem maior influência.(7)
111
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 13: Exemplo de análise por elementos finitos, simulando contato entre cilindro de apoio e
trabalho.
REFERÊNCIA
112
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
The steel market currently presents a growing demand, mainly due to developing
countries, such as China, India and Brazil, particularly in the field of civil construction
and automotive. This demand surplus represents an increase of utilization of
production capacity from steel industries. In order to enable the fulfillment of this
demand without investments require by the steel industries, Aços Villares is working
on a systematic optimization in the rolling mill rolls specification, to increase the
availability from the rolling mill and its consequent productivity and also, reduce the
rolling mill rolls consumption.
Key words: Rolling mill of long products; Productivity; Rolling mill rolls; Rolling mill
rolls specification.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro Mecânico, Engenheiro de Vendas e Assistência Técnica de Cilindros de Laminação,
Aços Villares, Pindamonhangaba, SP;
3
Engenheiro Mecânico, Supervisor Técnico de Desenvolvimento de Laminação, Aços Villares,
Pindamonhangaba, SP;
4
Técnico Mecânico, Técnico da Oficina de Cilindros, Aços Villares, Pindamonhangaba, SP;
5
Técnico Mecânico, Supervisor Operacional da Oficina de Cilindros, Aços Villares,
Pindamonhangaba, SP;
6
Administrador de empresas, Engenheiro de Vendas e Assistência Técnica de Cilindros de
Laminação, Aços Villares, Pindamonhangaba, SP;
7
Engenheiro Metalurgista, Engenheiro de Laminação, Aços Villares, Pindamonhangaba, SP;
113
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
114
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
PM x UC = PS
CC
PM x UC = PC
CC x NC
PS x TS + PC x TC = TP
Sendo que:
PM – Produção mensal do laminador (t)
CC – Campanha por canal (tonelada laminada por canal)
UC – Utilização da cadeira (%)
PS – Número de paradas para set up de canal ao mês
NC – Número de canais por cilindro
PC – Número de paradas para troca de cilindro ao mês
TS – Tempo para set up de canal (h)
TC – Tempo para troca de cilindro (h)
TP – Tempo total de parada do laminador para set up de canal de troca de cilindro
desta cadeira ao mês.
Desta forma, é possível identificar a cadeira de laminação crítica, ou grupo de
cadeiras críticas, ou seja, aquelas cujo aumento de campanha deve ser focado para
se atingir o incremento da disponibilidade do laminador. É importante frisar que esta
estimativa desconsidera trocas de cilindros realizadas durante outras paradas do
laminador, e também aquelas realizadas simultaneamente entre cadeiras. Porém,
estes fatores podem ser considerados durante o cálculo, conforme foi realizado no
caso da Laminação Leve de Pindamonhangaba, que será apresentado a seguir.
Após a identificação da cadeira crítica, deve-se realizar a análise do
mecanismo de degradação de cilindro mais significativo nestas cadeiras. Podendo
este ser desgaste abrasivo, fadiga térmica, desgaste por adesão, oxidação, entre
outros. A realização desta análise é feita através de ensaios metalográficos,
conforme exemplos de micrografias que seguem abaixo:
Figura 1 – Micrografia de VHCR14 polido após uso com presença de trinca térmica
115
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 2 – Micrografia de CI78I polido após uso com presença de riscos e arrancamentos
116
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
PM x UC = nPS
nCC
PM x UC = nPC
nCC x NC
(TP – nTP)*PD = GP
Sendo que:
117
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
RC x 12 x RM = CA
VU
CC = RC
nCC
CA x RC = nCA
Sendo que:
3 RESULTADOS
118
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
119
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
120
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 DISCUSSÃO
121
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 CONCLUSÃO
122
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimento
REFERÊNCIAS
1 CAITHNESS, L.; COX, S. X.; EMERY S. “Surface behaviour of HSS in hot strip
mills”, Rolls 2000 Conference of Institute of Materials, Bimmingham, U.K., April,
1999;
2 KERR, E. J., “High Speed Steel work roll at Dofasco”, Iron and Steel Maker USA,
vol. 27, no. 1, pp. 27-30, Jan. 2000;
3 BOCCALINI JR., M.; C.L. SERANTONI, A. SINATORA., Y. MATSUBARA,
Science of Casting and Solidification, Brasov, May 2001, edited by D.M.
Stefanescu (Lux Libris, Brasov, 2001) 393;
4 KALS, H.J.J., “Preface”, Journal of Materials Processing Technology, v. 103, p. ix,
2000;
5 CHOI, J.W., KIM, D., “Mechanisms of Surface Deterioration of High-Ni Grain Roll
for Hot Strip Rolling”, ISIJI International, Vol. 39 (1999), No. 8, p.823-828;
6 KUBO, O, HASHIMOTO, M., MATSUBARA, Y., “Influence of Microstructure on
Crack Propagation Property and Wear Resistance of White Cast Iron Rolling Mill
Rolls” Conference on the Science of Casting and Solidification, Brasov, Romênia,
(2002), p.399-406;
7 JUNIOR, A. R., XAVIER, R. R., SANTOS, C. E. R., CARVALHO, M. A.,
SINATORA, A. “Desenvolvimento de Cilindros em Aço Rápido para a Laminação
de Não Planos”, 40o Seminário de Laminação, Processos e Produtos Laminados
e Revestidos, ABM, Vitória/ES, 2003;
8 BERNARDES, F.G., KRUEGER, W.B., REBELLATO, M.A., CORNÉLIO, G.T.,
“Ganhos promovidos pela Equalização de performance de cilindros de trabalho
no laminador de tiras a quente”, 44° Seminário de Laminação, Processos e
Produtos Laminados e Revestidos, ABM, Campos do Jordão, 2007;
123
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Sales Manager, ATOMAT Group
3
CNC Machines Area Manager, ATOMAT Group
4
General Manager Atomat Services Industrial, Ltda.
124
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
A lathe dedicated to turn rolling cylinders is, in most cases, characterized by a strong
structure in order to allow high speeds and simultaneously to avoid vibrations.
Roll cylinder turning is a very demanding application since the work pieces are heavy
and with a high length/diameter ratio. This means that the lathe must have a strong
configuration to avoid possible vibrations.
Today, the lathes for these applications are generally equipped with four guide-ways.
The reason why is strictly related to the lathe performance; in particular vibration
removal. In a four guide-ways lathe, the carriage and the tailstock are mounted on
independent guide-ways. This arrangement, on one side prevents vibration
transmission while on the other side allows a stronger tailstock design.
Tailstock is one of the critical mechanisms of the lathe. In fact, as the headstock has
usually a strong structure; being that it is the foundation of the main motor, particular
care must be taken into account during the design of the tailstock.
In the two guide-way lathes, tailstock and tool carriage are sliding on the same bed-
way. To ensure the possibility of turning the right edge of the cylinder, the tailstock
must be designed with an overhang to allow the carriage positioning under its center.
Only in this way the tool can reach that end of the barrel.
Therefore, the extended distance between the left side of the tailstock base and the
quill opening (Y in Figure 1) will influence the overall momentum applied on the
tailstock. Moreover, due to the fact that such a configuration reduces the room
available for the center shaft, its rotation has to be assured by an external box. This
means a further increase of that momentum (X in Figure 2).
Rotating Center
Y x
125
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
In a four guide-ways lathe, the carriage and the tailstock slide on two separate pairs
of bed-ways (Figure 3). The carriage is then allowed to pass the tailstock, permitting
the saddle positioning even on the far right end of the cylinder.
This way, the tailstock base can travel over the whole tailstock length and its inner
body space is large enough to allow the positioning of a large quill shaft complete
with bearings (Figures 4 and 5). A tailstock with a rotating shaft (instead of rotating
centre) increases stability and avoids vibrations thanks to the much larger bearing
and the shorter momentum put on the tailstock itself.
Based on the previous explanation, the four guide-way lathe became much more
popular with rolling cylinders applications.
126
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Normally, when dedicated to rod production, these lathes are best suited with a fixed
strong saddle. In fact, in this application, the tool changing is less frequent and a
strong fixed saddle (that sometime is able to contain tools ranging up to 60 x 60 mm)
provides more suitable performance, both from the technical and commercial point of
view (Figure 6).
Additional features that are also appreciated, because they grant a fast and secure
job, are: the quill and tailstock motorization, the automatic thrusting system and the
work piece thermal stretch compensation during operation. Nominal thrusting (as well
as maximum and minimum thrusting) is set on the panel screen. In case of variations,
the hydraulic system will bring the pressure back to the nominal values by acting on
electro valves.
With interrupted cutting operations this system can be switched off. In case of power
loss or machine switched off, the expansion elements will automatically put the
tailstock in safe position avoiding thus, the cylinder dropping (Figure 7).
127
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The combined machine such as Atomat AT 830 NTE series, has the base structure
of the standard cylinder lathes and its saddle is equipped with a notching head that
has the same characteristics of the one used in the notching machines (Figure 8).
The fastening system on the saddle allows switching from one operation (turning) to
the other (notching) without disassembling either group, granting significant time
saving if compared with traditional replaceable elements.
The main technical challenge in the design of this machine resides in the fact that
speed and accuracy required for the two activities (turning and notching) are
completely different. In particular, for notching, it’s necessary to operate at very low
r.p.m. with extreme accuracy. The two speed ranges cannot be covered efficiently by
a single motor. For this reason, all the combined machines are provided with two
motors driving the main spindle: one for the turning lathe process and one for
notching head operation.
128
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
During turning operations, transmission from motor to spindle occurs through gears
or belts (Figure 9).
Given that notching (but marking even more) requires a very high accuracy and
position repeatability, lathe manufacturers always tried to achieve these requirements
with brakes, belt pushing, etc. to reduce the backlash generated by power
transmission when the machine operates in such configuration. However, these type
of mechanical solutions cannot completely eliminate the trouble and, as a result, big
problems can occur when exact repositioning in both +/- C-axis is absolutely
indispensable. In reality, even a small amount of backlash can cause tool breakage.
This situation represents an even bigger economical problem when notching or
marking with diamond tools.
Atomat has introduced a revolutionary and proven concept. The notching and
marking motor, is a special torque motor, i.e. a digital motor where the rotor is fixed
on the main axis (Figure 10 and 11). This configuration avoids any transmissions
problems and backlash, and grants the maximum accuracy and the longest tool life.
129
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The ring motor and relevant power transmission, avoiding any accuracy limitation of
a traditional lathe, allows the machine to perform exactly as a dedicated notching
machine. Consequently, this new generation of combined machines can be equipped
with all the most advanced technologies designed specifically for the notching
machines.
That is why our Atomat AT830 NTE, combined machine, can correctly utilize also the
Integrated Marking Device (IMD) as well as the Automated Measuring and Centering
Device (AMCD).
The first appliance (Figure 12), installed on the saddle, performs the mill marking of
all letters and logos; both on Cast iron and Tungsten Carbide rolls with the same
accuracy, speed and reliability of any standard Atomat AT820 E notching machine.
The Automated Measuring and Centering Device (AMCD) can also be installed on
our combined machines. These devices (Figure 13) were designed in order to
provide fast, automatic and accurate centering of each groove plus rib depth
measurement and automatic tool wear compensation.
130
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The edge chamfering (a practice frequently used to improve break resistance of the
final product) can be automatically performed even with Tungsten Carbide rolls as a
result of the Automatic Corner Breaking System mounted in the AT 830NTE CNC
(Figures 14 and 15).
3 ROLLWORK SOFTWARE
In order to manage all turning, notching and marking operations, an easy and
powerful software interface is of absolute importance.
Atomat developed the Rollwork software to provide its customers with a simple and
easy-to-use device, ready to be employed by any operator (even if unskilled in CNC
programming or without machine tool experience).
The software includes:
• a database to manage all roll information; both in stock and rolls to be
included in stock;
• an easy visual editor for all operations;
• an interface for machine programming;
• a powerful embedded CAM software.
The Rollwork database was specifically intended to handle information of physical roll
inventory. When a roll is positioned on the machine, it will only be necessary to enter
its code (ie; serial number). The database automatically chooses the right program,
recalls the data of the roll and selects the working cycles. The machine will operate
fully automatically without any further operator intervention, unless the settings given
by the machine have to be changed.
At the end of the process, the database is automatically updated with the new date
and roll data.
When a roll life cycle ends, the following information can be retrieved:
- Date of start up;
- Number and type of operations;
- Average time for each operation;
- Total time (for all the operations).
Through the network interface, this data can also be utilized by an external PC for
statistic purposes or daily data storage.
The Rollwork software is designed to offer the possibility to link, in a single network,
all Atomat machines installed in the roll shop.
Because the Rollwork software can handle the entire roll shop operations (turning,
grinding, notching and marking) performed by Atomat machines, these machines
share one database and exchange roll information via a network interface. This
131
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
aspect ensures that the roll data are always updated no matter what operation is
carried out on the roll.
The embedded CAM software includes a library with all requested grooves for every
application, with the possibility of easy implementation of new profiles. The CAM
software automatically manages the turning functions, thus not requiring special
operator programming skills. In fact, the Rollwork interface just requires the
technician to select the profile then it guides him along the data input process.
No separate software, training of specialized personnel or dedicated time for
programming will ever be required. In a few easy steps, the machine defines the right
sequence for the selected groove (Figure 16 and 17).
Today, the choice between a combined lathe-notching machine and two separate
dedicated machines is not anymore associated with the technical performance of the
combined machine. In fact, as analyzed in the previous paragraphs, the technology
of the combined machines; in particular the backlash-free ring motor system enables
the combined machines to have the same performance as the dedicated notching
machine.
In the past, with traditional combined lathes, the machine was recommended almost
for Cast Iron applications only, since the backlash from a traditional gear
transmission was too great for diamond tooling to notch & mark Tungsten Carbide
rolls, in particular for the marking operation.
The equipment configuration today is based only on the time demand for each
operation, which can depend on several factors. The overall yearly production and
the percentage of rebar are not enough to define a cut-off value: mill characteristics
and mix of sizes are also two variables that deeply affect it as well the as particular
needs in each roll shop.
Whether the mill has a finishing block, or includes Tungsten carbide rolls in finishing
stands largely affect the charge of turning operations. The mix, and then the relevant
life of the grooves are also very important.
In order to provide a guideline, at least for a defined mill configuration, a 16 stand mill
for rod and rebars product was simulated for different yearly tonnage and rebar
productions.
132
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The Mix size was based on an average distribution ranging from 8 to 32 mm and the
turning and notching parameters, used in order to calculate the time for each
operation, are based on average values normally employed in feasibility studies for a
new mill.
Of course, case by case results may be different due also to the organization of each
mill and its personnel skill level.
200.000
Rebar (t/yr)
150.000
100.000
50.000
0
15 00
16 00
17 00
18 00
19 00
20 00
21 00
22 00
23 00
24 00
25 00
26 00
27 00
28 00
29 00
0
00
0
0
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
10
Production (t/yr)
In the graphic of Figure 18, estimated on the above mentioned simulation, the
shadowed area represents the application region for a combined machine.
It must be considered just as an indicative starting guide, from where a dedicated
study on each specific rolling mill will be able to provide the data for the final
equipment choice.
5 CONCLUSIONS
Nowadays, the modern combined lathe and notch milling machine is a specifically
designed machine, not just a modification of a traditional lathe. In particular, the
problem of accuracy and backlash freedom for the notching and marking operation
has definitively been solved thanks to the introduction of the spindle ring motor. The
combined machine is then able to grant the same performance of a dedicated
notching machine, including marking, automatic chamfering, etc.
The advanced software programs today available (like Rollwork), are able to grant
easy machine programming even for unskilled operators, without the need of other
separate software like traditional CAM.
In summary, there are no technical limitations that can exclude the choice of a
combined machine.
The machine configuration is only based on the time demand for the various
operations. There is not a simple rule that can indicate the precise configuration and
the time requirement must be calculated case by case, depending on mill
configuration, production mix, etc.
In the paper, a 16 stands mill for bar and rebar different production rates were
simulated to achieve an indication of the area of application of a combined machine
just as a first guideline that must be confirmed by a specific feasibility study.
133
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
POMINI INSPEKTOR.NET
EDDY CURRENT AND ULTRASOUND SYSTEM1
Giovanni Bavestrelli2
Andrea Tognoni3
Abstract
Eddy Current and Ultrasound inspection systems today are the proven methods of non
destructive testing for surface and sub-surface roll defects respectively. Such
technologies are used daily in modern roll shops, but as customer requirements
become more demanding in terms roll surface quality, ability to detect smaller and
deeper defects with higher repeatability and reliability, reduced scan times and
increased safety, the applications became more and more complex. Pomini Tenova,
with its strong experience coming from over 350 inspection systems supplied
throughout the world, designed a new generation inspection system to meet the
growing customer demands in system performance as well as to simplify the system
design. The new system has an increased number of sensors, higher repeatability and
reliability of measures, capability to detect smaller defects on the roll surface and inside
the roll body, while at the same time having a smaller number of hardware boards than
any other system on the market, and no dedicated hardware inside the controlling PC.
This comes from the adoption of standard Ethernet technology, used not only to
connect the Inspektor PC to the other machines on the network, but also to connect to
the dedicated hardware inside the inspection system.
Key words: Roll inspection; Eddy current; Ultrasound; Vibration.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Software Engineering Director, Pomini Tenova, Castellanza (Va), Italy
3
Inspektor Product Manager, Pomini Tenova, Castellanza (Va), Italy
134
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUCTION
Eddy Current and Ultrasound inspection systems are the proven methods of non
destructive testing for surface and sub-surface roll defects respectively. Such
technologies are used daily in most modern roll shops, but as customer requirements
become more and more demanding in terms roll surface quality, ability to detect smaller
defects with higher repeatability and reliability, reduced scan times and increased
safety, the applications become more and more complex. Increased complexity usually
comes with higher costs for hardware, maintenance, training and spares. There are
apparently conflicting needs to increase the performance of inspection systems while at
the same time decreasing their complexity.
Pomini Tenova sold its first generation roll inspection system, Inspektor, in 1992. As
customer requests became more demanding, while at the same time experience on
using the system in the field grew with over 300 units currently in operation worldwide,
significant improvements in system architecture were developed in 1995, 2000 and
2005. In 2008, Pomini Tenova is presenting its new generation system, the biggest leap
forward since the introduction of the first Inspektor in 1992. The driving goal behind this
new project was a significant improvement on system performance in defect detection
while at the same time decreasing system complexity, and therefore training,
maintenance and spares.
2 INSPEKTOR.NET
135
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Commercial
sensor
Commercial Commercial Commercial
Ethernet cable Ethernet Ethernet cable
cable
Commercial
Commercial Ethernet cable
Switch Commercial
PC
Figure 1: Inspektor.NET system overview
The layout shown in Figure 1 highlights the simplicity of the Pomini Inspektor.NET
hardware architecture: everything shown inside the green rectangles is available as
standard off-the-shelf devices (PC, Ethernet cables, switch/router, Ultrasound and
Vibration/Wheel Balancer sensors) at a very low cost from a large number of suppliers.
Since Ethernet is such a widely adopted networking standard, the technology will be
supported in the future and will not become obsolete anytime soon. What’s more, the
network connection between the Inspektor PC and the Inspektor hardware can be
modified to use fiber optics and even wireless devices without incurring in any
additional development cost.
Other than the standard components, outside of the green rectangles in Figure 1 the
diagram shows the only hardware developed by Pomini: the eddy current test head and
one separate independent hardware board for each separate and independent
Inspektor.NET feature. This translates to one board for eddy current inspection, one
board for ultrasound inspection, and one board for vibration and wheel balancing. The
input to these boards comes from eddy current coils, ultrasound probes and
accelerometers, respectively, whereas these boards’ output is a standard Ethernet
cable to the Inspektor PC.
The Inspektor.NET is therefore a modular system, where any feature can be added
independently from the others at any time and without modifying the system already
136
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
137
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
• The system can now measure surface cracks reaching a maximum depth of 5 mm
(0.197”)
• Signal resolution is 2.5 mm (0.0984”) along the roll table length and 1.5۫ along the
circumference of the roll.
• Circumferential cracks can now be clearly identified.
• User adjustable components have been removed from the hardware, reducing
installation and maintenance costs.
Ultrasound system highlights:
• Three ultrasound sensors, instead of a single one, can now be used
simultaneously, each one focusing at a different depth inside the roll, allowing the
system to detect defects closer to the roll surface and deeper inside the roll (up to
350 mm deep, or 13.78”). The three sensors can also work with different
frequencies (1 MHz to 10 MHz) to scan different roll materials with different scatter
properties.
• Pulse repetition frequency has been increased from 300 to 1000 impulses per
second, thus increasing repeatability and reliability of measures and improving the
ability to find smaller defects.
• The region inspected by each probe is individually adjustable and each probe can
report defect amplitudes from up to four different depth ranges.
• Signal resolution is 10 mm along the roll table length and 1.5۫ along the
circumference of the roll, for each sensor.
• User adjustable components have been removed from the hardware, reducing
installation and maintenance costs.
Vibration and Wheel Balancing
• Four separate accelerometers can now be used simultaneously on the grinder in
different positions to be able to monitor vibration in multiple locations, not only
close to the grinding wheel, as shown in Figure 2.
• The software can switch automatically from one accelerometer to the next
without user intervention, showing vibration from all four locations.
•Headstock base 5
•Neckrest 1
4
•Footstock 6
•Wheel head
•Wheel head back
2
138
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
It is important to emphasize that with all these improvements to the Eddy Current,
Ultrasound and Vibration/Wheel Balancing modules, together with the new hardware
architecture which uses a commercial PC and commercial Ethernet cables,
switch/routers and TCP/IP protocols for handling data from all sensors involved, the
new Pomini Inspekor.NET system can perform an Eddy current scan, an Ultrasound
scan, and check grinder vibration all at the same time.
139
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Since complex data comes form the Eddy Current and Ultrasound sensors, it is very
important to record it and present it visually in a way that makes it easy for operators to
understand what the condition of the roll is, and decide if it can be sent to the mill
without impacts on mill safety or product quality.
Figure 3 shows a real time EC scan with crack and bruise data, displaying the most
important information needed by operators in order to decide what to do with the roll.
140
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
• Average: the entire data map is evaluated in real time and the average signal
value is displayed, ignoring the 10% highest values and the 10% lowest values
• Delta: this is the difference between the maximum crack/bruise values and the
average calculated as described above
• Sensor frequency: it is the sensor frequency selected for this scan
• Surface speed: since the correct range for the roll surface speed is from 0.5 m/sec
to 3.0 m/sec, it is important to know the actual surface speed to make sure the
reading is reliable. If the surface speed is outside the correct range, a blue
background colour indicates to the operator that something is wrong with the roll
RPM set by the CNC
• Left/Right: the position of the eight sensors is critical, they should all be 0.5 mm
away from the roll surface, so the two proximity sensors integrated inside the Eddy
Current test head, on both sides of the EC coils, are monitored every 500 msec,
and the distance reading is displayed in these fields. If they show that the test
head is not parallel to the roll surface, an alarm is generated, recorded and
displayed to the operator.
• Roll diameter: it is very important to know what the roll diameter was when the
Eddy Current inspection was performed, especially when retrieving scan data from
the database and comparing it to other scans for the same roll, so the diameter of
the roll is indicated in this field. This information is also useful to build a knowledge
base relating defect reduction and stock removal for each combination of roll
material, mill stand, roll type (BUR or WR) and defect type (mechanical crack, fire
crack, circumferential crack).
There are many different ways to see eddy current scan results, in 2D, 3D or map
format. The eddy current map shows the surface of the roll, as if it were flat, in a data
grid with a defect value for each position on the roll surface, with a resolution of 2.5mm
by 1.5۫. Each “cell” contains a numeric value and a colour indicating its severity. This
gives an indication of the shape of the defect areas on the surface of the roll, for
example allowing operators to differentiate easily between thermal and mechanical
cracks, as shown in Figure 4.
141
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
142
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
the reading is reliable. If the surface speed is outside the correct range, a CNC
alarm is generated.
• Calibration ON/OFF: this field indicates if the data is displayed after applying the
dynamic calibration, which is used to correctly estimate the size of defects at
different depths. If such calibration is not applied, defects closer to the surface
appear as having a bigger severity since the echo is stronger.
• Left/Right: the position of the ultrasound probes is critical, they should be 0.5 mm
from the roll surface, so the two proximity sensors integrated inside the test head
are monitored every 500 msec, and the distance reading is displayed in these
fields. If they show that the test head is not parallel to the roll surface, an alarm is
generated, recorded and shown to the operator.
• Roll diameter: it is very important to know what the roll diameter was when the
ultrasound inspection was performed, especially when retrieving scan data from
the database and comparing it to other scans for the same roll, so the diameter of
the roll is indicated in this field. This information is also useful to build a knowledge
base related to the roll life, keeping into consideration the roll material, mill stand,
roll type (BUR or WR) and defect type (deep inside the roll body, close to the
surface, across the shell-core interface, inside the core).
• Sensor: the type of sensor used for the inspection affects all readings, therefore it
is very important to know which kind of sensor was used for this particular scan.
• Coolant: since the coupling between sensor and roll surface is one the most
important variables to be monitored in order to guarantee the correct functionality
of the system, this value (l/min) is shown on the screen to indicate if the system is
working correctly.
As with Eddy Current data, Ultrasound data can be displayed in 2D, 3D and map
format. The map shows the surface of the roll as if it were flat, in a data grid with a
defect value for each position on the roll surface, with a resolution of 10 mm by 1.5۫.
Each “cell” contains a numeric value indicating defect depth or defect severity, and a
colour indicating defect depth visually. This gives an indication of the shape of the
defect inside the roll, as shown in Figure 6.
Defect between
surface and core
143
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 DIAGNOSTIC SOFTWARE
Error log
AUTOMATICALLY
saved on file
When discussing inspection systems with prospects, some questions arise frequently
from the discussion:
• How difficult is to maintain the system?
• How often do I have to calibrate it?
• How many days of training do I need for my operators to be sure they can
maintain the system by themselves?
• How many different spare parts do I have to keep in stock to be sure to reduce the
down time period if I have a failure in the inspection system?
• How easy is it to contact the supplier if I can’t fix the problem or if I have a
question regarding the interpretation of the results?
These questions motivated the design of the new Pomini Inspektor.NET system.
• Only 1 board designed and built by Pomini is necessary in order to run each
module, everything inside the PC is a standard off-the-shelf component.
• No hardware adjustments are necessary to change the configuration on the
Pomini boards, Pomini developed a dedicated software that is included with the
Inspektor.NET system and that can be used to configure every aspect of it.
• It is difficult to damage the boards because operators never need to touch them:
there is no need to use oscilloscopes, voltmeters or to change any capacitors.
• The system has no drift with temperature and the components are very stable, a
monthly calibration is all that is necessary to keep the system correctly tuned
144
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
• Training for the Inspektor.NET system is limited because software is user friendly
and hardware is reduced to a minimum.
• For the same reason, the number of spare parts to be kept in stock on customer
site is also limited.
• Remote service is available so that Pomini personnel can connect directly to the
customer system and check data in real time, reconfigure the system, perform a
calibration or see diagnostic information.
7 DEVELOPMENT ENVIRONMENT
The Inspektor.NET software is already compatible with Windows Vista and, of course,
can run under Windows XP service pack 2. Written using Microsoft Visual Studio Team
System 2008 it provides a standard Windows interface for use during inspection,
maintenance and calibration.
Some tools related to the Inspektor.NET software have been developed using the latest
programming language available on the market, namely, Microsoft Visual C#.
Acknowledgements
A special thanks to Trevor Bray, Peak Design and Developments Pty Ltd and all the
people in Pomini Tenova who worked with dedication to make this new system a
reality.
REFERENCES
1 A. Tognoni, “Digital roll inspection technology becomes Plug & Play”, Steel Times
International, Vol 30 Jan/Feb 2006, pag 30
145
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
Polypropylene process equipment has steadily gained acceptance for use in the
carbon and stainless steel industries since the first pickling tanks were introduced in
1970’s by Allegheny Plastics, Inc. (now owned by Siemens). Siemens SIROLL CIS
Allegheny Tanks are being used for surface treatment equipment in extremely
corrosive environments that include most acids, alkalis, and plating solutions at
temperatures up to 100° C. The engineering, design, and fabrication of this
equipment has progressed to the stage that polypropylene is widely accepted for
many process line applications. Trustworthy designs can now be produced using the
engineering properties of this material. Siemens’ experience with the design of steel
mill duty polypropylene equipment has resulted in long lived plastic tanks in the most
rigorous service. We have developed design solutions to answer the questions of
material choice, expansion/contraction, elevated temperatures, strip control, and
protection. Innovative designs have been developed through the collaboration of
steel industry personnel with plastic designers. This cooperation has revolutionized
process lines by providing cleaner, lighter, less costly equipment that is easily
repaired and requires minimal maintenance. Polypropylene equipment is now the
latest technology for replacing tanks on existing deep catenary type and on new
shallow turbulent type pickling lines. Siemens SIROLL CIS Allegheny Tanks group
are the pioneers and designers of polypropylene tanks for these applications.
Key words: Polypropylene; Pickling tanks; Corrosion resistance; Plastic tanks.
Resumo
Os tanques da Siemens SIROLL CIS Allegheny Tanks estão sendo utilizados em
equipamentos de tratamento superficial em ambientes extremamente corrosivos,
incluindo a maioria das soluções ácidas, alcalinas e de chapeamento operando a
temperaturas de até 100°C. A engenharia, projeto e fabricação destes
equipamentos se desenvolveram até o ponto em que o polipropileno é amplamente
aceito para muitas aplicações em linhas de processo. Projetos confiáveis podem ser
agora implementados usando as propriedades de engenharia deste material. A
experiência da Siemens com o projeto de equipamentos de polipropileno para
aplicações siderúrgicas tem resultado em tanques plásticos de grande durabilidade
sob as mais rigorosas condições operacionais.
Palavras-chave: Tanque para linha de decapagem; Polipropileno
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Siemens VAI Metal Technologies, France
3
Siemens Energy and Automation, Metal Technologies, USA
146
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
This paper presents the advantages of using polypropylene for process equipment,
the history of its use in the steel industry, the engineering and design criterion, and
the innovative application of this material to tanks on new and existing pickling lines.
In 2007 Siemens E&A Inc. acquired all of the Allegheny Process Equipment assets
that originally belonged to Allegheny Plastics, Inc. In 2008 Siemens introduced the
Siemens Siroll CIS Allegheny Tanks brand.
The Allegheny group is the originator and pioneer of polypropylene tanks for carbon
and stainless steel strip pickling. They have performed this service since 1964.
BENEFITS OF POLYPROPYLENE
147
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
• Readily welded
• Easily cut and machined
We expect 30 years life for carbon steel applications and up to 20 years for stainless
steel applications.
TYPES OF POLYPROPYLENE
COST EFFECTIVENESS
The initial installed cost of process equipment fabricated from polypropylene can be
lower than traditional materials. The installation cost is lower because the installation
is simplified and much less time consuming, especially for cases where there is no
longer a need for brick lining of the tanks.
There are many long-term advantages that favor this material's application.
Maintenance costs are reduced since polypropylene is a monolithic material that has
the same corrosion resistance throughout. There is no need for external
maintenance since corrosion resistant coatings are not required. Also, internal
maintenance is minimal and it can be accomplished quickly. Simple welding
techniques are used to make repairs and modifications without extensive
preparation. There is no time lost for curing or other delays. There are many reports
of a significant reduction of maintenance costs through the use of polypropylene
construction.
Polypropylene tanks are fabricated offsite and are shipped ready to install. Long
tanks can be manufactured in sections and welded together on site. Tanks up to 28
meters long have been installed in one piece. Because of the light weight of
polypropylene equipment, the support structure is less expensive.
There is a significant time savings when replacing existing tanks. For many pickling
tank replacements several days per tank can been saved.
Also, the thermal qualities of this material provide the same insulation value as brick
linings in steel tanks.
For process equipment, polypropylene has usable temperature range from 4°C up to
100°C. At extreme low temperatures brittleness becomes a design consideration.
At elevated temperatures, loss of strength and stiffness must be considered in the
design and additional reinforcement provided.
148
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
149
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
HISTORY
Traditionally most equipment that was used for containing corrosive solutions and
fumes was fabricated from steel with a rubber-lined interior and with a coated
exterior. An additional acid resistant brick lining was used to protect the rubber lining
and to act as thermal insulation.
In the early 1960’s polypropylene was introduced to the steel industry by Siemens’
Allegheny Process Equipment group (then operating as Allegheny Plastics, Inc.).
The first applications were electrolytic wire cleaning cells and pickle tank covers.
The design and use of heavy wall polypropylene fabrications began in the USA.
The first pickling tanks for stainless steel strip were installed around 1972.
In 1988 the first replacement pickling tanks for carbon steel strip were installed and
in 1994 Siemens VAI installed the first polypropylene tanks in a new continuous
pickling line at Steel Dynamics, Inc. Since then most new pickling lines have
specified plastic tanks.
The Siemens Allegheny group has over 40 years of experience providing heavy duty
thermoplastic tanks and equipment to the metals industry.
52 project references in the Stainless Steel industry
245 Continuous Carbon Steel Pickle Line projects
Installations: United States – USS, NAS, AK Steel, ALSCo, Mittal, & many more
United Kingdom – CORUS
Venezuela – SIDOR
Brazil – Acesita
Argentina – Sidera
Korea – POSCO
Canada – Dofasco, Atlas Stainless
Australia – BlueScope LTD
Japan – Nippon Steel
Taiwan – Tang Eng
France – Arcelor Ugine
Germany – Stahlwerke Bremen
China – Qingdao
Russia - Novolipetsk
Netherlands – CORUS
Indonesia – Maspion (Jindal)
Mexico – Mexinox, IMSA
150
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Siemens’ designs can accommodate the replacement of one or all of the tanks in a
pickling line. A single tank can be replaced at any position in the line.
Siemens has designed a "U" shaped combination expansion joint and granite skid
cap dam. This design permits thermal expansion and contraction of the
polypropylene pickling tank while incorporating a U-Seal that provides positive
containment of the solution and fumes.
151
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
It also provides the strength necessary to support the granite dam, the steel strip,
and the dynamic forces applied during operation. The first installation (using this U-
Seal) has been in continuous operation in hydrochloric acid at 95-100°C since 2000.
The interior of the plastic tank is protected by using granite blocks at the entry,
bottom, sides, and end of pickling tanks for sulfuric or hydrochloric acid. These
blocks are contained in polypropylene brackets.
A granite dam is used between tanks as on existing catenary type pickling lines.
Granite protection is also provided for heat exchangers, steam spargers, etc.
The internal clearances and elevations are the same in replacement tanks as in the
original steel tanks.
A full, continuous, flat steel plate is required below the plastic tanks to provide
adequate support. On existing lines there is usually sufficient space between the
existing support beams and the tank bottom for an additional structure.
Polypropylene has proven to be an excellent material for the design and fabrication
of shallow forced circulation (turbulent type) pickling lines for both carbon and
stainless steels. The adaptability of this material to many shapes and configurations
provides designers with the necessary flexibility to achieve complex fabrications.
Siemens’ Allegheny group has supplied the polypropylene designs for every major
pickling line supplier.
152
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
153
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The tank body extends into the wringer roll well and the acid from the tank overflows
into and immediately out to the wringer roll well. There is an open annular space
around the tank body with plates welded to the tank body and to the wringer roll well
opening to form a labyrinth. The expansion of the tank is contained within the
labyrinth area. An exhaust plenum is included in the wringer roll well opening. This
plenum captures any fumes that may get past the labyrinth seal. This permits tank
expansion without rubber seals or other mechanical means.
Siemens’ standard tank design is to provide a separate steering roll housing made
from polypropylene to accommodate the steering rolls. This separate unit is required
so it may be locked in place at the steering rolls. In this manner there is no need to
allow for accumulated expansion from the center of the last pickling tank. The
steering housing includes a sloped tray so that all solution is returned to the last
pickling tank. This separate unit provides better sealing around the roll necks and
better fume exhausting.
154
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
There have been various applications for polypropylene tanks in steel cleaning and
finishing.
155
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Polypropylene design and fabrication has advanced from the trial-and-error stage to
the fully engineered stage that allows for the supply of trustworthy, mill duty
equipment. The impact that polypropylene process equipment has made in the steel
industry is the direct result of the development of an engineering discipline.
Present engineering and fabricating technology has led to a breakthrough into areas
previously thought to be beyond the capabilities of polypropylene equipment. Future
stainless steel pickling, electrolytic cleaning and other process lines will use this
material to its best advantages. They will operate at lower cost, with less
maintenance, and with less environmental concerns.
156
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
The steadily increasing demands on higher plant performance and the increasing
expectations of customers regarding. High-quality products, maximum productivity
and flexibility, high plant availability and last but not least also environmental
considerations, require the constant improvement of machinery and automation
concepts. With regard to cold rolling mills, the quality of the finished material
becomes more and more important in terms of geometrical dimensions, surface
quality and closest thickness- and flatness tolerances. Especially the final gauge of
material tends to get thinner and thinner. Modern concepts have been developed by
Danieli-Fröhling for mechanical and electrical/automation components of the lines, to
not only fulfill today’s market requirements, but to produce according to even stronger
criteria.
Key words: Cold rolling mills; Light gauge cold reversing mill; Mill type.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Executive Sales Manager Rolling Mills, Danieli Fröhling GmbH &Co. KG Meinerzhagen, Germany
3
Sales Manager Rolling Mills, Danieli Fröhling GmbH &Co. KG Meinerzhagen, Germany
157
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The first step to design a suitable mill for given geometrical dimensions of in-going
and final material, is the selection of a proper mill type. Coming from the history of flat
products, Danieli-Fröhling started in the 1950-ies with 4-hi rolling mills, but very soon
realized, that other concepts were needed for light gauge applications.
For the selection of a rolling mill type it is necessary to consider some major factors,
especially the minimum strip gauge achievable in rolling. According to rolling theory,
the minimum gauge is mainly depending on the work roll diameter, material yield
strength, strip tension and also several other factors like friction coefficients etc..
Analyzing these parameters, it becomes obvious that the material characteristics are
predetermined by customer’s application, and that strip tension can easily be
optimized by varying the torque of the coiler station. Remaining with the work roll
diameter as major design parameter, the following correlation can generally be
considered:
The smaller the final gauge - the smaller the work roll diameter, and also: the harder
the material - the smaller the work roll diameter.
With decreasing work roll diameters the limits of standard 4-hi rolling mills are
reached. When the ratio between the roll’s barrel length and its diameter exceeds a
certain limit, the increased deflection of the work roll, due to rolling force, leads to
configurations with a higher number of rolls to support the work roll and prevent it
from deflection. Mill configurations like 6-hi, 12-hi, or 20-hi were designed.
In order to respond to the steadily increasing demands on the flatness of the final
product, several actuators to influence the roll gap profile, have been introduced to
these types of mills in order to minimize effects of uneven incoming strip profile, roll
deflection and roll thermal crown, which are due to nowadays increased mill speeds.
The following paragraphs show the latest developments of Danieli-Fröhling’s portfolio
in light gauge cold reversing mill technology.
4-hi mills may be used both for intermediate rolling and for finish rolling. Smaller rolls
reduce the thickness of the metal being rolled more easily and with far less pressure
than the larger rolls. This decreased pressure reduces roll bending and separating
forces and permits the rolling of wider and thinner materials with a more uniform
gauge. 4-hi mills are a cost-effective solution for the industry to produce a wide range
of sheet products with in-house control of finished product quality. These 4-hi
reversing mills offer considerable cost advantages compared to multiple-roll mills,
such as lower investment-, installation-, operating- and maintenance costs as well as
reduced roll and coil stock inventory, but can only be used for rolling down to certain
gauge limit.
158
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The main advantage over the classical 4-hi mill is its large range of mechanical
shape control actuators. The effective roll gap contour is significantly influenced by
work roll bending, intermediate roll bending and intermediate roll shifting. In this way
a wide range of strip widths and materials can be rolled without fitting the crowns by
roll changing. Another advantage is the rather small work roll diameter that reduces
the roll force and torque and considerably decreases the edge drop effect. It allows
the rolling of harder material and the achievement of thin final strip thickness. The
Danieli-Fröhling 6-hi Mill Stand Technology is a high flexibility cold mill that allows for
improved performance and product quality, able to fulfill the most demanding
applications such as thinner gauges, improved flatness profile conditions and higher
strength materials. The mechanical design bases on all well proven features of the 4-
hi light gauge rolling mill stand and is fully optimized by 3D-CAD and FEM analysis.
159
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 2: 3D-CAD of 6-hi mill stand Figure 3: FEM analysis of roll chocks
In cold rolling, one of the most dominant aspects is the ability to control the roll gap
geometry which affects the strip flatness and cross-sectional strip profile. In the 6-hi
mill the standard control elements for strip flatness go beyond the capabilities of work
roll bending and sectional cooling thanks to the additional actuators of:
• intermediate roll bending (positive and negative),
• intermediate roll shifting,
The intermediate roll is designed as tapered roll, having the function of the axial
shifting to reduce the edge drop of the strip. The positive and negative roll bending
leads to a symmetrical changing of the roll gap shape and thereby also modifies the
symmetrical distribution of the strip tension between center and edges. In
combination with the axial shifting of the intermediate roll, the roll gap geometry can
be best adjusted to the strip profile. Furthermore the sectional cooling, already a well
known actuator element from the 4-hi mill, is also applied in the 6-hi mill.
The problem of work roll deflection due to a relative small work roll diameter
compared to the barrel length is overcome in the 6-hi mill by horizontal shifting of the
work roll. The horizontal shifting of the work roll moves the work roll from an unstable
position in the centerline of the stand to a stable horizontal offset position, depending
on roll forces and strip tensions. A stable position is only assured with the shifting to
one side out of the centerline depending on the rolling direction, thus the work roll is
moved automatically to the opposite direction for each reversing pass. The horizontal
shifting design additionally offers the advantage of higher stability of the whole roll
stack and minimizes the tendency to vibration.
Summarizing the major technical advantages of the 6-hi mill stand in comparison to
the 4-hi:
• better distribution of roll force over the width for more uniform reduction,
• clearly reduced edge load of strip, causing less trimming scrap,
• better regulation of flatness quality, this means improved flatness and control
of a wide range of products without altering the natural roll crown (reduced roll
stock),
• no special roll contours,
• Easier adaptation to frequently changing pass schedules and strip profiles.
160
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Before 1984 Fröhling has built several 20-hi mills featuring pre-stressed four column
design. In 1984 Fröhling introduced as first supplier 20-hi mills with direct hydraulic
screw-down. Today’s cluster mill design of Danieli-Fröhling is by far superior to the
old one and also to other types of 20-hi mill stands for many reasons such as:
• Only two hydraulic cylinders which means less maintenance,
• lower friction hysteresis and in consequence to this better gauge control
• Roll balancing and bending not only for outer intermediate rolls but also for
inner intermediate rolls resulting in better range of profile and flatness control.
• Linear roller guides to prevent friction between the cluster housing and mill
stand which results furthermore in better thickness control.
• Pre-stressed guiding of above mentioned cluster against mill housing.
Therefore no backlash in horizontal direction.
• Split of roll gap adjustment and strip profile adjustment
• Hydraulic cylinder with long stroke, thus large range of work roll diameters,
which increases the flexibility of the mill to run a wide range of products.
The design generally differs from the familiar monobloc, tilting or columnar designs.
In fact, it is the similar to the housing type of a 4-hi stand, with drive and operator side
housings joined together by cross-beams to form one stable unit. Two vertically
moveable bearing housings are mounted one above the other. Each bearing-housing
accommodates the top or bottom set of rolls and backing shafts with rollers. The
independently moveable bearing housings make it possible to widely open the roll
gap, which is advantageous for threading the strip head and facilitates access to and
observation of the roll gap. In addition to this, the cooling lubricant drains off well and
therefore assists cooling. The bottom bearing housing can be moved in order to
adjust the height of the pass line. The roll separating force is directly applied to the
top bearing housings by means of two hydraulic screw-down cylinders. The cluster is
embedded in a pre-stressed guiding against the mill housing to avoid backlash in
horizontal direction. Linear roller guides prevent friction between the cluster housing
and mill stand
The roll stack consists of eight outer backup roller bearings, six outer intermediate
rolls, four inner intermediate rolls and two work rolls. The arrangement of the backup
rollers is staggered to avoid any imprints on the rolled strip. This is realized by having
alternatively odd / even configuration for the number of backup roller bearings on the
eight outer rollers. The bearings themselves are fully closed and sealed with separate
lubrication. This in nearly doubling the lifetime compared to open bearings lubricated
by rolling oil.
161
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The described stand design allows the use of two hydraulic screw-down cylinders
which in each case are positioned under the drive- and operator side crossbeams
and introduce the roll separating force directly into the top bearing housings. This
type of screw-down has already proved successful in 4-hi stands, its advantages
being short reaction times, high-speed screw-down and, in conjunction with a good
strip thickness control, the possibility to use it for rolling strips to the closest
tolerances. Different adjustment of the two screw-down cylinders enables tilting of the
top bearing housings and thereby matching to any wedge-shape of the ingoing strip.
The roll gap contour adjustment is done via:
• crown adjustment of the outer backup rollers
• 2nd intermediate roll bending
• 1st intermediate roll bending
• 1st intermediate roll shifting
• Tilting and adjusting of the upper roll chock
whereof especially the unique and patented “double bending” technology of bending
the 1st and 2nd intermediate roll deserves to be mentioned. These bending facilities,
not only for outer intermediate rolls but also for inner intermediate rolls, result in more
profile and flatness control possibilities and more dynamic flatness control by the
hydraulic actuators.
With these roll gap adjustment actuators the gap geometry can be influenced
significantly to adapt to the incoming strip profile and to reach the target shape.
Comparing these flatness actuators to traditional monobloc 20-hi mills, which are just
equipped with crown adjustment and shifting facilities, the superior Danieli-Fröhling
cluster mill design offers far more possibilities to control flatness.
FEM analysis and field experience show that the crown adjustment of the back up
rolls can be used as a setup pre-adjustment to approach the working point and is
only moved if other actuators get close to saturation. Adaptation of the stand to the
profile, asymmetric to the strip center, is effected by raising or lowering the top
bearing housing by means of the direct hydraulic screw-down (roll tilting). The fine
adjustment of profile is done with the bending of the intermediate rolls as primary
actuator in a closed loop control. The shifting of the inner intermediate rolls, each of
which has one tapered end, has a local effect on the strip outer edges to reduce the
edge drop. On account of their qualitatively different character, when combined with
162
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
the roll tilting facility, the effects of intermediate roll bending systems on the roll gap
contour are ideally suitable for incorporation in a flatness control system.
The bending of the 1st and 2nd intermediate rolls is the actuator with the highest
dynamics in the 20-hi mill. It is controlled by direct hydraulic setup, changes of the
bending reference value can be initiated immediately without restrictions to surface
damages on strip or rolls. Whereas the intermediate roll shifting is restricted
regarding speed adjustment due to the risk of surface damages on rolls and strip
when shifting too fast. Thus the intermediate roll bending allows a quick reaction to
flatness defects and reduces the strip length which is out of tolerance because of
unstable rolling conditions.
163
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 6: Roll stack deflection model for 4-hi and 6-hi mills
164
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
6 RESULTS
Both, the equipment manufacturer and the end-user of the equipment, strive to be
market leaders. The market wants cost-efficient solutions with high reliability, best
possible product features as well as economic production.
Close cooperation between plant supplier and end-user, starting in the project phase
and lasting up to the daily operation ensures best planning, optimized plant layout
and performance, good after-sales service and finally optimization of the production
process. Therefore, the initial needs of the line operators have to be respected, and
the applications and use of the final strip in subsequent industries (food, electronics,
automotive, decoration, etc.) has to be taken into account.
As a result, the line composition has to be considered very carefully. Even though
investment costs shall be optimized in the beginning, the life-cycle costs of the
machines and the marketability of finished material must be the key factor for
investment decisions. Danieli-Fröhling’s solutions can help the end-users of its
technologies to open new market segments both domestically and abroad in a
competitive way.
165
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Detlef Neumann 2
Michael Quast 3
Abstract
The market is increasing its demands on plant performance and expectations in
terms of high-quality products, maximum productivity and high plant availability,
requiring the constant improvement of machinery, control systems and strategies.
Specifically high demands are placed on plants for rolling, slitting, cut-to-length and
trimming of thin strips. With continuous operation and with long strip length it is
absolutely necessary to achieve the best reproducible rolling and cutting results. In
doing so, emphasis is placed not only on the strip width tolerances but also the strip
edge quality and the flatness over the complete strip length. Modern concepts have
been developed by Danieli both for the mechanical and electrical/automation
components of the lines to address these issues. Thereby, optimisation of existing
design with respect to bearing distance and other detailed solutions have led to the
increase of total stiffness of slitting shears. New braking systems have been
developed that do not expose the material to friction during the tensioning process
before recoiling.
Key words: Slitting; Braking; Cutting.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Director Sales – Danieli Fröhling/Meinerzhagen, Germany
3
Projects & Sales Engineer - Danieli Fröhling/Meinerzhagen, Germany
166
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Introduction
Danieli Froehling provides machines and technology for the metals industry,
particularly in the field of steel, copper/copper alloy/brass/ bronze as well as
aluminium and aluminium alloys. Our scope of supply comprises:
• Cold rolling mills, designed as tandem mills, 2-, 4-, 6-, 12-and 20-high mills
(and combined mills) for steel, aluminium and copper alloys
• Auxiliary equipment for cold rolling mills (for instance in-line roll polishing
devices)
• High speed trimming lines
• Slitting lines
• Cut-to-length lines
• Wide milling machines for copper alloy strips
• Associated services for this kind of industry (like spare parts service,
modernisations, single machines etc.).
Being a major supplier with world-wide references, Danieli Froehling is an
appreciated partner and provides state-of-the-art know-how due to knowledge
gathered in a large number of applications for the above mentioned equipment. Lines
and equipment have been supplied (amongst others) to ThyssenKrupp, Theis,
Wieland Group, KME, Luoyang Copper, Shanghai Copper, DIEHL Group, ALCOA,
ALCAN, HYDRO Aluminium, and various others. Due to constant improvement and
development of our machines in connection with continuous exchange of knowledge
with plant users we are in the position to offer sophisticated solutions that fulfil
today’s requirements regarding productivity, reliability, long life-time availability, short
pay-back periods and best final product properties. Some of these developments will
be explained in this paper.
The ever increasing quality requirements of finished strips, both of non-ferrous and
steel materials lead in turn to tighter tolerances for semi-finished material.
Subsequent treatment (for example stamping) is currently characterized by a high
degree of automation with the fastest processing speeds in order to achieve
production volume as well as low material wastage.
As a result of the above, the properties of the semi-finished material become more
and more important especially concerning geometrical dimensions, burr and shape.
Besides the metallurgical fabrication of the material itself and the rolling process,
dividing (cutting) of strip is the essential parameter that influences the strip quality.
Uneven widths, increased edge burr as well as stress in the material could result
from badly adjusted or designed slitting or cut-to-length shears. Moreover, the
tensioning process before rewinding and the rewinding procedure itself have a high
impact on the quality of the finished strip respectively sheets as well as the diameter
of rewound slit strip rings.
Danieli Froehling has never been recognised as the cheapest supplier in the market.
But customers have understood that the advantage of using high-class technology
and equipment is of more value than just the “initial price” to be paid. The holistic
understanding of life-cycle costs of investments becomes more and more accepted,
especially on the international level of leading strip producers. This means, that costs
of machines have to be considered as a sum of costs over their total life-time. These
costs are influenced by (but not limited to):
167
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Slitting technology
As the requirements for “totally” flat material with tight tolerances exists not only for
finished rolled material but also for the slit strip, development of even more precise
168
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
and rigid slitting machines is of highest importance. Often, the strip finishing
equipment is the last in a long line of investments and investors try to save money
just at this point by applying simple and cheap solutions. What they often fail to
realise is that the final product as the customer sees it will be produced at the slitter
or the cut-to-length lines respectively. All positive results gained in upstream
processes can be destroyed if the cutting quality does not satisfy customer
requirements.
Shearing stresses have a big influence on subsequent workability of the strip. Single
strips may curl or even jump out of the stamping die if stresses induced during slitting
are too high. Beyond this, increased burr might occur which would lead to material
getting stuck in the die. Width deviations could result in imperfect shapes due to the
very narrow trim web at the edge of the strip before pressing.
The development of CNC (computer numerically controlled) slitting shears dates
back to the 1990’s. The idea behind this development was the understanding that
material – depending on its mechanical properties like tensile strength, elongation
and its geometry – would be sheared at a certain degree part way through the
thickness and the remaining part would fracture.
The “ideal” cut is characterised by a defined relation between cutting and fracturing of
the material itself. The closer the knife immersion meets these “ideal” conditions, the
better the appearance of the cutting edge will be. Furthermore, the lower the
immersion depth the less stress will be applied to the strip. With highly accurate
adjustment devices, modern slitting shears provide the best chance of an exact and
repeatable knife shaft adjustment. The other essential parameter in addition to the
immersion depth is the cutting gap, i.e. the horizontal clearance between the upper
and the lower knife. Both too small and too wide a gap results in an uneven breaking
zone and in non-ideal angle of strip edge to the strip surface. This can be influenced
by having high quality cutting tools but also the lowest axial run-out of the knife
shafts.
The actual cutting operation contributes to the material stresses. Plastic deformation
happens when cutting is done and results in a more or less developed local
hardening of the edge. This causes differences in material strength across the strip
width. These different material strengths could lead to curling and/or camber of the
material.
The material properties, especially material strength and strip thickness, of the strip
itself have a considerable influence on the cutting quality. As a result of this it can be
seen that the slitting shear must be able, utilising a data base available from the
line’s automation system, to be adjusted as closely as possible to certain parameters
(immersion and cutting gap) according to the material conditions. The cutting gap is
normally determined by using the right dimensions of the cutting tool spacers. This
combination of spacers and knives would be chosen according to a tool setting
program which is provided by the tool suppliers. The immersion of the knives will be
realised by the shear setting taking into consideration the actual tool (knife)
diameters. Manufacturing must be precise and to within given tolerances. This is
essential for thinner strip gauges in particular. Furthermore, repeatability of this shear
setting has to be guaranteed and it must be ensured during the cutting procedure as
well.
Danieli Froehling realises all the related features by a high standard of design and
manufacturing:
169
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
70
60
D e fo r m a tio n [µ m ]
50
40
30
5 kN
20 2 5 kN
10 4 5 kN
0 K n ife position from
0 100 200 300 400 500 600 D S to O S [mm]
If there are, for instance, 30 knives mounted on one knife shaft, the immersion of
every knife depends on the axial position of each knife. By reducing the bearing
distance and optimisation of the whole bearing system, a reduction of deflection by
170
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
44% is achieved with the newly developed slitting head. A crucial factor for the
development was the improvement of the main parts by FEM analysis. To support
the FEM analysis and to check it on a practical level, a simplified model was built in
Danieli Fröhling’s workshop. Loading with hydraulic cylinders simulated the cutting
force and gave reassurance and further information to optimise the design. The
remaining components which contribute to the machine rigidity are also important.
This influence was reduced through the new design of the slitting head by 91%.
Naturally this part was high-precision measured and compensated by a closed-loop
position control. The stiffness of a knife shaft could be increased by more than 130%!
Because of the development of the slitting head with optimal machine rigidity, the
immersion of all knifes is much closer to the ideal. This results in even better,
reproducible cutting edge quality and a lower transfer of cutting stress to the strip.
These conditions, combined with the right cutting gap, led also to an increase in knife
service life. Looking from the position of given material properties, the development
of the new slitting head makes it possible to reduce knife diameter and consequently
costs. On the other hand, it will be possible to adapt the knife shaft diameter to
existing tools to obtain an even stronger machine design compared to the previously
used machine.
The first installations of the new Super Slitter have been in two German companies
where the machines have been in constant operation since nearly 3 years. Both
customers are completely satisfied (Figures 2 and 3).
171
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
the system and recalled when applicable. The data base for these recipes is
expandable as new strip dimension-property combinations will no doubt come along
in the future.
Vacuum roll
In longitudinal slitting lines, a looping pit is applied for compensation of the different
recoiler diameters of the single strips – caused by the differences of single strip cross
section due to the rolling process. Due to the down-gauging of finished products
nowadays and the request of the finishing industry for larger and larger recoiler
diameters, tensioning of the strip with advanced braking units becomes more and
more important.
Braking is normally effected with a strip press and/or with braking rolls. These
systems have different disadvantages, such as damage of the surface by high
contact pressure, contamination of the brake linings, different strip tension at the
strips, etc. Some of these disadvantages influence the material quality; others are
unusable for large coil diameters, thin materials, etc.).
Danieli Froehling has developed the vacuum braking roll (Figure 4) in order to avoid
or minimise the above mentioned disadvantages. About 25 of these units have been
supplied to industry to date, and experiences have been gathered over the past
about 15 years.
The unit consists of a multiple-perforated steel roll connected to the vacuum unit via
piping. The roll itself will be covered during operation with a special fleece material.
Thus, the strips have no contact with the steel roll itself. The cover can be easily
exchanged when worn or contaminated. Exchange of the cover material takes only a
few minutes.
172
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The strip tension that can be applied is a function of the weight of strip loop, air
pressure, radius of the roll and the wrapping of the slit strips around the roll. As
expected, various factors are variable and so, the strip tension has to be controlled
by varying the pressure in the roll. eµα has to be influenced by varying the rotation of
the roll to a certain degree. The weight of the material may be “supported” by
different means to increase this factor if necessary.
The automation system of the line is able to provide accurate pre-adjustments of the
chosen factors when strip data are entered beforehand. The design of the roll has
been optimised to achieve best possible results both for the tension and size of the
equipment. Nowadays, this equipment has been used for enhancement of existing
lines as well.
ECBS
A new development on the market for the braking systems is the Eddy Current
Braking System (ECBS). This development is based on magnet technology which
has been used in the separation of non-ferrous scrap in recycling, i.e. the
technological principle has been taken from a different field of industry. Danieli
Froehling and its partner have driven the development from a laboratory state to full
production capability. Tests with several materials (alloys) in combination with
different thickness and slit strip widths were run in order to gather exact design and
operation parameters and to design a product that can be delivered in different
modules according to the real applications of end-users.
An adjustable tension can be implied to the metal strip without using additional
braking devices by means of the rotating magnet system. An induced moment
(resulting from the torsional moment of the eddy current) is generated which allows
design and construction in a very space saving and reliable manner. Previous
disadvantages of eddy current systems were eliminated by application of a different
working principle. Therefore, his eddy current brake can bear the function of the main
braking (tensioning) unit for a complete line.
The new eddy current braking device for strip finishing lines is the first one of its kind
which provides technology that is reliable and easy to operate. The hitherto existing
devices have as the main advantage that the braking force drastically reduces with
decreased strip speed. Furthermore, heat will be generated which might influence
both the braking effect and the mechanical properties of the material. Only very large
systems can suppress these effects but they are not practical with respect to later
incorporation into existing lines and problems with material guiding.
As a result of the research and development work the following features have been
implemented in our device making it unique:
• A counter roll with outboard bearing forces the strip to stay in the respective
braking area
• The control of braking force can be adopted by simply varying the distance of
counter roll to braking roll.
• The vertical force implied to the strip acts as additional support for keeping the
strips in position and prevents tilting of the strips.
• Very compact design (also suitable for later extension / enhancement of lines)
with effective and variable braking force.
• Control of braking force in a closed-loop configuration. Such operation of
equipment is easy and user-friendly.
• Low consumption of operational and spare parts.
• Unit may be used for slitting lines and/or recoiling lines.
173
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
All disadvantages of previously available systems have been eliminated. The unit
Figures 5 and 6 is suitable to act as the one and only main braking system in the line.
Braking force can be adjusted and controlled according to the actual working
conditions and is independent of the actual strip speed. Influencing factors are mainly
the distance of the roll to the strip and the speed difference between roll and material.
Furthermore, the strength of the magnetic field has to be chosen according to the
material properties (alloy and thickness-width ratio).
Figure 5 Figure 6
Recoiling process
Winding tension is the single most important parameter in the recoiling process. The
optimum tension depends on product characteristics (geometry of the strip, strength
of the material) and other winding factors. Mainly the strip thickness and width must
be used to calculate the winding tension. Thereby it is obvious and well known that
the tension is a result of force and area (cross sectional area). Normally today, the
force of the rewinder in a slitting line is estimated by recording the rewind armature
current, armature voltage, line speed and motor/system efficiency. To measure the
force in a direct mode, load cells may be implemented on a roll upstream of the
rewinder which is still an exception in a slitter.
To obtain a perfectly wound coil, different factors have to be observed. Tension is
just one of these which have to be adjusted according the above mentioned factors.
This leads to the fact that interaction between recoiler and braking system is
essential in slitting lines using a looping pit. Other factors are:
Alignment of all rolls between braking system and recoiler
Alignment of the recoiler mandrel itself (and probably outboard support
depending on coil weight and mandrel diameter)
Design of the recoiler mandrel (or spool)
Too much air in the coil due to thick edges and higher line speed
Lubrication of the strip
Different tension within one coil of a rewinding process (due to line stops etc)
or different tension from one slit strip to another (due to rolling profile of strip)
Alignment of rolls and recoiler mandrel is a question of accuracy in manufacturing
and commissioning processes. It shall be assumed that this is easy for an
experienced plant supplier and its commissioning personnel. The design of the
recoiler will have an influence mainly on thinner gauges and of course higher line
speeds.
Danieli Fröhling uses 6-segment-mandrels for all its slitting lines as a basic principle.
Thereby, it will be ensured that at nominal mandrel diameter every one will be
absolutely round in shape and without any screw holes or other surface openings.
174
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Markings on the strip occur for less than 3 wraps which ensures both material
savings due to bad strip conditions and a good concentricity during recoiling at any
speed.
Air is entrained generally if the tension is too low, large diameter rolls are used and
line speeds are rising. The air thickness is a function of coil diameter, speed and
tension. Nowadays, speeds in slitting lines for copper are not yet as high as in
trimming lines or rolling mills for aluminium. Nonetheless, we expect the line speed to
increase in the future which will turn our attention to the problem again. Solutions are
available form other lines in operation such as to keep short distances between
braking system and recoiling point. Furthermore, so called ironing rolls that apply a
certain pressure to the coil O.D. before rewinding may be used. Here, a contact
pressure of around 1.5 N/mm² is common. Care has to be given to the surface of the
roll to prevent scratches to the coil. Also, the burr at the strip edge can have an
influence (or at least support air to be entered). At this point, we can also see the
influence of good slitting shear technology at the rewinding procedure.
Different tension within one coil is applied if the process is stopped or bigger changes
in line speed are happening. A certain amount of this tension deviation can be
prevented by adjusting the tension in the braking system (if the system design
allows). But a complete stop will normally lead to a “step” or “shadow” at the coil
edge. Another kind of different tension happens if the rolling profile of the entering
strip is quite extensive and – after cutting – the single slit strips are tensioned before
being rewound. Depending on the tensioning (braking) system, a different tension
would result and thus at a certain diameter of finished coil some coils (typically at the
outer sides) would be quite loose and the middle coils quite tightly wound (and in
worst cases even plastically deformed). The modern braking means described before
can prevent this as well.
Summary
Both the equipment manufacturer and the end-user of the equipment strive to be
market leaders. The market wants cost-efficient solutions with high reliability, best
possible product features (tolerances, surface quality, burr height, etc.) as well as
economic production.
Close cooperation between plant supplier and end-user, starting in the project phase
up to the daily operation ensures best planning, optimized plant layout and
performance, good after-sales service and finally optimization of the production
process. Therefore, the initial needs of the line operators have to be observed, and
the applications of the final strip in subsequent industries (food, electronics,
automotive, decoration, etc.) must be taken into account.
Thanks to the high level design of mechanical components acting together with the
automation and control systems, repeatable set up of the slitting unit will make the
operators work much easier. “Recipes” for the cutting programs can be entered into
the system and recalled when applicable. The data base for these recipes is
expandable as new strip dimension-property combinations will no doubt come along
in the future.
As a result, the line composition has to be considered very carefully. Even though
investment costs shall be optimized in the beginning, the life-cycle costs of the
machines and the marketability of finished material (sheets, strips) must be the key
factor for investment decisions. Danieli Fröhling’s solutions can help the end-users of
its technologies to open new market segments in a competitive way.
175
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
Since the automotive industry approached the manufacturers of rolling mills in the
seventies with increased demands for the tightest tolerances in SBQ bars and rods,
the KOCKS Reducing & Sizing Block (RSB) was successfully established in wire rod
and bar mills counting up to now with 71 references worldwide. In addition to superb
quality of the finished product, the RSB allows the manufacturers of SBQ to operate
with the lowest possible conversion costs and the highest flexibility of their mills.
However, there is a clear tendency in the last few years to produce larger diameter
rounds (bars & round billets larger than 3 inches) in this same kind of quality to serve
the forging, large automotive and other markets. Today most of these large-diameter
SBQ bars are produced in traditional 2-Hi mills that have many times been adapted
to finish this range of products. However, the fierce competition faced by most
producers makes it difficult for them to realize conversion costs compatible with
accepted market prices. In order to meet those targets, Friedrich KOCKS GmbH &
Co KG, Hilden, Germany, has developed several RSB-sizes, which meet the
requirements profile of modern SBQ-mills, with respect to increased finished
diameter ranges, temperature controlled rolling and difficult to deform material
grades. This paper shows the enormous benefits that are brought about for a SBQ
rolling mill by implementing the 3-roll RSB technology for sizing larger diameter bar
with respect to highest possible yield, rolling with maximum mill availability and
offering at the same time unlimited production flexibility. It also addresses the recent
development of a new RSB stand that can be adjusted under load, while the bar is
being rolled (Adjustable Under Load Stand - AUL Stand).
Key words: 3-roll technology; Reducing & sizing block (RSB); Improvement of
quality; Economy; Utilization and market flexibility.; “free-size" rolling; "one-pass-
family" rolling, adjustment under load.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas – PE
2
DR. Managing Director Marketing and Sales – Friedrich Kocks GMBH & CO KG, Hilden, Germany
3
President – Kocks Pittsburgh CO – Pittsburgh, PA, USA
176
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUCTION
The first 3-roll block generation for long product rolling was introduced in 1954 based
on 3-roll stands originally developed for the stretch-reducing of tubes. In the following
two decades, the 3-roll block mainly found its application in the field of wire rod
rolling. In the early seventies, advanced industrialization and highly developed
processes in the downstream machinery especially in the area of automotive
increased the demand for bars with very narrow tolerances.
Courage, innovation and persistence were the drivers until the so called Precision
Sizing Block (PSB) of which the stands had one input drive went into industrial
operation at Krupp Suedwestfalen AG / Germany(1) in 1979.
Since then the 3-roll technology, the operational processes and the design of the
respective machinery went through a steady evolution following market needs.
Several developments in all different fields such as material grades and
characteristics, mechanical and electrical components as well as automation and
optical equipment have been carefully made to improve the 3-roll technology and its
implementation. The result of all these efforts is the current generation of the so
called 3-roll Reducing & Sizing Block [RSB].
Since the first start up of the 3-roll RSB at Sumitomo Metals / Japan in the mid
eighties there has been a continuous growth in the usage of RSBs applied to the
finishing area of bar mills where they often act as pre-finishing mills as well as in
combination wire rod and bar mills. Since the beginning of the nineties the market is
dominated by the modern 3-roll RSB with stands with three input drive shafts. The
latest evolution of this machine is the so called heavy duty block or RSB++ which
started its successful operation 4 years ago – Figure 1.
Figure 1: First 3-roll heavy duty Reducing & Sizing Block operating at Saarstahl AG
The number of RSBs already installed or under contract execution is currently of 71.
Today more than 25 million tons of straight bar, bar in coil and wire rod are rolled
world wide by means of the RSB 3-roll technology. Focusing just on the SBQ market,
more than 70% of the annual production is rolled through Reducing & Sizing Blocks.
177
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The main reasons for the success of the 3-roll technology are:
• its differences as compared to the conventional 2-high systems
• its operational philosophy.
2.1.1 Spread
Figure 2 shows a schematic comparison of spread depending on reduction in 2-high
versus 3-roll passes. As can be seen from that figure, the deformation efficiency in
the 3-roll pass is much higher than in the 2-high pass. Thus with the 3-roll passes the
deformation capacity will be converted more into elongation rather than spread by
means of roll forces acting from three sides concentric onto the bar. As less spread
occurs during rolling, less energy will be wasted for undesirable deformation and
converted into heat that could affect the material. This is particularly critical in
temperature controlled rolling processes.
Figure 2: Comparison of spread depending on reduction ratio for 2-high and 3-roll passes
The more the spread behavior of a material is controlled, the better the results will be
with regards to the tolerances that can be achieved. The spread behavior is different
for each material and it also depends on:
• the rolling temperature (temperature distribution of the bar head-to-tail and/or bar-
to-bar)
• tension between stands
• cross sectional variations (heavy ends) entering the stands.
The 3-roll technology assures a significantly reduced influence of the spread and is,
therefore, able to minimize also the influences of all of the a.m. effects leading to an
excellent, more consistent and repeatable product tolerance. In addition, thanks to
the homogeneous deformation of the 3-roll pass across the section of the product,
very homogeneous structural properties with regard to grain sizes will be achieved.
178
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Operating Philosophy
The basic target of the RSB operating philosophy can be summarized as follows:
"Minimize any mill down-time to an utmost extent by shifting all operations
interrupting the production from the mill line to the roll shop."
Therefore, all activities like roll ring changing, roll adjustment, guide preparation,
guide adjustment and stand and guide assembly are performed in the roll shop while
rolling with another set of stands. The most important effects of this operating
philosophy are a significantly increased mill flexibility (rolling different finished sizes at
any time) and the highest level of mill utilization (almost no down times).
179
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The most recent development of the RSB is the heavy duty RSB. This development
was fueled by the ever changing market needs that showed customers aiming to
finish large diameter bars with tight tolerances while at the same time achieving a
one-pass-family through roughing and intermediate mill applying thermo mechanical
rolling in an extended dimensional range. The key component of the new
development is the heavy duty 3-roll stand in combination with the heavy duty C-
module++ drive system.
In order to fulfill those demands the RSB has to handle much higher roll separating
forces and rolling torques.
The largest RSB stand available when this development started was the 370
(nominal roll diameter in mm).
The easiest solution in order to respond to the new market needs and reach a higher
deformation capability would have been to develop a larger stand size with a
respective larger roll diameter. The big disadvantage of this idea, however, would
have been a higher investment and corresponding operational costs for such an
RSB. Also the larger roll ring diameter would have negatively influenced the spread
behavior in the deformation process as well as the specific roll costs.
The challenge of the new development became to keep the roll diameter as small as
possible but reaching maximum rigidity of the stands. Innovation and over 50 years
experience in the field of 3-roll technology were the key to meet the a.m. demands
while keeping the minimum roll ring size. The new 370++ Heavy Duty stand was born.
As a consequence 370++ heavy duty stands have the same outside dimensions as
the conventional stands of the same size and can be inserted in the same stand
support as used for the conventional stands.
The main characteristics of the new stand and its outstanding capabilities in
comparison to the conventional design are summarized in Figure 4.
Figure 4: Comparison of basic data of conventional and heavy duty 370++ stand
In order to increase the allowable rolling forces and torques as well as to roll bigger
finished diameters it was necessary to change the roll fixing method from the axial
clamping type by flanges – see Figure 5 (a) – to an oil pressure shrink fit type – see
Figure 5 (b). This was creating sufficient space to use bigger/stronger radial bearings
(allowing for the higher roll forces and torques) and also to insert wider rolls (to roll
bigger finished diameters).
180
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 5:Roll shafts of the conventional (a) and the ++ type (b) stands
Besides the new 370++ stand design a new and reinforced C-module++ as shown in
Figure 6 was also created.
Figure 6:Heavy duty C-module drive system with pre-reducer and motor arrangement of the RSB++
All advantages that are well known for the conventional design RSB are valid for the
heavy duty RSB as well.
These are:
• Pass design with a combination of reducing and sizing in one block (RSB)
• one-pass-family rolling throughout the roughing and intermediate mill feeding the
RSB
• "Free-size" pass design
• Remote control adjustment of rolls and guides (in mill line)
• Quick stand-changing system (in mill line)
• Quick roll-changing system (in roll shop)
• Computer-aided adjustment system for stands and guides (in roll shop)
Remote control as well as the computer-aided adjustment of rolls and guides will be
explained in more detail in sections 3.3 and 3.4 of this paper.
4.2 Pass Schedule Comparison for a Conventional and a Heavy Duty RSB
181
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
aiming to use the 3-roll technology and its flexibility also for larger finished bar
dimensions while still rolling at reduced temperatures.
A typical pass design example demonstrates the advantages and the capabilities of
the new heavy duty RSB. This project belongs to a project that initially considered
rolling thermo-mechanically from Ø 16.0 – Ø 43.4 mm and conventional finishing
rolling for sizes bigger than Ø 43.4 mm and up to Ø 76.9 mm using of a 5-stand 370
RSB. As it can be seen in Figure 7 the pass design in the roughing and intermediate
mill is composed of a one-pass family plus one additional feeder. In other words,
using 7 feeders it is possible to roll any diameter at any time although two of these
feeders would have to be rolled out of stand # 10.
The maximum permissible roll separating forces and torques of the conventional 370
mm stands limit the maximum size for thermo- mechanical rolling to a finished size of
Ø 43.4 mm if we want to roll out of a one-pass-family. Needless to say, additional
feeders would make TMR possible for larger dimensions than Ø 43.4 mm, but the mill
availability would be affected.
Based on the same overall considerations, the newly developed heavy duty RSB is
capable of rolling with only 6 feeders out of a pure one-pass-family in the roughing
and intermediate mill (instead of 7 in the case of the conventional RSB) the complete
finished range from Ø 16.0 – Ø 76.9 mm as shown in Fig. 8. The thermo-mechanical
rolling capability of the block can also be increased up to a range of Ø 57.0 mm from
a feeder of Ø 62.5 mm. In addition the finishing range out of the heavy duty RSB can
be even increased with an additional feeder of Ø 107.0 mm up to Ø 100.0 mm still
enjoying the benefits of rolling with a pure one-pass family. Taking into consideration
all the mentioned advantages of the new heavy duty design its positive impact on the
operational characteristics of the mill and on the capability of serving the market with
greater flexibility are more than obvious.
182
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
In order to reach excellent tolerances that would lead to obtaining always the “first
bar in tolerance” it is necessary to adjust the rolls in the 3-roll stand very precisely.
This adjustment is made by using the Computer Aided Pass Adjustment System
(CAPAS). CAPAS is a computer-aided optical device(3) which works with two light
sources and two CCD-cameras, having thus two adjusting stations. Stands and roller
guides can be adjusted at the same time on this system.
A specially created computer program evaluates the signals coming from the CCD-
cameras automatically while the radial and axial roll adjusting values are displayed
on the monitor.
The described roll and guide adjustment is carried out with high maximum precision
of 0.02 mm with which human errors are completely avoided.
In order to change from one bar size to another within the “free-size” range – see the
examples of the 3 “free-size” ranges between Ø 25.0 to Ø 33.0 mm in Figure 9 – it is
necessary to adjust rolls and guides in the mill line as accurately and as quickly as
possible.
This is done by means of a remote control integrated in the RSB. The adjusting units
for the stands and the roller guides consisting of servomotors and gears are
integrated in the safety cover of the RSB. When the cover is closed the adjusting
shafts of stands and guides are automatically engaged with the servomotors and
gears.
A specially developed program called Bar Mill Configuration (BAMICON) [4] calculates
the adjusting values for the rolls and guides depending on the required finished
product size. The corresponding adjustment is carried out during a billet gap in a
maximum of 1 minute and with an accuracy of max. 0.02 mm. BAMICON also
includes a roll management tool that allows the user to follow up the sets of rolls
through its campaigns as well as a module that determines the motor RPM settings
for any of the products to be rolled.
With all of the described adjustment systems it is possible to operate the RSB with
the highest accuracy but at the same time in the most efficient and economic way
avoiding at the same time any possible human errors.
The 3-roll stands with 3 input drive shafts in operation until today are the types 215,
300, 370 and the heavy duty version 370++. A new 435++ type and 490++ type are just
on order. Further targets are the heavy duty versions 215++ and 300++. Figure 9
contains all available 3-roll stand types together with the respective finished diameter
ranges.
183
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
This type of stand, developed in parallel with the Integrated Size Control System
(ISCS), leads to an improved level of operation by allowing the shortest possible
heavy ends, more precise compensation of differences in the entry section to the
RSB and also the capability of monitoring and controlling the rolling force in real time.
As all stands used in the RSB, the new stand Adjustable Under Load (AUL) meets as
well the extremely high requirements with regards to stand adjustment and finished
product accuracy while still allowing the end user to achieve the highest operational
efficiency.
Thus, while maintaining all the well proven advantages of the Heavy Duty Stands,
• Knock-out shaft design with oil pressure fit and resulting quick roll change
• Defined axial and radial adjustment of the stands in the roll shop by the
CAPAS system
• Highest rigidity of the stands
that result in a greatly improved rigidity, the new stand Adjustable Under Load (AUL)
brings several improvements of its own. Compared to other designs the new RSB
stand Adjustable Under Load (AUL) offers,
• Rolling forces that are absorbed exclusively within the stand and are not
transmitted to the block frame
• Radial adjustment of the rolls that is carried out by eccentric sleeves with a
friction-free bearing arrangement
• Quick and very precise adjustment of all three rolls that occurs simultaneously
with one hydraulic rotary actuator
• Each stand has one dedicated hydraulic rotary actuator for adjustment
• The hydraulic rotary actuators are situated in the movable protection hood of
the block
• A highly sensitive sensor shows the exact position of the eccentric sleeves
• The axial adjustment of the rolls is not influenced by the radial adjustment and
can be carried out separately
Figure 10 shows a photograph of the new stand Adjustable Under Load (AUL)
inserted in stand position # 5 in test operation at a German steel plant.
184
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 10: View of the new Stand Adjustable Under Load (AUL) in operation
To safeguard the capabilities of the RSB at all times while operating with the new
stand Adjustable Under Load (AUL), it also incorporates a mechanical brake that
fixes the position of the eccentric sleeves until the pressure of the hydraulic
actuators is established.
This design characteristic essentially means for the operator that,
• In case of problems with the hydraulic system, a brake system automatically
guarantees locking of the adjustment and the continuation of rolling with the
highest quality, and
• If there is no hydraulic pressure because the stands were taken out of the
block, the rolls remain in position and the current pass can be checked against
the desired standard
6 CONCLUSION
A constantly growing demand for high-quality steel bars finished with tight tolerances,
excellent surface finish and adequate metallurgical properties, produced with high
mill flexibility (any size and grade at any time to reduce inventory) and at the same
time showing best operational economy (maximum yield, high mill utilization, low
operating costs) has influenced the development of modern rod and bar mills
considerably. Carefully watching the global market and the needs of the customers is
the driver for new concepts and innovative technology.
The innovative stand Adjustable Under Load (AUL) when utilized grants the shortest
possible heavy ends, a more precise compensation of differences in the entry section
to the RSB and also the capability of monitoring and controlling the rolling force in
real time. Likewise, the new heavy duty RSB represents the latest generation, and
combines more than 50 years of experience with numerous innovations.
This generation of heavy duty RSBs made its first successful start-up at
SAARSTAHL AG / Germany, Voelklingen Works in 2004. Shortly after that the same
company decided to install a second heavy duty block at its Neunkirchen Works that
started up in 2006. Two more heavy duty blocks have been commissioned in 2006 in
Seah Besteel in Kunsan / South Korea and Jiangyin Xing Cheng Special Steel Works
in Jianying, Jiangsu Province / P.R. of China continuing the path of success of the
RSB technology. The fifth heavy duty block was put into operation this year at
Ascometal in Hagondange / France and the sixth and seventh will be installed in
2009 at Henan Jiyuan in China and in Republic Engineered Products in Lackawanna,
185
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
NY – USA respectively. Finally, recently received orders will increase the total
number of heavy duty RSBs installed or on order to 9, including the first 435++ as well
as the first 490++ RSB.
The demands of the market for the capability of finishing even larger diameter SBQ
with tight tolerances while enjoying the advantages or the RSB in terms of the use of
the 3-roll technology coupled with lowest conversion costs and high market flexibility,
gave way to the creation of other RSB types that would be stronger than the already
developed 370++ RSB: The 435++ and the 490++ RSB. Theses new 435++ and 490++
stands and equivalent C-Modules are designed to finish bar sizes up to Ø 130 mm
and Ø 150 mm respectively with SBQ tolerances.
Thus the RSB technology is finally also available to large-diameter / heavy-products
SBQ mills.
REFERENCES
186
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Este trabalho trata do desenvolvimento de uma nova arquitetura baseada em
tecnicas de alta velocidade de controle em tempo real , cuidadosamente combinadas
com apropriado hardware programavel. Tal arquitetura utiliza hardware acoplado a
recentes desenvolvimentos, compreendendo processadores multi-core (multi-
nucleos) e sistemas de operação em tempo real, denominada FPGA (Field
Programmable Gate Array). Processsamento de sinal implementado em hardware e
funcoes de malhas fechadas podem agora ser inteiramente implementados em
elementos de hardware programaveis. Processsadores multi-core possibilitam
sistemas operacionais e controles em tempo-real em um core (nucleo), enquanto um
sistema supervisorio baseado em Windows e as funções de IHM (Interface Homem
Maquina) permanecem em outro core. Esta nova arquitetura possibilita que sistemas
completos, incluindo processamento de sinal, controle em tempo real e sistemas
IHM comerciais baseadas em Windows residam dentro de um único computador.
Esta nova estratégia tem sido instalada com sucesso e agora inteiramente
operacional em 5 laminadores, empregando arrranjos de cilindros em “colunas”
verticais (duos / quadruos) e Sendzmir/”cluster”. Estes sistemas tem sido bem
aceitos, excedendo as especificações operacionais e de performance dos clientes.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas – PE
2
Vice-President Control & Automation Technologies, Intergrated Industrial Systems, Inc.
3
Control Systems Software Engineer, Intergrated Industrial Systems, Inc.
4
Senior Control Systems Engineer, Intergrated Industrial Systems, Inc.
5
Principal System Design Engineer, AFKAutomation, Inc.
187
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUCTION
In the cold rolling of flat strip products, the fundamental objective of an Automatic
Gauge Control (AGC) system is to regulate the rolled material thickness about a
referenced set-point. The AGC performs this task by the coordinated actuation of the
roll gap, separating force, strip tension and/or mill speed. The theories and practices
involved in AGC algorithms and roll force cylinder control methods are well
understood, and not the subject of this discussion. In this paper, the primary focus is
on newly developed technologies in the underlying hardware equipment and software
techniques that allow AGC actions to be implemented and carried out in real-time.
