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Arquivos da política:
Delimitação de um campo arquivístico mediante
pesquisa histórica e análise bibliográfica
São Paulo/SP
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Arquivos da política:
Delimitação de um campo arquivístico mediante
pesquisa histórica e análise bibliográfica
São Paulo/SP
2009
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Agradecimentos
A André Porto Ancona Lopez, Nair Yumiko Kobashi, Anna Maria Cintra e Johanna
Wilhelmina Smit, professores cujos apontamentos foram imprescindíveis à realização deste
trabalho.
A toda minha família – pais, avós e irmãos – pelo exemplo de vida, e pela dedicação e
apoio constantes. Em especial, à minha esposa, Julicristie, pelo amor, pela paciência e pela
ajuda na revisão de parte dos originais.
Aos colegas do curso de biblioteconomia, agradeço pelo intenso convívio. Em
particular à Celso Miyamoto, que me aturou nas generosas, diárias e ainda não retribuídas
caronas que me ofereceu ao longo de praticamente toda a nossa graduação.
A Angélica Müller, Ciro Matsui Junior, Gérson Sobrinho Salvador de Oliveira e
Arthur Danila. E também à Flávio Jorge Rodrigues da Silva, Alexandre Fortes, João Marcelo
dos Santos, Dainis Karepovs, e demais colegas da Fundação Perseu Abramo, em particular à
equipe do Centro Sérgio Buarque de Holanda. Agradeço pela confiança e pelas experiências
profissionais que têm me proporcionado.
Por fim, a todos os companheiros e companheiras de militância, junto aos quais vi
despertar meu interesse pelos arquivos. Espero que este trabalho contribua para realizar os
sonhos que compartilhamos.
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Resumo
Lista de figuras
Foto 2. Sindicalismo e assessoria popular: uma análise documental, estudo editado por
entidades se assessoria popular do Piauí publicado em 1989.................................44
Sumário
1. Apresentação................................................................................................................ 9
2. Introdução.................................................................................................................... 11
2.1. Tema e problema........................................................................................................ 11
2.2. Objetivo e hipótese..................................................................................................... 13
2.3. Objeto.......................................................................................................................... 14
2.4. Justificativa................................................................................................................. 16
2.5. Metodologia................................................................................................................ 17
5. Considerações finais..................................................................................................... 45
Referências........................................................................................................................ 52
1. Apresentação
O trabalho que o leitor tem em mãos, embora concluído e apresentado como exigência
à obtenção do título de bibliotecário na Universidade de São Paulo (USP) em 2009, iniciou-se
anos antes. Desde meu ingresso no curso em 2005 fui fortemente motivado por essa temática,
que se confundia com a minha atuação anterior como militante e sociólogo. Nesse sentido,
posso dizer que este trabalho é a expressão até agora mais acabada de uma série de esforços
pontuais que venho empreendendo há anos e que espero aprofundar no futuro.
Meu interesse pela arquivologia teve início no período em que participei do
movimento estudantil na USP entre 1999 e 2004. Foi como responsável pelos arquivos do
Centro Acadêmico de Ciências Sociais e do Diretório Central dos Estudantes daquela
universidade que me dei conta da importância dos arquivos históricos de entidades como
estas, bem como das dificuldades que se impunham ao seu tratamento técnico. Esse interesse
se refletiu inicialmente em minha iniciação científica (C.f. MENEGOZZO, 2003), que
desenvolvi sob a orientação da Prof.ª Sylvia Garcia – um estudo sobre a história do
movimento estudantil baseado na recuperação de fontes documentais.
A realização daquela pesquisa contribuiu para que, em 2004, eu integrasse o Projeto
Memória do Movimento Estudantil, promovido pela União Nacional dos Estudantes (UNE).
Fui incumbido da tarefa de realizar um diagnóstico de alguns dos mais importantes arquivos
referentes a esse movimento existentes no Estado de São Paulo; em particular, dos acervos
das entidades estudantis da USP e dos acervos sob a guarda do Centro de Documentação e
Memória da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (CEDEM/UNESP)
(C.f. UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES, 2004). Esse trabalho me permitiu construir
um quadro aproximado da situação em que se encontram hoje os acervos pertencentes às
entidades representativas de movimentos sociais.
