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estrutura e aplicações
1º Semestre 2017
DS - Profa. Angélica dos Anjos Ayala
Objetivos
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Estudo da estrutura do diodo (junção PN);
Estudo da polarização do diodo;
Curva característica do diodo;
Aplicações dos diodos;
Exercícios.
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Motivação
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Tipo N: íons fixos (doadores) resultam em sinal positivo após o quinto elétron deixar
o átomo de origem. O átomo adquire uma carga líquida positiva;
Tipo P: íons fixos (aceitadores) resultam em sinal negativo após a lacuna ou buraco
receber um elétron de um outro átomo, adquirindo uma carga líquida negativa.
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Junção PN
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Os materiais dos tipos P e N representam os blocos de construção básicos dos
dispositivos semicondutores;
Através de uma junção PN podemos construir diodos;
Algumas aplicações dos diodos: circuitos retificadores, LEDs, diodo zener;
Também podemos construir transistores e capacitores com as junções PN;
Iniciaremos com os diodos.
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Região de Depleção
8 Os elétrons livres da região N (majoritários) se repelem e se difundem por todo o
material, inclusive para a região P (minoritários);
Ao chegarem na região P, eles se recombinam (íons fixos negativos);
Cada par de íon positivo e negativo na junção é um dipolo;
A geração de um dipolo significa que um elétron e uma lacuna saíram de circulação;
Próximo da junção tem-se uma região sem portadores, com muitos dipolos é a
Região de Depleção.
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Barreira de Potencial
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Cada dipolo possui um campo elétrico entre o íon positivo e o íon negativo;
Quando um elétron livre entre na região de depleção, o campo elétrico o “empurra”
de volta para a região N;
Por um momento, podemos dizer que o campo elétrico interrompe a difusão do
elétron por meio da junção;
O campo elétrico entre os íons é equivalente a uma diferença de potencial chamado
de Barreira de Potencial ou Potencial de Contato (Vo, Vbi);
À temperatura de 25ºC, a barreira de potencial é aproximadamente 0,7 V para o
diodos de Si e 0,3 V para o Ge.
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Energia do
elétron
∅𝐹𝑃
∅𝐹𝑁
Potencial
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Polarização da Junção PN
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Podemos polarizar a junção PN de três maneiras:
Sem polarização;
Polarização reversa;
Polarização direta.
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Polarização da Junção PN
13 Sem polarização: VD = 0V
Sentido da corrente:
cargas positivas
(lacunas)
V+ → V-;
Sentido dos elétrons:
contrário ao da
corrente
N → P.
Polarização da Junção PN
14 Polarização reversa: VD < 0V
Polarização da Junção PN
15 Polarização reversa: VD < 0V
O número de íons positivos na região de depleção do material tipo N aumentará,
devido ao grande número de elétrons livres arrastados para o potencial positivo da
tensão aplicada (sentido contrário ao desejado);
O número de íons negativos na região de depleção do material tipo P aumentará,
da mesma forma;
Isto leva a uma região de depleção maior;
Este aumento induz a uma barreira de potencial grande para os portadores
majoritários, o que levará o fluxo desses portadores a zero;
Só terá corrente reversa (ou de fuga) a corrente ID é desprezível;
Is é de aproximadamente alguns pA ou fA.
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Polarização da Junção PN
16 Polarização direta: VD > 0V
Polarização da Junção PN
17 Polarização direta: VD > 0V
A polarização direta força os elétrons do material tipo N e as lacunas do
material tipo P a recombinarem-se com os íons próximos da fronteira;
Isto reduz a largura da região de depleção;
Os portadores majoritários vêem uma barreira reduzida na junção devido à
região de depleção reduzida;
À medida que a polarização aumenta (em amplitude), a região de depleção
diminui até que o fluxo de elétrons consiga atravessar a junção, resultando em
um aumento exponencial da corrente (não linear).
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Polarização da Junção PN
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Corrente do Diodo
22 K = 1,38x10-23 J/K;
T = 273 + temperatura em oC;
q = 1,6x10-19C;
VT ≈ 26 mV;
n: fator de idealidade (função das
condições de operação e construção
física);
Is = corrente dos minoritários;
Is tem valores muito pequenos (pA
ou fA);
ex faz com que a curva exponencial
aumente muito rapidamente para
valores crescentes de x.
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Tensão Térmica
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σ: Condutividade
ρ: Resistividade
Corrente total
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Concentração de Cargas
28 Relação de Einstein:
Concentração Intrínseca
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É comum fazer um lado da junção muito mais fortemente dopado que o outro;
A região de depleção existe quase totalmente em apenas um dos lados (o mais
levemente dopado).
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Características Gerais
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Barreira de potencial:
Diminui em polarização direta;
Aumenta em polarização reversa;
Campo elétrico:
Diminui em polarização direta;
Aumenta em polarização reversa;
Largura da depleção:
Diminui em polarização direta;
Aumenta em polarização reversa;
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Características Gerais
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Corrente de deriva:
Praticamente não varia com a polarização;
Corrente de difusão:
Aumenta em polarização direta;
Diminui em polarização reversa, tornando-se praticamente nula;
Corrente total:
Aumenta em polarização direta;
Praticamente constante em polarização reversa (muito pequena).
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Região Zener
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Instabilidade Térmica
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Devido à elevada dissipação causada pela corrente reversa;
Com a alta polarização reversa, a temperatura da junção aumenta;
Esta elevação da temperatura provoca a elevação da corrente reversa;
Pela elevada dissipação em altas polarizações reversas, a curva característica
apresenta uma resistência diferencial negativa;
Este efeito é chamado de instabilidade térmica;
É mais relevante em temperatura ambiente, e menos importante em temperaturas
mais baixas.
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Efeito Zener
39 O campo elétrico na camada de depleção aumenta até um ponto capaz de quebrar
uma ligação covalente de gerar um par elétron-lacuna, que também é acelerado
pelo campo elétrico;
Os elétrons gerados desta forma são acelerados para dentro do material N e as
lacunas para o material P;
Esses portadores acelerados constituem uma corrente inversa, que se soma.
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LKT
Reta de carga:
𝑉𝐷𝐷
Saturação: para VD = 0 𝐼𝐷 =
𝑅
Corte: para VD = VDD 𝐼𝐷 = 0
Ponto de operação Q:
A Intersecção da reta de carga e a curva do
diodo (ID, VD).
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Diodo Ideal
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Reversa Direta
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Aplicações de Diodos
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Aplicações de Junções PN
43 Diodo Zener:
Funciona polarizado diretamente ou inversamente;
Quando está polarizado diretamente, funciona como outro diodo qualquer;
Quando está polarizado inversamente opera na região de ruptura;
Utilizado em reguladores de tensão.
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Aplicações de Junções PN
LED (Diodo Emissor de Luz):
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É um diodo semicondutor (junção P-N) que quando é energizado
emite luz visível por isso LED (Diodo Emissor de Luz);
A luz não é monocromática (como em um laser), mas consiste de
uma banda espectral relativamente estreita e é produzida pelas
interações energéticas do elétron;
O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte elétrica
de energia é chamado eletroluminescência.
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Aplicações de Junções PN
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Diodos retificadores:
Consiste na polarização de uma junção PN com tensão alternada ou contínua;
Existem dois tipos:
Retificadores de meia onda;
Retificadores de onda completa.
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Aplicações de Junções PN
46 Retificador de meia onda:
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Aplicações de Junções PN
47 Retificador de onda completa: derivação central
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Aplicações de Junções PN
48 Retificador de onda completa: ponte de diodos