Over the past 25+ years, Intergrated Industrial Systems, Inc. (I2S), has supplied over
270 AGC systems worldwide, starting with one of the first microprocessor controlled
AGC systems in 1980. Over the years, we have seen hardware/software
technologies and their availabilities change radically, followed closely by the evolving
needs of our customers; tighter tolerances, increased reporting, and expanded
interconnections between the mill’s systems, including a wide range of plant-wide
customer provided networks and computer systems.
Through the years, a great many hardware/software platforms and technologies have
been employed to implement AGC systems, ranging from commercially available
equipment to highly specialized, custom/proprietary arrangements. Early systems
employed various combinations of discrete analog/digital components and early
microprocessor/computer control technologies (e.g., Z80, PDP-8, etc.). In that era,
the lack of commercially available, sufficiently capable hardware was a formidable
obstacle. This led some to implement their systems using a combination of available
commercial equipment, special proprietary fabricated boards and in some cases,
custom, hand-made, wire wrapped cards. These measures were a necessary fact-
of-life, given that the available general purpose interface boards were not suited for
this class of application, with their associated performance requirements and feature
set capabilities.
AGC systems evolved with the prevailing technologies and soon embraced the
emerging VME, Multi-Bus and IBM-PC compatible computer technologies, advanced
multi-tasking operating systems, graphical user interfaces (GUIs) and a variety of
more sophisticated general purpose interface and communication hardware offerings.
Unfortunately, much of the commercial hardware still did not fully encompass the
specific performance and feature requirements of a complete AGC system. Even so,
it was very possible to utilizes these commercial building blocks to field AGC systems
able to meet the broader tolerances of that era. To achieve higher levels of
performance, suppliers of high-end systems had to, yet again, bridge the
performance/capabilities gap with custom/proprietary boards, some employing
embedded microprocessors to off-load the computer system’s real-time
computational overhead.
Although an acceptable choice to performance minded end-users, custom/proprietary
hardware required those same end users to invest in and willingly commit to a
potentially perilous de facto marriage with the system supplier, who offered an
inconvenient, single source pathway to spares and repairs. Yes, the resulting
systems were highly optimized for AGC applications and tended to achieve the
highest degree of performance. However and unfortunately, fears of the
188
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
manufacture’s potential business failure loomed large in the end-user’s view of these
seemingly precarious relationships. The system’s only spare/repair life-line hung
tenuously on the thread of whether the equipment provider would be in existence
(into the perceivable future) and would truly be able to support this custom hardware
over the system’s lifetime.
189
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Interestingly enough, the rapid pace of commercial hardware development, and quick
product end-of-life obsolescence, became a mainstay in the unstable computer and
electronics industries. It was not uncommon for PC and VME interface boards to be
obsolete and unsupported within 12-18 months of their initial unveiling. This caused
many COTS based AGC system offerings to have the appearance of a patchwork
quilt, of ever changing hardware components and supporting software drivers, with
every new system incarnation being incompatible with effectively identical systems
provided a year or two earlier. In addition, many qualified and seemingly stable
hardware/software platforms were abruptly discontinued (e.g., Multi-Bus), leaving
those utilizing these platforms in their AGC system with little hope for extended
support.
So much for the alluring and enticing “Sirens’ Call” of the COTS philosophy…
These computer industry facts-of-life led many equipment providers to still develop
and employ dedicated, proprietary hardware in certain specific facets of their
systems. We have been among them. This is not always a bad thing, time has
shown that many proprietary systems have yielded longer (and more stable) product
lifetimes and a higher potential to be supported for extended periods of time (i.e.,
greater than 5-10 years and upwards of 20 years, in some cases of the equipment
supplied by I2S). However, the attractive philosophy of COTS based systems is still a
mainstay in the marketing ploys of those suppliers choosing to accept and contend
with the “ebb and flow” and uncontrolled whims of the commercial hardware
manufactures. And, to be sure, COTS is not only a desire by the end user, there are
advantages to the AGC supplier as well. COTS can aid in reducing cost and
development time by utilizing the component manufactures expertise and
capabilities.
So, where does this leave us? Customers dislike custom parts available only from
single source suppliers. Suppliers are not fond of inflexible, commercial system
architectures that limit adaptability and constrain the design. What other options are
there?
As noted previously, over the years, I2S has sold/installed/maintained hundreds of
AGC systems in both domestic and international settings. We owe it to our
customers and ourselves to find and develop systems that are maintainable and can
be systematically upgraded to satisfy the needs of the metals industry. The bottom
line is that the chosen hardware platform must provide the necessary capabilities and
performance. The chosen software platform must provide the required real-time
responsiveness, while also supporting the chosen Human Machine Interface (HMI)
and Internationally Standardized network interfaces.
In the past few years, a new COTS based alternative has presented itself. One that
does not constrain the resulting system with a given manufacture’s preconceived
views of what hardware arrangements and data flow architectures will be provided or
not provided. But one that offers a general purpose, programmable hardware
environment, through which software based control, signal processing and data flows
can be implemented with ease. This same COTS based alternative supports hard,
real-time control and operating system software to assure deterministic responses to
real world events and conditions. Further, all standardized network interfaces are
190
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Two(2) new technologies have now become viable candidates for consideration to
AGC applications. Technologies that offer:
▪ General Purpose, Software Programmed Hardware Arrangements
▪ Closed-Loop Control, Signal Processing & Data Flows ALL Implemented in High
Speed Hardware (Hardware-In-The-Loop)
▪ Support of Hard, Real-Time Control & Real-Time Operating System Software
▪ Strict Deterministic Responses to Real World Events & Conditions
▪ Simultaneous Support of Multiple Operating Systems & Parallel Processing
▪ Standardized Network Interfaces & Data Bases
▪ Broad Spectrum of Commercial HMI Software Packages (often selected /
directed by the end-user)
191
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The fact that the hardware is field programmable means that flexibility and future
expandability is ensured. The program for the FPGA is downloaded to the chip on
system power up, so hardware updates are as simple as copying a file. Further,
identical commercial boards containing the FPGAs, can be placed within the same
computer and independently programmed with completely different hardware
applications.
This means that only a single, commercial hardware component will support the
entire needs of the intended application, requiring only a single spare.
The approach presented here employs commercially available programmable
hardware to specifically implement optimized signal processing and control
architectures. This allows focus specifically on the issues and requirements inherent
to AGC activities. There is no need to distort and contort general purpose
commercial hardware (e.g., PLC, motion control equipment, etc.) to provide the
required AGC capabilities. Formerly proprietary hardware and software are now
replaced with programmed, general purpose commercial hardware, programmed via
a commercial, open-architecture development language (i.e., National Instruments
LabView).
A great advantage to this approach is that the system is not restricted to unyielding
single hardware system architectures. With very little setup time, this same system
can be implemented as a PCI bus based computer solution or as a distributed,
modular, self-contained, compact remote I/O system (as shown in Figure 1).
The recent release of multi-core CPUs (e.g., Intel® CoreTM 2 Duo Processors) offer
some very interesting opportunities to consolidate multiple system responsibilities
within a single computer, while simultaneously expanding that single computer’s
capabilities. These multi-core systems contain two(2) identical processors on a
single integrated circuit. These processors operate separately and are fully capable
of supporting two(2) completely independent operating systems and functioning in a
completely parallel arrangement.
This capability offers a whole new dimension in modularity, flexibility and opportunity.
Classically, the AGC application required (at a minimum), two(2) independent
computers, networked / interfaced together, to provide the necessary real-time
control performance, supervision and user interfacing.
192
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
I2S AGC system is a fully self-contained gauge control system that is capable of
operating in a fully stand-alone arrangement or acting as a key participant in a fully
integrated mill control system provided by I2S or other automation supplier. The
system is fully network-able and provides a high degree of interface-ability via an
internationally standardized, onboard OPC Server, allowing the system to seamlessly
interface to a broad range of commercially available control and automation
equipment and systems. The system is housed in a hardened, industrial, 19 inch
rack mounted 4U chassis, incorporating a single board Core 2 Duo computer,
passive PCI bus backplane and the pair of National Instruments FPGA boards.
External terminal hardware a cable connected to the FPGA board, providing a
convenient means of signal connection and mounting flexibility.
Figure 3 provides a block diagram illustration of the I2S AGC system architecture.
193
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 3 – Simplified block diagram illustration of the typical AGC system components and their
interconnection for a reversing, vertical stack, 4-high mill arrangement. It is important that this same
architecture is applicable to Sendzimir/cluster, 2-high and 6-high mills.
194
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
195
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Report and document printing is provided via the networked color printer.
Depending on the customer selected HMI package’s capabilities, multiple
language support is typically offered. This system also provides database
interactions with ODBC compliant systems.
The user interface typically consists of a high resolution, flat panel video monitor
(often mounted on/in the Main Operator Desk), a keyboard and pointing device
(i.e., mouse, trackball, etc. – depending on customer preferences). The HMI
screens are programmed with commercially available (off-the-shelf) software
packages (e.g., WonderWare, Intellution, Cimplicity, WinCC, RS View, etc.) and is
open to customer modification and adjustment.
The system performs data exchanges and interactions with the mill’s master
controlling PLC and other control systems (AGC Controller, Drive System,
Gauging System, High Level Systems, etc.) through a networked interface via the
OPC Server executing on the same processor core.
The I2S AGC system two(2) National Instruments PCI base, FPGA boards reside in
the computer chassis passive backplane in specified PCI slots. These boards are
identical, but are programmed differently to orient their internal hardware systems to
their required tasks. During the system initialization process, the appropriate
hardware configuration is downloaded to the board occupying the predefined PCI slot
organization (i.e., depending on which slot a given generic FPGA board is located,
that board will be programmed / configured to assume a specific role – slot specific
hardware assignment).
Roll Force Cylinder Servo Control FPGA – This FPGA hardware is programmed
to interface with and control two(2) roll force cylinders, including position
encoders, pressure transducers and servo/proportional valves. The real-time,
closed-loop, digital control of the cylinders is performed in the FPGA as a
Hardware-In-The-Loop (HIL) component, communicating with the real-time control
components via bidirectional DMA transfers. These hardware based controllers
operate completely independently (i.e., parallel execution / hardware multi-
tasking) with sampling periods of 250 micrseconds.
Encoder Interface FPGA – This FPGA hardware is programmed to interface with
the rotary encoders on the mill and the gauging system. The encoders include
entry / exit strip length / speed, reel motor shaft wrap counters and mill motor
shaft (to provide forward slip measurements and roll surface speed indications).
The flexibility of the FPGA allows basic counting as well as ratio and speed
calculations to be carried out in hardware. (16) bit A/D converters accept gauge
deviation signals (from the thickness measurement systems) directly into the
FPGA where they are signal processed (via HIL activities) and provided to the
AGC algorithms in the real-time software layer. The gauge analog deviations and
SPC/QC real-time data acquisition transport buffers are also processed through
this board.
196
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSION
The history and prevailing issues associated with the supply and sustainable support
of the hardware and software components of high performance control systems have
been discussed. Optimized, proprietary hardware and general purpose COTS
technologies have been compared. End users and developer / suppliers must make
a difficult decision as to which way to proceed. The key issue has been the lack of
commercially available hardware that is appropriately optimized for high performance
AGC applications. That is until now…
The new technologies of COTS based FPGA hardware and multi-core processors
have emerged and now offer the ability to implement the desired, optimized attributes
of customized, proprietary hardware, in the form of commercial, openly available,
programmable hardware, while also consolidating formerly multi-computer
architectures into a single computer, executing separate operating systems on the
independent processor cores.
The new I2S AGC system, described in this paper, has been conceived and
developed with the end user and these difficult issues in mind. The first of these
FPGA based, multi-core AGC systems have been successfully installed and are now
fully operational. These systems have been well received, exceeding the customer
specifications, leading to much interest in the industry and a rapid surge in system
orders, as shown in Figure 4.
Figure 4 – Listing of currently installed I2S FPGA / Multi-Core AGC Systems and those systems
currently being engineered or installed / commissioned.
This new architecture has fulfilled our design/developmental goals, along with
satisfying the performance and supply concerns of the end users, by providing an
optimized, high performance AGC system, using commercial, openly available
equipment. This architecture is not limited to AGC systems. The pioneering work on
these technologies originated in the I2S development of a new series of Isotope and
X-Ray Gauging Systems.
Many manufactures of FPGA based, general purpose equipment are introducing a
broad spectrum of compatible hardware. This offers an open market of commercially
available boards and systems, all of which can be interchangeably used in these
classes of applications. This fact alone should alleviate any fears that this equipment
is just made for some niche market and may become obsolete in short order.
The present development work is focused on expanding Quad Core Processors
(four(4) independent cores). Here, the plan is to employ two(2) cores in the manner
described in the paper, the third(3rd) core will accommodate the Isotope / X-Ray
Gauging System, while the fourth(4th) core will support the all development, utility,
diagnostic and database software. Current results are very promising.
197
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
198
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Introduction
The new continuous tandem cold mill of voestalpine Stahl Linz in Austria is designed
to mainly produce advanced high-strength steel grades which are deter-mined for the
automobile industry. The mill layout allows the additional installation of a pickling
section and thus the extension to a full coupled pickling line and tandem cold mill
(PLTCM). The mill concept is based on 4-high technology. Siemens VAI installed
high sophisticated technical solutions and in conjunction with the high grade of
automation the highest mill availability and energy optimization can be reached.
An L-type layout was found to be the optimum solution according to the available
place in the existing integrated steel works in Linz. The strip is diverted by a helical
turn device in an angle of 90°, the strip sides are turned at the same time.
The mill consists of the entry coil handling including automatic debanding machine,
pay-off reel, laser welder, looper, tandem mill, two tension reels, an inline inspection
station and exit coil handling equipment (automatic marking, banding, coil eye
welding). The Siemens VAI scope of supplies and services includes mechanical
equipment, hydraulic and pneumatic systems all drive systems, electrics and
automation, safety equipment, erection, installation and commissioning. The whole
production line (Figure 2) is designed for a future extension to a coupled pickling line
and tandem cold mill (PLTCM).
199
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5
9 7 6
4
10
Figure 2: Layout of the continuous tandem cold mill of voestalpine Stahl, Austria
200
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
From the very beginning of the planning phase voestalpine was investigating 4 and
6-high solutions for their rolling mill. Beside the good flatness performance
voestalpine expected additionally extremely tough thickness performance. To provide
the best possible support for thickness control (HAGC), the mill stands should
therefore preferably be designed as stiff as possible to fulfill this demand. A
comparison of the mill stretch for the same strip rolled in a 4-high and 6-high mill
stand shows that the total stiffness of a 4-high mill stand (� 5.4 MN/mm) is about one
third larger than for a 6-high mill stand (� 4.0 MN/mm), which positively affects the
thickness-control performance. The main reasons for the higher stiffness of a 4-high
mill stand are the shorter oil column in the adjusting cylinder and the avoidance of
flattening of the intermediate rolls. Based on this technical evaluation and
benchmarking of 6-high and 4-high mills voestalpine decided for the installation of a
tandem mill based on 4-high technology. The benchmarking considered operational
cost (esp. investment cost for rolls and according equipment, inventory cost, roll
grinding cost, etc.), thickness and flatness performance, surface quality and the
capability to roll hard AHSS grades.
To ensure optimum rolling conditions special attention was turned on the emulsion
system including the vacuum vaporization. The saponification value of the rolling oil
was optimized during commissioning and increased significantly to ensure optimum
roll gap lubrication conditions.
201
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Drive system
The main and auxiliary drives, in combination with the mill stands, play a key role in
the success of a continuous tandem cold mill. When it comes to final strip quality, the
performance of a multi-stand mill depends substantially on the main drives. For the
drive systems at voestalpine the completely new SIROLLCIS Sinamics SM150 and
S120 family has been applied. Based on a single platform, our SI-ROLLCIS Sinamics
drives combine to form a complete and consistent drive family that spans the entire
performance range with regard to flexibility, functionality and engineering design. The
SM150 uses low to high-speed applications with regenerative supply. This requires
high output power, torque and dynamic response. These IGCT (Integrated Gate
Commutated Thyristor) technology-based medium-voltage source converters are
applied in the main motors of the mill stands. These compact and reliable systems
feature quiet operation and excellent dynamic response.
The modular design and high performance of the SIROLLCIS Sinamics S120 IGBT
(Insulated Gate Bipolar Thyristor) low-voltage converters are installed for the drives
of bridles, pumps and coilers.
202
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
included to minimize the off-gauge length. The flatness control system behind stands
no. 1, 3 and 5 makes use of neural networks that have a self-learning function,
enabling the precise adaption to production requirements.
The Industrial PC based process automation system (level 2) includes auto-adaptive
process models based on advanced physical models and neuronal network for
optimization. An ideal combination of physical models and auto-adaptive algorithms
is the key to success in process modeling. For the flexible operation of high-
performance continuous tandem cold mills, following functionalities are implemented
in the level 2 system:
- Speed optimization
- Coil building
- Interfacing to level 3
- Production planning
- Quality data evaluation
Figure 5: Automation overview - New tandem cold mill - voestalpine Stahl, Austria
For voestalpine Stahl Siemens VAI thoroughly tested the complete automation
system, including all visualization systems, control consoles and the drive systems in
the test facilities in Erlangen, Germany before shipment.
203
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Safety
Safety areas were defined to avoid any negative impact for the operation and were
partly divided into sections to be able to recover malfunctions during operation. It is
for example possible to enter the safety area of the entry and exit coil transport
without stopping the whole line. Specific areas were designed to enable changing or
set-up procedures e.g. change of binding strip in the coil binding area during normal
operation. The fully automatic roll change system is safety related designed that
during an ongoing roll change the area is allowed to be entered if any malfunction of
the roll change car occurs. The mechanical and electrical equipment in combination
with a detailed risk analysis meet the highest European machine directive standards.
For the realization of the safety functionality the SIROLLCIS Simatic S7 400F system
is used. The Simatic S7 400F provides maximum computing power for all safety
control functions. Most process peripheral equipment is connected via the ET200
failsafe remote I/O. The system is TÜV certified and used in combination with the
Sinamics save torque off function without any hardware disconnector switch.
SIROLLCIS CM automation system enables single-operator control.
Siemens VAI paid particular attention to the design of the continuous tandem cold
mill’s main control pulpit. The high degree of automation in all operating modes
allows a single operator to control the intermediate section, the tandem cold mill and
tension reels, up to the removal of the coil from the line. The intelligent diagnostic
and alarm system gives the operator all relevant information in an easily
understandable form, allowing quick response to changing situations. The intelligent
diagnostic and alarm system enables the operator to pre-diagnose problems fast
without involvement of maintenance personnel.
204
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Thickness performance
The expected thickness quality results were reached from the very first coil according
to the hydraulic AGC cylinder system and the advanced control system.
Flatness performance
Again the very compact and stiff mill design supports the target of achieving good
flatness performance. Work-roll bending and shifting (Figure 13) based on the
Smartcrown® work rolls, together with a highly efficient multi-zone cooling system, a
measurement principle based on three flatness measurements and a highly
sophisticated flatness control allows flatness results which are often below 4 I-Units
(Figure 14).
Figure 10: Thickness performance after stand no. 5 (values on a weekly basis)
205
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
A number of measures support the target for a high-quality level of the strip surface
and strip cleanliness. A minimum of rolls, which are in contact with the strip, were
installed and the speed of all these rolls is synchronized with the strip speed to avoid
any slipping that can cause scratches. A highly efficient blow-off system was installed
to ensure the removal of emulsion. A highly automated inspection station (Figure 13)
allows to visually inspecting strip samples of about
8 m length. A special clamping device allows turning the strip without touching it with
any other tools and influencing such the surface appearance. A movable platform
allows the inspector to look from a very close distance onto the strip. Strip roughness
and cleanliness tests are performed and small surface defects can be detected
immediately. This visual inspection can lead to roll changes and avoid that additional
strips with similar surface defects are produced.
New tandem cold mill coupled to a pickling line at Corus, IJmuiden, Netherlands
Beginning of 2000, Corus Strip Product IJmuiden developed the plan for an
additional production facility for cold rolled product in its integrated plant of IJmuiden,
the Netherlands. Common work with Siemens VAI has been done during nearly two
years to define the optimum solution within the assigned budget investment taking
into account the requirement of the plant in IJmuiden, the wide product mix and
specific market demand in terms of specific strip profile, a wide range of product to be
process, a compact layout and optimum investment and production cost.
206
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
In July 2006 CORUS made decision in favor of Siemens VAI 6-high technology and
awarded the contract to Siemens VAI for the supply as process turnkey project of the
new Cold Mill 22 for production of cold rolled strip up to 1,650 mm wide. The contract
also includes an automotive continuous galvanizing line for wide strip.
Layout, product mix and plant data
The new mill has been installed in the alignment of the existing pickling line assuming
the length was limited to the integration in the existing plant. Possibility has been kept
to use the pickling line alone to produce pickled and oiled coil when necessary. The
line consists of the entry coil handling including automatic debanding machine, pay-
off reel, laser welder, entry looper, process section, intermediate looper, side
trimming section, coupling looper, diverting station to choose between coupled or
uncoupled mode, tandem mill, one automatic inspection system SIROLLCIS Sias,
one carrousel tension reel, an off-line inspection station and exit coil handling
equipment (automatic marking, banding, coil eye welding). The Siemens VAI scope
of supplies and services includes mechanical equipment, hydraulic and pneumatic
systems all drive systems, electrics and automation, safety equipment, erection,
installation and commissioning for the coupling and tandem mill area. Up-grades
have been carried out on the pickling line to fit with the new requirement of the
PLTCM22 (re-engineering of the automation system, improvement of entry down
time, adjustment of tension map).
207
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
7
8
4
6
3
5
2
The Netherlands
Plant data
Mill characteristics Mill speeds
Mill type 4-stand, 6-high Pay-off reel max. 650 m/min
Roll separating force per stand 25,000 kN Process speed 400 m/min
Work-roll bending force max. 1,400 kN Entry tandem mill max. 485 m/min
Intermediate-roll bending force max. 1,400 kN Exit tandem cutting speed 300 m/min
Intermediate-roll shifting stroke 550 mm Exit tandem mill max. 1,200 m/min
Drive power per mill stand 6,000 kW
Drive power tension reel 2,300 kW
Strip dimensions
Entry thickness 1.0–4.0 mm
Exit thickness 0.4–3.0 mm
Strip width 700–1,650 mm
Coil weight max. 48 t
One of the most important goals of the new line was to process a wide range of
products in terms of hot coil, rolling process or grades. For most of the production,
the material is coming from the DSP (Direct Strip Production) route with a very
specific strip shape and a low crown profile. High ability to control the strip and roll
bite was one key point of the new tool. A second point was to improve the
serviceability of CORUS and supply stability by being able to process a portion of the
production of the existing mill CM21 if required. The mill is dedicated to automotive
grades and has the capability to roll HSS steel grades. An additional requirement
was to produce thin pickled and oiled strip with specific roughness on the PLTCM22.
A specific skin-pass mode was implemented to address this specific process. The
solution to fulfill all the requirements is a highly powered 4-stand 6-high tandem cold
mill. Extended action and comprehensive operation of the edge orientated shifting
strategy of the 6-high mill ensure the optimum control of the roll gap and enhanced
208
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
flatness quality. Coiling section is equipped with rotary shear and carrousel coiler
which give the advantage of a compact layout and identical coiling conditions for all
coils. In addition the mill exit is equipped with an SI-ROLLCIS Sias automatic strip
inspection system for immediate detection of surface defect and an oiling machine for
the production of skin-passed coils.
209
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
To ensure and control strip quality performance, speed, thickness and tension
measurement have been installed at mill entry and in the Interstand areas.
Instrumentation is suitable be used either during rolling operation but also during
skin-passing operation with specific requirements in terms of speed and tension
control for precise control of elongation and roughness transfer. State of the art
recirculation emulsion system type with two tanks has been in-stalled. One tank can
feed the first three stands or all stands with emulsion de-pending on the product. The
second tank is dedicated to the last stand only to ensure strip cleanliness. Provision
has been made to install two other tanks for the use of emulsion with higher lubricant
properties to improve rolling process of next generation of HSS steel. As skin passing
and rolling operation, including automotive production, takes place, highest level of
cleanliness inside the mill has to be maintained. To fulfill this requirement a complete
mill washing system is installed including classical high pressure fire hose but also
automatic cleaning nozzles in the mill stand. To avoid any strip contamination during
dry-skin passing, all the roll cooling headers are air purged.
With a high target of strip quality and improved operating cost, the totality of the strip
surface, top and bottom, is inspected by the Siemens VAI SIROLLCIS Sias
(automatic surface inspection system) at the exit of the stand 4. Any defect is
detected, recorded, classified in real time. According to the type of defect, the
information is only recorded or transmitted to operator. Shall the defect be classified
as coming from mill, like roll mark, information regarding the defect origin is given and
operator is asked to take corrective action like changing of the faulty work roll.
Due to its compact layout, the carrousel reel solution is ideal for CM22. In addition it
gives the advantage of identical coiling quality coil after coil, shorter strip length and
smooth threading route during the coil change. Served by a high-speed rotary shear
and three tail roll with magnetic table, cutting speed of the strip at 300 m/min is
achieved. Advantages are naturally increased productivity and reduced off-gauge
lengths due to highest speed while the weld seam is going through the mill. If
required, the coil can be shifted to the visual inspection station just after discharging
from the carrousel reel. The station is located next to the main pulpit in front of the
carrousel reel.
210
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The drive solutions, the automation systems installed are very similar to those in the
voestalpine mill. As the first coil was just rolled one week before submission of this
paper the operational results will be presented shortly.
Conclusion
Siemens VAI supplied the two latest tandem cold mills in Europe; both are dedicated
to high quality products and hard materials. Both the 4-high and 6-high design
solutions and the automation systems were improved and adapted to fulfill the
requirements for AHSS production. Due to pre-testing of mechanical equipment and
the control systems already the very first strip produced on these mills were of
sellable product quality.
References
211
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Dipl-Ing., General Manager Technical Sales Hot Rolling Mills / Coordination CSP, SMS Demag
AG, Germany.
3
Dipl.-Ing., Executive Vice President Hot Rolling Mills Division, SMS Demag AG, Germany.
4
Dipl.-Ing., General Manager Technical Sales CSP casters, SMS Demag AG, Germany.
5
Dr. Dipl.-Ing., General Manager Plant Technology, SMS Demag AG, Germany.
212
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
INTRODUCTION
The South of the United States has in recent years become a new centre for the US
industry. Mainly the automobile industry and its suppliers have set up a number of
new production facilities there. Since the steel industry is still concentrated mainly in
the north of the country, SeverCorr decided in 2005 to set up a new facility for the
production of high-quality hot and cold rolled steel strip on a "greenfield" site in the
US state of Mississippi.
SeverCorr's works complex includes all stages of production from steelmaking to hot
dip galvanizing. All key equipment, which consists of the electrical steelmaking plant,
CSP® plant, combined pickling/tandem cold mill, continuous hot-dip galvanizing line
with inline skin pass mill plus offline skin pass mill was supplied by SMS Demag
including the electrical equipment and automation system for the steelmaking plant
and CSP® plant plus the Level 3 production planning system. The facilities were
started up between December 2006 and November 2007.
SeverCorr's plant technology was tailored completely to the requirements of the
automobile industry as main customer. In this sector it is mainly sheets for exposed
applications that are a special challenge to plant engineering, as they require a top-
quality surface finish. SeverCorr is the first company to produce these materials in a
mini-mill. These steel grades were until now a domain of integrated steelmakers.
Even with its maximum strip width of 1,880mm, the largest produced so far in the
CSP® sector, the mill is rated for the requirements of the automobile industry.
The following pages present the project and its progress and describe the technology
involved. At the focus here are the measures designed to produce top-quality surface
finishes along the process route of electric steelmaking and CSP® technology.
Further, the most important results of the commissioning phase of the CSP® plant are
summarized and the initial operating experience is presented.
GENERAL OVERVIEW
As location for its new facility SeverCorr chose the small town of Columbus in the
north east of the state of Mississippi. The site was chosen due to its central location
with no less than 14 automobile factories situated within a radius of 300 miles, its
excellent traffic connections inside the US and to Mexico and the availability of low-
cost electrical power.(1)
As the facility was built on a "greenfield" site, an optimal layout of the production plant
could be chosen. It is based on a "U" shape in which the steelmaking plant, CSP®
plant and cold-rolling complex are arranged at an angle of 90 degrees relative to
each other. This basic layout allows short distances between the facilities as well as
simple coil handling. SeverCorr can withdraw after the various stages each of the
overall process intermediate products for sale, in order to flexibly meet market
demands. The product line thus comprises all products form black hot strip to hot-dip
galvanized steel strip and annealed tin plate (Figure 1).
213
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Product mix
Table 1 shows the dimensions for the main steps of processing from hot strip to
galvanized plate.
In terms of steel grades, SeverCorr's product mix includes soft, unalloyed steels for
cold forming, IF steels for extreme deep-drawing grades, structural steels, HSLA
steels and a wide range of carbon steels. In addition to automobile manufacturers
and their suppliers, the company also sells its products to the construction and home
appliances industries. In the future SeverCorr also intends to produce non-grain
oriented electric steel strip and feedstock for pipe and tube-making.
Production overview
214
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
and 12.7mm in the six-stand CSP® rolling mill. The annual capacity of 1.35 million
tons can be doubled by the installation of a second casting strand.
Downstream, the strip is pickled and then cold rolled in a combined pickling
line/tandem cold mill (PL-TCM) to final gauges between 0.28 and 1.4mm. The PL-
TCM mill is rated for a total capacity of 1.8 million tpy.
The cold-rolled strip is then either annealed in a batch annealing furnace and skin-
passed or galvanized. For this purpose a continuous hot-dip galvanizing line with
inline skin pass mill and a current capacity of 360,000 tpy is available to SeverCorr.
Figure 2: SeverCorr plant with cold mill complex, CSP® plant and steelmaking plant (from left to
right).
PRODUCTION FACILITIES
The production facilities have been optimized to achieve the targeted steel quality
and surface finishes. The quality of charge materials, the cleanliness of steel, the
internal quality of the thin slabs and the avoidance of scale are of utmost importance
(Figure 3).
Steelmaking plant
Scrap and scrap substitutes are melted down in a 150-ton electric arc furnace that
operates on the SMS Demag-developed and patented direct-current technology. To
achieve the aimed-at high production capacity of 220 t/h (which corresponds to a tap-
215
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
CSP® plant
SeverCorr's CSP® caster produces thin slabs that are 912 to 1,880mm wide and
65mm thick. The vertical solid bending machine consists of four segments and has a
metallurgical length of 8,065mm.
Figure 4: View on casting deck and cross section of CSP® thin slab caster.
The main technical data of the thin slab caster are listed in Table 2.
The CSP® caster incorporates all technologies and components for casting of high
quality thin slabs and thus ranks among the most modern units of its kind.
The system of CSP® funnel-shaped mould and submerged entry nozzle is the
process core in terms of productivity and product quality. It has been the subject of
216
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The 6-stand CSP® rolling mill is fitted with all technologies and components for the
cost-effective production of high-quality hot strip with excellent product tolerances.
These include hydraulic adjustment systems and CVC plus® technology in all
millstands, as well as hydraulic loopers from F1 to F4 and differential tension loopers
between the last two millstands. In the first stage of construction one downcoiler
winds the strip into coils.
At the entry of the CSP® mill a high-pressure descaler is arranged. At the top and
bottom of the descaler, two vertically adjustable rows of spraying headers are
arranged which supply a maximum water pressure of 380 bar. This reliably removes
all scale before the deformation.
In the CSP® mill a number of actions was taken to suppress the renewed formation of
scale. Especially the formation of the particularly hard hematitic tertiary scale needs
to be minimized, as this will cause surface defects if rolled in.
To influence the strip surface temperatures in the finishing mill, adequate strip
cooling units were arranged in front of F1 and between F1, F2 and F3 which are
rated specifically for the requirements of surface-critical materials.
217
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The combined pickling line and tandem cold mill (PL-TCM) is capable of processing
steel strip with an entry-side thickness of 1.4 to 5.0mm. For main technical data see
Table 4.
In the entry section a welding machine joins the material to form an endless strip,
thus allowing continuous operation. The strip is then descaled in the turbulence
pickling line. In the SMS Demag-developed turbulence pickling process, the strip
passes through several acid-filled pickling tanks. By injecting acid into the shallow
pickling duct from the entry and exit side, turbulences are formed which additionally
reinforce the pickling process. Via the acid temperature and strip speed, but also via
the volumetric flowrate and the injection pressure the pickling process may be
controlled with such accuracy that an ideal pickling result is achieved for all materials.
In the five-stand tandem cold mill, the steel strip is reduced to final gauges of 1.4 to
0.28mm (Fig.6). The four-high millstands are equipped with numerous state-of-the-art
sensors, actuators and control systems. All millstands are fitted with CVC plus®
technology featuring positive and negative work-roll bending. Together with the
multi-zone cooling system and actuators, the flatness measuring roll installed on the
exit side ensures optimal flatness. Downstream of the last millstand the DS- (dry
218
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
strip) system is installed to yield an excellent, dry strip surface without residues of
rolling emulsion. By supplying a controlled air flow (for blow-off and suction) it seals
off the strip without any mechanical contact to protect it against the emulsion.
The "Rotary Inspect" in-line inspection line allows the surface finish to be inspected
right at the line, thereby allowing suitable corrective actions to be taken at an early
stage, i.e., just one coil away. The in-line inspection facility is arranged downstream
of the coilers in the exit of the tandem cold mill. The dividing shear of the reels cuts
off samples; these are delivered to the inspection facility via a magnetic belt
conveyor. The samples are then clamped into the sample table. The table can be
rotated around its longitudinal axis, thus allowing the top and underside of the strip to
be inspected without the need for re-clamping the sample. This avoids scratches and
improves the accuracy of the inspection result (Figure 7).
Continuous hot dip galvanizing also meets the exacting surface-finish requirements
of the automobile industry. Prior to galvanizing, the material is welded to form an
endless strip, degreased, cleaned and recrystallization annealed in the annealing
furnace. The material then passes through the zinc pot. The thickness of the zinc
coat may be precisely set by the air knife. For GA grades the zinc pot is followed by a
galvannealing furnace.
After cooling, the galvanized strip may be skin-pass rolled in an inline four-high
skinpass mill. This is followed by a tension leveller and processing lines for
chromate-free products and products containing phosphorous.
219
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
AUTOMATION
IPQS®
Apart from the numerous individual measures and technologies that serve to ensure
a high product quality, SeverCorr use IPQS® (Integrated Product Quality System)
developped by SMS Demag. The focus of this powerful quality control tool is on the
integrated observation and processing over all process stages of the plant and
process data and their correlation with the product qualities. The system allows
SeverCorr to correlate quality results with the parameters of the overall process. It
forms the basis for the development of quality-oriented product strategies.
IPQS® is based on the quality database that contains all quality-relevant process and
inspection data as well as the data generated in the quality models. The data are
available in a comprehensive and product-oriented format for a long period of time.
The work platform allows the compilation of all kinds of evaluations from this
database (Figure 8).
Acting as a monitor and control medium, IPQS® signals already during production
whether a product varies from the required quality. The variation detected may then
be used for short-term re-scheduling to avoid scrapping. IPQS® can be integrated as
a module in any customer computer environment.
The SMS Demag scope of supply included the electrical equipment and automation
system for the steelmaking and the CSP® plant. The automation system was tested
before delivery using SMS Demag's Plug & Work concept. Plug & Work tests use the
software and hardware of the original supply scope and perform a real-time
simulation of the complete production process. For this purpose the customer-
specific designs are used and the relevant geometrical data, the kinematic and
dynamic behaviour of the corresponding plant unit as well as the function of the field
instruments arranged on the unit are translated in automated draft process and
simulated against the automation system. Reality can thus be imaged as precisely as
possible and the automation system can be optimised already before its
commissioning.
220
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The first unit that went in operation on 21 December 2006 was the pickling line. The
tandem cold mill and offline temper mill followed in May 2007. The heart of the new
works complex, the steelmaking plant and CSP® plant, started operation in August.
This was followed in November 2007 by the continuous hot dip galvanizing line.
The ramp-up of SeverCorr's CSP® mill was the fastest in the history of CSP®, with
exceeding the nominal production capacity as early as April 2008. This clearly proves
the benefits of having the mechanical and electrical equipment plus automation
system supplied from a single source as well as of advanced commissioning by
means of the Plug & Work concept. After the facility at Jiuquan Iron & Steel (Jisco),
China, SeverCorr's CSP® mill was the second one for which SMS Demag supplied
the complete electrical equipment and automation system. Following the already very
fast commissioning at Jisco, the period of time needed could be reduced again at
SeverCorr (Figures 9 and 10).
140,000 900,000
127,978
800,000
120,000
Contractual performance: 112,500 t/month 113,000
100,000
600,000
87,544
79,311
80,000
500,000
400,000
60,000
53,618
300,000
40,000
200,000
20,232
20,000
100,000
119
0 0
08/07 09/07 10/07 11/07 12/07 01/08 02/08 03/08 04/08 05/08
Month
Monthly Production Accumulated Production
120
100
% of nominal production
80
Jisco
60 SeverCorr
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8
months after first coil
Figure 10: Comparison of ramp-up curves of SeverCorr and Jisco CSP® plant.
Figures 11 and 12 show the thickness and width distribution during the first seven
months after commissioning of the CSP® mill.
221
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
30 35
25,08 30,23
25 30
27,02
22,05
19,85 25
20
Frequency [% ]
17,31
Frequency [%]
20
15
15
9,95 10,54 11,44
10 9,56
10
a) b)
Figure 11: a) Distribution of production by thickness classes (Aug 2007-Feb 2008); b) Distribution of
production by width classes (Aug 2007-Feb 2008).
In terms of the hot-strip geometry, very good values were achieved during the
c ommissioning phase, as evidenced by the evaluation of all 4,052 strips rolled in
January 2008 (Figures 12 and 13).
60 55,74
100
87,30
90
50
80
70
F re q u e n c y [ % ]
40
F req u en cy [% ]
60
50 30
24,30
40
20
30 14,68
20 10
6,42 4,80 2,45
10
0,07 0,21 0,61 0,10 0,13 0,74 0,48
0 0
-50 to -35 -35 to -20 -20 to -5 -5 to 5 5 to 20 20 to 35 35 to 50 -50 to -35 -35 to -20 -20 to -5 -5 to 5 5 to 20 20 to 35 35 to 50
Thickness deviation classes [µm] Profile deviation classes [µm]
a) b)
Figure 12: a) Thickness deviation throughout complete production in January 2008; b) Profile
deviation throughout complete production in January 2008
92,96
100
90
80
70
Frequency [%]
60
50
40
30
20
3,78
10 0,19 0,33 1,04 0,88 0,31
0
-50 to -35 -35 to -20 -20 to -5 -5 to 5 5 to 20 20 to 35 35 to 50
Flatness deviation classes [I-Units]
OU
222
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
OUTLOOK
Following the successful commissioning, the fast ramp-up of production and the
excellent sale of products in the US market, SeverCorr are already preparing the next
steps to further boost their production. For example, planning is under way to double
the steelmaking capacity by adding another electric arc furnace, an additional ladle
furnace plus a second twin-tank vacuum degasser. Accordingly, the capacity for
rolling hot strip is to be doubled by installing the second casting strand and the
second coiler. The pickling capacity is to be raised to around 2.3 million tpy by the
installation of a fourth pickling tank and by setting up a push-pull pickling line. The
galvanizing capacity will be doubled by installation of a second continuous
galvanizing line.(2)
REFERENCES
223
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Dipl.-Ing., Executive Vice President Cold Rolling Mills Division, SMS Demag, Germany
3
Dipl.-Ing., General Manager Plant Technology, SMS Demag AG, Germany
4
Dipl.-Ing., Manager Technical Sales Skin Pass Mills, SMS Demag AG, Germany
224
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
INTRODUCTION
Against the background of a global market, rolling-mill owners are under constant
pressure to cut their production cost and to open up new market segments with the
help of innovative products. At the same time, requirements in terms of strip quality,
such as thickness and flatness tolerances, surface structure and mechanical
properties, are becoming stricter and stricter.
SMS Demag as a provider of complete solutions for rolling mill equipment is faced
with the challenge of taking appropriate measures to help achieve these targets.
Therefore, conducting continuous and wide-ranging development activities is
indispensable for SMS Demag. Long-standing solutions need to be questioned and
new technologies examined for their usability and benefits in rolling mills.
With regard to skin pass rolling, our main areas of development are:
• improving flatness and surface quality
• increasing flexibility to handle high strength material like DP1000 as well as
very soft material like IF-grades
• improving the automation by process models and control systems based on
innovative online measurement devices
As a new lubrication and cleaning concept, SMS Demag developed together with
AIRPRODUCTS and C.D.Wälzholz a combination of low volume lubrication and the
utilization of liquid nitrogen. In skin pass rolling, this concept decisively improves the
strip surfaces and at the same time curbs the operating costs.
The low volume lubrication applies the lubricant in the skin-pass stand entry. This
reduces the friction in the roll gap and therefore the rolling force and improves
flatness while using a minimum quantity of lubricant at the same time. The liquid
nitrogen in the exit covers both the strip surface and the roll surface.
Figura 1: Combination of low volume lubrication and liquid nitrogen for skin pass rolling
225
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Installation
The major components of the low volume lubrication are
• the nozzle beam
• the volume controller and
• the tank, pump and control unit
Two nozzle beams are installed one for the top and one for the bottom strip surface.
Due to the small amount of lubricant applied, its equal distribution can only be
ensured by atomizing the lubricant with the nozzle using compressed air.
The volume controller ensures a constant flow rate during operation. Three different
configurations are available: one controller for each nozzle, one controller for a group
of nozzles or one controller for one nozzle beam.
Figure 2: Tank, pump and control unit of the low quantity lubrication
The picture of the tank, pump and control unit (Figure 2) underlines the compactness
of the system which can be easily installed in existing mills. All these components
were developed together with our partner REBS
The typical installation of nitrogen application consists of the vaporizer and nitrogen
tank which are installed outside of the mill hall. Via a vacuum jacketed line the tank is
connected to the nozzle system and the supply is controlled via valves. Also this
equipment can be installed in existing mills in a short shutdown.
226
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Operational results
Liquid nitrogen
For assessment of the strip surface quality using liquid nitrogen, the same material
was skin-passed under different operating conditions. In the pass with emulsion,
clear impressions of the lubricant were found. They make the surfaces appear less
bright. The roll abrasion in dry skin pass rolling has a similar effect on the surface
quality. Compared with that, the surfaces are clearly more uniform and thus brighter
when using liquid nitrogen.
Moreover, operating experience has shown that the use of nitrogen more than
doubled the work roll service lives. This and the lower refinishing effort on the strips
enabled our cooperation partner C. D. Wälzholz to cut the process costs of skin pass
rolling by approx. 20%.
227
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
This results out of a cleaning effect of liquid nitrogen which can be explained by a
thermal shock. In this context the thermal shock describes the sudden cool down of
the roll surface by liquid nitrogen. Due to the different thermal expansions of the roll
surface and accumulations of abrasive material and dirt glued together by residual oil
as well as the difference in temperature conductibility, the accumulations in the
roughness valleys get brittle and flake off. This cleans the roll and in a similar way the
strip surface.
228
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Having a surplus lubrication with higher speed more lubricant is drawn into the roll
gap. Roll and strip are better separated by lubricant pockets. This causes imprints of
the lubricant on the surface of the strip.
With the low volume lubrication, which applies only a film, which is thinner than
combined roughness of the strip surface and roll, these imprints will be avoided.
Figure 7: Strip surface quality without and with low volume lubrication
Figure 7 shows the assessment of the strip surface quality rolled without and with low
volume lubrication. In both cases the same material was rolled. The typical imprints
of the lubricant can not be observed. The strip surface quality is fully comparable.
In addition the benefit of the low quantity lubrication is that the rolling force is
reduced. Already a very small amount of oil causes a remarkable decrease in rolling
force. With varying the amount of oil in a considerable range the rolling force can be
adjusted. This opens up new options in controlling skin pass rolling.
Figure 8: Rolling force reduction depending on the amount of oil applied with the low volume
lubrication
Recent reference
C.D. Wälzholz applies the liquid nitrogen now for more than 7 years. In 2000 C.D.
Wälzholz started to look for measures to improve and equalize the surface quality, to
reduce the efforts in down stream cleaning steps and of cause to reduce the
operation cost. Together with AirProducts they made first test with liquid nitrogen.
Since 2005 C.D .Wälzholz used the liquid nitrogen for 100 % of skin pass production.
229
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The combination of low volume lubrication and liquid nitrogen application is installed
in the new inline skin pass mill at the continuous annealing line of ThyssenKrupp
Steel in Dortmund.
On this line, ThyssenKrupp Steel produces a large spectrum of different steel grades
from soft IF steels up to high strength TRIP grades.
The skin pass stand is equipped with deflector and anti crimping roll in the entry and
exit side. The oil is applied before the defector roll at the entry side. The liquid
nitrogen is applied at the exit side covering only the roll surface which does not
reduce the benefits of the system.
Figure 10: Arrangement of low volume lubrication and the liquid nitrogen application at the inline skin
pass mill of the continuous annealing line of ThyssenKrupp Steel in Dortmund, Germany
Due to the enlarged product mix, the skin pass mill has to meet different
requirements. On the one hand, for ultra-soft material, like IF steels with very low
strip elongation of 0.5 % at very low roll forces must be rolled. On the other hand,
high-strength strip requires high elongation corresponding with high roll forces. The
mill stand has to be designed to suit the maximum required roll force.
230
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Due to this, however, adjusting low roll forces becomes more difficult. For ultra soft
material measures like increasing the work roll diameter, reducing tensions and the
amount of emulsion used, will not be enough to keep the roll force controllable.
Therefore, SMS Demag has developed the Extended Bending System. For roll forces
below 700 kN, the top backup roll is withdrawn from and the roll force is only applied
through the roll bending system.
Figure 11: Extended Bending System for 4-high skin pass mill
The latest reference for the Extended Bending System is the CVC plus® 6-high inline
skin-pass mill of the continuous annealing line for Baosteel.
T-Roll®
In order to optimise the cold rolling process in general and skin pass rolling in
particular, it is indispensable to understand the physical processes taking place
during rolling in a better way. Therefore, SMS Demag has developed T-Roll®, a
technological offline model with a special focus on the tribological processes taking
place in the roll gap. Besides dimensioning of cold rolling mills and analysing rolling
processes on the site, modules of T-Roll® become part of the online process models
or the technological control system. The feed forward module of the elongation
controller is an example of this. It allows to have more dynamic elongation controllers
and therefore to keep elongation and flatness within close tolerances, especially
during acceleration and deceleration.
Basically the elongation is adjusted by the control variables rolling force and entry as
well as exit strip tension. The strip tensions can only be used if the plant is equipped
with bridle roll units in the entry and exit for decoupling the reel tensions from the
elongation tensions.
231
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Force Æ HGC
Elongation Control +
(Feed Back) on HGC
RefElongation
Besides the feed forward module the structure of the controller consists therefore of a
tension control component as well as an adaptive force control component for feed
back control. The feed forward module calculated, based on implemented model, the
actual set up as well as the actual speed, the force and tension values, which are
added to the output of the feed back controller. Due to this, the elongation control
achieves faster the elongation desired in transient situations and so it reduces the
length out off tolerance.
3000
1500
0
0 20 40 60 80 100
Strip length [m]
40 m off tolerance
Figure 13: Comparison of the controller output without the feed forward module and the output of the
feed forward prediction
The difference of the adjusted force by the feed back control and the predicted force
by the feed forward module is shown in Figure 13. It is obvious that the feed forward
controller would raise the force faster.
232
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
In case both controllers are active this reduces the variation of the elongation even
under test condition as demonstrated in Figure 14.
Figure 14: Operational result of the elongation controller with feed forward module
233
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
For flatness measurement, SMS Demag offers a shape meter roll based on the BFI
principle. The close surface of the roll avoids marking of the strip and can be
specifically coated for every application. The roll allows simple installation of the
sensors, which can be performed at side.
Process Model
Control unit for Technological control systems Control
Low-Quantity ► Roll force control ► Control of mechanical Nitrogen flow
Lubrication ► Elongation control properties
► Roughness control Selection; Amount
► Tension control
(fluid flow and mix) ► Flatness control ► Residual oil control
tensile & yield stress
Strip roughness
Strip tension
Strip speed
Strip tension
Strip speed
Strip shape
Roll force
Figure 16: Functional diagram of an advanced skin pass mill automation system
The overall functionality of the advanced automation system for a skin pass mill is
shown in Figure 16.
234
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
CONCLUSION
REFERENCES
235
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
Forming mechanical processes in metals, promote slipping of crystallographic plans
and dislocation, trative and compressive effects in material, causing cold working,
increasing the mechanical strength and unchaining internal residual stresses. The
stages of heat treatment promote rearrangements of crystalline plans, erasing all
historical metal-mechanic of the league, causing geometric distortions in the final
product. In this work it was evaluated the morphologic distribution of the
perlite/cementite and rate of esferodizing; whose the interest is indicate better
micrographical aspect for future stages of forming processes (drawing, rolling and
stamping), in view of minimizing the effects of the residual stresses during hardening
process by solid solution and phases transformations The preliminary results had
indicated that the distribution and form of iron carbide directly influence on the
physical characteristics of formability and geometric stability of the product.
Key words: Forming Processes; Esferodizing; Residual stress; Heat Treatment.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Sócio da ABM, Técnico Metalurgista – Cenatec / Senai Osasco, Engenheirando Processos
Produção, Supervisor de Tratamento Térmico, Transtechnology Brasil, Diadema SP e-mail:
smoraes@ttb.com.br
236
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
1.1 Esferoidização
237
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAIS E MÉTODOS
238
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
239
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 3. Matriz ferrítica com carbonetos esferoidais dispersos. Dureza 146/153 Hv1. Aumento 200x.
Ataque Nital 3%.
25%
Aprovadas
Reprovadas
75%
240
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
12%
Aprovadas
Reprovadas
88%
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 6. Comparação dimensional entre dois anéis Seeger conformado, austenitizado e retirado do
forno ao ar livre (Normalizado).
241
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
1 1 KO, D., KIM, B., CHOI, J., - Finite element simulation of the shear process using
the element-kill method. Journal of Materials Processing Technology. V.72, 129-
140, 1997.
2 SCHEY, J.A, - Introduction to manufacturing processes, 2nd ed. McGraw-Hill –
New York. 1982.
3 CALLISTER JR, WILLIAN D, Ciência de Engenharia de Materiais: Uma Introdução,
Ed. LTC, 5ª Edição 2002, cap.10, p. 209-210 e cap. 11 p. 228-229.
4 MARQUES, P. V, MODENESI, P. J, BRACARENSE, A. Q, Soldagem
Fundamentos e Tecnologia, Ed. UFMG, 2ª Edição Revista e Ampliada, 2007, cap.
7, p. 13.
5 LU, J., RETRAINT, D.,- A review of recent development and applications in the
field of X-ray diffraction for residual stress studies., Journal of Strain Analysis,
v.33, n.2, 127-136, 1998.
6 CHIAVERINI, V., Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas. ABM, 2ª Edição,
1987, cap. 4, p. 77-78.
242
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
243
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
1.1 Motivação e Descrição do Problema
244
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 2: A dependência das forças repulsiva, atrativa e líquida em relação à separação interatômica
para dois átomos isolados.(7)
245
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Amostragem
246
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2.2.1 Macrografia
As amostras sofreram tratamento químico com solução composta por água
destilada, ácido clorídrico e ácido nítrico, 1:1:1 e foram observadas através de
microscopia óptica (microscópio Naxos II, capacidade de até 400X);
2.2.2 Micrografia
As amostras foram lixadas em lixadeira manual de 4 pistas com as seguintes
granulometrias 80, 100, 220 e 240 polidas em politriz de prato giratório com pasta de
diamante e analisadas através de microscopia eletrônica de varredura (microscópio
eletrônico de varredura Carl Zeiss, software: Leo440);
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
247
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 4. Liga 8011 T.T. 230oC/1hora Figura 5. Liga 8011 T.T. 240oC/1hora
Aumento 200X Aumento 200X
Figura 6. Liga 8011 T.T. 250oC/1hora Figura 7. Liga 8011 T.T. 260oC/1hora
Aumento 200X Aumento 200X
Figura 8. Liga 8011 T.T. 270oC/1hora Figura 9. Liga 8011 T.T. 280oC/1hora
Aumento 200X Aumento 200X
248
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 10. Imagem de microscopia eletrônica de varredura, 500X, Liga 8011, T.T. 230oC/1hora
Figura 11. Imagem de microscopia eletrônica de varredura, 500X, Liga 8011, T.T. 250oC/1hora
249
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 12. Imagem de microscopia eletrônica de varredura, 500X, Liga 8011, T.T. 280oC/1hora
Figura 13. Espectroscopia de força e imagem, Figura 15. Espectroscopia de força e imagem,
8011-2300C/1hora 8011 2500C/1hora
Figura 14. Espectroscopia de força e imagem, Figura 16. Espectroscopia de força e imagem,
8011 2400C/1hora 8011 2600C/1hora
250
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 17. Espectroscopia de força e imagem, Figura 18. Espectroscopia de força e imagem,
8011 2700C/1hora 8011 2800C/1hora
y = 0,2593x + 0,0391
2
Fad (µN) X Zad (µm)
R = 0,9854
Zad (µm)
-0,05
Fad (µN) -0,07 Fad (µN)
Linear (Fad (µN))
-0,09
-0,11
-0,13
-0,15
Figura 19. Liga 8011 ForçaFad (µN) X ZFad (µm)
251
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
120,0
80,0
49,0 49,5 50,0 50,5 51,0
o
Angulofat ( )
Figura 20. Liga 8011, LRT (Mpa) X Angulofat (0)
4 CONCLUSÃO
252
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
253
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
MATERIALS THAT COME INTO CONTACT WITH ALUMINUM DURING THE COLD
ROLLING PROCESS
Abstract
When a failure is detected in the manufacturing process of thin aluminum foil,
disruption of the foil during the cold rolling process or defect in the surface finishing
(black or white stripes), samples are taken and surface tests or with embedded
samples are made. To know and to distinguish the material that can contaminate the
metal is a challenge that must be pursued when it aims to optimize resources,
focusing on actions that act directly on the root cause. Some difficulties make the
defect investigating process a little painful, among them are: Taking the sample,
cause in a manufacturing environment is not always possible to establish a routine of
samples withdrawal; The specimen suffers deformations and disruptions that can
divert and confuse the researcher about the primary cause of the defect. The usual
metal analysis techniques include electron microscopy of scanning and EDS (Energy
Dispersive Spectroscopy). In this work more than 11 materials coming into contact
with solid or liquid metal are characterized. It was possible to establish the main
differences, facilitating the identification of defects motivating agents when analyzing
samples of aluminum thin foils.
Key words: Foil aluminum; Characterization of defects; Scan electron microscopy;
Lamination.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Física, Alcoa Alumínio S.A.
254
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Amostragem
2.2 Metodologia
255
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
Quadro 1. Resultados Simplificados – Materiais que entram em contato com o alumínio 14/05/2008.
Concreto Massa Cinza. Componente dos Maior percentual de alumínio, cerca de 44%.
Refratário fornos Oxigênio acima de 30%. Presença de Ca.
Sílica Gel -
Pequenas esferas. Filtro do ar
Peneira Si+O
comprimido
molecular
Mesma proporção de Al e Si, cerca de 25%.
Tijolo
Material de cor amarelada Oxigênio em torno de 40%. Presença tímida
refratário mas constante de K.
Material
flutuante no Identificado através da presença em conjunto
Pó cinza
metal líquido dos elementos S, Cl, K e Ca.
do filtro
Sal virgem Pó Branco Alto percentual de Cl
Tintura de
refratário Tintura de cor alaranjada Identificada pela presença de Zr
virgem
Material de Identificado pela presença de P e K.
Material refratário amarelado
bico cerâmico Proporções aproximadas de Si e Al.
256
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
257
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 6. Cadinho do filtro usado. Imagem Figura 9. Meio filtrante. EDS no Ponto
Microscopia eletrônica de varredura 300X, destacado da Figura 8
06/05/2008
258
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 12. Peneira Molecular. Imagem Figura 15. Material flutuante no filtro. EDS no
Microscopia eletrônica de varredura 300X, Ponto destacado da Figura 14
06/05/2008
259
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 18. Bico cerâmico. Imagem Figura 20. Sal. Imagem Microscopia
Microscopia eletrônica de varredura 300X, eletrônica de varredura 300X, 06/05/2008
06/05/2008
Figura 19. Bico Cerâmico. EDS no Ponto Figura 21. Sal. EDS no Ponto destacado da
destacado da Figura 18. Figura 20
4 DISCUSSÃO
260
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 22. Folha de alumínio de espessura 6,3µm, apresentando defeito superficial caracterizado por
uma faixa branca que se estende ao longo do sentido de laminação e cuja largura é de 2,66mm,
13/04/2008.
Figura 23. Folha de alumínio de 6,3µm. Imagem Microscopia eletrônica de varredura, 1000X sobre a
região afetada, 10/04/2008.
Figura 24. Espectro da Folha de alumínio de Figura 19. Bico Cerâmico. EDS no Ponto
6,3 sobre as inclusões na amostra (EDS). destacado da Figura 18
261
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
262
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
In order to meet the tomorrow market demand Posco has rebuilt the pickling part of
the PLTCM N°1 in Gwang Yang and the PLTCM N°2 in Pohang. The Gwang Yang
PLTCM with a capacity of 2.2 millions tons per year has the particularity to have been
designed to process high strength steel material with a yield point up to 1100 MPA.
The first commercial coil was produced on May 15, 2006. The Pohang PLTCM has a
capacity of 1.7 millions tons per year. This line is designed to pickle carbon steel
product and has the particularity to be able to process and condition high silicon steel
and stainless steel material with on-line skin pass mill. The first commercial coil was
produced on February 20, 2007.
Key words :Pickling line equipment ; High strength steel; Welding.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Posco
3
Siemens VAI MT
263
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
INTRODUCTION
Posco and Siemens VAI have recently built two top of the art hydrochloric acid
pickling lines at the Gwang Yang and Pohang works. The K1C and P2C projects
have been carried out successfully by both parties and our expectations have been
meet in term of productivity and product quality.
The Posco Gwang Yang N° 1 Coupled Pickling line was built to replace the old
pickling line, utilizing as much as possible the existing concrete structure. Production
of the unit has increased from 1.1 to 2.2 million tons per year. This full automatic line
has been specially designed to process High Strength Steel with a tensile strength up
to 1380 MPA. The high levels of strip tension required and installed make this
pickling line the most powerful line of it kind.
Special attention was taken for critical technical challenges as:
- Take into account the spring back effect of the strip during coil manipulation ;
- Mechanical equipments sized for High Strength Steel material using our know
how on stainless steel processing lines ;
- Specific strip tension in all sections and mainly into the loopers area ;
- Avoid strip brightness after pickling;
- Possibility to proceed bad shape material.
This Pickling line is the reference for today and tomorrow High Strength Steel
material
264
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Project Schedule
The Posco Pohang N°2 project is very similar to the K1 C in term of lay out,
complexity, and technology. The line is used for carbon steel, high silicon steel and
stainless steel. These two last grades are pickled on different units and conditioned
in the process section before rolling.
The tank design is adapted to run into the process section with empty tanks.
Project Schedule
- Demolition of the old pickling line and erection of 1800 tons of mechanical
equipments performed in 3 months from December 2006 to February 2007 ;
- Commissioning work performed in 6 weeks;
- First commercial coil on March 22, 2007;
- Full production reach in the two following months;
Spray headers
Side Jets
Top Rolls
265
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The Siemens VAI Fully Automatic Pickle Liquor Analysis and Control (FAPLAC)
system has been implemented.
All the process sections main parameters as acid-iron content, rinse water
conductivity and so on are automatically measured and controlled trough a
mathematical model
The main benefits for operators, production cost reduction and line productivity are:
Operator friendly
266
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Line productivity
The model will predict the optimum process speed for each coil by taking into
account the process parameters as strip quality, baths concentration, baths
temperature,…
On the K1C the FAPLAC have been adapted to the HSS products to be treated.
Some special featured have been implemented to take into account the specificities
of the HSS as brightness after pickling.
CONCLUSION
Posco does have top of the art tools to respond to the steel market trend for high
value steel production
To this day 6,500,000 t/y of carbon flat product are process in POSCO trough
Siemens VAI pickling section.
267
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Abstract
A warehouse is a place of temporary permanence of products and the derived capital
costs of the fact of there being a value immobilized during a certain period of time in
those places should be considered. However, a lot of times it is not possible to
synchronize all completely of the elements that involve the steps from the reception
of the finished material to the delivery to the final customer. The present work seeks
to approach conceptual subjects about the use of the technology of Radio Frequency
Identification (RFID) in the tracking of steel coils and steel plates, presenting a
systemic vision of the technology, applicability, advantages and disadvantages. The
objective is to demonstrate, through the technology RFID, information about
identification, location and movement of the items can be collected in the storage
area and added to the corporate system, activating the whole logistic process
involved.
Key words: Logistic; Radio frequency; Tracking; Security
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Professor Especialista do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA).
268
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
3 BREVE HISTÓRICO
A tecnologia RFID (Radio Frequency Identification) tem suas origens nos sistemas
de radares utilizados na Segunda Guerra Mundial. Os militares utilizavam esses
269
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 COMPONENTES DO SISTEMA
270
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
271
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
272
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 APLICAÇÕES DA RFID
273
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
274
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
275
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
6 DISCUSSÃO
276
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
7 RESULTADOS
277
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
8 CONCLUSÃO
A eficiência global de uma unidade produtiva não depende unicamente das várias
etapas do processo, mas também da forma como os itens são tratados e geridos. A
tecnologia de Identificação por Radiofreqüência pode ser utilizada em conjunto com
278
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
279
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
Thin coils of commercial quality in Ternium Siderar, Ensenada Plant are processed in
HNX bases (8% H2), with a low energy cycle to avoid stickiness. This annealing cycle
presented low results in cleanliness. And in some particular cases, the material didn’t
reach the recristalization temperature. The purpose of this work is to redesign this
low energy cycle to improve cleanliness results on thin strips of commercial quality
coils, and at the same time avoid incomplete recristalization. The performance of this
cycle was studied, using Coil Annealing Simulation Program, a thermal model
developed by Industrial Automation Services PTY LTD. The accuracy of the results
given by the simulation program were evaluated and adjusted by measuring real
temperatures (hot and cold points) in experimental charges. With the model adjusted,
the cold point temperature was simulated for several dimensions of charges. It
presented a value lower than expected. This temperature was redefined and the
firing hours for each geometry were corrected. An adjustment was also made for non
cylindrical charges.
Key words: Batch annealing; Thermal model; Cycle
1
Trabajo a ser presentado en el 45º Seminario de Laminación – Procesos, Productos Laminados y
Revestidos, 21 al 24 de octubre de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Ing. de procesos. Ternium Siderar. Depto. Terminación, Planta Ensenada
3
Jefe Sector Servicios e Inspección Ternium Siderar. Depto. Terminación, Planta Ensenada.
4
Jefe de Operación. Ternium Siderar. Depto. Terminación, Planta Ensenada.
280
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUCCIÓN
En los últimos años los requerimientos de calidad del mercado han cambiado
significativamente. Con respecto a la limpieza superficial de la chapa de acero
laminada en frío, en Ternium Siderar Planta Ensenada, se han realizado diversos
trabajos tanto en el laminador en frío como en el recocido en caja para mejorar estos
resultados. Los trabajos han sido exitosos, y la limpieza superficial ha aumentado
considerablemente. Pero en los materiales finos de calidad comercial esta mejora no
se veía reflejada. Estos productos se procesan en ciclos de baja energía para evitar
el defecto pegado de recocido, lo que limita sensiblemente la posibilidad de realizar
cambios significativos en el ciclo para mejorar la limpieza, ya que la variable más
sensible para obtener una mejora es la temperatura.
Por otro lado, se habían presentado problemas de propiedades mecánicas en
algunos casos puntuales. Se verificó que en esos materiales la recristalización había
sido incompleta.
Por lo antes mencionado, el objetivo del presente trabajo es rediseñar el ciclo de
baja energía para mejorar los valores de limpieza superficial en materiales de
calidad comercial y espesores finos, y evitar la recristalización incompleta.
Para el rediseño de este ciclo se utilizó un modelo térmico que predice la evolución
de los puntos fríos y calientes de cada bobina de la carga para un set point
determinado. El primer paso fue sintonizar el modelo a la realidad actual de la planta
ya que éste no estaba ajustado al nuevo control utilizado en el recocido. Luego se
modificó la tabla de horas fuego, actualizando también el ajuste realizado para
cargas no cilíndricas.
2 MATERIALES Y MÉTODOS
281
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
800
700
Temperatura (°C)
600
500
400
300
200
100
0
0 5 10 15 20
Tiempo (hs)
Figura 1 – Set point del ciclo de baja energía.
282
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
610 mm
P= 21.9 tn 6 50 mm
D=1810 mm
e= 1.0 mm 25
A=1290 mm
3
400 mm
P= 22.5 tn
D=1870 mm
e= 1.0 mm
A=1290 mm
2 400 mm
P= 19.2 tn
D=1730 mm 4
e= 1.0 mm
A=1290 mm
1
390 mm
TC
800
700
600
500
Temperatura (°C)
400
300
200
100
0
0 5 10 15 20 25 30
Horas
Punto Frío simulado Termocupla de control Set up Punto Frío CE1
283
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
700
600
500
Temperatura (°C)
400
300
200
100
0
0 5 10 15 20 25 30
Horas
Punto frío simulado anterior Punto frío CE1 Punto frío simulado ajustado
El siguiente paso que se realizó para verificar el funcionamiento del modelo luego
del ajuste fue realizar otra carga experimental (CE 2). Las bobinas, su disposición y
la de las termocuplas fue idéntica a la del caso anterior. Se cambió el ciclo para
modificar las condiciones y corroborar si el resultado obtenido por el modelo luego
del ajuste era el adecuado para distintos ciclos. Se usó un ciclo de alta energía
utilizado para calidades de embutido. La comparación de resultados reales y
simulados se muestra en la Figura 5, donde se observa que las curvas son muy
similares.
800
700
600
500
Temperatura (°C)
400
300
200
100
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Horas
Con estas dos experiencias se demuestra que el modelo ajusta correctamente para
los distintos ciclos y entonces se lo puede utilizar para el análisis posterior.
284
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
80%
75% 73.1%
72.8%
71.6% 71.1%
70.0%
IR
70%
65%
60%
30 tn 40 tn 50 tn 60 tn 70 tn
Peso carga (tn)
285
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Se ha hecho todo el análisis para cargas cilíndricas de tres bobinas, por lo tanto los
datos incompletos se deben a limitaciones dimensionales para estas circunstancias.
Los datos obtenidos muestran que las temperaturas más bajas alcanzadas por el
punto frío se encuentran en las cargas más livianas y las más pesadas, lo que
concuerda con lo obtenido del análisis del índice de limpieza.
Como el objetivo era mejorar los valores de limpieza y evitar la recristalización
incompleta detectada en algunos casos, se decidió aumentar la temperatura del
punto frío.
Se realizó un estudio para evaluar cuánto variaba la capacidad de producción
haciendo llegar el punto frío hasta 610, 620 y 630°C. Se obtuvo como resultado una
disminución de la capacidad de producción a lo sumo del 1% aproximadamente en
función del mix de ciclos vigente. Por lo tanto, se decidió que la temperatura de
punto frío debía alcanzar los 630 °C (limitada a esta temperatura por pegado).
Luego se simuló cada punto de la tabla anterior y de las curvas se obtuvo el tiempo
en que el punto frío alcanzaba la temperatura deseada (630°C) para cada rango
dimensional. Con esto se conformó la nueva tabla de horas fuego. En la tabla 2 se
indican algunos de los nuevos valores obtenidos de horas fuego comparándolos con
los originales.
Una vez confeccionada la nueva tabla de horas fuego se realizó un estudio acerca
del ajuste que se realiza para cargas no cilíndricas. La no cilindridad de la carga se
compensa incrementando el tiempo de calentamiento para alcanzar el punto frío
objetivo. Se comparó cómo ajustaría la fórmula que se utiliza en Planta Ensenada y
otra fórmula que se utiliza en el Recocido Planta San Nicolás (SN).
En Planta Ensenada el ajuste por geometría se realiza de acuerdo a la siguiente
ecuación:
Pesoficticio = ∑ anchos(mm) × R
286
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
40 70 24.4 23 23.6
60 75 28.5 27.4 27.6
Se observa que el valor que mejor ajusta es el obtenido con la fórmula de SN. Por
este motivo se cambió por este cálculo.
3 CONCLUSIONES
REFERENCIAS
287
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Centro de Pesquisas da CSN, Companhia Siderúrgica Nacional, Rua 4, nº 33, Bairro Conforto,
Volta Redonda, RJ. E-mail: augusto.oliveira@csn.com.br
3
Galvasud, Empresa da Companhia Siderúrgica Nacional, Avenida Renato Monteiro, nº 7777, Pólo
Agro-Industrial, Porto Real, RJ.
288
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
289
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
290
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 METODOLOGIA
Tabela 1 – Composição química do aço 180 BH, parcialmente estabilizado ao Ti, utilizado neste
trabalho.
Elemento C Mn Al N Nb Ti B P S
< < < < < < < < <
ppm
40 4500 500 50 50 250 10 400 100
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
291
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 2 – Comportamento histórico da variável IBH para o material apresentado na Tabela 1. Após
fevereiro de 2007, o processo exibiu aumento dos valores médios e espalhamento.
292
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
Figura 3 – Comportamento histórico das variáveis temperatura de aquecimento e encharque da linha
de galvanização, para o final do ano de 2006 e início do ano de 2007. Em (a), observa-se o aumento
acentuado da temperatura de aquecimento e, em (b), observa-se o aumento da temperatura de
encharque.
293
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a)
(b)
(c)
Figura 5 – Efeito do envelhecimento natural de 7 e 15 dias sobre as propriedades mecânicas dos
materiais 180 BH. Em (a) são avaliados os lotes de materiais que apresentaram LE menor que 200
MPa e, em (b), LE entre 200 e 210 MPa e, em (c), LE maior que 210 MPa. Os círculos representam
os materiais recém produzidos, os triângulos e os quadrados se referem aos materiais ensaiados
após 7 e 15 dias, respectivamente.
294
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a)
295
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a)
(b)
Figura 7 – Resultados de C em solução obtidos pelo modelo termodinâmico-estequiométrico e suas
correlações com as variáveis (a) LE e (b) IBH.
296
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
Figura 8 – Resultados obtidos de C em solução com o modelo termodinâmico-estequiométrico e
experimentalmente por fricção interna. Em (a), observa-se os valores obtidos por meio da técnica da
fricção interna e, em (b), é mostrada a análise comparativa entre os dois métodos.
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
297
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 STOROJEVAL, L.; ESCHER, C.; BODE, R.; HULKA, K.. Stabilization and
processing concept for the production of ULC steel sheet with bake hardenability.
Department for microstructure physics and metal forming. Max-Planck-Institut for
Iron research GmbH Internal report. July, 2003.
5 AKAMATSU, S.; SENUMA, T.; HASEBE, M.. Generalized Nb (C,N) Precipitation
Model Applicable to Extra Low Carbon Steel. ISIJ International, Vol. 32 (1992),
No. 3, 275-282 p.
6 ESCHER, C.; BRANDENBURG, V.; HECKELMANN, I.. Bake Hardening and
Ageing Properties of Hot-Dip Galvanized ULC Steel Grades. International
Symposium on Niobium Microalloyed Sheet Steel for Automotive Application.
TMS (The Minerals, Metals & Materials Society), 2006.
298
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Neste trabalho objetivou-se avaliar o efeito de diferentes tempos e temperaturas de
encharque, do recozimento em caixa, nas propriedades mecânicas do aço SAE
1050. Amostras do material laminadas a frio foram submetidas a tratamentos
térmicos em escala de laboratório, variando-se a temperatura e o tempo de
tratamento. Os resultados mostraram que tanto o tempo quanto a temperatura de
encharque exerceram influência sobre as propriedades mecânicas do aço. Ficou
caracterizado que as variações no limite de escoamento (LE), no limite de
resistência (LR) e alongamento (ALO) foram afetadas pelas modificações
morfológicas verificadas tais como, variação no tamanho de grão e na quantidade de
partículas de carbonetos na estrutura. Notou-se ainda que, para todas as condições
propostas, ocorreu a transformação da cementita em carbonetos parcialmente ou
totalmente esferoidizados.
Palavras-chave: Recozimento em caixa; Propriedades mecânicas; Esferoidização.
Abstract
The objective of this work is the evaluation of different times and soaking
temperatures at box annealing, on mechanical properties an SAE1050 steel. Cold
rolled samples were submitted to heat treatments in laboratory scale, varying the
temperature and time of treatment. The results show that either time or soaking
temperature influenced the mechanical properties of the steel. It is shown that, the
yield strength, tensile strength and elongation is affected by morphologic
modifications such as grain size modification and the amount of particles present in
the structure. It was noticed that for all the conditions used here the carbides
changed from lamellar to approximately spherical form particles.
Key words: Box annealing; Mechanical properties; Spheroidization.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Membro da ABM; Engenheiro Metalurgista, M.Sc.; CQE/ASQ; Superintendência de Laminação a
Frio da Usiminas; Ipatinga, MG.
3
Membro da ABM; Engenheiro Metalurgista, M.Sc.; Superintendência do Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento da Usiminas; Ipatinga, MG.
4
Membro da ABM; Prof., Dr.; Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG;
Belo Horizonte, MG.
299
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
300
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
301
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
600 13
NC por 1230µm²
550 12
TG (µm)
500 11
10
450
9
400
8
640 660 680 700 720
640 660 680 700 720
Temperatura (°C) Temperatura (°C)
(a) (b)
Figura 2. Variação do (NC) por área e do (TG) em função da temperatura de encharque para t=19h.
500 13
NC por 1230 µm²
12
450
TG (µm)
11
400
10
350 9
300 8
0 10 20 30 40 0 10 20 30 40
Tempo (h) Tempo (h)
(a) (b)
Figura 3. Variação do (NC) por área e do (TG) em função do tempo de encharque para uma
T=710°C.
302
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
370 370
350
t= 19h 350 T= 710°C
LE (MPa)
LE (MPa)
330 330
a) 310 b) 310
290 290
640 660 680 700 720 0 10 20 30 40
T em p e ra tu ra (ºC ) T em p o (h )
540
540
520 t= 19h T= 710°C
LR (MPa)
LR (MPa)
520
500 500
d)
c) 480 480
460 460
640 660 680 700 720 0 10 20 30 40
T em p e ra tu ra (ºC ) T em p o (h )
35 32
t= 19h T= 710°C
Along. (%)
30 Along. (%) 32
25 32
e) f)
20 32
640 660 680 700 720 0 10 20 30 40
T em p e ra tu ra (ºC ) T em p o (h )
Figura 4. Valores de LE, LR e ALO das amostras do aço SAE 1050 em função da temperatura e do
tempo de encharque.
303
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
304
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
A obtenção de propriedades mecânicas adequadas nos aços de alta resistência
depende tanto da composição química quanto das condições de processamento
industrial. No caso específico dos aços de alta resistência e baixa liga (ARBL), a
importância das variáveis operacionais torna-se ainda mais significativa, em função
da multiplicidade de mecanismos de endurecimento envolvidos (solução sólida,
precipitação, refino de grão e densidade de deslocações). Neste trabalho, foram
realizados três diferentes ciclos térmicos no recozimento contínuo e cinco níveis de
deformações no laminador de encruamento (SPM). Os resultados indicam que as
propriedades em tração são afetadas, significativamente, tanto pelas condições de
encharque quanto pelas deformações no SPM, principalmente os valores de limite
de escoamento e alongamento total.
Palavras-chave: Aços ARBL; Recozimento contínuo; Propriedades mecânicas;
Deformações no encruamento.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Membro da ABM; Engenheiro Mecânico; M.Sc.; Superintendência de Laminação a Frio da Usiminas,
Ipatinga, MG.
3
Membro da ABM; Engenheiro Mecânico, M.Sc; CQE/CQA/ASQ; Superintendência de Metalurgia e Garantia
da Qualidade da Usiminas; Ipatinga, MG.
4
Membro da ABM; Engenheiro Mecânico, Dr.; Professor Titular do Departamento de Engenharia
Metalúrgica e de Materiais da UFMG; Belo Horizonte, MG.
305
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
Foram produzidas em escala industrial doze placas com 252 x 1000 x 6000 mm
(espessura x largura x comprimento) de uma mesma corrida de aço ARBL,
totalizando 150 t de material. A Tabela 1 mostra a faixa típica de composição
química e requisitos normativos de propriedades mecânicas do aço ZStE 340.
As doze placas geraram doze bobinas a quente que foram processadas em lote na
linha de decapagem acoplada ao laminador a frio (PLTCM), com uma deformação a
frio de 63%, para uma espessura final de 1,20 mm, gerando seis bobinas a frio que,
em seguida, foram processadas no recozimento continuo (CAPL).
Nesta etapa, foram avaliados três níveis de temperatura de encharque no
recozimento contínuo (730°C, 750°C e 770°C), duas bobinas a frio para cada
temperatura. Os demais parâmetros de recozimento foram mantidos constantes
conforme o ciclo térmico ilustrado na Figura 1.
306
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Temperatura
Encharque
Resfriam ento Lento
Aquecimento
Tem po
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
307
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Início
da
bobina
Meio
da
bobina
Fim
da
bobina
Figura 2. Aspecto microestrutural das amostras na secção transversal. Ataque Nital 4%. Aumento
1000X.
Tabela 3. Valores médios de tamanho de grão ferrítico (d) e ASTM (N) na condição de laminado a frio
e recozido.
Temperatura de encharque,°C d (µm) N (ASTM)
730 5,6 ± 0,6 11,6
750 5,8 ± 0,6 11,6
770 6,3 ± 0,6 11,4
308
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
LR
Resistência Mecânica (MPa)
540 30
28
490
26
AL (%)
LE
440 24
22
390
20
340 18
730 750 770 730 750 770
Temperatura de encharque,°C Tem peratura de encharque,°C
309
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
560 10
Resistência Mecânica (MPa)
520 8
480
YPE (%)
6
440 4
400
2
LE 730°C LR 730°C 730°C
360
0
0,0 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7
0,0 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7
SPM (%)
SPM (% )
10
560
Resistência Mecânica (MPa)
8
520
YPE (%)
480 6
440 4
400 2
LE 750°C LR 750°C 750°C
360 0
0,0 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7 0,0 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7
SPM (%) SPM (%)
560
Resistência Mecânica (MPa)
10
520
8
480
YPE (%)
6
440
4
400
LE 770°C LR 770°C 2
360 770°C
0,0 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7 0
SPM (%) 0,0 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7
SPM (%)
560
510
LE (MPa)
460
410
360
LE (730°C) LE (750°C) LE (770°C)
310
0,0 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7
SPM (%)
310
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
32 32
730°C 750°C
27 27
AL (%)
AL (%)
22
22
17
17
0,0 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7
0,0 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7
SPM (%)
SPM (%)
32
770°C
27
AL (%)
22
17
0,0 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7
SPM (%)
Para o alongamento total pode-se observar uma leve tendência de queda para as
temperaturas de 750°C e 770°C, o que não foi observado para a temperatura de
730°C, quando submetido a deformações crescentes no SPM.
4 CONCLUSÕES
311
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
312
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Membro da ABM, Engenheiro Metalurgista, M.Sc., Superintendência de Laminação a Frio,
Usiminas - Ipatinga, MG.
3
Membro da ABM, Professor, Ph.D., Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da
UFMG - Belo Horizonte, MG.
313
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
O aço utilizado é um aço elétrico semiprocessado (aço de grão não orientado), com
a faixa de composição química mostrada na Tabela 1.
C Mn Si Al P S N
O estudo foi desenvolvido em escala industrial a partir de uma corrida desse aço,
gerando seis placas que seguiram o mesmo padrão de processamento em todas as
etapas produtivas até chegarem à laminação de encruamento. Essas placas foram
laminadas a quente e, depois laminadas a frio até a espessura de 0,54 mm.
A Tabela 2 mostra os principais parâmetros de processo desse aço.
314
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
315
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3000
2000
1000
316
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1,76
1,72
B 50 (T)
1,68
1,64
µRa = 4,2 µm µRa = 2,6 µm µRa = 0,3 µm
1,60
0,0 1,0 3,0 5,0 0,0 1,0 3,0 5,0 0,0 1,0 3,0 5,0
(a) Redução (%) (b) Redução (%) (c) Redução (%)
Nota-se que a variação máxima de B50 entre as direções transversal e longitudinal foi
de 1,68 T a 1,72 T no material laminado com os cilindros mais rugosos (4,2 µm e
2,6 µm), nas Figuras 2(a) e (b) respectivamente, enquanto no material laminado com
os cilindros mais lisos essa variação foi de 1,63 T a 1,74 T, como pode ser visto na
Figura 2(c), o que comprova a sua maior anisotropia.
Com relação à perda no núcleo (Figura 3), observa-se um comportamento análogo
ao da permeabilidade no que diz respeito à anisotropia, ou seja, para as
microrrugosidades de 4,2 µm e 2,6 µm, nas Figuras 3(a) e (b) respectivamente, há
uma menor anisotropia entre as direções de medição quando comparadas com a
microrrugosidade de 0,3 µm, nas reduções a partir de 3,0% (Figura 3c).
7,00
Perda no Núcleo (W/kg)
6,00
5,00
Além disso, para as três condições de µRa, a maior perda no núcleo ocorreu na
redução de 1,0 % em todas as direções de medição sendo que, nesta redução, a
perda mais elevada foi obtida no material laminado com os cilindros de
µRa = 0,3 µm, atingindo 6,60 W/kg na direção transversal, figura 3(c). Já o menor
valor de perda (4,36 W/kg), foi obtido na direção longitudinal do material laminado
com os cilindros de microrrugosidades 0,3 µm e 4,2 µm com redução de 5,0%. Outro
fato que pode ser observado é a tendência de aproximação da perda no núcleo na
direção diagonal com a perda na longitudinal quando se aumenta a redução.
317
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
No material laminado com cilindros de µRa mais baixa e reduções ≥ 3,0 %, apesar
dos resultados de permeabilidade magnética e de perda no núcleo na direção
longitudinal terem sido melhores do que os resultados obtidos nas
microrrugosidades mais altas, quando a medição foi realizada com lamelas das três
direções misturadas no quadro Epstein praticamente todos os valores foram piores
quando comparados às demais microrrugosidades, como pode ser visto nas
Figuras 1 e 3. Essa queda de eficiência foi provocada pelos piores resultados
apurados na direção transversal.
Portanto, apesar dos melhores resultados obtidos na direção longitudinal do material
laminado com cilindros de µRa = 0,3 µm, esta condição de processamento não seria
favorável à confecção de chapas destinadas à produção de máquinas rotativas
devido à grande anisotropia das propriedades magnéticas observada no plano da
chapa.