Estimulado pela participação nesse projeto, ingressei em 2005 nos cursos de graduação
em biblioteconomia e no de especialização em organização de arquivos, este último oferecido
pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB/USP). No curso de especialização, motivado pelos
desafios constatados no diagnóstico das entidades estudantis realizado anteriormente,
desenvolvi monografia de conclusão dedicada aos arquivos estudantis, sob orientação do Prof.
André Ancona Lopez (C.f. MENEGOZZO, 2005).
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Naquele trabalho, sistematizei pela primeira vez as linhas gerais de reflexão que
desenvolveria futuramente noutros estudos, tais como o trabalho apresentado no XV
Congresso de Arquivologia, realizado em Goiânia em 2008 (C.f. MENEGOZZO, 2008); e a
avaliação final do Projeto de Implantação do Arquivo Histórico do Centro Acadêmico
Oswaldo Cruz, da USP (C.f. MENEGOZZO, 2009b), que tive a satisfação e o privilégio de
coordenar entre 2005 e 2009.
Tais trabalhos foram enriquecidos pela minha vivência prévia junto a acervos
relacionados à atividade política na condição de profissional de arquivo e militante, é verdade.
Mas seu desenvolvimento não seria possível sem as experiências que venho compartilhando
acumulando nos últimos anos com a equipe do Centro Sérgio Buarque de Holanda (C.f.
MENEGOZZO, 2009a) – instituição que detém a guarda do arquivo do Diretório Nacional do
Partido dos Trabalhadores, dentre outros acervos – onde trabalho desde 2006 como
responsável técnico pelo arquivo.
Alimento sinceramente a expectativa de que o tempo e o esforço que dediquei a este
trabalho ao longo dos últimos anos se reflita na sua capacidade de contribuir para o adequado
tratamento dos arquivos resultantes da atividade política, sobretudo no que se refere aos
conjuntos documentais produzidos pelos movimentos populares e partidos de esquerda.
Espero, desse modo, oferecer uma contribuição, por pontual que seja, não apenas à
arquivologia, mas também à luta pelo fim das desigualdades sociais – por que não dizer, à luta
pelo socialismo.
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2. Introdução
Pode-se dizer que os arquivos constituem, por assim dizer, um terreno em disputa e
que este consiste, precisamente, no maior desafio que se impõe à arquivologia. Profissionais
de diferentes áreas consideram-se capacitados a atuar nestes contextos informacionais, seja
porque os arquivos históricos constituem suas fontes de estudo “por excelência”, como no
caso do historiador; seja porque acreditam estar preparados para organizar e recuperar
informações em todo e qualquer contexto informacional (o que em geral não é verdadeiro),
como no caso dos bibliotecários (LOPEZ, 1999, p. 29 e 31). Nesse contexto, pode-se observar
o emprego de abordagens “antiarquivísticas por excelência” no tratamento de arquivos,
claramente manifestas no tratamento de acervos pessoais. Segundo Camargo e Goulart:
“Considerados como coleções de documentos, os arquivos pessoais têm sido
abordados por meio de critérios originários das bibliotecas, coerentes com a tradição de
ali se depositarem as obras e os demais papéis dos escritores. Dessa perspectiva, os
documentos são tratados um a um, gerando unidades descritivas autônomas. Resultado:
transferem-se para o documento de arquivo os atributos do livro, cuja autonomia de
significado – que o leva a constituir um verdadeiro universo de auto-suficiência –
corresponde à possibilidade de ser descrito a partir de regras gerais, sem levar em conta o
contexto em que foi produzido” (CAMARGO; GOULART, 2007, p. 37).
O diagnóstico exposto evidencia que a superação dos maiores desafios que se impõem
hoje à arquivologia passa necessariamente pelo aprofundamento de seus referencias teórico-
metodológicos. Daí se conclui que essa consolidação impõe-se como questão premente aos
pesquisadores e profissionais da área. Uma das estratégias que se poderia adotar com vistas à
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2.3. Objeto
Com ose pôde observar, a fixação de um conceito próprio ao universo dos acervos
produzidos em estreita relação com o exercício e a disputa pelo poder político mostrou-se
relativamente problemática. Frente à ausência de uma designação própria aos arquivos em
questão, em trabalho anterior empreguei o conceito de arquivos de política (C.f.
