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Ferramentas Da Qualidade - ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES PDF
Ferramentas Da Qualidade - ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES PDF
Específicos:
Princípios:
A avaliação será baseada na capacidade do
aluno de compreender e desenvolver os
temas abordados nesse módulo.
7 9
2 5 10 Critérios Objetivos:
1º) Desempenho nas listas de exercícios;
2º) Desempenho nos exemplos;
3º) Assiduidade;
4º) Presença física (eliminatória).
Critérios Subjetivos:
1º) Participação pró-ativa nas atividades;
2º) Respeito ao colega (silêncio nas horas devidas);
3º) Presença mental;
4º) Critério de desempate: “Agradar” o professor.
Qualidade do Produto:
Satisfação do cliente;
Alto desempenho (uso racional e
durável);
Confiabilidade e segurança.
Controle da Qualidade:
Permitir de forma preventiva que processos
resultem em produtos e serviços conformes.
Princípio:
- Capacidade de previsibilidade dentro de limites aceitáveis.
Ferramentas Quantitativas da Qualidade – MBA em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações 8
É preciso mensurar a
Qualidade
Deve-se ter medidas quantitativas para
avaliar os atributos de um produto ou serviço.
Elas se dividem em 2 grandes grupos:
Medidas Objetivas (diretas):
Básicas: quando é feita a partir de medições diretas
(ex.: dimensões de um produto)
Compostas: quando é proveniente de uma composição
de medidas básicas (ex.: propriedades dos materiais)
Medidas Subjetivas (inferencial):
Realizadas normalmente a partir de processos
empíricos que visam transformar medidas qualitativas
em quantitativas (ex.: índice de satisfação do cliente).
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Ferramentas Quantitativas da Qualidade – MBA em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações 10
Funções Estatísticas
INTRODUÇÃO
O que é estatística?
“Estatística é a ciência que se ocupa do levantamento e
tratamento de informação”.
• Estatística Indutiva:
Infere-se os resultados de um grupo a partir da amostra
Total de
de uma dada população ou universo, enunciando as amostra
Insumos
consequentes leis. (Ex.: controle de qualidade dos
insumos).
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12
Funções Estatísticas
INTRODUÇÃO
Qual a importância das ferramentas estatísticas no gerenciamento
qualidade?
Elas são fundamentais no planejamento, inspeção, controle e análise de
registros da qualidade, como também de dados de maneira geral.
O Sistema de Avaliação da Conformidade (SiAC) do Programa Brasileiro da
Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) explicita, em seu referencial
normativo, a importância e obrigatoriedade do uso de técnicas estatísticas para
medição e análise da conformidade do produto e do sistema de gestão da
qualidade.
8 Medição, análise e melhoria
8.1. Generalidades
A empresa construtora deve, de maneira evolutiva, planejar e
implementar os processos necessários de monitoramento, medição,
análise e melhoria para:
a) demonstrar a conformidade do produto;
b) assegurar a conformidade do Sistema de Gestão da Qualidade, e;
c) melhorar continuamente a eficácia do Sistema de Gestão da
Qualidade.
Isso deve incluir a determinação dos métodos aplicáveis, incluindo
técnicas estatísticas, e a abrangência de seu uso.
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Funções Estatísticas
INTRODUÇÃO
Qual a importância das ferramentas estatísticas no gerenciamento
qualidade?
8.4 Análise de dados
A organização deve determinar, coletar e analisar dados apropriados para
demonstrar a adequação e eficácia do sistema de gestão da qualidade e para
avaliar onde melhorias contínuas do sistema de gestão da qualidade podem
ser realizadas. Isso deve incluir dados gerados como resultado do
monitoramento e das medições e de outras fontes pertinentes.
A análise de dados deve fornecer informações relativas a:
a) satisfação dos clientes;
b) conformidade com os requisitos do produto;
c) características e tendências dos processos e produtos, incluindo
oportunidades para ações preventivas, e;
d) fornecedores.
Uma forma intuitiva de representar esse grande volume de dados numéricos pode
ser por meio de medidas que permitam avaliar onde há maior concentração
(“posição”) de valores em uma dada distribuição numérica.