Esse comportamento das propriedades magnéticas do aço elétrico em relação às
condições de microrrugosidade dos cilindros e da redução aplicada no passe de
encruamento podem ser explicados pela microestrutura e pela textura desenvolvidas
após o tratamento termomecânico.
A Figura 4 mostra a microestrutura da amostra retirada após o recozimento em
caixa.
Nota-se uma estrutura de grãos heterogêneos que apresenta tamanho médio de
16,8 ± 3 µm.
DN
10 0 µ m
DL
318
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1,0
3,0
5,0
Figura 5. Aspecto microestrutural das amostras do aço elétrico após o tratamento térmico final.
319
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
grão tem uma taxa de crescimento acentuada até essa mesma redução, onde atinge
valores dentro da faixa esperada para este aço elétrico. Essa maior taxa de
crescimento de grão obtida entre 0% e 3,0% de redução, também foi verificada por
Cheong, Hilinski e Rollett,(1) e Džubinský, Bi e Irons(5) em seus trabalhos, onde o
tamanho de grão máximo foi atingido para a redução de 3,0% em todas as
condições de µRa.
210,0
Tamanho de Grão ( µm)
150,0
90,0
30,0
0,0 1,0 3,0 5,0 0,0 1,0 3,0 5,0 0,0 1,0 3,0 5,0
(a) Redução (%) (b) Redução (%) (c) Redução (%)
Pelo fato da perda no núcleo cair até 3,0% de redução e a partir daí se tornar
praticamente constante com o aumento desse parâmetro, indica que 3,0% de
redução pode ser um valor suficiente para minimizar as perdas no núcleo em termos
de tamanho de grão.
Entretanto, o comportamento das propriedades magnéticas avaliadas, bem como, o
comportamento da anisotropia, também parecem estar muito relacionados à textura
desenvolvida após o tratamento termomecânico do aço elétrico.
As Figuras 7, 8 e 9 mostram os resultados de textura, obtidos via difração de raios X
e representados por ODFs utilizando a notação de Bunge.
0 φ1 90°
φ
90°
(a) (b)
Figura 7. ODFs do aço elétrico após o recozimento em caixa, onde: (a) corte em φ2 = 0° e (b) corte
em φ2 = 45°. Notação de Bunge.
O material laminado com cilindros mais rugosos (2,6 µm e 4,2 µm) se apresentou
menos anisotrópico em relação às suas propriedades magnéticas após o tratamento
térmico final pois, a textura de recristalização que estava presente no material
original (Figura 7) foi enfraquecida, principalmente em reduções acima de 1,0%
(Figuras 8 e 9) onde o aço ficou quase totalmente constituído por orientações
aleatórias de baixa intensidade.
320
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Já o material laminado com cilindros mais lisos tornou-se mais anisotrópico nas
reduções acima de 1,0% indicando que houve desenvolvimento de textura durante o
tratamento térmico final.
0 φ1 90°
φ
µRa = 4,2 µm µRa = 2,6 µm µRa = 0,3 µm
Redução
90°
Após Após Após
Após Após Após
Laminação Laminação Laminação
Tratamento Tratamento Tratamento
de de de
Térmico Térmico Térmico
Encruamento Encruamento Encruamento
1,0 %
321
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(001)[110] (também chamada de “cubo rodado”), como mostram as Figuras 9(f), (l) e
(r), bem como, da componente (010)[101] (Figuras 8f, l e r).
0 φ1 90°
φ
µRa = 4,2 µm µRa = 2,6 µm µRa = 0,3 µm
Redução
90°
Após Após Após
Após Após Após
Laminação Laminação Laminação
Tratamento Tratamento Tratamento
de de de
Térmico Térmico Térmico
Encruamento Encruamento Encruamento
1,0 %
322
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
323
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Pesquisador – ArcelorMittal Inox Brasil
3
Técnico em Pesquisa – ArcelorMittal Inox Brasil
4
Gerente do Centro de Pesquisas – ArcelorMittal Inox Brasil
5
Engenheiro Metalurgista – ArcelorMittal Inox Brasil
6
Técnico em Controle de Processo – ArcelorMittal Inox Brasil
324
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
A substituição dos aços da série 3XX para os da série 4XX é cada vez maior pela
estratégia da ArcelorMittal Inox Brasil. Isto se deve à ausência ou baixo teor de
níquel em sua composição química. O aço 430 destaca-se em importância nesta
estratégia, pois, dele é requerida uma alta qualidade física e superficial, de forma
que sua produção exige uma complexidade que se traduz em uma barreira técnica
para os concorrentes.
A reflexão especular é possível com a capacidade de uma superfície em se
comportar como um espelho. A perda desta propriedade produz uma falta de nitidez
da imagem refletida, o que é conhecido para os aços inoxidáveis como defeito
“fosco”, principalmente no 430 acabamento 2B, padrão na ArcelorMittal Inox Brasil
de material brilhante.
O trabalho foi motivado devido à alta incidência do defeito “fosco” no aço P430A,
causando 19% de ocorrência em outubro de 2005 e em 2006, picos de 34% dos
quais 8,7% levando ao desvio de qualidade. Isto gerava alto índice de material
disponível e atraso no atendimento, o que abriria espaço para importação, devido à
insatisfação dos clientes.
2 OBJETIVO
3 DESENVOLVIMENTO
325
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
Figura 1 – Foto do ano de 2000/2002 obtida via MEV mostrando (a) uma superfície boa e (b) uma
com o defeito “fosco”.
Figura 2 – Foto obtida via MEV mostrando, sem clareza, uma superfície com o defeito “fosco” em
2005.
326
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Foram coletadas então amostras de várias bobinas com e sem o defeito para
análise, mas desta vez, via microscopia ótica. Embora seja uma técnica de análise
muito mais simples do que o MEV, se mostrou de grande eficiência, permitindo
distinguir várias morfologias para os microdefeitos, sendo então associados ao
“fosco”.
327
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3.3 “Microestrias”
Em 2005 a maior parte das ocorrências era motivada por um dano superficial que
ficou classificado como “microestrias”. Trata-se de pequenas imperfeições na
superfície da tira, estando sempre alinhadas no sentido de laminação, conforme
Figura 5.
(a) (b)
Figura 5 – Defeito “fosco” de 2005. Ocorrência causada por “microestrias”. (a) Superfície final avaliada
por microscopia ótica e (b) “micro estria” se formando nos passes intermediários, visto via MEV.
Em análise via MEV, pôde ser constatada sua formação durante os passes de
laminação a frio, Figura 5b, associado às condições de lubrificação, ou seja, ao
conjunto, rugosidade do cilindro, óleo de laminação e superfície da chapa.
A rugosidade do cilindro contribui para a formação deste tipo de “fosco” por permitir
uma deformação “livre”, ou seja, menos limitada nos vales da rugosidade do cilindro,
conforme esquematizado na Figura 6A condição apresentada na Figura 6b pode ser
comprovada na Figura 5b.
328
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Deformação contida
pelo contato mais
(a) Superfície da chapa (b) Superfície da chapa intenso com o cilindro.
Figura 6 – Desenho esquemático do (a) contato entre o cilindro e a chapa e (b) da formação das
“microestrias” pela deformação superficial no vale de rugosidade do cilindro.
Enquanto a superfície da chapa ainda tem ductilidade, o defeito pode ser reparado
no passe seguinte, mas, se já está frágil e se rompe, gerando micro trincas
transversais, o defeito já estará formado. Daí a influência da dureza da superfície e
da chapa como um todo.
Assim, toda condição que possibilite esta deformação “livre” auxilia no aparecimento
deste defeito. Além do espaçamento entre os vales de rugosidade do cilindro de
trabalho, as características físico-químicas do óleo de laminação e mesmo a
velocidade são influentes no mecanismo por mudar as condições de atrito nesta
configuração de contato.
Foi verificada também uma grande contaminação de óleo hidráulico no óleo de
laminação, havendo uma forte correlação com o defeito, conforme Figura 7.
329
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Fase formada
Fase formada Fase formada
Figura 8 – Recipientes com óleo de laminação (a) sem contaminação, com (b) 50%, (c) 25% e (d) 5%
de contaminação com óleo hidráulico.
Após testes de aquecimento dessa mistura, foi constatado que esta fase é diluída
em temperaturas acima de 65°C. Como a temperatura de controle do óleo no
laminador não excede 48°C, no processo de produção ela continua presente.
O que pode ser notado na Figura 8 é que no recipiente (a) não há nada no fundo
diferente do próprio óleo de laminação, enquanto os outros com contaminação de
óleo hidráulico, formam uma fase distinta pela reação entre os dois óleos. Com uma
maior concentração de óleo hidráulico na mistura, Figura 8b, a fase formada é mais
densa do que com uma menor concentração, Figura 8d, ficando mais dispersa.
Após análise das fases encontradas, por espectroscopia no infravermelho por
transformada de Fourier (FTIR), foi constatado que se tratam de uma reação entre
aditivos do óleo hidráulico, a base de Zn, e os ésteres do óleo de laminação.
Segundo relato da literatura, no arco de contato ocorre a “concentração dinâmica”
das fases mais viscosas(1) o que promove o aumento do filme de lubrificação.(2) A
equação abaixo, Eq.1, desenvolvida por Wilson e Walowit descreve a espessura do
filme de lubrificante para o regime hidrodinâmico:(3)
• hw - espessura do filme de óleo;
• η 0 - viscosidade;
• α - coeficiente de variação da viscosidade com a pressão;
• U - velocidade média de laminação;
• φ 0 - ângulo de mordida;
• Y - limite de escoamento no estado plano de deformação.
6η 0α U
hw = (Eq. 1)
φ0 (1 − exp (− αY ))
Neste exposto, a maior viscosidade contribui então para aumento da espessura do
filme de óleo, reduzindo o coeficiente de atrito entre a chapa e cilindro. Este
fenômeno leva à maior de facilidade de deformação na superfície da chapa, ou seja,
deformação “livre”, facilitando o aparecimento das “microestrias”.
Passou-se então a controlar o vazamento de óleo hidráulico e mais recentemente,
foi iniciada a substituição gradativa deste por outro que não contém aditivos reativos.
Em novos testes de contaminação, foi verificado que este novo óleo não reage com
o de laminação.
330
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Em 2006, quase a totalidade dos casos foi devido a outro micro defeito. A morfologia
era diferente das anteriormente descritas até então. A Figura 9 exemplifica bem esta
situação mostrando duas superfícies distintas em bobinas do aço P430A. Na
primeira, vê-se o micro defeito causador do “fosco” e na segunda, uma superfície
isenta.
(a) (b)
Figura 9 – Superfície do aço P430A (a) ruim, com o micro defeito causador do “fosco” e (b) boa, sem
este.
Camada branca
Figura 10 - BQ de P430A padrão de 2006 após BOX. Ataque “Oxálico” mostrando a formação de
uma “camada branca” possivelmente descarbonetada.
331
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
50
40
30
20
10
0
10 15 20 25 30 35
Velocidade RB3 [m/min]
Figura 11 – Correlação entre os índices de defeito “fosco” na BF e a velocidade de processo das BQs
na RB3
(a) (b)
Figura 12 – (a) Superfície de BQ após a decapagem na RB3 mostrando o ataque nos contornos de
grãos da superfície e (b) superfície da BF desta mesma bobina com os microdefeitos causadores do
“fosco”.
332
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
30
25
[%]
20
15
10
0
fev/07
nov/06
mai/06
jun/06
jul/06
ago/06
set/06
out/06
dez/06
jan/07
mar/07
abr/07
mai/07
jun/07
jul/07
ago/07
set/07
out/07
Período
Entre dezembro e abril de 2007, a turbulência nos números é reflexo no ajuste fino
nos processos de Box e RB3, com resultados melhores a partir de junho. Atualmente
os índices de ocorrência são principalmente por motivos de redecapagem ou por
algum acidente do processo, mas sem afetar substancialmente os resultados de
qualidade.
4 RESULTADOS MENSURÁVEIS
8,0
7,8
7,6
7,4
7,2
7,0
nov/05
nov/06
jan/05
mar/05
mai/05
jul/05
set/05
jan/06
mar/06
mai/06
jul/06
set/06
jan/07
mar/07
mai/07
jul/07
set/07
Período
333
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 CONCLUSÕES
Em relação ao defeito entre 2000 e 2002, uma das causas era a alta temperatura na
LTQ durante o bobinamento. Outras causas estavam associadas ao processo da
RB3. A análise era facilmente executada via MEV.
Entre 2005 e 2006, vários microdefeitos foram levantados como os causadores do
defeito “fosco”. Neste caso, o melhor equipamento para análise era o microscópio
ótico.
• “Microestrias” e “Arranhões de cilindros” – Causadas por problemas relacionadas
à lubrificação nos laminadores, ou seja, cilindro/óleo/chapa. Controlou-se a
rugosidade dos cilindros e a contaminação com óleo hidráulico.
• “Fosco de decapagem” e de “jateamento” – Provocado pelo ataque preferencial
nos contornos de grãos e vales de rugosidade no processo de decapagem
inicial. Controlou-se o processo de jateamento, recozimento e decapagem após
a laminação a quente.
• Em função do conhecimento adquirido sobre as causas dos e das ações
tomadas, a retomada da produtividade marcou não somente o retorno ao
padrão, mas um ganho de 0,9 t/h, em relação à perda imposta pelo defeito nos
últimos meses.
O P430A 2B brilhante compete diretamente com o produto BA - Bright annealing, no
mercado doméstico, América Latina e Mercosul. Assim, mesmo sem o BA, a
ArcelorMittal Inox Brasil é um importante competidor neste mercado.
REFERÊNCIAS
334
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
BIBLIOGRAFIA
335
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Avaliou-se a influência dos parâmetros de temperatura e concentração de HCl no
processo de decapagem para otimizar a decapagem de aços elétricos contendo
0,8% de Si e 0,4% de Al. Em laboratório, amostras deste aço foram imersas em
recipientes com HCl com diferentes concentrações e temperaturas. Foram obtidas
curvas de decapagem para cada uma das situações. Os menores tempos de
decapagem foram obtidos na temperatura entre 70°C e 80°C e concentração de
10% a 12%.
Palavras-chave: Decapagem; Ácido clorídrico; Carepa; Dissolução.
Abstract
Evaluation of temperature and HCl concentration to optimise the pickling bath for
0,8% Si and 0,4% Al electrical steel. In laboratory, samples of this steel were
immersed in recipient with HCl in different concentrations and temperature and
generated pickling curves for each situation. The results showed that the best
temperature for pickling between 70 and 80°C and HCl free concentration between
10 and 12%.
Key words: Pickling; Hydrochloric acid; Scale; Dissolution.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Membro da ABM; Engenheiro Metalurgista, M.Sc., MBA; Superintendência de Laminação a Frio
da Usiminas; Ipatinga, MG.
3
Membro da ABM; Professor Associado, Prof., Dr.; Departamento de Engenharia Metalúrgica e de
Materiais da UFMG; Belo Horizonte, MG.
336
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na Tabela 1 são mostrados os valores de perda de massa média dos CPs obtidos
nos ensaios de decapagem com concentração de HCl livre fixada em 8,32 g/100 mL
e variando-se a temperatura, para cada tempo de imersão.
337
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 1. Variação da perda de massa média acumulada em função do tempo de imersão na solução
de decapagem.
338
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 2. Tempo de imersão dos corpos-de-prova do aço na solução de decapagem para cada
temperatura do banho avaliada.
339
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
340
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 3. Variação da perda de massa média acumulada em função do tempo de imersão na solução
de decapagem (Temperatura = 75°C) para as concentrações de HCl livre avaliadas.
40
35 34,8
31,6
30 30,2
27,1
25 24,9 25,2
Tempo (s)
20
15
10
5
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Concentração HCl livre (%)
Figura 4. Tempo ótimo de imersão dos corpos-de-prova do aço na solução de decapagem para cada
concentração de HCl livre no banho avaliada.
341
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
342
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
The Usiminas number two Cold Rolling is composed by a Pickling Line coupled with
a Tandem Cold Mill (PLTCM) and a Continuous Annealing and Process Line (CAPL).
During the rolling process roll marks caused by shut down of the rolling mill, can
cause thickness variation over the requested tolerances. This defect has a very short
size but it is quite critical and not easy to find by the conventional monitoring system.
This paper shows the methodology applied and the technological resources that has
been used in order to develop the thickness acquisition data systems for the
Usiminas number two Cold Rolling, as well its benefits: delivering high-quality
products to the customers, reducing the time for analysis through on-line visualization
of each product thickness data and making available more statistical information
concerning the product and process.
Key-word: Thickness; Data acquisition; Cold rolling.
1
Contribuição Técnica ao 45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e
Revestidos da ABM, Porto de Galinhas, PE, 21 a 24 de outubro de 2008.
2
Supervisor de Instrumentação, ASQ/CQE, FGV/MBA, Superintendência de Projetos,
Instrumentação e Automação da Usiminas; Ipatinga, MG.
3
Membro da ABM, Engenheiro Mecânico, Analista Industrial, Superintendência de Laminação a
Frio; Usiminas; Ipatinga, MG.
4
Técnico de Instrumentação, Superintendência de Projetos, Instrumentação e Automação da
Usiminas; Ipatinga, MG.
343
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 HISTÓRICO
344
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 DESENVOLVIMENTO
345
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
dado para o sistema de controle. Vale ressaltar que outros dois medidores auxiliam
no controle do processo de laminação, medindo a espessura na entrada e saída da
primeira cadeira do laminador.
A utilização de dois medidores proporciona maior garantia da espessura visada, uma
vez que o sistema de controle compara continuamente a medição dos dois
equipamentos. Em caso de divergência acima de um valor pré-determinado, a
produção é interrompida e a equipe de manutenção é acionada para a verificação
dos instrumentos.
SISTEMA DE AQUISIÇÃO
PLC DE ESPESSURA
Bridge Rede
Elétrica Switch Corporativa
V300 V300
RX5.1
MMI RX5.1 MMI RX5.2 CPUA CPUB
Sinais de Aquisição
medição de sinais
RX5.2 (hot-stand-by)
346
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
347
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
processar os dados a cada milissegundo, certificando que cada medição ocorra dez
vezes mais que a geração do dado no equipamento.
Na tela principal, mostrada na Figura 3, tem-se acesso a todas as informações
necessárias para a manutenção do sistema, bem como um logger de
acompanhamento da comunicação entre o sistema de controle do laminador e os
medidores de espessura.
Para maior garantia dos dados foram implementados sistemas redundantes que
executam simultaneamente as coletas das informações e gravação em mídias
diferentes, aumentando a confiabilidade do sistema.
Durante a avaliação dos dados, o especialista tem à sua disposição uma ferramenta
para filtrar a pesquisa dos materiais com diversas opções: busca pela quantidade de
defeitos, tamanho, data, hora, além de outras opções para otimizar o trabalho de
definição da qualidade dos produtos. A Figura 4 mostra a tela para análise dos
produtos.
348
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
#5 #4 #3 #2 #1
349
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
350
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
351
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
352
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
353
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Este fenômeno(4) ocorre tanto nos aços inoxidáveis austeníticos como nos
ferríticos. Para evitar este problema pode-se utilizar um aço inox com teor mais
baixo de carbono (os aços de grau L) e utilizar elementos que possuam uma
afinidade maior com o carbono do que com o cromo (aços inoxidáveis estabilizados
ao titânio e ao nióbio) ou um tratamento de solubilização dos carbonetos, após a
soldagem.
Tabela 1 - Principais problemas nos aços inoxidáveis originados nos processos de união (Solda)
Tipo de aço Inox Problema Solução
Material adequado (estabilizado ao titânio ou nióbio); reduzir a
Sensitização energia de soldagem
Ferrítico Fragilização por Utilizar procedimento que introduzam pouco hidrogênio
Hidrogênio durante a solgadem
Crescimento de Grão Procedimento com energia de soldagem a menor possível
Material adequado (baixo carbono ou estabilizado ao titânio ou
Sensitização nióbio);reduzir a energia de soldagem
Trincas à quente
Utilizar aço comteor baixo de enxofre e fósforo;utilizar metais
Austenítico (trinca de
de adição que gerem um teor de ferrita ao redor de 8% no
solidificação,
crodão de solda;modificar a geometria da junta para reduzir
liquação e
tensões introduzidas durante a soldagem.
reaquecimento)
Utilizar procedimento que introduzam pouco hidrogênio
Fragilização por
Martensítico durante a soldagem;utilizar técnicas que reduzam a velocidade
Hidrogênio
de resfriamento da junta (pré aquecimento, pós aquecimento).
354
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 3 – Aço Inox (série 300), exposto a 450ºC, não sensitizado. Microscopia Ótica.
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
355
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
COBRE
A Ç O IN O X ID Á V E L R E L A M IN A D O
COBRE
356
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
AMBIENTE DE PROVA - TEMPERATURA: 23+/- 5ºC – UMIDADE : 45 – 70%. AP = Aprovado. NAP = Não
Aprovado
4 CONCLUSÕES
357
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
358
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Trabajo a ser presentado en el 45º Seminario de Laminación – Procesos, Productos Laminados y
Revestidos, 21 al 24 de octubre de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Asistencia y Servicio Técnico – Area Steel – D.A. Stuart S.A. – jalday@cablenet.com.ar
3
Asistente de Producción – Laminación en Frío – Ternium Siderar – Pta. Gral Savio –
ebossi@ternium.com.ar
359
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUCCION
360
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 1- Superficie Tipo II con fuerte componente hidrodinámica Rugosidad Ra : 7,7 µinch –
Microscopia óptica 100X
Figura 2- Superficie Tipo II con fuerte componente de mecanismo por capa límite Rugosidad Ra
11,0 µinch– Microscopia óptica 100X
361
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIALES Y MÉTODO
2
4
Las posiciones (1), (2) y (3) de la primer bobina están ubicadas antes de la
soldadura de decapado, mientras que la posición (4) está en la segunda bobina
simple.
Las posición (1) de la segunda bobina está al principio de la primer bobina simple y
la (2) al final de la segunda.
Las características relevantes de cada bobina son las siguientes:
362
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1400 50 1400 50
40
velocidad mpm -
40
velocidad mpm -
1000 1000
30
800 30 800
20
600 20 600
10
400 400
10 0
200 200
0 0 0 -10
1 41 81 121 161 201 241 281 321 361 401 1 39 77 115 153191 229 267 305 343 381
Tiempo x 2,5seg Tiempo x 2,5seg
363
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Volumen %
5
4
pH 5,52
3
pH 5,82
2
1
0
0 1 10 100 1000
Tam año de Particula m icrones
3 RESULTADOS Y DISCUSIÓN
(a) Cilindro #3 Superior Rug Ra: 20,3 µinch (b) Cilindro #3 Inferior Rug. Ra: 15,7 µinch
(c) Cilindro #4 Superior Rug. Ra: 10,7µinch (d) Cilindro #4 Inferior Rug. Ra: 10,7 µinch
364
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(c) Posición 2 (800mpm) Cara Superior (d) Posición 2 (800mpm) Cara Inferior
(e) Posición 3 (927mpm) Cara Superior (f) Posición 3 (927mpm) Cara Inferior
(g) Posición 4 (930mpm) Cara Superior (h) Posición 4 (930mpm) Cara Inferior
Figura 7 - Micrografías 100X de la chapa en estado de laminación cara superior (a,c,e, g) y cara
inferior (b, d, f, h) Bobina 6537011 – Posiciones según se detalla en Figura 3.
1200 0,0300
Velocidad #4(mpm)
1000 0,0250
800 0,0200
COF
3 4
600 2 0,0150
400 0,0100
1
200 0,0050
0 0,0000
1 22 43 64 85 106 127 148 169 190 211 232 253 274 295 316 337 358 379 400
V4 mu4 mu3
365
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) Posición 1 (949mpm) Cara Superior (b) Posición 1(949mpm) Cara Inferior
(c) Posición 2 (933mpm) Cara Superior (d) Posición 2 (933mpm) Cara Inferior
366
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
COF
600 0,03
2
400 0,02
200 0,01
0 0,00
1 22 43 64 85 106 127 148 169 190 211 232 253 274 295 316 337 358 379 400
V4 mu4 mu3
4 CONCLUSIONES
367
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERENCIAS
1 S. Schmid & W. Wilson – Lubrication Engineering – Feb 1996 – Vol 52, 2. 168 -
175
2 J. A. Schey – Journal Institute of Metal 1962 – 1963 – 91 – 360
3 P. Thomson & J. Hoggart – The Journal of the Australian Institute of Metals –
Vol.12 , 3 Aug 1967
4 W. Roberts – Cold Rolling of Steel – M. Dekker Inc. 1978 – p. 296
5 J. Alday & E. Ubici – 15th. IAS Rolling Conference – p. 93 - 102
368
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Este trabalho tem como objetivo apresentar resultados de estudos realizados em
bobinas a frio durante o processo de bobinamento e desbobinamento, avaliando o
estado de tensões destas. Durante o processo de formação da bobina, a tira frio é
bobinada sob tração em um mandril da enroladeira no laminador de tiras a frio, nesta
etapa do processo pode surgir algumas variações de tensão na parte interna da
bobina. Estas variações de tensão podem ser causadoras de alguns defeitos, tais
como deslizamento, escorregamento, entre as espiras da bobina durante
desbobinamento. Foram estudadas as influências da tensão e seus efeitos no
produto. Alguns ajustes no processo foram introduzidos, e melhorias dos resultados
com redução da ocorrência do defeito marca de deslizamento.
Palavras-chave : Tensão bobinamento; Laminação de encruamento; Deslizamento.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro Metalurgista; Departamento de Laminação a Frio da Cosipa; Cubatão, SP.
3
Engenheiro Eletricista; Departamento de Laminação a Frio da Cosipa; Cubatão, SP.
4
Engenheiro Metalurgista; Gerente do Suporte Técnico de Laminação a Frio da Cosipa;
5
Assistente Técnico; Departamento de Laminação a Frio da Cosipa; Cubatão, SP.
6
Assistente Automação; Departamento de Automação da Cosipa; Cubatão, SP.
7
Prof. Dr. Da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; Departamento de Engenharia
Metalúrgica e de Materiais
369
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
8
3 4 2
1500,00
600,00
9
Critério
Critério Tensão
Tensão Desbob.
Desbob.
Método
Método
370
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Após o diagrama causa-efeito, foi realizado uma matriz de pontuação por peso,
para priorização dos itens a serem avaliados.
Uma vez que a primeira espira foi bobinada, a tensão circunferencial σθ com
espessura “e”, possui tensão do bobinamento σT considerado a relação de equilíbrio
de forças.(2) A existência de σθ acarreta um efeito de aperto, pressão sobre o mandril
através da espira, causando uma tensão radial σr ou pressão de aperto, na interface
espira-mandril, expresso pela Figura 4.
A tensão radial é expressa pela equação 1.
e
σ r = −σ θ (1)
R1
σr ⎡ ⎛ Ri ⎞ 2 ⎤
σ θ (r ) = ⎢1 + ⎜ ⎟ ⎥ (2)
⎛ Ri ⎞ ⎢⎣ ⎝ r ⎠ ⎥⎦
2
1 − ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ R1 ⎠
371
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
σT
σr
σθ e
R1
Figura 5. Estado de tensão numa bobina sobre seu mandril RN = 500, 900, 1500 mm.
372
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tensão
Tensão Tensão
Tensão
Inferior
Inferior Inferior
Inferior
Com isto, foi realizada uma correlação entre as tabelas de tensão do LTF e LE#2,
objetivando a modificação da tabela do LE#2 tal que seja contemplado as variáveis
consideradas na tabela do LTF, conforme tabelas abaixo.
373
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Se o projeto do mandril limita a tensão máxima sobre seus componentes por permitir
que o diâmetro do mandril contraia durante o tensionamento, certo cuidado deve ser
tomado para assegurar que a contração seja minimizada por adequado projeto de
estratégia de tensão. Contração do mandril significativa aumenta a probabilidade do
deslizamento da bobina e ocorrência de telescópio por criar regiões de baixa
pressão radial e aumento da tensão tangencial.(4)
Em função disto, para melhor controle e avaliação da performance dos mandris do
LTF e LE quando estes estão expandido, foi implementado um ponto de coleta dos
resultados da pressão dos mandris.
(a) (b)
Figura 7. Registro de pressão do mandril de saída expandido do LE#2 (a) e LTF (b)
374
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
10%
6% 6%
5%
0%
<= 20 > 20 <= 40 > 40 <= 60 > 60 <= 80 > 80 <= 100 > 100
km Cad.4
Esta condição foi verificada durante avaliação dos dados, onde a incidência de
ocorrências de deslizamento é minimizada quando a condição de rugosidade no
cilindro se encontra com a quilometragem avançada, caracterizando menores
valores de rugosidade.
Pontos de Solda
PONTOS DE SOLDA
(20 mm)
(20 MM)
375
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tensão de bobinam ento - Diâm etro <= 1400m m Tensão de bobinamento - Diâmetro > 1400mm
200 200
175 175
150 150
Tensão (%)
Tensão (%)
125 125
100 100
75 75
50 50
25 25
0 0
376
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 RESULTADOS
Ocorrências de MDESL
%
0,18
0,16
0,16 0,15
0,14
0,14
0,12 0,12
0,12
0,10
0,10 0,10
0,10 0,09
0,08
0,08 0,07 0,07
0,06
0,04 0,04
0,04 0,03 0,03 0,03
0,03 0,03
0,02 0,02
0,02
0,00
sem43 sem44 sem45 sem46 sem47 sem48 sem49 sem50 sem51 sem52 sem01 sem02 sem03 sem04 sem05 sem06 sem07 sem08 sem09 sem10 sem11
2007 2008
5 CONCLUSÃO
377
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
Jackson Soares de Souza Reis, Paulo Cesar de Andrade Duarte, Ivair Ferreira
D`Oliveira, Carlos José A de Oliveira, Jorgival Alves dos Santos, Jair Eusébio
Santana Jr, Supervisores de Operação do Laminador de Encruamento, Supervisores
e Inspetores Mecânico e Elétrico do Laminador de Encruamento, Supervisores e
Inspetores da Linha de Inspeção.
REFERÊNCIAS
1 Goodridge, R. J., Reel Drives for High Performance Rolling Mills and Metal
Processing, GEC-AEI Journal, vol. 35, No. 1, 1968.
2 Sims, r. B., and Place, J. A., The Stresses in the Reels of cold Reduction Mills,
Journal of aplied Physics, vol. 4, 1953, p. 213.
3 Wilkening, H., doctoral thesis, Determination of the Radial Coiler Loading During
the coiling of Strip, Rheinisch-Westflischen Technischen Hochschule, Aachen,
1965.
4 Wadsley, A. W., and Edwards, w. J., coil Winding Stresses, Journal of Australian
Institute of Metals, Vol. 22, 1977, pp. 17-27.
5 Cozijnsen, M., and Yuen, W.Y.D., Stress Distributions in Wound Coils,
Proceedings, 2nd Biennial Australian Engineering Mathematics Conference,
Sydney, 1996, pp. 117-174.
6 Wadsley, a. w., and Edwards, W. J., Note on coil Winding- Investigation of Tight
Centre Coil Collapse, Australasian Institute of Metals, 30th Annual Conference,
Newcastle, May 1977.
378
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
379
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Histórico
380
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
381
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
382
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Ti + Z P h
T ac = . . log i [1]
F w . R ′[( h i − h f ) + PC hf
( −2 f i X )
Ts = Tr + (T f − Tr ). exp [2]
V f .h f
Onde: Tac é a temperatura no ponto neutro do arco de contato e Ts é
temperatura anterior ao próximo passe.
383
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
µ
Fe = K (Tac ,σ v ). .σ .S [3]
µin ac
Analisando a equação acima, facilmente se deduz a influência de algumas
variáveis de processo sobre a geração de finos de ferro, sendo principalmente a
temperatura no arco de contato (Tac), o atrito gerado durante a laminação (µ) e o
comprimento do arco de contato (δac). Essas três variáveis são também dependentes
de outros fatores, tais como, redução, dureza do material, lubrificação, força de
laminação e tensão entre vãos.
2.4 Ações
Após analisar o processo com relação à limpeza superficial, algumas ações
foram implantadas com objetivo de reduzir o atrito a valores adequados ao processo,
resultando em um menor plate-out sobre a tira. Abaixo são enumeradas essas
ações:
tira
Coletor no
vão 2/3
0
900
1800
2700
3600
500
1400
2300
3200
100
1000
1900
2800
3700
600
1500
2400
3300
200
1100
2000
2900
3800
384
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
385
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
1 Steden, H.V.; Neumann, W.; Suilen, F.; Bos, S.; Schone, E. – Pilot mill as the key
to optimize lubrication and strip cleanliness. Proceeding of the 7th International
Conference on Steel Rolling, p. 467-472, 1998.
2 Rasp, W.; Hafele, P. – Investigation into tribology of cold strip rolling. Steel
Research, n. 69, p.154-160, 1998.
3 Yuen, W.Y.D.; Popelianski, Y.; Prouten, M. – Variations of friction in the roll bite
and their effects on cold strip rolling. Proceeding of the 37th MWSP Conference –
ISS, v. 33, p. 47-54, 1996.
4 Broekhof, N.L.J.M.; Mueller, C.E. – Impact of novel cold rolling mill oil
technologies and materials on strip cleanliness. AISE Steel Technology, p. 37-39,
nov-dec 2001.
386
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
Performance requirements have become ever higher over the last decades. In the
steel industry and for various applications (pickling lines, tandem mills, galvanizing
lines, inspection lines…) a lot of parameters have drastically changed in terms of
thickness range to be processed, performance requirements, ease of maintenance.
But one of the main highlights is the emergence of new steel grades in the product
mix. Tensile strength and elongation of the steel grades are becoming ever higher
with steel grades up to 2000 MPa to be expected in the forthcoming year (?). As
special equipment is key point for revamping projects, Siemens VAI offers industrial
solutions for inspection systems, scale breakers, side trimmers and laser welders
with a comprehensive integrated package (mechanical and automation) within a
short shutdown period.
Key words: Special equipment; Mechatronic; Scale breaker; Inspection system;
High-strength steels.
Resumo
Os requisitos de desempenho têm aumentado continuamente ao longo das últimas
décadas. No caso de inúmeras aplicações na indústria siderúrgica (linhas de
decapagem, trens laminadores, linhas de galvanização, linhas de inspeção, ...),
muitos parâmetros têm se modificado drasticamente em termos de faixa de
espessura a ser processada, requisitos de desempenho, facilidade de manutenção.
Mas um dos principais destaques é o surgimento de novas qualidades de aço no mix
de produtos. O limite de resistência à tração e a elongação do aço estão
aumentando ainda mais, prevendo-se o lançamento de qualidades de aço de até
2000 MPa no próximo ano (?). No que diz respeito à reforma de linhas de
decapagem e trens laminadores, a Siemens VAI está em condições de proporcionar
experiência de alto nível para oferecer aos seus clientes as soluções mais
adequadas às suas necessidades. Uma vez que equipamentos especiais são um
ponto essencial para projetos de reforma, a Siemens VAI oferece soluções
industriais para sistemas de inspeção, removedores de carepa, aparadeiras laterais
e máquinas de solda a laser com um abrangente pacote integrado (mecânica e
automação), que podem ser implementadas em curtos períodos de parada.
Palavras-chave: Equipamentos especiais; Mecatrônica; Removedor de carepa;
Sistema de inspeção; Aços de alta resistência.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Siemens VAI France
3
Siemens VAI Brazil
387
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUCTION
Siemens VAI has been developing its activity as a welder manufacturer for the iron
and steel industry for more than 10 years.
In the last few years the requirements for the processing lines and its equipments
have changed tremendously with:
• The emergence of new steel grades.
• Changes in the strip format range
• High level of performance with perfect quality criteria and automatic control to
avoid human intervention.
Among all the equipments of a line, some specific equipment’s (welders, scale
breaker, side trimmer and inspection system) are highly concerned by these
changes. Therefore Siemens VAI has developed a full range of products called
mechatronic package. The mechatronic package performances must, therefore,
incorporate all of the above aspects to be able to meet the current and future
requirements of the steel industry.
Over the last few years steel grades have changed drastically. The main evolution
trend concerns yield strength and elongation. New steel grades are characterized by
high yield strength and high elongation level.
With TRIP and DP steel the lines are already processing steel up to 1000 / 1400 MPa
and it is anticipated that they will process steel up to 2000MPa tensile strength in the
future.
In addition, the new steel grades represent an ever increasing portion of the total
production.
CP 800 CP 1000
DP 600 DP 800
DP 1000 TWIP 800
DP 500 TWIP 1000
CP 1200
Number of parts
in a body car structure
TRIP 1000
TRIP 700
TRIP 800
DP 450
CP 1400
TRIP 600
CP 1600
The main evolution is the thickness range with ever thinner gauges. The thickness
range required for mechatronic products is now less than 1 mm thickness for the
pickling line and tandem mill.
388
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Taking all above points into consideration, the level of performance required from
these mechatronic packages has also been significantly improved. Availability,
product quality, cycle time have reached a level never attained until now for these
products.
An extensive R&D program has been conducted by Siemens VAI in the field of
mechatronic packages for more than 10 years.
All these developments were led following a systematic approach, starting from
customers needs to initial process qualifications and finalized with extensive tests
over a large product mix.
CLECIM® Welders
After developing a new « Flash Butt » welder concept for pickling and fully
continuous rolling mill …), the laser welding process has been developed first on light
gauge (LW21L) for galvanizing lines, inspection lines…and then on heavy gauges
(LW21H) for thickness ranges from 0.5 to 7 mm.
389
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Thickness mm 0.5 to 7
Laser source KW 8
The welding quality is also ensured by a perfect control of the gap between strips,
perfect guiding of the strip through the follower rolls and an optimized welding
operation because of a double focus welding head.A welding quality control system
using a CCD camera permits the control of the welding quality (porosity presence
and seam width) and of the seam geometry (strip level, concavity, convexity).
For high strength steel with very high yield strength an annealing system could be
required to soften the welded area (weld and heat affected zone or HAZ) and to
release the internal stresses created by the weld zone. The final goal is to improve
the welding quality.
Scale breakers
390
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The scale breaker is composed of one stand (including two sets of levelling units and
one set of anti crossbow unit), a dust collection system (« dry »: by air suction or
« wet »: by water spraying) and entry and exit tension bridle with their drive system
(electrical or electro-mechanical drive)
The strip in the stand is submitted to a series of alternate flexions under tension on
the work rolls. The result is an elongation of the strip which corrects the flatness and
cracks the oxide layer. The performance of the Siemens VAI Mechatronic package
allowed increasing the pickling efficiency by about 30% and therefore the line
productivity.
Strip travel
Levelling unit 2
This Mechatronic product ensures a high improvement of the strip flatness, especially
on strips with high yield strength with 2 sets of two levelling unit in operation.).
The scale breaker tension bridle may be driven by a large choice of system, the most
used are the all Electric Drive and the Electro Mechanic drive. Each system has its
own advantage; the choice depends on the tension, speed and available space.
391
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
An efficient scale exhaust device is the key of the line entry cleanliness, and thus the
operator’s safety. The choice between dry or wet system permits to have the best
efficiency, depending on environmental conditions.
The Siemens VAI scale breaker compact design and the flexibility due to the different
configuration available allows it to be installed in existing line including the Push Pull
Pickle Line
Side trimmer
The range of side trimmer is covering all type of line from heavy thickness like 12mm
up to thinner thickness 0,15mm.
This mechatronic product is designed to reach a high level of performance on all the
product range and especially on high strength steel with a body built in strong square
shape welded structure to give stability for the knife shaft.
A full automatic control by a dedicated PLC permits the adjustment through servo
motors of the trimming parameters according to the product (thickness, grade, width):
¾ lap
¾ gap
¾ width
This design and controls permit to obtain a high accuracy on the width adjustment
with a tolerance of +0 / +1mm.
UPPER
LAPBLADE
LOWER
SCRAP BLADE
GAP
EDGE
b
LEFT RIGHT
HEAD HEAD
The rotation of the turret is also ensures by servo motors to authorized a fast knifes
replacement
As a result of the R&D program of Siemens VAI, a new Dynamic Width Adjustment
Side Trimmer has been developed. This new generation of side trimmer is able to
392
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
trim the edge continuously during the width change with the advantage to reduce the
line stop during width change of the strip.
The speed of the line is only lowered when the weld arrive in the side trimmer area;
the mechatronic move the knife to make a double curve and the width change in the
same time (see schematic hereunder)
As a mechatronic package, the side trimmers are systematically fully assembled and
tested in our workshop in order to have a complete control of the performances of the
equipment delivered to our customers.
The quality of the strip surface is a key point for the final product and the final use of
the strip. The surface inspection has different target:
¾ Final product quality
¾ Reduce production loses
¾ Tandem work roll protection
The surface inspection could be made manually by operators but this control
presents a lot of limitation and in particular:
¾ non constant control on an important production
¾ no repeatability (depending of the appreciation of the operator)
¾ time consuming
¾ requires a lot of resources
SIEMENS VAI Clecim is able to propose to its customers an automatic surface
inspection (SIAS) that provides.
Constant and identique control in time.
¾ Process interactivity (repeating defect)
¾ Different services access in real time.
¾ Hole detector
393
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Taking all this into consideration, the SIAS® system permits to have efficiency over
90%, a constant and repeatable control and to reduce the line stop. This system
avoids also the line stop and because of the low investments compared to the costs
saving, the payback is very fast and huge.
Due to the very short space required, to the short line stop required for its installation
and commissioning, this mechatronic product could be installed on new line and also
very easily on existing line.
394
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSION
Due to the level of performance required for the special product over the full
spectrum of steel grades having ever higher strength, only few companies are in a
position to propose the full range of mechatronic product to iron and steel makers.
SIEMENS VAI increased the production in POSCO for example from 1,1 to 2,2 MiT /
Year – in this case however many other modifications like turbulent pickling and
double POR contributed. The increase of production is measured by the speed at
which the line can be operated, for same quality pickling, with and without scale
breaker.
Siemens VAI, as a result of its extensive Research and Development efforts, has
become one of the world leaders in the field of special machines and has
demonstrated the high capacity of its products to weld high strength steel. Whatever
the product (welder, scale breaker, side trimmer or surface inspection system),
Siemens VAI is able to propose a high level of performance for all different
mechatronic products based on customer’s requirements whatever the project is from
new installation to line revamping.
In addition, with its workshop facilities, Siemens VAI gives the possibility of
conducting workshop tests on different mechatronic product.
395
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Membro da ABM, Doutor, Diretor Industrial da Brasmetal Waelzholz S.A. Ind. e Com.
3
Engenheiro, Assistente Técnico da ArcelorMittal Inox Brasil S.A.
4
Membro da ABM, Mestre, Engenheiro Metalurgista da ArcelorMittal Inox Brasil S.A.
5
Engenheiro Metalurgista da Brasmetal Waelzholz S.A. Ind. e Com. e mestrando Poli-USP.
6
Membro da ABM, Mestre, Metalurgista de Processo e Produto da ArcelorMittal Inox Brasil S.A..
7
Membro da ABM, Engenheiro, Metalurgista do Processo Aciaria da ArcelorMittal Inox Brasil S.A..
8
Membro da ABM, Mestre, Supervisor de Desenvolvimento da Brasmetal Waelzholz S.A. Ind. e Com.
396
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
397
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAL E MÉTODOS
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
398
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3.1.1 Aciaria
O gusa líquido é vazado do carro torpedo em uma panela, sendo então
dessulfurado em uma estação de pré-tratamento (PTG), através da injeção de agente
dessulfurante (CaO, CaF2 e SiO2) e de nitrogênio. Em seguida, é realizado o processo
de sopro no convertedor MRPL (Metal Refining Process with Lance), para reduzir os
teores de carbono e fósforo. Ao final do sopro, o metal é vazado em uma panela com
revestimento refratário. Durante o vazamento é realizada a adição das ligas para
desoxidação e garantia da composição química.
Após esta etapa procede-se uma raspagem de escória para garantir uma maior
limpeza do aço. Isto é obtido retirando-se toda a escória remanescente do convertedor
substituindo-a por uma escória sintética à base de CaO, MgO, Al2O3 e alumínio. Esta
escória passa a ter uma forte capacidade de absorver inclusões como silicatos e
sulfetos.
A etapa seguinte é o Forno Panela, para o ajuste químico e térmico do aço. A
última etapa na aciaria é o Lingotamento Contínuo de placas. Em 2008 foi introduzida
uma modificação através do uso de Carbureto de Cálcio (CaC2), aliado a uma adição de
escória sintética à base de CaO e CaF2 que possibilitou uma maior desoxidação da
escória e uma excelente dessulfuração do aço. Esta modificação no processo foi
necessária para minimizar o desgaste no revestimento refratário das panelas. Com a
introdução do carbureto de cálcio, a dessulfuração do gusa pode ser reduzida ou até
eliminada.
Tabela 2: Resultados de rendimento físico e qualidade do aço DIN 20MoCr4 na laminação a quente.
2007 2008
Item de Verificação DIN
20MoCr4 Aços ao Carbono DIN 20MoCr4 Aços ao Carbono
Rendimento Físico - % 98,0 95,1 98,6 95,2
Qualidade (aprovação) - % 79,6 93,0 94,9 95,0
399
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 1: Fotomicrografias do aço DIN 20MoCr4 recozido, sendo a esquerda com aumento de 200X e a
direita 1000X – ataque Nital 5% e 7 s.
400
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Grão austenítico
25
80
MFS (MPa)
(mícrons)
20
60
15
40
10
5 20
0 0
0,85 0,86 0,86 0,87 0,88 0,88 0,89 1,02 1,04 1,06
MFS
1000/T (ºC) Grão
Figura 2: Evolução da tensão de fluxo e do tamanho de grão austenítico no aço DIN 20MoCr4 laminado
a quente, posição central (meio) da BQ.
401
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3.2.1 Decapagem
A bobina laminada a quente recebida da usina é submetida inicialmente a esse
processo químico, passando por uma série de tanques contendo uma solução de aço
clorídrico, que remove o óxido, melhorando o acabamento de superfície e permitindo
assim que a tira apresente um bom acabamento de superfície após o processo de
laminação a frio.
3.2.2 Corte
É a transformação da bobina em rolos, de forma a adequá-los em termos de
largura conforme capacidade dos laminadores e a uniformidade do perfil transversal de
espessura.
402
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3.2.4 Recozimento
Aços laminados a frio párea o uso em processos de estampagem do tipo fine
blanking devem ser submetidos a processos especiais de recozimento. A redução de
dureza do material e a microestrutura adequada são alcançadas através de um
processo de esferoidização dos carbonetos presentes no material, quando o aço é
mantido em temperaturas e tempos adequados para que ocorra uma mudança na
morfologia destes carbonetos. Uma microestrutura heterogênea composta de ferrita e
cementita lamelar é a causa das fissuras sobre a superfície cisalhada após o corte fino.
Portanto, pode-se atribuir à microestrutura do aço o fator de maior influência no
sucesso da operação.
4 CONCLUSÕES
403
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
Aos Eng. Paulo Sérgio Torres – Gte. de Engenharia da empresa Eaton Ltda e ao
Eng. Antoninho Dolezar – Gte. de Qualidade da empresa Asbrasil S.A.
REFERÊNCIAS
404
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
405
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Foi realizado estudo das condições das máquinas de solda das decapagens, dos
materiais envolvidos, dos critérios de liberação e da sistematização no R3 e MES
para possibilitar o maior número de programas para bobinas soldadas.
O método empregado para este trabalho foi o Método de Solução de Problemas –
MSP.
3 RESULTADOS
406
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
22.5
22.4
22.4
22.3
22.2
22.2
PESO MÉDIO (t)
22.1
22
21.8
21.9
21.8
21.7
21.6
21.5
2004 2005 2006
A qualidade da solda de LDC não era boa, o que gerava insegurança operacional
devido ao grande risco de arrebentamento na região da solda, durante o processo
de laminação. Na região de solda, por segurança, a velocidade de processo no
laminador era reduzida em aproximadamente 90%, gerando fora de bitola (Figura 2).
Figura 2. Gráfico esquemático do medidor de espessura (raio-X) destacando como era o fora de
bitola próximo a região de solda de LDC.
407
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
200
183
180
NÚMERO DE BOBINAS
160
145
140
120
100
85
80
60
40
20
0
0
03
04
05
06
20
20
20
20
Figura 3. Quantidade de bobinas soldadas e laminadas no LTF#3. Média mensal.
3.2 Observação
408
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3.3 Análise
409
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Foi elaborado um plano de ação para atuação do grupo de trabalho (Tabela 1). O
plano de ação concentrou-se nas seguintes atividades: Melhoria da qualidade de
solda das LDCs 3 e 4, sistematização no R3 e MES para programação de soldas e
revisão dos critérios de liberação para solda (quebra de paradigmas). Ver abaixo:
3.5 Execução
410
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
411
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
412
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 10. Gráfico esquemático do medidor de espessura (raio-X) ao longo de uma bobina com solda
de LDC, atendendo a tolerância de espessura (atual).
413
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 CONCLUSÕES
414
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
415
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
Purpose: In order to optimize coil releasing and coil re-routing, it is necessary to
analyze evolution of defects and their corresponding impact on downstream
production processes. The Defect Tracking software implements the matching of
selectable defects or regions with observations from downstream SIS. As a result of
judging the downstream impact, coil release and rerouting decision rules can be
optimized. Methodology: Classification must be accurate and reliable regarding the
severity of defect grades. It enables comparing the defect grades starting at the hot
mill over all subsequent processing lines.Furthermore, the 5i application displays,
which defects disappear during the next processing steps – for example in the
pickling or annealing process – by giving the exact number of defects. This additional
knowledge helps to save costs for repairing processes, which might have been
applied unnecessarily. Therefore, the difference in defect numbers can also depend
on the analysis direction: with or against the material flow. Result: The application
gives instant information on the defect’s occurrence including a filter possibility for the
severity class. When tracking the coil to the pre-process SIS data, the application
shows a coil map of the current process step next to the coil map of the same coil in
pre-process in the same orientation. 5i matches selected defects by position
calculation and geographical patterns and searches automatically for the best match
in the selected defect subset. This software thus enables fundamental decision
support based on coil defects and the setting of the accurate severity grade at each
line.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Marketing Manager, ISRA VISION PARSYTEC AG
416
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Introduction
All applications include features to secure target quality, cost saving and yield
optimization.
In order to achieve the above mentioned customer-oriented goals, customer-specific
rules and material specifications are implemented. The stored information allows
unified decisions based on the same rules for each individual quality inspector.
One of the most efficient applications supports to disposition material, re routing or
the Reassignment process of coils.
417
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Defect Tracking
418
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 2.
Functionalities
Within the application, the coil list must be opened in order to select coil – simply with
a mouse click or via a search for a specific coil name. The coil then shows the defect
occurrences and distribution over the complete coil as well as the respective defect
images.
Specified lines will be compared against each other as the application tracks the coil
to preprocess inspection data: the operators have the opportunity to see one coil’s
defect map of the exact same position in two subsequent line types – in this case, the
inspection results of a Hot Dip Galvanizing line is contrasted with those of a Pickling
line. The application shows the defect map of the coil in the current process step (Hot
Dip Galvanizing) next to the defect mal of the same coil in preprocess (Pickling) in
the same orientation.
The operator can drill down to only the required information by setting filters for class
severity in order to blank out irrelevant defects and anomalies. The application then
matches selected defects by position calculation and geographical patterns –
independent from defect classes. It then shows a percentage of the match possibility
to illustrate the possibility that the operator deals actually with one and the same
defect. If the match percentage ranges below a specified value, the application
searches automatically for the best match in the selected defect subset.
419
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
420
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The benefits concern the online production as well as the resulting finished coil. By
re-assigning produced coils that do not correspond to given quality requirements to
matching orders, less coils will be downgraded. Consequently, fewer coils are
scrapped – resulting in lower production costs and less time effort.
Due to the on-line quality monitoring, a decision can be taken to not further process
coils, if the deviation from the original specification is too serious. Therefore, no more
value-adding process steps – which also cost time and money – will be undertaken. If
the coils are not suitable for specification, they will be re-routed immediately.
After searching investigating the order database and comparing the order data with
the actual inspection results, parsytec 5i displays a list with all possible orders for the
currently produced coil. The software thus practically makes a suggestion for the
further proceedings regarding this coil and automatically supports the operator’s
decision. The list of re-routing suggestions is ordered by yield priority for re-
assignment and statistics about the amount of savings enables via the re-assignment
of coils.
Due to the constant and verifiable quality control, a delivered material quality can be
guaranteed. That way, not only costly repairs can be avoided, but also the amount of
customer claims can be reduced significantly. Additionally, the data saved by the
material reassignment evaluation serve auditing purposes. Material Reassignment
hence avoids losing important customers or orders due to a lack of information on the
actually produced material quality.
421
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
By connecting to any kind of database with any kinds of inspection, gauge or other
third-party data, parsytec 5i supports on the one hand coil decisions based on the
broadest spectrum of information available, and on the other it enables building mill-
wide inspection infrastructures.
Proven savings by “Material Re-Assignment” total up to 1,1 Million$/year (US
stainless steel mill). This was achieved by eliminating the time-consuming and error-
prove process of matching all actual product characteristics with order data. It is more
comprehensive due to integrated data comparison functionalities and guarantees
highest yield when searching for new orders.
A Return of Invest (ROI) below 6 months can be guaranteed as well in each carbon
steel application.
“Material Re-Assignment” supports simply saving money with respect to several
aspects:
• Time: The increased efficiency of an operator or inspector will create
higher return on investment, since more work can be accomplished in a
shorter period of time.
• Yield: Making better decisions about how to disposition material. Can it be
salvaged in a more cost effective manner, or reallocated to other
customers or orders.
• Claims: A reduction in claimed material is not only a financial benefit, but
also results in higher customer satisfaction.
• Abnormal Routing: Sending material to repair processes that ultimately do
not result in correction can be considered abnormal routing. “Material Re-
Assignment” helps avoiding additional processing, if it will not improve the
yield or product.
parsytec 5i in general is a highly flexible tool. By offering intuitive usability it enables
the operators and inspectors to develop additional applications. General process and
quality improvements will be achieved due to enhanced data analyses and reviews.
422
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
product summary,
daily summary, …
detailed
analysis
Figure 6: Supporting corporate infrastructures via WWW
In order to support worldwide operation, parsytec 5i goes WEB - and makes further
user-friendly functionalities possible: automatic reports, statistics, automatically sent
423
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
e-mails or SMS on pre-defined events. Easy and fast delivery and access of quality
information data are thus guaranteed.
parsytec 5i also integrates a web extension module for creating coil reports basing on
HTML. Reports will then be generated in the internet containing information on the
coil, the defect, the required or recommended action as well as the defect image
itself. This enables also the access to 5i results within the company intranet. parsytec
5i is able to design web pages automatically and updates them continuously online
with the latest changes. The usability for the operators is simplified significantly, as
no HTML specialist and no web page maintenance will be needed. It is accessible
from any place, where intranet and/or internet are available. The web information is
password-protected against external access.
Conclusion
Quality Yield Management software such as parsytec 5i enables fundamental
decision support based on coil defects and the setting of the accurate severity grade
at each line.
An advanced software implemented method to support an inspector’s decision about
a coil after each processing step to determine the coils future, ship or block, process,
repair or re-route. For the first time, the full spectrum of gauge data from surface
inspection to online roughness can be exploited to generate intelligent quality
decisions.
This paper presents a software approach modelling grading decisions with rules from
databases, to incorporate data from all available gauges with results on a single
operator screen. The inspector does no longer take care for the obvious decisions,
because the machine grading takes that part and at the same time provides to-the-
point information for the non-obvious decision process. The unique aspects of this
approach are the advanced data integration methods and software decision
capabilities based on the parsytec 5i technology.
For the first time, not only rejects, but also re-route and re-assignment decisions are
possible through the integration of customer quality specification data and the access
of order databases online. As a result, reduced internal rejects and a significantly
improved re-assignment rate of non-prime coils to other orders have been observed.
424
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Dr. Key Account Manager, ISRA Vision Parsytec AG
3
Marketing Manager, ISRA Vision Parsytec AG
425
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Introduction
Surface defects impair the quality of the manufactured metals to a high degree. They
lead to waste and numerous customer claims: less throughput, higher costs, and less
ability to deliver usable quality are some of the consequences. Operator decisions at
the line concern the elimination of these defects, their prevention or the decision on
optimizing process routes. Surface inspection hence aims at supporting quality
decisions at all production stages.
In order to achieve an actual optimization of production processes, operator tasks
must be easy to handle. The faster inspector decisions can be made, the more
efficient the resulting consequences will be for the production throughput and quality
outcome.
In order to achieve a reliable overview over benefits of production optimizations, the
results must be comparable. Certification of the Parsytec camera systems makes this
possible. Software releases will each base on the same production conditions and
thus achieve similar analyses.
426
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Merged images can be displayed completely in a full strip option. Nevertheless, the
possibilities to zoom in on the defects, to pan or scroll the image are still given. The
benefits of this feature are obvious: merged images decrease the image count and
thus take away less storage space. Merging of images also helps achieving better
and more accurate classification results for large defects.
The Image Merging technique guarantees that defects are presented in one image
as a whole independent from the amount of single images taken by the cameras.
Additionally, the feature “Live View” enables the online live view of the entire strip
surface, in parallel to the “normal” inspection. Top and bottom side surfaces will be
shown moving. Functionalities such as zooming and panning are also supported for a
detailed and overview viewing. Zooming factors are selectable for displaying details
or the entire strip width in order to enable evaluating event the smallest anomalies on
the strip. Furthermore, this complete strip view eases the subsequent classification
since the defect context can be crucial for assigning the correct defect class or for
identifying the defect cause.
427
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
428
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Parsytec’s Dual Mode™ technology describes the classification process while using
two classifiers at the same time. The first classifier is the production classifier, which
ensures unchanged results for different production decisions. The second classifier,
the test classifier, is the improved classifier version displaying the changed results.
A third factor for operating simplicity is the improved performance on noisy surfaces
by enabling a sensor-based texture suppression. Parsytec’s sensor technology has
been improved considerably for several line types such as hot strip mills, pickle lines
or coated strips. The combination of sensor types – Parsytec’s patented Dual
Sensor™ technology – guarantees optimum detection performance in even the most
challenging inspection environments. Additionally, the sensor will be placed optimally
in the line; at annealing lines, no annealing textures can be found before the cooling
section, for example, which will be taken into account. The detection thresholds will
be adapted based on measured texture degree. Sensitive regions for safe periodic
defect detection are also considered on highly textured surfaces. A scalable
processing performance in conjunction with high definition classification technology
supports discarding ‚texture defects‘.
Parsytec’s inspection software not only enhances the user-friendliness, but also
decreases the system maintenance effort and hence the total cost of ownership
(TCO).
1. A new classification tool reduces the time for building or maintaining a
classifier dramatically. Reductions of 75% are easily achieved, so only a
quarter of the effort is needed.
2. The use of merged images and the corresponding reduction in number of
images for the MSoS cuts the time needed even further.
3. The new (remote) diagnostics tools cut the time to determine the system
status and schedule the desired preventive maintenance actions.
429
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
espresso SMASH
ISRA & PARSYTEC are joining forces and have created the largest and most
capable supplier of surface inspection solutions. Exploiting the technology portfolios
of both companies now results in an improved coated steel inspection product -
espresso SMASH.
A number of key product features serve the extended requirements of producers for
high-end coated steel: utmost image clarity is achieved with new digital cameras at
higher resolutions, improved illumination and additional analysis power to recognize
anomalies in surface images - all driven by Parsytec’s HTS Inspection Software
Suite.
espresso SMASH is available for all coating lines:
Hot Dip Galvanizing
Electrolytic Galvanizing
Tinning Lines
Color Painting Lines
Organic Coating
Now, even most subtle defect occurrences on coated material can be recognized,
including streaks, coating spots and bubbles, pits, or scratches. With the improved
scalability of line-scan cameras, higher resolutions are now possible for materials
with low surface roughness, e.g. electrolytic galvanized steels or organic coated
steels. In addition to the standard of 250µm espresso SMASH now supports 125µm
resolution.
Detection
The high image processing power of the SMASH WEB FPGA is used for an
acceleration of the proven HTS defect detection mechanism. The image data
acquired by the line-scan cameras is analyzed and filtered in order to selectively
amplify or suppress particular image contents for best results. Recognition of e.g. low
contrast streaks or low contrast large area defects can therefore reach a new level.
Image Analysis via SMASH WEB FPGA handles data input as large as 240
MByte/sec, up to 12 Bit per channel and performs real-time operations at 800
MByte/sec for
camera exposure control
shading correction
edge tracking
multi-scale detection
430
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
For steel coating applications, a line-scan configuration with brightfield and darkfield
illumination is the standard (but not mandatory), with lighting being a choice from
fluorescent lamps and white light LED (dependent on the coating type).
Installation is typically on a roll, with flat strip installations (reduced pass line variation
required) being an option.
espresso SMASH thus delivers the highest detection performance for coated steels
through:
digital line-scan cameras and LED lighting for enhanced image quality
FPGA capabilities for advanced image analysis
easy scalability in resolution for smallest coating defects
431
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
to treat the coil or deal with a surface defect. These assessments include decisions
about a coil after each processing step in order to determine the coil’s future, ship or
block, process, repair or re-route. For the first time, the full spectrum of gauge data
including surface inspection can be exploited to generate intelligent quality decisions.
Going further than just acquiring inspection information, parsytec 5i addresses quality
decision applications as quality is related to more than just surface defects.
• 5i is able to integrate all relevant data from different databases
• 5i calculates rule based decision recommendations
• 5i collects and synchronizes information from more than one line
Recent market trends show that metal producing companies tend to consolidate and
thereby join and optimize their strengths. This in particular effects the selection of the
best process route under technical and economical conditions. In order to enable
customer deliveries of specialized products, matching coils to detailed mechanical,
chemical and quality requirements via a variety of process routes, the product
qualification data needs to be available from every line and decision making needs to
be formalized to be executed everywhere – regardless the actual process route.
Material Reassignment
432
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Coil Decision
The parsytec 5i product application "Coil Decision" enables taking objective and
reproducible decisions of the upcoming action for the produced coils. The coil quality
is not determined by just surface quality, there are numerous other criteria such as
roughness, flatness, coating quality, … The coil judgement is done by a rule set,
which is not limited to the world of only the surface inspection system, but is able to
use any kind of information with which it is supplied.
The "Coil Decision" application can either run automatically on the last finished coil
(online) or process a coil you provide by selecting from a list or typing in a coil name
(offline).
The application can judge the coil automatically or provide a suggestion and decide
by user feedback. The taken decision can be written back into the database as well
as printed in a report.
433
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The larger the mill, the more inspection systems are usually integrated. In order to
build a company-wide infrastructure, parsytec 5i enables the connection of all
inspection systems via the mill network.
Email notification
In order to support worldwide operation, parsytec 5i goes WEB - and makes further
user-friendly functionalities possible: automatic reports, statistics, automatically sent e-
mails or SMS on pre-defined events. Easy and fast delivery and access of quality
information data are thus guaranteed. Product summary, daily reports and detailed
analyses are all made available.
parsytec 5i also integrates a web extension module for creating coil reports basing on
HTML. Reports will then be generated in the internet containing information on the
coil, the defect, the required or recommended action as well as the defect image
itself. This enables also the access to 5i results within the company intranet.
434
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
parsytec 5i is able to design WEB pages automatically and updates them continuously
online with the latest changes. The usability for the operators is simplified significantly,
as no HTML specialist and no web page maintenance will be needed. It is accessible
from any place, where intranet and/or internet are available. The WEB information is
password-protected against external access.
Conclusion
Surface defects make surface inspection indispensable for each and every steel
manufacturer. Surface Inspection Systems – in short: SIS - enable the detection of
surface defects and thereby give the possibility the repair the defects and also to
eliminate their causes. Hence, an SIS contributes to the enhancement of the
produced material by lessening the downtimes of the system due to fewer coil
breaks, by producing less scrap and thus lowering the manufacturing costs, and by
finally gaining high-quality steel. To cut a long story short: surface inspection should
be – ands as of today, already is – an integral part of the production process chain in
the metals industry as it guarantees a high level of surface quality. Surface Quality is
represented by machine generated data with a constant reliability. The resulting data
is stored, creating complete quality documentations for the individual coil as well as
for the entire production. Online Surface Quality control has an immense economic
effect on increasing the overall production extent and quality by earning additional
benefits.
435
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
436
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
437
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
redução em cada um, visando uma espessura final de 8 mm. Entre os passes as
barras foram reaquecidas a 740°C antes do seguinte para manter a temperatura de
laminação prevista. A temperatura foi acompanhada por um termopar do tipo K,
inserido no centro de uma amostra laminada. As temperaturas críticas de
transformação desse aço foram obtidas de trabalho anteriormente publicado.(13)
Após o último passe, as amostras foram resfriadas ao ar e, em seguida, duas barras
foram recozidas a 550°C e outras duas a 800°C. Para ambas as temperaturas, cada
amostra foi recozida em tempos de 300 s e 10.800 s, respectivamente. Todo o
processamento está esquematizado na Figura 1.
Tabela 1. Composição química do aço utilizado (% peso).
Elemento C Mn Si Al P S Nb Ti
Teor 0,11 1,41 0,29 0,022 0,025 0,008 0,028 0,012
438
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
O número de impressões (em torno de 50 por amostra) e a distância entre elas foi
definida pelo tamanho da ZTA em cada amostra e pelo tamanho das impressões.
(a) (b)
Figura 2. (a) Eixos utilizados para o levantamento do perfil microdureza ao longo da ZTA. (b)
Exemplo de disposição das impressões. ZF – zona fundida; ZTA – zona termicamente afetada; MB –
metal de base.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
(a) (b)
(c) (d)
Figura 3. Micrografias obtidas no MEV e atacada com nital 2%. Amostras do metal base recozidas a
550ºC por 5 min (a), 550ºC por 3 h (b), 800ºC por 5 min (c) e 800ºC por 3 h (d).
439
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 4. Cordões de solda realizados em uma das amostras. Velocidades (energias de soldagem)
usadas da esquerda para a direita: 40, 10, 20 e 60 cm/min (3,6 kJ/cm; 14,4 kJ/cm; 7,2 kJ/cm e
2,4 kJ/cm).
Tabela 2 – Tempos de resfriamento entre 800 e 500ºC (∆t8/5).
Velocidade Energia ∆t8/5 (s)
Número
(cm/min) (kJ/cm) Média Desvio
60 2,4 4 0,6 0,13
40 3,6 2 1,3 0,02
20 7,2 3 4,3 1,80
10 14,4 6 17,4 3,32
440
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
energia de soldagem usada, sendo similar para os metais base em cada uma das
diferentes condições de processamento. Para a condição de maior energia
(Figura 6), a ZTA atinge a face oposta da chapa sugerindo que as condições de
escoamento de calor tendem a se aproximar de um regime bidimensional, o que não
ocorreu para os testes com menor energia. Esta característica justifica a diferença
maior no tempo de resfriamento entre os testes com maior energia de soldagem e os
demais.
Figura 6. Seção transversal da solda em um corpo de prova soldado com energia de 7,2 kJ/cm.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 7. Microestrutura da CGZTA (MEV - seção transversal). Energias de soldagem: (a) 2,4; (b)
3,6; (c) 7,2 e (d) 14,4 kJ/cm. Ataque: Nital 2%. Aumento: 2000x. Metal base: 550ºC/3h.
441
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
(c) (d)
Figura 8. Microestrutura da CGZTA (MEV - seção transversal). Energias de soldagem: (a) 2,4; (b)
3,6; (c) 7,2 e (d) 14,4 kJ/cm. Ataque: Nital 2%. Aumento: 500x. Metal base: 800ºC/3h.
550ºC_5 min
Fração Volumétrica MA (%)
26 800ºC_3h
800º_5 min
24
550ºC_3h
22
20
18
16
14
12
10
6
0 10 20 30 40 50 60 70
442
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
Figura 10. Micrografias ópticas. Ataque com reativo de LePera de amostras na ZTA recozidas a
550ºC e 800ºC durante 5 min com velocidades de soldagem iguais a 40 e 20 cm/min,
respectivamente.
300
250
200
150
-6 -4 -2 0 2 4 6
Distância (mm)
Figura 11. Variação de dureza nas ZTA’s do aço recozido a 800ºC durante 3 h.
443
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
480
o
550 C/5 min
440 o
550 C/3 h
o
800 C/5 min
o
400 800 C/3 h
Dureza Vickers
360
320
280
240
200
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
∆T8/5 (s)
Figura 12. Variação de dureza máxima da ZTA dos aços submetidos aos diferentes tratamentos em
função do tempo de resfriamento durante a soldagem entre 800 e 500ºC.
4 CONCLUSÕES
Agradecimentos
444
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
445
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
17 UEJI, R., FUJII, A.H., CUIB, B.L., NISHIOKA, A., KUNISHIGE, C.K., NOGI, A.K.,
Friction stir welding of ultrafine grained plain low-carbon steel formed by the
martensite process, Materials Science and Engineering A, 423 2006, p. 324–330,
2006.
18 PENG, Y., HE, C., TIAN, Z., ZHANG, X., MA, C., XIAO, H., CHEN, Y. Study of arc
welding of fine grained low carbon steel. The Joint Intern. Conf. on HSLA Steels
2005 and ISUGS 2005. December, Sanya, China, 2005. p. 1162-1166.
19 CHEN, W., PENG, Y., WANG, C., BAO, G., TIAN, Z. Welding thin plate of 400
MPa grade ultra-fine grained steel using CO2 laser. ISUGS 2001, Victoria,
Australia, 2001. p. 252-255.
20 WEIBIN, W., YAOWU, S., PENG, S., YONGPING, L., ZHILING, T. Study on the
Flash Butt Welding of 400 MPa Ultra-Fine Grain Steel. Journal of Materials
Engineering and Performance. v.12, p. 581-583, 2003.
446
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
A transformação da austenita em martensita, durante o processamento no
recozimento contínuo de aços dual phase, quase sempre demanda que esses aços
sejam resfriados a baixas temperaturas, com altas taxas de resfriamento. Essa
combinação impõe uma grande complexidade operacional, que, dependendo das
características do equipamento, dentre elas o resfriamento acelerado, limita a
velocidade do processo de recozimento, e, por extensão, a sua produtividade.
Experiências em escala piloto foram então realizadas para avaliar a influência da
taxa de resfriamento lento após encharque e das temperaturas inicial e final de
resfriamento acelerado nas propriedades mecânicas de um aço dual phase da
classe 600 MPa. Visou-se, sobretudo, estabelecer uma correlação entre super-
resfriamento, propriedades mecânicas e velocidade da linha. Os resultados
mostraram que as variáveis do processo de recozimento podem ser ajustadas de
forma a permitir aumentos significativos na velocidade da linha, e consequentemente
da produtividade, sem interferir de forma substancial nas propriedades mecânicas
desse tipo de aço.
Palavras-chave: Aços de alta resistência; Recozimento contínuo; Aços dual phase.
Abstract
The austenite-to-martensite transformation during continuous annealing process of
dual phase steels frequently demands cooling to low temperatures at high cooling
rates. This combination introduces an enormous operational complexity, which,
depending on the annealing facilities, among them, the accelerated cooling system,
limits the annealing process speed, and, for extension, its productivity. Experiments
on laboratory scale were done to evaluate the influence of the slow cooling rate after
soaking and the starting and final temperature in the accelerated cooling of a dual
phase 600 MPa steel grade. It was aimed essentially: the establishment of
correlation among accelerated cooling, mechanical properties and line speed.
Results have shown that annealing process variables can be adjusted in order not to
interfere substantially with mechanical properties and to permit expressive increases
in the continuous line speed and productivity of such steels.
Key words: High strength steels; Continuous annealing; Dual phase steels.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro Metalurgista, M.Sc.,MBA, Superintendência do Centro de Pesquisas e
Desenvolvimento de Processos da Usiminas, Ipatinga, MG, Brasil.
3
Engenheiro Metalurgista, Superintendência da Laminação a Frio da Usiminas, Ipatinga, MG,
Brasil.
447
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
Os aços dual phase, DP, nome derivado da microestrutura típica que os caracteriza,
são possuidores de uma excelente combinação de resistência mecânica e
ductilidade, decorrente dessa característica microestrutural peculiar. São ainda
característicos nesse tipo de aço, a ausência de patamar de escoamento definido,
atribuída à grande quantidade de deslocações móveis na interface
ferrita/martensita(1) e uma relação elástica em torno de 0,5.
A microestrutura típica dos aços dual phase, que tem na martensita seu constituinte
mais característico, é obtida através do resfriamento da austenita a baixas
temperaturas, com altas taxas de resfriamento, de forma a impedir a transformação
difusional. Na prática operacional da laminação a frio, via recozimento contínuo,
esses aços são resfriados a partir de temperaturas de 700°C até temperaturas da
ordem de 250°C.
Dessa forma, quanto mais efetiva for a extração de calor no resfriamento acelerado
mais facilmente é produzido esse tipo de aço e menores teores de liga, elementos
estabilizadores da austenita, precisam ser adicionados.
Nesse trabalho foi avaliado em escala piloto, a influência do grau de super-
resfriamento, ∆T, definido como a diferença entre a temperatura inicial e final de
resfriamento acelerado, nas características de um aço dual phase da classe
600 MPa processado no recozimento contínuo. Os diferentes graus de super-
resfriamento foram obtidos, tanto pela elevação da temperatura final, quanto pelo
abaixamento da temperatura inicial de resfriamento acelerado. Avaliou-se também, a
influência da velocidade de resfriamento lento após o encharque, usada para
permitir a partição do carbono entre ferrita e austenita. Visou-se, essencialmente,
estabelecer uma correlação entre super-resfriamento, propriedades mecânicas e
velocidade da linha.
448
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
50
Aumento na velocidade da
40
linha (%)
30
20
10
0
250 300 350 400 450
∆ T (super-resfriamento) °C
Amostras full hard industriais de aço dual phase C-Mn de 1,2 mm de espessura, da
classe 600 MPa, foram recozidas em escala piloto na máquina Gleeble com
diferentes super-resfriamentos, conforme mostrado esquematicamente na Figura 2.
A variação foi obtida, tanto pelo aumento da temperatura final (Figura 2(a), como
pelo abaixamento da temperatura inicial (Figura 2(b), no resfriamento acelerado.
Super-resfriamento de 415°C é o valor adotado na prática operacional para esse
aço, sendo considerado aqui como referência.
Temperatura
Temperatura
415°C
390°C ∆T
370°C
315°C 350°C
325°C
330°C
365°C ∆T
375°C
395°C
415°C
tempo tempo
(a) Temperatura final (b) Temperatura inicial
Figura 2. Ciclos de processamento experimental obtidos (a) aumentando-se a temperatura final e (b)
diminuindo-se a temperatura inicial de super-resfriamento.
449
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Temperatura
3 a 9°C/s
tempo
Figura 3. Ciclos esquemáticos de processamento experimental obtidos variando-se a velocidade de
resfriamento lento de 3 a 9°C/s.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
450
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
LE LR AL (%) RE
800 30 0,9
Alongamento (%)
700
Tensão (MPa)
25 0,8
600
RE
500 20 0,7
400
15 0,6
300
200 10 0,5
300 320 340 360 380 400 420 300 320 340 360 380 400 420
∆ (°C)
T ∆ T (°C)
F Outros M
55 25
50
Ferrita e outros (%)
20
45
Martensita (%)
40 15
35 10
30
5
25
20 0
300 320 340 360 380 400 420
∆ (°C)
T
Figura 5. Variação quantitativa das fases presentes em função do super-resfriamento obtido a partir
do aumento da temperatura final de resfriamento acelerado.
Uma característica importante dos aços dual phase, conforme já descrito, é não
apresentarem patamar de escoamento definido. A elevação da temperatura final de
resfriamento acelerado, ao contribuir para o aumento da proporção de constituintes
451
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Deslocamento
Figura 6. Curvas carga x deslocamento de amostras tratadas com vários super-resfriamentos obtidos
pelo aumento da temperatura final de resfriamento acelerado.
AL RE
LE LR 35 0,8
800
Alongamento (%)
700 30
Tensão (MPa)
0,7
600 25
RE
500
20
400 0,6
300 15
200 10 0,5
320 340 360 380 400 420 320 340 360 380 400 420
∆T (°C) ∆T (°C)
Figura 7. Propriedades mecânicas a tração de amostras processadas com diferentes super-
resfriamentos obtidos pelo redução da temperatura inicial de resfriamento acelerado.
452
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Martensita (%)
50 30
25
40
20
30 15
20 10
10 5
320 340 360 380 400 420
∆ T (°C)
Figura 8. Variação quantitativa das fases presentes em função do super-resfriamento obtido a partir
da redução da temperatura inicial de resfriamento acelerado.
Essa figura mostra que a quantidade de ferrita apresenta uma ligeiro aumento
quando a temperatura inicial de resfriamento acelerado é abaixada, diminuindo o
super-resfriamento. Esse aumento na proporção de ferrita contribui para a redução
da proporção de austenita em equilíbrio, anterior ao super-resfriamento. Embora em
proporção menor, a martensita formada a partir de uma austenita mais rica em
carbono, teria maior dureza. A conjugação desses fatores, além da elevação da
quantidade de constituintes difusionais, poderia explicar também as variações
pouco significativas de LE e LR e o aumento do alongamento total quando se
diminui o super-resfriamento através da redução da temperatura inicial de
resfriamento acelerado.
Da mesma forma que observado anteriormente, quando a temperatura inicial de
resfriamento acelerado diminui, as curvas carga x deslocamento não apresentam
patamar de escoamento definido (Figura 9), característica essa determinada pela
presença de martensita.
Esse fato assegura que uma eventual diminuição do ∆T obtida pela redução da
temperatura inicial de resfriamento acelerado pode ser realizada sem prejuízos para
as propriedades mecânicas dessa classe de aço.
Carga
350°C 330°C
Deslocamento
Figura 9. Curvas carga x deslocamento de amostras tratadas com vários super-resfriamentos obtidos
pela redução da temperatura inicial de resfriamento acelerado.
453
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Uma vez que a velocidade de resfriamento lento pode aumentar até valores da
ordem de 10°C/s, essa variável se torna uma importante meio para reduzir o super-
resfriamento através da redução da temperatura inicial de resfriamento acelerado.
A variação das propriedades mecânicas a tração em função da velocidade de
resfriamento lento após encharque é mostrada na Figura 10.
Conforme se observa essa variável não introduz variações significativas nas
propriedades e pode ser usada, caso necessário, para ajustes nos ciclos.
LE LR Al (%) RE
800 35 0,8
Alongamento (%)
30
700
Tensão (MPa)
25 0,7
600 20
RE
500 15
10 0,6
400
300 5
0 0,5
200
2 4 6 8 10
2 4 6 8 10
Vel. Resf. lento (°C/s) Vel. Resf. lento (°C/s)
Figura 10. Propriedades mecânicas a tração de amostras processadas com diferentes velocidades
de resfriamento lento.
5 Ciclos Combinados
454
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Temperatura
3,6°C/s
5,5°C/s
340°C
∆T
370°C
415°C ref.
Tempo
Figura 11. Ciclos de processamento combinados. 3,6°C/s é a taxa de referência.
700 25
Tensão (MPa)
600 0,7
20
(%)
RE
500
15
400 0,6
300 10
200 5 0,5
330 340 350 360 370 380 320 340 360 380
∆ T (°C)
∆ T (°C)
(a) LE e LR (b) Alongamento total e RE
F Outros M
80 30
Ferrita e outros (%)
25
Martensita (%)
60
20
40
15
20 10
- 5
330 340 350 360 370 380
∆ T (°C)
(c) Constituintes
Figura 12. Propriedades mecânicas a tração e proporção de constituintes de amostras processadas
nos ciclos combinados.
455
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
456
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
With recent capacity increase cold rolled strip supply will soon exceed demand and
result in a more competitive market. To respond to this trend, steel producers have
no choice but to modernize their installed base in order to achieve better quality and
throughput, and/or adapt their production mix to fit a new market demand. This paper
presents some recent examples of high added value modernization projects
demonstrating Siemens VAI’s capability to supply proven packaged solutions for cold
mills that not only surpass the customer requirements in terms of yield and
productivity, but also drastically reduce implementation risks and associated costs.
Key words: Cold-rolling mills; Revamping; Quality; Yield; Productivity.
Resumo
Com os recentes aumentos de capacidade, a oferta de tiras laminadas a frio logo
excederá a demanda, resultando em um mercado mais competitivo. Para responder
a esta tendência, os produtores de aço não têm nenhuma opção, a não ser
modernizar sua base instalada, visando obter melhor qualidade e produção e/ou
adaptar seu mix de produção para se adequar às novas exigências do mercado.
Este artigo apresenta alguns exemplos recentes de projetos de modernização de
alto valor agregado, demonstrando a capacidade da Siemens VAI de fornecer
soluções comprovadas na forma de pacotes para laminadores a frio que não apenas
excedem os requisitos do cliente em termos de rendimento e produtividade, mas
também reduzem drasticamente os riscos de implementação e os custos
associados.
Palavras-chave: Laminadores a frio; Reforma; Qualidade; Rendimento;
Produtividade
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Siemens, Germany
3
Siemens VAI, Áustria
4
Siemens VAI, France
457
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Introduction
With the recent and still ongoing installations of new cold rolling mills the
capacities for cold rolled strip production will soon exceed demand and result in a
more competitive market. To respond to this trend, steel producers have no choice
but to modernize their installed base in order to achieve better quality and
throughput, and/or adapt their production mix to fit a new market demand.
Siemens VAI has developed several technology packages which are especially
dedicated to the modernization of existing mills and which include mechanical
equipment, hydraulic and drive systems as well as controls. Additionally this paper
presents some recent examples of high added value modernization projects
demonstrating Siemens VAI´s capacity to supply proven packaged solution for
cold mills that not only surpass the customer requirements in terms of yield and
productivity, but also drastically reduce implementation risks and associated costs.
458
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The sample of projects presented hereafter show Siemens VAI strong presence in
each of the above mentioned types of projects.
Extension of
Extension of
Productivity
product mix
Adaption of
dimensions
equipment
Product
Utilities
quality
safety
Yield
strip
Laser welder package
Flash but welder upgrade for AHSS
Side trimmer package
X - High
Flatness package
Drive package
Chatter package
AGC package
Coiler package
Condition monitoring and maintenance
Yield improvement study and/or package
Safety study
Safety package
Analyzing the revamp business over the last years leads clearly to the result that
the market needs specific solution for individual improvement steps. Siemens VAI
packaged these specific solutions and offers this in case of modernization
projects.
Yield improvement
Flatness package
Chatter package
Safety package
Coiler package
Drive package
AGC package
Laser welder
Side trimmer
Safety study
Recent
x - High
modernization
projects
Salzgitter
Dunafer SPM
Essar CTCM
CSN TCM
BETAVAS
Guangxi Liuzhou
Benxi
Corus SPM
Arcelor Packaging Galvameuse RCM
Duferco Coating RCM
Arcelor St Chély RCM
Panzhihua RCM (new)
Arcelor Cockerill TCM
Arcelor Florange TCM
Arcelor Aceralia RCM
Arcelor Sidmed CTCM
WISCO PLTCM #1
WISCO PLTCM #3 (new)
Rasselstein
Uttam
Dofasco PLTCM
Flatness packages
Our flatness solution includes all required mechanical actuators, control and
measurement systems to ensure highest flatness performance. Depending on mill
type and product mix, the mill stands are equipped with work roll bending and
shifting, Smartcrown® work-roll contour and multi-zone cooling. The flatness
control system features self-learning parameter optimization for adaptation to the
rolling conditions and material properties.