MENEGOZZO, 2008). A expressão, todavia sugere um recorte de ordem temática –
inadequado visto que o assunto habita outras searas como, por exemplo, a dos arquivos
científicos. Considerou-se então o conceito de arquivos políticos. Posteriormente, todavia,
também ele seria descartado, visto que faz alusão a uma função que de modo algum se
restringe aos arquivos aqui em foco – afinal, todo acervo desempenha potencialmente uma
função política, mesmo os empresariais ou eclesiásticos. Concluiu-se que a designação mais
adequada ao universo de acervos aos quais se dedica o presente estudo seria a de arquivos da
política, expressão que mais claramente identifica este tipo de acervo como um produto de
uma esfera de atividade específica.
2.4. Justificativa
arquivos são de grande interesse – conforme já indicado – não apenas para seus titulares.
Constituem fonte primária para o estudo histórico-sociológico dos conflitos sociais, tocando,
por esta razão, inclusive a comunidade acadêmica. O adequado tratamento técnico e a
disponibilização dos acervos relacionados à atividade política deverão contribuir, desse modo,
também para a abertura de novos campos de pesquisa científica – possibilidade reforçada pelo
interesse em relação à “história do cotidiano” e pela “valorização do informal”
correspondentes às mudanças sofridas pela histórica a partir dos anos 1960 (LOPEZ, 1999, p.
47-66).
2.5. Metodologia
exemplo. Cumpre ressaltar que deste esforço foram excluídos, em função dos limites
impostos ao presente trabalho, estudos dedicados aos arquivos públicos. Esperava-se que esta
opção pudesse ser compensada pela pesquisa história, que os inclui. O fato todavia é que a
decisão te implicações significativas em relação aos objetivos a que se propôs esta pesquisa,
detalhadas nas considerações conclusivas.
A partir desse levantamento – que no caso contempla, conforme indicado, instituições
arquivísticas e arquivos pessoais – empreendeu-se análise de obras selecionadas. O intuito
desta tarefa não foi o de apresentar uma análise minuciosa dos perfis dos acervos a que se
dedicaram, ou dos referencias em que se basearam cada um dos estudos localizados.
Objetivou-se, isto sim, produzir um quadro geral e aproximado dos tipos de acervo e
abordagens contemplados na bibliografia produzida particularmente sobre os arquivos da
política, bem como dos problemas e soluções mais recorrentemente destacados pelos autores
em termos de processamento arquivístico, particularmente no que tange à classificação.
Espera-se, em síntese, que a abordagem histórica e sociológica dos arquivos em
contextos de atividade política, combinada ao levantamento e análise da bibliografia a eles
dedicada, contribua para a verificação da possibilidade de formalização de um campo
específico de trabalho e pesquisa arquivísticos. Caso essa possibilidade se confirme, então
será possível sistematizar um conjunto de particularidades cujo enfrentamento poderá servir a
futuros estudos como um ponto de partida ao aprimoramento teórico-metodológico da
arquivologia.
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Estados Nacionais. Tal processo foi possibilitado pela diferenciação interna destas
comunidades, o que correspondeu concretamente à emergência de funções profissionais e
institucionais especializadas nas esferas do comércio, da guerra, e da administração da vida
político-religiosa, assumidas por segmentos sociais desobrigados das atividades de
subsistência – e, portanto, sustentados pela apropriação dos excedentes resultantes do
incremento da produção agrícola. Este processo, que se convencionou denominar de divisão
social do trabalho (RIBEIRO, 2000, p. 50-64), correspondeu à premissa histórica que dá
origem às instituições de informação, entre tantas outras instituições sociais.
Os arquivos e bibliotecas, constituídos como entidades eminentemente administrativas
e ainda indiferenciadas entre si em função da própria dinâmica da produção documental,
surgem no âmbito destas formações complexas como órgãos de suporte a atividades como as
trocas comerciais e a cobrança de impostos (REIS, 2006, p. 2). Assim, se poderia afirmar que,
tal como as demais funções especializadas e desvinculadas da produção de subsistência – por
exemplo, as artes, a ciência e a educação formal (SAVIANI, 2003, p. 94-95) – os órgãos de
informação surgem como privilégio ou instrumento de reafirmação do poder de setores
política e economicamente dominantes; fato que se confirma pela sua localização no interior
de palácios e tempos religiosos (REIS, 2006). Esta é a razão pela qual desde a antiguidade e
durante séculos as informações constantes destes arquivos e bibliotecas permaneceram
restritas às esferas de atividade dos setores dominantes; e – também elas, como o próprio
exercício do poder político (COUTINHO, 1996, p. 13-17; CARNOY, 1994, p. 63-87) – em
grande parte monopolizadas pelas classes dominantes sob a forma de segredos de Estado
(COSTA, 1998, p. 4; SENRA, 1997, p.1; HACKING, 1990, p. 11-70).
A estreita relação entre documentos e poder político pode ser exemplificada pelos
tabularium e archivum, estabelecidos nas sociedades grega e romana, aos quais cabia
sobretudo a conservação de ordens governamentais, de registro de cidadãos, da legislação
provincial e municipal, além de informações relativas à cobrança de impostos, entre outras, e
que representavam, eles mesmas, a presença do aparelho de Estado nas regiões sob seu
domínio (FERNÁNDEZ ROMERO, 2003; REIS, 2006, p. 3-4). Também os registros
mantidos pelos senhores feudais e monastérios ao longo do período medieval, dedicados
sobretudo aos títulos de propriedade sobre a terra, constituem exemplos desta condição (REIS,
2006, p. 4-5; POSNER, 1964, p. 59-61), deslocados para a esfera privada naquele período, tal
qual o próprio exercício do poder. Este é o caso ainda dos chamados arquivos centrais e
cartórios, cuja emergência acompanhara a gênese dos modernos Estados nacionais a partir de
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meados do séc. XII – sendo os Arquivos da Coroa de Aragão (1318) e da Torre do Tombo
(1315), instalados na Península Ibérica, consideradas as primeiras instituições do gênero; e
finalmente dos Arquivos de Estado, cuja forte centralização espelhava a consolidação dos
Estados Nacionais sob regimes monárquicos absolutistas (REIS, 2006, p. 4-5; SOUSA, 2008,
p. 97).
Em contrapartida, desde o primeiro momento, o processo de estratificação social
intensificado pela apropriação desigual dos excedentes advindos da revolução agrícola fez
eclodir focos de tensão e conflito político (RIBEIRO, 2000, p. 51-63). Exemplos disso são as
insurreições de escravos e camponeses ocorridas no Egito em 2200 a.C.; em Roma entre 71 e
73 a.C.; e na Europa medieval na segunda metade do século XIV, por exemplo. Todavia,
diferentemente dos processos experimentados no âmbito do Estado e pelos setores dominantes
com os quais se chocavam, aquelas revoltas não produziam acervos documentais, o que se
deve a três razões fundamentais:
a) Devido ao monopólio da educação formal e da escrita pelas classes dominantes,
desobrigadas das atividades de subsistência em razão do processo de divisão social
do trabalho (SAVIANI, 2003, p. 94-95);
b) às limitações de ordem econômica, mais especificamente devido ao custo proibitivos
dos suportes e técnicas de produção documental (TARROW, 2009, p. 49-78) – vide a
esse respeito o laborioso processo de reprodução de livros pelos copistas medievais;
c) e devido também ao caráter espontâneo, inconstante e, portanto, desorganizado destas
manifestações de protesto, fortemente marcadas pelos laços locais – comunais e
corporativos – característicos às formas pré-modernas ou pré-capitalistas de
organização social (idem).
1997);
b) se estabelecem os regimes políticos liberais, baseados em mandatos eletivos em
contraposição à sucessão hereditária que justificava o regime monárquico
(GRAMSCI apud COUTINHO, 2007, p. 133);
c) dissemina-se mais intensamente a escolarização entre as classes subalternas,
sobretudo como resposta aos avanços tecnológicos introduzidos nos processos de
produção (SAVIANI, 2003, p. 96-99);
d) desenvolvem-se grandes unidades e conglomerados industriais, cuja organização e
funcionamento contribuem para a emergência de um movimento operário vigoroso
e altamente organizado (MARX; ENGELS, 2008);
e) e consolidam-se os organismos autônomos da sociedade civil em relação ao Estado,
tais como jornais e revistas (possibilitados pela difusão da imprensa e barateamento
do suporte papel) e os sindicatos e partidos de massa (GRAMSCI apud
COUTINHO, 2007, p. 98-100 e 124; TARROW, 2009, p. 49-78).