459
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Positive
Roll Crown
Negative
Roll Crown
Figure 2: SIROLLCIS CM Smartcrown® roll contour, work roll bending/shifting device with and
flatness measurement systems – lanicim roll and Siflat contactless measurement
To complete our package we can either use the contactless Siflat system or the
Planicim® flatness measurement roll depending on technical and ambient
conditions
AGC package
The automatic gauge control package of Siemens VAI combines the hydraulic
capsules, servo-valves, transducer and the control system to create a
comprehensive solution. SIROLLCIS CM’s advanced mass flow control ensures
thickness precision to a few thousandth of a millimeter. Our improved REC - Roll
eccentricity compensation system also contributes to a further improvement of
thickness performance and is especially beneficial for modernizations projects.
Conventional
Conventional System
System Advanced
Advanced Mass
Mass Flow
Flow Control
Control
t1 t2 t3 t1 t2
Stand
Stand II Hyd.
Hyd. Cyl.
Cyl. Thickness step
Hydraulic gap
controlled via
Tension
Tension
F tension
change
Speed
Speed (Uncoiler)
(Uncoiler) of speed
Change of
Thickness
Thickness hh11 thickness
corresponding to
change of speed
300 ms 100 ms
Figure 3: SIROLLCIS CM AGC cylinder - before mounting and design principle, comparison of
response time of thickness control based on mass flow control
Drive package
This package comprises all mechanical, electrical and automation components of
the whole drive train for mill stands or coilers. It consists of medium voltage power
supply and harmonic filters, the drive transformer, the drive system (Sinamics) and
460
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
contactors, motor, sensors and brakes, reducer or pinion gear, couplings, spindles
and torque limiters (e. g. shear pins).
As Siemens VAI can act as supplier for mechanical, electrical and automation
systems for the drive train we are in the position to avoid risks in project execution
and to reduce project execution time. Depending on the targets of the project the
scope of the package will be adjusted,
Coiler package
Quality, yield or productivity improvements are often the reason to start
modernization steps in the coiling area. The mechanical and hydraulic elements of
the package include e.g. mandrel, gripper bar, outboard bearing, housing, drive
system, snubber roll and stripper plate and are selected according to the targets
of the customer. On the electric and automation side often improvements of main
drive, drive system, tension control, diameter calculation or coil eccentricity
compensation are necessary.
Yield package
The SIROLLCIS CM yield package starts with a study or analysis in which the
whole mill is screened to improve the yield ratio. This package includes the data
collection based on the agreement with the customer, for data collection existing
tools on the customer side or specific data collection tools of Siemens VAI are
used. (PDA, KPI).
Based on the results of the study our senior experts propose improvement steps
to reach the targeted yield performance. This improvement steps consider best
practice experience and reachable performance results which we collect during
projects around the world. To ensure fast evaluation of the existing information of
the customer we apply special statistical tools which are dedicated to the cold mill
operation. This can reach from individual packages such as the side trimmer
package up to a bundle of different technology packages, additional measures in
the mill and/or the software upgrades for portions or the total automation system.
Improvements Savings
+ 40% + 45%
+ 2%
100 %
Quality improvement
- 20%
- 40% - 90%
- 50%
Production cost
Production
time
consumption
Production
Personnel
Roll
Yield *
cost
461
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Reference Examples
Flatness packages for Reversing cold mill Duferco Coating Beautor, France.
Siemens VAI and Duferco share a long history of technical cooperation. Already in
the early 90’s, former Clecim revamped the Beautor reversing mill to reach a
production level of approximately 400 000 tons per annum. In order to reach the
highest quality standards this project included one of the first Planicim® shape-
meter rolls. Duferco Beautor mill has thus been producing since 1991 a wide
range of steel qualities including exposed automotive (electro-galvanized) and
HSLA (High Strength Low Alloy) grades. At the end of 2006, the flatness quality
requirements have become tighter and the product mix has evolved, leading
Duferco to reconsider the technical solutions on the Beautor mill. Siemens VAI
has therefore proposed a new modernization project to improve the flatness
performance of the mill. Siemens VAI offered to Duferco a two step flatness
control upgrade: Mechanical and electrical refurbishment of the exit Planicim®
shapemeter; Supply of a new multivariable automatic flatness controller;
Revamping of the multi-zone cooling control.
These upgrades already brought measurable benefits on the flatness measure
and control. Excellent signal/noise ratio, accuracy and resolution of the measure
Very tight flatness control (typical 5 IU of standard deviation). Modern, high
reliability electronics including non-contact Infrared link between rotating part and
fixed part. Easy maintenance due to modular design including engineering
screens
462
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
AGC package for tin plate tandem cold mill Arcelor Mittal (Cockerill) Belgium
In 2004, Cockerill initiated a revamping project of the tin plate mill in order to
increase the yield and expand the product mix to sheet coils. During the pre-
project phase a joint team of Cockerill and Siemens VAI specialists examined
several revamping scenarios. The decision went towards the project with the best
performance over investment ratio, consisting of the following mechanical &
automation package: Replacement of electromechanical screws by fast acting
hydraulic cylinders on mill stands no. 2 and 5; Supply of new automation controls
including hydraulic gap control (HGC) on stand 1, 2 & 5, electromechanical gap
control (EGC) on stand 3 & 4, automatic gauge and tension control (AGC, ATC)
and support on the process model.
The project team had to take up several challenges: Integrate above mentioned
automation functions in the existing mill control system, by working out in
thorough details interactions of hardware components as well as software
modules. For example a new communication protocol matching the existing one
(Arcelor proprietary LN3) was implemented in the new controllers. On the software
plan, new performance critical functions such as AGC & ATC were connected to
existing remaining modules such as set points distribution, speed master & drives
control blocks after a detailed reverse engineering so as to ensure a flawless
startup. I/Os were implemented either directly (drives trims), or by Profibus remote
I/Os.
MAIN PULPIT STAND 1 STAND 2 STAND 3 STAND 4 STAND 5
PMA PULPIT PULPIT PULPIT PULPIT PULPIT
PC HMI PC HMI PC HMI
Remote I/O Remote I/O Remote I/O Remote I/O Remote I/O Remote I/O
ADSL
HUB LN3
Communication LN3 : SIEMENS VAI - Perturbographe Communication LN3 : SIEMENS VAI - PLC1
SWITCH
DRIVES ROOM
Hard wired I/O to drives
(speed corrections)
SYCONUM
Figure 6: Automation architecture (blue line surrounds newly supplied cabinets & computers;
brown colour: LN3 communication backbone)
463
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
On the mechanical side, custom design new hydraulic cylinders replacing existing
electromechanical screws on stand 2 and 5, with two constraints: minimize on-
stand installation work during the outage, and provide high performance actuators.
It consists of single effect double acting hydraulic roll force cylinders with pull back
cylinder in the center of the capsule. High speed movements are controlled by
servo valve, while long stroke opening and closing are controlled by proportional
valve in parallel with the servo valve. The design allows low friction movements
with hysteresis under 3 tons with slight rotating possibility and low friction center
rod. In addition, special coating of the inner and wear parts provide an extended
lifetime.
Due to high pressure from production, all preparation, erection and start-up work
had to be completed together with other mechanical upgrades during the main
outage of winter 2004. After 18 days of intense work by the Siemens VAI site
team, the mill was started up on schedule and the gauge control tuning phase
started.
Added value
The most tangible indicator of the project success is the measured yield, defined
as
After the tuning campaign, the average yield was improved by 0.3%. In addition to
this, the new controls allowed for a much smoother threading in and speedup
process. The resulting operators’ confidence allowed increasing the mill
productivity by more than 6%.
464
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
SIROLLCIS CM for Cold Mills from Siemens VAI, which includes the digital drive
controls for highest accuracy formed the core of the automation concept. Before
the main shut down, the control- and thyristor power units for all the smaller strip
transporting drives were replaced and commissioned during regular maintenance
shut downs using the existing cubicles and wiring. Also the test of the firing pulses
for the main drives and larger strip drives to the remaining thyristor units and the
software of the auxiliary function were carried out at this time.
The cabling and installation of the cubicles was carried out prior to a scheduled
three-week shutdown for modification of the mill. This included the connection of
new terminal boxes to the Profi-bus field network, installation of a industrial
Ethernet network, and the removal of old cables and equipment.
465
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Basic Automation
SIMATIC TDC
GDM (Global Data Memory)
P M M
MCC
Remaining equipment
Figure 10: Reversing Cold Mill in St Chely and applied pyramidal type mandrel
466
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
and risk analysis prepared by the customer. The required safety relevant
measures will be carried out by fixed or moveable separative protection devices.
For operational entrance request panels at doors and for not monitored areas lock
solenoids in the occasion of entrance are used. Objective is to reach the required
safety under minimum disturbance of the operability of the plant. All safety
relevant actuators were listed and grouped according to safety areas and shut
down groups. Additional required safety relevant actuators and sensors were
listed in a motor and component list. Based on exemplary investigations of the
existing automation equipment the feasibility was checked for selected safety
areas. Basic idea of the safety modernization project is the complete exchange of
the existing safety controls by new and modern S7-400F controls. The existing
safety controls are mainly used for safety controlled stop of the plant in case of an
emergency stop. The new safety control system will be extended by the function
safety stop. The other controls will be further used. The new safety controls will be
connected to the existing H1 bus. The entire communication of the visualization
concerning status, input and notifications of malfunction run over the existing S5-
systems. The existing E/A cabinets in the area of the hydraulic blocks are only
partly further used, some of the cabinets have to be totally replaced.
The realization of the safety upgrade will be executed in several steps, the weekly
maintenance shutdowns will be used as preparation phase. During a big shutdown
in Nov - Dec 2009 the migration of the existing safety functions to the new
controls will be performed whereby the emergency stop function will be retained.
Step by step the individual safety areas will then be extended to the function
safety stop. Finalization of the project is forecast for 2010.
Bundle of tech packs for skin pass mill modernization for DUNAFERR – Hungary
Dunaferr decided 2001 to modernize the 1700 mm skin pass mill, which was
originally installed in 1963 by Uralmash. Target of the largest modernization since
the installation was to establish a state of the art skin pass mill. The upgraded 4-
high mill is designed for a production of 600,000 tons per year, 0.3 – 3.0 mm strip
thickness and 800 – 1,550 mm strip width. For this product several technological
packages were applied. The AGC, flatness and elongation control packages
targeted on the improvement of strip quality with hydraulic roll load adjustment
and by positive and negative work-roll bending for exactly determining the strip
elongation rate and for best strip flatness. These packages included the renewal
of the mill-control system including HMI as well as the technological controls for
elongation rate and strip flatness. The main drive systems were modernized and
partly modernized. A dry-skin-passing system was installed to eliminate the need
for wet skin-passing agents and for improved strip-surface adhesiveness during
subsequent painting. The project included the supply of new entry and exit coil
conveyor systems as well as an automatic work roll changing system to reduce
the non-productive time and to reach the target capacity.
Conclusion
Siemens VAI has developed several technology packages which are especially
dedicated to the modernization of existing mills. The packages include mechanical
equipment, hydraulic drive and automation systems and have been proved in
several modernization projects with specific improvement according to the needs
of the customer.
467
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Outlook
With a consolidation on the market and the high installed capacities for cold rolling
upgrading of existing mills will be a fixed portion of Siemens VAI business in the
future. Service throughout a life-cycle plays today a major role. Siemens VAI is
your life-cycle partner, from project start throughout your plant life and supports
this strategy with specific technology packages.
Figure 11: Skin Pass Mill in Dunaújváros, Original, dismantled and modernized mill
References
Olivier Germain, Georg Bytomski, Laurent Dorel, Jean Baptiste Faure, Jean Pierre
Robinet: High-added value packaged solutions for cold mill modernizations,
AISTECH 2008, May 5-8, 2008, Pittsburgh, PA, USA
468
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheira Metalúrgica, Mestre em Engenharia Metalúrgica, aluna de Doutorado do
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais - EPUSP.
janainacpto@usp.br
3
Dr.-Ing., Professor Titular do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais - EPUSP.
padilha@usp.br
4
Dr. em Tecnologia Nuclear e Tecnologista da Comissão Nacional de Energia Nuclear – IPEN –
CNEN/SP. nblima@ipen.br
469
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Materiais
470
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2.2 Métodos
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
471
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) b)
DT DT
DL DL
c) d)
DT
DL
Figura 1 – Micrografias mostrando a distribuição dos precipitados dos alumínios de pureza comercial, no estado
“como recebido”, polido mecanicamente e com ataque químico, com aumento de 50X (MO): a) AA1100, b)
AA1050 e c) AA1070 e, macrografia mostrando a estrutura do alumínio super puro, no estado “como recebido”,
polido mecanicamente e com ataque químico: d) AA1199.
472
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) b)
DT DT
DL DL
c) d)
DT DT
DL DL
e) f)
DT DT
DL DL
Figura 2 – Microestrutura dos alumínios de pureza comercial, no estado “como recebido”: a) AA1100,
c) AA1050 e e) AA1070 e tratados termicamente a 400ºC/1 hora: b) AA1100, d) AA1050 e f) AA1070,
polido e atacado (anodização) eletroliticamente, com aumento de 50X (MO, luz polarizada).
473
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) b) c)
Figura 3 – FDO dos alumínios no estado “como recebido” da superfície da amostra (difração de raios
X): a) AA1100, b) AA1050 e c) AA1070 .
Para o alumínio AA1100 as componentes fortes estão nas direções [110] com
uma intensidade f(g) igual a 7,9, e [121] com uma intensidade f(g) igual a 5,6. No
alumínio AA1050 as componentes fortes estão nas direções [332] com uma
intensidade f(g) igual a 3,9, e [110] com uma intensidade f(g) igual a 3,6. No alumínio
AA1070 as componentes fortes estão nas direções [110] com uma intensidade f(g)
igual a 5,6, e [332] com uma intensidade f(g) igual a 4,7. E para o alumínio AA1199
não foi possível obter resultados de textura utilizando a técnica de difração de raios
X, por possuir grãos muito grandes. A Figura 8 mostra evolução da fibra {113}
mantendo o ângulo φ2 = 45º, Φ = 15º e variando φ1 entre 0 e 90º.
9
Alumínio no estado "como recebido" Fibra {113}
8 1100
ο
1050 ϕ2 = 45
7 1070
5
f(g)
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
ϕ1
Figura 4 – Textura tipo fibra {113 } para os alumínios de pureza comercial, no estado “como
recebido”.
474
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
475
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
476
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(113) [332] , típica de cisalhamento, com intensidades iguais a 7,0 (AA1100), 7,3
(AA1050) e 7,2 (AA1070), e a (113 ) [323] com intensidades iguais a 5,0 (AA1100),
7,3 (AA1050) e 6,2 (AA1070). Porém, para alumínio super puro (AA1199) não foi
possível obter resultados de textura utilizando a técnica de difração de raios X, por
possuir grãos muito grandes. Após tratamento térmico a 350°C e 500ºC por 1 hora,
os alumínios apresentam uma textura tipo fibra {113 } , como no estado “como
recebido”. As componentes fortes e direções estão relacionadas na Tabela 3.
Tabela 3 – Direções e intensidades das componentes da textura tipo fibra {113 } para os alumínios
após laminação a frio com 70 % de redução e tratados termicamente a 350°C e 500 ºC por 1 hora.
Tratamento térmico
Material 350 ºC/1 h 500 ºC/1 h
Direção f(g) Direção f(g)
4
f(g)
1
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
ϕ 1
Figura 7 – Evolução da textura {113 } para os alumínios de pureza comercial laminados a frio e
tratados termicamente a 350°C e 500ºC por 1 hora.
477
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
deformação dos três alumínios de pureza comercial também deveria ser a mesma,
como pode ser constatado nas Figuras 6 e 7 e na Tabela 3.
No caso do alumínio, a condição mais favorável para ocorrer a recristalização,
ou seja, que o núcleo possua diferença de orientação superior a 15º e alta
mobilidade, ocorre com baixa freqüência. A recuperação da matriz deformada
fornece desorientações que dificilmente excede 10º. Conseqüentemente a
nucleação geralmente é restrita a sítios próximos a heterogeneidades de
deformação, onde zonas de alta desorientação são formadas na deformação. Os
precipitados podem ter influencia na textura de recristalização. Em ligas de alumínio
que contém precipitados grandes e incoerentes (>1µm) antes da deformação, pode
ser observada nucleação em torno da partícula. Este efeito é devido a alta
densidade de defeitos e a alta energia armazenada na matriz ao redor dos
precipitados. Este processo geralmente leva a textura ao acaso. Nucleação em
bandas de cisalhamento leva a texturas do tipo Goss e (013)<231> em alumínio com
alta deformação. Para baixa deformação, as bandas de cisalhamento são muito
finas e não atingem tamanho crítico para crescer. Os contornos de alto ângulo entre
os grãos deformados da matriz também são sítios favoráveis à nucleação em
alumínio laminado. Nas regiões de contorno de grão são encontradas alta densidade
de discordâncias e alto gradiente de orientações. Vários sistemas de
escorregamento são ativados nestas regiões para reduzir as deformações
incompatíveis no contorno de grão durante a deformação. Daí estas regiões
possuírem boas condições para sítios de nucleação. As ligas de alumínio
geralmente possuem subestrutura recuperada de subgrãos antes do início da
recristalização. A nucleação pode então advir do crescimento de um subgrão para a
região deformada no outro lado do contorno. Este mecanismo em alumínio leva a
formação de grãos com orientações próximas às da matriz deformada. Este último
mecanismo parece ser o mais provável de ter ocorrido com os três alumínios com o
nível de deformação imposta na laminação, uma vez que a textura de recristalização
é muito semelhante à textura de deformação.
4 CONCLUSÕES
478
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
muito grandes e por esta razão suas texturas estão sendo estudadas por difração de
elétrons retroespalhados (EBSD).
O sítio preferencial de nucleação nas ligas de pureza comercial, para baixa
deformação, parece ser os contornos de grãos. Controlando o tratamento
termomecânico é possível manter a textura de deformação no material recristalizado.
O refinamento do grão é controlado pela pureza do alumínio. Baixos graus de
deformação (70%) não levam o obtenção de texturas típicas de recristalização de
ligas de alumínio quando submetidas a altas deformações ( > 90%).
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
479
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Neste trabalho é inicialmente relatada a evolução da aplicação de materiais na
estrutura e carroceria dos veículos automotores, desde sua concepção até os
nossos dias. Com isto, percebe-se que atualmente os aços de dupla fase ferríticos-
martensíticos (aços DP) têm mostrado grande potencial de utilização na industria
automotiva, podendo se tornar tão importantes quanto foram os aços carbono
comuns até a década de 80. Por isto, são apresentadas algumas características dos
aços DP na condição de laminados a frio, revestido ao zinco ou não.
Adicionalmente, relata-se também as qualidades já desenvolvidas na Usiminas
assim como as perspectivas do crescimento do fornecimento destes produtos para o
setor automotivo nacional.
Palavras-chave: Aços dual phase; Laminados a frio; Galvanizados a quente.
Abstract
The materials evolution applied in car structure and body is described since its origin
until the current days. It is placed that in next years Dual Phase steels (ferritic-
martensitic or DP steels) will have the same importance of the carbon steels did
before 80 decade. Some characteristics of these steels are appointed, in condition of
coated and uncoated. Additionally, Usiminas DP steels are cited and are done
perspectives to these materials in national automotive industry.
Key words: Dual phase steels; Cold rolled; Hot dip.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Membro da ABM, Engenheiro Metalurgista, Dr.Sc., Gerência de Marketing do Sistema Usiminas,
Belo Horizonte, MG. kmarra@usiminas.com.br
3
Membro da ABM, Engenheiro Metalurgista, Especialista em Marketing e Administração, Gerência
de Marketing do Sistema Usiminas; Belo Horizonte, MG. etaiss@ usiminas.com.br
4
Membro da ABM, Engenheiro Metalurgista, Mestre em Administração, Gerência de Marketing do
Sistema Usiminas, Belo Horizonte, MG. lturani@usiminas.com.br
480
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
481
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
482
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
483
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
484
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 3 – Imagem por microscopia eletrônica de varredura de um aço da classe de 600 MPa de
resistência (DP600).
485
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
•
Não exibem limite de escoamento descontínuo, e portanto não têm formação
de bandas de Luders, apresentando bom aspecto superficial após operações
de estampagem/estiramento.
• Possuem alto coeficiente de encruamento (valor n), que indica boa
corfomabilidade e ganho efetivo de resistência para as peças após
conformação (“efeito WH”).
• No entanto, têm baixo coeficiente de anisotropia planar, o que significa que
não podem ser aplicados em peças com requisito de estampabilidade
profunda.
• Por outro lado, são envelhecíveis por deformação mecânica a altas
temperaturas, ou seja, apresentam “efeito BH”. Com isto ganham resistência
mecânica após cura de pintura. Isto torna factível a aplicação destes aços em
painéis externos onde se deseja resistência à indentação. Neste aspecto, os
aços DP têm um comportamento interessante e dissimilar dos aços
microligados, que é de aumentar o efeito BH com o aumento da pré-
deformação.
A Figura 5 mostra algumas partes de um veículo nas quais há potencial de
aplicação dos aços DP. Pode ser visto que são peças de reforço e vigas estruturais.
No entanto, tem havido também indicação para peças de painéis de fechamento,
como em tampas dianteiras/traseiras e portas. Portanto, há possibilidade de intensa
utilização destes materiais nos automóveis.
Pelo que foi exposto até aqui, surge uma pergunta: diante de tantas
vantagens, por que os aços DP, principalmente os laminados a frio, não estão ainda
sendo maciçamente aplicados na industria automotiva? Esta questão está tratada
no próximo item.
Braços
Coluna A
Suspensão
Reforço do
para-choque Eixo traseiro
Pedais
Travessa
da porta
486
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4.4 Flangeabilidade
4.5 Soldabilidade
487
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
488
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
6 COMENTÁRIOS FINAIS
REFERÊNCIAS
489
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
490
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
A liga 4006 foi produzida à partir de vazamento continuo tipo caster 3C, sendo
avaliado o processo e seu desempenho após seu forjamento a frio. Esta liga e
processo associadas não eram conhecidos, por este motivo a analise foi realizada,
revelando as características encontradas. O processo de produção não foi o ideal
para a aplicação, pois devido as características da chapas a ser conformada, houve
um baixo encruamento para posterior recristalização, esta condição se torna critica
pois a estrutura final esperada não é a mais indicada para o forjamento a frio.
Análises metalográficas foram empregadas para caracterizar o produto final.
Palavras-chave: Forjamento a frio; Caster 3C; AA4006.
Abstract
The 4006 alloy was produced from the continuous casting kind caster-3C, and
assessed the process and its performance after its cold forging. The alloy and
associated process were not known, for this reason the analysis was performed,
revealing the features found. The productions process was not ideal for the
application, because the characteristics of plates due to be conformed, there was a
low work hardening subsequent recrystallization, this condition is criticized because
the end expected structure is not suitable for the cold forging. Análises
metalográficas were used to characterize the final product.
Key words: Cold forging; Caster 3C; AA4006
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro de Pesquisa e Desenvolvimento da CBA
3
Engenheiro de Processos do Departamento de Laminação de Chapas da CBA
491
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
492
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 2. Solubilidade (em % em peso) dos principais elementos de liga do alumínio, nos sistemas
binários.
Elemento de Solubilidade Solubilidade em Diferença de raio Estrutura
liga máxima no temperatura mais atômico (%) cristalina
estado sólido baixa
Si 1,65 (577 ºC) 0,05 (250 ºC) − 6,3 Cúbica
Fe 0,052 (655 ºC) 0,001 (400 ºC) − 11,2 CCC/CFC
Mg 14,9 (451°C) 2,65 (150°C) + 11,9 HC
493
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1.1 Objetivo
2 RESULTADOS E DISCUSSÕES
494
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a b
c d
Figura 2 – Micrografia da chapa após o recozimento final, aumento de 500 vezes, solução de 0,5%
HF, Corte longitudinal na periferia (a) e centro (c) da chapas e Corte transversal na periferia (b) e
centro da chapa (d).Em software de análise de imagens, o tamanho máximo medido da segregação
dos intermetálicos foi de até 210 µm, com intermetálicos aciculares com tamanho máximo ate 4 µm,
particulados com tamanhos ate 0,5 µm.
a b
c d
Figura 3 – Estrutura granular da chapa após recozimento, Corte longitudinal na periferia (a) e centro
(c) da chapas e Corte transversal na periferia (b) e centro da chapa (d). O tamanho é dos grãos foi de
20um (ASTM 8)
495
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA
496
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
Two high speed steels had been studied, used in the manufacturing of band saw for
metal cutting, which need high wear resistance to the consumption during its use.
Initially, the characterization of the samples as received “hot rolled”. After that,
comparative research was done on the work hardening and the recrystallization of
two high speed steels, M2 and ABC III. The determined transformation temperatures
for studied steel are very close to the ones mentioned in the literature. In the “hot
rolling” state, the carbides found in two steels were composites mainly for vanadium
and tungsten and are probably of MC and M6C types, respectively. The morphology
as well as the distribution of the carbides is different in the two steels. In spite of this
microstructure difference, the hardening curves for cold deformation are similar. On
the other hand, the isothermal annealing curves of steel are different, mainly in
higher temperatures.
Key words: High speed steels; Carbides; Cold deformation; Recrystallization.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro Metalurgista, mestrando em Engenharia Metalúrgica pela EPUSP, Supervisor de
Qualidade da Brasmetal Waelzholz S.A.
3
Engenheiro Metalurgista e de Produção, M.Sc.e Doutor em Metalurgia, Diretor Industrial da
Brasmetal Waelzholz S.A.
4
Prof.Dr. Titular do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da EPUSP.
5
Dra. em Metalurgia, Pesquisadora do Departamento de Conformação e Microestrutura, Max
Planck Institute, Düsseldorf, Alemanha.
497
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
498
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAIS E MÉTODOS
499
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
(a) (b)
Figura 1 – Microestrutura da amostra do aço ABC III (a) e M2 (b) obtida por microscopia eletrônica
de varredura (MEV), utilizando elétrons retro-espalhados, após ataque com Nital 3%. Aumento
3.000 x.
500
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 2 – Identificação dos carbonetos do aço ABC III, utilizando elétrons retro-espalhados após
ataque com Nital 3%. Aumento 3.500 x.
(a) (b)
Figura 3 – Espectro de energia dispersiva dos carbonetos 1, 2, 3 e 5 (a) e do carboneto 4 (b)
Figura 4 – Identificação dos carbonetos do aço M2, utilizando elétrons retro-espalhados após
ataque com Nital 3%. Aumento 10.000 x.
501
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
Figura 5 – Espectro de energia dispersiva do carboneto 1 (a) e do carboneto 2 (b)
Tabela 3 - Temperaturas Ac1, Ac3 e Ms medidas através dos ensaios dilatométricos, para os aços
M2 e ABCIII.
Material Tx. Aq (°C/s) Ac1 (°C) Ac3 (°C) Ms (°C)
Aço M2 1 825 880 250
Aço ABCIII 1 815 880 200
502
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
160
120 825°C
880°C
Dilatação (µm) 80
40
0
Material: Aço M2
l0=11,94mm
250°C Taxa de aquecimento: 1°C/s
-40
0 200 400 600 800 1000
T (°C)
160
120
815°C
880°C
80
Dilatação (µm)
40
0
Material: Aço ABCIII
200°C l0=11,52mm
Taxa de aquecimento: 1°C/s
-40
0 200 400 600 800 1000
T (°C)
Figura 7 – Curva de dilatação em função da temperatura no resfriamento para o aço ABCIII com
aquecimento a 1°C/s.
503
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Dureza (HV10)
355
345
335
325
315
275
265
255
245
235
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
Re dução (%)
Figura 8 – Curvas de endurecimento por deformação a frio dos aços ABC III e M2, dureza em
função da % de redução em espessura.
340
330
320
310
300
270
260
250
0 100 200 300 400 500 600 700 800
Figura 9 – Curvas de amolecimento dos aços ABC III e M2 em função da temperatura, após
deformação a frio de 25 %.
504
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
325
320
315
310
305
300
295
ABC III
290
M2
285
280
275
270
265
260
255
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Tem po (m in.)
Figura 10 – Curvas de recozimento isotérmico a 750oC em função do tempo, dos aços ABC III e M2,
após deformação a frio de 25 %.
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
505
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e Revestidos, 21 a 24 de
outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Eng.Metalurgista, Eng. Especialista da Gerência de Cilindros da Companhia Siderúrgica Nacional
3
Eng.Metalurgista, Gerente, Gerência de Cilindros da Companhia Siderúrgica Nacional
4
Eng.Metalurgista, Gerente, Gerência de Laminados a Quente da Companhia Siderúrgica Nacional
5
Técnico Metalúrgico, Técnico de Desenvolv., Gerência Laminados a Quente, Companhia Siderúrgica Nacional
6
M.Sc. Eng. Mecânica, Gestor de Contas de Cilindros de Laminação, Aços Villares/Sidenor, Pindamonhangaba, SP
7
D.Sc. Engenharia Materiais, Supervisora de Desenvolvimento, Departamento de Desenvolvimento Aços Villares/Sidenor,
Pindamonhangaba, SP
8
Engenheiro Mecânico, Mestrando, Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP
9
Engenheiranda Metalurgista, Estagiaria de Engenharia da Gerência de Cilindros da Companhia Siderúrgica Nacional
506
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
507
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 METODOLOGIA
508
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Nt
Dt = : Equação [1]
0,25 ⋅ (π ⋅ d )
509
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
510
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tipo de campanha
Material Cadeira E W M Y G Total
F5 46 20 18 6 - 96
Equalizer
F6 26 14 20 6 58 130
F5 2 4 12 2 2 24
ICDP (CI82S)
F6 28 24 76 24 8 184
Total 434
Foram obtidos também os perfis de desgaste dos cilindros Equalizer após algumas
utilizações, sendo que o perfil de desgaste é definido como a diferença do perfil do
cilindro obtido após a laminação e o obtido antes da laminação. Estes perfis foram
realizadas aleatoriamente em 52 cilindros das 434 campanhas realizadas. A partir
dos perfis de desgaste obtidos foram determinados os valores máximos de desgaste
encontrados ao longo da mesa do cilindro.
3 RESULTADOS
511
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
512
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a b c
Figura 5 – Aspecto microscópico da superfície do Equalizer após utilização. a) superfície bruta de
laminação; b) superfície após lixamento e polimento; c) superfície após lixamento, polimento e
ataque. Aumento: 100x.
3.2.3 Desempenho
Na Tabela 5 são apresentados os resultados de desempenho (t/mm) dos cilindros
Equalizer e ICDP. Notam-se diferenças significativas de performance em função do
tipo de campanha . Os cilindros ICDP apresentaram desempenho igual nos
513
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
P e r fo m a n c e E q u a liz e r X IC D P
t/m m
1 8 .0 0 0
1 6 .0 8 2
1 6 .0 0 0
1 4 .0 0 0
1 2 .0 0 0
1 0 .0 0 0 8 .1 2 1
8 .0 0 0
5 .3 9 9
6 .0 0 0
4 .0 1 7
4 .0 0 0
2 .0 0 0
-
C ic le te M e d io C ic le te E s tre ito
T ip o d e C a m p a n h a
E q u a liz e r IC D P
514
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
C OM P AR AT IV O D E P E R F IL D E D E S GAS T E
0,050
0,000
-0,050
Desgaste (mm)
-0,100
-0,150
-0,200
-0,250
-0,300
-0,350
-0,400
-0,450
Com prim ento da m es a do c ilindro
IC D P E qualiz er
4 DISCUSSÃO
515
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Se considerarmos que o Equalizer irá permitir uma campanha 2 vezes maior que a
atualmente realizada com os ICDP, podemos assumir que o número de trocas
programadas de cilindro será reduzida em 50%, neste caso, haveria um aumento na
produção de 2,7%.
Atualmente o consumo total de cilindro de trabalho no LTQ equivale a 0,1 % do
preço da bobina a quente, fica claro que o ganho de disponibilidade no laminador é
da ordem de grandeza maior que aqueles relacionados ao desempenho de cilindros
(custo de cilindro/tonelada laminada).
Existem outros ganhos indiretos que devem ser mencionados:
• Redução de estoque de cilindros;
• Redução de custo com a operação na oficina de cilindros;
• Redução de custo da transformação devido à diluição de custos fixos.
O trabalho aborda a possibilidade de aumento da campanha de laminação do ponto
de vista de cilindros, mas outras melhorias no processo devem ser realizadas para
que o aumento de campanha seja alcançado.
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
1 CAITHNESS, L.; COX, S. X.; EMERY S. “Surface behaviour of HSS in hot strip
mills”, Rolls 2000 Conference of Institute of Materials, Bimmingham, U.K., April,
1999;
2 KERR, E. J., “High Speed Steel work roll at Dofasco”, Iron and Steel Maker USA,
vol. 27, no. 1, pp. 27-30, Jan. 2000;
3 BOCCALINI JR., M.; C.L. SERANTONI, A. SINATORA., Y. MATSUBARA,
Science of Casting and Solidification, Brasov, May 2001, edited by D.M.
Stefanescu (Lux Libris, Brasov, 2001) 393;
4 CHOI, J.W., KIM, D., “Mechanisms of Surface Deterioration of High-Ni Grain Roll
for Hot Strip Rolling”, ISIJI International, Vol. 39 (1999), No. 8, p.823-828;
5 KUBO, O, HASHIMOTO, M., MATSUBARA, Y., “Influence of Microstructure on
Crack Propagation Property and Wear Resistance of White Cast Iron Rolling Mill
Rolls” Conference on the Science of Casting and Solidification, Brasov, Romênia,
(2002), p.399-406;
6 XAVIER, R. R., OLIVEIRA, M. J., MURAD, B., CARVALHO, J. G.,
“Desenvolvimento de Cilindros para as Últimas Cadeiras do Laminador de Tiras a
Quente da CST”, 41° Seminário de Laminação, Processos e Produtos Laminados
e Revestidos, ABM, Joinville/SC, 2004;
516
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Ensaios do tipo pino-sobre-disco foram utilizados para estudar duas topografias
obtidas por fresamento de alta velocidade resultantes das combinações em dois
níveis dos parâmetros de corte: velocidade e profundidade de corte, penetração de
trabalho e avanço por dente. Estas topografias foram empregadas no disco de aço
ABNT H13, temperado e duplamente revenido para uma dureza superior a do
material utilizado no pino, o aço ABNT 4140. Carga e velocidade foram mantidas
constantes em 150 N e 0,05 ms-1, respectivamente. Os mecanismos de desgaste
foram caracterizados por macroscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura.
O procedimento utilizado possibilitou identificar que o desgaste ocorre por adesão e
sulcamento sendo que o último pode ser evitado quando removido o efeito das
modificações superficiais sofridas pelo material de menor dureza. O procedimento
utilizado possibilitou estudar em condições laboratoriais os mecanismos de desgaste
por deslizamento a seco de superfícies com topografia estruturadas.
Palavras-chave: Topografia estruturada; Mecanismos de desgaste; Deslizamento a
seco; Pino-sobre-disco.
Abstract
Two different textured surfaces obtained by high speed milling process with the
combination of two levels of the cutting parameters (cutting speed, depth of cut,
working engagement and feed per tooth) was studied using a pin-on-disc tribometer.
The topographies were impressed in a quenched and double tempered ABNT H13.
steel disc, with higher hardness than the material used in the sliding contact, ABNT
4140 steel. Load and speed were kept constant at 150 N and 0.05 ms-1, respectively.
The pin was changed every 2 seconds in order to maintain the topography of the
softer material. The worn surfaces were characterized by optic and scanning electron
microscopy. The results obtained by this procedure indicate that avoiding topography
changes in the softer material prevent the ploughing of the harder material. The
method described in the present work is suitable to the study of the wear in dry
sliding conditions of textured surfaces in laboratory environment.
Key words: Textured surfaces; Mechanisms of wear; Dry sliding; Pin-on-disc.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
M.Eng. Doutorando do Laboratório de Fenômenos de Superfície da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo, São Paulo – SP.
3
Dr. Professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade do Minho, Guimarães –
Portugal.
4
Dr. Professor licenciado do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo, São Paulo – SP.
517
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
É senso comum saber que qualquer objeto quando submetido ao uso sofrerá o
desgaste. Por outro lado, poucos sabem como antecipar a forma na qual irá ocorrer
este fenômeno, que basicamente pode ser de três formas: por fusão, por dissolução
química ou ainda por separação física dos átomos da superfície.(1)
A ciência destinada a enfrentar o desafio da prevenção do desgaste é a Tribologia,
do grego tribos (τριβοσ) que significa roçar-esfregar, enunciada pela primeira vez no
Comitê do Departamento Britânico da Educação e Ciência, em 9 de março de 1966
e definida como a “Ciência e Tecnologia de superfícies que se interagem em
movimento relativo – e práticas e assuntos correlatos.(2)
As principais características do desgaste são: i/ a dependência com o sistema no
qual está inserido e ii/ sua manifestação por meio de fenômenos superficiais. Assim,
para abordá-lo de forma sistemática e com muita atenção para os fenômenos
superficiais a norma DIN 50320 classificou o desgaste de acordo com o tipo de
movimento (deslizamento, rolamento, oscilatório e de impacto), estado físico dos
corpos que se interagem e os mecanismos que geram o desgaste (adesão, abrasão,
reações triboquímicas, fadiga superficial e deformação plástica).(3)
Apesar de se tratar de um fenômeno de superfície, o substrato também exerce um
papel importante, pois é ele que fornece à sustentação a camada superficial do
material e prova disso é a importância que ainda é atribuída ao modelo de desgaste
de Archard, que estabelece uma relação entre o volume ou massa de material
removido durante um período ou uma distância em que permaneceram em contato
com movimento relativo (Q), chamada de taxa de desgaste, com três parcelas: a
primeira é referente à superfície, expressa por meio da fração do material na qual
efetivamente ocorre o contato, também conhecida como constante de desgaste (K);
a segunda é referente aos parâmetros operacionais, neste caso (F) é à força normal
que atua sobre os corpos e a terceira é a parcela referente a uma propriedade do
material, a dureza (H) do material de menor dureza. Esta relação é apresentada pela
Equação 1.(4)
F
Q=K Eq. 1.
H
518
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
O procedimento deve ser abordado como o caminho utilizado para atingir um dado
objetivo. O primeiro passo no caminho do estudo de superfícies com topografia
estruturada é listar todos os elementos e fenômenos presentes no sistema de
estudo, que são: combinação dos materiais em contato, combinação das topografias
em contato, morfologia do contato, força de contato, tempo de permanência em
contato, velocidade relativa, tipo do movimento, meio ambiente e mecanismos de
desgaste.
O segundo passo consiste na classificação dos elementos e fenômenos como
variáveis de controle ou de resposta. Daqueles elementos e fenômenos listados
apenas o mecanismo de desgaste é uma variável de resposta resultante da
interação em distintos níveis das variáveis de controle que estão listadas a seguir:
Î Combinação dos materiais em contato: 1 nível. Combinação entre um aço ABNT
H13 com um aço ABNT 4140.
Î Combinação das topografias em contato: 2 níveis. Combinação de uma
topografia lixada de forma unidirecional com uma topografia estruturada em linhas e
combinação da primeira com outra de topografia estruturada em rede.
Î Tempo de permanência em contato: 3 níveis. 2 s, 4 s e 8 segundos.
Î Velocidade relativa: 1 nível. 0,05 mm*s-1.
Î Tipo de movimento: 1 nível. Deslizante, sem lubrificação.
Î Morfologia do contato: 1 nível. Conforme, típica de superfícies planas.
Î Força de contato: 1 nível. 150 N.
Î Meio ambiente: 1 nível. Temperatura de 22ºC e umidade relativa de 50%.
O terceiro passo descreve a forma na qual essas variáveis foram estudadas em
seus diferentes níveis. Para isso foram utilizados um centro de usinagem, um
tribômetro do tipo pino-sobre-disco e técnicas de macroscopia óptica e microscopia
eletrônica de varredura com sonda espectroscópica para análise dos mecanismos
de desgaste.
O centro de usinagem foi utilizado para produzir as topografias em linha e em rede
sobre a superfície de discos obtidos de uma barra de aço ABNT H13 que foram
previamente tratados por têmpera seguida de duplo revenimento, conferindo uma
dureza média de cinco medidas de 570 ± 6 HV0,1. Após o tratamento térmico os
519
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Î 5 µm Î 15 µm
Î 500 µm Î 1000 µm
520
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
0,005 A Gravidade
90 º
Trilha de desgaste
r = 12,5
35
A
36
8 8
40 rpm
Figura 2. Desenho de fabricação do disco (a), desenho de fabricação do pino (b) e desenho de
montagem do pino sobre o disco (c). Todas as dimensões estão em mm.
521
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
topografia em linha 2s
pino lixado
4s
topografia em rede
8s
Figura 4. Representação esquemática das variáveis de controle com foco no efeito do tempo.
522
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 5. Modificações superficiais em discos com topografia em linha após 2 segundos (a), 4
segundos (b) e 8 segundos (c) de deslizamento.
Direção de deslizamento
Sulcamento
523
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
dois casos o dano superficial resultante é o sulcamento do material mais duro, como
apresentado na Figura 6.
Para separar o efeito da modificação topográfica do pino, este teve sua superfície
lixada após 2 segundos de deslizamento para novamente deslizar por mais 2
segundos sobre o mesmo disco. Este procedimento foi repetido por 4 vezes, o que
corresponde a mesma distância do disco que deslizou por 8 segundos contra um
único pino ininterruptamente. A Figura 7 apresenta de forma esquemática o ensaio
para verificar o efeito da modificação da superfície do pino e também a superfície do
disco após 8 segundos interrompidos a cada 2 segundos para lixar o pino.
pino lixado
524
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
COMBINAÇÕES TOPOGRÁFICAS
... ...
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
525
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 10. Evolução dos danos promovidos nas topografias de estudo durante os ciclos de
deslizamento.
Figura 11. Análise qualitativa dos elementos químicos presentes no disco (a), no disco, sobre uma
partícula aderida (b) e na superfície do pino.
526
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
A comparação entre os gráficos da Figura 11 permite concluir que são materiais com
composição química diferentes, evidenciados pela presença de Cromo no gráfico
referente a amostra do disco (a). Por outro lado, não se observa diferença
significativa entre os gráficos correspondentes a partícula aderida (b) com aquele do
pino (b), comprovando o fato da adesão do material do pino no disco.
Os principais modelos propostos para os mecanismos de desgaste por deslizamento
(Archard;(4) Kayaba, 1979 e Sasada, 1984 apud Hutchings(14)) consideram que as
interações entre os corpos ocorrem nos picos das asperezas e que destas
interações há o desprendimento de uma partícula preferencialmente do corpo de
menor dureza, podendo esta permanecer aderida ao corpo de maior dureza. A
Figura 12 apresenta com detalhe uma região da trilha de desgaste das topografias
estudadas com indicações das partículas de adesão nos pontos de contato.
Figura 12. Superfície dos discos apresentando partículas de adesão oriundas do pino, indicadas
pelas setas.
527
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
528
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
529
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
As marcas de vibração sobre a superfície da tira de aço laminada são originadas por
um fenômeno denominado chatter, que ocorrem em processos de laminação a frio e
são, certamente, uma das preocupações das empresas no que tange a garantia da
qualidade do produto. Este estudo apresenta análises superficiais realizadas em
materiais de tiras de aço que apresentavam estas marcas, sendo aplicadas
metodologias para estudos do perfil de rugosidade visando auxiliar o estudo das
causas e a influência do comportamento do laminador na origem das mesmas. Para
tanto foram realizados ensaios em locais e equipamentos diferentes para uma
melhor identificação do problema, onde foi destacado o perfil ondulado da tira
apresentando uma variação sutil de rugosidade, com uma variação mínima de pico e
vale, gerando uma sutil descoloração influenciada pelo efeito de chatter de 5ª oitava.
Palavras-chave: Laminação a frio; Marcas de vibração; Rugosidade superficial.
Abstract
The marks of vibration on the surface of the strip of laminated steel are caused by a
phenomenon known as chatter , which occur in processes of the cold rolling and are,
certainly, one of the preoccupations of the enterprises as regards guarantee of the
quality of the product. This study presents superficial analyses carried out in
materials of strips from steel that were presenting these marks, and applied
methodologies to study the profile of roughness aiming to help the study of the
causes and the influence of behaviour of the rolling mill in the origin of same. For so
much tests were carried out in places and different equipments for a better
identification of the problem, where the wavy profile of the strip was detached
presenting a subtle variation of roughness, with a minimum variation of peak and
valley, producing a subtle discoloration influenced by the effect of chatter of 5th
octave.
Key words: Cold mill; Marks of vibration; Superficial roughness.
530
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
Fonte: CSN
Figura 1. Marcas de vibração na superfície da tira.
531
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
532
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a norma NBR ISO 4287 a define como a linha de perfil de rugosidade com a mesma
forma geométrica, paralelamente à direção do perfil dentro de um comprimento de
medição unitário.(3) Os resultados são apresentados como sendo o valor médio de
vários comprimentos de medição unitários, sendo indicada à quantidade de
comprimentos de medição. A linha de referência é para medição da rugosidade da
linha média de ondulações do perfil efetivo gerada por um filtro.(4)
Foram utilizados os seguintes parâmetros de rugosidade para as análises
comparativas: Ra, Rq e Rz. A Rugosidade média Ra que é o valor médio aritmético
de todos os desvios do perfil de rugosidade, é determinado pela equação (1), onde
y( x ) são os desvios do perfil de rugosidade.
A Rugosidade média Rq, equação (2) conhecida como RMS (Root Mean
Square) é o valor médio quadrático de todos os desvios do perfil de rugosidade,
sendo o padrão de desvio de altura de perfil, Figura 3(a).
A Rugosidade média Rz, Figura 3(b) é o valor médio absoluto dos cinco
maiores picos e os menores vales, definida pela equação (3).
Ra = (1 l )∫ y ( x) dx
1
(1)
0
(1 l )∫0 y 2 ( x)dx
1
Rq = (2)
Rz = (1 5) ⋅ (Rz1 + Rz 2 + Rz3 + Rz 4 + Rz5 ) (3)
2 MATERIAL E MÉTODOS
Nesta Análise foi utilizado o Rugosímetro Mitutoyo – Filtro Gauss com range
automático e Cut Off: 0,8 x 5 mm, do Laboratório de ensaios mecânicos da UFF em
Volta Redonda –RJ.
533
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
Fonte: UFF
Figura 4. Comparação de parâmetros de rugosidade das linhas claras e escuras.
534
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
535
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Banda clara
4 DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
536
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
537
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Desenvolver o tratamento de recozimento parcial para a liga AA3003 obtida por
processo de vazamento contínuo roll caster, laminada a frio sem tratamento prévio
de homogeneização. Para o desenvolvimento utilizou-se o tratamento térmico de
amostras laminadas a frio, sem prévia homogeneização, com fator de redução de
86%. As amostras foram tratadas em estufa com temperaturas entre 200 a 500ºC. O
ensaio de tração foi utilizado para determinar a curva das propriedades mecânicas
em função da temperatura do tratamento térmico. Com a curva determinada foi
possível definir a temperatura ideal para atingir as propriedades mecânicas.
Palavras-chave: Alumínio; Recristalização; Recozimento parcial.
Abstract
Developing the process of partial annealing to the AA3003 alloy obtained by process
of continuous casting, cold rolled without pretreatment of homogeneity. For this study
was used heat treatment of cold-rolled samples without prior homogenization, with
the reduction factor of 86%. The samples were treated in furnace with temperatures
from 200 to 500°C. The tension test was used to determine the curve of the
mechanical properties depending on the temperature of the heat treatment. With the
curve it was possible to set the temperature to reach better mechanical properties.
Key words: Aluminum; Recrystallization; Partial annealing.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro de Processos – Companhia Brasileira de Alumínio – Votorantim, mestrando pelo
Departamento de Engenharia Metalúrgica e Materiais da Universidade de São Paulo, engenheiro
de materiais – UFSCAR.
538
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
539
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) b)
Figura 2: Microestrutura da amostra de caster na liga 3003 na secção longitudinal. a)Superfície e b)
Centro.(1)
Uma das principais características da liga 3003 obtida pelo vazamento via
caster são os elementos em solução sólida. A alta taxa de resfriamento, em torno de
120ºC/s, mantém o manganês retido em solução sólida. A Tabela 1 mostra a
solubilidade dos principais elementos de liga do alumínio em diferentes condições de
temperatura.
540
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
METAL
ZONA LÍQUIDO
PASTOSA
ÁGUA ÁGUA
ZONA
SÓLIDO
a) b)
Figura 3: a) Desenho esquemático do vazamento de placas e b) Placas de alumínio no poço de
vazamento.
Homogeneização Homogeneização
Laminação a Quente
Laminação a Frio
Laminação a Frio
Recozimento
Recozimento parcial
Laminação a Frio
541
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Liga Si Mn Fe Mg Cr Ti Cu
3003 0,6 max. 1,0 – 1,5 0,7 max. 0,001 --- --- 0,10 – 0,20
542
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Direção Direção de
Transversal laminação
Direção
Longitudinal
Figura 5: Definição das direções utilizadas para a análise metalográfica.
3 RESULTADOS
Liga Si Mn Fe Mg Cr Ti Cu
543
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
350 20
18
300
16
250
Alongamento (%)
14
LRT (MPa)
12
200
10
150
8
100 6
4
50
2
0 0
19
H
Tratamento térmico
544
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) b) c)
Figura 7: Microestrutura na direção longitudinal, sob luz polarizada, da amostra com encruamento de
86% (a), parcialmente recristalizada com tratamento a 420ºC (b) e recristalizada com tratamento de
500ºC (c).
4 CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
545
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
546
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
547
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
548
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 2 – Relação entre a proteção galvânica e a proteção por barreira para diferentes teores de
zinco e alumínio.
549
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
550
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
551
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
235
215 206
208 205 185
195 196 194 183
186 201 204 187
178 180 192 176 176 179
175
164
155
135
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Amostras
LEEncontado - Galfan LEEncontado - Galvalume
LEMinimo Especificado LEMaximo Especificado
552
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Periodicidade
das avaliações GALFAN® – 5% Al-Zn GALVALUME® – 55% Al-Zn
Amostras de
Galfan® e
Galvalume® antes
do ensaio de
névoa salina
(a) (b)
Amostras após
250 horas em
ensaio de névoa
salina, revelando
em vários pontos
o aparecimento
de oxidação
branca e oxidação
preta.
(c) (d)
Amostras com
562 horas em
ensaio de névoa
salina, revelando
em vários pontos
o aparecimento
de oxidação
vermelha apenas
no Galfan®
(e) (f)
553
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Amostra com
1344 horas de
ensaio com
pontos de
oxidação branca e
preta, porém sem
oxidação
vermelha.
(g)
Figura 6: Comparação de desempenho entre o Galfan® e o Galvalume® na câmara de
névoa salina do laboratório da CSN – PR
554
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
555
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
556
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
Atualmente o laminador está com nove anos, durante os primeiros oito anos de
operação não possuía as guias.
Este trabalho mostrará as dificuldades em operar sem as guias, os motivos que
levam ao escorregamento, as dificuldades de interpretação pelo operador, bem
como o que fazer para reverter uma situação eminente de escorregamento do
material em cada laminador.
O laminador a quente Tandem de quatro cadeiras da Novelis unidade de
Pindamonhangaba, foi construído com base a ter a mesma performance do
laminador de Oswego da Novelis USA, utilizando-se de equipamentos pré-
adquiridos de um laminador a frio de 5 cadeiras e de um laminador a quente de 6
cadeiras, ambos existentes e originalmente para laminação de aço.
As cadeiras do laminador a frio, cilindros de encosto, mancais Morgan, shoe plates,
unidades de screw down, carro de bobinas e o transportador de bobinas foram
modificados para o novo laminador. Do laminador a quente foram utilizados os
componentes de acionamento, isto é, os motores, as caixas redutoras, as caixas
pinhões e os seus acoplamentos.
Meta do processo original:
1. Laminar as ligas da série 3000 (média dureza) com a espessura de entrada de
35,56mm reduzi-las para 2,3mm, a uma velocidade de 370 metros por minuto;
2. Laminar ligas da série 5000 (duras) com a espessura de entrada de 25.4mm
reduzi-las para 2,8mm, a uma velocidade de 185 metros por minuto.
A Figura 1 ilustra a velocidade dos cilindros em cada cadeira em rotações por
minuto.
557
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 IMPACTO NO NEGÓCIO
558
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
180
100
80
60
40
20
0 dez/03
ago/04
nov/04
dez/04
ago/05
mar/04
mar/03
ago/03
nov/03
abr/04
mai/04
mai/03
jan/04
fev/04
jun/04
jul/04
set/04
mar/05
jul/05
abr/03
out/04
abr/05
mai/05
jun/05
out/03
fev/03
jun/03
jul/03
set/03
jan/05
fev/05
jan/03
Volume CBS rejeitado Volume CES e TAB rejeitado Volume FS rejeitado Volume IPG rejeitado
20
15
10
0
Jan Fev Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
cortando sucata devido a escorregamento Refile no Trimmer - Tandem
Aguardando o tail out da anterior Troca de cilindro não progr.escorregamento
Escorregamento na cadeira 4
As figuras a seguir apresentam a linha base para comparação dos dados antes e
após a instalação das guias.
A Figura 5 apresenta o volume rejeitado por período. O volume rejeitado não é alto,
pois o escorregamento é acentuado ao final da laminação, mais precisamente
quando a calda da lamina sai de cada cadeira, pois a bobina neste momento está
praticamente pronta e enrolada no mandril do laminador.
559
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
50
_
X=26,8
LC L=-26,4
-50
jan-06 fev -06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 jul-06 ago-06 set-06 out-06 nov -06 dez-06 jan-07 fev -07 mar-07
mes
45
30
__
M R=20,00
15
0 LC L=0
jan-06 fev -06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 jul-06 ago-06 set-06 out-06 nov -06 dez-06 jan-07 fev -07 mar-07
mes
20
10 U C L=11,42
_
X=6,39
0 LC L=1,36
jan-06 fev -06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 jul-06 ago-06 set-06 out-06 nov -06 dez-06 jan-07 fev -07 mar-07
mes
15
10
U C L=6,18
5
__
M R=1,89
0 LC L=0
jan-06 fev -06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 jul-06 ago-06 set-06 out-06 nov -06 dez-06 jan-07 fev -07 mar-07
mes
560
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2
Individual V alue
1
_ C L=0,589
U
X=0,363
0 LC L=0,137
-1
jan-06 fev -06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 jul-06 ago-06 set-06 out-06 nov -06 dez-06 jan-07 fev -07 mar-07
mes
1,0
0,5
U C L=0,278
__
M R=0,085
0,0 LC L=0
jan-06 fev -06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 jul-06 ago-06 set-06 out-06 nov -06 dez-06 jan-07 fev -07 mar-07
mes
3 ANÁLISE DO PROBLEMA
Figura 8. Inclinação dos cilindros lado operador Figura 9. Inclinação dos cilindros lado acionado
561
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Perfil
Parabólico
Perfil
Negativo
Perfil em
Cunha
Perfil em
Cunha
562
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 12. Efeito das combinações sucessivas entre inclinação dos cilindros e perfil da lamina
4 RESULTADOS
563
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Vertical rollers
50
25
_
0 U CL=0
X=0
LC L=0
jan-06 mar-06 mai-06 jul-06 set-06 nov -06 jan-07 mar-07 mai-07 jul-07 set-07
mes_1
antes depois
48
Moving Range
36
24
12
__
0 MC
U
LCR=0
L=0
L=0
jan-06 mar-06 mai-06 jul-06 set-06 nov -06 jan-07 mar-07 mai-07 jul-07 set-07
mes_1
564
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
20
10
_
0 U CL=0
X=0
LC L=0
fev -06 abr-06 jun-06 ago-06 out-06 dez-06 fev -07 abr-07 jun-07 ago-07
mes
15
10
5
__
0 MC
U
LCR=0
L=0
L=0
fev -06 abr-06 jun-06 ago-06 out-06 dez-06 fev -07 abr-07 jun-07 ago-07
mes
U C L=1,264
1
_
X=0,2
0
-1 LC L=-0,864
fev -06 abr-06 jun-06 ago-06 out-06 dez-06 fev -07 abr-07 jun-07 ago-07
mes
1,5
Moving Range
U C L=1,307
1,0
0,5 __
M R=0,4
0,0 LC L=0
fev -06 abr-06 jun-06 ago-06 out-06 dez-06 fev -07 abr-07 jun-07 ago-07
mes
Figura 16. Tempo perdido de laminação aguardando remoção de sucata do laminador após julho de
2007
565
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 DISCUSSÃO
566
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
6 CONCLUSÃO
Havia muitas dúvidas quanto aos resultados da implantação das guias no laminador
Tandem a Quente da Novelis de Pindamonhangaba, considerando o alto valor do
investimento, além da concorrência com outros projetos de melhora da performance
do laminador, bem como concorrer com projetos de outras áreas com retorno
financeiro garantido, também porque alguns operadores atingiam performances
aceitáveis.
Os resultados mostram a evidente performance e consistência dos números, até o
momento em que este trabalho foi escrito a performance vem se mantendo,
mostrando que as guias deram um salto na laminação a quente da Novelis de
Pindamonhangaba, abrindo a janela da produtividade, permitindo schedules
audaciosos nos processos de laminação, obtendo resultados expressivos para esta
unidade da Novelis.
Agradecimentos
O presente trabalho foi desenvolvido pela Novelis do Brasil Ltda e recebeu apoio da
Novelis Internacional.
REFERÊNCIAS
1 J. Schaefer, L. Silva, Green Belt Rejeição por Escorregamento Tandem Mill, Pinda.
567
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REDUCTION OF THE SLIP MARK DEFECT ON COLD-ROLLED STEEL STRIPS THROUGHT THE
IMPROVEMENT OF THE TANDEM COLD ROLLING PROCESS AT ARCELORMITTAL VEGA
Abstract
Due to the constant increase in quality requirements of cold-rolled strips, especially by customers of
the automobile and the household appliance industries, the steel manufacturers are seeing the raise
of their costs caused by either expanses related with maintenance and general operation or internal
nonconformities at the product finishing lines. The ArcelorMittal Vega, concerning this matter, has
defined one of its top priorities the research in its manufacturing process to identify opportunities to
improve the quality of its products and to reduce internal nonconformities that contributes to cost
increase. With these objectives in mind, the slip mark defect has been identified as a great opportunity
of gain. Considered almost an inherent defect of the production of steel strips, the reduction of its
occurrence would not only contribute for the increase in product quality but also the reduction of the
internal nonconformities, which would result in a real reduction of manufacturing costs. Analysis of the
process allowed the identification of variables and operational practices, as well the identification of
possible improvements at the equipment.
Key words: Slip mark defect; Analysis of the process
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e Revestidos, 21 a
24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Supervisor de Processo de Decapagem e Laminação da ArcelorMittal Vega.
3
Consultor Técnico da Gerência de Decapagem e Laminação da ArcelorMittal Vega.
4
Coordenador de Processo da ArcelorMittal Vega.
5
Gerente da Gerência de Decapagem e Laminação da ArcelorMittal Vega.
6
Técnico de Processo de Decapagem e Laminação da ArcelorMittal Vega.
7
Supervisor do Núcleo de Controle da ArcelorMittal Vega
8
Técnico de Processo de Recozimento e Encruamento da ArcelorMittal Vega.
9
Consultor Técnico do Recozimento da ArcelorMittal Vega.
10
Técnico de Controle de Qualidade da Gerência de Metalurgia e Qualidade da ArcelorMittal Vega
568
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
569
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
700 2,00 %
1,80 %
600
1,60 %
500 1,40 %
1,20 %
Peso (t)
400
1,00 %
300 0,80 %
200 0,60 %
0,40 %
100
0,20 %
0 0,00 %
jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07
Perda (t) 420 497 629 397 385
Perda (%) 1,15 % 1,39 % 1,79 % 1,05 % 1,06 %
2,5%
2.000
2,0%
1.500
peso(t)
1,5%
1.000
1,0%
500
0,5%
0 0,0%
900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1800
1.800 4,5%
1.600 4,0%
1.400 3,5%
1.200 3,0%
peso(t)
1.000 2,5%
800 2,0%
600 1,5%
400 1,0%
200 0,5%
0 0,0%
0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 1,30 1,50 1,70
570
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
8,0%
1.200
7,0%
1.000
6,0%
peso(t)
800 5,0%
600 4,0%
3,0%
400
2,0%
200
1,0%
0 0,0%
EEP-PC QC EM EP EEP S360 SAE 1006 SAE 1008 SAE1012
Peso (t) 470 1.165 123 185 902 9 881 322 848
% Sobre Produção Específ ica 1,6% 1,6% 0,7% 0,6% 1,1% 0,1% 1,1% 0,4% 8,4%
Considerações:
Analisando-se os gráficos acima pode-se concluir:
- Não existe correlação do defeito com a largura da chapa.
- A ocorrência do defeito incide em materiais mais finos.
- O defeito concentra-se no tipo de aço ES_SAE 1012.
Considerações:
- Pode-se observar que embora o defeito possa ocorrer em vários pontos do
comprimento da bobina, ele concentra-se nos primeiros metros próximos ao mandril
de entrada do Laminador de Encruamento.
571
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Marca de Giz
Considerações:
- As bobinas que têm ocorrência do defeito “Marca de deslizamento” coincidem com
aquelas que têm o risco da coroa deslocado na entrada do Laminador de
Encruamento, embora nem todas que têm o risco deslocado obrigatoriamente têm
ocorrência do defeito.
572
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
“Quinas Vivas"
Considerações:
- Observou-se uma melhora nos índices de recusa do defeito.
- Foi possível constatar também a eliminação das marcas de deslizamento mais
fortes que eram originadas pelas quinas vivas do mandril.
573
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
250
20,0%
200
15,0%
150
10,0%
100
5,0%
50
0 0,0%
jan/07 f ev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07
150
130
130
110 100
90
70
610 710 810 910 1010 1110 1210 1310 1410 1510 1610 1710 1810
DIÂMETRO - mm
Considerações:
- Curva derivada da inicial com acréscimo de 10% de tensão no 1º patamar.
- Não foi observado redução na ocorrência do defeito.
150
%TEN
130
130 115
110 100
90
70
610 710 810 910 1010 1110 1210 1310 1410 1510 1610 1710 1810
DIÂMETRO - mm
574
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Considerações:
- Curva com aumento de 100 mm nos diâmetros dos 1º e 2º patamares.
- Observou-se pequena redução de ocorrência do defeito, porém sem grande
alteração para os materiais mais finos.
150
SÃ
130
%TEN
130
110 100
90
70
610 710 810 910 1010 1110 1210 1310 1410 1510 1610 1710 1810
DIÂMETRO - mm
Considerações:
- Curva derivada da nº 2 com aumento da tensão específica (Tu) para 3,0 Kg/mm².
- Observou-se redução do defeito até o diâmetro 910 mm, sem grande alteração
para as ocorrências após esse diâmetro.
150
%TENS
130
110 100
90
70
610 710 810 910 1010 1110 1210 1310 1410 1510 1610 1710 1810
DIÂMETRO - mm
Considerações:
- Curva com aumento do 1º patamar até o diâmetro 1010 mm, eliminação do 2º
patamar e Tensão específica (Tu) = 2,5 Kg/mm².
- Observado redução na ocorrência do defeito até o diâmetro 1010 mm.
150
%TEN
130
110 100
90
70
610 710 810 910 1010 1110 1210 1310 1410 1510 1610 1710 1810
DIÂMETRO - mm
Considerações:
- Curva deriva da nº4, apenas com aumento da tensão específica para 3,0 Kg/mm².
- Não foi observado alteração quando comparado com a curva nº4.
575
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
CURVA Nº 6 - Tu = 3,5Kg/mm²
190
170
170
SÃO
150
130
%TEN
130
110 100
90
70
610 710 810 910 1010 1110 1210 1310 1410 1510 1610 1710 1810
DIÂMETRO - mm
Considerações:
- Curva com redução do patamar para o diâmetro 910, com aumento da tensão
específica para 3,5 Kg/mm².
- Observado aumento da ocorrência do defeito quando comparado a curva nº4.
CURVA Nº 7 - Tu = 3,5Kg/mm²
190
170
170
SÃO
150
%TEN
130
110 100
90
70
610 710 810 910 1010 1110 1210 1310 1410 1510 1610 1710 1810
DIÂMETRO - mm
Considerações:
- Curva semelhante a curva nº4, com aumento da Tu para 3,5 Kg/mm².
- Observado melhora dos resultados quando comparado a curva nº4.
CURVA Nº 8 - Tu = 3,8Kg/mm²
190
170
170
%TENSÃO
150
130
110 100
90
70
610 710 810 910 1010 1110 1210 1310 1410 1510 1610 1710 1810
DIÂMETRO - mm
Considerações:
- Curva semelhante a nº4, com aumento da Tu para 3,8 Kg/mm².
- Observado melhora dos resultados quando comparado a curva nº7.
576
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
CURVA Nº 9 - Tu = 4,8Kg/mm²
210
190
190
%TENSÃO
170
150
130
110 100
90
70
610 710 810 910 1010 1110 1210 1310 1410 1510 1610 1710 1810
DIÂMETRO - mm
Considerações:
- Curva semelhante a nº8, com aumento de 20% de tensão no patamar inicial e
Tensão unitária de 4,8 Kg/mm².
- Observado ocorrência de colamento entre espiras nessa região.
CURVA Nº 10 - Tu = 4,5Kg/mm²
190
170
170
SÃO
150
%TEN
130
110 100
90
70
610 710 810 910 1010 1110 1210 1310 1410 1510 1610 1710 1810
DIÂMETRO - mm
Considerações:
- Curva semelhante a nº8 com aumento da tensão específica para 4,5 Kg/mm².
- Observado grande redução na ocorrência do defeito.
- Pelos resultados apresentados essa curva nº10 foi selecionada e implantada para
aplicação automática no processo de materiais de aço tipo ES_SAE 1012
3 RESULTADOS
300 25,0%
250 20,0%
200
15,0%
150
10,0%
100
50 5,0%
0 0,0%
jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08
Perda (t) 203 215 243 231 249 178 66 48 31 51 23 46 43 0 16 53 5
Perda (% ) 19,4% 17,9% 17,0% 12,0% 14,0% 11,6% 10,1% 4,2% 4,1% 2,9% 2,3% 3,5% 4,0% 0,0% 2,3% 4,3% 0,5%
577
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
700 2,00%
1,80%
600
1,60%
500 1,40%
1,20%
Peso (t)
400
1,00%
300 0,80%
200 0,60%
0,40%
100
0,20%
0 0,00%
jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08
Perda (t) 420 497 629 397 385 320 254 122 263 139 42 89 109 24 72 79 56
Perda (% ) 1,15% 1,39% 1,79% 1,05% 1,06% 0,86% 0,71% 0,39% 0,80% 0,38% 0,11% 0,23% 0,30% 0,07% 0,21% 0,24% 0,15%
4 CONCLUSÃO
578
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
579
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
580
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 DESENVOLVIMENTO
581
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
582
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
583
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
584
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Mínima Máximo
Antes do trabalho de redução do defeito 4,20 4,60
Após melhorias 4,80 5,20
585
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
300 0,8 %
0,6 %
200
0,4 %
100
0,2 %
0 0,0 %
10/06 11/06 12/06 01/07 02/07 03/07 04/07 05/07 06/07 07/07 08/07 09/07 10/07 11/07 12/07 01/08 02/08 03/08 04/08 05/08
586
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÃO
Agradecimentos
587
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição Técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Galinhas - PE
2
Engenheiro Especialista - CSN - Companhia Siderúrgica Nacional
3
Engenheiro Desenvolvimento - CSN
4
Gerente Geral de Operações - CSN
588
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
13
589
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 METODOLOGIA
4.000
Valor ( US$/ t)
2.000
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Zinco ( US$/t) 1.024 1.076 1.127 885 778 827 1.048 1.381 2.647 3.095 2.826
Alumínio ( US$/t) 1.357 1.361 1.549 1.443 1.350 1.491 1.719 1.901 2.433 2.658 3.172
Fonte: Zinco e Alumínio - Preço Médio ( Cash Buyer - LME - Londres ) - Valor atualizado até 06/03/2008
590
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Overcoating
Camada de Revestimento Desejada
Overcoating
Figura 2 – Desenho Esquemático do “ Overcoating ”
Overcoating (%) =[ Peso Revestimento Real - Peso Revestimento Norma - Dross ] x 100
2.4 Observação
591
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Processo
Entrada Saída
/ Matéria Prima Medidor de
revestimento
Minimizador
MIX Al/Si
Pressão
Zn Navalha de Ar
Altura do Banho
Bobina
Banho Limpo
Dross
Componentes
do pote
Amostra
Regulagem
Dados do
do processo
laboratório
117 122
2.5 Análise
Em função do nosso objetivo, realizamos a análise dos pontos que por nós eram
críticos do “overcoating”. Abaixo como ferramenta, utilizamos o diagrama de causa e
efeito (Figura 4):
592
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3- 1- 0-
Legenda 5 - Correlação Forte Correlação Correlação Correlação
Moderada Fraca Ausente
Inserindo as
atividades de
Prever futuras inspeção no Sistema
paradas no de Gerenciamento
3 Criar no Sigma o Plano de Ronda Set/2006. Mauro Sistema Sigma equipamento da manutenção Não há custo
Elaborar procedimento de Limpeza e Evitar falhas e Através de It
4 Standarização Fev/2007. Mauro Palácio Zinco erros no Medidor conforme SGQ Não há custo
Treinamento será
realizado na área ,
disponibilizando uma
Restabelecer o copia da IT não
Púlpito do equipamento em controlada aos
5 Treinamento para os Plantões Elétricos Mar/2007. Mauro processo ( CGL ) menor tempo participantes Não há custo
Demostrando
Treinamento para a Operação sobre o Púlpito do aproveitar o Funcionamento do
6 Funcionamento dos Medidores Fev/2007. Mauro processo ( CGL ) máximo do Medidor Medidor RM 318 Não há custo
593
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Garantir a confiabilidade
Coletar e Confeccionar Amostras p/ do Medidor de Retirando as amostras com
1 verificação do Medidor. Fev/2007. Leandro LGC Revestimento vários tipos de revestimento Não a custo
Alterando os
Para melhorar o procedimentos de
Revisão da IT LGC 314 Rev. 02 Controle controles existentes
1 ( Abastecimento do Pote.) Set/2006. Leandro LGC Operacional atualmente Não há custo
Monitorando
Identificação Numérica dos Para melhorar o Diariamente a chegada
Lingotes e das Áreas de Controle e Transferência de
2 Estocagem Set/2006. Tebet LGC Operacional Material na LGC. Não há custo
Desenvolvimento no Heimdall
do Controle, Identificação e Para melhorar o Através do
Monitoração das Barras de Zn / Controle Desenvolvimento de
4 Al / Dross . Mar/2007. Janete Chemtech Operacional Telas no Heimdall. Em análise
Estoque Lingotes
ALUMINIO
Editar
ZINCO
Incluir
Alocação Lingote
Lingotes que possuem
Lingotes Visualização Estoque
saldo
pendentes
I l i Edit
594
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
DATA DA
ITEM O QUE QUANDO QUEM ONDE POR QUE COMO QUANTO
EXECUÇÃO
Planejamento da Estrutura do Banco de
Dados para Todas as Análises do Reuniões com Lab
1 Laboratório (LGC, LPC e ETA) 16/jun Rafael CSN-PR Info do Lab e Projeto NA 1/jun
Desenvolvimento do Banco de Dados Oracle Programação de
2 do Laboratório 19/jun Rafael CSN-PR Info do Lab DB Oracle NA 8/jun
Interface Web do Banco de Dados do Programação ASP
3 Laboratório 23/jun Rafael CSN-PR Info do Lab e DB Oracle NA 15/jun
Interface Web de Controle de Revestimento
para Operador de Processo com os dados Programação ASP
4 das Análises do Laboratório 30/jun Rafael CSN-PR Info do Lab e DB Oracle NA 15/jun
Interface Web de Controle Estatístico de
Processo com os dados das Análises do Programação ASP
5 Laboratório 28/ago Rafael CSN-PR Info do Lab e DB Oracle NA 17/jul
E s ta ç ã o d e In tr a n e t d a A u to m a ç ã o - P R
O p e ra ç ã o
Lab S ta f f
S e r v id o r
DB W eb
595
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
A análise dos dados será desenvolvida através de um sistema que utiliza um cliente
OPC(9) para acessar os dados da Automação Básica. Este sistema estará instalado
no servidor de Aplicativos, e sua função será receber dados pré-processados em
CLP’s e então analisar e armazenar em Banco de Dados Oracle localizados no
servidor de Bando de Dados.
Os dados armazenados no Banco de Dados serão disponibilizados através de um
sistema web para a rede corporativa e de automação de processo. Desta forma,
tanto a operação quanto o staff da empresa pode visualizar estes dados.
596
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Além dos dados de chão de fábrica, existem dados das medições do Laboratório.
Para estes dados, um sistema de interface de Banco de Dados no servidor Web
permite que esta aquisição manual seja feita pelo operador do laboratório.
Atualmente, já existe um servidor Web que disponibiliza alguns dados dos sistemas
de automação e instrumentação da CSN-PR. E é neste servidor que a interface do
laboratório é implementada.
Por fim, será desenvolvido um sistema de controle automatizado de revestimento,
através de rede neurais(7,8) com um controlador adaptativo usando técnicas de
inteligência computacional para que possa melhorar ainda mais a estabilidade e a
robustez deste processo. O desenvolvimento do controle será baseado nas
informações coletadas e armazenadas (10,11). Em todo este processo estima-se um
custo em torno de R$ 300.000,00. Resumidamente, os itens a serem trabalhados
para a construção do sistema completo de controle de Revestimento são:
1. Rede de Comunicação
2. Servidor OPC
3. Servidor Web
4. Servidor de Banco de Dados
5. Servidor de Controle de Revestimento
6. Sistema de Controle de Revestimento
4 RESULTADOS
597
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Zincado
• Custo Overcoating (2º Semestre 2005): Valor Gasto = R$ 2.392.799,80
• Custo Overcoating (2º Trimestre 2007): Valor Gasto = R$ 867.618,28
Economia Atual no Zincado : R$ 1.525.181,60
Processo do Alumínio:
Para produção de 1 toneladas de alumínio primário são necessários 5 toneladas da
matéria-prima e gasta-se 14,8 MWH/t. (2,3)
Processo do Zinco:
Para produção de 1 tonelada de zinco são necessários 2,5 toneladas de matéria-
prima e gasta-se desde a entrada do concentrado de Zinco até a saída do produto
4.600 kWH/t .
De acordo com a Copel, temos a transformação do Gasto Energético em Créditos de
Carbono: (6)
598
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Zinco : 22,75 ton/Mês x 2,6 Créditos x US$ 30,00 = US$ = 1.774,5/Mês e/ou
redução 59 ton de CO2 para o Meio Ambiente.
Ano: US$ = 21.294,00 e/ou redução 708 ton de CO2 para o Meio Ambiente.
Alumínio : 36,5 ton/Mês x 8,4 Créditos x US$ 30,00 = US$= 9.198,00/Mês e/ou
redução 306 ton de CO2 para o Meio Ambiente.
Ano: US$= 110.376,00 e/ou redução 3.672 ton de CO2 para o Meio Ambiente.
Total Ano US$= 131.670,00 e/ou redução 4.380 ton CO2 para o Meio Ambiente.
5 VERIFICAÇÃO
Podemos verificar que as medidas que foram adotadas pela equipe, mostram que os
resultados foram bastantes expressivos ao final do 2º Trimestre 2007, conforme
podemos observar na Figura 10.
80
Redução (%)
60
40
20
0
2º 1º 2º 1º 2º 3º 1º
Sem. Sem. Sem. Trim. Trim. Trim. Trim.
2005 2006 2006 2007 2007 2007 2008
Figura 10 – Overcoating – Comparação dos Resultados
599
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
6 PADRONIZAÇÃO
Após a implantação dos Plano de Ações foram padronizados todos os itens para
manutenção do MSP.
AÇÕES PADRONIZAÇÃO
Revisão da IT LGC 302 Rev. 02 - Controle de Peso de
Revestimento - Zincados e Galvalume Alterando e Treinando os Colaboradores
Revisão da IT LGC 314 Rev. 05 - Abastecimento do Pote
de Fusão Alterando e Treinando os Colaboradores
Identificação Numérica dos Lingotes e da Área de Monitorando diariamente a chegada dos
Estocagem Lingotes e Tranferência de Materiais
Desenvolvimento no Heimdall ( Controle, Identificação e
Monitoração dos Lingotes e Dross) Desenvolvendo Telas no Heimdall
Inserindo as Atividades de Inspeção no
Criar no Sigma o Plano de Ronda do Medidor SIGMA
Elaborar Procedimento para Aferição do Medidor Através da IT - MA 008
Elaborar Procedimento de Limpeza e Standarização do
Medidor Através da IT - MA 009
7 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
1 BIEC International Inc, BHP Steel, 55% Alminium-zinc Coated Sheet Steel
Operating Technology Manual; Austrália, 1994.
2 ABAL – Associação Brasileira de Alumínio – Guia Técnico do Alumínio, Geração
e Tratamento Escória, Pág.9 - Fev/2007.
3 Revista de Minas – A Indústria do Alumínio e a Crise de Energia – Vol. 54 nº. 2
Abril/Junho 2001.
4 CARBONO BRASIL http:// www.carbonobrasil.com.br/faq.htm - 29/09/2007 –
Acesso em :20 out. 2007.
5 CREA-SC – Crédito de Carbono – Artigo Técnico / 2007.
6 JÚNIOR, MILTON F.DOS SANTOS, O Impacto dos Créditos de Carbono na
Atratividade Econômica de Pequenas Centrais Hidrelétricas.Copel – Out./2006.
600
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
601
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
602
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
Estricção local
Figura 1. Marcação de círculos, estricção local visível e fratura por cisalhamento em chapas de aço.(7)
603
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Deformação Plana
ε2 = 0
Tração Simples
σ2 = 0 Embutimento Tração Biaxial ou
ε1= - 2ε2 Profundo Estiramento Biaxial
ε1
CLC-F
2n
Tração Biaxial
Cisalhamento Puro Balanceada
σ1 = - σ2 CLC-L σ1= σ2
ε1 = - ε2
n
ε1
ε2
- ε2 Compressão 0 Tração ε2
Figura 2. Diagrama Limite de Conformação de chapas metálicas, mostrando as curvas limites da
estricção local CLC-L e curva limite de fratura por cisalhamento CLC-F.
604
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 dA o 1 dh o 1
µ= = = tg θ (1)
A o dx h o dx h o
onde Ao = área transversal inicial, ho= ho(x) = espessura inicial variável ao longo de
x, tg θ = inclinação do perfil da ondulação da rugosidade, x = eixo de coordenada
perpendicular à estricção local.
ho(x)
tg θ
x
Figura 3. Perfil inicial da espessura variável da chapa e modelo de ondulação da rugosidade
relacionado à equação (1) e definição da inclinação do perfil da ondulação, tg θ.
O presente modelamento matemático analisa uma chapa metálica fina cujo material
apresenta tanto o encruamento por deformação plástica como por aumento na taxa
de deformação, ou seja, a equação constitutiva da tensão de escoamento plástico
equivalente corrente é,
σ = k (ε o + ε ) ε& M
n
(2)
Figura 4. Elemento da chapa metálica sob tração biaxial, mostrando uma estricção local e a definição
do gradiente de deformação local λ .
605
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
σm= [(1 + 2R ) σ1 − σ 2 + σ1 + σ 2 ]
m m
(3)
2(1 + R )
∂λ µ 1 ⎧ α n ⎫
= + ⎨ − ⎬λ (4)
∂ ε M M ⎩ (1 + α)z (ε o + ε ) ⎭
m −1
ho
(λ/µ)∗ = λ crit (6)
tg θ
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
606
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
n
ε1* = ≈n (9)
(1 + α ) z / α
1+
113.4 h o
Portanto, a espessura da chapa tem efeito desprezível para ligas metálicas que não
apresentam sensibilidade a taxa de deformação, ou seja M = 0, mas o valor de n
pode variar levemente com a espessura da chapa, principalmente com a redução a
frio da espessura da chapa.
Por outro lado, para ligas metálicas exibindo sensibilidade a taxa de deformação,
M > 0, o valor da espessura tem um efeito importante nas deformações limites de
conformação ou na curva CLC-L.
A previsão teórica do efeito da espessura ho na curva limite de deformação de
chapas de aço de 0,5 ; 1,0 ; 1,5 ; 2,0 ; 2,5 e 3,0 mm pode ser apreciado na Figura 5.
A curva CLC-L está traçada somente na região positiva ou região de estiramento
biaxial do DLC. A chapa de aço foi assumida isotrópica, R = 1 e m = 2,
apresentando a tensão equivalente do escoamento plástico como
σ = k (0,05 + ε ) ε
0 , 22 & 0 , 012
MPa , ou seja, n = 0,22 e M = 0,012. De acordo com a
equação (1), o parâmetro do defeito inicial de espessura µ diminue do valor 0,352
para 0,059 a medida que a espessura aumenta de 0,5 mm para 3,0 mm. Portanto, a
deformação limite aumenta em aproximadamente 20%. Ou seja, chapas metálicas
finas terão curvas limites de deformação situadas em níveis inferiores e menor
resistência ao surgimento da estricção local. Entretanto, chapas metálicas grossas
tendem a apresentar um limite máximo teórico na deformação principal maior de
aproximadamente 0,34 para este material. Embora o parâmetro M é muito pequeno,
é suficiente para retardar o surgimento da estricção local visível, aumentando da
deformação limite ε1* de 0,22 para 0,31 para chapa de aço de 1 mm.
607
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
0,4
Deformação logaritmica maior ε1
0,3 ho = 0,5 mm
ho= 1,0 mm
ho= 1,5 mm
ho= 2,0 mm
ho= 2,5 mm
0,2 ho= 3,0 mm
R = 1,0
m=2
0,1
εo = 0,05
n = 0,22
M = 0,012
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4
Figura 5. Previsão da influência da espessura da chapa ho na deformação limite ou CLC-L para uma
chapa de aço isotrópica cuja equação constitutiva é σ = k (0,05 + ε ) ε& 0, 012 , de acordo com o
0 , 22
presente modelo.