3.4. Elites e trabalhadores nos arquivos do séc. XIX aos anos 1930
mesmo que parcialmente, a acervos relacionados aos movimentos das classes trabalhadoras,
remetem a esse período. Dentre elas, destaca:
a) A Bibliotèque Internationale de Documentation Contemporaine (BDIC) – Biblioteca
Internacional de Documentação Contemporânea –, fundada na França em 1914;
b) o Hoover Institute on War, Revolution and Peace – Instituto Hoover sobre Guerra,
Revolução e Paz –, constituído na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos,
em 1919;
c) e o Institut Marksa-Engel´as-Lenina – Instituto Marx-Engels-Lênin – fundado em
1920 na recém constituída União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), e
ao qual coube a guarda de parte dos manuscritos de Karl Marx e de acervos da
Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), mais conhecida como a I
Internacional Socialista.
Naquela data também a sede do IISH em Amsterdã foi ocupada e fechada. Sobre o acervo do
instituto se estabeleceu intensa disputa, tendo sido fortemente considerada a possibilidade de
instrumentalização dos acervos como suporte à investigação policial e à perseguição de
militantes anarquistas e comunistas pelos regimes nazi-fascistas que se consolidavam na
Europa, particularmente na Alemanha, Itália e Espanha. Em 1944 o IISH recebeu a visita de
Alfred Rosenberg, eminente ideólogo do regime hitlerista, que decidiu transportar os acervos
para a Alemanha. Ainda durante a guerra a seção inglesa do IISH, sediada em Londres, sofreu
bombardeios; ao passo em que sua seção francesa foi invadida e saqueada (JONG, 1996/1997,
p. 21-22).
3.6. Recuperação nos anos 1950 e renovação dos anos 1960 aos dias de hoje
renovação da disciplina histórica ocorrida em fins dos anos 1950 e início dos anos 1960 na
Europa, a história social ampliava seus horizontes: antes dedicada sobretudo a acervos de
organizações do mundo do trabalho, tais como sindicatos e partidos políticos, os
pesquisadores voltavam-se agora à história do cotidiano. No embalo desse processo o instituto
passa também a receber nos anos 1960 e 1970 acervos dos chamados novos movimentos
sociais – feministas, ecológicos, anti-nucleares – e de organizações não-governamentais
(JONG, 1996/1997, p. 14 e 25-27). Tal abordagem disseminou-se nas décadas seguintes em
inúmeros países. Firmou-se ao longo desses anos como uma referencia que marca fortemente
tanto a pesquisa histórica como a prática do profissional de arquivo.
No Brasil, essa abordagem consolidou-se ao longo dos anos 1980, tendo sido
concomitante à emergência das lutas populares que marcaram o fim da ditadura militar (1964-
1985) (C.f. SADER, 1988); ao desenvolvimento das primeiras pesquisas sobre a emergência
do movimento operário no Brasil republicano, que se opunham a uma tradição histográfica
fortemente referenciada nos períodos colonial e imperial, materializadas, por exemplo, no
trabalho do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (FICO, 2004, p. 20-23; GUIMARÃES,
1988); e ainda à formação de inúmeras instituições arquivísticas e centros de documentação
popular, que cumpriram – sobretudo no caso das instaladas no âmbito das universidades – o
imprescindível papel de reunir fontes documentais antes dispersas em depósitos localizados
junto aos pesquisadores (BELOCH, 1986; CAMARGO, 1999).
Apesar do refluxo das lutas populares ocorrido nos anos 1990 – o que levou ao
fechamento de vários desses centros de documentação – o recolhimento de acervos e as
pesquisas acadêmicas permaneceram em curso. Agora, paralelamente ao debate em torno da
disponibilização da documentação dos serviços de informação e das polícias políticas da
ditadura implantada no Brasil em 1964. Esse processo – de certo modo análogo à abertura dos
arquivos dos regimes ditos comunistas na Europa Oriental ao longo dos anos 1980, resultantes
do colapso da URSS em 1989 – tem contribuído para o acesso a novas fontes documentais e
para a renovação das pesquisas históricas referentes à repressão política e à luta dos setores
oprimidos da sociedade.