0,40
0,30
Deformação logaritmica maior ε1
m=2
0,10 εo = 0,20
n = 0,22
M = 0,012
0,00
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40
Deformação logaritmica menor ε2
Figura 6. Previsão da influência da espessura ho para chapa metálica com elevado encruamento
inicial de εo = 0,20 na deformação limite ou CLC-L.
608
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
0,40
ε1
0,30
Deformação logaritmica maior
m=2
0,10
n = 0,22
M = 0,012
0,00
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40
Deformação logaritmica menor ε2
4 CONCLUSÕES
Com base nos resultados experimentais e previsões teóricas das curvas limites de
deformação de chapas metálicas sob estiramento biaxial, região positiva do gráfico
DLC, para chapas metálicas finas com espessura variando entre 0,5 mm a 3,0 mm,
as seguintes conclusões podem ser tiradas:
- o presente modelo teórico da evolução do gradiente de deformação local a partir de
imperfeições iniciais na espessura da chapa metálica produziu previsões razoáveis
da influência da espessura na curva limite de deformação ou da estricção local
visível,
- o gradiente de deformação local crítico normalizado previsto teoricamente para
uma estricção local visível é (λ/µ)∗ ≅ 113.4 h o
- chapas de aço grossa tem curvas limites de deformação mais elevadas que chapa
fina em até 20% , portanto, chapa grossa tem maior resistência a formação da
estricção local,
- chapa de aço com tensão equivalente de σ = k (0,05 + ε )0, 22 ε& 0,012 apresentam uma
deformação limite principal maior de 0,34 na região positiva do gráfico DLC.
609
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
610
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
O presente trabalho visa mostrar os resultados da padronização de parâmetros de
laminação, que influenciam diretamente na redução da ocorrência do fenômeno
“chatter” durante o processo. Estes parâmetros, necessários a uma equalização do
processo de laminação, foram explorados através de estudo e aplicação de
planejamento de experimento realizado pela CSN em conjunto com a empresa SKF.
É também mostrada neste trabalho a interação dos parâmetros de laminação em
busca da melhor combinação para obtenção de resultados ótimos no processo,
voltados para melhoria da uniformidade da espessura do material laminado, da
redução de ocorrência de “chatter” durante o processo de laminação e na redução
de reclamação de cliente devido ao rompimento do material oriundo de problemas
relacionados com a variação brusca de sua espessura relacionada com a ocorrência
de chatter de 3ª oitava.
Palavras-chave: Chatter; Laminação.
Abstract
This paper show us the results of standard of the rolling parameter, that influence in
the reduction of the chatter during process. This parameters are necessary to
improved of the rolling process, was describe through of study and application DOE
(Design Of Experiment) realized by CSN and company SKF together. Is shown in this
paper the interaction of the rolling parameters with goal to get the better combination
results, to improve the trend thickness of the rolled material, to reduce the chatter
during rolling process and to reduce customer complain due the breaking of material
comes from problems with thickness variation caused by third octave chatter.
Key words: Chatter; Rolling.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Galinhas - PE
2
Engenheiro Metalúrgico, Engenheiro de Desenvolvimento da Gerência de Processos de
laminação - Companhia Siderúrgica Nacional – CSN.
3
Engenheiro Metalúrgico, MSc Engenheiro de Processo da Gerência Geral de Folhas Metálicas
Companhia Siderúrgica Nacional – CSN.
4
Engenheiro Metalúrgico, Engenheiro de Processo da Gerência de Laminação a Frio
Companhia Siderúrgica Nacional – CSN.
5
Engenheiro Metalúrgico, MSc. Coordenador técnico da Gerência Geral de Produtos Longos -
Companhia Siderúrgica Nacional – CSN.
6
Técnico Eletromecânico, Técnico de Processo da Gerência de Laminação a Frio -
Companhia Siderúrgica Nacional.
611
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
612
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1,2
1,0
LSE
ton/mm
0,8
0,6
0,4 LIE
Cad. Nº1 Cad. Nº2 Cad. Nº3 Cad. Nº4 Cad. Nº5
Figura 3 – Gráfico da força de laminação específica média praticada pelos graus ELC - extra low
carbon e LC - low carbon
613
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
FIM
INÍCIO
614
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 6 – Modelo de uma estrutura de uma cadeira de laminação com quatro cilindros. (2)
m = massa
k = mola
c = amortecedor
.. .
mx +c x +k x = 0 (1)
615
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
.. .
mx 1 1 = − c1 x1 − k 1 x1 − k 2 ( x1 − x 2) (2)
..
m x = k (x − x ) − F
2 2 2 1 2 var
(3)
..
m x = k (x − x ) − F
3 3 3 4 3 var
(4)
.. .
m x = − c x − k x − k (x − x )
4 4 2 4 4 4 3 4 3
(5)
0 = k (x − x ) − F 2 1 2 var
(8)
0 = k (x − x ) − F 3 4 3 var (9)
Então, oriundo das equações acima, a relação entre a variação do “roll gap”,
hdvar = x2+x3) e Fvar pode ser obtida como:
⎛ + ⎞ (10)
h = ( x1 + x4) − F var ⎜ k 2 k 3 ⎟
d var ⎜ ⎟
⎝ k2 k3 ⎠
⎛2 ⎞
hd var =2 x F var ⎜⎜ ⎟⎟
− (11)
⎝k ⎠
Quando implementado para analisar o comportamento de chatter, o modelo
estrutural uni-modal conforme mostrado na Figura 6, é uma predição quantitativa
boa da freqüência dos modos de vibração na direção longitudinal. Estas freqüências
são tipicamente associadas com as freqüências das variações de espessura
observadas na tira e com as estrias na superfície da tira observadas após ocorrência
de chatter. O modelo estrutural uni-modal é suficiente para investigação de chatter
devido ao amortecimento negativo.(2)
616
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 MATERIAIS E MÉTODOS
617
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 RESULTADO E DISCUSSÃO
618
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
FIM
ESPESSURA DO
MATERIAL NA
SAÍDA DA 5ª
CADEIRA
INÍCIO
12
10 9 Padronização dos
procedimentos
8
Quantidade
operacionais para
processo do grau
6
“extra low carbon”
4
4 3 3
2 2
2 1 1 1 1 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0
abr/06
ago/06
nov/06
dez/06
abr/07
ago/07
nov/07
dez/07
abr/08
jun/06
jan/07
jun/07
jan/08
jul/06
out/06
jul/07
fev/07
out/07
fev/08
mar/07
mar/08
mai/06
set/06
mai/07
set/07
619
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
620
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
Modern cold rolling and processing lines produce high quality low carbon finished steel
coils with capacities from 200 to 650 ktpy. A whole range of end products is produced, but
three basic solutions can be provided to produce all the different final cold rolled and
processed coils within the same complex, with one push-pull pickling line, one or two cold
reversing mills, other process lines and roll grinders.
Key words: Roll grinder; Cold rolling; Pickling line; Mill; Ultrasound
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Proposal & Sales Manager, Tenova Strip Processing Lines, Genova, Italy.
3
Area Sales Manager Roll Grinders, Pomini Tenova, Castellanza, Varese, Italy.
621
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
INTRODUCTION
While the production of hot rolled coils – or sometimes the slab cast to produce them
elsewhere – is increasingly concentrated in countries with iron ore mines and low energy
costs, their transformation into cold rolled, galvanised or coated coils is more widespread,
particularly in newly industrialised countries, close to the final end-users. Modern cold
rolling and processing lines produce high quality low carbon finished steel coils in volume.
The compact complexes housing them now have capacities from 200 to 650 ktpy. Their
output includes annealed & tempered, galvanised, and colour-coated strip, or tinplate.
Return on investment for these plants can be very rapid.
Compact cold rolling plants have recently been installed in South Africa, Saudi Arabia,
Turkey, Vietnam and Mexico and this trend is continuing with new projects starting in the
Middle East, Asia and Eastern Europe.
The success of compact cold rolling complexes rests on four main factors. First, they are
easier to operate than full size plants. Second, the hot rolled coils needed to feed them are
readily available on the global market, and are easily transported and stocked. Third,
compact cold rolling plants have less impact on local communities than full size integrated
steelworks, and are designed to be environmentally friendly with technology for waste
treatment. Lastly, the widespread use of high-level instrumentation for flatness
measurements in the cold mill, or installation of automatic visual inspection systems in the
main process lines – plus the application of sensors and automation systems in auxilliary
equipment – delivers consistently high quality products.
622
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
PRODUCTION ARRANGMENTS
PPPL PPPL PPPL
CRM CRM CRM
HDGL ECL ECL
CCL BAF BAF
Galvanized &
Colour Coated TM TM
Coils
ETL RCL
Annealed and
Tin Plated Coils
Tempered Coils
623
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Push pull pickling Push pull pickling lines mainly process heavy gauge strip. They use
hydrochloric acid as the pickling medium in a process that allows the line to run at different
speeds. One or two pay-off reels and related mechanical equipment form the entry section.
The pickling process uses three or more tanks filled with hot acid, where iron oxides on the
hot rolled strip surface react with the acid to form iron chlorides and water. A final rinsing
tank contains pure water to clean acid off the strip. The exit section has a side trimmer with
scrap chopper, a bridle, an oiler, a dividing shear and a tension reel.
Push pull pickling lines process from 200 to 650 ktpy, at speeds ranging from 60 to 150
m/min.
Tenova recently acquired Key Industrial Solution Industriebau, a company based in Vienna,
Austria, which specialises in environmentally friendly hydrochloric acid regeneration plants,
using both spray roaster and fluidised bed technology. This plant performs the opposite
chemical reaction to the pickling line, transforming iron chlorides and water into
hydrochloric acid and iron oxides in a thermal reactor, followed by a series of scrubbers
and concentrators.
Cold reversing mill Pickled and oiled strip passes through a cold reversing mill to
reduce the thickness by 60-90%. Incoming strip with a thickness from 6 to 1.3 mm is
reduced to gauges ranging from 2.5 to 0.18 mm.
Cold reversing mills have a pay-off reel, two tension reels, and one or two 4-high rolling
stands. Two work rolls, with diameters ranging from 450 mm down to 400 mm, and two
back-up rolls, with diameters of 1,150-1,300 mm, are used. A roll cooling system, level 1
and 2 automation with advanced controls and sensors, X-ray-based thickness gauges, and
auxiliary mechanical systems such as a quick roll changing car, coil cars and shear, are
important elements in a modern cold reversing mill. To ensure the highest level of flatness,
a system that includes an automatic flatness control system to measure the flatness of
outgoing strip and control rolling in an automatic closed feedback loop, roll bending, zone
cooling of work rolls, and skewing of back-up rolls, must be used.
A cold reversing mill with one stand can roll 100-300 ktpy, at speeds varying from 600 to
1,500 m/min, and rolling force values between 1,500 and 2,500 t.
Electrolytic cleaning: Surface quality can be further improved before annealing. This is
essential for strip with a thickness less than 0.3 mm to avoid coil wraps sticking and other
strip surface defects. The cleaning line has a pay-off reel, shear and strip joiner in the
entry section, while the process itself includes a pre-wash tank and a pair of brushes using
a hot alkaline solution to start oil dissolution. The strip then passes through anodes dipped
in an alkaline solution, where an electrolytic process is applied to deep clean the surface of
the strip. Finally, the strip passes through brushes and is rinsed with pure water, dried and
recoiled on a tension reel.
Tenova’s research and development department is currently developing a new system to
increase the efficiency of the process by using special steam injectors. Electrolytic
cleaning lines process 100-300 ktpy of coil at speeds of 250-650 m/min.
Bell annealing furnaces: After rolling, strip annealing generates the required elastic-
plastic characteristics in the steel. Bell annealing furnaces are traditionally used, each
having a base with a fan – above which the coils are piled – burners, and a cooling bell to
complete the process. The traditional furnace atmosphere was a mixture of hydrogen and
624
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
nitrogen, but the development of new sealing devices and advanced controls now allows
the use of pure hydrogen. Its use increases heat transfer inside the coils, and makes the
process faster and the strip surface cleaner. Compared with the continuous annealing
lines used in large cold rolled steel complexes, bell furnaces are simpler and, being
modular, can be tailored precisely to the needs of production.
Temper mill: Temper, or skin pass, mills reduce thickness further, after annealing, in
order to give the strip exact mechanical characteristics, eliminate the yield point elongation
area, improve strip flatness, and achieve the strip roughness desired. The strip is stretched
typically by 1-5%. For tinplate, the resulting reduction in thickness can reach 40%,
achieving a very thin gauge of 0.14-0.18 mm. Temper mills have a pay-off reel, a tension
reel, and one or two 4-high rolling stands. Work rolls have a diameter of 450-550 mm, and
two back-up rolls diameters of 900-1,250 mm.
Temper mills can be equipped with an entry/exit bridle system to allow low-tension
uncoiling/coiling. The system is equipped to minimise strip threading time. Temper mills
also include strip detergent, automation and elongation measurement systems.
Mechanical auxiliary systems include a quick roll-changing car, the coil cars, the coil
preparation station and a pup-coil discharging device. Temper mills also usually provide
strip oiling, and coil head and tail conditioning.
For best flatness, temper mills can be equipped with an automatic flatness control system
to measure the flatness of outgoing strip and process control via an automatic closed
feedback loop. As in cold reversing mills, roll bending and skewing of back-up rolls further
enhances flatness.
Hot-dip galvanising: Hot-dip galvanising lines typically have an entry section with two
pay-off reels, two shears, a welder and a strip accumulator. The process section usually
includes a cleaning section, an annealing furnace to heat the strip above the
recrystallisation temperature, and then a section to cool the strip to a temperature just
above the melting point of zinc – approximately 460°C. The heart of the galvanising
process is the molten zinc pot and the zinc wiping equipment.
The strip is cooled by means of air jets and water sprays, then to improve drawing
behaviour, strip flatness, surface condition and paintability, the strip passes through a skin
pass mill, a tension leveller and a chemical coater. The exit section has an accumulator,
an oiler, a shear and one or two tension reels. For some applications a side trimmer is
added.
Chemical roll coaters with an infrared oven are the latest technology for galvanising lines.
They uniformly apply a very thin layer of chrome-free chemical as a final treatment to
passivate the zinc with anti-fingerprint and paint adhesion properties. The galvanising line
alternative to the electrolytic cleaning, bell annealing and temper mill process route, can be
built to produce 70 to 400 ktpy with a process speed varying from 50 to 200 m/min.
Colour coating: Fed with galvanised coils or cold rolled and annealed coils, continuous
colour coating lines have three sections. The entry section has two pay-off reels, two
shears, a strip joiner and a vertical strip accumulator. The process section includes a
cleaning section, a passivation treatment, one primer coater with related curing oven, and
two finishing coaters with curing oven. The exit section includes a strip accumulator, a
shear, and one or two tension reels. Tenova recently developed a new type of chemical
625
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
coater and improved the curing oven efficiency, optimising the temperature curve of the
strip throughout the heating process. Colour coating lines produce 50-200 ktpy, with a
process speed of 50-200 m/min.
Electrolytic tinning: Electrolytic tinning (or chromium) lines receive coils from the
temper mill. They have an entry section with two pay-off reels, two shears, a welder, a side
trimmer and a strip accumulator. The process section includes an electrolytic cleaning
section, a tension leveller, an electrolytic pickling section, a plating section, an induction
melting furnace with water cooling tank, the chrome-based passivation section, and an
electrostatic oiler. The exit section has an instrumentation stand, a flying shear and two
tension reels.
The traditional plating process uses soluble anodes of tin immersed in an acid solution
with phenolsulphates or methansulphates. Operators usually manually replace the
consumed anodes with new ones on a rigid schedule to maintain coating uniformity.
Tenova has developed a plating process with an oxygen-based tin dissolution reactor and
insoluble anodes to remove that task. Electrolytic tinning lines produce 80-300 ktpy, with a
process speed varying from 180 to 600 m/min.
Roll Shop
The Roll Shop is the area dedicated to the maintenance of rolls and chocks. In this area
the equipment is designed in order to reduce the total investment and optimize the
logistics.
One combination Roll Grinder for back-up rolls and work rolls is used to regrind the rolls
coming from the mill within the requested tight tolerances, measuring the roll geometry and
scanning its surface with automatic devices.
The objective of roll grinding is to provide a refurbished dimensionally accurate working
surface, ensuring a series of parameters lie within tight specification. The conventional 3
step process to prepare a roll for the mill is to:
remove a pre-determined depth of roll surface material,
1. inspect the roll,
2. either return to the mill or initiate a second grinding as in step 1.
This method is simple, but has major deficiencies. It can never be optimal. Either:
- one or more defects will remain after the first grinding program,
and or
- time and roll material are wasted because more than the minimum material is removed.
Due to the potential risk of accidents involving personnel, product or the plant, defective
rolls are not an option in today's steel processing environment.
Therefore a method had to be found to provide minimum material removal, prime
production and, at the same time, maintain the highest possible confidence that the roll is
defect-free.
626
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
In the roll evaluation process three levels of defect classification are used. The first is the
upper or 'critical defect threshold'. Defects above this level are critical or very unusual and
will require operator intervention. These problems should normally not be corrected in the
production machines. So the grinding program is paused and an alarm is set for the
operator.
The second classification, 'repairable', indicates that this defect can be repaired using one
of the programmed sequences of the machine.
The third threshold is the maximum acceptable defect level. Below this level the roll is
released for use in the mill. A similar cycle of checks is done for all defects.
As shown in Figure 2, the system first checks the roll for residual magnetism. If magnetism
is detected, the degaussing cycle is initiated with a second check. If significant magnetism
is still detected, the process is paused with an alarm messageto the operator. If all the
defects are repairable, the diagnostic program locates the most severe defect and the
machine starts its repair phase. During this phase, the defects are repaired sequentially,
always working on the heaviest remaining defect. The diagnostic program monitors the
reduction in defect level, and the machine keeps on grinding until all the defects are below
the minimum threshold. Then, the machine completes the normal grinding phases.
Recent developments of the Pomini 'Inspektor' defect measurement system have enabled
improved resolution in the defect mapping and classification processes, which are key
parts of the roll dressing logic system. At the same time the performance, size and speed
of today's digital systems have increased the capability and reliability of the data
management systems. One outcome of this is the ability of most recent systems to detect
and respond to smaller defects. These defects, which may actually develop during or be
uncovered by the grinding process itself, went undetected in the past.
628
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
The first Inspektor ultrasound inspection system on Pomini roll grinders was installed in
1998 at Dofasco.The new ultrasonic sensor, combined with a new generation of digital
numeric controls, was integrated into the existing eddy current based diagnostic system
(Figure 3). The Inspektor is controlled directly by a PC, allowing direct automation of data
storage and analysis features.
Detection of defects by ultrasound prevents suspect rolls from being placed in the mill,
possibly leading to accidents in the rolling mill caused by breaking or exploding rolls.
The main purpose of the ultrasonic analysis is to detect and monitor subsurface defects.
Checking the quality of the interface between cores and outer roll shells is only possible
with ultrasonic testing. The high hardness of these rolls makes them susceptible to a type
of failure where the hard shell breaks away from the core. In these cases ultra sonic
scanning is a most effective method to detect and track small defects enabling a safer and
more cost effective roll management program.
Many roll defects are quite small, but are still able to initiate a major roll failure. A new
detection head with smaller coils (2 mm diameter) has been studied and developed. This
head is able to detect 1 mm defects and, at the same time, to create a very detailed map
of the defect area. This higher resolution has allowed improved defect classification by
comparing the defect with specific patterns.
Newer systems are able to monitor the individual defects every time the roll returns to the
grinder after a mill campaign. The ultrasound reading maps are saved in a database and
they are easily comparable in order to check if a defect is propagating. They provide better
understanding of the
conditions which can influence the defect development. Defect management is not yet an
exact quantitative science. However, the tracking of defects provides insight into the
processes, allowing the steel plants to develop a better understanding and implement
better operating and safety standards.
629
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
O trabalho apresenta os projetos de melhoria detectados por meio da análise crítica
das ferramentas de controle ambiental (indicadores de desempenho) e contábil
(relatórios de despesas) da Brasmetal Waelzholz S/A Indústria e Comércio, empresa
que atua no ramo de relaminação de aço e que possui, entre outros processos,
decapagem química, laminação a frio, tratamento térmico e eletrodeposição. O
objetivo do trabalho é realizar a analise das despesas ambientais mais significativas
da Brasmetal Waelzholz e apresentar os projetos, realizados e em andamento,
referentes à redução de custos por meio de melhorias ambientais. São mencionados
dois casos relacionados à redução da geração de resíduos sólidos, dois casos
referentes à redução do consumo de recursos naturais e uma proposta de projeto
para a redução de custos relacionados com a disposição final de resíduos perigosos.
Para cada caso avaliado é apresentada a ação tomada, sendo observada a redução
de custos relacionados à gestão ambiental.
Palavras-chave: Despesa; Ambiental; Relaminação.
Abstract
This dissertation refer to the detected improvement projects by the analyze of
environmental tools and accounting controls of Brasmetal Waelzholz S/A Indústria e
Comércio, company that acts in the branch of cold rolling mill with chemical pickling,
annealing and electroplating process. The objective of this dissertation is analyzes
the considerable environmental expenditures and presents the projects, realized and
in progress, relating to the reduction of costs by the application of environmental
improvements. This dissertation mentioned about two cases related to the reduction
of the generation of solid residues, two cases related to the reduction of the
consumption of natural resources, and about a future project for the reduction of
costs related with the final disposal of dangerous residues. For each case evaluated,
an action is presented, and the reduction of environmental costs can be observed.
Key words: expenditure, environmental, Cold rolling mill.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Técnica em Química, estudante de Engenharia Ambiental e Gestora Ambiental (Brasmetal
630
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
631
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
632
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
633
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
C) Consumo de madeira
A aquisição do recurso natural mencionado é necessária para fabricação de pallets,
que são utilizados na maioria dos produtos realizados.
Com o aumento gradual do valor cobrado pela madeira, tornou-se aplicável a
verificação de melhorias que reduzissem o seu consumo. A Figura 1, apresenta a
evolução do custo médio (R$ / metro linear de madeira comprada) dos produtos de
madeira adquiridos entre os anos de 2001 e 2008.
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
01 02 03 0 04 05 0 06 07 08
20 20 20 2 20 2 20 20
Figura 1. Evolução do custo médio com a aquisição de madeira (R$ / metro linear de madeira)
634
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1,50
1,00
0,50
0,00
01 02 03 04 0 05 06 07 08
20 20 20 20 2 20 20 20
Figura 2. Evolução do custo médio com a aquisição de gás natural (R$ / m³)
635
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Por meio dos valores apresentados nas Tabelas 1, 2 e 3 foi verificada a necessidade
de se criar um projeto para a redução de custos com o tratamento de resíduos
sólidos perigosos.
Inicialmente foi proposta a redução da geração do resíduo, no entanto, devido ao
fato do resíduo ser considerado como perigoso, não foram encontradas maneiras de
reduzir a sua geração por modificações de processos, apenas foi realizado trabalho
de conscientização periódico, pelo qual é informado ao colaborador para que sejam
descartados para o tratamento especial, apenas os resíduos perigoso.
Posteriormente foi constatado que os custos com armazenamento e transporte dos
resíduos eram os mais significativos, sendo propostas ações para a redução dos
custos, como:
a) mudança de armazenamento dos resíduos, ao invés de tambores será
utilizado um compactador, que irá reduzir o volume do resíduo gerado,
além de armazená-lo;
b) alteração no tipo de transporte realizado. Ao invés de carretas com
tambores, será transportado apenas o compactador;
c) verificação com o atual prestador de serviços se é possível receber o
resíduo com as mudanças realizadas na forma de armazenamento e de
transporte; e
d) homologação de novos prestadores de serviços.
O projeto mencionado está em andamento, sendo possível verificar os benefícios
financeiros com as mudanças mencionadas, conforme Tabelas 8, 9 e 10.
O presente trabalho aborda sobre cinco projetos, ligados por objetivos em comum,
no caso, a redução de custos e benefícios ambientais. Pelo exposto, percebe-se que
com o sistema atual de gerenciamento de despesas ambientais é possível identificar
os problemas significativos e atuar de maneira corretiva. Mesmo não sendo possível
atuar de maneira preventiva, resultados importantes foram alcançados, conforme
apresentados no próximo item.
636
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
Tabela 4. Redução da geração de borra de óleo e do custo com o seu tratamento desta
Média Geração de borra Custo com o
mensal de óleo (kg/t) tratamento (R$/t)
M-2003 3,59 1,10
M-2007 0,81 0,51
REDUÇÃO 77% 54%
Tabela 5. Redução da geração de resíduos não perigosos e do custo com a disposição final deste
Média Geração de Custo com o
mensal resíduo (kg/t) tratamento (R$/t)
M-2003 1,28 0,47
M-2007 0,41 0,19
REDUÇÃO 68% 60%
M-2003 3,98
M-2007 2,95
REDUÇÃO 26%
637
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
M-2003 4,33
M-2007 3,23
REDUÇÃO 25%
Tabela 8. Redução dos gastos ambientais (média anual) com a disposição final do resíduo.
Peso Peso Custo Custo
≠ %
bruto (t) líquido (t) bruto (R$) líquido (R$)
89,34 67,49 54.461,22 40.651,41 13.809,81 25,36%
Com a mudança, não será necessária a aquisição de tambores, sendo obtida uma
redução significativa nos gastos ambientais. A Tabela 9 apresenta os gastos atuais
com a compra de tambores.
Tabela 9. Redução dos gastos ambientais (média anual) com a eliminação de tambores
Nº de Custo por Custo médio
tambores tambor (R$) anual (R$)
1696 25,00 42.409,64
Tabela 10. Redução do número de transportes realizados para a disposição final do resíduo
Média anual de Média anual de
Redução
transportes transportes
(%)
(atual) (após projeto)
40 21 46
638
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
De maneira geral, será possível reduzir aproximadamente 18% do valor total das
despesas ambientais.
4 DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
Agradecimentos
639
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
640
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
As etapas iniciais do tratamento térmico de recozimento contínuo são responsáveis
pela formação da microestrutura em aços bifásicos laminados a frio, influenciando
suas propriedades mecânicas. No presente trabalho as etapas de aquecimento,
encharque e resfriamento lento do recozimento contínuo de um aço bifásico foram
simuladas usando uma máquina Gleeble. O aço foi laminado a quente em escala
piloto, usando-se duas temperaturas de bobinamento diferentes, para produzir duas
microestruturas distintas (ferrita + perlita e bainita) anteriores à laminação a frio e do
recozimento. A formação microestrutural foi avaliada através de dilatometria e
verificada por análise metalográfica quantitativa em corpos-de-prova temperados a
partir de pontos selecionados no ciclo de recozimento. Os resultados obtidos
mostram que a microestrutura prévia afeta a velocidade de formação da austenita no
aquecimento, com maior quantidade de austenita formada, para cada temperatura, a
partir da microestrutura bainítica. A distribuição da segunda fase também depende
da temperatura de bobinamento, sendo mais homogênea para a temperatura mais
baixa e tendendo para um bandeamento para a temperatura mais alta.
Palavras-chave: Formação microestrutural; Recozimento contínuo; Aço bifásico.
641
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
Os aços bifásicos, também chamados de Dual Phase (DP), têm sido cada vez mais
empregados em aplicações automotivas, principalmente substituindo aços ARBL
(alta resistência e baixa liga), em função da sua combinação mais conveniente de
resistência e dutilidade.(1-3) Aços DP laminados a frio são geralmente ligas Fe-C-Mn
ou Fe-C-Mn-Si, cujas propriedades são definidas por parâmetros de processamento,
principalmente no tratamento de recozimento contínuo após a laminação a frio. O
ciclo de recozimento contínuo inclui um aquecimento contínuo até uma temperatura
intercrítica, seguido de um encharque isotérmico e um subsequente resfriamento
lento até uma temperatura de têmpera, a partir da qual o material é resfriado
rapidamente até uma temperatura de super-envelhecimento. Depois de permanecer
nessa temperatura por um certo período, o material é finalmente resfriado até a
temperatura ambiente. Os estágios iniciais desse tratamento (aquecimento,
encharque e resfriamento lento) são responsáveis pela formação da microestrutura
dos aços DP laminados a frio, afetando suas propriedades mecânicas finais.
Poucos estudos têm sido relatados sobre a evolução microestrutural de aços DP
laminados a frio durante ciclos de recozimento contínuo similares àqueles usados
em linhas industriais.(4-7) Eles sugerem que a recristalização da ferrita, deformada
pela laminação a frio, ao longo do aquecimento possui um efeito pequeno sobre a
formação da austenita e sua decomposição posterior. Contudo, Huang, Poole e
Militzer(8) mostraram recentemente que a interação entre a recristalização da ferrita e
a formação da austenita pode afetar de forma significativa a microestrutura
produzida pelo recozimento. Assim, as condições de aquecimento aplicadas nesse
tratamento, em especial a taxa de aquecimento, podem alterar a cinética de
formação da austenita e a microestrutura ferrita-martensita resultante.(9) Além disso,
os autores também mostraram que a fração e a distribuição da austenita são
diferentes, dependendo se a microestrutura prévia, anterior ao recozimento
contínuo, foi apenas laminada a quente ou também deformada a frio.(8,9) Nesses
estudos, a evolução microestrutural durante o aquecimento e o encharque
intercrítico foi analisada, mas não foram relatados resultados sobre as
transformações que ocorrem durante a etapa de resfriamento lento do recozimento
contínuo.
Com base nesses resultados, pode-se inferir que alterações na microestrutura
deformada a frio, por exemplo como resultado de variações na temperatura de
bobinamento após a laminação a quente, também poderiam afetar a formação
microestrutural durante o recozimento dos aços DP, embora esse aspecto não
pareça ter sido ainda avaliado. O presente trabalho mostra os resultados de uma
avaliação experimental sistemática, com o objetivo de investigar o efeito da
microestrutura prévia laminada a frio sobre a recristalização da ferrita e a formação
da austenita durante os estágios iniciais do recozimento contínuo de um aço DP
tratado sob condições similares àquelas aplicadas em linhas industriais.
2 MATERIAL E MÉTODOS
642
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Para que fossem produzidas duas microestruturas diferentes, foram utilizadas duas
temperaturas de bobinamento distintas, 650°C ou 450°C. Após o último passe de
laminação a quente, cada tira foi resfriada até sua respectiva temperatura de
bobinamento (TB), ao ar no caso de TB = 650°C e na água para TB = 450°C. Em
seguida, cada tira foi colocada em um forno mantido na respectiva temperatura, que
foi então desligado após 1 h de encharque isotérmico e deixado resfriar
naturalmente até a temperatura ambiente. Depois disso, cada tira foi usinada até
4,4 mm de espessura, para eliminação de defeitos superficiais, e laminada a frio
com uma redução de espessura da ordem de 66%, até cerca de 1,5 mm.
A evolução microestrutural durante os primeiros estágios do ciclo de recozimento
contínuo foi avaliada através de simulações usando a máquina Gleeble 3500 do
Centro de P&D da Usiminas. Para isso, corpos-de-prova (CPs) com a geometria
mostrada na Figura 1 foram retirados das chapas laminadas a frio, com o eixo maior
perpendicular à direção de laminação. Em cada simulação, um extensômetro
indutivo foi montado no cp a fim de acompanhar as transformações de fase do
material, através das alterações dimensionais associadas (dilatação/contração).
150
(Dimensões em mm)
Figura 1. Corpos-de-prova (CPs) usados para as simulações na Gleeble.
643
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Nital. A taxa de resfriamento aplicada nas têmperas com água foi sempre elevada
(maior que 500°C/s), de forma a garantir que a austenita presente à alta temperatura
fosse totalmente transformada em martensita, e não em perlita e/ou bainita. Isso foi
fundamental para a determinação da fração volumétrica de austenita formada
durante o aquecimento, encharque e resfriamento lento, tornando possível a sua
distinção em relação aos outros constituintes presentes na microestrutura (ferrita,
perlita, bainita e carbonetos não dissolvidos). Para isso, os cps foram atacados com
reagente de LePera(10), que deixa brancas a martensita e a austenita retida, tingindo
de cores diferentes os demais constituintes.
(a) (b)
900°C
Temperatura
2,
780°C (85 s) 780°C (85 s)
6°
C
/s
760°C (85 s) 760°C (85 s)
/s
/s
°C
°C
730°C
3,3
3,3
710°C
c d 690°C
670°C
e
Têmpera em água Têmpera em água
Tempo Tempo
Figura 2. Ciclos térmicos simulados neste estudo, usando a máquina Gleeble.
644
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
TB = 450°C
50 µm 50 µm
TB = 650°C
50 µm 50 µm
Figura 4. Microestrutura dos aços bobinados a 450°C e 650°C, nas condições de laminados a quente
e a frio (ataque: Nital).
645
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 5. Evolução da dureza dos cps temperados a diferentes temperaturas, para as duas
temperaturas de bobinamento (TB) utilizadas.
20 µm 20 µm
(a) (b)
Figura 6. Microestrutura dos cps aquecidos a 3,3°C/s e temperados a partir de 680°C. Temperatura
de bobinamento: (a) TB = 450°C e (b) TB = 650°C (MEV, ataque com Nital).
646
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 7. Formação da austenita ao longo do aquecimento à taxa constante de 3,3°C/s, para as duas
temperaturas de bobinamento (TB) usadas.
Na Figura 7 também pode-se ver que a fração de austenita avaliada nos cps
temperados, através da medição da fração de martensita e austenita retida, segue a
mesma tendência determinada por dilatometria. As diferenças observadas podem
ser atribuídas principalmente a incertezas experimentais associadas à identificação
das fases por microscopia óptica e sua medição semi-automática.
Os resultados mostrados na Figura 7 ajudam a explicar o comportamento da dureza
apresentados na Figura 5. A interrupção do amaciamento e o início do rápido
endurecimento, observados por volta de 720°C, estão associados ao início da
formação de austenita. O aumento na quantidade de austenita formada ao longo do
aquecimento resulta em quantidades crescentes de martensita na microestrutura
temperada que, portanto, torna-se mais dura. Além disso, como a quantidade de
austenita presente a cada temperatura é maior no aço bobinado a 450°C, como se
viu na Figura 7, sua dureza após têmpera também é sempre mais alta, conforme os
resultados apresentados na Figura 5.
Uma informação importante obtida da análise das Figuras 5 e 7 refere-se ao fato de
que a recristalização da ferrita e a formação da austenita ocorrem simultaneamente
ao longo de uma faixa de temperaturas. Como se pode verificar nos exemplos da
Figura 8 para ambas as temperaturas de bobinamento, embora já possam ser
identificadas ilhas de martensita (e, portanto, austenita) nos cps temperados a partir
de 720°C, boa parte da microestrutura ainda não está recristalizada.
647
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Nital LePera
TB =
450°C
20 µm 20 µm
(a) (b)
TB =
650°C
20 µm 20 µm
(c) (d)
Figura 8. Microestrutura dos cps temperados a partir de 720°C, após ataque com Nital (a e c) e
LePera (b e d). Temperatura de bobinamento: (a) e (b) TB = 450°C; (c) e (d) TB = 650°C (MO).
10 µm 10 µm
(c) (d)
Figura 9. Microestrutura dos cps temperados a partir de 720°C (Nital, MEV). Temperatura de
bobinamento: (a) TB = 450°C, (b) TB = 650°C.
648
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
50 µm 50 µm
(a) (b)
Figura 10. Microestrutura dos cps temperados a partir de 760°C (Nital, MO). Temperatura de
bobinamento: (a) TB = 450°C, (b) TB = 650°C.
649
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 11. Evolução da fração de austenita ao longo do encharque a diferentes temperaturas (TAn),
seguido de resfriamento lento a taxa constante, para as temperaturas de bobinamento (TB) usadas
neste estudo (TQ = temperatura no final do resfriamento lento).
650
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
TB =
450°C
20 µm 20 µm 20 µm
(a) (b) (c)
TB =
650°C
20 µm 20 µm 20 µm
(d) (e) (f)
Figura 12. Evolução microestrutural ao longo do encharque a 760°C e no resfriamento lento até
670°C a 2,6C/s. Temperatura de bobinamento: (a), (b) e (c) TB = 450°C; (d), (e) e (f) TB = 650°C (MO,
ataque: Nital).
4 CONCLUSÃO
651
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
652
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
653
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
654
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Mi − Mf
(1) M fosfato = (1)
A
(2)
3 RESULTADOS
655
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 1. Resultados das massas de camada de fosfato depositadas sobre os aços carbono-comum,
Usigalve, Usigal-GI e Usigal-GA.
MASSA DE CAMADA DE FOSFATO (g/m2)
TIPO DE AÇO
A I I(½ R) I(SR)
CC 1,4 ± 0,1 3,5 ± 0,1 2,3 ± 0,1 2,5 ± 0,4
EG 3,3 ± 0,1 5,0 ± 0,2 4,5 ± 0,1 8,9 ± 0,1
GI 2,4 ± 0,2 3,8 ± 0,2 3,9 ± 0,2 6,9 ± 0,2
GA 4,1 ± 0,1 5,0 ± 0,1 4,9 ± 0,1 8,2 ± 0,1
656
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) Condição A b) Condição I
657
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) Condição A b) Condição I
a) Condição A b) Condição I
658
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) Condição A b) Condição I
Tabela 2. Tamanho médio dos cristais de fosfato depositados sobre os aços carbono-comum,
Usigalve, Usigal-GI e Usigal-GA.
659
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 3. Porosidade das camadas de fosfato depositadas sobre os aços carbono-comum, Usigalve,
Usigal-GI e Usigal-GA.
POROSIDADE DA CAMADA DE FOSFATO (%)
TIPO DE AÇO
A I I(½ R) I(SR)
CC 2,5 ± 0,3 0,7 ± 0,2 16,5 ± 1,2 >90
EG 3,1 ± 1,7 1,4 ± 0,1 5,0 ± 0,4 1,4 ± 0,5
GI 4,7 ± 1,7 1,1 ± 0,1 9,0 ± 2,9 16,8 ± 6,4
GA 34,5 ± 2,7 5,3 ± 0,8 7,9 ± 1,6 13,9 ± 2,2
30
Porosidade (%)
20
10 4,7 5,3
2,5 3,1
0,7 1,4 1,1
0
CC EG GI GA
Tipo de Aço
Figura 5. Influência do método de aplicação da solução de fosfatização na porosidade de camadas
de fosfato.
4 CONCLUSÕES
660
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
661
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
662
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Membro da ABM; Engenheiro Metalurgista, M.Sc., Superintendência do Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento da Usiminas; Ipatinga, MG.
3
Membro da ABM; Engenheiro Mecânico, M.Sc., Gerência Técnica da Unigal, Ipatinga, MG.
4
Membro da ABM; Técnico em Química, Superintendência do Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento da Usiminas; Ipatinga, MG.
663
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
664
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
600
Temperatura (°C)
500
400
200
100
Encharque Resfriamento
0
0,0 20,0 40,0 60,0 Tempo (s)80,0
Figura 1. Representação esquemática do tratamento térmico de galvannealing.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na Figura 2 são apresentadas micrografias, observadas por MEV, das seções das
camadas galvanizadas dos 4 aços analisados nesse estudo, após os tratamentos
térmicos de galvannealing na Gleeble. De maneira geral, os resultados dessas
simulações permitiram identificar a existência de limites adequados para o
665
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
tratamento térmico desses aços (faixas de temperatura e tempo), abaixo dos quais o
revestimento não está completamente transformado em GA, e acima dos quais
ocorre um crescimento excessivo da fase Γ. Entre esses limites, as diferenças
morfológicas obtidas com os aumentos de temperatura e de tempo evidenciam um
aumento na taxa de formação das fases Fe-Zn à medida em que há um maior aporte
de energia ao sistema.
Aço IF-Nb/Ti Aço-P/B Aço-B Aço-P
Tr + 30°C
Tr + 10°C
Tr - 10°C
Tr - 30°C
a) Menor tempo de tratamento térmico (tr –10°C)
Aço IF-Nb/Ti Aço-P/B Aço-B Aço-P
Tr + 30°C
580°C
Tr + 10°C
560°C
Tr - 10°C
540°C
Tr - 30°C
520°C
b) Tempo de tratamento térmico intermediário (tr)
Aço IF-Nb/Ti Aço-P/B Aço-B Aço-P
Tr + 30°C
Tr + 10°C
Tr - 10°C
Tr - 30°C
c) Maior tempo de tratamento térmico (tr + 10 s)
Figura 2. Efeitos da temperatura e do tempo de tratamento térmico de galvanneling na morfologia da
camada galvanizada formada sobre aços de alta resistência, observados via MEV.
666
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
667
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
8 IF-Nb/Ti 8 IF-Nb/Ti
7 Aço-B 7 Aço-B
Índice de Aderência
Índice de Aderência
Aço-B/P Aço-B/P
6 6
Aço-P Aço-P
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
500 Tr-30°C
520 Tr-10°C
540 Tr+10°C
560 Tr+30°C
580 600 500 Tr-30°C
520 Tr-10°C
540 Tr+10°C
560 Tr+30°C
580 600
Temperatura (°C) Temperatura (°C)
a) (tr – 10°C) b) (tr)
8 IF-Nb/Ti
7 Aço-B
Índice de Aderência
Aço-B/P
6
Aço-P
5
4
3
2
1
0
500 Tr-30°C
520 Tr-10°C
540 Tr+10°C
560 Tr+30°C
580 600
Temperatura (°C)
c) (tr + 10°C)
Figura 3. Efeitos da temperatura e do tempo de tratamento térmico de galvannealing na concentração
de Fe dos revestimentos GA.
668
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
16 16
14 14
12 12
Teor de Fe (%)
Teor de Fe (%)
10 10
8 8
6 IF-Nb/Ti 6 IF-Nb/Ti
Aço-B Aço-B
4 4
Aço-B/P Aço-B/P
2 2 Aço-P
Aço-P
0 0
500 520
Tr-30°C 540
Tr-10°C 560
Tr+10°C 580
Tr+30°C 600 500 Tr-30°C
520 Tr-10°C
540 Tr+10°C
560 Tr+30°C
580 600
Temperatura (°C) Temperatura (°C)
a) (tr – 10°C) b) (tr)
16
14
12
Teor de Fe (%)
10
8
6 IF-Nb/Ti
Aço-B
4
Aço-B/P
2 Aço-P
0
500 Tr-30°C
520 Tr-10°C
540 Tr+10°C
560 Tr+30°C
580 600
Temperatura (°C)
c) (tr + 10°C)
Figura 4. Efeitos da temperatura e do tempo de tratamento térmico de galvannealing na concentração
de Fe dos revestimentos GA.
6
5
4
3
2
1
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Teor de Fe (%)
Figura 5. Relação entre o índice de aderência e o teor de Fe nos revestimentos GA.
669
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
670
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
O material galvanizado revestido com liga de Fe-Zn possui características que lhe
conferem um amplo mercado consumidor, e dependem dos fenômenos envolvidos
nas transformações de fases ocorridas durante o tratamento térmico do
revestimento. De modo geral, avalia-se o resultado através das espessuras das
fases do revestimento e a forma na qual elas estão distribuídas. Uma das variáveis
de processo que afeta a qualidade do galvannealed é a temperatura do aço na
entrada do pote de Zn. Essa temperatura tem efeito direto nos aspectos
relacionados à camada Fe-Al, formada na interface entre substrato/revestimento, e
também, na reatividade do substrato. Nesse estudo, foi verificada a influência da
temperatura de entrada da tira no banho de Zn, sendo experimentados valores de
470°C e 500°C. Na temperatura mais baixa, ocorre um menor desenvolvimento da
fase Gama, e a estrutura morfológica do revestimento apresenta-se de forma mais
refinada. No segundo caso, com a temperatura mais alta, a fase Gama é mais
presente e a estrutura do revestimento apresenta-se de forma mais grosseira, com
uma maior densidade de crateras.
Palavras-chave: Galvanização a quente; Galvannealed.
671
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
C Mn Si P S Al Ti Nb N
672
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
foi realizada com uma solução 100gL-1 de ZnSO4.7H2O, 200gL-1 de NaCl e aplicada
uma densidade de corrente de 2mAcm-2.
Com a análise das curvas resultantes da dissolução eletroquímica, foi possível
determinar as fases formadas no revestimento galvannealed através da comparação
entre os níveis de energia que cada fase apresentou e os valores registrados na
literatura,(3) conforme Tabela 2.
Potencial (mV) -950 a -960 -830 a -850 -835 a -858 -775 a -780 -665 a -690 -425 a -468
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
673
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
-450.0
-550.0 PSE Γ
Γ
Potencial (mV)
-650.0 ζ δ
-750.0
-850.0
-950.0
0.000 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 x10 3
Tempo de dissolução (s)
Figura 1. Curva de dissolução eletroquímica de material galvannealed processado com temperatura
de entrada no pote de 500°C.
-450.0
-550.0
PSE Γ
Γ
Potencial (mV)
-650.0 δ
ζ
-750.0
-850.0
-950.0
0.000 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 x103
Tempo de dissolução (s)
Figura 2. Curva de dissolução eletroquímica de material galvannealed processado com temperatura
de entrada no pote de 470°C.
674
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 3. Imagens obtidas por MEV de amostras processadas com temperatura de entrada no banho
de Zn de 500°C.
Figura 4. Imagens obtidas por MEV de amostras processadas com temperatura de entrada no banho
de Zn de 470°C.
675
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
Figura 5. Imagens da seção transversal do revestimento obtidas por MEV de amostras processadas
com temperatura da tira de entrada no banho de Zn de (a) 500°C e (b) 470°C.
676
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
teste V-Bend 60° para os materiais tratados com 500°C e 470°C. Com a
comparação dos resultados é possível perceber que os valores obtidos para a maior
temperatura são mais satisfatórios do que os obtidos para a temperatura mais baixa.
Tabela 4. Resultado do teste V-Bend 60° de materiais processados com 500°C e 470°C.
TEMPERATURA DA TIRA NA ENTRADA
N° da amostras Powdering (pontos)
DO BANHO DE Zn (oC)
1 2
2 2
500 3 2
4 2
5 2
1 5
2 6
470 3 6
4 6
5 5
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
677
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 JORDAN, C.E., MARDER, A.R. Inhibition layer breakdown and outburst Fe-Zn
alloy formation during galvanizing. In: International Symposium Zinc-Based Steel
Coating: Production and Performance. p .115-126. 1998.
5 O'DELL, S.P., CHARLES, J.; RANDLE, V. The formation of craters within the
galvanneal coating and their effects on processing properties. Proceedings.
Warrendale: Iron and Steel Society. v.40. p.1299-1307. 2002.
6 HALE, P.M., WRIGHT, R.N.; GOODWIN, F.E. The role of cratering in the
processing and properties of galvannealed steel sheet. Detroit: SAE Technical
paper series 2001-01-0084, p. 7. 2001.
678
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
679
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
Como pode ser visto na reação (1), a transformação das fases intermetálicas
consomem o Al do banho. Dado as quantidades significativas de fase δ, elas podem
acumular-se no banho, como partículas de bottom dross, durante a campanha de
GA e a conversão destas partículas em η podem consumir uma grande quantidade
de Al, fazendo com que o teor de alumínio efetivo (Alef)(3) diminua (Alef = Alt – Fe).
Outro fato, é que as partículas de bottom dross se dissolvem rapidamente nas
primeiras 09 horas de transição,(4) favorecendo a redução no teor de Fe.
680
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAL E MÉTODOS
681
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
As adições das barras de Zn-Al para correção do banho ocorreram em duas etapas
distintas. Inicialmente foram realizadas 9 transições sucessivas do banho, corrigindo
o teor de Alt de 0,13% até 0,25%, adicionando as barras de Zn-Al em um intervalo
de tempo de aproximadamente 10 horas (método 1). Posteriormente, outras 12
transições foram realizadas, corrigindo o banho de 0,13% para 0,40%, com adições
das barras em um tempo inferior a 20 minutos (método 2). Em ambos os casos as
barras foram adicionadas pelo lado frontal do banho.
As 9 primeiras transições tenderam ao mesmo comportamento. As Figuras 2 e 3
referem-se a uma destas correções. As semanas 1 e 2, representam processo de
14 dias corridos.
A Figura 2 apresenta uma campanha completa de material GI e GA em suas
diferentes composições de Alt. A transição T1 faz referência ao método 1, com isto,
foi avaliado o efeito deste método durante toda a campanha do GI.
O efeito do Alt na variação do teor de Fe é claramente observado na Figura 3.
Mesmo o teor de Alt oscilando em torno de 0,25%, a estabilidade do Fe manteve-se
em torno de 3 dias de campanha de GI (P1), abaixo de 0,015%, favorecendo a
formação de partículas indesejáveis de top dross. De acordo com Strutzenberger(5),
quanto maior o teor de Al no banho, menor a quantidade de Fe solúvel disponível
para formar top dross.(5)
As pequenas oscilações no teor de Alt estão associadas a variações de velocidade
da linha.(4)
682
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Alt (%)
0,25 0,25
0,20 0,20
GA GA
0,15 0,15
0,10 GI 0,10 GI
0,05 0,05
0,00 0,00
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
8911
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456781911
12
13
014
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22 0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
8911
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
01234567810
912
11
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
Tempo (Dia) Tempo (dia)
Fe (%)
0,025 0,025
0,020 0,020
GA GA
0,015 0,015
0,010 GI 0,010 GI
0,005 0,005
0,000 0,000
0123456781911
12
13
014
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22 0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
8911
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
Tempo (dia) Tempo (dia)
683
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
T3
0,45 Semana 03 0,45
Semana 04
0,40 0,40
0,35 0,35
0,30
Alt (%)
0,30
Alt (%)
0,25 0,25
0,20 0,20
GA 0,15 GA
0,15
0,10 GI 0,10 GI
0,05 0,05
0,00 0,00
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
1922
20
210123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
811
912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0123456710
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912
13
14
15
16
17
18
19
20
21
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Figura 4. Curva de Alt, durante à transição de GA → GI na semana 03 e 04, com o banho em torno
de 460°C, método 2.
0,045
Semana 03 0,045
Semana 04
0,040 P3 0,040
0,035 0,035
0,030 0,030
Fe (%)
Fe (%)
0,025 0,025
0,020 0,020
GA 0,015 GA
0,015
0,010 GI 0,010 GI
0,005 0,005
0,000 0,000
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1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
Tempo (dia) Tempo (dia)
Figura 5. Curva de Fe, referente à transição de GA → GI na semana 03 e 04, com o banho em torno
de 460°C, método 2.
83%
56%
Transição (%)
22%
11% 11%
8% 8%
0 1 2 3 4 5 6
Tempo para estabilizar o Fe < 0,015 % - (Dias)
Figura 7. Efeito da correção do banho, atingindo 0,25% (método 1 com 9 transições) e 0,40%
(método 2 com 12 transições) de Alt no banho.
684
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
685
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
O presente trabalho apresenta o desenvolvimento do aço BKB29,5, aço com baixo
teor de carbono ligado ao boro, detalhando seu processo de fabricação e citando
algumas casos onde estes aços tem sido aplicados com sucesso. A principal
vantagem do BKB29,5 é sua grande versatilidade, permitindo a fabricação de tiras
com uma ampla faixa de dureza, sempre com estampabilidade superior aos aços
com médio e alto teor de carbono. Em função de alta ductilidade, estes aços têm
sido aplicados, já austemperados, na produção de peças estampadas, eliminando a
necessidade de tratamentos térmicos após a estampagem das peças.
Palavras-chave: Austempêra; Tiras de aço; Bainita; Estampagem.
Abstract
The present paper presents the development of the BKB 29,5 steel, a boron alloyed
low carbon steel, describing its manufacturing process and some effective
applications. The main advantage of the BKB 29,5 is the versatility, allowing the
production of strips with a wide range of hardness, always with stampability superior
to the medium and high carbon steel. This steel has been used, in the austempered
condition, in the production of stamped parts, eliminating the necessity of a heat
treatment after stamping.
Key words: Austempering; Steel strips; Bainite; Stamping.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro de Processos da Mangels Divisão Aços – t.focosi@mangels.com.br
3
Supervisor do Tratamento Térmico da Mangels Divisão Aços – c.gianini@mangels.com.br
4
Engenheiro de Pesquisa e Desenvolvimento da Mangels Divisão Aços –
b.scuracchio@mangels.com.br
5
Técnico de Pesquisa e Desenvolvimento da Mangels Divisão Aços – g.belan@mangels.com.br
6
Gerente da Engenharia, Qualidade e Tecnologia da Mangels Divisão Aços –
l.martins@mangels.com.br
686
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos os aços com médio teor de carbono foram os mais
utilizados na produção de tiras austemperadas para a fabricação de peças cuja
aplicação exigiam alta dureza. O principal desafio no desenvolvimento destes aços
foi o de se atingir níveis de ductilidade adequados à estampagem de diferentes
geometrias de peças.
Recentemente a Mangels desenvolveu o material BKB29,5, um aço com
baixo teor de carbono ligado ao boro, que vem apresentando um excelente
desempenho na estampagem de peças mesmo quando austemperadas com altos
níveis de dureza.
O aço com baixo teor de carbono ligado ao boro permite a produção de tiras
com diferentes níveis de dureza e limite de resistência, em razão da grande
versatilidade proporcionada pela estrutura bainítica.(1,2)
687
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
688
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5µm
689
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 3 – Diagrama TTT do aço AISI 1541, onde se pode notar a dificuldade em se alcançar a
faixa da transformação bainítica em tratamentos contínuos.P(8)P
690
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 4 – Diagrama TTT do aço AISI 15B41, que possui adição de Boro, ilustrando as
reações da perlita e ferrita retardadas, ampliando o campo de transformação bainítica.P(8)P
1.3 Cinética
691
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAIS E MÉTODOS
O material utilizado foi um aço com baixo teor de carbono ligado ao boro, na
forma de bobina laminada a quente, processado da seguinte maneira:
• Decapagem
• Corte Circular
• Laminação de Desbaste
• Recozimento
• Laminação de acabamento
• Recorte
• Usinagem de bordas
• Austêmpera
No processo de decapagem contínua (Figura 5) o óxído da bobina laminada a
quente é totalmente retirado através da imersão em tanques contendo ácido
clorídrico com concentração entre 5 a 15% e temperatura entre 50 e 90ºC. Nessa
etapa também é realizada a inspeção visual das bobinas.
692
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 5 - Decapagem
693
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
694
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2.2 Materiais
3 RESULTADOS
O número de etapas de processo para este material foi menor do que para
materiais de médio e alto teor de carbono utilizados anteriormente. Percebemos
também que, devido à adição de boro, a faixa de transformação bainítica foi
estendida, fazendo com que uma grande faixa de durezas possa ser utilizada,
diversificando assim a possibilidade de aplicação em produtos variados.
Conseguimos obter aços com estrutura bainítica inferior (Figura 13) de
durezas maiores e estrutura com bainita superior (Figura 14) com durezas menores
e até mesmo estruturas mistas (Figura 15) com diversas faixas de dureza. As
durezas variaram em valores de 30 a 50 HRC, dependendo dos parâmetros do
processo e necessidade na aplicação da peça. As peças foram estampadas,
inclusive contendo dobra, não sendo necessário o processo de têmpera e
revenimento após a estampagem.
Abaixo alguns exemplos (Figuras 16 a 24) de aplicação de materiais e suas
respectivas durezas.
695
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÃO
696
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
697
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
698
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUCCION
3 METODOLOGIA Y ENSAYOS
Se trabaja primeramente sobre ensayos de caracterización de una hojalata y luego
realizando tratamientos en laboratorio sobre chapas laminadas en frío para simular
los ciclos de recocido.
Para el estudio de caracterización, la muestra es de hojalata barnizada de acero
bajo carbono tipo T3, de espesor 0,22 mm (Figura 1 izquierda).
Sobre esta muestra se determina composición química por espectrometría de
emisión óptica (el contenido de C, S y N2 se determina por combustometría). Se
determinan durezas Rockwell 30T, se realizan ensayos de tracción a 0 y 90º y se
prepararon cortes metalográficos longitudinales y transversales en distintas zonas de
las muestras para su observación en microscopio óptico.
Para los ensayos de laboratorio de simulación del recocido, se utilizaron muestras
de chapas laminadas en frío para hojalata T3 de 0,24 mm de espesor, acero bajo
699
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
carbono (Figura 1 derecha). Esta muestra posee temperatura de bobinado del orden
de los 630ºC. Las mismas fueron obtenidas a 1300 mm de la cabeza de la bobina.
Figura 1. Izquierda: muestra de hojalata estudiada inicialmente. Derecha: muestra de chapa laminada
en frío utilizada para simulación del recocido en horno de laboratorio.
Muestras
700
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 RESULTADOS Y DISCUSION
Tabla 2. Análisis químico de la muestra de hojalata por espectrometría de emisión óptica. (C, S y N
por combustometría).
C (%) Mn (%) Si (%) P (%) S (%) Cr (%) Ni (%) Mo(%)
0,08 0,38 0,02 0,01 0,015 0,014 0,014 0,005
V (%) Cu (%) Nb (%) Ti (%) Sn (%) As (%) Al (%) *N2 (ppm)
0,004 0,022 0,005 0,001 0,006 0,016 0,043 65
Los resultados del análisis químico concuerdan con la especificación de acería para
este grado de acero.
Ensayos de tracción
Se realizaron ensayos de tracción con probetas extraídas a 0º y 90º (Tabla 3). La
relación de tensión de fluencia sobre tensión máxima es elevada para este tipo de
producto.
Tabla 3. Tensión de fluencia y tensión máxima promedios para probetas extraídas en sentido paralelo
(0º) y perpendicular (90º) a la dirección de laminación.
Tensión Tensión
Sentido de
Fluencia máxima Alargamiento
extracción de la Yp/Ts
Yp Ts (%)
probeta
(MPa) (MPa)
309,0 348,4 9,7
Paralelo a la
299,3 330,8 5,9
laminación (0º)
309,0 337,7 10,5
Promedio 305,8 339,0 8,7 0,90
Perpendicular a 352,1 372,1 7,3
la laminación 361,9 390,5 5,9
(90º) 295,0 328,5 10,1
Promedio 336,3 363,7 7,8 0,92
701
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4.2.1 Durezas
Luego del recocido se realizaron determinaciones de dureza Rockwell 30T sobre las
muestras. Los resultados se presentan en la Tabla 5.
Tabla 5. Valores de dureza Rockwell 30T sobre la muestra sin tratamiento (chapa original) y las
muestras en estado recocido.
Muestra Promedio
Sin TT 79,0
540-2 58,6
560-1 58,0
560-2 60,0
580-1 58,0
580-2 60,0
600-1 60,0
600-2 58,6
702
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4.2.2 Tracciones
Se realizaron ensayos de tracción con probetas extraídas perpendicularmente al
sentido de laminación (Tabla 6).
Tabla 6. Tensión de fluencia, tensión máxima, alargamiento y relación fluencia / rotura, para probetas
extraídas en sentido perpendicular (90º) a la dirección de laminación.
Tensión Fluencia Tensión máxima Alargamiento
Muestra Yp/Ts
Yp (MPa) Ts MPa) (%)
Sin TT 888,7 949,1 1,6 0,94
540 - 2 307,7 381,8 11,0 0,81
560 - 1 285,1 358,1 23,5 0,80
560 - 2 291,2 370,0 27,1 0,79
580 - 1 270,0 354,9 24,2 0,76
580 - 2 263,2 349,9 27,1 0,75
600 - 1 265,5 334,2 23,2 0,79
600 - 2 276,3 346,3 21,5 0,80
R eL − R r
J= ⋅ 100
Rr
703
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 4. Datos del ensayo de envejecimiento según norma IRAM IAS U 500-102.
704
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 5. Muestra recocida a 540°C por 2 horas (arriba) y 600ºC por 2 horas (abajo). Izquierda: cortes
longitudinales, derecha: cortes transversales. (M 640x).
Se pudo observar, comparando todas las microscopias, que en los ciclos 580ºC – 2
hs, 600ºC – 1hs y 600ºC – 2 hs, el acero se encuentra completamente recristalizado,
no siendo así para los ciclos a menor temperatura.
Figura 6. Resultados del modelo de recristalización para las condiciones de la muestra en estudio:
TB = 630ºC - Ntotal = 70ppm - Nsoluble = 6,3ppm
705
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
fracción recristalizada
0,8
fracción recristalizada
0,7
0,7
0,6 TB Alta - 75 y 50 ppm Nt 0,6
0,5 TB Alta - 75 y 50ppm Nt
0,5
0,4
TB Baja - 75 ppm Nt 0,4 TB Baja - 75ppm Nt
0,3
0,3 TB Baja - 50ppm Nt
0,2 TB Baja - 50 ppm Nt 0,2
0,1
0,1
0,0
0,0
2800 4800 6800 8800 10800 12800 14800
2800 4800 6800 8800 10800 12800 14800
seg seg
Figura 7. Resultados del modelo de recristalización para altas y bajas TB, con distintas
concentraciones de nitrógeno soluble. Izq. T = 600ºC y derecha T = 580°C.
5 CONCLUSIONES
De los ensayos realizados y la aplicación del modelo, se concluye que el ciclo 600ºC
– 2 horas es el más robusto, apuntando a minimizar los riesgos de recristalización
incompleta, sobre todo teniendo en cuenta las probables variaciones de proceso.
Los resultados de la investigación motivaron a implementar un cambio de ciclo de
recocido para la hojalata, pasando de un ciclo de 580 a 600°C de temperatura de
igualación. Hasta el momento no se han detectado nuevos casos de recristalización
incompleta.
REFERENCIAS
1 Informe Interno PRO 06 320 “Estudio sobre recristalizacion incompleta en
hojalata. Asistencia a Procesos, IAS. Diciembre de 2006.
2 Informe Interno IAS PRO 07 184 “Estudio sobre recristalización incompleta en
hojalata - simulaciones de diferentes ciclos de recocido en laboratorio”. Julio
2007.
3 A Recrystallization Model for Al-killed Low Carbon Steels” C. Liu, A. J. C.
Burghardt; T. H. Jacobs and J. J. F. Scheffer. Corporate Research Laboratory,
Hoogovens Groep BV. 37th MWSP Conf. Proc., ISS, Vol. XXXIII, 1996 – 963
4 Study of the effect of AlN precipitation on the recrystallization of batch annealing
steels”. A. Monsalve, A. Artigas y D. Celentano. 2nd IAS Conference on Uses of
Steel, 2004. San Nicolás.
5 Metallurgical Factors in the Hot Working and Cleaning of Hot Rolled Strip and
Their Influence on the Cold Reduced Annealed Product” R. D. Hindson. The
Annealing of Low Carbon Steel, pp 9.
6 Norma IRAM-IAS U500-15. Productos planos de acero. Método para evaluar la
susceptibilidad al envejecimiento.
706
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Master Engineer Metallurgical and Materials Science – Air Products Brasil, Brasil
3
Metals Processing Specialist – Air Products GmbH, Germany
4
C.D. Wälzholz, Germany
707
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 1: In the manufacture of strip stock, hot rolling is typically followed by cold rolling, annealing
and a final low-reduction cold rolling stage
Hot rolling can achieve large dimensional changes in a single step, but gives poor
dimensional control and surface finish. Because it is carried out at temperatures
above the recrystallisation temperature, hot rolling does not increase the strength of
the metal. Cold rolling, on the other hand, takes place without recrystallisation, so the
material undergoes work hardening. As a result, the final cold rolling step after
annealing can be used to fine-tune the mechanical properties of the strip, as well as
yielding a product with a high-quality surface finish. In skin pass rolling, the final cold
rolling process is used to process a strip surface with a defined surface roughness
only. In this case a low very low reduction rate is used. Cold-rolled steel strip is
typically used for motor vehicle bodies and domestic appliances. There are two types
of final cold rolling: dry and wet. Dry rolling, as the name implies, takes place without
the use of rolling fluids such as water-based emulsions or oil. The result is a high-
quality bright surface finish, but at the cost of low line speed and short life of the
working rolls. The problem with dry cold rolling is the large amount of heat generated
in the roll gap by friction and plastic deformation of the metal (Figure 2).
708
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 2: In dry rolling, friction and plastic deformation in the roll gap produce heat that slows
production and can damage both the product and the rolls.(1)
Most of this heat is dissipated in the rolls and the product, and if the resulting
temperature rise is too great, the metal surface of the strip or the working rolls can
oxidise. Product that is damaged in this way has to be rejected, while damage to the
rolls requires frequent reconditioning. In practice, strip producers run their rolling mills
at the highest speeds possible before the product begins to tarnish. As a result, they
need frequent roll changes, which in turn means high costs for downtime and
regrinding the rolls. Frequently, the product also suffers heat damage; this can be a
significant cost, particularly in the case of valuable materials such as copper or
stainless steel. A technique known as minimum quantity lubrication is sometimes
used to achieve higher reduction rates with lower roll forces and less friction. Since
this does not provide cooling, however, it suffers from the same disadvantage of low
productivity as conventional dry rolling. The obvious way to reduce friction and
remove heat is to use a water-based cooling fluid, usually a water/oil emulsion. Wet
rolling allows the line speed to be increased significantly, but brings some problems
of its own. In most cases, the use of rolling fluids results in a dull surface compared to
the bright finish found in dry rolling. Then there is the capital cost of the lubricant
circuit, and the ongoing costs of monitoring and adjusting the emulsion composition.
The biggest problem at C.D. Wälzholz, however, was rust spots on the strip surface.
The downstream cleaning equipment was unable to remove all traces of emulsion,
and the resulting residual moisture caused rust to develop during storage or transport
to the customer. The resulting rejections were very costly.
Using liquid nitrogen, C.D. Wälzholz and Air Products have developed a new cooling
technique that provides greater productivity than conventional dry rolling — and in
some cases even wet rolling — without using aqueous emulsions. Liquid nitrogen is
often used in industry as a special-purpose refrigerant. Its advantages include a large
heat capacity, the ability to generate very low temperature if required, and the fact
that it evaporates without leaving any moisture or residues. Nitrogen is also non-
flammable, reducing the risk of fires and explosions, and can be discharged to the
atmosphere in a safe and environment-friendly manner after use. The new Air
709
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Products cool rolling technology (Figure 3) uses spray bars to distribute liquid
nitrogen at temperatures between –170°C and –196°C (depending on the supply
pressure) over the width of the metal strip as it enters the rolls.
Figure 3: Liquid nitrogen sprays prevent oxidation during cold rolling through (a) pre-cooling the strip
and roll surfaces, so as to reduce the temperature rise, and (b) keeping oxygen out of the work area
By pre-cooling the surfaces of the rolls and the strip, the use of liquid nitrogen
reduces the peak temperature inside the roll bite, or alternatively allows the rolling
speed to be increased without raising the peak temperature. Nitrogen also reduces
oxidation by lowering the oxygen concentration in the contact area between the rolls
and the strip. In wet rolling, conventional emulsions also work as lubricants, reducing
the generation of heat by reducing friction. Liquid nitrogen, in contrast, has no
lubricating effect; instead it removes frictional heat thanks to its very high heat
capacity. Once its work is done, the liquid nitrogen evaporates, leaving no residue.
Cold rolling with nitrogen requires a nozzle system that can provide a homogeneous,
non-pulsating jet of liquid nitrogen across the width of the strip. This ensures effective
cooling without hot or cold spots that might spoil the flatness of the strip. It is also
important to stop ice from building up on the nozzle, because any carryover of ice or
water is bad for product quality. Air Products therefore developed an innovative and
proprietary liquid nitrogen supply system, nozzle and shroud that ensures a uniform
spray of nitrogen without ice formation. Once we had finished the design of the
nozzle system, we carried out several tests on the rolling mill at C.D. Wälzholz to
evaluate the reliability of the process and the technical benefits. The tests included a
comparison of strip surface temperature between wet rolling and the use of liquid
nitrogen. This was done with a typical low carbon steel at a rolling speed of
200 m/min and reduction rates of 1% and 5% (Figure 4).
710
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 4: Temperature comparison between nitrogen and wet rolling. And the use of nitrogen reduces
strip temperatures compared to conventional wet rolling
This measurement confirmed that nitrogen reduces the temperature of the strip
surface during the rolling process. The typical temperature increase on the strip
surface after rolling appears due to heat diffusion from the hotter core to the colder
strip surface, caused by internal deformation heat. In cooperation with the rolling mill
manufacturer SMS Demag, Air Products and C.D. Wälzholz carried out a research
programme to understand how the final rolling process affects the quality of the
finished strip surface and the life of the work rolls. Sections 3.2 and 3.3 below
describe the results of this work.
We have increasingly come to appreciate the surface cleaning effect of the liquid
nitrogen sprays in Air Products cool rolling technology. Magnified images (Figure 5)
show the difference in surface appearance between wet rolled, dry rolled and liquid
nitrogen rolled strip. Conventional wet rolling shows a significant number of surface
defects from impressed lubricant and rolling debris. Dry rolling provides greatly
improved surface quality, as expected, but even here we see some rolled-in
particulate matter. Liquid nitrogen sprayed cold rolled strip, in contrast, shows an
essentially clean surface. We attribute the cleaning effect of liquid nitrogen to
different mechanisms, which together dislodge and blow away surface particles: one
of them is the high-velocity impact of liquid nitrogen droplets, and this is followed by
explosive expansion as the liquid nitrogen vaporises. When liquid nitrogen is sprayed
into the roll bite, this cleaning effect probably takes place on the surfaces of both the
strip and the rolls. Air Products is experimenting to optimize the position of the
nitrogen sprays and take best advantage of the surface cleaning effect. The
reduction in the number and size of impressed surface defects shown in the strip
711
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
rolled with liquid nitrogen means a great improvement in strip surface quality. This
clearly proves the cleaning effect of liquid nitrogen jets on metal surfaces.
Figure 5: Magnified images of wet rolled (left), dry rolled (centre) and liquid nitrogen rolled (right) strip
Practical experience at C.D. Wälzholz showed that the use of liquid nitrogen as a
cooling and cleaning agent extended the life of the work rolls compared to dry rolling.
To more clearly understand this effect, we measured how fast the roll surface
roughness changed for both dry rolling and rolling with liquid nitrogen. In both cases
we started with a roll surface roughness (Ra) of 3.0–3.3 µm, and re-measured the
roughness after each coil had been rolled. For dry rolling (Figure 6), the roll surface
roughness decreased continuously as five coils were rolled. For the customer in
question, the tolerable limit of roughness is 1 µm, so the working rolls need to be
replaced after every four coils.
Figure 6: With dry rolling, the working rolls have reached their minimum acceptable roughness (1 µm)
and need replacement after four coils have been processed
With liquid nitrogen (Figure 7), the decrease in roll roughness after the first coil, and
the rate of decrease after subsequent coils, was less. Roughness remained above
1.5 µm even after 10 coils, so in this case the life of the working rolls is more than
doubled.
712
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 7: Liquid nitrogen extends the life of the working rolls to 10 coils or more
4 ECONOMIC EVALUATION
The technical benefits of Air Products cool rolling technology are different for each
cold rolling operation. To understand the commercial value of these benefits, the
rolling mill operator has to analyse the overall production chain and the financial
impact of the technical and administrative issues (Figure 8).
Figure 8: Evaluating the economics of productivity and quality issues in strip rolling
It is important to understand the reasons for, and rates of, product rejection, as well
as the costs of rework and labour associated with resolving these issues. Table 1
summarises the general advantages of Air Products cool rolling technology. Not all of
these, of course, will necessarily apply to every site. Analysing the specific cold
rolling process and quantifying the financial benefits listed in Table 1, however, will
enable operators to see clearly whether Air Products cool rolling technology could
benefit them.
713
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Using Air Products cool rolling technology on the final pass, C.D. Wälzholz was able
to eliminate rejects caused by rust spotting, which had been a serious problem with
emulsions. The use of nitrogen also guarantees an oil-free strip surface. As a result,
the company was able to eliminate the post-cleaning step, which for technical
reasons had limited the rolling speed. The result was a line speed increase of up to
200%, the maximum speed of which the current machinery is capable, giving big
gains in overall productivity. Analysis according to the points listed in Table 1 shows
that conversion to Air Products cool rolling technology reduced the costs of final-pass
rolling by around 25%. This is a net saving, and takes into account all the operating
costs of the Air Products cool rolling technology itself. Liquid nitrogen has also been
used on a dry cold rolling line at C.D. Wälzholz. Again, it proved possible to increase
the line speed by up to 200%, resulting in plant production increases of up to 50%.
REFERÊNCIAS
1 Handbuch der Fertigungstechnik, Band 2/1: Umformen Herausgeber: Prof. Dr. Ing.
Dr.h.c. Günter Spur; Carl Hanser Verlag: Seite 377.
714
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Em paralelo ao Oxyfuel convencional existem hoje em dia, tecnologias muito interessantes já
estabelecidas; uma das mais importantes é a “Direct Flame Impingement - DFI”. Esta tecnologia foi
testada e apresenta excelentes resultados. O principal beneficio do DFI Oxyfuel, onde a chama
oxyfuel aquece diretamente o metal em movimento, são os seguintes: Aumento significativo da
transferência de calor (10 vezes maior do que o existente) resultando numa maior capacidade de
aquecimento e menor consumo energético; Unidade compacta e robusta de fácil instalação; Garante
opções para modificar as condições superficiais. Até agora o uso do DFI oxyfuel tem sido usado para
aumentar a capacidade do recozimento de tiras e de linhas de galvanização. O uso do DFI oxyfuel
reduz o consumo específico de combustível com um aumento de produção de 30%, ou mais. Na linha
de galvanização, por exemplo, benefícios adicionais incluem uma melhor adesão do zinco e melhor
aparência superficial; isto é devido as propriedades efetivas de pré-limpeza do DFI, deixando as tiras
e os cilindros do forno mais limpos antes do sistema. A tecnologia DFI está operando com excelente
resultados nas plantas de galvanização da ThyssenKrupp Steel de Finnntrop e Bruckhausen na
Alemanha. A primeira instalação de um sistema DFI compacto ocorreu em 2002 na Outokumpu na
planta de Nyby na Suécia. Resultando num aumento de produção de 50% sem estender o
comprimento do forno. Vale salientar que tal forno havia sido totalmente convertido à tecnologia
Oxyfuel anteriormente. O trabalho descreve o processo DFI Oxyfuel como tecnologia inovadora,
incluindo os seus resultados e discute o seu futuro e as possibilidades de produzir aços com mais
eficiência.
Palavras-chave: Oxyfuel; Galvanização; Tiras; Direct flame impingement.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Linde Gases Ltda., Jundiaí (SP), Brazil. paulorogerio.nunes@br.aga.com
3
The Linde Group, Sundbyberg, Sweden. ola.ritzen@se.aga.com
4
The Linde Group, Lidingö, Sweden. anders.lugnet@linde-gas.com
5
The Linde Group, Unterschleissheim, Germany. joachim.von.scheele@linde-gas.com
715
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUCTION
In an air-fuel burner the burner flame contains nitrogen from the combustion air. A
significant amount of the fuel energy is used to heat up this nitrogen. The hot
nitrogen leaves through the stack, creating energy losses. When avoiding the
nitrogen ballast, by the use of industrial grade oxygen, then not only is the
combustion itself more efficient but also the heat transfer.
Oxyfuel combustion influences the combustion process in a number of ways. The first
obvious result is the increase in thermal efficiency due to the reduced exhaust gas
volume, a result that is fundamental and valid for all types of oxyfuel burners.
Additionally, the concentration of the highly radiating products of combustion, CO2
and H2O, is increased in the furnace atmosphere. For melting and heating furnace
operations these two factors lead to a higher melt or heating rate, fuel savings, lower
CO2 emissions and – if the fuel contains sulphur – lower SO2 emissions.
The most frequent use of oxyfuel combustion in the steel industry is in the electric arc
furnace (EAF), to enhance the melting process. Most of the modern EAFs are today
equipped with oxyfuel burners, frequently using so-called coherent jet technology,
i.e., including the possibility to inject high-velocity oxygen through the centre of the
flame. For EAFs, conventional oxyfuel is used as it provides the feature of
substantially raised flame temperature; the higher the flame temperature, the faster
the scrap melting.
Among the existing uses is vessel preheating. Though very clear benefits, the
number of installations is surprisingly low. Apart from that most suppliers of ladle
preheating stands, etc., for unknown reasons do not have oxyfuel included in their
offerings, another explanation – at least valid in some parts of the world – may relate
to NOX emission. In such installations this can for sure be a problem when applying
conventional oxyfuel, but it is solved by using flameless oxyfuel, cf. below.
Prompted by rapidly rising fuel prices in the 1970s, ways of reducing fuel
consumption in reheat and annealing furnaces were first considered within the steel
industry. This laid the foundation that led to the use of oxyfuel solutions in rolling mills
and forge shops. In the mid 1980s Linde began to equip the first furnaces with
oxygen-enrichment systems. These systems increased the oxygen content of the
combustion air to 23-24%. The results were encouraging: fuel consumption was
reduced and the output, in terms of tonnes per hour, increased. In 1990 Linde
converted the first furnace to operation with 100% oxygen, that is, full oxyfuel
combustion, at Timken in USA. For the past 17 years Linde has been pioneering the
use of oxyfuel in this field. Today the number of such oxyfuel installations has
reached 115.
The results can be summarized as:
- Capacity increase of up to 50%
- Fuel savings of up to 50%
- Reduction of scaling losses
- Reduction of CO2 emissions by up to 50%
- Reduction of NOX emissions
New demands and challenges from the industry have been met by a continuous
development work. As a result, in parallel to the conventional oxyfuel – for example
widely used to boost melting in electric arc furnaces – there are today established
very interesting technologies. Among those, the most important ones seem to be
flameless combustion and Direct Flame Impingement (DFI). These new technologies
716
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
not only fulfil the existing needs with astonishing results, they also open up for
completely new areas of application.
Flameless oxyfuel provides even higher production rates, excellent temperature
uniformity and very low NOX emissions. The first installations of this innovative
flameless oxyfuel technology took place in 2003. Linde has made over 30
installations of flameless oxyfuel at more than dozen different sites.
Direct Flame Impingement (DFI) Oxyfuel is a fascinating compact high heat transfer
technology, which since 2002 provides enhanced operation in strip processing lines,
for example at galvanizing.
DFI Oxyfuel, where oxyfuel flames directly heat the moving metal, is a patented
solution within Linde’s REBOX® solutions portfolio. The main benefits of DFI oxyfuel,
where oxyfuel flames directly heat the moving metal, are:
• Significantly higher heat transfer (10 times the one in use) resulting in higher
capacity and less fuel consumption
• Compact and powerful unit for easy retrofit
• Provides options to modify surface conditions
The REBOX® DFI unit has a thermal efficiency of around 80%, higher than electrical
pre-heaters. This reduces the specific fuel consumption while delivering a powerful
30% capacity increase in an existing strip processing line. In galvanising, zinc
adhesion and surface appearance are also improved due to DFI’s effective pre-
cleaning properties, leaving both strip and furnace rolls cleaner than before.
Figure 1. Oxyfuel combustion is much more energy efficient than air-fuel. However, DFI oxyfuel
technology is even more efficient; the heat flux could be as high as 1000 kW/m2. DFI Oxyfuel unit,
shown in a principle sketch to the right, has a high thermal efficiency of around 80%, higher than
electrical pre-heaters, and the very high ability to transfer heat to the material.
Tests have verified the higher level of local heat flux for the DFI Oxyfuel technology.
In general the use of oxyfuel combustion substantially increases the thermal
efficiency of a furnace. This is primarily due to the fact that radiant heat transfer of
furnace gases produced by oxyfuel combustion is significantly more efficient than
those of air-fuel. Due to the absence of nitrogen in the combustion mixture which
does not need to be heated up, the volume of exhaust gas is also substantially
reduced, thus lowering total heat loss through the exhaust gas. Thanks to improved
thermal efficiency, the heating rate and productivity are increased and less fuel is
717
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
required to heat the product to a given temperature, at the same time saving on fuel
and CO2 emissions.
It is important to note, that applying DFI Oxyfuel for pre-heating a strip does not
create any problem with oxidation; experience with pre-heating up to 300°C shows
no problem relating to that. In metal coating lines, the thin oxide layer formed is
reduced in the subsequent reduction zone. It is also possible to influence the
oxidation to a certain extent by adjusting the stoichiometry of the flames.
Since the beginning of the 1990s, Linde has pioneered the use of 100% oxyfuel
applications in reheat furnaces in close co-operation with customers such as
Outokumpu. Outokumpu was one of the first customers to which Linde provided
turnkey solutions. At its Nyby site in Sweden a stainless strip annealing line needed
further increased capacity, but the furnace already contained oxyfuel combustion and
there was extremely limited physical space available. In 2002 the first compact DFI
Oxyfuel unit was installed here, making it possible to increase the production by 50%
without extending the furnace length. The Nyby site in particular, has benefited
hugely from the use of oxyfuel in its annealing operations.
Some data on this installation:
- 2 m long DFI unit at the entry side
- 4 burner rows
- 4 MW installed power
- 120 oxyfuel flames
The result of the DFI Oxyfuel installation was that the furnace throughput capacity
was increased from 23 to 35 t/h.
Last year Linde installed its REBOX® DFI solution at ThyssenKrupp Steel’s (TKS)
galvanising and aluminising line in Bruckhausen, Germany. The results at the
Bruckhausen installation are as good as that at the galvanising line in Finnentrop,
Linde’s first REBOX® DFI installation for TKS. At Finnentrop the REBOX® DFI
solution resulted in a production increase of 30%, from 82 to 105 t/h. Oxyfuel not only
effectively heats – contributing to a reduction of fuel consumption – but also cleans,
thus eliminating the need for the pre-cleaning section. Besides this, it made it
possible for ThyssenKrupp to pre-oxidise steel strips in a precise and controlled
718
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
manner. TKS’ requirements were perfectly met with Linde’s installation of the DFI
oxyfuel boosting unit at the entry side of the existing furnace in early 2006.
Figure 3. The DFI Oxyfuel unit installed at Finnentrop, replacing part of the dark-zone and boosting
the output by 30%.
The Finnentrop plant carries out zinc coating of hot and cold strip of 650-1,550 mm
width and 0.3-3.25 mm thickness. Prior to the REBOX® DFI installation it had a 25 m
long pre-cleaning section with electrolytic cleaning and brushes. The total furnace
length is 130 m, with 48 m pre-heating section. The total installed power was 22 MW,
17.5 MW for preheating with air-fuel (pre-heated air temperature at 450°C) and 4 MW
in radiant tubes in the reduction zone. Natural gas is used as fuel. The maximum line
speed was 180 m/min. and the maximum production capacity 82 t/h.
TKS’ brief to Linde was based on having identified that by increased strip heating the
production capacity of the line could reach 105 t/h. It also required that the
appropriate heating solution should free strip surface from unwanted contaminants,
such as emulsions, oils, grease and particles, which originate from the upstream
production process. TKS had earlier tried to get the same results from electrical strip
pre-heaters. However they soon realized that electric strip pre-heaters typically have
poor thermal efficiency and low reliability with too much maintenance required. The
required boosting unit needed to allow strict control of the required surface properties
essential for successful galvanising of the strip, which electrical strip pre-heaters
could not provide.
Prior to the installation of the DFI Oxyfuel boosting unit at Finnentrop, TKS had
conducted several tests together with Linde at its laboratory facilities in Sweden.