Este quadro pouco tem se alterado nos últimos anos. O debate em torno dos arquivos
da ditadura, inclusive, adquiriu novo fôlego, agora nutrido pelas disputas em torno da
reparação àqueles que foram perseguidos politicamente pelo regime (C.f. SANTOS; TELES;
TELES, 2009). Com exceção talvez do desenvolvimento de iniciativas arquivísticas
diretamente vinculadas a entidades produtoras desses acervos documentais – caso, do Partido
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dos Trabalhadores (por intermédio da Fundação Perseu Abramo), da Central Única dos
Trabalhadores e do Instituto Fernando Henrique Cardoso, por exemplo –, os centros de
documentação vinculados a instituições universitárias tem desempenhado papel destacado não
apenas no recolhimento e preservação de acervos ligados aos movimentos populares e à
esquerda, mas também de acervos dos novos movimentos sociais que emergiram no cenário
político nacional dos anos 1970 e que marcam a política brasileira até os dias de hoje.
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A conclusão das buscas resultou num levantamento constituído por 158 referências
bibliográficas. Disponíveis em anexo, tais referências encontram-se agregadas a partir de seu
assunto principal e, em seguida, pela forma e data de publicação. Do ponto de vista temático,
o levantamento inclui desde estudos dedicados a projetos e instituições arquivísticas
relacionados a arquivos da política, até estudos dedicados a tipos particulares de acervo, desde
os produzidos por entidades de assessoria popular, passando por arquivos pessoais, arquivos
de movimentos sociais – mais precisamente de movimentos patronais, de trabalhadores
urbanos e rurais, movimentos estudantis, religiosos, por liberdade sexual e de negros e negras
–, arquivos de partidos políticos, até acervos produzidos por outras formas de associação
política, tais como periódicos alternativos e organizações não-governamentais.
Importante ressaltar que, mesmo em relação aos conjuntos orgânicos produzidos pelas
entidades mencionadas acima, este levantamento não se propõe exaustivo. Nesse caso, as
maiores dificuldades se devem à precariedade das bases de dados científicas especializadas, o
que implica não somente na dificuldade de localização das referências mas também em
obstáculos ao completo acesso de seu conteúdo. Desse modo, este levantamento não se
pretende nada mais que uma amostra mais ou menos representativa dos tipos de trabalho
disponíveis a respeito de instituições e arquivos existentes no Brasil, além da natureza dos
acervos a que se dedicam, bem como das abordagens que os orientamos estudos localizados.
A distribuição cronológica da produção bibliográfica localizada, acompanhada de linha de
tendência (baseada na média móvel de 2 anos), encontra-se detalhada no gráfico 1,
apresentado adiante.
32
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Dentre estes estudos, incluem-se: Campos (1988), que relata e avalia a implantação do
Projeto Memória do Movimento Estudantil da Universidade de Brasília/Promemeu-UnB;
Campos (1988), que relata a implantação do Sistema de Informação, Documentação e
Arquivo do Centro Acadêmico de História da Universidade de Brasília/SIDOCAH-UnB;
Garcia et al (2006), dedicado aos acervos da Cooperativa de Estudantes de Santa Maria
(CESMA); Vicino (1992), que se concentra sobre os arquivos do Centro Acadêmico Armando
Salles de Oliveira/CAASO; Monteiro (1993), dedicado ao Centro de Memória Fernando Santa
Cruz, da Universidade Federal Fluminense; e Pessoa (1988), que trata dos arquivos do Centro
de História, Pesquisa e Documentação do Movimento Estudantil, instalado em João
Pessoa/PB.
Além de estudos dedicados a entidades estudantis, destacam-se também aqueles
dedicados aos acervos de entidades sindicais. Dentre estes, o trabalho mais significativo
corresponde, sem dúvida, à pesquisa desenvolvida por Rita de Cássia Martinez Lo Schiavo.