These studies were aimed at determining the exact levels of pre-heating that could
be achieved with DFI Oxyfuel for the particular steel grades and thickness conditions
at Finnentrop while also looking at impact on surface.
To minimise line downtime, care was taken to find a solution for easy integration with
the existing furnace. The design resulted in a 3-metre long DFI unit equipped with 4
burner row units, having a total of 120 oxyfuel flames and 5 MW installed power, with
an option of 2 more row sets for an additional 2.5 MW. The number of burner row
units and burners employed depend on set pre-heating temperatures and the actual
strip width and tonnage. At 105 t/h, the DFI oxyfuel results in an immediate steel strip
719
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 4. In 2006 the REBOX® DFI unit was installed at the entry side of the galvanising line at TKS’
Finnentrop Works, where it has resulted in 30% increased production capacity and elimination of the
use of a pre-cleaning section.
With initial tuning and subsequent optimization of the DFI unit and the total line,
capacity evolved from 82 to 109 t/h. The DFI Oxyfuel unit also manages to burn off
residues, particles, grease and oil from the strip rolling process, providing a cleaner
strip than the 25 m long electrolytic and brush strip pre-cleaning section; which has
now been removed.
The alternative to DFI Oxyfuel at ThyssenKrupp Steel at Finnentrop was a 10-m
extension of the furnace, but that would not have provided decreased fuel
consumption and elimination of the cleaning section.
The diagram shows the results. It includes a calculated alternative with a 10-m
extension of the furnace for reaching the higher capacity, this is what the DFI Oxyfuel
results should be compared with.
720
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
120 0,84
109 t/h
100 0,82
Existing furnace
With DFI Oxyfuel
Existing furnace
0,76
40
0,74
With DFI
20 0,72
0 1 2
0,7
Figure 5. Comparison of results with DFI Oxyfuel at TKS Finnentrop with the situation prior to the
installation and with the alternative of extending the furnace.
7 CONCLUSIONS
In 115 reheating and annealing installations, REBOX® oxyfuel solutions provide more
capacity and flexibility as well as less fuel and emissions. Since 2003, most new
installations employ flameless oxyfuel. It provides excellent temperature uniformity
and reduced NOX emissions.
Also DFI Oxyfuel is an important part of the successful solutions portfolio, clearly
demonstrated by the 30% or more capacity increases at ThyssenKrupp Steel in
Bruckhausen and Finnentrop and Outokumpu in Nyby.
In addition to the production capacity increase, REBOX® DFI reduces the specific fuel
consumption. In a galvanising line, for example, additional benefits include improved
zinc adhesion and surface appearance; this is due to DFI’s effective pre-cleaning
properties, leaving both strip and furnace rolls cleaner than before. Currently the use
of DFI Oxyfuel is being evaluated at many strip processing mills around the world,
most of them working with metal coating – galvanising and others coatings – but
some also dealing with annealing and processing of silicon steel.
DFI oxyfuel has a heat transfer 10 times the one in use, and many additional
benefits, this is now about to be applied by galvanisers and others.
721
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 6. A look inside the DFI unit in Finnentrop: Oxyfuel flames are heating directly onto the moving
strip, increasing the temperature more than 200°C.
722
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
The reduction of wall pipe thickness without loss of mechanical strength has as
benefit the weight reduction of the structure. The advent of the controlled rolling
allowed the reduction of carbon equivalent of the steel without affecting its
mechanical characteristics, as the effect of alloy elements is replaced by specific
conditions of slab reheating and temperature evolution during plate rolling. The
present work shows the correlations between mechanical properties of API 5L-X70
steel plates and the strain degree applied during the finishing stage of controlled
rolling.
Key words: Controlled rolling; API X70 pipes; Mechanical properties; Intermediate
thickness.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Professor Associado, Ph.D. – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
3
Sócio da ABM, Engenheiro de Materiais, M.Eng., Dr.Eng. Analista da Operação da Gerência de
Suporte Técnico da Laminação a Quente da COSIPA.
4
Sócio da ABM, Engenheiro Metalurgista – Analista da Operação da Gerência de Suporte Técnico
da Laminação a Quente da COSIPA.
5
Sócio da ABM, Engenheiro Metalurgista, M.B.A.– Analista da Operação da Gerência de Suporte
Técnico da Laminação a Quente da COSIPA.
6
Sócio da ABM, Engenheiro Metalurgista, M.Eng., M.B.A, – Gerente de Suporte Técnico da
Laminação a Quente da COSIPA.
723
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
724
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Onde, (M) e (I) são as porcentagens em peso dos elementos metálicos (Nb, Ti, V) e
dos elementos intersticiais (C, N ou uma combinação equivalente de intersticiais
como C + ((12/14) N). A variável expressa à relação atômica entre (I) e (M) no
composto precipitado. Em geral “x” varia entre 1 e 0,87, sendo que A e B são
constantes que correspondem à entropia e à entalpia de formação do composto. R é
a constante universal dos gases e T a temperatura absoluta na qual o material se
encontra.
725
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
400
350
300
250
MFS(MPa)
200
150
100
50
0
0,70
0,72
0,74
0,76
0,78
0,80
0,82
0,84
0,86
0,88
0,90
0,92
0,94
0,96
0,98
1,00
1000/T (K-1)
Figura 2 – Tensão equivalente média (MFS) com a temperatura absoluta dos passes de laminação
para um API X70 processado no laminador de chapas grossas da Cosipa.
726
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAL E MÉTODO
727
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 DISCUSSÃO
Tabela 1: Comparativo entre os valores de Tnr e Ar3 calculados e os obtidos a partir do gráfico MFS x
1/T.
Redução no Acabamento (%) Tnr (ºC) Ar3 (ºC)
52 844 774
73 863 780
83 863 785
88 876 782
Média 861 780
Erro (%) ~ 4,5 ~ 1,5
4 RESULTADOS
728
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Como pode ser observado, não foi observada variação significativa dos resultados
de limite de escoamento com a modificação na deformação aplicada durante o
acabamento. Por outro lado, percebe-se uma queda média de 20 MPa no limite de
resistência com o aumento da redução aplicada durante a fase de acabamento. Tal
fato pode ser explicado pelo aumento do gradiente de temperatura entre superfície e
centro do esboço que ocorre com o aumento da espessura de espera, pois para
acelerar esta fase são utilizados passes de descarepação sobre o esboço. O limite
de escoamento relativamente inalterado e o declínio do limite de resistência levou a
um ligeiro aumento da razão elástica, que passou de 87% para 90%. Já o
alongamento praticamente não se alterou com o grau de deformação no
acabamento, permanecendo em torno de 34%.
Os resultados da Tabela 3 mostraram que o aumento do grau de deformação na
fase de acabamento conduziu a um aumento da energia absorvida pelas chapas
durante os ensaios de impacto Charpy. Ou seja, o material se mostrou mais tenaz a
medida que a espessura de espera aumentou.
Tabela 4: Percentual de fratura dúctil nos ensaios de impacto Charpy em função da temperatura do
ensaio e da deformação aplicada durante o acabamento.
Temperatura (ºC) Grau de Deformação no Acabamento (%)
52 73 83 88
-60 24 100 100 100
-40 21 100 100 100
-20 100 100 100 100
0 100 100 100 100
25 100 100 100 100
Tabela 5: Percentual de fratura dúctil nos ensaios de impacto DWTT em função da temperatura e dos
graus de deformação no acabamento.
Grau de Deformação no Acabamento (%)
Temperatura (ºC)
52 73 83 88
-60 10 57 30 12
-40 60 100 80 35
-20 100 100 100 100
0 100 100 100 100
20 100 100 100 100
729
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
730
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
52% 73%
83% 88%
Figura 8 – Microestrutura observada na metade da espessura das chapas laminadas com redução na
fase de acabamento de 52%, 73%, 83% e 88%. Ataque de Nital 2%, aumento de 350X.
5 CONCLUSÕES
Com base nos resultados apresentados neste trabalho pode-se chegar às seguintes
conclusões referentes à laminação controlada de chapas grossas grau API X70 com
espessura 14,30 mm usando-se aço microligado ao NbTiV:
731
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
732
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
733
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Sócio da ABM, Técnico em Siderúrgia – Assistente de Operação da Gerência de Laminação de
Chapas Grossas da Cosipa.
3
Sócio da ABM, Engenheiro Metalurgista – Analista da Operação da Gerência de Suporte Técnico
da Laminação a Quente da Cosipa.
4
Sócio da ABM, Engenheiro Metalurgista, M.B.A.– Analista da Operação da Gerência de Suporte
Técnico da Laminação a Quente da Cosipa.
5
Sócio da ABM, Técnico Metalurgista – Supervisor da Operação da Gerência de Laminação de
Chapas Grossas da Companhia Siderúrgica Paulista;
734
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
735
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
736
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAL E MÉTODO
Foi necessária uma análise mais detalhada das etapas de laminação para identificar
os ganhos potenciais no tempo de processo de materiais de espessura fina.
737
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Uma vez que este tipo de lingotamento foi extinto em 1999 não havia razão da
utilização desse passe antes da fase de alargamento, pois a qualidade superficial
das placas oriundas do lingotamento contínuo não contém defeitos severos de
superfície e possuem melhor uniformidade dimensional.
10 < e < 20 12 12 10 8 8 8
< 10 10 10 8 5 5 5
738
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Foi calculada através da equação (2) uma nova espessura de alargamento sem a
presença do PAF:
Também foi desenvolvida uma lógica para escolha do sentido de laminação visando
utilizar a máxima redução por passe, conforme a na Tabela 1, onde o sentido de
laminação é previsto de acordo com as diomensões iniciais da placa.
A Tabela 3 define o sentido de laminação de acordo com a dimensão da placa e
largura do produto visando a máxima redução por passe.
739
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 DISCUSSÃO
- equação (3)
740
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 RESULTADOS
Melhor acerto da largura objetivada a quente com redução do desvio por falta de
comprimento da última chapa do esboço;
4.3 Planicidade
5 CONCLUSÕES
Agradecimentos
741
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
742
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
743
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
744
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1800
1600
1400
Temperatura [ºC] Líquido
1200
CCC
1000 CFC
800 HCP
M23C6
600
Sigma
400
200
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Fração da Fase [mol]
Figura 1 - Diagrama de equilíbrio do aço AISI 430 simulado por Thermo-Calc com a composição
química 0,05%C, 0,39%Mn, 0,35%Si, 16,17%Cr e 0,05%N.
Para a aplicação final, as bobinas de aço inoxidável ferrítico AISI 430 devem
apresentar, após a laminação a frio e posterior recozimento, boas propriedades de
estampagem, alto brilho e uma superfície isenta de estrias.
Uma microestrutura, após a laminação a quente mais fragmentada e com textura
menos intensa, tende a produzir as melhores bobinas a frio. A estampabilidade
destes materiais é essencialmente dependente da textura após recozimento final e,
esta última, é fortemente influenciada pela textura herdada da laminação a quente.
A quebra da textura de solidificação, durante as etapas de laminação a quente e a
frio, é importante para evitar a formação de estrias durante as operações de
estampagem. A solução passa por refinamento da estrutura da placa, com uso de
equipamento de agitação eletromagnética e por destruição das faixas de grãos
colunares, através de recristalizações sucessivas. Obtém-se a destruição destas
faixas com as seguintes condições: laminação a quente com planos de redução
favoráveis à recristalização, laminação a frio com martensita de baixo carbono e
recozimentos intermediários.
745
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
746
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3000 10
Velocidade [m/s]
2000 Carga
Temperatura 0
1500 Velocidade
-5
1000
500 -10
0 -15
01:30:26 01:31:52 01:33:19 01:34:45 01:36:12 01:37:38
Hora de Processo [hh:mm:ss]
Figura 2 - Perfil de temperatura, carga e velocidade de laminação de uma tira de aço AISI 430 de
3,10mm x 1060mm laminada a quente via Steckel.
Nos processos em laminador tipo Tandem, o tempo entre passes é muito pequeno,
enquanto que nos laminadores tipo Steckel o tempo é muito maior e depende do
comprimento da bobina e da velocidade de laminação.
Para um ponto situado na ponta da tira, os tempos entre passes são maiores após
os passes a frente, e menores após os passes a ré. Considerando um ponto situado
na cauda da tira, os tempos entre passes são menores após os passes a frente, e
maiores após os passes a ré. Dessa forma, os tempos entre passes em um ponto de
referência situado numa extremidade da tira variam muito mais quando comparados
com outro situado na metade do comprimento laminado (Figura 3).
350
Cabeça
300
Tempo Entre Passes [s]
Corpo
250 Cauda
200
150
100
50
0
D9 e F1
D1 e D2
D3 e D4
D5 e D6
D7 e D8
F2 e F3
F3 e F4
F5 e Bob
D8 e D9
D2 e D3
D4 e D5
D6 e D7
F1 e F2
F4 e F5
2 MATERIAL E MÉTODOS
O material utilizado neste trabalho é o aço inoxidável ferrítico AISI 430, retirado
diretamente da linha de laminação a quente da ArcelorMittal Inox Brasil. Sua
747
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
748
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
vêm sendo utilizadas com muito sucesso para desenvolver modelos de previsão da
evolução microestrutural dos aço.
O modelo matemático foi desenvolvido para calcular a fração recristalizada de ferrita
em três diferentes pontos ao longo da espessura da tira e em três diferentes pontos
ao longo do comprimento da tira. Esta estratificação foi proposta em função do
gradiente de microestrutura que pôde ser observado ao longo da espessura nas tiras
de aço AISI 430 laminadas a quente via Steckel e para considerar também a
diferença na cinética do processamento termomecânico ao longo do comprimento da
tira.
Os pontos ao longo do comprimento da tira considerados na simulação são
mostrados na Figura 5. São consideradas as posições de cabeça, corpo e cauda da
tira. Os dados de temperatura, velocidade de laminação e tempo entre passes são
identificados para cada ponto considerado a partir dos registros de dados do modelo
matemático de setup e dos registros de variáveis de processo de laminação.
O gradiente de temperatura e de deformação, que existe ao longo da espessura da
tira, foi considerado no modelo tomando-se três pontos de referência em relação à
espessura da tira: um ponto próximo à superfície da tira, um ponto no centro da
espessura da tira e um ponto em uma posição intermediária. A deformação utilizada
pelo modelo no cálculo da fração recristalizada nestes pontos foi estimada a
princípio, como sendo duas vezes a deformação média do passe para o ponto
considerado próximo à superfície da tira, a metade da deformação média do passe
para o ponto considerado no meio da espessura da tira e igual à deformação média
do passe para o ponto considerado a ¼ da espessura da tira.
As temperaturas utilizadas pelo modelo no cálculo da fração recristalizada são as
calculadas pelo modelo matemático de setup dos laminadores. Com base neste
mesmo modelo, um valor de temperatura para ¼ da espessura foi estimado.
O modelo desenvolvido para o cálculo da fração recristalizada de ferrita, após cada
passe de laminação, supõe uma evolução conforme a lei de Avrami.
⎡ ⎛ t ⎞ ⎤
n
749
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
Tabela 1 - Resultado da previsão de fração recristalizada de ferrita calculada pelo modelo para o
corpo da tira, em uma região intermediária.
Espi Espf v tc /tc T3 tep Z t0.5 t0.95
Passe XRXE
[mm] [mm] [m.s-1] [s] [s-1] [ºC] [s] a
[s-1] [s] [s]
D1 200,0 177,0 2,2 0,05 0,11 2,4 1148 12,5 0,11 168 81,5 232,7 0,049
D2 177,0 152,2 3,1 0,03 0,14 4,1 1144 14,5 0,25 285 26,5 75,5 0,258
D3 152,2 137,1 3,1 0,03 0,10 3,6 1139 16,0 0,28 257 23,0 65,6 0,341
Rougher
D4 137,1 120,0 3,2 0,03 0,12 4,5 1133 16,5 0,31 324 19,9 56,9 0,412
D5 120,0 102,5 3,2 0,03 0,15 5,3 1127 18,0 0,32 386 18,2 52,1 0,494
D6 102,5 82,4 3,2 0,03 0,20 6,8 1123 20,5 0,37 505 15,2 43,3 0,653
D7 82,4 64,5 3,2 0,03 0,22 8,1 1116 24,5 0,35 613 15,9 45,3 0,720
D8 64,5 44,6 3,2 0,03 0,34 11,6 1107 32,0 0,44 903 11,4 32,6 0,947
D9 44,6 28,3 3,2 0,03 0,42 15,7 1089 53,5 0,44 1297 11,5 32,8 0,997
F1 28,3 19,6 3,6 0,02 0,34 22,3 993 48,0 0,34 2582 20,6 58,7 0,897
F2 19,6 11,0 5,8 0,01 0,53 56,4 984 63,0 0,56 6753 9,4 26,9 1,000
Steckel
F3 11,0 6,2 6,9 0,01 0,52 89,1 972 73,5 0,52 11159 10,1 29,0 1,000
F4 6,2 4,2 10,6 0,00 0,37 146,3 959 153,5 0,37 19280 16,1 45,9 1,000
F5 4,2 3,1 3,6 0,01 0,28 51,5 931 25,0 0,28 7610 30,0 85,7 0,415
Tabela 2 - Comparação da fração recristalizada de ferrita medida por EBSD com a fração de ferrita
recristalizada calculada pelo modelo com a utilização dos parâmetros calculados por Glez para o
esboço da tira após laminação de desbaste.
Cabeça do Esboço Cauda do Esboço
Modelo EBSD Modelo EBSD
Superfície 1,000 0,954 1,000 0,948
Intermediário 1,000 0,955 0,998 0,949
Centro 1,000 0,797 0,980 0,800
750
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 3 - Comparação da fração recristalizada de ferrita medida por EBSD com a fração de ferrita
recristalizada calculada pelo modelo com a utilização dos parâmetros calculados por Glez para a tira
após laminação de acabamento.
Cabeça da Tira Corpo da Tira Cauda da Tira
Modelo EBSD Modelo EBSD Modelo EBSD
Superfície 0,961 - 0,716 0,805 0,716 0,651
Intermediário 0,859 - 0,415 0,361 0,415 0,310
Centro 0,754 - 0,293 0,287 0,293 0,692
4 DISCUSSÃO
751
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) b) c)
Figura 4 - Fotomicrografias óticas na posição do corpo de uma tira de aço AISI 430 após a laminação
de acabamento e submetida a resfriamento na zona úmida, seção longitudinal da espessura. (a)
região próxima à superfície da tira, (b) região intermediária, (c) região no meio da espessura.
a) b) c)
Figura 5 - Fotomicrografias óticas na posição do corpo de uma tira de aço AISI 430 após a laminação
de acabamento e submetida a resfriamento na zona úmida, seção longitudinal da espessura, ataque
colorante e uso de luz polarizada. (a) região próxima à superfície da tira, (b) região intermediária, (c)
região no meio da espessura.
Amostras de uma bobina de aço AISI 430 com bitola 3,10mm de espessura e
1060mm de largura, laminada com o mesmo ciclo termomecânico simulado pelo
modelo, foram analisadas por EBSD para quantificação do percentual de ferrita
recristalizada. Para a amostragem realizada na cabeça da tira, foram preparadas
mais de uma amostra com tempos de polimento acima de 10h e mesmo assim, o
resultado do EBSD não apresentou indexação satisfatória para uma quantificação
das frações de ferrita recristalizada e não recristalizada (Tabela 4).
Tabela 4 - Resultado da fração recristalizada de ferrita medida por EBSD nas amostras do esboço e
da tira laminada.
Esboço Bobina Laminada a Quente
Cabeça Cauda Cabeça Corpo Cauda
Ferrita Rex 95,4% 94,8% - 80,5% 65,1%
Próximo à Borda
Ferrita Nrex 4,6% 5,2% - 19,5% 34,9%
Ferrita Rex 95,5% 94,9% - 36,1% 31,0%
Intermediário
Ferrita Nrex 4,5% 5,1% - 63,9% 69,0%
Ferrita Rex 77,7% 80,0% - 28,7% 69,2%
Centro da Espessura
Ferrita Nrex 22,3% 20,0% - 71,3% 30,8%
752
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
753
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
O aço AISI 430 apresenta uma região bifásica com a presença de α (ferrita) e γ (austenita) nas
temperaturas de laminação a quente. O erro na avaliação da fração recristalizada de ferrita no
aço AISI 430 está no fato de que algumas vezes é muito difícil saber se o grão pode ser
considerado recristalizado ou não. O espalhamento da orientação no interior de um grão (Grain
Orientation Spread) é um dos parâmetros utilizados para a quantificação a fração deformada e
a fração recristalizada, com o uso de imagens gerada por EBSD. Um cálculo é realizado pelo
software OIMTM para se obter o valor de espalhamento da orientação do grão. Para quantificar a
fração de cada fase presente, os parâmetros do software OIMTM precisam ser ajustados para
quantificar a fração de martensita, fração de ferrita não recristalizada e fração de ferrita
recristalizada. O uso de microscopia ótica para a quantificação da fração de ferrita recristalizada
no aço AISI 430 após laminação a quente é impraticável. As fotomicrografias com o uso de luz
polarizada melhoram a visualização em relação à microscopia ótica convencional, mas também
não resolvem o problema. O uso do EBSD torna a quantificação da fração de ferrita
recristalizada possível com resultados de maior confiabilidade e repetibilidade.
Palavras-chave: EBSD; Fração recristalizada; Ferrita; AISI 430.
Abstract
The AISI 430 steel presents a biphasic region with the presence of α (ferrite) and γ (austenite) in
temperatures of the hot rolling. The error in evaluating the fraction of ferrite recrystalized in AISI
430 stell is in fact that is sometimes we have very difficult to know whether the grain can be
considered recristalysed or not. The spreading of the direction in a grain is one of the
parameters used to quantify the deformed fraction and recrystalised fraction, using images
generated by EBSD. A calculation is performed by the software OIMTM to obtain the value of
spreading in the grain. To quantify the fraction of each phase present, the parameters of the
software OIMTM need to be adjusted to quantify the fraction of martensite, fraction of ferrite and
not recrystalized fraction of ferrite. The use of optical microscopy to quantify the fraction of
recrystalized ferrite in AISI 430 steel after the hot rolling is impractical. The photomicrographs
with the use of polarized light improve the view in relation to conventional optical microscope,
but do not solve the problem. The use of EBSD makes quantification of the fraction of ferrite
recristalizada possible with results of greater reliability and repeatability.
Key words: EBSD; Recrystalized fraction; Ferrite, AISI 430.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Eng. Mecânico, M.Sc., Assistente Técnico da Gerência de Laminação de Tiras a Quente da
ArcelorMittal Inox Brasil.
3
Eng. Mecânico, Ph.D., Professor do Curso de Pós Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas
da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais.
754
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
A adição de cromo em uma liga Fe-C é requisito básico para se obter uma liga de aço
inoxidável. O aço inoxidável ferrítico pode ser considerado como o mais simples e o
mais econômico dos inoxidáveis, apresentando um menor custo quando comparado
com o aço inoxidável austenítico, em função da ausência ou pouca adição de Ni.
Os ferríticos são ligas compostas de ferro e cromo, com teores de cromo entre 10,5% a
27% (Figura 1).O aço inoxidável ferrítico pode, muitas vezes, competir em termos de
estampabilidade e aspectos superficiais com a liga austenítica Fe-Cr-Ni, que contém
uma maior quantidade de elementos de liga. Neste caso, a vantagem econômica dos
ferríticos fica evidente. A fabricação de aços ferríticos, principalmente no caso do
processo em laminador tipo Steckel, envolve alta tecnologia e os fabricantes que
desejarem utilizar o máximo de suas capacidades, necessitam entender os detalhes de
sua microestrutura e metalurgia, itens estes que governam suas propriedades
extremamente atraentes.
A designação de aço inoxidável ferrítico se deve à sua estrutura na condição de peça
recozida. A temperaturas elevadas, alguns desses aços podem apresentar, na verdade,
uma estrutura “duplex”, ferrítica e austenítica, como, por exemplo, no caso do aço AISI
430. Em outros, dependendo do teor de cromo, de carbono, nitrogênio e de
estabilizantes como nióbio e titânio, a estrutura pode permanecer totalmente ferrítica
em todas as temperaturas.
O cromo é o elemento alfagêneo, isto é, que estabiliza a ferrita. Devido a esta
característica, a faixa de temperatura de existência da austenita diminui rapidamente e
para teores acima de 13%, a austenita não mais se forma. Para teores de cromo entre
12% e 13%, o material sofre somente a transformação parcial da ferrita, permanecendo
bifásico (ferrita + austenita) entre as temperaturas de 900ºC e 1200ºC. A austenita
apresenta alta temperabilidade e, quando resfriada a partir do campo bifásico, pode
755
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 2 - Efeito do teor de carbono e nitrogênio (C+N) no campo bifásico do diagrama Fe-Cr.
O material utilizado neste trabalho é o aço inoxidável ferrítico AISI 430, retirado
diretamente da linha de laminação a quente da ArcelorMittal Inox Brasil. Sua
composição química média é dada por 0,05%C, 0,39%Mn, 0,35%Si, 16,17%Cr e
0,05%N, sendo todos os números em percentuais do peso.
756
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
O resultado da simulação com o uso do software Thermo-Calc para obtenção das fases
presentes no equilíbrio do aço AISI 430 com a composição química citada, mostra uma
região bifásica com a presença de α (ferrita) e γ (austenita) nas temperaturas entre
846ºC e 1.272ºC (Figura 3).
1800
1600
1400
Líquido
Temperatura [ºC]
1200
CCC
1000 CFC
800 HCP
M23C6
600
Sigma
400
200
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Fração da Fase [mol]
Figura 3 - Diagrama de equilíbrio do aço AISI 430 simulado por Thermo-Calc com a composição
química 0,05%C, 0,39%Mn, 0,35%Si, 16,17%Cr e 0,05%N.
A Figura 4 mostra que o percentual de austenita em número de moles do aço AISI 430
vai variar durante o processo de laminação a quente. No forno de reaquecimento, com
uma temperatura de desenfornamento de 1.190ºC, o percentual de austenita está em
17%. Durante a laminação de desbaste, que é realizada em torno de 1.130ºC, o
percentual de austenita sobe para 29%. No início da laminação de acabamento a
1.000ºC, o percentual de austenita sobe para 52%, podendo chegar até a 55% nos
passes finais que ocorrem em temperatura da ordem de 930ºC.
1200
1150
1100
Temperatura [ºC]
1050 CCC
CFC
1000
HCP
950 M23C6
900
850
800
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Fração da Fase [mol]
757
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
O lixamento foi realizado com o método manual por sucessivas lixas de granulometrias
cada vez menores, mudando de direção (90°) em cada lixa subseqüente, até
desaparecerem os traços da lixa anterior. A seqüência utilizada foi de granulometria
120, 220, 320, 500 e 600. O polimento da amostra após a etapa de lixamento também
foi realizado pelo método manual utilizando-se pano macio na seqüência de
granulometria 6 a 3 micra. O reagente metalográfico utilizado para revelar a estrutura
dos aços ferríticos foi Villela, com 95 ml de álcool etílico, 1g de ácido pícrico e 5ml de
HCl. O ataque químico foi realizado por imersão à temperatura ambiente com um tempo
de 120s com o objetivo de melhorar a revelação de contornos de grãos.
Um banco metalográfico da marca Leica equipado com uma câmera digital com
resolução de 640 X 480 pixels foi utilizado para gerar as imagens da microestrutura do
material.
A Figura 6 mostra como exemplo as fotomicrografias após o processo de laminação a
quente que foram obtidas após ataque com reagente Villela. Foram realizadas
fotomicrografias nas regiões próximas à superfície da chapa, a ¼ da espessura e no
centro da espessura da chapa. Usou-se esta metodologia visando obter um quadro da
variação da microestrutura ao longo da espessura da tira laminada a quente.
Uma análise metalográfica com microscópio ótico com uso de luz polarizada também foi
realizada para a obtenção de imagens coloridas, onde os grãos de mesma orientação
cristalográfica têm a mesma tonalidade de cor (Figura 7).
Para esta análise com luz polarizada, após o polimento já mencionado, foi realizada
uma última etapa de polimento em solução de sílica coloidal de granulometria de 0,04
µm por 1 min. A seguir, foi feita a depassivação da superfície polida com a aplicação de
algodão umedecido contendo uma solução de 100 ml de água destilada, 2ml de ácido
acético e 2 gotas de alumina coloidal por 1 min. O ataque foi realizado a uma
temperatura de 75ºC por 1min45 em uma solução de 110 ml de H2O, 12 ml de H2SO4, 4
ml de HF e 5 gotas de HNO3.
Uma técnica complementa a outra no seguinte sentido: a primeira revela o grão ferrítico
distinguindo-o da área de martensita, porém, este reagente não permite uma clara
revelação de alguma desorientação interna nos grãos de ferrita. Já na segunda técnica,
é possível identificar pela variação da tonalidade de cores uma mudança na
desorientação interna do grão. A conseqüência desta característica é que no primeiro
caso, a recristalização somente poderia ser identificada mediante uma mudança
substancial na microestrutura, por exemplo, com a clara aparição de novos grãos. Já na
758
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) b)
c)
Figura 6 - Fotomicrografias óticas na posição do corpo de uma tira de aço AISI 430 após a
laminação de acabamento e submetida a resfriamento na zona úmida, seção longitudinal da
espessura. (a) região próxima à superfície da tira, (b) região intermediária, (c) região no meio da
espessura.
a) b)
759
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
c)
Figura 7 - Fotomicrografias óticas na posição do corpo de uma tira de aço AISI 430 após a
laminação de acabamento e submetida a resfriamento na zona úmida, seção longitudinal da
espessura, ataque colorante e uso de luz polarizada. (a) região próxima à superfície da tira, (b)
região intermediária, (c) região no meio da espessura.
O erro na avaliação da fração recristalizada está no fato de que algumas vezes é muito
difícil saber se o grão pode ser considerado recristalizado ou não. Isto vai depender da
revelação da microestrutura e também da heterogeneidade da microestrutura. A
utilização de um número maior de campos em microscopia convencional pode reduzir o
desvio padrão e, conseqüentemente, os resultados serem considerados mais
representativos.
Na Figura 8 são mostradas algumas dificuldades listadas por outros pesquisadores e
citadas por Schuwarten(1) para avaliação da fração recristalizada e que foram
confirmadas durante o procedimento experimental realizado na execução deste
trabalho, onde a quantificação da fração recristalizada realizada por microscopia ótica
se mostrou impraticável. As imagens da Figura 8 foram geradas a partir de corpos de
prova deformados por torção a quente em um microscópio ótico com um aumento de
50X. As “ilhas” escuras são martensita.
Uma tentativa de melhor revelar a microestrutura para a quantificação da fração de
ferrita recristalizada foi realizada com o uso de ataque colorante e luz polarizada. A
microestrutura revelada com este método se mostrou mais legível do que a revelada
com o uso do reagente Villela em tons de cinza, porém, a quantificação da fração de
ferrita recristalizada ainda se mostrou impraticável pelos mesmos motivos já citados. É
importante mencionar que esta técnica permite se ter uma noção da orientação dos
grãos de ferrita pela diferença de cor dada pelo uso da luz polarizada.
Com um aumento adequado, é possível identificar regiões de subestrutura de grãos nas
amostras provenientes do processo industrial, porém, a redução da área de análise
inviabiliza uma quantificação de ferrita recristalizada e não recristalizada com precisão
satisfatória.
760
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Amostras parcialmente
recristalizadas podem conter
grande heterogeneidade de
microestrutura com partes
totalmente recristalizadas e
outras não. Dependendo da
posição do campo na amostra, a
fração recristalizada medida
pode variar muito.
Figura 8 - Exemplos de dificuldades para avaliação da fração recristalizada. Imagens geradas por
microscopia ótica. Regiões escuras são martensita.
761
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
762
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 1. Com estes parâmetros, foram criados três procedimentos diferentes para
a obtenção dos mapas de EBSD. Um para a fração de ferrita recristalizada, outro para a
fração de ferrita não recristalizada e um terceiro para a fração de martensita das
amostras.
Tabela 1 - Parâmetros utilizados no software OIMTM para quantificação de fases.
Fase Spread Tamanho de Grão
3 RESULTADOS
Amostras de uma bobina de aço AISI 430, com bitola 3,10mm de espessura e 1060mm
de largura, laminada com o mesmo ciclo termomecânico simulado por um modelo de
previsão de fração recristalizada, foram analisadas por EBSD para quantificação do
percentual de ferrita recristalizada. A partir dos parâmetros de spread e tamanho de
grão calculado em pixels, foi gerado o mapa de EBSD para cada região da amostra, e
este foi estratificado em três. Um mapa para a martensita com o critério de tamanho de
grão menor que 4 pixels, outro para a ferrita recristalizada com critérios de spread
menor que 2,5º e tamanho de grão maior que 4 pixels e outro para a ferrita não
recristalizada com critério de spread maior que 2,5º. O percentual de cada fase foi
calculado e os valores obtidos são mostrados na Tabela 2.
Tabela 2 - Resultado da fração recristalizada de ferrita medida por EBSD nas amostras do esboço e da
tira laminada.
Esboço Bobina Laminada a Quente
Cabeça Cauda Cabeça Corpo Cauda
Ferrita Rex 95,4% 94,8% - 80,5% 65,1%
Próximo à Borda
Ferrita Nrex 4,6% 5,2% - 19,5% 34,9%
Ferrita Rex 95,5% 94,9% - 36,1% 31,0%
Intermediário
Ferrita Nrex 4,5% 5,1% - 63,9% 69,0%
Ferrita Rex 77,7% 80,0% - 28,7% 69,2%
Centro da Espessura
Ferrita Nrex 22,3% 20,0% - 71,3% 30,8%
Para a região da cabeça da tira, foram preparadas mais de uma amostra com tempos
de polimento acima de 10h e mesmo assim, o resultado do EBSD não apresentou
indexação satisfatória para uma quantificação das frações de ferrita recristalizada e não
recristalizada.
763
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) b)
c) d)
Figura 10 - Exemplo de mapa gerado por EBSD com step de 1 µm. Amostra do corpo de uma tira de aço
AISI 430 de 3,10mm de espessura laminada a quente. Região próxima à superfície da tira, sendo: a)
mapa completo; b) 15,0% de martensita; c) 16,6% de ferrita não recristalizada; d) 68,4% de ferrita
recristalizada.
A Figura 10 mostra como exemplo, o mapa de EBSD gerado para a amostra do corpo
da tira no campo próximo à superfície. Como esperado, a maior parte da fração
recristalizada está próxima à superfície do material, afetada pela deformação por
cisalhamento e menor temperatura. À medida que se distancia da superfície do
material, grãos não recristalizados vão aparecendo com maior freqüência.
764
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 DISCUSSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
765
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Foram verificadas neste trabalho as influências da composição química e
parâmetros de processo de laminação sobre as propriedades mecânicas de bobinas
a quente de aços ao C-Mn e microligados através de análise estatística
multidimensional. Verificou-se em ambos os aços que a influência da composição
química foi maior do que a do processo de laminação, sendo que no caso dos aços
microligados o efeito do Nb foi dominante.
Palavras-chave: Bobinas a quente; Processo; Propriedades mecânicas; Correlação
Abstract
The aim of this work was to identify the correlations between mechanical properties
of C-Mn and microalloyed steel hot coils and its chemical composition and hot strip
mill process parameters through statistical multidimensional analysis. In both cases it
was verified that the influence of chemical composition was greater than the hot
rolling process parameters, specially in the case of microalloyed steels, where Nb
played a dominant role.
Key words: Hot coils; Process; Mechanical properties; Correlation.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e Re-
vestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Membro da ABM. Engenheiro de Materiais, M. Eng., Dr. Eng., Analista de Processos da Gerência
de Suporte Técnico da Laminação a Quente, Companhia Siderúrgica Paulista – Cosipa, Cubatão
SP. E-Mail: gorni@cosipa.com.br.
3
Membro da ABM. Engenheiro Metalurgista, M.B.A., C.Q.E., Analista de Processos da Gerência de
Suporte Técnico da Laminação a Quente, Companhia Siderúrgica Paulista – Cosipa, Cubatão SP.
E-Mail: marcossilva@cosipa.com.br.
4
Membro da ABM. Engenheiro Metalurgista, Mestre em Engenharia, M.B.A. No momento da reali-
zação do trabalho: Gerente de Suporte Técnico da Laminação a Quente, Companhia Siderúrgica
Paulista – Cosipa, Cubatão SP. E-Mail: herbert.silveira@gerdau.com.br.
766
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
767
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
básica proporcionada pelos átomos de ferro, como tamanho de grão, solução sólida
de elementos de liga e fração de perlita na microestrutura.(8) A consagrada lei de
Hall-Petch estabelece que a resistência mecânica é inversamente proporcional à raiz
quadrada do tamanho de grão. O efeito da solução sólida é diretamente proporcional
aos teores dos elementos de liga, enquanto que a influência da perlita é descrita pe-
la lei de mistura de fases microestruturais. No caso específico dos aços microligados
há um mecanismo adicional de endurecimento, a precipitação interfásica dos ele-
mentos de microliga, cuja contribuição, a princípio, pode ser calculada pelo modelo
de Ashby-Orowan. Contudo, o tamanho muito pequeno desses precipitados, o qual
somente pode ser determinado através de laboriosos procedimentos de microscópi-
ca eletrônica de transmissão, impede a aplicação prática dessa correlação. Já a cor-
relação entre ductilidade e microestrutura não é tão imediata, muito embora haja
uma tendência no sentido de que todo mecanismo de endurecimento contribui para
reduzir essa propriedade, a qual também é afetada pela presença de inclusões não-
metálicas.(8)
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
768
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
βi
β irel = n
(1)
∑β
i =1
i
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A matriz de Pearson relativa aos aços C-Mn revelou que diversas variáveis
independentes apresentaram correlação entre si, fato que representa um desvio em
relação às condições ideais para o desenvolvimento das equações de correlação
estatística. No caso da composição química foram verificadas correlações entre C x
Mn (r = 0,47), C x Si (r = 0,56) e Mn x Si (r = 0,59). Isso é inerente à carteira de aços
fabricados pela Cosipa. O mesmo ocorreu para VelResf, a qual apresentou correla-
ção com DefTot (r = 0,88), TA (r = 0,51) e TB (r = -0,65). Outro aspecto a ser consi-
derado é o fato da amplitude dos valores de cada variável ser relativamente estreita
e bastante específica para as condições do processo que está sendo modelado.
Como será visto mais adiante, esse fato pode comprometer o significado metalúrgico
de algumas correlações obtidas, bem como a generalização de seu uso.
A matriz de Pearson também identificou as seguintes correlações significati-
vas entre as propriedades mecânicas, composição química e parâmetros de proces-
so relativos aos aços C-Mn:
- Limite de Escoamento: Mn (r = 0,43); Si (r = 0,21)
769
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
770
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 1: Diagrama gerado pela análise de componentes principais para o conjunto de dados relativo
aos aços C-Mn.
771
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 2: Diagrama gerado pela análise de componentes principais para o conjunto de dados relativo
aos aços microligados.
775
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
776
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
777
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Foram desenvolvidas neste trabalho redes neurais para o cálculo de propriedades
mecânicas de bobinas a quente de aços ao C-Mn e microligados a partir de sua
composição química e dos parâmetros de laminação. A precisão desses modelos
ficou num nível intermediário entre a conseguida por equações lineares e a de
modelos comerciais (VAIQ-Strip), representando portanto uma alternativa
balanceada entre precisão preditiva e esforço requerido para seu desenvolvimento.
Palavras-chave: Bobina a quente; Processo; Propriedade mecânica; Rede neural.
Abstract
Neural networks were developed in this work to calculate mechanical properties of
hot coils of C-Mn and microalloyed steels from their chemical composition and rolling
process data. The precision achieved by such models was between that got by linear
equations and by commercial models (VAIQ-Strip). So the neural networks approach
is a balanced alternative between performance and effort required for model
development.
Key words: Hot coil; Process; Mechanical property; Neural network.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e Re-
vestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Membro da ABM. Engenheiro de Materiais, M. Eng., Dr. Eng., Analista de Processos da Gerência
de Suporte Técnico da Laminação a Quente, Companhia Siderúrgica Paulista – Cosipa, Cubatão
SP. E-Mail: gorni@cosipa.com.br.
3
Membro da ABM. Engenheiro Metalurgista, M.B.A., C.Q.E., Analista de Processos da Gerência de
Suporte Técnico da Laminação a Quente, Companhia Siderúrgica Paulista – Cosipa, Cubatão SP.
E-Mail: marcossilva@cosipa.com.br.
4
Membro da ABM. Engenheiro Metalurgista, Mestre em Engenharia, M.B.A. No momento da reali-
zação do trabalho: Gerente de Suporte Técnico da Laminação a Quente, Companhia Siderúrgica
Paulista – Cosipa, Cubatão SP. E-Mail: herbert.silveira@gerdau.com.br.
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
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45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
780
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
EPExi = xi
RELi = (1)
EPE
Portanto, quando RELi for próximo ou inferior a um, a variável pode ser considerada
como tendo efeito desprezível, podendo-se propor sua eliminação da rede neural.
A partir daí pode-se calcular o nível de relevância estatística normalizado pa-
ra a variável independente i, RELNORMi, partindo-se do princípio de que a contribui-
ção relevante para a precisão da rede neural de cada variável independente corres-
ponde ao valor de RELi menos um. Ou seja:
781
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
RELNORM i =
(RELi − 1) (2)
n
∑ (RELi − 1)
j =1
SENSi
SENSNORM i = n
(3)
∑ SENS
i =1
i
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente foi proposta uma rede neural onde foram incluídas como variá-
veis de entrada todos os parâmetros considerados relevantes do ponto de vista me-
talúrgico, ou seja: teores de C, Mn, P, S, Si e N; DefTot, TA, VelResf e TB. Os tem-
pos de enfornamento das placas não apresentaram relevância estatística neste ca-
so5. Logo, a camada de entrada da rede neural tinha dez neurônios, implicando, pelo
teorema de Hecht-Kolmogorov, numa camada oculta com 21 neurônios. A camada
de saída, naturalmente, tinha quatro neurônios, correspondentes ao limite de esco-
amento, limite de resistência, razão elástica e alongamento total. Foram obtidos os
seguintes resultados em termos de precisão do modelo e classificação de variáveis
independentes, conforme o nível de significância estatístico normalizado e a análise
de sensibilidade:
- Limite de Escoamento:
. Precisão: r = 0,70; EPE = 26 MPa.
. RELNORM: DefTot (26%), Mn (23%), VelResf (22%), Si (13%), TB
(10%), Demais (6%).
. SENSNORM: TA (+3,8%), TB (-3,0%), DefTot (+3,0%), Mn (+1,0%), C
(+0,5%).
782
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
- Limite de Resistência:
. Precisão: r = 0,88; EPE = 16 MPa.
. RELNORM: Mn (37%), C (19%), Si (17%), VelResf (11%), DefTot (9%),
Demais (7%).
. SENSNORM: TB (-0,8%), C (+0,8%), TA (+0,8%), Mn (+0,7%), DefTot
(+0,5%).
- Razão Elástica:
. Precisão: r = 0,60; EPE = 0,05.
. RELNORM: DefTot (29%), VelResf (29%), Si (12%), TB (10%), C (10%),
Mn (8%), Demais (2%).
. SENSNORM: TA (+2,9%), DefTot (+2,4%), TB (-2,1%).
- Alongamento Total:
. Precisão: r = 0,56; EPE = 5%.
. RELNORM: DefTot (15%), Si (15%), VelResf (13%), C (13%), Mn (10%),
S (8%), TB (8%), Demais (18%).
. SENSNORM: DefTot (+2,0%), C (-1,3%), Mn (-0,7%), VelResf (+0,5%).
Como já era esperado, essa rede neural, bem como as demais apresenta-
das neste trabalho, apresentou desempenho decrescente na seqüência limite de
resistência → limite de escoamento → alongamento total, fato que aparentemente
reflete os erros experimentais associados à medição dessas propriedades mecâni-
cas8. Além disso, não foi possível comparar o desempenho dessa rede neural com o
de uma regressão linear múltipla análoga, já que o alto nível de correlação entre as
variáveis independentes impede o cálculo dos coeficientes da equação linear em
virtude do surgimento de matrizes mal-condicionadas.
A classificação de variáveis de acordo com o nível de significância estatístico
normalizado apresentou coerência com a teoria metalúrgica. De acordo com esta
rede neural, o endurecimento por refino de grão foi bastante significativo para a defi-
nição do limite de escoamento, já que DefTot e VelResf são respectivamente a pri-
meira e terceira variável mais significativas neste caso, com TB ocupando a quinta
posição. O endurecimento por solução sólida também é importante, com Mn e Si
ocupando respectivamente a segunda e quarta posições. Já no caso do limite de
resistência a composição química é mais importante, atuando preponderantemente
através de endurecimento por solução sólida, com Mn e Si ocupando primeiro e ter-
ceiro lugar, respectivamente; e através da fração de perlita na microestrutura, com C
em segundo lugar. Neste caso VelResf e DefTot ocuparam os últimos lugares entre
as variáveis significativas. A razão elástica e alongamento total apresentaram situa-
ção similar à do limite de escoamento. Note-se a presença do S entre as variáveis
significativas para o alongamento total, o que parece refletir o efeito da limpeza in-
clusionária sobre a ductilidade do aço.
Já a classificação de variáveis de acordo com a análise de sensibilidade
confirmou, na maioria dos casos, essas mesmas constatações. Note-se, por exem-
plo, o efeito negativo de C e Mn sobre o alongamento total, que aparentemente refle-
tem o efeito deletério sobre a ductilidade decorrente de maiores frações de perlita na
microestrutura. Contudo, esta metodologia de análise apresentou alguns resultados
inesperados. Por exemplo, constatou-se que TA é uma variável significativa para o
limite de escoamento, de resistência e razão elástica, e que sua elevação levaria a
aumento no valor dessas propriedades. Contudo, conforme a teoria metalúrgica, o
aumento na temperatura de acabamento deveria levar a aumento no tamanho de
grão e a uma correspondente redução nos limites de escoamento e resistência, bem
783
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
784
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Da mesma forma como ocorrido com os aços ao C-Mn, inicialmente foi pro-
posta uma rede neural onde foram incluídas como variáveis de entrada todos os pa-
râmetros considerados relevantes do ponto de vista metalúrgico, ou seja: teores de
C, Mn, P, S, Si, Cu, Nb, Ti, V e N; DefTot, TA, VelResf e TB. Também aqui as variá-
veis associadas ao reaquecimento das placas não apresentaram relevância estatís-
tica5, apesar de seu papel fundamental na solubilização do Nb. Essa rede neural,
com configuração 14 x 29 x 4, apresentou os seguintes resultados:
- Limite de Escoamento:
. Precisão: r = 0,93; EPE = 20 MPa.
. RELNORM: Nb (39%), Mn (12%), DefTot (12%), VelResf (10%), C (6%),
Si (5%), Ti (4%), Cu (4%), TB (4%), Demais (4%).
. SENSNORM: TA (+5,4%), DefTot (+2,5%), TB (-1,8%), Mn (+0,6%), Nb
(+0,5%).
- Limite de Resistência:
. Precisão: r = 0,96; EPE = 16 MPa.
. RELNORM: Nb (26%), Mn (17%), VelResf (14%), C (12%), DefTot (9%),
Si (6%), Cu (5%), TB (4%), Ti (3%), Demais (4%).
. SENSNORM: TA (+5,7%), DefTot (+1,7%), TB (-1,4%), Mn (+0,6%), C
(+0,5%), Nb (+0,3%).
- Razão Elástica:
. Precisão: r = 0,65; EPE = 0,03.
. RELNORM: Nb (35%), C (25%), DefTot (8%), Si (6%), Mn (5%), Cu
(5%), Ti (5%), VelResf (5%), TB (3%), Demais (3%).
. SENSNORM: TA (-1,1%), DefTot (+0,6%), C (-0,5%), TB (-0,4%), Nb
(+0,2%).
- Alongamento Total:
. Precisão: r = 0,87; EPE = 5%.
. RELNORM: C (30%), DefTot (19%), Mn (16%), VelResf (11%), Si (8%),
Cu (8%), TB (4%), S (4%), Demais (18%).
. SENSNORM: TB (-4,8%), TA (-1,3%), DefTot (-0,9%), P (-0,6%), Nb (-
0,3%).
Também neste caso não foi possível comparar o desempenho desta rede
neural com a regressão linear múltipla equivalente em função das significativas cor-
relações entre as variáveis de entrada, fato que impediu o cálculo dos coeficientes
da equação de regressão. Curiosamente, o nível de precisão conseguido por esta
rede neural para o limite de escoamento foi melhor do que o obtido pela rede neural
785
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
correspondente ao aço C-Mn. Talvez isso possa ser explicado pelo maior número de
variáveis independentes adotado neste último caso. De toda forma, observou-se pe-
quena melhoria no caso da previsão da razão elástica e praticamente nenhuma no
caso do alongamento total.
Também aqui a classificação de variáveis de acordo com o nível de signifi-
cância estatística normalizado apresentou coerência com a teoria metalúrgica, com
o teor de Nb sendo a principal variável independente para o cálculo do limite de es-
coamento, limite de resistência e razão elástica, conforme já esperado em função de
seu intenso efeito de endurecimento por refino de tamanho de grão e precipitação. É
curioso notar que o Cu apresenta relevância pequena mas significativa para as qua-
tro propriedades mecânicas aqui escolhidas, pois o motivo primário de sua adição é
apenas o aumento da resistência à corrosão atmosférica. Tal situação também se
refletiu na regressão linear múltipla stepwise.(5) Por outro lado, deve-se notar que
todos os aços ao Cu deste trabalho também contém Cr (r = +0,99), tornando impos-
sível dissociar os efeitos decorrentes da ação dessa dupla de elementos de liga.
Da mesma forma como ocorreu para a rede neural relativa aos aços ao C-
Mn englobando todas as variáveis relevantes do ponto de vista metalúrgico, a análi-
se de sensibilidade elegeu parâmetros de processo de laminação de tiras a quente
como sendo variáveis mais importantes, principalmente TA. Contudo, o efeito desta
última variável, em tese, foi o contrário do que se esperava para o limite de escoa-
mento, limite de resistência e alongamento total, já que o aumento no tamanho de
grão proporcionado pela elevação de TA deveria reduzir as duas primeiras proprie-
dades e aumentar a terceira. É curioso verificar que também nos aços microligados
a TB apresentou efeito negativo sobre o alongamento total, aparentemente sinali-
zando um efeito benéfico do refino do tamanho de grão sobre essa propriedade. Por
outro lado, este tipo de análise elegeu o P como variável relevante no caso da de-
terminação do alongamento total ao invés do S, como seria esperado. A princípio
este último efeito pode ser atribuído à multicolinearidade decorrente da correlação
entre variáveis independentes e à forma livre com que a rede neural estabelece as
correlações entre os dados.
Estes resultados aparentemente incoerentes motivaram o desenvolvimento
de uma nova rede neural com variáveis de entrada selecionadas por regressão line-
ar múltipla stepwise, ou seja, C, Mn, S, Si, Cu, Nb, DefTot-1/2 e TB.(5) A nova rede
neural tinha configuração 8 x 17 x 4, tendo sido obtidos os seguintes resultados:
- Limite de Escoamento:
. Precisão: r = 0,93; EPE = 20 MPa.
. RELNORM: Nb (53%), Mn (14%), Cu (8%), DefTot-1/2 (8%), C (7%), Si
(6%), TB (3%), Demais (1%).
. SENSNORM: DefTot-1/2 (-2,6%), TB (-2,5%), Mn (+0,6%), Nb (+0,6%).
- Limite de Resistência:
. Precisão: r = 0,96; EPE = 16 MPa.
. RELNORM: Nb (35%), Mn (18%), C (17%), Si (10%), Cu (8%), DefTot-1/2
(7%), TB (4%), Demais (1%).
. SENSNORM: DefTot-1/2 (-1,7%), TB (-1,6%), Mn (+0,6%), C (+0,5%), Nb
(+0,3%).
- Razão Elástica:
. Precisão: r = 0,87; EPE = 0,03.
. RELNORM: Nb (43%), C (23%), Si (12%), DefTot-1/2 (7%), Mn (5%), Cu
(5%), TB (4%), Demais (1%).
. SENSNORM: DefTot-1/2 (-1,0%), TB (-1,0%), C (-0,5%), Nb (+0,3%).
786
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
- Alongamento Total:
. Precisão: r = 0,64; EPE = 5%.
. RELNORM: Nb (20%), Mn (20%), C (18%), Cu (12%), Si (12%), Def-
Tot-1/2 (11%), S (7%).
. SENSNORM: DefTot-1/2 (-2,0%), TB (-1,0%), Mn (-0,6%), S (-0,4%), Nb
(-0,2%).
Curiosamente a eliminação de seis variáveis independentes não afetou a
precisão da nova rede neural em relação à anterior. Estes resultados também foram
bem melhores que os obtidos pela regressão linear múltipla stepwise para o caso do
limite de escoamento e de resistência, onde se obteve, respectivamente, r =
0,86/EPE = 28 MPa e r = 0,93/EPE = 21 MPa. Por outro lado, as melhorias verifica-
das no caso da razão elástica e do alongamento total foram insignificantes em rela-
ção à regressão linear múltipla stepwise, caso em que se obteve, respectivamente, r
= 0,78/EPE = 0,04 e r = 0,54/EPE = 5%.(5)
A classificação das variáveis conforme o nível de significância estatística
normalizado mostrou que neste caso houve um domínio ainda maior do efeito dos
elementos de liga na determinação das propriedades mecânicas, em especial dos
teores de Nb, Mn, C, Cu e Si. As variáveis do processo de laminação (DefTot e TB)
tiveram sua relevância significativamente reduzida. O S continuou relevante para a
determinação do alongamento total, ainda que com importância reduzida.
Já a análise de sensibilidade considerou como sendo mais importantes as
variáveis do processo de laminação (DefTot e TB) na determinação de todas as pro-
priedades mecânicas consideradas. Mn, C e Nb, em ordem decrescente de impor-
tância, estão num distante segundo escalão. No caso específico do alongamento
total notou-se efeito negativo de DefTot-1/2 e TB, como também já havia sido obser-
vado no caso da regressão linear múltipla stepwise.(5) Uma vez que há informações
dúbias sobre o efeito do tamanho de grão sobre a ductilidade do material(13,14) o ideal
seria analisar mais detidamente as alterações na morfologia microestrutural produzi-
das por variações nesses parâmetros de processo.
No caso dos aços microligados o programa VaiQ-Strip apresentou erros pa-
drão da estimativa de 18 MPa e 13 MPa para os limites de escoamento e resistên-
cia, respectivamente.(1) A precisão desta última rede neural para o cálculo do limite
de escoamento e de resistência foi de, respectivamente, 20 MPa e 16 MPa. Um de-
sempenho não tão bom quanto o observado para o VaiQ-Strip, mas o trabalho en-
volvido no desenvolvimento das redes neurais foi bem menor, obtendo-se um nível
de precisão apenas ligeiramente inferior.
4 CONCLUSÕES
787
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
788
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro Metalurgista, Mestre em Engenharia Metalúrgica e de Minas, Engenheiro de
Desenvolvimento de Produtos e Processos da Gerdau Açominas S/A;
3
Ph.D., Professor do Curso de Pós Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas da UFMG.
789
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
790
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
A Figura 1 ilustra o funcionamento de uma Rede Neural Artificial com três camadas
construída para prever a probabilidade de um evento (morte por uma doença
hipotética) em função de duas variáveis (idade e sexo do paciente).(6)
Entrada 1 Oculta 1
Idade
Entrada 2 Oculta 2
Saída 1
Sexo
Figura 1: Diagrama de uma rede neural artificial treinada para prever a probabilidade de um paciente
morrer de uma doença hipotética com base na sua idade (x1) e sexo (x2) (6)
2 MATERIAIS E MÉTODOS
791
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(E f − Ei )
%Redução = *100
Ei
O tipo de Rede Neural Artificial mais comumente utilizado tanto em aplicações gerais
como na previsão de propriedades mecânicas é o de Propagação Reversa.
Uma Rede Neural Artificial do tipo Propagação Reversa consiste de uma camada de
entrada (variáveis de entrada para o problema), uma camada de saída (variáveis
dependentes) e uma ou mais camadas ocultas (responsáveis pela interpretação dos
dados).
A Tabela 1 mostra os principais parâmetros utilizados para a construção do modelo.
O desenvolvimento do modelo seguiu a metodologia citada em Basheer (9) e em
recomendações do programa MATLAB (10).
792
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
z i − zimín
Normalização - xi =
zimáx − zimín
Inicialização dos Pesos da Rede - INITNW
Taxa de Aprendizado da Rede - TRAINGDX
Função de Transferência - TANSIG
3 RESULTADOS
793
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
A Figura 2 mostra a evolução da Soma Quadrática dos Erros (SSE) para os dados
de treinamento da Rede Neural para previsão do Limite de Resistência (LR). A
Figura 3 compara os valores medidos e modelados do limite de resistência para as
111 amostras (25% do banco de dados) utilizadas nos testes de validação da RNA e
a figura 3 mostra o erro na avaliação de cada amostra nesta etapa.
794
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3
Training SSE = 3.80891
10
Tr-Blue
10
1
10
0
10
1 0.7
Amplitude normalizada
0.6
LR estimado
0.5 0.5
0.4
0 0.3
0.2
-0.5 0.1
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Amostra LR medido
Erro pontual
6
Erro medio
5
Erro de estimativa (%)
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Amostra
Nesta etapa foi verificado se o modelamento por RNA é coerente com alguns dos
aspectos metalúrgicos do processo de laminação.
795
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Simulacao de LR para Temperatura na faixa de 939.8 a 999.6ºC Simulacao de LR para Reduçao na faixa de 84.7 a 86.5%
560 560
Curva de simulacao
Curva de simulacao
Amostras Amostras
550 Faixa de 1 desvio padrao das amostras 550 Faixa de 1 desvio padrao das amostras
540 540
520 520
510 510
500 500
490 490
480
480
470
470
460
460
450
940 950 960 970 980 990 450
84.8 85 85.2 85.4 85.6 85.8 86 86.2 86.4
Temperatura
Redução
Simulacao de LR para Carbono na faixa de 0.0808 a 0.1309%
560 Simulacao de LR para Manganês na faixa de 1.2020 a 1.4540%
Curva de simulacao
560
Amostras
550 Faixa de 1 desvio padrao das amostras
Curva de simulacao
550 Amostras
540 Faixa de 1 desvio padrao das amostras
540
530
520
520
510 510
500 500
490 490
480 480
470 470
460 460
450 450
0.085 0.09 0.095 0.1 0.105 0.11 0.115 0.12 0.125 0.13 1.25 1.3 1.35 1.4 1.45
Carbono Manganês
Simulacao de LR para Silicio na faixa de 0.1560 a 0.2500% Simulacao de LR para Enxofre na faixa de 0.0031 a 0.0160%
560 560
Curva de simulacao
Amostras
Curva de simulacao
550 Faixa de 1 desvio padrao das amostras 550 Amostras
Faixa de 1 desvio padrao das amostras
540 540
Limite de Resistencia (MPa)
Limite de Resistencia (MPa)
530 530
520 520
510 510
500 500
490 490
480 480
470 470
460 460
450 450
0.16 0.17 0.18 0.19 0.2 0.21 0.22 0.23 0.24 0.25 4 6 8 10 12 14 16
Silicio Enxofre x 10
-3
Simulacao de LR para Niobio na faixa de 0.0200 a 0.0360% Simulacao de LR para Nitrogenio na faixa de 0.0019 a 0.0069%
560 560
Curva de simulacao Curva de simulacao
Amostras Amostras
550 Faixa de 1 desvio padrao das amostras 550 Faixa de 1 desvio padrao das amostras
540 540
Limite de Resistencia (MPa)
530 530
520 520
510 510
500 500
490 490
480 480
470 470
460 460
450 450
0.02 0.022 0.024 0.026 0.028 0.03 0.032 0.034 0.036 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5
Niobio Nitrogenio x 10
-3
796
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
temperatura e a elevada variabilidade dos dados usados. Além disto, ele pode estar
ligado à alta temperatura final de laminação, em torno de 950ºC a 1.000ºC,(11) fora
da faixa ideal, em torno de 700ºC e 850ºC, para um maior refino da
microestrutura;(11,12)
b) LR em função da Redução (%): Observa-se o efeito esperado, com um aumento
de 10MPa para cada aumento de um ponto percentual na redução total utilizada.
Encontram-se resultados similares em Singh.(13)
c) LR em função do teor de carbono (%): O comportamento previsto pelo modelo é o
esperado. Observa-se, na faixa de teor de carbono utilizada, entre 0,08% e 0,13%,
que o aumento em 0,01% no teor de carbono ocasiona acréscimo de 10MPa no
limite de resistência;
d) LR em função do teor de manganês (%): O limite de resistência aumenta com o
aumento do percentual de manganês, conforme esperado.(11) O aumento de 0,10%
no teor de manganês ocasiona aumento aproximado de 10MPa neste limite.
e) LR em função do teor de silício (%): Como esperado, o limite de resistência
aumenta com o teor de silício. O efeito não é menos pronunciado do que caso do
carbono e manganês (um aumento de aproximadamente 5MPa para cada 0,1% de
adição de Si);
f) LR em função do teor de enxofre (%): Não se observa uma relação definida entre
o limite de resistência e o teor de S;
g) LR em função do teor de nióbio (%): Observa-se um aumento de LR com
aumento do teor de Nióbio em torno de 6MPa para cada adição de 0,01% de Nb;
h) LR em função do teor de nitrogênio (%): O modelo sugere um aumento muito
fraco do limite de resistência com o teor de nitrogênio do aço.
Resultados similares, embora com uma maior dispersão, foram obtidos para as
outras propriedades mecânicas estudadas.
5 CONCLUSÕES
797
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
1 JONES, D.M., WATTON, J., BROWN, K.J. Comparison of Hot Rolled Steel
Mechanical Property Prediction Models using Linear Multiple Regression, Non-
Linear Multiple Regression and Non-Linear Artificial Neural Networks. Ironmaking
& Steelmaking, vol.32, n.5, p435-442, Oct. 2005;
2 GRAUPE, D. Principles of Artificial Neural Networks; Advanced Series on Circuits
and Systems. Singapore: World Scientific Publishing Company, Jul. 1997, 252p,
vol.3;
3 Z. Y. LIU, W. D. WANG, W. GAO. Prediction of the Mechanical Properties of Hot
Rolled C-Mn Steels Using Artificial Neural Networks. Journal of Materials
Processing Technology, New Zealand, vol.57, p332-336, Nov. 2004;
4 STERJOVSKI, Z. NOLAN, D., CARPENTER, K. R., DUNNE, D. P., NORRISH, J.
Artificial Neural Networks for Modeling Mechanical Properties of Steels in various
Applications. Journal of Materials Processing Technology, vol.170, p536-544, May
2005;
5 DOBRZÁNSKI, L. A., KOWALSKI, M., MADEJSKI, J. Methodology of the
Mechanical Properties prediction for the Metallurgical Products from the
Engineering Steels using the Artificial Intelligence Methods. Journal of Materials
Processing Technology, vol.164-165, pp1500-1509, 2005;
6 TU, J. V., Advantages and Disadvantages of Using Artificial Neural Networks
versus Logistic Regression for Predicting Medical Outcomes. Journal of Clinical
Epidemiology, (Ontario), vol.49, n.11, p1125-1231, Sep. 1996;
7 JAIN, A.K., MAO, J., MOHIUDDIN, K.M., 1996. Artificial Neural Networks: A
Tutorial. IEEE Computer Society Press, CA, USA, vol.29, n.3, p31-44, Mar. 1996;
8 DYJA H., KORCZAK P. Application of the Thermal-Mechanical-Microestrutural
Finite Element Model to the Simulation of Hot Plate Rolling. Journal of Materials
Processing Technology, Czestochowa, Poland, Vol.92, n.93, p463-467, Aug.
1999;
798
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
799
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Sócio-Diretor da Belge Engenharia e Simulação, São Paulo – SP.
3
Engº. de Produção, Gerente de Consultoria da Belge Engenharia e Simulação, São Paulo - SP.
4
Sócio-Diretor da Belge Engenharia e Simulação, Rio de Janeiro – RJ.
5
Engº. de Computação, Meste em Eng. De Produção, Consultor da Belge Engenharia e
Simulação, São Paulo – SP.
800
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Simulação é uma tecnologia que permite reproduzir sua empresa (ou parte dela)
num modelo em seu computador. Nele são configurados e testados cenários
alternativos com diferentes demandas, quantidades de recursos, layouts e
sistemáticas visando obter máxima produtividade.
Hoje existem boas ferramentas para se criar um modelo e simular cenários
diferentes. Vamos nos ater ao software de simulação ProModel, da empresa
americana, líder nesse ramo, Promodel Corporation. O ProModel é a ferramenta
mais adequada para este tipo de aplicação por ser um simulador de uso muito
amigável (o que menos requer programações complexas) e que possui
interessantes facilidades para modelagem de leitos de rolos, além de um módulo
específico para modelagem de pontes-rolantes.
Como a operação de uma laminação apresenta grande complexidade e
interdependência entre seus processos, acaba sendo muito difícil analisar todas as
possibilidades em uma planilha estática. Além disso, em uma planilha utilizam-se
médias para os estudos de planejamento, sendo desprezado o efeito da
variabilidade. Essa abordagem pode levar a conclusões desastrosas.
801
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 1.
3 APRESENTAÇÃO DE CASOS
802
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Modelo de simulação
3.1.1 Objetivo
Desenvolvimento de modelo de simulação para se testar a implantação de um
sistema automático de movimentação de bobinas de fio máquina.
3.1.2 Escopo
O modelo contempla desde a saída do fio máquina da principal laminadora da usina
(L2), passando pelos sistemas de movimentação vertical, o tombamento dos
produtos, o sistema de movimentação horizontal, até a estanteria e expedição final.
Todas as etapas do processo possuem parâmetros (ritmos da saída da laminadora,
tempo da iris, quantidade de paliteiros e gancheiras, velocidades das esteiras
transportadoras, temperatura máxima antes do tombamento, e outros), que podem
ser alterados através de planilhas específicas, de acordo com a necessidade do
usuário.
803
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3.1.3 Resultados
Através da simulação, puderam-se antever sérias falhas no projeto proposto pelo
fornecedor europeu de equipamentos. Dessa forma, o projeto foi modificado e e
retestado através do modelo até que não apresentasse mais gargalos em cenários
críticos de produtos previstos parar a linha.
Caso não tivesse sido feita a simulação dinâmica, o projeto original seria
implementado e as falhas seriam rapidamente notadas, causando a interrupção para
reforma do novo sistema durante várias semanas, o que significaria uma grande
volume de produção perdida – justamente na principal laminadora desta usina.
Além disso, através do dimensionamento otimizado dos parâmetros do modelo, a
Gerdau reportou um ganho de R$ 5 milhões por ano em produtividade, graças a este
projeto.
3.2.1 Objetivo
Determinar-se a capacidade máxima do setor, apontando-se os reais gargalos
produtivos
804
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3.2.2 Resultados
Com o modelo desenvolvido, esta empresa pôde simular diversas situações de
scheduling e alternativas dos processos, visando obter-se capacidade produtiva
máxima.
3.3.1 Objetivos
O objetivo principal do projeto foi o de compreender as necessidades futuras de
investimento na área, servindo de base para a tomada de decisões. Planilhas
eletrônicas contêm os parâmetros do modelo e permitem a criação de cenários
operacionais.
805
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3.3.2 Escopo
Englobou a área de aciaria (sua produtividade e programação de produção), a área
de estoque intermediário, os equipamentos de movimentação de materiais e o
consumo realizado pela laminação (também compreendendo a produtividade e
sequenciamento deste).
Dentre os parâmetros modelados, encontram-se:
• Programação detalhada da produção da aciaria (todas as ordens de
produção -OP’s- para o período simulado), incluindo características
importantes para o desenvolvimento do fluxo produtivo, como: o tipo do
aço, suas características físicas (seção e comprimento), indicação de
processos intermediários necessários (inspeção, esmerilhamento,
acabamento etc.);
• Detalhamento dos recursos de movimentação: pontes-rolantes, leitos
transportadores entre as naves, etc.;
• Caracterização dos estoques intermediários: áreas reservadas para cada
tipo de produto.
• Programação detalhada da produção da laminação: todas as OP’s do
período, o sequenciamento operacional cíclico e as previsões de vendas
de cada tipo de aço
806
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3.3.3 Resultados
Os resultados são analisados através de indicadores de desempenho escolhidos de
forma a responder as questões de interesse do projeto. Entre estas questões estão:
• A área de estoque necessária após o aumento previsto de produção;
• O sequenciamento máximo entre corridas da aciaria que não prejudique
o nível de atendimento à laminação;
• O estoque médio em processo para se manter o nível de atendimento à
laminação.
Os indicadores de desempenho observados são analisados através de gráficos
gerados automaticamente pela simulação (Figura 7a) e através da exportação, para
planilhas eletrônicas, de dados referentes às OP’s que não foram realizadas ou que
tiveram atraso em sua produção (Figura 7b).
Com este conjunto de ferramentas de análise, além da própria visualização da
simulação, pode-se estudar as correlações entre os níveis de atendimento (resultado
da simulação) e os fatores que o influenciam (entradas da simulação), como o
sequenciamento de corridas da aciaria e o nível de estoque intermediário.
Figura 7 – (a) Gráfico gerado pela simulação (estoques); (b) Falhas registradas pelo modelo
807
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3.4.1 Objetivos
Analisar e aprimorar os aspectos logísticos da nova linha de tratamento térmico de
tubos, áreas de: têmpera, revenimento e inspeção.
Através de vários cenários do processo de produção e de disponibilidade de tubos a
temperar, oferecida pela laminação, buscaram-se verificar quais seriam os gargalos,
como se comportariam os estoques intermediários, aspectos de alocação de turnos
e manutenções dos equipamentos, as novas capacidades produtivas e o grau de
utilização dos recursos alocados.
3.4.2 Escopo
Foram compreendidos no modelo:
o Têmpera e Revenimento, composto de:
3.1. Armazenamento de tubos vindos da laminação;
3.2. Ponte Rolante
3.3. Forno de austenitização;
3.4. Têmpera;
3.5. Forno de revenimento;
3.6. Desempenadeira
3.7. Leito de resfriamento;
3.8. Mesa e leito de rolos entre cada parte acima;
3.9. Armazenamento de tubos para a Inspeção.
o Inspeção, composto de:
3.10. Corte de tubos para amostragem
3.11. Mesa de inspeção visual e dimensional
3.12. Armazenamento de tubos a serem desempenados;
3.13. Cabine de inspeção de ponta esquerda;
3.14. Cabine de inspeção de ponta direita;
3.15. Estação de Inspeção por de ultra-som;
3.16. Mesa de refugo;
3.17. Mesa e leito de rolos entre cada parte acima;
3.18. Armazenamento de tubos inspecionados.
808
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3.4.3 Resultados
O desenvolvimento do projeto de simulação da nova linha de tratamento térmico
trouxe vários benefícios a empresa, os quais podem ser facilmente identificados:
i) Dimensionamento das capacidades
A simulação possibilitou o estudo mais preciso das capacidades locais, assim como
da capacidade global da nova linha.
ii) Escolha da melhor estratégia de produção
A simulação das diferentes estratégias de seqüenciamento da produção – por
seqüenciamento da laminação, por diâmetro crescente, por menor setup – mostrou
que a melhor estratégia é aquela “por menor setup” da linha, quando uma nova
corrida entra em produção. A partir desta constatação, o projeto sinalizou para o fato
de que o “setup” da linha, tendo significativa influência na produtividade, deve
merecer um estudo mais detalhado com o objetivo de minimizar seu tempo e
conseqüentemente maximizar a produção.
iii) Redução do custo unitário de produção
Quando se usa a simulação como ferramenta para o planejamento do
seqüenciamento da produção, esta permite a rápida escolha da melhor estratégia de
produção e obtém-se para a nova linha um ganho de aproximadamente 10% no
custo unitário de produção.
iv) Absorção da tecnologia de simulação
O uso crescente da tecnologia de simulação nos vários setores, por vários usuários
e nas várias tomadas de decisão da V&M, proporciona um ganho competitivo
considerável, viabilizando assim práticas cada vez menos “intuitivas” e mais
profissionais e produtivas.
Em resumo, podemos afirmar que a execução do projeto de simulação, associado à
implantação do software ProModel, disponibilizou à V&M uma ferramenta
operacional de programação efetiva e otimizante, além de ter consolidado várias
decisões de projeto, identificado e quantificado problemas que antes eram no
máximo intuídos, a tempo de serem solucionados antes da instalação efetiva da
linha.
809
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
1 Harrel, C. R., Mott, J. R. A., Bateman, R. E., Bowden, R. G., Gogg, T. J.,
Simulação – Otimizando os sistemas - Belge Simulação e IMAM, 2005.
2 http://www. belge.com.br/cases.html
3 http://www.promodel.com
4 Innovation: 5 Conferências Internacionais de Simulação e usuários ProModel
(1999 a 2007) - http://www.belge.com.br/noticias_congressos.html
810
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Os aços microligados ao vanádio são usados em peças automotivas forjadas, tais
como virabrequins e bielas. Através de equações matemáticas que descrevem a
cinética de recristalização e de crescimento de grão, foi desenvolvida uma rotina em
planilha para simular a evolução dos tamanhos de grão austeníticos durante os
passes de laminação em função da temperatura, taxa de deformação, tempo entre
passes e características do material. O resultado do tamanho de grão ferrítico
calculado final, foi comparado com amostras retiradas do processo de laminação a
quente. Esta comparação entre modelamento matemático e o processo, demonstra
que é possível descrever a evolução microestrutural e mostra que o principal
mecanismo de controle do refino de grão envolvido em uma laminação de não
planos com trens abertos é o de recristalização estática, para as condições
existentes na usina onde foi efetuado o presente estudo.
Palavras-chave: Tamanho de grão; Aço microligado ao vanádio; Laminação.
Abstract
Microalloyed steels are used as forging stock for many automotive parts such as
crankshafts and connecting rods. Using mathematical equations describing the
recrystallization kinetics and grain growth, a spreadsheet has been developed to
simulate the austenitic grain size evolution during bar rolling mill schedules as a
function of temperature, strain rate and time between passes. The calculated ferritic
grain size was compared with samples taken from the process. Comparison between
mathematical modeling with the bar rolling mill process, shows that it is possible to
predict the microstructural evolution and confirm the main grain refinement control
mechanism as being static recrystallization, under the conditions prevailing in the
plant where this study has been carried out.
Key words: Grain size; Vanadium microalloyed steel; Bar rolling.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Galinhas - PE
2
Engenheiro Metalurgista, Mestrando em Engenharia Metalúrgica Poli-USP- Gerdau Aços
Especiais Brasil - SP
3
Professor Doutor –Depto Engenharia Metalúrgica e Materiais- Escola Politécnica– USP - São
Paulo
4
Engenheiro Metalurgista, Supervisor de Desenvolvimento- Gerdau Aços Especiais Brasil - SP
811
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
32% Precipitação
Endurecimento
Endurecimento
pelo vanádio
aumentado e
pelo
nitrogênio
vanádio e nitrogênio
41% Tamanho de grão
4% Perlita
8% Solução sólida
15%
matriz
Figura 1. Influência do refino de grão e a precipitação no aumento da resistência mecânica dos aços
microligados ao vanádio.(2) P
812
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
280000
t 0,5 = 5.10 −18 (ε − 0,058) −3,5 Do exp(
2
) (2)
RT
Onde D0 está em µm e R = 8,134 J(K.mol)
B B
−0 ,11
⎡ 350000 ⎤
.ε −0 , 57 (3)
Drec = 4,3 + 195,7.D 0 ,15
⎢⎣ exp( )
RT ⎥⎦
0
(4)
D 2 = Drec
2
+ K1t
em µm.s
-1
Onde, k1 B B P e T em graus Kelvin.
P
813
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
dT −1/ 2 (5)
Dα = 3,75 + 0,18 Dγ + 1,4( )
dt
Onde dT/dt é taxa de resfriamento médio.
2 MATERIAIS E METODOS
No processo de laminação são realizados passes que podem ser do tipo caixa(box)
ou diamante no laminador trio de desbaste e passes tipo oval, falso-redondo e
redondo sucessivos nas cadeiras de laminação de acabamento formadas por duas
cadeiras duo e duas cadeiras trio . Abaixo o fluxograma de processo (Figura 3).
Tarugos para
Reaquecimento de Laminadores
Laminação
Tarugos
Fonte: Gerdau
Figura 3. Fluxograma de laminação de tarugos.
Figura 4. Lay-out do laminador trio no primeiro passe de desbaste (Trio) e Passes 6 e 11 nas
cadeiras acabadoras trio-duo-duo-trio (LB).
814
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
815
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a b c
Figura 5. Grãos médios do tarugo (400µm), barra(20µm) e barra final (20µm). Ataque : Nital 5%
4 DISCUSSÃO
816
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1000
Tamanho de grão ( µ m) (Log)
TG inicial
1 100
P2
P4
P1 P6
P8 P10
P11
P5 P7
P3
P9
10
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
817
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
recristalizados. Isto é realizado sem alterar o tamanho de grão final e mostra que
anomalia detectada nos passes de laminação é em função da baixa deformação.
Na Figura 7 temos um modelo de evolução estrutural de um aço microligado que
demonstra uma grande redução do tamanho de grão no primeiro passe. Nota-se,
que quando o tamanho de grão inicial é pequeno, ocorre um aumento do tamanho
de grão no segundo passe, porém sem alterar o tamanho de grão austenítico final.
TEMPERATURA , [ºC]
TAMANHO DE GRÃO AUSTENÍTICO , [µm]
PASSE
Figura 7. Evolução do tamanho de grão austenítico para diferentes tamanhos de grãos iniciais.(6)
P
818
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5 CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
819
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
The aim of this project was to evaluate, with an industrial scale experiment, the effect
of finishing delivery temperature (FDT) and coiling temperature (CT) on the
microstructure and mechanical properties of a hot rolled ferrite bainite steel. It was
observed that the lowering of FDT and CT increases the UTS due the grain
refinement and presence of acicular constituents. The YS was diminished when the
CT was lower than 440oC and FDT higher than 860oC. This probably is due the
formation of martensite/bainite islands within the soft ferrite grains or due the
incomplete NbCN precipitation. Elongation has presented a strong relationship with
CT, getting lower when this parameter was decreased.
Key words: Hot rolling; Hot strip mill; Micro alloyed steel; Ferrite bainite steel.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro Metalurgista, M. Sc, Especialista em Laminação de Tiras a Quente da ArcelorMittal
Tubarão
3
Engenheiro Metalurgista, M. Sc, Especialista em Laminação de Tiras a Quente da ArcelorMittal
Tubarão
4
Engenheiro Metalurgista, M. Sc, Especialista da Gerência de Metalurgia da ArcelorMittal Tubarão
5
Engenheiro Metalurgista, Doutor, Prof. Ass. do Departamento de Metalurgia e de Materiais da
EEUFMG
820
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
1600 Usibor
MP
1400
Limite de Resistência
1000
TRIP
800
FB
IFHR BH
600
Rephos.
HSLA Isotropic
400
DDQ
200
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Alongamento
Figura 1 - Mix de aços da ArcelorMittal. Aços da família FB (Ferrita Bainita) apresentam maior
resistência mecânica que aços HSLA convencionais, para uma mesma faixa de alongamento.
821
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 DESENVOLVIMENTO
Para este trabalho, foram utilizadas 6 placas de uma mesma corrida de aço
microligado ao Nb contendo Cmáx de 0,10%, Mnmáx de 1,60% e Simáx de 0,15%.
Foi realizada laminação a quente experimental, em escala industrial, conforme
esquematizado na Figura 2, considerando como Tnr e Ar3 as temperaturas de
transformação calculada segundo equações encontradas na literatura.(2,3) A
espessura final de laminação foi de 3,0 mm (86,9% redução de espessura) e a taxa
de resfriamento média da ordem de 40oC/s.
822
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 3– Morfologia obtida com diferentes TB’s e mesma faixa de TA. Microscopia óptica com
aumento de 1000x. Ataque nital 2%.
823
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 4– Morfologia obtida com diferentes TA’s e mesma TB. Microscopia eletrônica de varredura
com aumento de 3000x. Ataque Nital 2%.
824
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
TA ~ 850oC TA ~ 890oC
4 CONCLUSÕES
825
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
1 KLEIN, M.; SPINDLER, H.; LUGER A.; RAUCH, R., STIASZNY, P.;
EIGELSBERGER, M. High Strengh And Ultra High Strenght Hot Rolled Steel
Grades – Products for Advanced Applications. Disponível em:,
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2 BORATTO, F. Effect of Chemical Composition on the Critical Temperatures of
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Processing of Steels and Other Metals, ISIJ, 1988, Tokyo. Proceedings...Tokyo:
Tamura, I.(ed.); The ISIJ, 1988. p. 383-390.
3 SEKINE, H. Transformation Behaviour of Austenite after Thermomechanical
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London: Butterworths and Co. Ltd., 1st ed., 1988, chap. 8. 248 p.
4 COTA, A. B.; RODRIGUES, P. C. M.; BARBOSA, R. A. N. M.; SANTOS, D. B.
Influência da deformação na região de não recristalização da austenita sobre a
transformação em resfriamento contínuo em um aço bainítico de baixo carbono,
Revista Metalurgia e Materiais, n. 58, p. 155-160, Abril 2005.
5 COTA, A. B.; SANTOS, D. B. Microestructural Characterization of Bainitic Steel
Submitted to Torsion Testing and Interrupted Accelerated Cooling. Materials
Characterization, n. 44, p. 291-299, 2000.
6 SHANMUGAM, S., RAMISETTI, N. K.; MISRA, R. D. K.; MANNNERING, T.;
PANDA, D.; JANSTO, S. Effect of cooling rate on the microstructure and
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Engineering A, v. 460-461, p. 335-343, 2007.
7 GORNI, A. A.; XAVIER, M. D.; GOLDENSTEIN, H.; TSCHIPTSCHIN, A. P.
Transformação da Austenita em Aços Microligados com Microestrutura Ferrítica-
Bainítica, 62º Congresso Anual da ABM, Vitória, 2007.
8 HULKA, K. The role of Niobium in low carbon bainitic HSLA steel. Disponível em:
<www.msm.cam.ac.uk/phase-trans/2005/link/10.pdfT> Acesso em 06 abr. 2008.
9 Panigrahi, B. K. Processing of Low Carbon Steel Plate and Hot Strip – an
Overview. Bulletin Materials Science, v. 24, n. 4, p. 361-371, August 2001.
10 GORNI, A. A.; XAVIER, M. D; CHIVITES, B. D.; CAMPOS JUNIOR, M. D.
Desenvolvimento de Aços Microligados com Alta Resistência Mecânica e Boa
Ductilidade, 62º Congresso Anual da ABM, Vitória, 2007.