Consiste de uma tese de doutorado em história social concluída em 1997 sob orientação de
Ana Maria de Almeida Camargo, intitulada Roteiro para a organização de arquivos de
entidades de classe (LO SCHIAVO, 1997). O estudo assume como objetivo a elaboração de
orientações para os esforços de organização de acervos pertencentes a entidades
representativas dos movimentos sindicais. Declara, como justificativa, a necessidade de
disponibilização de fontes que permitam tanto a autocompreensão destas entidades e dos
movimentos a ela vinculados, quanto a investigação destes atores pela pesquisa histórica.
Lo Schiavo discute referências teórico-metodológicas consagradas na arquivologia e
sua relação com teorias do campo da história. Empreende, com base nesses referenciais,
esforço de organização de três acervos sindicais, quais sejam: Associação dos Docentes da
USP (ADUSP); Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJPESP); e
Sindicato dos Trabalhadores em Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de
São Bernardo do Campo e Diadema. O estudo concentra-se, sobretudo, nos procedimentos de
classificação e descrição arquivísticas e inclui, anexo, os planos de classificação elaborados.
Entre as características marcantes destes acervos correspondentes aos desafios enfrentados em
seu tratamento arquivístico, Lo Schiavo destaca a dispersão e desarranjo físico dos acervos, a
destruição parcial dos conjuntos resultante de ação repressiva e a confusão entre fundos
pessoais e institucionais, por exemplo (LO SCHIAVO, 1997, p. 9-10).
Entre os estudos dedicados aos movimentos sindicais que, por razões já expostas, não
puderam ser analisados detidamente, incluem-se: Hayashi et al (1997a, 1997b, 1997c, 1997d),
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5. Considerações finais
Destacados por diferentes autores, tais elementos – embora não se tenha podido
analisar em detalhe as particularidades e contexto de produção dos arquivos de Estado –
parecem poder ser encontrados também em certas esferas de atividade do poder público. Este
é o caso, por exemplo, do acúmulo indiscriminado de documentação e sua dispersão e
danificação física, correspondentes às condições precárias em que se encontram muitos
organismos da administração pública; ou da ausência de normalização diplomática ou
tipológica, além de insuficiente identificação de procedência – isto, sobretudo, em áreas de
atividade pública que tocam a esfera da extra-legalidade ou mesmo da ilegalidade, como por
exemplo a repressão política (C.f. ARQUIVO PÚBLICO..., 1994).
Estes indícios apontam que determinadas esferas de atividade do Estado, bem como os
arquivos delas resultantes, poderiam ser incluídas num mesmo campo, conjuntamente aos
arquivos de natureza privada. Todavia, os arquivos públicos não puderam ser analisados
detidamente nos limites deste trabalho, por razões já expostas. Assim, apesar dos elementos
sistematizados em relação à produção documental nesta esfera de atividade, estes mostraram-
se insuficientes em responder a questão inicialmente proposta. Noutras palavras, a
impossibilidade de análise da bibliografia arquivística dedicada aos arquivos de Estado
revelou-se um elemento impeditivo ao esforço de avaliação criteriosa quanto à possibilidade
de constituição de um campo próprios aos arquivos da política.
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assumir uma crítica não apenas ao método mas ao procedimento de classificação arquivística
em seu conjunto.
Os estudos analisados revelam ainda que há acordo também em torno da necessidade
de conformação de séries correspondentes a tipos documentais e da necessidade de
sistematização dos tipos existentes no âmbito da atividade política; objetivos a que se
propõem particularmente Lopez (1999) e Camargo e Goulart (2007). Em aspectos, todavia, os
disponíveis são contrastantes. O trabalho de Camargo e Goulart destaca-se pelo rigor teórico-
metodológico, o que possibilitou a elaboração de extensa lista de tipos documentais, incluída
na publicação na forma de glossário, e também uma reflexão a respeito dos desafios que se
impõe à definição de tipos documentais em materiais de gênero não textual, como as
fotografias e produções audiovisuais.
Noutros estudos a análise tipológica é prejudicada, seja em função de imprecisões
conceituais, como no caso de Lopez, em que não são claramente diferenciados os conceitos de
função documental e institucional (C.f. LOPEZ, 1999, p. 75); ou como no caso de Hayashi,
que em função da adoção de referenciais não arquivísticos, indicou como possibilidade,
criticada no restante dos estudos, a conformação de séries documentais a partir de critérios
temáticos ou geográficos, por exemplo (HAYASHI, 1995, p. 93) – tendo sido inconsistente
inclusive na aplicação desta metodologia.
Dentre os aspectos do processamento arquivístico abordados pelos estudos analisados,
cabe ainda destacar a questão da avaliação documental. De modo geral parece haver alguma
concordância em relação a idéia de que o procedimento de descarte exige uma profunda
reflexão a respeito da possibilidade do que se poderia definir provisoriamente como a censura
ou a supressão da memória coletiva e da história (C.f. MONTIEL, 12-24; HAYASHI, p. 68-
69), ainda que este tema não tenha sido desenvolvido em profundida pelos estudos
selecionados. Por outro lado, é estranha à perspectiva teórico-metodológica arquivística a
afirmação de que existem “peças inúteis ou duplicatas que poderão ser eliminadas sem
inconveniente” (HAYASHI, 67) quando o critério de avaliação baseia-se num conceito de
utilidade cujo significado parece estar associado mais ao valor secundário do documento, ao
seu potencial em termos de pesquisa histórica, do que às relações de organicidade que possam
eventualmente existir entre o item em questão e o acervo em seu conjunto, como é o caso do
estudo de Hayashi.
No que tange à classificação – aspecto aqui privilegiado – observa-se, portanto, que os
autores analisados são praticamente unânimes em afirmar que as condições concretas de
49
sobretudo nas obras de Camargo e Goulart (2007) e Lopez (1999), revela uma profunda
divergência de natureza teórico-metodológica que, suscitada por experiências particulares de
tratamento arquivístico, correspondem a um desafio imposto ao conjunto da arquivologia.
Revela também que faltam aos estudos dedicados ao tema o acúmulo desenvolvido noutras
áreas do conhecimento, como a filosofia, lingüística e a própria ciência da informação (C.f.
SOUSA, 2008).
A consideração destes aspectos poderia contribuir para uma melhor definição de
aspectos ontológicos e epistemológicos implícitos nas abordagens analisadas. A recusa em
relação ao “gesto de interpretação” exigido pela elaboração de “grandes categorias
classificatórias”; a consideração de que no nível das “atividades imediatamente responsáveis
pelos documentos” é possível encontrar um “nexo unívoco entre documento e atividade”; a
afirmação de que “a hermenêutica é base do processamento arquivístico”; e a avaliação de que
a classificação arquivística “reflete inexoravelmente uma relação valorativa”; são formulações
que pressupõem de modo implícito reflexões de caráter ontológico e epistemológico. Ou seja,
formulações que remetem a propria definição do documento, sua relação com o contexto
histórico e social e às operações dedicadas à sua representação, sucitadas por uma
incompatibilidade intrínseca entre a lógica formal própria dos sistemas de vocabulário
controlado e a dinâmica contraditória dos processos históricos e sociais.
Segundo Camargo e Goulart, “é preciso submete-los [os documentos] aos princípios
da ciência arquivística, assumindo as dificuldades e os problemas que a tarefa impõe”
(CAMARGO; GOULART, 2007, p. 24). Este desafio implica no aprofundamento das
formulações teórico-metodológicas já existentes frentes aos desafios impostos pela prática
profissional. Um desafio que exige a explicitação dos aspectos lógicos, ontológicos e
epistemológicos das formulações já existentes, que exige portanto a reconstrução
metodológica dessas abordagens (OLIVEIRA, 1976, 1995a, 1995b). Exige, mais
precisamente, uma incursão em reflexões em áreas como a filosofia da informação e a meta-
arquivística. Um exercício preliminar neste sentido, realizado a partir de estudos dedicados
aos arquivos da política e apresentado na tabela abaixo, poderá servir de subsídio a estudos
subsequentes.
51
Conceito de Conceito de
Paradigma Prática Profissional Ênfases Exemplos
Documento Arquivo
Totalidade;
Contextual- Arquivo- Arquivista-agente ou
Documento- Desnaturalização; Lopez
crítica relação de ativo; representação
atividade Conflitualidade; (1999)
ou Dialética forças ideológica
Parcialidade crítica
Quadro 1. Paradigmas teórico-metodológicos da arquivologia
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