11 OHTANI, H.; OKAGUCHI, S.; FUJISHIRO, Y.; OHMORI, Y. Morphology and
Properties of Low Carbon Bainite. Metallurgical Transactions A, v. 21A, p. 877-
888, April 1990.
826
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
827
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Materiais
828
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2.2 Métodos
Os tarugos foram aquecidos no forno tipo “walking beam” conforme prática padrão
industrial para obtenção da temperatura objetivada no experimento. A temperatura foi
medida na superfície do tarugo através de um pirômetro marca IRCON modelo
R14C05, instalado na entrada da cadeira 3. A seqüência dos canais nos cilindros da
cadeira 1 até a cadeira 6 é caixa-caixa-oval-redondo-oval-redondo. Amostras de
500mm de comprimento foram retiradas da cauda dos tarugos laminados através da
tesoura posicionada na saída da cadeira 6.
A porosidade remanescente foi examinada em seção transversal. As amostras foram
cortadas dos corpos de prova da laminação de planos e das barras da laminação de fio-
máquina, polidas e atacadas com reativo Nital 2% para visualização da porosidade
remanescente. As amostras foram então analisadas em lupa estereoscópica, marca
WILD, modelo M5, com aumentos de 24x e 12x respectivamente. A área da porosidade
foi medida através de Analisador de Imagem QUANTIMET modelo 600HR. A análise
estatística dos resultados foi realizada através do programa Microsoft® EXCEL 2003,
utilizando-se a ferramenta de análise de regressão.
829
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
1mm 1mm
Figura 1: Microestrutura da seção transversal dos corpos de prova da laminação de planos conforme
definido na Tabela 2. Ataque Nital 2%. Legenda: B: aço baixo carbono; L: aço ligado; T: temperatura; R:
redução; V: velocidade. As setas indicam o nível da variável em cada ensaio (Ç: alto; È: baixo).
830
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 4: Resumo dos resultados da regressão múltipla para o experimento no laminador de mesa lisa.
A: Aço ; T: Temperatura ; R: Redução ; V: Velocidade.
Estatística de regressão
R-Quadrado 0,997
R-quadrado ajustado 0,993
Erro padrão 0,037
ANOVA
gl SQ MQ F
Regressão 8 2,9958 0,3745 275,25
Resíduo 7 0,0095 0,0014
Total 15 3,0053
1,00 350
0,90
300
0,80
0,70 250
Área do poro (mm )
2
0,60
Carga (kN)
200
0,50
150
0,40
0,30 100
0,20
50
0,10
Aço Temperatura Redução Velocidade
0,00 0
BTC LIG 950ºC 1050ºC 20% 30% 0,10m/s 0,42m/s
Área do Poro Carga
Figura 2: Diagrama de respostas da área do poro e carga de laminação para as variáveis em seus dois
níveis. Os círculos tracejados indicam a escolha dos melhores níveis para a menor área do poro
remanescente após laminação em mesa lisa. BTC: aço baixo carbono ; LIG: aço ligado.
831
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
Figura 3: Microestrutura da seção transversal das amostras da laminação em canais conforme condição
do ensaio da Tabela 3. Ataque: Nital 2%. (a) Redução de 35% nos canais ovais; (b) Redução de 30% nos
canais ovais. Legenda: T: temperatura; V: velocidade. As setas indicam o nível de cada variável (Ç: alto;
È: baixo).
Tabela 5: Resumo dos resultados da regressão múltipla para o experimento na laminação industrial em
canais oval-redondo (fio-máquina).
Estatística de regressão
R-Quadrado 0,999
R-quadrado ajustado 0,996
Erro padrão 0,100
ANOVA
gl SQ MQ F
Regressão 5 18,902 3,780 374,938
Resíduo 2 0,020 0,010
Total 7 18,922
832
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
6,00
4,00
2,00
0,00
30% 35%
REDUÇÃO DE ÁREA NOS CANAIS OVAIS
0,97m/s 1,22m/s
10,00
ÁREA DO PORO (mm )
2
8,00
6,00
4,00
3
2,00
0,00
30% 35%
REDUÇÃO DE ÁREA NOS CANAIS OVAIS
0,97m/s 1,22m/s
Figura 4: Diagramas de respostas da área do poro para as variáveis em seus dois níveis. (a)
Temperatura baixa, e (b) Temperatura alta. O círculo tracejado indica a escolha do melhor nível para a
menor área do poro remanescente para laminação em canais (fio-máquina). As linhas verticais em cada
ponto representam o intervalo de confiança a 95%.
833
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a) Passe 1
b) Passe 2
Figura 5: Seções transversais de barras ocas após cada passe (a-b) em uma seqüência oval-redondo.
As linhas brancas inseridas ilustram a contração uniforme da cavidade central pela proporção
geométrica.(8)
5 CONCLUSÃO
834
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
• A interação entre maior temperatura, menor redução de área nos canais ovais e
menor velocidade de laminação é mais efetiva para o fechamento da porosidade
central na laminação em cilindros com canais (laminação de fio-máquina);
• O Planejamento de Experimento e a análise de regressão se mostraram
ferramentas estatísticas eficazes na previsão do fechamento da porosidade central,
além de indicarem a melhor condição em cada tipo de laminação.
Agradecimentos
Os autores agradecem aos Engenheiros João Garcia e Gilson Herthel, pelo apoio e por
disponibilizar os recursos necessários para realização deste trabalho.
REFERÊNCIAS
1 WANG, A., THOMSON, P.F., HODGSON, P.D. A study of pore closure and welding
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Journal of Materials Processing Technology, n. 67, p. 195-300, 1997.
3 PARK, C.Y., YANG, D.Y. A study of void crushing in large forgings I: Bonding
mechanism and estimation model for bonding efficiency. Journal of Materials
Processing Technology, n. 57, p. 129-140, 1996.
4 STAHLBERG, U., KEIFE, H., LUNDBERG, M., A study of void closure during plastic
deformation. Journal of Mechanical Working Technology, n. 4, p. 51-63, 1980.
5 WALLERO, A. Clossing of a central longitudinal pore in hot rolling. Journal of
Mechanical Working Technology, n. 12, p. 233-242, 1985.
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forced cooling. Journal of Materials Processing Technology, n. 30, p. 131-135, 1992.
7 TAGAWA, H., TANAKA, J., HIRASAWA, T., SUNAMI, E. Effect of rolling practices on
annihilation process of micro-porosity in big ingot. Journal of the Japan Society for
Technology of Plasticity, n. 62, p. 1720-1733, 1976.
8 FILIPOVIC, M. Evolution of artificial defects during shape rolling. Estocolmo: Royal
Institute of Technology, 2007. 31p. (Dissertação de Mestrado, Metalurgia Mecânica).
9 STAHLBERG, U. Influence of spread and stress on the closure of a central
longitudinal hole in the rolling of steel. Journal of Mechanical Working Technology, n.
13, p. 65-81, 1986.
10 PIETRZYK, M., KAWALLA, R., PIRCHER, H. Simulation of the behavior of voids in
steels plates during hot rolling. Steel Research, v. 66, n. 12, p. 526-529, 1995.
11 SMITH, G.V. Properties of metals at elevated temperatures. McGraw-Hill Book
Co.,Inc., New York, 1950, p.88.
12 KEIFE, H., STAHLBERG, U. Influence of pressure on the closure of voids during
plastic deformation. Journal of Mechanical Working Technology, n. 4, p. 133-143,
1980.
13 WANG, S.M.W. Void closure in ingot forging. Disponível em:
http://mfcc.postech.ac.kr/research4_1.htm. Acesso em: 20 de dezembro de 2006.
835
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
This work was carried out to reduce the losses caused by a surface defect called
rolled-in material. The surveys and analyses aimed to characterize the defect to
establish the differences from rolled-in foreign objects, analyse the distribution of its
occurrences, investigate its main causes, determine countermeasures through a
strategic plan and establish means to maintain the results in long term. As a result of
all countermeasures adopted, the percentage of losses caused by this defect
decreased significantly, from values around 0.20% to 0.02% of finishing lines
production.
Key words: Hot strip mill; Rolled-in foreign objects; Rolled-in material
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro Metalurgista, Me., Departamento de Produção de Placas, Bobinas e Chapas da
ArcelorMittal Tubarão.
3
Engenheiro Mecânico, Departamento de Produção de Placas, Bobinas e Chapas da ArcelorMittal
Tubarão.
4
Técnico Mecânico, Departamento de Manutenção Central da ArcelorMittal Tubarão.
5
Engenheiro Metalurgista, Departamento de Metalurgia e Planejamento da Produção da
ArcelorMittal Tubarão.
836
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
837
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
Figura 2: Defeito corpo laminado.
A distribuição das ocorrências do defeito foi analisada por meio das imagens
fornecidas pelo sistema de inspeção automática(1) e dos descartes nas linhas de
acabamento. Verificou-se uma concentração da ocorrência nas pontas das bobinas
(Figura 3), na face superior (Figura 4a) e no lado de acionamento das tiras
(Figura 4b).
35 100%
90%
30
80%
25 70%
Quantidade de BQs
60%
20
% BQs
50%
15
40%
30%
10
20%
5
10%
0 0%
1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97
% do comprimento da BQ
80,0% 70,0%
71,4% 63,4%
70,0% 60,0%
60,0%
50,0%
% DE OOCRRÊNCIAS
% DE OCORRÊNCIA
50,0%
40,0% 36,6%
40,0%
30,0%
30,0%
20,0%
20,0% 16,3%
12,2%
10,0% 10,0%
3,7%
0,0% 0,0%
FACE SUPERIOR FACE INFERIOR AMBAS AS FACES LADO DE ACIONAMENTO MEIO LADO DE OPERAÇÃO
(a) (b)
Figura 4: Distribuição do defeito corpo laminado por face (a) e por lado da tira (b).
838
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Arrancamento
KL
Arrancamento de
pedaços das bordas de fragmentos
das tiras no choque das guias do
Choque das
com as guias do Trem Acabador
pontas com
os rolos Trem Acabador Carepa aderida nos rolos
das mesas da mesa que podem
marcar o esboço
839
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
(c) (d)
Figura 6: Processamento de placa com rebarba de corte. (a) rebarbas na placa fria; (b) rebarbas na
placa na saída do forno de reaquecimento; (c) rebarbas na ponta do esboço; (d) defeito na bobina.
80% 80%
70% 70%
60% 60%
50% 50%
40% 40%
30% 30%
20% 20%
10% 10% 7%
0%
0% 0%
Com KL Sem KL Com KL Sem KL
(a) (b)
Figura 7: Resultados do material com rebarba laminado com e sem Coil Box.
840
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 8: Imagem de rebarbas nas pontas de esboços processados sem Coil Box.
(a) (b)
Figura 9: Imagem de rebarbas nas pontas de esboços processados com Coil Box. (a) rebarba se
destacando do esboço em função do esforço mecânico provocado pelo Coil Box; (b) Corte da ponta
mostrando que parte da rebarba deslocada permaneceu na tira laminada pelo Trem Acabador.
(a) (b) .
Figura 10: Arrancamento de material da borda da tira (a) e pedaços de material aderidos na guia da
cadeira F2 (b).
841
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b) .
Figura 11: (a) Amostras de material aderido nas guias da cadeira F2 e (b) partículas aderidas na
superfície da bobina laminada.
Figura 12: Desgaste da guia da F1 após 1 mês de uso, mostrando o destacamento de pedaços da
guia que podem cair na superfície do esboço, resultando no defeito corpo laminado.
842
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Lado de operação
843
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 14: Roletes instalados nas guias de entrada das cadeiras F1 e F2.
3 RESULTADOS
(a) (b)
Figura 15: Resultado de desgaste das novas guias de entrada da cadeira F1 (a) e aderência de
material nas novas guias de entrada da cadeira F2 (b).
844
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 16: Exemplo de desgaste dos roletes da guia de entrada da cadeira F1 (após um ano de uso).
25
21
DESVIO POR REBARBA (Mt)
20
18
15
11 10
10
7
5
2
1
0
2006 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07
845
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
0,3
0,25
-Intensificação da limpeza das guias.
0,25
0,2
0,18 -Novo procedimento de calibração das guias.
% Descartado
0,16
-Novo projeto das guias da F1.
0,15
0,13 -Material de aço fundido nas guias da F1.
-Diminuição do intervalo de troca
das guias da F1 a F4.
0,1 0,1 0,1 0,1
0,1
0,07 0,07
0,05
0,05 -Liberação da laminação sem Coil
Box de placas com rebarba. 0,03
0,02
-Instalação dos roletes nas
guias da F1.
0
7
6
06
06
7
6
06
07
07
6
0
l/0
r/ 0
/0
l/0
t/0
/0
t/0
v/
o/
v/
z/
n/
n/
ai
ar
ju
ju
se
ou
ab
fe
no
de
ag
ja
ju
m
m
Data
Figura 18: Evolução dos descartes causados pelo defeito corpo laminado.
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
846
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e Revestidos, 21 a
24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Aluno de graduação em Engenharia Metalúrgica no Departamento de Engenharia Metalúrgica e de
Materiais da Escola de Engenharia da UFMG
3
Sócio da ABM - Professor Associado do Departamento de Engenharia de Materiais UFSCAR
4
Sócio da ABM - Professor Associado do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Escola de
Engenharia da UFMG
847
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
848
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
849
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
50 µm 25 µm
(a) (b)
Figura 2 – Amostra temperada em salmoura a partir de 900°C; tamanho de grão austenítico de 10
µm; ataque com ácido pícrico 200X (a). Amostra temperada logo após o terceiro passe de laminação
a morno (0,66 deformação real); ataque com nital 2% 1000X (b). Ilhas de martensita sobre a matriz
ferrítica (b).
(a) (b)
Figura 3 – Amostra temperada em água a partir de 700°C, após a laminação a morno com
deformação verdadeira de 0,66. Ataque com nital 2%, MEV. Ilhas de martensita sobre a matriz
ferrítica e carbonetos dispersos (a). Detalhes da subestrutura da ferrita e ilhas de martensita.
Partículas esféricas e claras são de cementita (a,b).
850
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
280
Após laminação a morno
Microdureza Vickers, HV
260
240
220
200
180
160
0 100 200 300 400 500 600 700
Temperatura, ºC
Figura 4 - Microdureza vickers em função da temperatura de recozimento por 1800 s para amostras
laminadas a morno nas mesmas condições do esquema da Figura 1 e aquecidas em diferentes
temperaturas.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 5 – Amostras recozidas durante 5 e 120 min a 550°C (a,b) e 800°C (c,d), após a laminação a
morno com deformação verdadeira de 0,66. Ataque com nital 2%. MEV. Matriz ferrítica com ilhas do
constituinte MA. Também se percebe detalhes dos subgrãos de ferrita em (c).
851
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
20 µm 20 µm
(a) (b)
Figura 6 – Fotomicrografias óptica de amostras laminadas a morno e recozidas a 550ºC (a) e 800°C
(b). Tempo de encharque de 120 min. Ataque com reativo de LePera. As regiões brancas
correspondem ao constituinte MA, as escuras aos carbonetos e o fundo cinza é de ferrita.
852
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
(c) (d)
Figura 7 – Mapas de orientação dos grãos para o aço após a laminação a morno e resfriamento ao ar
(ε=0.66) (a), recozimento a 550ºC por 5 min (b) e recozimento a 800ºC por 1 min (c). Respectivo
triângulo com código de cores definindo a orientação de cada grão (d). Seção correspondente a
espessura da chapa. Os grãos menores correspondem ao segundo constituinte.
853
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
(c)
Figura 8 – Mapas de relação de orientação obtidos por OIM para o aço após a laminação a morno e
resfriamento ao ar (ε=0.66) (a), recozimento a 550ºC por 5 min (b) e recozimento a 800ºC por 1 min
(c). Os contornos de cor vermelha correspondem a orientação entre 1 e 15o e os contornos em preto
a orientação maior que 15o. É possível verificar que grande parte da estrutura apresenta contornos de
baixo ângulo em todas essas condições de processamento.
854
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
(c)
Figura 9 – Gráficos de número de grãos em função do tamanho para o aço após a laminação a
morno e resfriado ao ar (ε=0.66) (a); recozimento a 550ºC por 5 min (b), e recozimento a 800ºC por 1
min (c). Tamanho médio de grão em torno de 2-4 µm.
550ºC 75
4,0 800ºC
Tamanho de Grão Ferrítico,µm
Energia Absorvida, J
o
550 C
o
3,5 800 C
70
3,0
2,5
65
2,0
1,5
1,0 60
0,5
0,0 55
0 20 40 60 80 100 120 0 20 40 60 80 100 120 140
(a) (b)
Figura 10 – Variação do tamanho de grão ferrítico e energia absorvida no ensaio de impacto Charpy
em função do tempo de recozimento para as temperaturas de 550°C e 800ºC.
855
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
LE - 550ºC 30
Limite de Escoamento ou de Resistência, MPa
700
LR - 550ºC
28
Alongamento Total, %
LE - 800ºC
LR - 800ºC 26 550ºC
600 24 800ºC
22
20
500
18
16
400
14
12
300 10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 0 20 40 60 80 100 120
856
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
300 s
550°C 300 s
800°C
300 s 300 s
550°C 800°C
Figura 12. Fractografias obtidas no MEV ilustrando as superfícies da fratura dos corpos de prova
Charpy recozidos durante 300 s a 550°C e 800°C.
7200 s 7200 s
550ºC 800ºC
7200 s 7200 s
550ºC 800º
Figura 13. Fractografias obtidas no MEV ilustrando as superfícies da fratura dos corpos de prova
Charpy de amostras recozidas durante 7.200 s a 550°C e 800°C.
857
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
80
dα = 6,8 µm
70 Metade do patamar
superior de energia
60
Energia Absorvida (J)
dα = 1,3 µm
50
40
30
TTDF(CP REDUZIDO)
20
10
0
0 100 200 300 400 500
Temperatura (K)
Figura 14. Efeito do tamanho de grão ferrítico de um aço C-Mn na energia absorvida nos ensaios
Charpy em função da temperatura.(12)
3 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
858
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
859
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e Revestidos, 21 a
24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Eng. Mecânico, Mestrando em Engenharia Mecânica - Laboratório de Fenômenos de Superfície EPUSP.
Eng. de Desenvolvimento, Smarttech Mecânica, Grupo Smarttech. São Paulo SP.
3
Doutor em Engenharia, Eng. Responsável Técnico Smarttech Mecânica, Grupo Smarttech. São Paulo SP.
4
Mestre em Engenharia, Gerente Smarttech Mecânica, Grupo Smarttech. São Paulo SP.
5
Eng. Mecânica, Eng. de Suporte Smarttech Mecânica, Grupo Smarttech. São Paulo SP.
6
Doutor em Engenharia, Professor Doutor do Depto. de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP.
860
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
861
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
862
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
varia de 50% a 90%, sendo que a porcentagem de redução menor é feita no último
passe para permitir um melhor controle do acabamento superficial e objetivando
uma distribuição tão uniforme quanto possível nos diversos passes sem haver uma
queda acentuada da espessura da chapa.(1) A Figura 1 traz uma representação
genérica das várias cadeiras de laminação empregadas na redução da espessura de
um perfil metálico. As deformações podem se dar em um ou mais planos e se
acumulam passe a passe, levando a uma variação na distribuição de tensões da
chapa conforme esta tem sua espessura reduzida. Um maior ou menor número de
passes de laminação empregado é significativo para o surgimento de tensões
residuais, das características de acabamento superficiais e para o dimensionamento
do laminador de acordo com os esforços do processo.
Material e Métodos
863
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
864
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 1
Dimensões e condições de contorno para a análise
Φcilindro = 740 mm hchapa = 130 mm Vchapa = 0,84 m/segundo
ωcilindro = 3,28 rad/segundo Lchapa = 500 mm Vlaminação = 1,1 m/segundo
Tabela 2
Propriedades de um aço baixo carbono padrão empregado nas análises.
Calor Específico 400 J/kg.K Módulo de Elasticidade 150 GPa
Condutividade Térmica 18 W/m.K Coeficiente de Poison 0,3
3
Densidade 7850 Kg/m
Tabela 3
Valores do coeficiente de atrito entre as superfícies em contato
Temperatura
200ºC 500ºC 700ºC
Coeficiente deAtrito 0,3 0,35 0,4
500
450
400
Tensão [MPa]
350
300
250
200
150
100
50
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Deformação [% ]
Figura 4 – Comportamento plástico do material utilizado no modelamento das
chapas laminadas
865
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
866
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Longitudinal Longitudinal
500 Normal 500 Normal
1 Passe Transversal 2 Passes Transversal
300 Von Mises 300 Von Mises
Tensão [MPa]
Tensão [MPa]
100 100
-100 -100
-300 -300
-500
-500
-0,15 -0,1 -0,05 0 0,05 0,1 0,15 -0,15 -0,1 -0,05 0 0,05 0,1 0,15
Largura da Chapa [m]
Largura da Chapa [m]
Longitudinal Longitudinal
500 Normal Normal
500
3 Passes Transversal Transversal
300 Von Mises Von Mises
300
Tensão [MPa]
4 Passes
Tensão [MPa]
100 100
-100 -100
-300 -300
-500 -500
-0,15 -0,1 -0,05 0 0,05 0,1 0,15 -0,15 -0,1 -0,05 0 0,05 0,1 0,15
Largura da Chapa [m] Largura da Chapa [m]
Figura 5 – Comparação entre os níveis de tensão no centro da chapa ao fim do último passe de cada
uma das seqüências de laminação.
1000 1000
Longitudinal Longitudinal
800 1 Passe Normal 800 2 Passes Normal
Transversal Transversal
600 600
Tensão [MPa]
Tensão [MPa]
200 200
0 0
-200 -200
-400 -400
-0,15 -0,1 -0,05 0 0,05 0,1 0,15 -0,15 -0,1 -0,05 0 0,05 0,1 0,15
Largura da Chapa [m] Largura da Chapa [m]
1000 1000
Longitudinal Longitudinal
800
3 Passes Normal 800
4 Passes Normal
Transversal Tranversal
600 600
Tensão [MPa]
Tensão [MPa]
200 200
0 0
-200 -200
-400 -400
-0,15 -0,1 -0,05 0 0,05 0,1 0,15 -0,15 -0,1 -0,05 0 0,05 0,1 0,15
Largura da Chapa [m] Largura da Chapa [m]
Figura 6 – Comparação entre os níveis de tensão na superfície da chapa ao fim do último passe de
cada uma das seqüências de laminação.
867
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
passe para imprimir toda a deformação necessária à laminação da chapa até sua
dimensão final resulta em níveis de deformação plástica maiores que os observados
quando se emprega um maior número de passes.
7
1 passe
Deformação Plástica Equivalente
6 2 passes
3 passes
5 4 passes
0
-0,1 -0,05 0 0,05 0,1
Largura da Chapa [m]
Figura 8 – Valores de Deformação Plástica Equivalente na superfície da chapa ao fim das 4 análises
numéricas realizadas.
868
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Momento (KN.m) 800 360 330 200 310 300 200 225 230 275
3 CONCLUSÃO
869
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
870
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
MSc. em Engenharia Metalúrgica e Engenheiro de Produção da CSN.
3
Engenheiro de Automação da CSN.
4
Técnico Especialista em Laminação da CSN.
5
Gerente Comercial e Especialista em Sistemas de Lubrificação da Quaker
6
Graduando em Engenharia Mecânica da UFF
871
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
P = S W R´(hi − h f )Qe
Onde:
P = carga de laminação
S = resistência média a deformação ao longo do arco de contato
W= largura do laminado
R´ = raio do cilindro deformado
hi = espessura inicial do laminado
hf
= espessura final do laminado
Qe = fator geométrico, função de hi , h f , R e coeficiente de atrito µ
M = P.d
Onde:
d = λ. R' ∆h
λ para laminação a quente é de aproximadamente 0,5.
872
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3600.N
E= ⎡ KW ⎤
h2 .L2 v 2 .ρ ⎢⎣ t ⎥⎦
Onde:
h2, L2 e v2 são, respectivamente, a espessura, largura e velocidade de saída do
esboço laminado e ρ é sua densidade.
Com relação às condições de mordida, observa-se que há vários fatores
operacionais influenciando no seu comportamento. Os mais significativos são:
- Coeficiente de atrito entre as superfícies;
- Temperatura das superfícies;
- Diâmetro dos cilindros;
- Velocidade de laminação;
- Redução de espessura.
Os sistemas de lubrificação utilizados nos processos de laminação buscam
atenuar os efeitos indesejáveis relacionados com o alto atrito na zona de mordida. A
diferença básica entre eles reside no método de aplicação de óleo (aplicação direta
e aplicação com água) e nas especificações de seus componentes.
Na CSN, é utilizado o método de aplicação com água por dispersão, o qual
consiste em aplicar o óleo disperso em água nos cilindros de trabalho através de um
sistema independente do sistema de refrigeração, visando a obtenção de uma
lubrificação uniforme de partículas dentro de tamanhos controlados. Nas Figuras 1 e
2, seguem a descrição esquemática do sistema de lubrificação do LTQ2 e a
interface de controle e ajuste.
873
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAL E MÉTODO
874
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
875
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
876
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
877
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
0,0%
F1 F2 F3 F4
-2,0%
-12,0%
-14,0%
Figura 11 - Percentual médio de redução de forças nas cadeiras por material amostrado
0
1
-1
Porcentagem (%)
-2
F1
F2
-3
-2,705481266 F3
F4
-4
-4,524797881
-5
-4,710080714
-5,286554479
-6
Cadeiras
878
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
879
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
0,18
Desgaste médio (mm)
0,16
0,14
0,12
0,1 Sem óleo
0,08 Com óleo
0,06
0,04
0,02
0
TOPO BAIXO TOPO BAIXO TOPO BAIXO TOPO BAIXO
F1 F2 F3 F4
Cadeiras
3 CONCLUSÃO
880
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERÊNCIAS
881
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Este trabalho apresenta as melhorias desenvolvidas no sistema de otimização dos
Fornos de Reaquecimento de Placas da Linha de Tiras a Quente da Usiminas. Foi
implementado um método matemático complementar baseado em redes neurais e
modelos auto-regressivos para se determinar de forma contínua o valor da
emissividade térmica aparente do forno. Esse método objetiva reduzir a necessidade
do uso de um teste empírico para determinação dessa emissividade. Os resultados
obtidos confirmaram a melhoria no desempenho do sistema de otimização e espera-
se uma economia do combustível do forno.
Palavras-chave: Forno de reaquecimento; Redes neurais artificiais; Otimização do
processo.
Abstract
This work presents the improvements done in the reheating furnaces optimization
system of the hot strip mill plant of Usiminas. It was implemented a complementary
mathematical method based on neural networks and self-regressive models to
determine online the value of the apparent thermal emissivity of the furnace. This
method aims reducing the utilization of an empirical test done to determine this
emissivity. The results confirmed the improvement in the performance of the
optimization system and it is expected an economy of the furnace fuel.
Key words: reheating furnace; neural networks; process optimization.
882
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
883
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 METODOLOGIA
O mecanismo desenvolvido para cálculo do Φcg do forno pôde ser dividido em três
etapas. Primeiramente, uma rede neural foi usada para se determinar, a partir de
variáveis medidas do forno, a curva média de aquecimento de uma dada placa. Em
seguida, aplicando-se um método de cálculo fundamentado em balanço térmico,
determinou-se um Φcg para a placa. Esse processo ocorre a cada desenfornamento
de placa. Na terceira etapa, após “x” placas desenfornadas, os valores calculados
são submetidos a um filtro de média móvel, sendo esse valor atualizado no sistema
para as próximas placas dentro do forno.
A descrição das duas etapas principais bem como de suas ferramentas é feita em
seguida, sendo iniciada pela descrição do cálculo do Φcg a partir da temperatura
média de uma placa.
∆T
φ cg = (1)
tf⎛ T f 4 − Ts 4 ⎞
σ . A.∫ ⎜ ⎟ dτ
0⎝
⎜ C (τ ) ⎟
⎠
884
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
885
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
À rede foram atribuídas duas camadas escondidas, uma vez que as variáveis de
entrada apresentam descontinuidades devido a transição de zona. O tamanho de
cada camada da rede foi ajustado empiricamente.
A metodologia proposta foi validada através de dados reais colhidos em um teste de
“caixa-preta”. A RNCARX foi capaz de aproximar a curva de aquecimento calculada
pelo sistema de otimização com um erro máximo menor do que 20oC. Maiores
informações sobre a RNCARX, como estrutura da rede e forma de treinamento,
podem ser obtidas em Carrião(1) e Teixeira.(6)
3 IMPLEMENTAÇÃO
886
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 RESULTADOS EXPERIMENTAIS
887
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
888
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
média móvel do Φcg calculado nas últimas seis horas. Esses valores podem ser
visualizados na curva de tendência da Figura 4.
Figura 5. Temperatura de acabamento no trem acabador. (a) Sem alteração no Φcg (b) com alteração
no Φcg.
889
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Pré-Aquecimento
0.85
φ cg pré-aquecimento
0.8
0.75
0.7
0 20 40 60 80 100
Aquecimento
0.85
φ cg aquecimento
0.8
0.75
0 20 40 60 80 100
Encharque
0.68
0.66
φ cg encharque
0.64
0.62
0.6
0.58
0 20 40 60 80 100
250
240
230
Tempo médio de permanência (min)
220
210
200
190
180
170
0 20 40 60 80 100 120
dia
Figura 7. Média diária do temo de permanência das placas no forno 5 ao longo do primeiro
quadrimestre de 2008.
890
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
891
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
The hot-rolled steel-strip process should result in a refined, equiaxial, and
homogeneous microstructure, in order to guarantee not only the required strength
level, but also a uniformity level throughout the width of the whole strip. In the hot
thin-strip rolling process, a temperature drop of up to 60°C occurs from the strip
middle to its edge. This drop represents a problem in hardened thin steel strips used
in vehicle wheels, because their edges have been rolled in the two-phase region, or
even in the ferritic phase field, in the last finishing passes. The influence of this rolling
condition has been evaluated for a non-alloyed C-Mn steel strip, of 2.15 mm
thickness. Heterogeneous grain size was observed in the strip edge regions, which
presented a decrease in mechanical strength and an increase in ductility, as
compared with values encountered at the middle of the strip. A large difference in
crystallographic texture was also verified between these two positions on the strip.
Key words: Steel wheels; Heterogeneous microstructure; Hot strip rolling process.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Membro da ABM, M.Sc., CQE/ASQ, Gerência Técnica da Laminação a Quente da Usiminas,
Ipatinga, MG.
3
Membro da ABM, Engenheiro Metalurgista, D.Sc., Professor Adjunto da Escola de Minas da
UFOP - Depto. de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Ouro Preto, MG.
4
Membro da ABM, Engenheiro Metalurgista, Dr., Gerência de Marketing da Usiminas, Belo
Horizonte, MG
892
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
Nos aços endurecidos por refino de grão, destinados à fabricação de rodas, obtém-
se valores mais elevados de resistência mecânica pelo controle do fenômeno de
recristalização, durante a produção das tiras de aço. Durante a laminação a quente,
especialmente nos últimos passes, ocorrem altas taxas de deformação e a
temperatura da tira é ajustada para ficar o mais próximo possível de Ar3. Devido a
este controle, há expressiva taxa de nucleação de novos grãos austeníticos a partir
dos grãos deformados e baixa tendência de crescimento de grão, após a
recristalização. Este é o mecanismo de endurecimento por refino de grão,
matematicamente expresso pela relação de Hall-Petch,(4) equação 1, onde d é o
diâmetro médio do grão, k e σi são constantes e σy é o limite de escoamento do aço:
σ y = σi + k.d−1/ 2 (eq. 1)
Porém, para os aços com refino de grão podem aparecer variações microestruturais
e, conseqüentemente, alterações nas propriedades mecânicas ao longo da largura
das tiras, pelo fato de ocorrer, na tira laminada a quente, uma queda natural de
temperatura do meio para as bordas. Isto acontece em razão da existência deste
893
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
gradiente térmico, que pode fazer com que as bordas sejam laminadas abaixo de
Ar3, ou seja, na região intercrítica ou mesmo na fase ferrítica. Assim, podem ocorrer
variações no comportamento mecânico ao longo da largura das tiras, por ocasião da
utilização do aço pelos usuários (fabricantes de rodas).
A título de exemplo, a Figura 2 mostra o perfil de temperaturas de uma tira de
2,15 mm de espessura ao sair de um trem de laminação na linha de tiras a quente. É
apresentado o perfil correspondente ao início do comprimento da tira (topo).
Observa-se que as bordas estão mais frias do que o meio da largura, podendo a
diferença atingir valores de até 60°C. Evidentemente, à medida que diminui a
espessura de acabamento, maior tende a ser essa diferença de temperatura.
Topo
880
870
860
Temperatura (°C)
850
840
830
820
810
800
790
6,5 13 19,6 29,3 52,3 centro 45,6 22,3 14,3 13 6,5
LT – Lado de trabalho Distância da borda (mm) LA – Lado de acionamento
Figura 2. Perfil de temperatura ao longo da largura de uma tira de um aço C-Mn, com espessura de
2,15 mm, no topo da tira. A medição foi realizada na saída do trem de laminação.
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O material empregado neste estudo é um aço C-Mn, não microligado, com teor de
carbono em torno de 0,10%, acalmado ao alumínio e endurecido por refino de grão.
Para a caracterização microestrutural do aço, foram realizadas observações num
microscópio óptico Zeiss, modelo AX10, e num microscópio eletrônico de varredura
Cambridge (SEM-S360). O tamanho de grão foi medido num analisador de imagens,
pelo método dos interceptos descrito na norma ASTM E 112.(5)
Foram também avaliadas as propriedades mecânicas em ensaios de tração: limites
de escoamento (LE) e resistência (LR), alongamento (Al), coeficiente de resistência
(K), expoente de encruamento (n) e o parâmetro de Lankford (R). Os ensaios de
tração seguiram a norma ASTM A 370(6) (Sheet Type), com os corpos de prova de
mesma espessura das tiras e comprimento útil de 50 mm.
Foi ainda avaliada a textura cristalográfica através de figuras de fibra, retirados de
gráficos de FDOC (função distribuição de orientação cristalina). Também foi avaliada
e comparada a intensidade das componentes de textura contidas nas fibra alfa e
gama,(7,8) por serem típicas de aços ferríticos deformados.
A fibra alfa descreve todas as orientações com a direção <110> paralela ao eixo de
laminação. Nessa fibra estão duas componentes que são formadas intensamente
894
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS OBTIDOS
A variação microestrutural observada permite inferir que nas bordas o material foi
laminado numa condição de menor temperatura, ou seja, ocorreu laminação na
região intercrítica, e no meio da largura, que equivale à maior parte da tira, houve
laminação na fase austenítica (condição de maior temperatura).
A extensão da microestrutura heterogênea nas bordas das tiras laminadas foi muito
estreita, não superior a 50 mm, ou seja, insuficiente para retiradas de corpos-de-
prova para a caracterização do aço. Então, para efeito de estudo avaliativo, foram
retiradas amostras do topo das tiras processadas industrialmente sob duas
diferentes condições de temperatura: (i) baixa temperatura de acabamento (820°C,
doravante denominada TB) e (ii) alta temperatura de acabamento (860°C, doravante
denominada TA). Empregou-se a mesma temperatura de bobinamento para ambas
as amostras. Para se estudar o efeito dos dois tipos de microestrutura nas
propriedades mecânicas, amostras das duas condições foram retiradas no meio da
largura das tiras.
895
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 1. Tamanho de grão ferrítico ao longo da largura da tira (avaliado na direção longitudinal de
laminação).
Posição da amostra Tamanho médio de grão (µm)
Borda - LT mista
¼ da largura 7,9 ± 1,2
Meio da Largura 7,6 ± 1,3
¼ da largura 7,6 ± 1,1
Borda - LA mista
50,0µm 10,0µm
Figura 4. Microestrutura da tira processada sob condição de baixa temperatura de acabamento: TB.
Ataque: Nital (4%).
50,0µm 10,0µm
Figura 5. Microestrutura da tira processada sob condição de alta temperatura de acabamento: TA.
Ataque: Nital (4%).
896
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
180
170
850°C (A r3 )
150
140
130
800°C (A r1 )
fase γ γ+α fase α
120
110
100
0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 1,05
-1
1000/T (K )
Com relação à textura cristalográfica, medida pela fibra alfa e fibra gama, percebe-
se pelas Figuras 7 e 8 que a tira TA praticamente não desenvolveu textura
cristalográfica significativa após laminação e bobinamento. Isto pode ser constatado
pela baixa incidência das componentes das duas fibras (alfa e gama). No entanto, a
tira TB mostrou forte ocorrência na componente {100}<011> e nas suas vizinhanças.
Este tipo de textura é característico da laminação na fase ferrítica, com
recristalização e crescimento de grão via SIBM. As Figuras 7 e 8 representam a
Intensidade das fibras alfa e gama, avaliadas em ϕ2 = 45°.
30
25
Intensidade de orientação
20
TA
TB
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Ângulo na fibra alfa (°)
Figura 7. Figuras de fibra alfa das duas tiras avaliadas. Tira laminada sob alta temperatura de
acabamento: TA. Tira laminada sob baixa temperatura de acabamento: TB.
897
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
30
25
Intensidade de orientação
20
15 TA
TB
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Ân g u lo n a fib ra g am a (°)
Figura 8. Figuras de fibra gama das duas tiras avaliadas. Tira laminada sob alta temperatura de
acabamento: TA. Tira laminada sob baixa temperatura de acabamento: TB.
898
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
40
Peso recusado (t)
30
20
10
0
2005 2006 2007
Ano
899
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
900
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Utilizando-se uma equação do tipo Avrami, conjugada com a regra da aditividade, foi
modelada a cinética da decomposição da austenita em um aço microligado ao Nb-V-
Ti, tendo como constituintes finais ferrita e perlita. A base de dados para o modelo
foi levantada em ensaios no simulador Gleeble 3500, em condições próximas das
existentes no processo de laminação de tiras a quente. O modelo prevê a cinética de
transformação em função das condições de processo, deformações acima e abaixo
da temperatura de não-recristalização, taxa de resfriamento e temperatura de
bobinamento. Propôs-se que a cinética global de decomposição da austenita seja
controlada por saturação de sítios, e que o mecanismo difusional seja preponderante
durante toda a transformação.
Palavras-chave: Cinética de transformação de fase; Modelo matemático;
Resfriamento contínuo; Aço microligado.
Abstract
The austenite decomposition into ferrite plus pearlite in a Nb microalloyed steel has
been modeled by using the Avrami equation associated with the additivity rule. In
order to develop the model experiments in a Gleeble 3500 thermomecanical
simulator were carried out, under similar conditions as those found in the steel strip
hot rolling. The overall austenite decomposition is predicted by the model which takes
into account process variables, such as deformations above and below the no-
recrystallization temperature, cooling rate and coiling temperature. It was proposed
that austenite decomposition is controlled by early site saturation and that the
transformation mechanism is the difusional one.
Key words: Phase transformation kinetics, Mathematical model; Continuous cooling;
Microalloyed steel.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Membro da ABM; Engenheiro Metalurgista, Dr., CQE/ASQ, Superintendência do Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento da Usiminas; Ipatinga, MG.
3
Membro da ABM; Técnico Metalurgista, Superintendência do Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento da Usiminas; Ipatinga, MG.
4
Membro da ABM; PhD, Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de
Materiais, Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG.
901
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL
O material base para este estudo foi um aço microligado ao Nb-V-Ti, (0,11%C-
1,51%Mn-0,047%Nb-0,042%V-0,011%Ti) processado na Linha de Tiras a Quente da
Usiminas. Foi retirada uma amostra do topo do esboço de laminação, cuja
espessura era de 31,3 mm, antes da entrada do laminador acabador. Esta amostra
foi resfriada rapidamente pela imersão em um tanque de água.
A partir desta amostra foram confeccionados corpos-de-prova cilíndricos maciços de
20 mm de comprimento por 10 mm de diâmetro, sendo seu comprimento paralelo à
902
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
10°C/s
Temperatura
1250°C/4 min
10°C/s
1080°C
10 s 10 s ε1; taxa = 1s-1
5°C/s TR 0,05°C/s
Tb
∆t Resfriamento
natural
Tempo
Figura 1. Representação esquemática do ciclo termomecânico aplicado nos ensaios.
Os resultados gerados na Gleeble permitem traçar gráficos do ciclo térmico real, das
curvas tensão-deformação medidas e das curvas dilatométricas. Curvas de
transformação foram obtidas pelo cálculo da fração transformada da austenita ao
longo da temperatura ou do tempo. Para isso, foi aplicada a regra da alavanca.(2) Na
Figura 2 é mostrado um conjunto de curvas típicas obtidas, consistindo do ciclo
térmico (destacando-se apenas a região de transformação), da curva dilatométrica e
das curvas de transformação. Este ensaio foi realizado na condição: ε1=0,25;
ε2=0,22, TR=5°C/s; Tb=600°C; ∆t=400 s. Estão indicadas nas Figuras 2-b e 2-c as
temperaturas de início, Ar3, e de final de transformação, Arf.
A transformação inicia-se a 708°C e até o bobinamento, a 600°C, a fração
transformada da austenita atinge 0,46. A transformação se completa durante o
bobinamento simulado, no resfriamento entre 600°C e 582°C, sendo o tempo total
de transformação, tf, de 364 s. Na curva da fração transformada em função da
temperatura (Figura 2-c), nota-se perfeitamente o momento de transição da taxa de
903
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
resfriamento, porém isto não ocorre quando a função transformada é uma função do
tempo (Figura 2-d).
1000 1000
900 900
800 800
Temperatura (°C)
Temperatura (°C)
Ar3 = 708°C Ar3 = 708°C
700 700
500 500
200 200
400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Tempo total de ensaio (s) Tempo total de ensaio (s)
(a) (b)
1,0 1,0
0,6 0,6
XA = 0,46
XA = 0,46
0,4 Ar3
0,4
Arf Tb
Transformação em resfriamento lento tf
0,2 0,2
0,0 0,0
500 550 600 650 700 750 0 50 100 150 200 250 300 350 400
Temperatura (°C) Tempo de transformação (s)
(c) (d)
Figura 2. Curvas típicas de resultados dos ensaios, (a) e (b), e curvas de transformação calculadas
(c), e (d).
904
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1,0
TR (°C/s)
0,5
0,8 2
5
10
XA 0,6
0,4
0,2
(a)
0,0
500 550 600 650 700 750 800
Temperatura (°C)
1,0
TR (°C/s)
0,5
0,8 2
5
10
0,6
XA
0,4
0,2
(b)
0,0
1 10 100 1000
Tempo (s)
Figura 3. Influência da taxa de resfriamento na cinética de transformação.
905
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
b = exp(A∆T + B) (2)
1/ n (3)
⎡ 1 ⎛ 1 ⎞⎤
tv i = ⎢ ln⎜⎜ ⎟⎟⎥
⎣ i ⎝
b( T ) 1 − X i ⎠⎦
O incremento de tempo, ∆ti, para o próximo ponto da transformação i+1 é dado pela
equação (5).
∆t i = t i +1 − t i (5)
[
X i +1 = 1 − exp − b(Ti +1 )( tv i + ∆t v )n ] (6)
906
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1,0
ε1=0,25; ε2=0,22, TR=5°C/s; Tb=600°C
Medido
0,8 Calculado
0,6
XA
0,4
0,2
0,0
0,1 1 10 100 1000
Tempo (s)
Figura 4. Cinética de transformação calculada e medida para o ensaio da figura 3.
4 DISCUSSÃO
907
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2
0 Presente estudo
0
-4 Nakata e Militzer
-2
-8
Parâmetro B
-4 Parâmetro B -12
-6
-16
-8 -20
-10 -24
-12 -28
-0,03 -0,02 -0,01 0 0,01 0,02 0,03 0,04 -0,04 0 0,04 0,08 0,12 0,16
Parâmetro A Parâmetro A
(
b = k 0 exp − QR / R(T + 273) ) (7)
908
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
dQR (10)
≅0
dT
⎧
k 0 = exp⎨
1
⎩ Arf − Ar3
[ ]
[A( Ae3 − 273) + B]( Arf − Ar3 ) − A( Arf 2 − Ar3 2 ) ⎫⎬
⎭
(11)
As equações (9) e (11) mostram que a constante b pode ser modelada tanto pela
expressão de Militzer, Hawbolt e Meadowcroft,(4) quanto por uma equação tipo
Arhenius, e que os parâmetros associados a b estão inter-relacionados.
No trabalho de Singh, Krishnan e Sahay,(10) os valores de QR obtidos para aços
CMn foram da ordem de 80 kJ/mol, lembrando-se que no seu modelo não foi usada
a regra da aditividade. Para o aço em estudo, a aplicação do procedimento de Singh
na modelagem da cinética de transformação resulta em valores de QR da ordem de
50 a 60 kJ/mol. Por outro lado, se a modelagem é feita com o parâmetro b dado pela
equação (7), e empregando-se a regra da aditividade, os valores de QR estendem-se
numa faixa mais ampla, entre 4 kJ/mol e 180 kJ/mol. Assim, o valor de QR depende
da formulação do modelo. Por isso, não parece que este parâmetro seja
efetivamente a energia de ativação para a transformação. Por essa interpretação, QR
seria um valor numérico adequado ao ajuste do modelo de descrição da cinética de
transformação nos aços estudados. Mesmo não representando exatamente uma
energia de ativação, QR deve estar relacionado a algum valor de energia associada
à transformação, mas que depende das condições de ensaio, o mesmo sendo válido
para o parâmetro B ou A. Além disso, é provável que apenas um mecanismo esteja
909
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
0,00
-2,00
Recálculo pela rede
-4,00
-6,00
-8,00
-10,00
-10,00 -8,00 -6,00 -4,00 -2,00 0,00
Determinado pelo modelo original
Figura 6. Valores de B previstos pela rede neural comparados com valores originais calculados pela
rotina de minimização de resíduos quadrados.
5 CONCLUSÕES
910
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
que tais constantes estão relacionadas matematicamente, de forma que apenas uma
delas precisou ser modelada em função das variáveis de processo, com a finalidade
de tornar o modelo genérico.
O fato de ter sido obtido um bom ajuste do modelo de transformação com n=1
sugere que a decomposição da austenita durante a formação tanto da ferrita quanto
da perlita, é controlada pela saturação de sítios de nucleação. O fato de apenas um
parâmetro, no caso do modelo desenvolvido A ou B, ser suficiente para descrever
toda a cinética de transformação sugere que apenas um mecanismo seja operante
durante toda a transformação, e este mecanismo seria o difusional.
Foi mostrado que a constante b da equação de Avrami pode ser modelada, nos aços
aqui estudados, por duas formulações distintas, tendo sido mostrada a relação
matemática entre os parâmetros pertinentes a estas formulações. Porém, conforme
a formulação, o valor do parâmetro QR, considerado uma energia de ativação da
transformação, assume diferentes valores. Assim, tal parâmetro não seria
verdadeiramente uma energia de ativação, mas apenas uma valor numérico
adequado para ajuste do modelo matemático, embora deva estar relacionado a
alguma força motriz, a qual depende de cada condição de ensaio.
REFERÊNCIAS
911
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
O objetivo deste trabalho foi aumentar o rendimento no processo de aparamento de
bordas de bobinas laminadas a quente, realizado na Linha de Tesouras da
ArcelorMittal Tubarão. No desenvolvimento do trabalho foi utilizada a metodologia
Seis Sigma, que é uma estratégia gerencial quantitativa que tem como objetivo o
aumento da lucratividade através da otimização dos processos. O trabalho contou
com uma avaliação histórica das perdas de rendimento, seguida da identificação das
principais causas destas perdas. A partir de uma análise das variabilidades, foi
definida uma sobre-largura ótima para minimização das perdas. Foram propostas e
implementadas ações para reduzir a variabilidade da largura de apara, possibilitando
por fim a redução das perdas em 26,4% e um ganho financeiro expressivo.
Palavras-chave: Aparamento de bordas; Rendimento.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro de Materiais, MSc, Especialista em Laminação de Tiras a Quente da ArcelorMittal
Tubarão e Professor da Faculdade do Centro Leste UCL, Serra, ES
3
Engenheiro Metalurgista, Gerente da Área de Acabamento de Bobinas e Chapas de Aço da
ArcelorMittal Tubarão, Serra, ES
4
Engenheiro Eletricista, MSc, Especialista de Manutenção de Controle de Processo da
ArcelorMittal Tubarão, Serra, ES
5
Engenheiro Mecânico, Especialista de Manutenção Mecânica da ArcelorMittal Tubarão, Serra, ES
6
Engenheiro Metalurgista, MSc, Especialista em Laminação de Tiras a Quente da ArcelorMittal
Tubarão, Serra, ES
912
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Define
913
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2.000 100%
1.800 90%
1.600 80%
1.400 70%
1.200 60%
% acumulado
Perdas
1.000 50%
800 40%
600 30%
400 20%
200 10%
0 0%
Ponta
Apara
Apara de Corpo Corpo Largura Amostra Cauda Esfoliação Marca de rolo Gota fria Outros
deborda
Borda estranho laminado irregular
Período de referência: set/05 a ago/06
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Figura 2: Carta de Controle X-AM (medidas individuais e amplitude móvel) para as perdas de
rendimento no processo de aparamento de bordas na LT. Período de referência: Out/04 a Ago/06.
914
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2.2 Measure
80%
76%
70%
60%
% do total de perdas
50%
40%
30%
20% 24%
10%
0%
Aparas Descartes
Período de referência: set/05 a ago/06
Para o atendimento da meta de redução das perdas em 25%, foi definida uma
meta específica de redução da sobre-largura para aparamento de bordas em 33%
(diretamente relacionada às perdas por aparas), e uma meta específica de
manutenção das perdas com descartes pelo defeito BR em níveis similares aos
históricos.
2.3 Analyze
915
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
DIAGRAMA DE RELAÇÕES
Perda de rendimento no processo de aparamento de bordas na LT
Perda de rendimento
Defeito “borda
Outros defeitos Sobre-largura
remanescente”
(≠BR) de aparamento
(BR)
LEGENDA:
- Problema geral
SLótima = ⎡ 4 ×
⎢⎣
(σ LTQ
2 2
⎥⎦
)
+ σ apara ⎤ + SLmín (1)
Onde:
SLótima - Sobre-largura ótima;
σ LTQ - Desvio-padrão de sobre-largura no LTQ;
σ apara - Desvio-padrão da largura de apara;
916
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2.4 Improve
917
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
foram reduzidas em 26,4%, atendendo plenamente a meta geral do projeto que era
reduzir as perdas em 25,0%.
2.5 Control
3 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
1 WERKEMA, C., “Criando a Cultura Seis Sigma”, Série Seis Sigma – Volume 1,
Werkema Ed., 2004.
918
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Com os Controladores Lógicos Programáveis, é possível ganhar em média vinte
segundos em um ciclo de extração nos fornos, reduzindo significativamente a
ocorrência de intervalos desnecessários no processo da laminação. Traduzindo este
tempo em tonelagem e ganho econômico, chegamos a valores que podem ser
alcançados como três ou quatro placas adicionais na hora de laminação em valor
médio de 15 toneladas/placa, a 60 toneladas/hora, um dia 1400/ton. Considerando
apenas 30% deste total relativo ao mixer de laminação que apresenta gargalo no
RM(Rough Mill), o ganho anual em produção pode atingir a 138.614,14 ton/ano, no
valor líquido médio da bobina quente em US$ 526/tonelada, representa o ganho
anual de mais US$72.910.964,0 . Com estes ganhos, nasce a idéia de utilizar o GAP
e transfomá-lo em produção no LTQ; o RM-PACING observa os fornos, laminador
desbastador e acabamento conforme sua disponibilidade; adapta-se de acordo
com as mudanças de largura, gradiente de temperatura e variação de espessura do
processo subsequente a linha de acabamento. O benefício do RM-PACING
proporciona ao LTQ um poder de ganho de recuperação, caso necessite recuperar
sua utilização. Este controle de ritmo está ao alcance de qualquer siderúrgica
metalúrgica e com baixo custo de desenvolvimento.
Palavras-chave: Laminação; Ritmo; Desbaste.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação Processos e Produtos Laminados e
Revestidos da ABM, 21 a 24 de outubro de 2008, Porto de Galinhas, PE, Brasil
2
Desenvolvedor em Automação Industrial
919
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
O aumento dos níveis de qualidade e produção nas industrias siderúrgicas fez com
que a opção por sistemas automatizados passasse de alternativa a prioridade, já
que uma indústria pode ser a melhor no negócio em que atua, caso a empresa não
ofereça automação total em sua produção, seus colaboradores, clientes e
fornecedores poderão ficar à margem do mercado.
Muitas tecnologias são desenvolvidas e estudadas com o intuito de prover maiores
níveis de automação industrial, e dentre elas destacam-se os controladores lógico
programáveis que executam em tempo real as referências de velocidade,
temperatura, bitolas e posicionamentos lineares ou rotativos.(1) O RM-PACING (RM
Rough Mill - Ritmo de Produção pelo desbaste), em uma linha de laminação a
quente, busca a utilização total do espaço físico disponível da linha de produção
reduzindo consideravelmente os intervalos entre as placas de aço laminadas.(2)
A presença de GAPs ( Intervalos ou gargalos ) muito elevados, entre uma placa e
outra, sinaliza um caminho para buscar uma produtividade de excelência no campo
siderúrgico. Ritmo de laminação em cadência contribui com a qualidade do produto
liso, consequentemente, contribui na elevação significativa do rendimento.(3)
Um modelo de algoritmo no nível 1 (um) para controle do ritmo em relação a
disposição do laminador desbastador, torna este processo mais ágil e eficaz, por
estar dinamicamente atuando em todas as placas até seu destino final do forno a
bobinadora com estabilidade de resultado.
2 PROBLEMA
920
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
FM
24%
RM
68%
GARGALO JAN/2007
25,0%
21,5%
20,6%
20,0%
15,7%
14,3%
15,0% 13,1%
10,0% 7,6%
4,3%
5,0%
1,6% 1,3%
0,005%
0,0%
1
Fce Fce Mesa VE1 R1 R2 R3 R3 Mesa H Tesoura F1
3 PESQUISA DE CAUSA
Mill – pacing , Controle de ritmo feito pelo SSCL (Sistema Supervisório e Controle
da Laminação) / SSOF (Sistema Supervisório e Otimização dos Fornos), com
PREVISÃO para o tempo de TRANSFERÊNCIA dos FORNOS às BOBINADORAS,
objetivando o tempo de METAL OFF menor na cadeira F1.
Modo Time, Controle executado pelo SSOF / BAYLE, objetivando o tempo
estipulado na cadeira R1 do desbaste.(4)
Em medições realizadas na área do espaço linear e tempo de percurso da placa e
instantes de ordem de extração, foi observado que para ambos os modos, o forno é
considerado uma célula única de área com extensão de cem metros (100m) do
último forno à primeira cadeira de laminação vertical (VE1).
O estudo de caso n° 01, que registra atraso por deslocamento, demonstrado na
tabela n° 02, sinaliza que as placas de todos fornos chegam na primeira cadeira de
laminação com tempo de atraso entre três a cinco segundos em média por placa,
mostrado no gráfico da Figura 3.(5)
921
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
ESTUDO DE CASO 1
ATRASO POR DESLOCAMENTO DISTÂNCIA ENTRE VE1 & FORNOS (mm) Por Forno TURNO
Forno 1 Forno 2 Forno 3 Forno 4 tot1(seg) média(seg) 70seg/placa 15ton/placa 4 FORNOS
Distância VE1~FORNO(mm) 26.422 50.795 75.168 99.541 ton.
Tempo placa fila única (seg) 34 44 60 67
Tempo placa fila dupla(seg) 37 48 65 72
Velocidade (mpm) p. única 46,63 69,27 75,17 89,14
Velocidade (mpm) p.dupla 42,85 63,49 69,39 82,95
diferença (seg) 3seg X 59p4seg X 59 5seg X 59 5seg X 59
Rítmo 3 fornos med.235 placas turno 177 236 295 295 1003 250,75 3,58214286 53,7321429 214,93
ATRASO de DESLOCAMENTO
18 17
16
14
12
10
seg.
6 5 5
4
4 3
0
Fce1 Fce2 1Fce3 Fce4 total
O estudo de caso n° 02, que registra atraso por extração, demonstrado na tabela n°
03, sinaliza que as placas de todos fornos recebem comando de extração para
laminação com tempo de atraso entre três a sete segundos em média por placa,
mostrado no gráfico da Figura 4.
922
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
25
20
20
15
seg.
10
7
6
5 4
3
0
Fce1 Fce2 1Fce3 Fce4 total
4 MODELAGEM DO RM-PACING
Em virtude dos valores encontrados nas pesquisas de gargalo no RM, nasce a ideia
de desenvolver um modelo de algoritmo que venha eliminar ou reduzir
consideravelmente o gargalo no laminador desbastador (RM). (6)
A figura n° 05, mostra no plano linear as dimensões de distâncias de percurso da
placa ao longo do forno e desbaste, área de maior gargalo.
E
A
B
C
CSN , (jan-2007)
Figura 5. Diagrama da disposição linear
923
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
CSN , (jan-2007)
Figura 6. Equação principal
• L1 e L2 = Distância em metros.
• v1 e v2 = Velocidade em mpm (metros por minuto).
• Fce1~ 4 = Forno n° 01 a 04.
Na Figura 7, é demonstrado em detalhe como a fórmula RMP age no algoritmo
controlando o instante de extração da placa de cada forno, sendo:
A. Quando distância percorrida pela placa na área do VE1 ao R2 quinto passe, em
relação a velocidade de laminação se tornar positivo em relação ao forno a
extrair é liberado o permissível para extração.
B. Distância do Forno n° 01 a ser extraído.
C. Distância do Forno n° 02 a ser extraído.
D. Distância do Forno n° 03 a ser extraído.
E. Distância do Forno n° 04 a ser extraído.
O RM-Pacing controla o ritmo com três pontos de verificação e correção do instante
de extração entre fornos e desbaste, conforme ilustrado na Figura 7, sendo:
924
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2. 3. 1.
B
C
D
A
E
CSN , (jan-2007)
Figura 7. Diagrama de modelagem
925
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
60
50
40
SEGUNDO
ANTES
30
RM PACING
20
10
0
79
99
29
99
99
99
0
99
69
2,
1,
1,
2,
2,
3,
4,
,
,
99
12
a
a
a
0
a
a
5
0
2,
1,
1,
2,
2,
3,
4,
,7
0
5,
12
ESPESSURA
926
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
F1 GAP
40
35
30
25 2,3 a 2,99mm
Média 1
seg
20
2,43 a 2,82mm
15 Média 2
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
JAN ~SET/07 x 03OUT
44 41
42
40 37
38
36 33
34
32 30
30
28
26
24 2006
22
20 2007
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
longas curtas
927
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
49%
35%
RM
68%
6 DISCUSSÃO
7 CONCLUSÃO
928
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
929
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Atualmente na V & M do Brasil, perfis quadrados são produzidos pelo processo de
conformação a frio por uma empresa terceirizada situada dentro da usina Barreiro.
Através da utilização de uma nova calibragem para as duas últimas cadeiras de
laminação do Laminador Redutor/Calibrador, pode-se mudar o perfil de laminação
de tubos redondos para quadrados. Foi realizado o teste de laminação de um
produto, apresentando ótimos resultados dimensionais e de qualidade superficial
interna e externa. Laminações teste estão programadas para validação da
calibragem e avaliação da capabilidade do processo em toda a faixa de produção da
Laminação Automática até dezembro de 2008. Os resultados destas laminações
servirão de base para aprovação de investimento para adaptação completa da linha
de laminação da Laminação Automática da V & M do Brasil para laminar perfis
quadrados e retangulares em escala comercial.
Palavras-chave: Perfis quadrados; Laminação a quente; Tubos sem costura;
Laminação com mandris.
Abstract
Nowadays at V & M do Brasil, square profiles are manufactured by cold rolling on an
outsourcing company in the Barreiro Mill site. With the advent of a new pass and
groove design for the last two stands of the Sizing Mill, it was possible to modify the
rolling profile from round to square. Great results were obtained during a test rolling
performed to evaluate the geometry dimensions and surface quality. Rolling tests are
scheduled until December 2008 in order to evaluate the pass design through the total
Plug Mill’s range of production and assure process capability. Those results will
support a new investment in order to adapt the Plug Mill facility to produce square
and rectangular profiles in a commercial basis.
Key words: Square profiles; Hot rolling; Seamless tubes rolling; Plug mill.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro Mecânico, MSc, Engenheiro de Processo - Laminação Automática, V & M do Brasil.
3
Engenheiro Mecânico, Gerente de Produção - Laminação Automática, V & M do Brasil.
4
Engenheiro Mecânico, Engenheiro Sênior - Laminação Contínua, V & M do Brasil.
5
Engenheiro de Produção, Engenheiro de Processo - Laminação Automática, V & M do Brasil.
6
Engenheiro Mecânico, Engenheiro Sênior - Engenharia e Ampliação, V & M do Brasil.
7
Administrador de Empresa, Coordenador Técnico - Oficina Central - Manutenção e Utilidades, V &
M do Brasil.
930
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
193,7
204
216
219,1
235
240
244,5
259
269
273,1
298,5
323,1
339,7
355,6
365,1
931
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
Figura 2. Laminador Calibrador.
Acionamento
único
932
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
933
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 DESENVOLVIMENTO
Onde:
R= Raio do calibre
De = Diâmetro externo do rolo
Di = Diâmetro interno do rolo
L= Largura do rolo
Φr = Distância entre eixos
934
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
Figura 7. Fabricação das cadeiras acabadoras para laminação de perfis - Laminador Calibrador.
935
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Acionamento
duplo
936
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
937
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
938
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
939
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Estatística Descritiva:
Não foram verificados defeitos superficiais internos e externos nos perfis laminados.
Foi verificada uma quantidade maior de carepa aderida ao perfil, causada pelo
tempo excessivo de permanência dos tubos no forno de reaquecimento durante os
experimentos.
3 COMENTÁRIOS FINAIS
940
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
941
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro de Processo (V&M do Brasil)
3
Estudante de Engenharia de Controle e Automação (UFMG / V&M do Brasil).
4
Engenheiro Eletricista e Analista de Automação (V&M do Brasil)
942
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
Laminador
Forno de Perfurador Laminador com
Reaquecimento (Oblíquo) Mandris (STO)
A correção de gap (distância entre cilindros) do laminador com mandris era sugerida
através da comparação da espessura média calculada pelas dimensões “peso” e
“comprimento” do tubo laminado. Para isto, existem uma balança - que mede o peso
do bloco a ser laminado – e um medidor ótico de comprimento na saída do
laminador com mandris. Assim, era comparada a diferença de espessura média
calculada com base no desvio entre a espessura planejada para o produto e a
espessura real calculada com base no peso e comprimento reais, assim:
L
φtubo − φtubo 2 − 4 × 41.9 ×
wˆ = Lˆ
eq. (1) é a parede real calculada para o tubo, com
2
base na relação peso x comprimento;
L
φtubo − φtubo 2 − 4 × 41.9 × 0
W = Lˆ eq. (2) é a espessura planejada e corrigida para o
2
tubo, com base no comprimento de laminação corrigido. Lo , Lˆ , e L são
respectivamente os comprimentos: calculado, o alvo do processo e a medida real do
tubo.
A partir da comparação entre w e W, eram sugeridas correções no GAP do
laminador. Este método de controle pode incluir certos erros não desejados, que
podem ser classificados como variações inerentes ao processo, tais como:
1. Variação da medida na balança de blocos;
2. Perdas de massa no forno de aquecimento e na perfuração;
3. Variações na medição de comprimento (principalmente em espessuras
nominais menores que 8 mm);
943
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
H
ε = L − Lˆ
L¹ Lam. Mandris
L
P C G
Medida de
comprimento
P = peso do bloco
L¹ = comprimento de laminação
Gap = Correção de GAP
L̂ = comprimento-alvo
L = comprimento real
H = abertura dinâmica do cilindro
C(P) = Operador de conversão peso-bloco/comprimento
G(ε) = Controlador de Gap
Com a implantação do multi-medidor, tem-se a opção de medida da variação da
espessura real dos tubos, o que sugere a implementação do modelo:
H
ε = w −W
P L
L¹ Lam. Reeler
C G
Mandris
Medidor de
espessura de
parede a
quente
944
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
945
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
α
LSC = µ 0 + Lσ
2 −α
[
⋅ 1 − (1 − α ) 2t ] eq. (5)
LC = µ0 eq. (6)
α
LIC = µ 0 − Lσ
2 −α
[
⋅ 1 − (1 − α ) 2t eq. (7) ]
Neto(4) enfatiza que a carta de controle EWMA, possui uma ampla variedade de
aplicações. Dentre elas encontra-se a previsão de tendência não estacionária do
nível do processo, permitindo deste modo, que a média do processo oscile
livremente ao longo do tempo. Tal aspecto torna-se importante, pois as previsões
através do EWMA podem ser utilizadas, visando determinar ajustes ou retro-
alimentações necessárias para manutenção do nível do processo próximo do valor
desejado.
Finalmente, diversos estudos foram desenvolvidos para as propriedades da carta de
controle de controle de Exponencial de Média Móvel Ponderada (EWMA).
Destacam-se os trabalhos descritos por Robinson e Ho,(5) Lucas e Saccuci(6) e
Crowder,(7) onde foram usados procedimentos numéricos para determinação do ARL
a partir de diversas tabelas e equações integrais, que tinham por objetivo o rápido
monitoramento da média e do desvio padrão de um processo produtivo.
2 MATERIAL E MÉTODOS
Se zi > Lσ faça
Gt = −[ A −1 × z t ]
Com z i = λε i + (1 − λ ) z i −1 e z 0 = 0
Ou seja, a função de ajuste do gap é determinada a partir da média móvel
exponencialmente ponderada dos desvios observados após o reeler, sendo
transformados para a dimensão da lupa no laminador com mandris através do
inverso da função de alongamento na etapa intermediária à medição (reeler).
O valor inicial z 0 = 0 significa que o nível inicial esperado do processo é sempre o
alvo, e para a primeira peça z1 o valor de correção do gap é ajustado pelo método
anterior, dado pelo desvio de comprimento-alvo.
Neste modelo, verifica-se que os parâmetros e variáveis de peso e comprimento
planejado e corrigido servem como parâmetros de referência para o nível inicial do
processo no início da marcha (peça de setup), não sendo mais tratadas como
variáveis de decisão ao longo da produção.
A vantagem de se trabalhar com o desvio do alvo é que a carta não precisa ser
reinicializada toda vez que se troca o produto (setup), e isto é de grande
importância, visto que se tem lotes de produção de tamanho variado (1 a 2.000
peças).
Depois da análise de 27 lotes de produção que abrangem mais de 98% da faixa de
produção - desde 200 mm a 350 mm de diâmetro externo, e espessura nominal de
6,40 mm a 30,0 mm. Os diagramas de dispersão mostram que o desvio-padrão total
do processo variou com a espessura de parede nominal.
946
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
947
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
M ean 0,088834
S tDev 0,026410
V ariance 0,000697
S kew ness 0,294449
Kurtosis -0,217524
N 25
M inimum 0,042309
1st Q uartile 0,069319
M edian 0,086642
3rd Q uartile 0,107645
0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 M aximum 0,144578
95% C onfidence Interv al for M ean
0,077932 0,099736
95% C onfidence Interv al for M edian
0,077441 0,100765
Median
948
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Como o foco é reduzir a variação entre lotes e conseguir menor desvio médio do
alvo de espessura, testou-se as variâncias dos dois modos de controle, através do
teste F para variâncias. Como se verifica no gráfico, a diferença mostrou-se
significativa. O gráfico de caixas (boxplot) dos dados brutos também é apresentado.
949
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 DISCUSSÃO
950
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
carta CUSUM: CUSUM FIR (Fast Initial Response) e CUSUM V Mask (Máscara V).
Enquanto a carta Shewhart individuais levou 25 amostras para detectar um desvio
no valor médio deste processo, a carta CUSUM FIR detectou na 19ª amostra e a
CUSUM V MASK na 18ª amostra, comprovando maior sensibilidade.
Apesar de a carta EWMA ter uma performance equivalente à carta CUSUM, como já
foi dito anteriormente, sua aplicação e entendimento são mais fáceis, visto que esta
será usada pelos operadores que necessitam apenas de uma abordagem qualitativa
da estatística envolvida para sua interpretação.
5 CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
951
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
BIBLIOGRAFIA
952
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheira Civil, Mestre em Engenharia Metalúrgica e de Minas pela UFMG. Engenheira Sênior
da Gerdau Açominas. Membro da ABM.
3
Engenheiro Mecânico, Mestre, Dr., Professor Associado do Departamento de Engenharia
Metalúrgica e de Materiais da UFMG
953
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Uma seqüência, como listada abaixo, será utilizada na metodologia para a bitola
W360x64:
- Coleta de dados na linha de laminação;
- Modelo matemático, via Excel, do processo de laminação;
- Metalografia de amostras intermediárias e finais do flange e da alma;
- Comparação entre os resultados experimentais e previsão do modelo
matemático;
954
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
955
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
εa, εp, εc
Não
n = np ?
Sim
956
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Nb eff = [Nb] −
[Mn] + [Si]
120 94
⎛ 330000⎞
0,5 = (− 5,24 + 550.[Nb]).10
−18 ( −4 + 77.[Nb]) 2
t SRX .ε .d0 . exp⎜ ⎟ Hodgson et al. (2)
⎝ R.T ⎠
t 0,5
⎛ 153000 ⎞
t MDRX
0,5 = 4,42.10 − 7.ε& − 0,59 . exp⎜ ⎟ Roucoules (10)
⎝ R .T ⎠
dSRX = 1,1.ε −0,67 .d00,67 para T>950°C Beynon et al. (3, 9, 11)
dRX ⎛ − 45000 ⎞
dMDRX = 1370.ε& − 0,13 . exp⎜ ⎟ Roucoules (10)
⎝ R.T ⎠
⎛ − 435000 ⎞
d após tep d 4,5 = d04,5 + 4,1.10 23.t ep . exp⎜ ⎟ Hodgson et al. (2)
⎝ R.T ⎠
[ (
d0α = 2,5 + 3,0.T& −1 / 2 + 20. 1 − exp − 1,5.10 −2.dγ )]
( ) Sellars e Beynon (5)
dα
dα = d0α . 1 − 0,45. ε r
957
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
( ) (
Tnr = 897 + 464 .C + 6445 .Nb − 644 . Nb + 732 .V − 230 . V + 890 .Ti + 363 .Al − 357 .Si )
O cálculo de Ar3 pode ser feito em função da composição química através da
equação a seguir (13-16):
1 200,0 1.106 0,2 13,6 0,03 0,03 0,67 0,40 N 1982,7 0,00 200,0 200,0 200,0 200,0 200,0
LAMINADOR DESBASTADOR
2 200,0 1.122 2,7 12,9 0,24 0,27 0,97 0,58 N 11,8 0,53 24,8 91,9 54,8 83,6 83,6
3 83,6 1.146 3,6 21,2 0,28 0,41 0,60 0,36 S 0,1 1,00 25,6 39,0 95,9 96,2 95,9
4 95,9 1.131 0,6 16,8 0,02 0,02 0,49 0,30 N 493,8 0,02 95,9 95,9 95,9 95,9 95,9
5 95,9 1.134 3,6 12,3 0,18 0,20 0,67 0,40 N 3,8 0,89 24,8 67,9 22,4 59,4 59,4
6 59,4 1.158 3,8 18,8 0,17 0,19 0,49 0,29 N 1,0 1,00 26,1 50,8 100,0 101,0 101,0
7 101,0 1.122 0,5 19,7 0,02 0,02 0,52 0,31 N 657,3 0,02 101,0 101,0 101,0 101,0 101,0
8 101,0 1.132 5,1 13,6 0,11 0,13 0,74 0,44 N 11,4 0,56 23,5 95,5 30,4 63,6 63,6
9 63,6 1.148 2,0 89,8 0,03 0,09 0,47 0,28 N 7,8 1,00 63,6 63,6 134,7 134,7 134,7
958
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 4 Aplicação do modelo microestrutural para a etapa de redução no grupo tandem para a alma
do material.
ALMA
dε/dt drec se X>0,95 d após tep Tx. 0
Pass d0 T tep RD t0,5 df Resf. d α dα
Eq. ε0 ε εa εp εc X
e (µm) (°C) -1 (s) ? (s) RMD RE RMD RE (µm) (°C/s) (µm) (µm)
(s )
1 134,7 1.063 7,7 5,4 0,12 0,12 1,21 0,72 N 98,9 0,04 18,2 120,5 125,2 126,5 126,5
2 126,5 1.085 10,2 15,6 0,13 0,25 1,12 0,67 N 12,1 0,59 18,8 71,4 30,7 56,6 56,6
3 56,6 1.090 10,4 5,2 0,15 0,25 0,74 0,44 N 2,1 0,81 19,0 41,4 16,4 33,4 33,4
4 33,4 1.016 15,3 17,8 0,15 0,19 0,83 0,50 N 7,0 0,83 14,4 33,4 12,2 27,0 27,0
5 27,0 992 16,3 5,7 0,14 0,17 0,85 0,51 N 10,1 0,32 13,2 27,0 15,3 18,4 18,4
GRUPO TANDEM
6 18,4 960 20,4 19,0 0,13 0,25 0,85 0,51 N 4,8 0,00 11,5 18,4 18,4 18,4 18,4
7 18,4 958 21,2 5,2 0,13 0,38 0,86 0,52 N 2,2 0,00 11,3 14,7 18,4 18,4 18,4
8 18,4 949 25,7 21,9 0,12 0,50 0,94 0,56 N 1,5 0,00 10,7 12,2 18,4 18,4 18,4
9 18,4 915 20,4 6,5 0,11 0,62 1,08 0,64 N 2,6 0,00 9,7 10,7 18,4 18,4 18,4
10 18,4 855 26,2 25,6 0,10 0,72 1,58 0,95 N 11,1 0,00 7,4 9,7 18,4 18,4 18,4
11 18,4 848 16,6 6,2 0,09 0,81 1,53 0,91 N 10,8 0,00 7,6 8,9 18,4 18,4 18,4
12 18,4 808 18,4 28,0 0,08 0,89 2,00 1,20 N 32,8 0,00 6,3 8,4 18,4 18,4 18,4
13 18,4 784 15,5 5,7 0,07 0,96 2,29 1,37 N 65,2 0,00 5,7 8,0 18,4 18,4 18,4
14 18,4 720 14,8 - 0,05 1,00 3,62 2,16 N 666,1 - 4,1 7,7 - - - 1,0 10,3 5,7
1 134,7 1.068 4,0 5,4 0,05 0,05 1,06 0,63 N 506,4 0,01 134,7 134,7 134,7 134,7 134,7
2 134,7 1.075 8,9 15,6 0,17 0,22 1,18 0,70 N 22,6 0,38 18,6 81,5 57,0 74,3 74,3
3 74,3 1.077 9,1 5,2 0,18 0,31 0,87 0,52 N 3,1 0,69 18,6 42,9 18,6 33,3 33,3
4 33,3 1.077 13,6 17,8 0,17 0,27 0,62 0,37 N 0,8 1,00 17,7 27,6 60,7 61,0 61,0
5 61,0 1.088 14,7 5,7 0,17 0,17 0,82 0,49 N 5,9 0,48 18,1 56,8 23,1 37,8 37,8
GRUPO TANDEM
6 37,8 1.118 18,8 19,0 0,17 0,25 0,59 0,35 N 0,5 1,00 19,1 31,6 79,4 79,6 79,6
7 79,6 1.086 20,1 5,2 0,16 0,16 0,99 0,59 N 11,5 0,27 17,3 69,8 45,5 54,6 54,6
8 54,6 1.099 24,9 21,9 0,15 0,27 0,81 0,48 N 1,4 1,00 17,4 38,4 73,0 73,8 73,8
9 73,8 1.053 20,0 6,5 0,14 0,14 1,10 0,66 N 26,7 0,16 15,6 72,4 54,0 58,7 58,7
10 58,7 1.037 26,9 25,6 0,13 0,25 1,11 0,66 N 7,3 0,91 14,3 42,1 13,1 37,6 37,6
11 37,6 1.013 17,4 6,2 0,12 0,15 0,92 0,55 N 16,6 0,23 14,0 37,6 24,4 27,7 27,7
12 27,7 980 19,5 28,0 0,11 0,22 0,94 0,56 N 8,6 0,89 12,4 27,7 11,0 24,1 24,1
13 24,1 950 17,8 5,7 0,10 0,12 1,00 0,60 N 49,2 0,00 11,3 24,1 24,1 24,1 24,1
14 24,1 890 19,0 - 0,08 0,21 1,40 0,84 N 87,8 - 8,9 24,1 - - - 2,0 10,7 8,5
959
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
No caso do flange, o valor médio real de tamanho de grão ferrítico é 7,6 µm, isto é,
muito próximo do valor previsto de 8,5 µm. Se for retirado o valor de 6,4 µm, a média
seria de 8,2 µm, portanto praticamente idêntica ao previsto.
Para a alma, 5,8 µm equivale à média real para um valor previsto de 5,7 µm. O
modelo matemático utilizado possui algumas simplificações, mas mesmo assim os
resultados dão uma boa previsão do tamanho de grão ferrítico médio mostrando que
os valores medidos se encontram muito próximos dos valores previstos, indicando
que o modelo matemático pode ser usado como uma boa estimativa.
As microestruturas são constituídas de ferrita e perlita, típicas para este tipo de aço.
A Figura 2a mostra as microestruturas do flange da viga acabada. A temperatura de
acabamento é de aproximadamente 890°C e o material é resfriado ao ar. Os nódulos
de perlita se localizam em geral nos contornos de grão da ferrita.
960
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
961
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÕES
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
962
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
963
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro Mecânico, Mestre e Doutor em Engenharia Metalúrgica e de Minas pela UFMG.
Engenheiro Sênior da V & M do Brasil
3
Engenheiro Metalurgista,Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento da V & M do Brasil
4
Membro da ABM, Engenheiro Metalurgista, Mestre, Dr., Professor Associado do Departamento de
Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG
5
Membro da ABM, Engenheiro Mecânico, Mestre, Dr., Professor Associado do Departamento de
Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG
964
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Neste trabalho foi utilizado um aço ao Nb, com a mesma composição base do aço VN
utilizado em trabalho anterior.(8) Esses aços foram projetados para obter uma
precipitação fina de V(CN) ao final do processo e, consequentemente, um aumento no
limite de escoamento. A introdução do Nb teve a finalidade de controlar o tamanho de
grão austenítico durante o reaquecimento da lupa no forno intermediário.
Aço C Mn P S Si Ni Cr Mo Cu Al V Nb Ti N
VNb 0,16 1,54 0,015 0,003 0,45 0,18 0,17 0,06 0,19 0,006 0,12 0,037 0,004 0,0130
Neste trabalho, adotou-se o processo utilizado para produzir tubos sem costura na
bitola ∅127 x 13mm e compreende as seguintes etapas. 1) aquecimento do bloco a
aproximadamente 1280°C em forno com soleira rotativa (FB); 2) laminação em
temperaturas elevadas (laminador perfurador, LP, laminador redutor de lupas, LR e
laminador contínuo com mandril, LC); 3) resfriamento intermediário em leito (Leito I); 4)
reaquecimento em forno intermediário (FI); 5) laminação de acabamento em laminador
estirador redutor (LE) e 6) resfriamento final em leito (Leito II).
Os principais parâmetros metalúrgicos (deformação, velocidade de deformação e
tempo entre passes) foram caracterizados utilizando-se o mesmo método descrito por
Pussegoda et al(1). Dessa forma, foi obtido um ciclo termomecânico representativo do
processo e, posteriormente, este ciclo foi simplificado para a simulação por torção a
965
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
dε/dt T tep
Equipamento Passe Etapa ε Amostra
(1/s) (°C) (s)
FB - Forno de reaquecimento de blocos - 1 - - 1280°C / 30min 70 C10
LP Laminador perfurador 1
+ + 2 1,29 1,00 1220 40
LR Laminador redutor 5
1 3 0,31 2,00 1130 0,48
LC - Laminador contínuo 2 4 0,24 2,00 1130 0,38
3a8 5 0,23 2,00 1130 165 C11
Leito I - 6 - - 830 600 C11B
FI - Forno de reaquecimento de lupas - 7 - - 940 5 C12
1 8 0,06 1,00 915 0,20
2 9 0,06 1,00 915 0,20
3 10 0,05 1,00 915 0,20
4 11 0,05 1,00 915 0,20
LE - Laminador estirador redutor 5 12 0,05 1,00 915 0,20
6 13 0,05 1,00 915 0,20
7 14 0,05 1,00 915 0,20
8 15 0,05 1,00 915 0,20
9 16 0,05 1,00 915 0,20
10 17 0,05 1,00 915 1050 C13
Leito II - 18 - - 400 - C14
966
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
967
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
C10. Depois do FB (130 ± 13,9 mm) 1400 C12. Depois do FI (43 ± 2,2mm)
FB
LP
1200
LR
LC
TEMPERATURA (°C)
1000 FI
Leito I
LE Ac3
800
Ar3
Leito II
600 Ar1
150µm 150µm
400
TEMPO
200
C11B. Depois do Leito I (48 ± 3mm) C14. Depois do Leito II (7,8 ± 0,6mm)
160
σ (MPa)
120
80
40
LP + LR LC LC LC LE
1 2 3-8 1-10
0
0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8
150µm 150µm
ε
Figura 1. Evolução da microestrutura do aço VNb, obtida pela interrupção da simulação por torção após etapas selecionadas. Um ciclo térmico
esquemático para o processo industrial e as curvas de fluxo para simulação indicam as etapas de onde foram obtidas as amostras.
968
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Neste modelo, assim como em outro desenvolvido para um aço V-N,(8) utilizou-se o
método desenvolvido por Uranga et al.(6) para decidir sobre os mecanismos de
amaciamento atuantes. Esses autores mostram que um mecanismo de
amaciamento completamente independente da deformação somente é encontrado
quando ε>εT, sendo εT ≅ 1,7.εp. Dessa forma: 1) a recristalização metadinâmica é o
único mecanismo atuante quando ε>εT, 2) a recristalização estática é o único
mecanismo atuante quando ε<εc e 3) na faixa εc<ε<εT, recristalizações estática e
metadinâmica atuam conjuntamente, sendo a fração recristalizada
metadinamicamente final dada pela relação (ε-εc)/(εT-εc).
(
d α = d α0 . 1 − 0,45.ε 1f 2 ) Sellars e
dα
{ (
Onde: dα = 2,5 + 3,0.T& −1 2 + 20. 1 − exp − 1,5.10 −2.d γ
0
)} (7)
Beynon(3)
969
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Tabela 4. Evolução da microestrutura para o ciclo termomecânico utilizado na simulação por torção.
ENTRADA
d0 T dε/dt tep
Equip. / passe ε
(µm) (°C) (1/s) (s)
Leito I + FI - - 165 -
SAÍDA
t0,5 t0,5 drec se X>0,95 d após tep Vel.
dα
0
d0 X X X dγ dα
Equip. / passe εa εc εp εT ε > εc ε > εT Mec. ε0,5 Xdin RE RMD Resfr.
(µm) RE RMD RMD+RE RE RMD RMD+RE RE RMD RMD+RE (µm) (µm) (µm)
(s) (s) (°C/s)
LP + LR 1 130 1,29 0,34 0,53 0,90 S S RMD 0,28 1,00 - 0,10 - 1,00 - - 36,6 - - 57,6 - 57,6
1 57,6 1130 1,00 0,48 0,31 N N RE - 0,00 0,36 - 0,60 - - 36,4 - - 27,6 - - 27,6
2 27,6 1130 1,00 0,38 0,24 S N RMD+RE 0,25 0,20 0,12 0,22 0,88 0,70 0,81 20,0 29,0 23,7 17,2 20,5 18,6 18,6
LC
3a8 18,6 1130 1,00 - 0,23 S N RMD+RE 0,23 0,17 0,07 0,22 - - - 17,4 29,0 22,2 - - - 22,2
1 47,0 0,06 0,77 1,19 2,02 N N RE - 0,00 2,7E+02 - 0,00 - - 47,0 - - 47,0 - - 47,0
2 47,0 0,12 0,77 1,19 2,02 N N RE - 0,00 121,06 - 0,00 - - 47,0 - - 47,0 - - 47,0
- - -
3 47,0 0,17 0,77 1,19 2,02 N N RE - 0,00 81,08 - 0,00 - - 47,0 - - 47,0 - - 47,0
4 47,0 0,22 0,77 1,19 2,02 N N RE - 0,00 60,26 - 0,00 - - 40,0 - - 47,0 - - 47,0
5 47,0 0,27 0,77 1,19 2,02 N N RE - 0,00 47,60 - 0,00 - - 34,9 - - 47,0 - - 47,0
LE
6 47,0 0,32 0,77 1,19 2,02 N N RE - 0,00 39,15 - 0,00 - - 31,1 - - 47,0 - - 47,0
7 47,0 0,37 0,77 1,19 2,02 N N RE - 0,00 33,12 - 0,00 - - 28,2 - - 47,0 - - 47,0
8 47,0 0,42 0,77 1,19 2,02 N N RE - 0,00 28,63 - 0,00 - - 25,9 - - 47,0 - - 47,0
9 47,0 0,47 0,77 1,19 2,02 N N RE - 0,00 25,15 - 0,00 - - 24,1 - - 47,0 - - 47,0
10 + Leito II 47,0 0,52 0,77 1,19 2,02 N N RE - 0,00 22,39 - - - - 22,5 - - - - - - 0,5 16,9 11,4
4 CONCLUSÕES
970
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
971
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
972
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
A composição química do aço utilizado aqui é apresentada na Tabela 1. Este aço foi
projetado para melhorar o limite de escoamento principalmente pelo mecanismo de
endurecimento por precipitação.A laminação contínua de tubos sem costura
compreende o aquecimento do bloco a aproximadamente 1.280°C em forno com
soleira rotativa (FB), seguido pela laminação em temperaturas elevadas em 3
equipamentos: laminador perfurador (LP), laminador redutor de lupas (LR) e
laminador contínuo com mandril (LC). Posteriormente, através de um leito de
resfriamento (Leito I), a lupa é transferida para um forno intermediário (FI) que
973
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
974
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
final, uma distribuição de tamanhos para cada imagem com, no mínimo, ~200
partículas.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
975
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1400
FB
LP
1200
LR
LC
TEMPERATURA (°C)
1000 FI
LE Ac3
800
Ar3
Leito I Leito II
600 Ar1
400
Enfronamento direto
Enfornamento a frio
200
TEMPO
C11 C12
200
160
σ (MPa)
120
80
40
LC LC LC LE
LP ++ LR
Piercer HRM CMM CMM CMM SRM
1
1 2
2 3-8
3-8 1-10
1-10
0
0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8
ε
Figura 1. Ciclo térmico esquemático para o processo industrial e curvas de fluxo para simulação
indicando as etapas de onde as amostras foram obtidas.
976
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
0,20
Após LC
Após FI com enfornamento direto
Após FI com enfornamento a frio
Frequência relativa
0,15
0,10
0,05
0,00
0 20 40 60 80 100 120 140
Figura 2. Ajuste lognormal para as distribuições de tamanho dos precipitados após o LC e FI, feitas
em imagens obtidas por HAADF com aumento de 10.000x.
977
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
978
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 4. Fração volumétrica de fases em equilíbrio em função da temperatura para a liga TiNbV.
Figura 5. Fração de sítios na fase identificada como CFC Ti (CN) na Figura 4, (Ti,Nb,V)(C,N), em
equilíbrio.
979
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 6. Fração de sítios na fase identificada como CFC Nb(CN) na Figura 4, (Ti,Nb,V)(C,N), em
equilíbrio.
Figura 7. Fração de sítios na fase identificada como CFC V(CN) na Figura 4, (Ti,Nb,V)(C,N), em
equilíbrio.
980
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 8. Fração em peso de carbonitretos precipitados na austenita, supondo que não ocorre
qualquer homogeneização de composição nos carbonitretos, após sua precipitação, a medida que a
temperatura é reduzida.
(a) (b)
Figura 9. Fração de sítios na fase indicada como CFC (Ti,Nb)(C,N) na Figura 8. Em (a), variação da
composição com a temperatura. A cerca de 1.150 °C a composição se altera drasticamente de
“Ti(N,C)” para “NbC”. Em (b) variação da composição com a fração em peso precipitada. Após cerca
de 50% da precipitação, inicia-se a formação de “NbC” sobre o “Ti(N,C)”.
981
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
(a) (b)
Figura 10 (a) Fresta de miscibilidade calculada por Akamatsu et al(10) no sistema Fe-Nb-Ti-C-N. (b)
Variação da composição do precipitado (Ti,Nb)(C,N) formado durante o resfriamento, assumindo que
a composição do precipitado não se homogeneíze durante o resfriamento.
4 CONCLUSÕES
Este trabalho apresentou uma análise da precipitação que ocorre entre as etapas de
desbaste e acabamento na laminação de tubos sem costura, de um aço contendo V
Nb e Ti. Devido ao longo tempo entre essas duas etapas, uma precipitação rica em
Nb ocorre na austenita recristalizada antes da laminação de acabamento. Essa
precipitação ocorre preferencialmente em contornos de grão e sobre precipitados
previamente existentes onde, “calotas” ricas em Nb co-precipitam sobre “cuboides”
de TiN. A conseqüência dessa precipitação é um aumento no tamanho médio dos
precipitados e uma diminuição da força motriz para a precipitação induzida. Alem
disso, a quantidade de Nb em solução antes da tranformação final, resultante desses
processos prévios de precipitação, pode alterar significativamente a temperabilidade
do material. A termodinâmica computacional torna-se então uma importante
ferramenta para a avaliação da evolução da precipitação nestes casos.
Os resultados de cálculos de equilíbrio termodinâmico são capazes de prever, em
linhas gerais, as fases observadas durante o trabalho a quente de um aço ligado
com V, Ti e Nb. Entretanto, as previsões de equilíbrio indicam variações
significativas de composição dos precipitados ao longo do tempo (ou do ciclo
térmico). Como estas variações podem ser inviáveis cineticamente, um modelo em
que se assume que não ocorre difusão no interior dos precipitados e que a austenita
permanece sempre homogênea, foi aplicado. Os resultados deste modelo são
consistentes com os resultados experimentais observados. Estes resultados
indicam que o desenvolvimento deste modelo simples pode ser útil para a
982
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Agradecimentos
RNC e RB agradecem a V&M do Brasil pelo apoio financeiro a esta pesquisa. ACS
agradece o apoio da CAPES, CNPq e FAPERJ em diferentes estágios dos trabalhos
de termodinâmica computacional.
REFERÊNCIAS
983
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Abstract
Mills are looking to reduce water consumption without compromising descaling
effectiveness - this paper will discuss different ways mills can accomplish this goal by
discussing the effects of header design, nozzle capacity, pressure, spray height, and
lead angle on descaling efficiency.
Key words: Descaling; Optimization; Descale; Impact.
Resumo
Plantas Siderúrgicas estão, cada vez mais, procurando maneiras para reduzir o
consumo da água, sem comprometer a eficácia da descarepação - este trabalho irá
discutir formas diferentes de como as siderurgias podem alcançar este objetivo,
discutindo os efeitos que: dimensionamento do header, capacidade de bico,
pressão, altura de pulverização, e ângulo de ataque podem influenciar na eficiência
do processo de descarepação.
Palavras-chave: Descarepação; Otimização; Impacto.
1
Technical Contribution to the 45th Rolling Seminar – Processes, Rolled and Coated Products,
October 21st to 24th 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Spraying Systems Co. Keith.Knasiak@spray.com; Christy.Hofherr@spray.com
984
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Introduction
Impact plays a crucial role in descaling operations and there are two main trends
occurring in the industry. Mills with good descaling are looking to save money by
reducing the amount of water used to get the same descaling effectiveness without
losing quality or mills do not have good descaling and need help optimizing their
system to get higher impact and better quality using the same amount of water as the
current system. Both scenarios have a direct relation to impact provided by the
descaling system, so it is important to know what parameters have the most effect
and how to change them to get the right result. It is also important to know the trade-
offs that come with this optimization to make an educated decision.
The descaling system has three main tasks to achieve proper descaling: 1. Shrink,
crack and break up the scale layer on the steel surface, 2. Penetrate through to the
base material and remove the scale from the steel surface, and 3. Move the scale
completely off the strip to avoid re-attachment or the possibility of rolling in scale
particles. There are many factors that affect efficient descaling including lead angle,
spray height, pressure, and nozzle capacity. Other factors that indirectly affect the
operations and are related to the above factors are turbulence and header design.
Each of the factors have a positive affect on impact performance but also has as
negative affect on the total system. For every positive, there is a trade-off affect and
to truly optimize a system, both aspects must be considered. The purpose of this
paper is to briefly discuss and summarize the affects of each of the factors
mentioned above as well as how to optimize a descaling operation through actual mill
studies.
Pressure/Capacity
Spray nozzle capacity is important to descaling operations from a few different
perspectives. First and foremost is probably the impact imparted by a given nozzle is
definitely a function of its capacity. Look at the reaction force of a nozzle:
If nozzle capacity is doubled, the total force from the nozzle is also doubled. The
capacity also will play a part in the overall cooling of the surface of the slab. The
more liquid that is passing over the slab, the surface cooling rate will be higher.
Needless to say, this needs to be controlled to ensure product quality. The amount
of liquid passing over the surface also plays a role in the removal of the dislodged
scale from the surface. If there is too much water such that it is remains static on the
surface, this negatively affects impact performance because the impinging spray will
have to pass through this standing water to get to the steel surface. The balance of
getting the right flow to provide adequate cleaning impact, ideal surface cooling and
effective scale removal can be a delicate balance. Every installation has its own
idiosyncrasies that must be addressed when figuring this balance.
The operating pressure of the system is important for two primary reasons; firstly,
pressure and capacity are two interrelated parameters and secondly, nozzle impact
is a function of pressure. The higher the header pressure is, the greater the impact
forces will be as quantified in the above impact equation. Also, with a higher
pressure the header will also have a higher total flow rate. It is through this
relationship that header flow rate and impact can be controlled along with the overall
flow rate from the header. The detriment that increased pressure brings is
985
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 1.
Figure 2.
Note that the impact distribution has been compromised giving uneven force
distribution across the spray. Looking at the contour view, the shape of the spray
has also deteriorated which will affect the overlap conditions across the header.
Turbulence or approach velocity of the nozzle is a relationship between total flow rate
of the header, flow rate of the individual nozzle and the inside diameter of the pipe. It
is advised to keep turbulence levels between 5-15 ft/s or 1.5-4.6 m/s and most
properly designed descale nozzles will perform correctly.
Another detriment that increased pressure has on descaling performance is wear life.
Increased pressure could cause the nozzles to wear faster than systems with lower
pressures, therefore the cost of changing nozzles more frequently needs to come
into the decision as well.
The balance of the pressure and capacity is a delicate one and the negative affects
of turbulence and improper header design must be considered when optimizing a
system.
986
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Offset Angle
The offset angle of a spray is defined as the angle that the spray is rotated from
being orthogonal to the movement of the surface. This is best defined pictorially and
is shown in Figure 3. Ensuring that the nozzles are rotated enough so that there is
minimal interference is critical. This rotation can also affect the ideal nozzle spacing
so this must be taken in to account as well. Finally, this rotation can facilitate the
removal of the loose scale from the surface if done correctly.
Figure 3.
Small offset angles will increase the overlap between adjacent nozzles which will
reduce the total number of nozzles needed, however it may not be enough to drive
the water and scale debris off the strip. Large offset angles will drive the water off
the edge, but the trade-off is less overlap thus more nozzles for proper coverage.
More nozzles mean more maintenance and replacement costs. This must be
considered and again, each installation needs be analyzed for its own merits.
Lead Angle
Many installations are set such that the spray is not set orthogonal to the surface.
Typically they are angled counter to the surface movement direction. This is
commonly referred to as lead angle. Figure 4 shows a typical setup and graphically
defines the lead angle (α).
Vsurf
Figure 4.
The lead angle has two major effects regarding the impact of the nozzle. First, and
probably most obvious, it has the effect of causing the nozzle to appear further from
the substrate than the measured nozzle height (h). This effective distance (D) is
987
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
calculated by D= h/cos(α). The second effect is that there are now two components
of the impact force imparted to the substrate surface, these being the normal force
(Iy) and the tangential force (Ix). Having a measurement of either Ix or Iy, we can
calculate the total impact force IT through the relationships: IT= Ix /sin(α) and IT = Iy
/cos(α).
Ix will Iy will both have an effect on cleaning the surface. This paper is not
investigating the cause lead angle will have on performance. It is however important
enough that the authors felt that it should be mentioned. Any installation that has
their header set with a lead angle needs to be aware that there are effects caused by
this and if not investigate the effects that lead angle may be having on system
performance.
Spray Height
The distance that a descale nozzle is located from the material surface is a very
critical parameter in ensuring sufficient impact force with an even impact force
distribution across the entire header. To accomplish this, an understanding of how a
given type of nozzle’s coverage changes with respect to spray distance must be
understood. Measurement and empirical data is probably the best method of
accurately determining any given nozzle’s spray performance characteristics. This is
not always practical so the assumption can be made that each given nozzle type has
roughly equivalent behavior for a given flow rate and spray angle. An example of a
nozzle’s change in total coverage as a function of spray distance is provided below in
Figure 5. For given nozzle types these curve fits can be empirically generated and
used for future header layout.
25 Degree Spray Angle
Average Effective Coverage
5.0
4.5
0.8621
y = 0.5328x
4.0 2
R = 0.9923
3.5
Total Coverage (in.)
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Height (in.)
Figure 5.
In the area near the nozzle the spray angle can accurately predict the coverage that
a nozzle will provide. However, as distance is increased this becomes less and less
the case. Due to air entrainment caused by spraying the nozzle, a low pressure zone
is created in the area of the spray. This has the effect of the spray pulling in towards
the center of itself thereby decreasing the effective spray angle of the nozzle. A
988
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 6.
Another effect of spray height is the major effect it has on the impact from a nozzle.
Reducing the spray height of a nozzle by half can increase its impact by up to four
times. This, at first glance seems like an easy solution to a low impact problem.
However, effects of coverage must also be considered. By moving the nozzles closer
to the surface, they will also need to be moved closer together to maintain good
coverage. This means more nozzles on each spray header which in turn can cost
more to maintain. Lower spray heights also put the nozzles at risk of damage from
bounce-back spray and/or cobbles occurring in the mill. A happy medium must be
found by the mill that maintains maintenance cost and time while preserving the
integrity of the product.
Spray Angle
The effect of spray angle on impact is directly related to impact pressure which is
defined as the total force divided by spray area. It goes to reason that narrower
spray angles give smaller total spray areas and thus gives higher impact pressure
values. Smaller spray heights essentially have the same affect. But as mentioned
above, smaller angles will require more nozzles, overlap becomes critical, and
maintenance costs increase. But there is no question that simple changes to a
system by reducing spray angles slightly can significantly improve impact
performance.
Experimental Methods
Measurement methodologies and control of experimental parameters can have a
significant effect on the results obtained. Historically, impact tests were performed by
spraying on a substrate of some homogenous material such as lead. As time passed
the forces from the nozzle would erode the surface of the material. Comparing timed
nozzle test results would provide a qualitative measure of the nozzle geometrical
989
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
parameters and impact forces. Some of the issues with this method are material
inhomogeneity and actual quantification of localized impact forces.
A more modern approach to impact testing is to use some type of force sensor that
can be recorded. Typically, pressure forces are measured through the spray using
some surface connected to a pressure/force measurement device such as a load
cell. The shape and makeup of this surface can have an effect on the measurements
made. In all cases, this measurement method is in situ and can have an effect on the
measured values. It is for this reason that careful design followed by thorough
validation must be performed on these instruments to ensure their accuracy.
In the recent past measurements were conducted using a small, floating bar that sat
atop a load cell. This bar could then be moved through the spray, laterally or
transversely, to measure the impact forces. This methodology is typically referred to
as a one-dimensional impact test. This method provides a quantifiable measurement
of the impact forces. Localized values could be observed as well. An image showing
this type of impact measurement instrument is shown below in Figure 7.
Figure 7.
A small disadvantage to this method is that spatial averaging occurs. This is because
typically this small bar will pass through the entire spray meaning that the full width of
the spray is being summed into each measurement point. Figure 8 shows a typical
plot done using the tester shown above in Figure 7.
990
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 8.
Present day technology allows the use of a two-dimensional impact tester. This
device, instead of using a small bar uses a small pin. This allows for a significant
reduction of the spatially averaged component of the data. An image of this
instrument is shown in Figure 9.
Figure 9.
The load cell is housed in a water proof enclosure below the pin. The pin is then
moved to a reference point within the spray. Once the traverse reference location (≈
center of the spray) is known the testing can begin. A graphical representation of the
test matrix is shown below in Figure 10. The load cell first moves to outside of spray
pattern. It then starts traversing through the spray, taking measurements at intervals
along the way with a predetermined step size. When the test is complete we have a
matrix of data. Each node shown below (Figure 10, a-c) is a point where data was
recorded.
991
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figure 10.
The step size is the distance between each node and is set by the user. The typical
pin size used is 2mm (0.077in.). To fully cover the spray a step size of 2mm
(0.077in.) is ordinarily used.
Figure 11.
Recent work has suggested that the step size selection is more a function of spray
height and nozzle footprint more than pin size, nozzle flow rate, spray angle and/or
pressure. This was determined through an investigation into the total and effective
coverage of high impact nozzles as a function of pressure and spray height. It was
seen that there was a noticeable variability in the measured coverage between
different nozzles with the same spray angle and equivalent and varying capacities. In
reasoning through what may be the cause of this, measurement resolution became
the suspected issue. Further work was performed with the same nozzles while
varying the measurement resolution at equivalent test conditions. A definite
improvement in the measurement consistency was seen. Figure 11, shows the
992
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
difference in the same spray measured at the same test conditions but with
progressively finer measurement resolution.
Optimization Studies
Table 1.
Current System
Pressure 1950 psi 137 bar
Flow Rate 34.6 GPM 131 lpm
Spray Angle 47° 47°
Spray Width 6.94 inch 176 mm
Lead Angle 20° 20°
Offset Angle 15° 15°
Spray Height 7.5 inches 191 mm
Nozzle Spacing 6 inches 152 mm
Nozzle Coverage 6.704 inches 170 mm
Overlap .704 inch 18 mm
Number of Nozzles 21 21
Total Coverage 126.704 Inches 3.22 m
Total Flow Rate 726.6 GPM 2750 lpm
Impact Force 91.4 psi ~.63 N/mm2
The goal was to maximize impact using 750 gpm or less. The proposed and installed
system was as shown in Table 2
Table 2.
Proposed System
Pressure 1950 psi 137 bar
Flow Rate 31.4 GPM 119 lpm
Spray Angle 32° 32°
Spray Width 5.57in 141 mm
Lead Angle 15° 15°
Offset Angle 15° 15°
Spray Height 7 inches 178 mm
Nozzle Spacing 5.10 inches 130 mm
Nozzle Coverage 5.57 inches 141 mm
Overlap .5 inch 13 mm
Number of Nozzles 24 21
Total Coverage 122 Inches 3.10 m
Total Flow Rate 754 GPM 2854 lpm
Impact Force 151 psi 1.04 N/mm2
993
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Table 3.
Alternate Proposed System
Pressure 1950 psi 137 bar
Flow Rate 27.9 GPM 106 lpm
Spray Angle 32° 32°
Spray Width 5.57in 141 mm
Lead Angle 15° 15°
Offset Angle 15° 15°
Spray Height 7 inches 178 mm
Nozzle Spacing 5.10 inches 130 mm
Nozzle Coverage 5.57 inches 141 mm
Overlap .5 inch 13 mm
Number of Nozzles 24 21
Total Coverage 122 Inches 3.10 m
Total Flow Rate 670 GPM 2536 lpm
Impact Force 131 psi 0.9 N/mm2
Table 4.
Flow
Rate @ Total
AA218 Spray Impact 2200 Flow
Nozzle Angle Force psi # of Rate
Size (N/mm^2) (gpm) nozzles (gpm)
3260 32° 1.34 44.5 14 623
3250 32° 1.12 37.1 14 519
2560 25° 1.79 44.5 16 712
2550 25° 1.49 37.1 16 594
Each condition provides a good amount of impact performance, what the mill needs
to decide is how much water they want to use and the associated maintenance costs
for the number of nozzles used in the system.
Conclusion
Many factors affect descale performance. Each of these factors has positive affects
and negative affects and for true optimization, all need to be taken into consideration.
The balance between improved performance and maintenance costs is an ultimate
decision that has to be made by the mill.
The goal of any optimized system is to provide the most impact with the least amount
of water and the lowest possible maintenance costs.
994
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
REFERENCES
1 Robb, Lesli, Effect of Spray Height, Lead Angle, and Offset Angle on Impact,
AISTech Conference-2005
2 Blazevic DT, Newton and Descaling Part I-Experimental Data and Conclusions,
2nd European Rolling Conference-2000
3 Blazevic DT, Newton and Descaling Part II-Descaling Spray Forces and the
Eleventh Question, Hydraulic Descaling Conference-2000
4 Sheppard T and Steen WM, Hydraulic Descaling of Steel a Preliminary
Experimental Study, JISI September 1970
5 Brown GA and Chiang KC, Tools for Hydraulic Descale Nozzle Evaluation, 34th
Mechanical Working and Steel Processing Conference Proceedings-1992
6 Silk NJ, The Practical Aspects of Hydraulic De-scaling, Steel Times International
October 2001
7 Choi Jong Wook and Choi Jin Won, Convective Heat Transfer Coefficient for High
Pressure Water Jet, ISIJ International 2002
995
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Lubrificante é um dos insumos mais utilizados na indústria siderúrgica, mas que nem
sempre era dada a devida importância, principalmente para garantia de um melhor
rendimento operacional, aumentando a disponibilidade do equipamento. A utilização
de lubrificantes de alta performance em setores severos do processo produtivo
siderúrgico, como área de redução e laminação, demonstram ter resultados
satisfatórios com relação à redução de custos operacionais como paradas não
programadas, consumo de lubrificantes, além de maior conservação do
equipamento. O trabalho descreve os resultados práticos obtidos a partir de
utilização de graxa de alta performance em mancais de cilindros de trabalho de um
laminador a quente, bem como as vantagens da utilização deste tipo de lubrificante.
Palavras-chave: Lubrificante de alta performance; Mancais de laminação;
Produtividade.
Abstract
Lubricants are one of the most products used by steelmaker but it not was given the
needed importance, mainly for warranty of a better operational performance and an
increase of equipment availability. The use of high performance lubricant in severe
process of steel production as reduction process and rolling to appear to be great
results in regard to reduction of cost as downtime, use of lubricants and besides
conservation of the equipment. The work describes the results obtained through the
use of high performance grease in work roll bearings in a hot rolling mill.
Key words: High performance lubricant; Rolling bearings; Productivity.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Consultor Técnico área de Metals – Castrol do Brasil, Barueri, SP, Brasil.
3
Membro da ABM; Engenheiro de Aplicação para área de Metals – Castrol do Brasil, Barueri, SP,
Brasil.
996
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
O processo de laminação a quente, tanto para aços longos como para aços planos,
apresentam uma severidade em função de fatores inerentes ao processo como,
temperatura, água, flúido de processo e esforços mecânicos para conformação. Os
mancais de laminação estão expostos a estes fatores que exigem um melhor
rendimento dos mesmos a fim de garantir seu desempenho e produtividade do
laminador.
A água utilizada no processo de laminação (Figura 1), é um dos principais fatores
que favorecem um melhor rendimento operacional dos mancais, pois geram
situações indesejáveis como (Figura 2):
- Perda do lubrificante por lavagem;
- Perda de características físico-químicas pela hidrólise da graxa;
- Entrada de contaminantes como carepa.
Estes fatores podem levar a problemas operacionais, como:
- Reposição constante da carga de lubrificante;
- Risco de paradas não previstas;
- Desgaste e perda de rolamentos por deficiência de lubrificação.
997
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
2 MATERIAL E MÉTODOS
998
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
999
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3 RESULTADOS
1000
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1001
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Convencional
Alta Performance
Figura 10. Situação do rolamento após o uso do lubrificante de alta performance
1002
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
1003
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Mestrando, Unicamp e Eng. de Análise Dinâmica da SKF do Brasil
3
Membro da ABM, SMRP e M.Sc, Eng. de Aplicação da SKF do Brasil
4
Coordenador de Manutenção da Villares.
5
M.Sc, Coord. da Eng. de Análise Dinâmica da SKF do Brasil.
1004
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
18 17 8000
16
14 6000
5840
12
10
Qtd
day
4000
8
6 5
4 1460 2000
2 394 1 1
1084
0 0
H1 H3 H6 H14
Qtda MTBF
Figura 2 – Comparando dos reparos nas redutoras (horizontal) e relacionando com MTBF (Mean
Time Between Faulire - MTBF).
1005
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
10
9
9
6
Qtd
5
4
4
3
3
2
1 1 1 1
1
0
H1 H3 H6 H14
29 a 30/07/93 23 H1 Corretiva
24 a 25/09/93 24 H1 Preventiva
15/05/95 36 H1 Corretiva 625' Rolamento eixo intermediário
05.07.2007 88 H1 Corretiva 3,5 hs Substituído rolamento 23040 do eixo de saída inferior lado fixo (
oposto ao cardan ) .
18.08.2007 89 H1 Corretiva 15,5 hs Substituído rolamento 23034 do segundo eixo intermediário lado
motor do par de saída.
1006
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 4 – Anel interno do rolamento 23040 CC/C3W33 com desgaste excessivo na pista superior.
Soluções de
Engenharia
através de
Elementos Finitos
Figura 5 – Escala de solução de problemas utilizando ferramentas dinâmicas disponíveis pela equipe da SKF do
Brasil.
4 OBJETIVOS
1007
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Definir os graus de
liberdade
PLANEJAMENTO
Carregar a rota
EXECUÇÃO
Definir range (verificar
as freqüências
ANÁLISE forçadas como GMF
rotacionais)
Análise, Transferir os
diagnóstico e dados do Microlog
Recomendações para o Software de Coletar Rota
análise
A Figura 7.a mostra uma tela do software e a Figura 7.b mostra a implementação do
modelo matemático do sistema real.
1008
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Criou-se uma malha de 32 pontos (modelo para medições) na base, motor e redutor
da gaiola H1, cada ponto contendo três graus de liberdade nas direções x, y, z.
Foram realizadas no total 96 (32 pontos X 3 Graus de Liberdade) medições de
transformada de Fourier (FFT) & 96 (32 pontos X 3 Graus de Liberdade) medições
de função Resposta Freqüência (FRF). Total de medições 96 + 96 = 192.
O conjunto completo do acionamento da gaiola H1 possui 631 pontos, estes foram
interpolados em relação aos pontos medidos por uma função do terceiro grau (χ3 +
χ2 ... ). A Figura 8 mostra a definição e implementação dos pontos modelados
correlacionado com o sistema real.
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO
1009
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Mancais sobre
solicitação
Estrutura torcida
1010
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Figura 11 – Movimento torcional na caixa redutora GMF 272Hz. A seta destaca o esforço ocorrido no
mancal inferior lado oposto da saída. Este ocorrência causa esforços diretamente no engrenamento e
no rolamento.
Ovalização dos
mancais
Figura 12 – Os círculos mostram a ocorrência de ovalização dos mancais. Este tipo de ocorrência
compromete a vida do rolamento.
1011
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Ponto 19 representa
uma face da caixa,
enquanto o ponto 12 é
a outra face da caixa. O
correto destes pontos é
estar alinhados.
Figura 14 - Fixação mancal motor LOA defasado folga mecânica (rotação) eixo de entrada
(acoplamento) folga.
Outra evidencia observada durante estudo, foi o desalinhamento angular dos flanges
do cardan os quais geram esforços que podem danificar as cruzetas, bem com
rolamentos. Este fenômeno podendo ocasionar movimento torcional nos eixos do
cardam que também podem comprometer o produto laminado.
De forma comparativa, foi feito análise simultânea do sistema de acionamento da
gaiola H3. Nota-se que o comportamento dinâmico da caixa redutora da H1 é
anômalo em relação ao comportamento dinâmico da caixa redutora H3. A Figura 15
mostra a comparação entre os sistemas de acionamento.
1012
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
H1 H3
Figura 15 – Comparação dos sistemas de acionamento da H1 e H3 em condições operacionais
similares. A estrutura da H1 apresenta níveis de deformações superiores do que H3.
8 CONCLUSÕES
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
1013
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1014
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
1015
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1016
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Para avaliar as cargas axiais geradas após a entrada do material, foi montado
um sistema de monitoramento com strain gages no cilindro de trabalho inferior,
entrada e saída. Os sensores foram montados nos grampos de travamento dos
cilindros de laminação, conforme Figura 3 (que são ligados diretamente aos cilindros
hidráulicos do sistema de SHIFT) para as medições das cargas axiais atuantes no
sistema.
1017
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1018
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4 RESULTADOS OBTIDOS
1019
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
80MPa
40MPa
1020
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
6 6 6
CARGA NORMAL 90.000 Kgf 197.400 Kgf 12,4 x 10 0,905 x 10 12,4 x 10
CARGA 6 6 6
EXCEPCIONAL
120.000 Kgf 217.000 Kgf 4,7 x 10 0,665 x 10 7,7 x 10
1021
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Perda de produção :
N º de paradas :17 ⎫
⎪
Tempo Equivalent e :15 horas ⎬ Perda de produção = 10.800 T
produtivid ade : 720 T / hora ⎪⎭
1022
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
4.5 Resumo
Resultados Resultados
Item Resultados Obtidos
antes depois
1023
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
substituição dos parafusos M48 atuais para M56, assim mesmo havendo deficiência
da Manutenção em garantir as folgas padrões da cadeira, os parafusos estarão
resguardado, eliminando danos na estrutura.
Para os rolamentos axiais dos cilindros de trabalho um projeto que permitisse
a operação mesmo com as cargas encontradas na condição de liners desgastados
exigiria a especificação de um novo rolamento de maior capacidade de carga e um
reprojeto dos cilindros, mancais, tampas e parafusos, os quais são de custo mais
elevado e de maior tempo de execução e com maiores interferências do que a
programação de substituição dos liners. As demais ações de reforço deste tipo
atuam nos efeitos do problema e não em sua causa, portanto resguardam o restante
do equipamento que submetido a sobrecargas na condição de liner desgastado
pode levar a quebra ou redução da vida operacional de outros componentes.
BIBLIOGRAFIA
1 ASTM E1237 Standard Guide for Installing Bonded Resistance Strain Gages
2 ASTM E1561 Standard Practice for Analysis of Strain Gage Rosette Data
3 ASTM E1319 Standard Guide for High-Temperature Static Strain Measurement
4 ASME I App. A-22 Strain Measurement Test
5 ASME VIII UG-101 Proof Tests To Establish Maximum Allowable Working
Pressure
6 LA-UR-98-3857 The crack compliance method
1024
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Este trabalho tem por objetivo apresentar à comunidade siderúrgica a evolução da
manutenção com o advento do desenvolvimento dos softwares de sistematização da
rotina, que associados a programas de treinamento e capacitação, aumentaram
significativamente a confiabilidade dos processos no que diz respeito à manutenção.
Palavras-chave: Manutenção; Gestão do conhecimento; LTQ
Abstract
The objective of this work is to present to the steel companies how the maintenance
can improve its results with the implementation of a maintenance management
system, and how a good training program and briefing can strengthen that system,
generating sustainability of the maintenance as a completely.
Key words: Maintence; Management of the knowledge; HSM.
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Especialista de Manutenção Mecânica, empresa: ArcelorMittal Tubarão;
3
Estagiário de Manutenção Mecânica, empresa: ArcelorMittal Tubarão;
4
Gerente de Manutenção Mecânica, empresa: ArcelorMittal Tubarão;
5
Supervisor de Manutenção Mecânica, empresa: ArcelorMittal Tubarão;
1025
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
2 CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO
1026
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
desde então vem sendo amplamente utilizado como ferramenta pelas escolas de
administração, através da seguinte definição:
[...] o conhecimento explícito pode ser expresso em palavras e
números, e facilmente comunicado e compartilhado sob a forma de
dados brutos, fórmulas científicas, procedimentos codificados ou
princípios universais. [...] por outro lado o conhecimento tácito é
altamente pessoal e difícil de formalizar, o que dificulta sua transmissão
e compartilhamento com os outros. […] o conhecimento tácito está
profundamente enraizado nas ações e experiências de um indivíduo,
bem como em suas emoções, valores ou ideais, podendo ser
segmentado em duas dimensões: a dimensão técnica, mais definida
como um tipo de capacidade informal, ou “know-how”. E uma dimensão
mais cognitiva, consistindo em esquemas, modelos mentais, crenças e
percepções tão arranjadas que os tomamos como certos. (1)
1027
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1028
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1029
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1030
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1031
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
IT x IF
90,00 3,5
80,00
3,0
70,00
2,5
60,00
IT (%)
IF (%)
50,00 2,0
40,00 1,5
30,00
1,0
20,00
0,5
10,00
0,00 0,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Ano IT
IF
1032
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Produção Anual X IF
4.000.000,00 3,5
3.500.000,00 3,0
Produção Anual (ton)
3.000.000,00 2,5
2.500.000,00
IF (%)
2,0
2.000.000,00
1,5
1.500.000,00
1,0
1.000.000,00
500.000,00 0,5
0,00 0,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Ano
Produção Anual (ton)
IF
Figura 4. Comparativo entre a evolução da produção anual e a melhora do índice de falha dos
equipamentos.
Nos gráficos das Figuras 3 e 4 pode ser observada uma queda contínua do
IF, mesmo com o aumento da demanda de produção e do IT. Analisando em
números relativos veríamos que o ganho seria mais significativo do que aparenta,
pois a solicitação sobre o equipamento aumentou drasticamente.
Outra observação é que mesmo com uma evolução crescente do IF, está
havendo uma redução da taxa de queda, mostrando uma tendência de
estabilização, que só pode ser revertida com um follow up dos sistemas de gestão
da rotina.
Nós acreditamos que um bom trabalho de gestão do conhecimento contribui
para um sistema de gestão da rotina capaz de reduzir o índice de falhas
continuamente, logo ainda há muito a ganhar em cima da situação atual.
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
1033
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Resumo
Este trabalho tem o objetivo de compartilhar todo o processo de investigação, as
interessantes e diferentes causas das falhas dos rolamentos dos mancais dos
cilindros de trabalho encontradas, até chegarmos a força axial excessiva, suas
causas, ferramentas desenvolvidas para medição, ações e resultados.
Os conceitos e parâmetros usados nos projetos dos novos laminadores são também
aqui discutidos.
Palavras-chave:. Mancais; Rolamentos; Cilindros de trabalho; Cilindros cruzados.
Abstract
This work has the objective of sharing the whole investigation process, the interesting
and different causes of the work roll bearing fails found, until to arrive at excessive
axial force, their causes, tools developed for measurement, actions and results.
The concepts and parameters used in the projects of the new rolling mills are also
here discussed.
Key words: Chocks; Bearings; Work rolls; Rolls cross
1
Contribuição técnica ao 45° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
Revestidos, 21 a 24 de outubro de 2008, Ipojuca - Porto de Gainhas - PE
2
Engenheiro Mecânico – Líder de Confiabilidade - Laminação a Frio – Novelis
3
Técnico Mecânico – Coordenador de Produção - Laminação a Frio – Novelis
4
Engenheiro Mecânico – Coordenador Projetos da Laminação a Quente e Frio - Engenharia -
Novelis
1034
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1 INTRODUÇÃO
Estas falhas, além das perdas por máquina parada, acarretaram danos aos mancais,
perda dos cilindros de trabalho e limitação de velocidade de laminação.
Durante este período vários trabalhos foram realizados na tentativa de solucionar o
problema, mas sem sucesso.
Diante desta conjuntura, com o foco de liberar a plena capacidade deste laminador,
foi formada no início de 2005, uma equipe envolvendo as áreas de manutenção,
operação, engenharia e outras assessorias externas (SMS responsável pela
modernização, Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT, Thimken / SKF) que iniciou
um trabalho para identificar a causa raiz destas falhas, propor soluções e medir os
resultados.
Diversas ferramentas foram utilizadas. Desde análise do histórico para a
identificação das causas especiais até a análise de deformação por modelamento
3D do laminador para entender os esforços que atuavam durante a operação.
Porém, desenvolver um sistema para medição dos esforços axiais existentes nos
mancais on line foi a de melhor eficácia.
Este trabalho tem o objetivo de compartilhar todo o processo de investigação, as
interessantes e diferentes causas das falhas dos rolamentos e finalmente a força
axial excessiva, suas causas, ferramentas desenvolvidas, ações e resultados.
2 O LAMINADOR
Projeto Original
Dominion Engineering Works Limited – 1973
Laminador acabador não reversível, 4 – Hi, 21” x 54” x 84’ .
Velocidade Máxima 4300 FPM (1300 MPM)
Força de separação 2400 tons
Acionamento Principal 2x3000 HP
Diâmetro cilindro de trabalho 21” Max – 19” min.
Diâmetro cilindro de apoio 54” Max - 50” min.
Coolant – Óleo Mineral porém preparado para trabalhar com água no futuro
Conversão para Água
Dominion Engineering Works Limited – 1980
Configuração atual
SMS Engeneering –1997.
1035
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
WR 22"(548mm)/20"(508 mm) x
84" (2133,6 mm)
BUR 52"(1320mm)/50"(1270mm) x
83"(2108mm)
WR Crown 100 µm positive
BUR Crown 100 µm positive
WR roughness 19 - 22 Ra
BUR roughness 90 - 100 Ra
Bearing
System
3 HISTÓRICO
1036
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
3000
75
2000
55
1500
45
1000
VL_TEMP_WK_LOI
VL_TEMP_WK_LOS
VL_TEMP_WK_LMI
35
VL_TEMP_WK_LMS 500
VEL_AV
25 0
1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97 103 109 115 121 127 133 139 145 151 157 163
Bobinas
1037
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
5. Redução do diâmetro dos pinos que são utilizados para sustentar o cilindro de
trabalho inferior junto ao superior durante a troca no laminador. Estes pinos
justos levavam a interferência de um mancal inferior no seu par superior durante
a laminação;
6. Operação com velocidade limitada em função da temperatura dos rolamentos;
7. Inversão da posição da vedação mais externa, lado cilindro, do mancal para
eliminar a entrada de água;
8. Corrigida a centralização dos conjuntos de cilindros de trabalho;
9. Substituição do Mobil 634 pelo Mobil Mist Lube 34 na lubrificação dos
rolamentos;
10. Modificação no mancal para garantir a de centralização do anel espaçador do
rolamento no mancal;
Com estas ações houve uma redução de 10ºC no patamar de temperatura e
redução nas forças axiais até então medidas.
Porém, as falhas continuavam acontecendo. O quadro abaixo resume as falhas
ocorridas durante os anos de 2006 e 2007.
4 O PROBLEMA
1038
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
a b
c d
Figura 5. Rolamento danificado. a e b - rolos danificados; c e d - pista danificada.
1039
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Dados importantes:
• Nos projetos atuais, as folgas entre os mancais e a cadeira do
laminador são determinadas em função da carga de laminação
utilizada;
• Fabricantes de laminadores usam 0,4 a 0,5% da força total de
separação como força axial admissível para dimensionamento dos
mancais;
6 MEDIÇÃO
1040
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
1041
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
12000
10000
8000
M ton
6000
4000
2000
. Top WR Bottom WR
Juntamente com a SMS foram planejadas medições e testes para verificar todas as
hipóteses de causa destas forças:
1. Diferentes passes com os dois conjuntos de mancais;
2. Diferentes passes com os dois conjuntos de mancais com folga reduzida
(0,5mm cilindros de trabalho e 0,25mm apoio recomendadas pela SMS)
3. Sem graxa nos liners dos mancais;
4. Com graxa no pescoço do cilindro;
5. Sem bombeio positivo e negativo;
6. Girando nas duas direções a 20 MPM, com 700 ton de carga e sem material;
7. Nas mesmas condições acima, porém compensando o alinhamento do
conjunto dos cilindros em relação aos de apoio com calços colocados nos
mancais;
Nestes dois últimos testes (Figuras 13 e 14), mostram as forças axiais aplicadas e
a carga sentida no lado do motor e operador.
Figura 13 – comportamento carga axial girando os cilindros para frente e para traz
1042
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Load DS x OS
Figura 14 – comportamento carga de laminaçãol girando os cilindros para frente e para traz
7 ANÁLISE
Nas condições de projeto, atuam nos mancais fixos dos cilindros de trabalho
um força axial na ordem de 6 ton. a 11 ton. dependendo do conjunto em
operação.
A redução da folga mostra uma ligeira melhoria no resultado, porém
aumentou bastante a estabilidade do conjunto;
Nos testes sem material girando no sentido de laminação e no oposto, as
forças atuantes mudam também de direção mostrando a existência de um
cruzamento entre os cilindros de trabalho e os de apoio.
Os diferentes resultados de força axial obtidos com variação dos valores de
bombeio positivo e negativo podem ser devido a possíveis pequenos
movimentos dos mancais;
A máxima força resultante do atrito entre o mancal do lado do motor e o
laminador é muito baixa para levá-lo a falha por esforço axial;
Minimizar as folgas e compensar mecanicamente as tolerâncias irão ajudar a
reduzir os possíveis cruzamentos dos cilindros;
Este procedimento sem material não considera a atuação das tensões na
chapa (entrada e saída). Com a influência destas provavelmente os cilindros
cruzem numa condição diferente.
8 DISCUSSÃO
1043
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
9 CONCLUSÃO
10 RESULTADOS
1500 90
80
1400
70
1300 60
Velocidade (MPM)
Temperatura (ºC)
50
1200
40
1100 30
20
1000
10
900 0
Velocidade Média Temp Media 80 por. Méd. Móv. (Velocidade Média) 100 por. Méd. Móv. (Temp Media)
1044
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Ainda, temos desvios que sinalizados são tratados. A dificuldade maior é manter
todo o sistema mecânico sem alteração.
A Figura 16 é de bobinas laminadas recentemente durante aproximadamente três
dias. Nele podemos observar a redução da carga axial que o rolamento submetido
com também um desvio onde o valor cresce e se mantém por toda uma campanha.
16000
100 por. Méd. Móv. (SUPERIOR)
100 por. Méd. Móv. (INFERIOR)
14000
12000
10000
Força(KGF)
8000
6000
4000
2000
Como ganho adicional deste trabalho, temos hoje um sistema de medição, coleta e
armazenamento e dados que nos permite conhecer a cada instante a situação de
cada mancal no que se refere a força axial e temperatura.
Agradecimentos
1045
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Capítulo 1
Cilindros
Capítulo 2
Manutenção
Capítulo 3
Laminação a quente
Capítulo 4
Laminação a frio
Capítulo 5
Equipamentos
1047
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Capítulo 1
Cilindros
p.
Hemeinspeção por ensaios não destrutivos em cilindros para laminadores (aço forjado) ......................................1
Estudos para redução de tensões e aumento de vida à fadiga da região dos pescoços de cilindros
de apoio utilizando o método dos elementos finitos....................................................................................15
Desenvolvimentos de cilindros do LTQ na ArcelorMittal Tubarão: novos materiais e extensão
das campanhas de laminação ....................................................................................................................26
Interpretation of UT and EC results in roll testing ..................................................................................................36
Defectos presentados por las nuevas generaciones de cilindros (HSS, MHSS, Semi-HSS) y
su relación con la dinámica de fluidos en colada centrifugada vertical ......................................................46
Considerações gerais sobre o posicionamento dos bicos para resfriamento de cilindros ...................................61
Continuous rolling mill for rails and medium sections at Corus – United Kingdom................................................71
Redução do consumo de cilindros de encosto do laminador de tiras a frio da Cosipa .........................................81
New cooling concept in hot-strip mills "microstructure target cooling" ...................................................................91
Otimização da vida em fadiga de cilindros de apoio............................................................................................101
Aumento de produtividade do laminador da Aços Villares através da alteração na especificação
de cilindros .................................................................................................................................................113
Combined lathe and nocthing machine technical characteristics and range of application ................................124
Pomini inspektor.net Eddy current and ultrasound system...................................................................................134
1048
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Capítulo 2
Manutenção
p.
Redução de custo e aumento da produtividade através da lubrificação..............................................................996
Estudo do comportamento dinâmico do sistema de acionamento do laminador leve da Villares
utilizando ODS - operating deflection shape ...........................................................................................1004
Determinação das cargas axiais atuante no work roll shifting do laminador de acabamento
do LTQ/CSN .............................................................................................................................................1014
Evolução da manutenção através da sistematização da rotina e gestão do conhecimento..............................1025
Carga axial nos rolamentos dos mancais dos cilindros de trabalho do laminador a frio da
Novelis de Pindamonhangaba /SP ..........................................................................................................1034
1049
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Capítulo 3
Laminação a quente
p.
Estudo das propriedades mecânicas do aço API X70 produzidos através de laminação controlada ................723
Aumento da produtividade do laminador de chapas grossas através da otimização da escala de passes ............734
Caracterização e modelagem matemática da fração recristalizada de ferrita no aço AISI 430
durante a deformação a quente em laminador Steckel .............................................................................743
Quantificação da fração recristalizada de ferrita no aço AISI 430 durante o processo de
laminação a quente com uso de imagens geradas por EBSD..................................................................754
Análise multidimensional dos parâmetros de processo e propriedades mecânicas de bobinas a quente..............766
Aplicação de redes neurais no modelamento matemático de propriedades mecânicas de bobinas a
quente ........................................................................................................................................................778
Modelo de previsão de propriedades mecânicas de perfis estruturais laminados a quente:
uma abordagem em redes neurais artificiais.............................................................................................789
Aplicações de tecnologia de simulação e otimização de processos em laminação: resultados
obtidos e empresas que já utilizam ...........................................................................................................800
Estudo da evolução do tamanho de grão na laminação a quente de barras de aço médio carbono
microligado ao vanádio: 38MnSiV5............................................................................................................811
Efeito da temperatura de acabamento e bobinamento na microestrutura e nas propriedades
mecânicas de aço de alta resistência com estrutura ferrítica bainítica ....................................................820
Fechamento da porosidade central na laminação de fio-máquina.......................................................................827
Estudo para minimização da ocorrência do defeito superficial corpo laminado no LTQ da
ArcelorMittal Tubarão .................................................................................................................................836
Evolução microestrutural e seu efeito no comportamento mecânico do aço Nb-Ti de grão ultrafino
laminado a morno .....................................................................................................................................847
Simulação e análise de processos de laminação em múltiplos passes: análise termo-mecânica ......................860
Desenvolvimento do sistema de lubrificação de cilindros do laminador de tiras a quente 2 da CSN:
o atual estágio da CSN na utilização de óleo de laminação .....................................................................871
Melhorias no sistema de otimização dos fornos de reaquecimento de placas da linha de tiras a
quente da Usiminas ...................................................................................................................................882
Efeito da queda de temperatura nas bordas sobre as propriedades mecânicas em tiras de aços
laminados a quente e endurecidos por refino de grão ..............................................................................892
Modelo matemático de decomposição da austenita em aço microligado ao Nb-N-Ti após laminação
em tiras a quente .......................................................................................................................................901
Aumento do rendimento no processo de aparamento de bordas na ArcelorMittal Tubarão ................................912
Rm-pacing: controlador de ritmo de laminação a quente ...................................................................................919
Laminação de perfis quadrados na laminação automática da V & M do Brasil...................................................930
Carta de controle EWMA como ferramenta para monitoramento e melhoria da qualidade de
espessura de parede de tubos ..................................................................................................................942
Laminação de perfis estruturais com controle de microestrutura visando produtos com alto desempenho ...........953
Evolução da microestrutura de um aço microligado ao VNb na laminação de tubos sem costura .....................964
Avaliação da precipitação de carbonitretos em aços com adições de nióbio e titânio ........................................972
Optimizing descaling operations: water efficiency without compromising quality.................................................984
1050
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Capítulo 4
Laminação a frio
p.
Influência da distribuição e taxa de esferoidização sobre respostas em processos de
conformação mecânica e tratamentos térmicos ........................................................................................236
Desenvolvimento de técnica para determinar limite de resistência a tração em chapas de
alumínio liga 8011......................................................................................................................................243
Estudo dos materiais que entram em contato com o alumínio durante processo de laminação a frio ...............254
Posco pickling lines modernization.......................................................................................................................263
Utilização da identificação por radiofreqüência no rastreamento de bobinas e chapas metálicas......................268
Rediseño de ciclo de baja energía en recocido batch mediante la utilización de un modelo térmico.................280
Otimização das condições de processo e da composição química do material 180BH por meio
de modelamento termodinâmico ...............................................................................................................288
Efeito da variação das condições de encharque nas propriedades mecânicas do aço SAE 1050
processado no recozimento em caixa da Usiminas ..................................................................................299
Efeito da temperatura de encharque e da deformação na laminação de encruamento sobre as
propriedades mecânicas de um aço microligado laminado a frio .............................................................305
Influência do passe de encruamento sobre as propriedades magnéticas de um aço elétrico
semiprocessado .........................................................................................................................................313
Melhoria da qualidade superficial do aço inoxidável P430A 2B-brilhante ...........................................................324
Influência da temperatura e concentração da solução ácida na dissolução de óxidos formados a
altas temperaturas em aços elétricos ........................................................................................................336
Desenvolvimento de sistemas de aquisição de dados de espessura para a linha de tiras a
frio nº 2 da Usiminas..................................................................................................................................343
Aços inoxidáveis com revestimento por eletrodeposição de cobre para solda ....................................................352
Fricción en el arco de contacto y su efecto sobre la superficie laminada de la hojalata en un
laminador en frío ........................................................................................................................................359
Redução do defeito marca deslizamento no laminador de encruamento ...........................................................369
Estudo da correlação entre resistência a deformação e limpeza superficial do material laminado a
frio da Cosipa ............................................................................................................................................379
Special equipment for pickling lines and tandem mills for new installation and revamping .................................387
Desenvolvimento do aço microligado DIN 20MoCr4 para anel sincronizador da caixa de câmbio
de veículos pesados ..................................................................................................................................396
Aumento da produtividade, rendimento metálico e peso médio das bobinas, através de laminação
de solda de decapagem no LTF#3 ............................................................................................................405
Surprises on surface defects from hot mill to galvanizing lines............................................................................416
State-of-the-art inspection solutions for quality yield management......................................................................425
Efeito do aporte térmico durante a soldagem sobre as propriedades da zona termicamente
afetada em um aço microligado de grão ultrafino .....................................................................................436
Influência das variáveis de recozimento nas características de aços dual phase ...............................................447
Technology package for cold rolling mills .............................................................................................................457
1051
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Capítulo 4
Laminação a frio
p.
Recristalização de alumínio com diferentes níveis de pureza após laminação a frio:
microestrutura e textura .............................................................................................................................469
Aços dual phase processados a frio: características e potencial de aplicação: produtos Usiminas ...................480
Desenvolvimento da liga AA4006 na CBA, para forjamento a frio à partir de vazamento
continuo de alumínio (Caster 3C) ..............................................................................................................491
Estudo comparativo do encruamento e da recristalização dos aços rápidos M2 e ABC III ................................497
Modelo matemático de decomposição da austenita em aço microligado ao Nb-N-Ti após
laminação em tiras a quente......................................................................................................................901
Desempenho dos cilindros equalizer no laminador de tiras a quente da CSN....................................................506
Ensaios de pino-sobre-disco do aço ABNT H13 com topografia estruturada em condições de
deslizamento a seco ..................................................................................................................................517
Estudo dos efeitos dinâmicos em um processo de laminação a frio ...................................................................530
Desenvolvimento do tratamento térmico de recozimento parcial para a liga 3003 obtida pelo
processo de vazamento contínuo ..............................................................................................................538
Aplicação do Galvalume® - qualidade estampagem - em substituição ao Galfan® na indústria
automobilística ...........................................................................................................................................546
Importância das guias entre cadeiras de um laminador Tandem de alumínio.....................................................556
Redução do defeito marca de deslizamento em laminados através do desenvolvimento do
processo de laminação a frio da ArcelorMittal Vega..................................................................................568
Redução do defeito colamento em laminados a frio através do desenvolvimento do processo
de laminação, recozimento e encruamento ..............................................................................................579
Controle do revestimento e redução do excesso de revestimento: overcoating em produtos
galvanizados na CSN-PR ..........................................................................................................................588
Influência da espessura e propriedades de plasticidade na conformação de chapas metálicas .......................602
Ajuste do processo de laminação a frio do grau extra low carbon utilizado na fabricação de
latas expandidas, através do gerenciamento da rotina ............................................................................611
Compact cold rolling complex for high quality steel coils ....................................................................................621
Redução de custos com o gerenciamento das despesas ambientais .................................................................630
Formação microestrutural de um aço bifásico nas etapas iniciais do recozimento contínuo ..............................641
Influência de parâmetros de processo sobre a morfologia de camadas de fosfato.............................................653
Efeito das condições de galvannealing na qualidade do revestimento galvannealed formado
sobre aços de alta resistência ...................................................................................................................663
Efeito da temperatura da tira na entrada do banho de zinco no revestimento por imersão a
quente com liga de Fe-Zn ..........................................................................................................................671
Otimização da composição química do banho usado na galvanização por imersão a quente
durante a transição de galvannealing (GA) para galvanizing (GI).............................................................679
Desenvolvimento de um novo grau de aço para produção de tiras austemperadas ...........................................686
Estudio sobre recristalización incompleta en hojalata..........................................................................................698
Skin-pass rolling of steel strip using liquid nitrogen .............................................................................................707
Increasing capacity in galvanising and other strip processing lines by using direct flame
impingement oxyfuel ..................................................................................................................................715
1052
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Capítulo 5
Equipamentos
p.
Innovative designs for polypropylene tanks ..........................................................................................................146
Present status and latest developments for light gauge rolling of high precision strips ......................................157
Last but not least: results of finish processing can save or disturb your efforts: latest trends and
technologies for modern thin gauge slitting lines.......................................................................................166
Finishing large SBQ diameters with highest quality and economy .....................................................................176
New FPGA and multi-core system architecture for automatic gauge control, A ..................................................187
Overview on the latest European installations of Tandem cold mills....................................................................198
Severcorr, a new steel complex in the USA: plant technology, commissioning and first
operational results......................................................................................................................................212
Advanced technology in skin pass rolling ............................................................................................................224
1053
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Índice de Autores
Índice de Palavras-chave
Índice de Títulos
1054
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Índice de Autores
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W
p. p.
A C
Alcântara, C.M. ..........................................................324 Caldeira, P.R. ...........................................................1025
Alday, J.J. ...................................................................359 Campbell, L.A.P..........................................................506
Almeida, K.R......................................................568, 579 Cardoso, H.M. ............................................................630
Alvarenga, E.A. ..........................................................653 Carmazen, J.C.C........................................................369
Alves, G.G..................................................................405
Carmo, J.E. ..................................................................15
Alves, M.A.N. .............................................................734
Carrião, P.F.................................................................882
Ammerling, W.-J.........................................................176
Carvalho, J.E.R. .........................................................288
Amorim, J.V. ...............................................................379
Carvalho, J.G. ..............................................................26
Ank, J.G. ....................................................................396
Antonio, S.R. ..............................................................113 Carvalho, R.N. ...................................................964, 972
1055
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Índice de Autores
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W
p. p.
F I
Fagundes, E.J. ...........................................................299 Ikeda, P.K. ..................................................................113
Fagundes Júnior, J.....................................................836
Inácio, G.A. ................................................................530
Fajardo, R.F................................................................436
Itaboray, s.G. ..............................................................405
Faria, E.R. ..................................................................847
Ivancic, A. ..................................................................124
Fernandes, R.C.O. .....................................................305
Ferrato, P.R. ...............................................................734
Ferreira, J.C. ......................................................930, 942 J
Ferreira, J.E.F.............................................................343 Jannasch, E. ......................................................416, 425
Ferreira, J.S. ..............................................................324 Jota, F.G.....................................................................882
Ferreira, M.A.C...........................................................964
Ferreira Filho, A. ................................................396, 497
Fialho, M.M. ...............................................................836
K
Filippini, S. .................................................................176 Kawasaki, M.T. ...........................................................113
Fioranelli Junior, A. ....................................................860 Klein, C. .....................................................................212
Fiorotto, J.E................................................................996 Knaak, U. ...................................................................425
Focosi, T. ....................................................................686 Knasiak, K..................................................................984
Fonseca, J.N. ...........................................................1034
Kollenburg, R. ..............................................................36
Fortes, E. ...................................................................707
König, T.A...........................................................568, 579
Fugihara, M................................................................800
Krämer, S. ..................................................................212
G Krueger, W.B. .............................................................113
Garness, R.................................................................146 Krzewki, a.F................................................................187
Germain, O. .......................................................198, 457 Kwon, W.T. .................................................................263
Giacomini, L. ................................................................71
Gianini Junior, C.R. ....................................................686
Godwin, C.K. ..............................................................187
L
Gomes, J.M.R. ...........................................................517 Labiapari, W.S............................................................324
1056
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Índice de Autores
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W
p. p.
M O
Machado, N.S. .........................................................1014 Oliveira, A.C.L. ...........................................................288
Machado, W.F.............................................................588 Oliveira, A.F................................................................369
Marinho Junior, S.D....................................................530 Oliveira, A.P................................................................789
Marra, K.M. ........................................................480, 892 Oliveira, D.G.G. ..........................................................506
Martecchini, F.............................................................124 Oliveira, J.C.P.T. .........................................................469
Martinho, W.C. ...........................................................919 Oliveira, P.P. ...............................................................436
Martins, J.R..............................................................1034 Otomar, H.P................................................................491
Martins, L.F.M. ...........................................................686 Otterbach, F. ..............................................................157
Masiero, P...................................................................124
Mauuary, S. ................................................................198 P
Mello, F.B......................................................................81 Padilha, A.F. .......................................................469, 497
Melo, F.G..............................................................81, 379 Padilha, L.C................................................................546
Melo, M.V. ..................................................................506 Paulino, W.S. ............................................................1004
Melo, R.M...................................................................379 Pejenaute, B.................................................................46
Melo, T.M....................................................................641 Pereira, A.M. ..............................................................901
Mendes, A.A.C. ..........................................................396 Pereira, A.M. ..............................................................288
Mendes, M.A.R.S. ......................................................506 Pereira, J.F.B......................................................299, 447
Michel, G.P. ................................................................836 Pereira, M.M. .......................................................81, 379
Minatel, R...........................................................491, 538 Pereira, M.M. .....................................................723, 734
Modenesi, P.J.....................................................436, 789 Pesenti, N.................................................................1034
Moraes, J.J.................................................................288 Pinheiro, J.M.S. ..........................................................268
Moraes, S.O. ..............................................................236 Plaut, R.L. ..........................................................723, 811
Morales, C..................................................................352 Plicht, G. ....................................................................707
Moreira, R.X.M...........................................................871 Pugh, W......................................................................146
Moriconi, J..................................................................698 Pulgarín, C.H. ............................................................497
Mota, J.R.F. ................................................................324
Motta, E.A. .................................................................611 Q
Mouls, P......................................................................387 Quast, M. ...................................................................166
Mourão, F.C.C. ...........................................................871
Müller, J......................................................................212 R
Murad, B.B.S................................................................26 Rabelo, G.B.C. ...........................................................305
Murari, F.D..................................................................641 Rampinelli, M.E.G..............................................568, 579
Muratori, S.L. .............................................................379 Rebellato, M.A. ..........................................................101
Reis, D.T.....................................................................679
N Reis, E.G....................................................................953
Nakashima, J.T. .................................................723, 734 Rezende, L.P. ...........................................................1025
Nascimento, W.C........................................................611 Ribeiro Sobrinho, Q. ..................................................912
Nasserian, A. .............................................................387 Ribeiro, C.F.................................................................447
Neumann, D. ..............................................................166 Ribeiro, E.A.S.............................................................847
Nicodemos, L.J.F................................................506, 871 Rissone, H. ................................................................698
Nogueira, C.N. ...................................................568, 579 Ritzén, O. ...................................................................715
Nopo, G......................................................................198 Rizzi, C.A. ..........................................................243, 254
Noronha Neto, C. .......................................................860 Rocha, S.S.........................................................568, 579
Novaes, G.O. .............................................................369 Rosario, C.S.................................................................81
Nunes, M.C. ...............................................................546 Rossi, E.H. .................................................................396
Nunes, P.R. ................................................................715 Rozário, W.R. .............................................................871
1057
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Índice de Autores
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W
p. p.
S Smith, M.......................................................................91
Saar, H...............................................................568, 579 Soares, T.K...............................................................1004
Salles, A.C. ......................................................836, 1025 Souza, D.A. ..................................................................26
Santana, S. ..............................................................1004 Souza, M.J. ................................................................942
Santos, A.A. ...............................................................901 Souza, M.R. ...............................................................343
Santos, C.C................................................................930 Souza, O.H. .............................................................1014
Santos, C.E.R. .............................................................15 Souza, R.L. ................................................................405
Santos, C.G................................................................313 Souza, R.M. ...............................................................860
Santos, D.B....................... 336, 436, 820, 827, 847, 964 Stagetti, F. ..........................................................396, 497
Santos, G.R. ............................................................1014 Stefani, W.L. ...............................................................352
Santos, J.A.................................................................405 Stein, A. .......................................................................61
Santos, M.A.F.............................................................588
Santos, P.H. ...............................................................324 T
Santos, S.R.M. .........................................................1025 Taiss, E.J.M................................................................480
Sarnaglia, G.M. ..........................................................912 Teixeira, C.H.S.B. .......................................................653
Scaff, V.P. ...................................................................800 Teixeira, M.H. .............................................................882
Schaefer, J.H..............................................................556 Telles, A.V. .................................................................611
Schéele, J. .................................................................715 Thomasson, H............................................................387
Scheid, A....................................................................546 Tognoni, A. .................................................................134
Schillak, H. .................................................................707 Tschiptschin, A.P........................................................369
Schuwarten Júnior, W. .......................................743, 754 Turani, L.O..................................................................480
Scuracchio, B.G. ........................................................686
Seebastião, L.F.C...............................................568, 579 U
Segalis, M. .................................................................698 Ubici, E.......................................................................698
Sequeira, L.T..............................................................912
Serantoni, C.R. ..........................................................506 V
Seré, P........................................................................280 Valente, F.C. ...............................................................836
Silva, A.L.A. .............................................................1014 Valle, L.R.M................................................................811
Silva, C.N. ..................................................................912 Vasconcelos, W.L. ......................................................653
Silva, C.P. ...................................................................405 Veiga, L.A.M.................................................................15
Silva, J.L.G.................................................................556 Vieira, E.C. .................................................................996
Silva, L.C....................................................................405 Vieira, R.R. ................................................663, 671, 679
Silva, L.R....................................................................379 Villabón, L. .................................................................101
Silva, M.A...................................................................379
Silva, M.R.S. ......................................................766, 778 W
Silva, R.C.R................................................................324 Weinzierl, K..................................................................91
Silva, R.P. ...................................................................930 Weiss, K. ....................................................................224
Silva, R.R. ..................................................................588 Werquin, J.C. ...............................................................46
Silva, R.V....................................................................930 Wisti, D.R. ..................................................................187
Silveira, A.A. ..............................................................871 Xavier, C.F.R. .............................................................588
Silveira, J.H.D. ...........................................723, 766, 778 Zacarias, J.J...............................................................663
Silvério, V.A. ...............................................................811 Zimmermann, T. .........................................................157
Silvla, G.R.C. .............................................................707 Zipf, M.E.....................................................................187
Sinatora, A. ................................................................517
1058
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Índice de Palavras-chave
A B C D E F G I L M N O P Q R S T U V
p. p.
A Cilindros .........15, 61, 101, 113, 506, 621, 871, 1014, 1034
Alto-fornos..................................................................266 Cinética ......................................................................901
Ácido clorídrico ..........................................................336 Colamento..................................................................579
C E
Camada fosfatizada ...................................................653 EBSD .........................................................................754
Campanha ...................................................................26 Embutimento ..............................................................602
Carboneto ..................................................................497 Encruamento .....................................................305, 469
Carepa ...............................................................336, 387 Ensaio de torção a quente ........................................964
Cementita...................................................................847 Equipamentos ............................................................387
Chapa grossas ..........................................................734 Escorregamento.........................................................556
Chapas.......................................................................212 Esferoidização ...................................................236, 299
Chatter .......................................................................611 Especificações ...........................................................113
Chuveiros .....................................................................61 Espectroscopia ..........................................................243
Cilindro de encosto ................................................26, 81 Espessura ..................................................343, 602, 723
Cilindro de laminação ...........................................1, 113 Estampagem..............................................................686
Cilindro de trabalho .....................................26, 36, 1034 Estiramento ................................................................602
1059
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Índice de Palavras-chave
A B C D E F G I L M N O P Q R S T U V
p. p.
F Laminados .................................................................480
1060
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Índice de Palavras-chave
A B C D E F G I L M N O P Q R S T U V
p. p.
Porosidade ...........................................................46, 827 S
Precipitação ...............................................................972 Segurança..................................................................268
Processos....................................46, 187, 766, 778, 800 Sensitização...............................................................352
Produção....................................................................212 Simulação ..................................................................800
Produtividade.............................113, 457, 506, 734, 996 Sistema de inspeção .........................................387, 425
Propriedades magnéticas ....243, 299, 305, 313, 723, 766 Sistema operacional ..................................................187
Propriedades mecânicas ...........................................778 Sistemas ...................................................................187
Soldadores.................................................................263
Q Soldagem...................................................................436
Qualidade ..................................................176, 457, 942 Soldas ................................................................352, 405
Superficies ...................................................................36
R
Radiofreqüência.........................................................268 T
Rastreamento ............................................................268 Tamanho de grão ......................................................811
Recozimento ..............................................................538 Tanques .....................................................................146
Recozimento contínuo ...............................305, 447, 641 Tensão .......................................................................369
Recozimento em caixa ......................................299, 579 Tensão residual..................................................236, 860
Recozimento intercrítico ....................................436, 847 Termodinamica computacional ..........................288, 972
Recristalização ..........................................469, 497, 538 Testing .........................................................................36
Rede neural ...............................................................778 Textura ...............................................................313, 469
Rede neural artificial..........................................789, 882 Tiras ...................................................................686, 715
Refinador ...................................................................653 Topografia ..................................................................517
Refletância ................................................................379 Transformação de fase ..............................................901
Reforma ....................................................................457 Tratamento térmico ....................................................236
Relaminação ..............................................................630 Trem de laminação ...................................................198
Rendimento........................................................457, 912 Trilhos...........................................................................71
Resfriamento................................................................61 Tubo sem costura ..............................................930, 942
Resfriamento contínuo...............................................901 Tubos API...................................................................723
Resistência ................................................................379
Resistência a tração ..................................................243 U
Retificadores ..............................................................621 Ultra-som ........................................................1,134, 621
Revestimentos ...........................................................588
Rolamentos..............................................................1034 V
Rugosidade superficial...............................................530 Vibração...........................................................134, 1004
1061
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Índice de Títulos
A C D E F H I L M N O P Q R S T U
p.
A
Aços dual phase processados a frio: características e potencial de aplicação: produtos Usiminas...............................480
Aços inoxidáveis com revestimento por eletrodeposição de cobre para solda ...............................................................352
Advanced technology in skin pass rolling .......................................................................................................................224
Ajuste do processo de laminação a frio do grau extra low carbon utilizado na fabricação de latas
expandidas, através do gerenciamento da rotina ...............................................................................................611
Análise multidimensional dos parâmetros de processo e propriedades mecânicas de bobinas a quente .....................766
Aplicação de redes neurais no modelamento matemático de propriedades mecânicas de bobinas a quente ..................778
Aplicação do Galvalume® - qualidade estampagem - em substituição ao Galfan® na indústria
automobilística......................................................................................................................................................546
Aplicações de tecnologia de simulação e otimização de processos em laminação: resultados obtidos e
empresas que já utilizam......................................................................................................................................800
Aumento da produtividade do laminador de chapas grossas através da otimização da escala de passes ...................734
Aumento da produtividade, rendimento metálico e peso médio das bobinas, através de laminação de
solda de decapagem no LTF#3 ............................................................................................................................405
Aumento de produtividade do laminador da Aços Villares através da alteração na especificação
de cilindros ...........................................................................................................................................................113
Aumento do rendimento no processo de aparamento de bordas na ArcelorMittal Tubarão ...........................................912
Avaliação da precipitação de carbonitretos em aços com adições de nióbio e titânio ...................................................972
C
Caracterização e modelagem matemática da fração recristalizada de ferrita no aço AISI 430 durante a
deformação a quente em laminador Steckel........................................................................................................743
Carga axial nos rolamentos dos mancais dos cilindros de trabalho do laminador a frio da Novelis de
Pindamonhangaba /SP.......................................................................................................................................1034
Carta de controle EWMA como ferramenta para monitoramento e melhoria da qualidade de espessura de
parede de tubos....................................................................................................................................................942
Combined lathe and nocthing machine technical characteristics and range of application ...........................................124
Compact cold rolling complex for high quality steel coils ...............................................................................................621
Considerações gerais sobre o posicionamento dos bicos para resfriamento de cilindros ..............................................61
Continuous rolling mill for rails and medium sections at Corus – United Kingdom...........................................................71
Controle do revestimento e redução do excesso de revestimento: overcoating em produtos galvanizados
na CSN-PR...........................................................................................................................................................588
D
Defectos presentados por las nuevas generaciones de cilindros (HSS, MHSS, Semi-HSS) y su relación
con la dinámica de fluidos en colada centrifugada vertical....................................................................................46
Desempenho dos cilindros equalizer no laminador de tiras a quente da CSN ...............................................................506
Desenvolvimento da liga AA4006 na CBA, para forjamento a frio à partir de vazamento continuo de
alumínio (Caster 3C) ............................................................................................................................................491
Desenvolvimento de sistemas de aquisição de dados de espessura para a linha de tiras a frio nº 2 da
Usiminas ...............................................................................................................................................................343
Desenvolvimento de técnica para determinar limite de resistência a tração em chapas de alumínio liga 8011 ................243
Desenvolvimento de um novo grau de aço para produção de tiras austemperadas ......................................................686
1062
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Índice de Títulos
A C D E F H I L M N O P Q R S T U
p.
Desenvolvimento do aço microligado DIN 20MoCr4 para anel sincronizador da caixa de câmbio de
veículos pesados ..................................................................................................................................................396
Desenvolvimento do sistema de lubrificação de cilindros do laminador de tiras a quente 2 da CSN:
o atual estágio da CSN na utilização de óleo de laminação................................................................................871
Desenvolvimento do tratamento térmico de recozimento parcial para a liga 3003 obtida pelo processo de
vazamento contínuo .............................................................................................................................................538
Desenvolvimentos de cilindros do LTQ na ArcelorMittal Tubarão: novos materiais e extensão das
campanhas de laminação .....................................................................................................................................26
Determinação das cargas axiais atuante no work roll shifting do laminador de acabamento do LTQ/CSN.................1014
E
Efeito da queda de temperatura nas bordas sobre as propriedades mecânicas em tiras de aços laminados
a quente e endurecidos por refino de grão ..........................................................................................................892
Efeito da temperatura da tira na entrada do banho de zinco no revestimento por imersão a quente com
liga de Fe-Zn ........................................................................................................................................................671
Efeito da temperatura de acabamento e bobinamento na microestrutura e nas propriedades mecânicas de
aço de alta resistência com estrutura ferrítica bainítica ......................................................................................820
Efeito da temperatura de encharque e da deformação na laminação de encruamento sobre as propriedades
mecânicas de um aço microligado laminado a frio ..............................................................................................305
Efeito da variação das condições de encharque nas propriedades mecânicas do aço SAE 1050 processado
no recozimento em caixa da Usiminas ................................................................................................................299
Efeito das condições de galvannealing na qualidade do revestimento galvannealed formado sobre aços de
alta resistência......................................................................................................................................................663
Efeito do aporte térmico durante a soldagem sobre as propriedades da zona termicamente afetada em
um aço microligado de grão ultrafino ...................................................................................................................436
Ensaios de pino-sobre-disco do aço ABNT H13 com topografia estruturada em condições de
deslizamento a seco.............................................................................................................................................517
Estudio sobre recristalización incompleta en hojalata.....................................................................................................698
Estudo comparativo do encruamento e da recristalização dos aços rápidos M2 e ABC III ............................................497
Estudo da correlação entre resistência a deformação e limpeza superficial do material laminado a
frio da Cosipa ......................................................................................................................................................379
Estudo da evolução do tamanho de grão na laminação a quente de barras de aço médio carbono
microligado ao vanádio: 38MnSiV51 ....................................................................................................................811
Estudo das propriedades mecânicas do aço API X70 produzidos através de laminação controlada ...........................723
Estudo do comportamento dinâmico do sistema de acionamento do laminador leve da Villares
utilizando ODS - operating deflection shape ......................................................................................................1004
Estudo dos efeitos dinâmicos em um processo de laminação a frio ..............................................................................530
Estudo dos materiais que entram em contato com o alumínio durante processo de laminação a frio ..........................254
Estudo para minimização da ocorrência do defeito superficial corpo laminado no LTQ da
ArcelorMittal Tubarão ............................................................................................................................................836
Estudos para redução de tensões e aumento de vida à fadiga da região dos pescoços de cilindros de
apoio utilizando o método dos elementos finitos ...................................................................................................15
Evolução da manutenção através da sistematização da rotina e gestão do conhecimento .........................................1025
Evolução da microestrutura de um aço microligado ao VNb na laminação de tubos sem costura ................................964
Evolução microestrutural e seu efeito no comportamento mecânico do aço Nb-Ti de grão ultrafino
laminado a morno ................................................................................................................................................847
1063
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Índice de Títulos
A C D E F H I L M N O P Q R S T U
p.
F
Fechamento da porosidade central na laminação de fio-máquina..................................................................................827
Finishing large SBQ diameters with highest quality and economy ................................................................................176
Formação microestrutural de um aço bifásico nas etapas iniciais do recozimento contínuo .........................................641
Fricción en el arco de contacto y su efecto sobre la superficie laminada de la hojalata en un
laminador en frío ...................................................................................................................................................359
H
Hemeinspeção por ensaios não destrutivos em cilindros para laminadores (aço forjado) .................................................1
I
Importância das guias entre cadeiras de um laminador Tandem de alumínio ................................................................556
Increasing capacity in galvanising and other strip processing lines by using direct flame
impingement oxyfuel.............................................................................................................................................715
Influência da distribuição e taxa de esferoidização sobre respostas em processos de conformação
mecânica e tratamentos térmicos ........................................................................................................................236
Influência da espessura e propriedades de plasticidade na conformação de chapas metálicas ..................................602
Influência da temperatura e concentração da solução ácida na dissolução de óxidos formados a altas
temperaturas em aços elétricos ...........................................................................................................................336
Influência das variáveis de recozimento nas características de aços dual phase ..........................................................447
Influência de parâmetros de processo sobre a morfologia de camadas de fosfato ........................................................653
Influência do passe de encruamento sobre as propriedades magnéticas de um aço elétrico semiprocessado................313
Innovative designs for polypropylene tanks .....................................................................................................................146
Interpretation of UT and EC results in roll testing .............................................................................................................36
L
Laminação de perfis estruturais com controle de microestrutura visando produtos com alto desempenho ..................953
Laminação de perfis quadrados na laminação automática da V & M do Brasil ..............................................................930
Last but not least: results of finish processing can save or disturb your efforts: latest trends and technologies
for modern thin gauge slitting lines ......................................................................................................................166
M
Melhoria da qualidade superficial do aço inoxidável P430A 2B-brilhante ......................................................................324
Melhorias no sistema de otimização dos fornos de reaquecimento de placas da linha de tiras a
quente da Usiminas..............................................................................................................................................882
Modelo de previsão de propriedades mecânicas de perfis estruturais laminados a quente: uma
abordagem em redes neurais artificiais ...............................................................................................................789
Modelo matemático de decomposição da austenita em aço microligado ao Nb-N-Ti após laminação em
tiras a quente........................................................................................................................................................901
N
New cooling concept in hot-strip mills "microstructure target cooling" ..............................................................................91
New FPGA and multi-core system architecture for automatic gauge control, A .............................................................187
1064
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Índice de Títulos
A C D E F H I L M N O P Q R S T U
p.
O
Optimizing descaling operations: water efficiency without compromising quality............................................................984
Otimização da composição química do banho usado na galvanização por imersão a quente durante a
transição de galvannealing (GA) para galvanizing (GI)........................................................................................679
Otimização da vida em fadiga de cilindros de apoio .......................................................................................................101
Otimização das condições de processo e da composição química do material 180BH por meio de
modelamento termodinâmico ...............................................................................................................................288
Overview on the latest European installations of Tandem cold mills...............................................................................198
P
Pomini inspektor.net Eddy current and ultrasound system..............................................................................................134
Posco pickling lines modernization ..................................................................................................................................263
Present status and latest developments for light gauge rolling of high precision strips .................................................157
Q
Quantificação da fração recristalizada de ferrita no aço AISI 430 durante o processo de laminação a
quente com uso de imagens geradas por EBSD .................................................................................................754
R
Recristalização de alumínio com diferentes níveis de pureza após laminação a frio: microestrutura e textura .................469
Rediseño de ciclo de baja energía en recocido batch mediante la utilización de un modelo térmico............................280
Redução de custo e aumento da produtividade através da lubrificação.........................................................................996
Redução de custos com o gerenciamento das despesas ambientais ............................................................................630
Redução do consumo de cilindros de encosto do laminador de tiras a frio da Cosipa ....................................................81
Redução do defeito colamento em laminados a frio através do desenvolvimento do processo de
laminação, recozimento e encruamento .............................................................................................................579
Redução do defeito marca de deslizamento em laminados através do desenvolvimento do processo de
laminação a frio da ArcelorMittal Vega .................................................................................................................568
Redução do defeito marca deslizamento no laminador de encruamento ......................................................................369
Rm-pacing: controlador de ritmo de laminação a quente ...............................................................................................919
S
Severcorr, a new steel complex in the USA: plant technology, commissioning and first operational results ..................212
Simulação e análise de processos de laminação em múltiplos passes: análise termo-mecânica .................................860
Skin-pass rolling of steel strip using liquid nitrogen.........................................................................................................707
Special equipment for pickling lines and tandem mills for new installation and revamping ............................................387
State-of-the-art inspection solutions for quality yield management.................................................................................425
Surprises on surface defects from hot mill to galvanizing lines.......................................................................................416
T
Technology package for cold rolling mills ........................................................................................................................457
U
Utilização da identificação por radiofreqüência no rastreamento de bobinas e chapas metálicas.................................268
1065
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Panorama do Seminário
Diretoria
Realização
Patrocinadores
Ficha Catalográfica
1066
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Diretoria
Presidente
José Armando de Figueiredo Campos
Vice-Presidente
Karlheinz Pohlmann
Presidente do Conselho
Antonio Siqueira Viana
Diretor Executivo
Horacídio Leal Barbosa Filho
Diretor de Patrimônio
Hideyuki Hariki
Diretores
Ayrton Filleti
Alfredo Huallem
Antonio Cezar Faria Vilela
Ivan Gilberto Sandoval Falleiros
José Luiz Brandão
Marco Paulo Penna Cabral
Nelson Guedes de Alcântara
Paulo Roberto Magalhães Bastos
Pedro Braga
Sérgio Márcio de Freitas Leite
Analistas do Evento
Margareth Nunes
Renata Gavioli Puga
Rosangela Ziliotte
Sandra Gomes
1067
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SUPERVISUPERVISÃO
Divisão Técnica de Conformação
Direção
Luis Fernando Maffeis Martins
Vice-Direção
Júlio César Enge Raele
Coordenador
Paulo Massaqui Nakamichi - Alcoa
Vice-coordenador
Ricardo do Carmo Fernandes - CBA
Membros
Antenor Ferreira Filho – Brasmetal Waelzholz Jorge Orlando Mahtuk – JOM / Houghton
Cláudio Minnicelli – Tirreno José Carlos Gilson Parish – ABM
Clayton Abreu Canton – Spraying Systems José Herbert Dolabela da Silveira – Gerdau
Açominas
Cristiano Caldeira dos Santos – V&M Tubes
José Taboada Escobar – Gerdau
Daniel da Silva Marques – Votorantim Metais
Júlio César Enge Raele – Bardella-Timken
Edson de Figueiredo – MVA Engenharia Karl Berger – Siemens VAI
Eduardo Côrtes de Castro – CSN
Luis Fernando Maffeis Martins – Mangels
Flávio César Turíbio - Danieli Luiz Carlos Garcia da Silva Jr. – Villares Metals
Flávio Dialetachi – Metalserv Luiz Fernando Soares Marucco – Akers Brasil
Francisco Coutinho Dornelas – ArcelorMittal Manoel Marcos G. Lopes - Armco
Brasil Marcellus Piedade Silva – SMS Demag
Francisco Raimundo Souza – ArcelorMittal Marcelo Arantes Rebellato – Aços Villares
Piracicaba
Marcos Roberto Soares da Silva – Cosipa –
Fulvio Siciliano – CBMM Sistema Usiminas
Geovane Martins Castro – ArcelorMittal Inox Roberto Teixeira Reno – Quaker Chemical
Brasil Ronald Lesley Plaut – EPUSP
Gileno Antônio de Oliveira – Usiminas Sérgio dos Santos Rocha – ArcelorMittal Vega
Hélio Rodrigues – ABM Ubiratan Martins Comino – Novelis
1068
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Realização
1069
45º Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos
Patrocinadores
Anfitriã
Ouro
APOIO
1070
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Ficha Catalográfica
ISSN 1983-4764
CDD - 669.106
1071
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