Essas medidas normalmente são denominadas de Medidas de Posição.
• Média Aritmética
• Moda
• Mediana
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Funções Estatísticas
Medidas de Posição
Função: MÉDIA
Retorna a média aritmética de um conjunto de dados numéricos.
Moda Valor que ocorre com mais frequência em uma série de dados.
Função: MODO
Retorna o valor que ocorre com mais freqüência em uma matriz ou intervalo de
dados.
Função: MED
Retorna a mediana dos números indicados. Se houver uma quantidade par de
números no conjunto, MED calculará a média dos dois números do meio.
Exemplo:
Uma grande empresa de âmbito nacional resolveu
realizar uma pesquisa junto aos seus principais clientes
pelo Brasil, para verificar o nível de satisfação quanto aos
serviços prestados pelas suas redes regionais. A partir
dessas informações, pretendeu-se compará-las entre si
por meio do cálculo da média, moda e mediana.
A partir dos resultados obtidos, pergunta-se: Em qual região do país a empresa
possui os clientes mais satisfeitos?
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Funções Estatísticas
Medidas de Dispersão
Para a interpretação de dados estatísticos é fundamental que se conheça não só uma
medida de posição, mas também medidas de variabilidade.
Isso demonstra que uma medida de posição não é suficiente para representar
estatisticamente um conjunto de dados.
• Amplitude total
• Variância
• Desvio Padrão
• Coef. de Variação
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Funções Estatísticas
Medidas de Dispersão
Deve-se avaliar a
qualidade do produto.
Deve-se avaliar a
qualidade do processo.
Freqüência
80% 15
Freqüência
25
% cumulativo 60%
20 60%
10
15 40%
40%
10 5 20%
20%
5
0 0%
0 0%
0,77 0,80 0,83 0,86 0,89 0,92 0,94 0,97 1,00 1,03 1,06 Mais
Produtividade (m2/h)
Produtividade (m2/h)
Considerações:
Equipe B apresenta maiores dispersões de produtividade que a Equipe A (ou seja, ela é
menos previsível);
Equipe B apresenta maior potencial de produtividade, embora com menor confiabilidade
de reprodutibilidade;
As produtividades mais frequentes da Equipe A (entre 0,92 a 1,00m2/h) ocorrem em
menor frequencia na Equipe B.
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Funções Estatísticas
GRÁFICO DE PARETO
• Diagrama que permite a análise das
principais origens de um fenômeno, avaliando
quantitativamente a representatividade das
mesmas na forma agrupada (gráfico de
percentual acumulado). Efeitos
acumulados
• O gráfico de Pareto é extremamente útil em
análise de projetos para tomada de decisões.
Causas do fenômeno
em ordem decrescente
Exemplo:
Avaliar as equipes de maior produtividade do primeiro trimestre a partir do gráfico de
Pareto
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Funções Estatísticas
GRÁFICO DE PARETO
Utilizando o Excel:
• Quando os resultados já foram previamente tratados (agrupados) e deseja-se somente
criar o gráfico:
Neste caso a variável que se deseja avaliar deve
Gastos no mês
Classe de Custos Custos realizados % Acumul
estar agrupada em ordem decrescente de valor.
Pessoal R$ 2.600.450,00 73,3%
Materiais R$ 606.892,00 90,4%
1º) Selecionar com o mouse os dados das duas
Equipamento R$ 110.394,00 93,5% séries, incluindo as classes de custos;
Viagens R$ 92.956,00 96,1%
Hora-extra R$ 55.903,00 97,7%
2º) Selecionar a opção: gráfico de colunas;
Contas de consumo R$ 49.000,00 99,1% 3º) Selecione a série de dados %Acumulado no
Despesas gerais R$ 18.000,00 99,6%
Aluguel R$ 15.400,00 100,0% gráfico e a configure como “eixo secundário” e
Total R$ 3.548.995,00 altere o tipo de gráfico para “linha”.
R$ 3.000.000,00 120%
Dica: Caso esteja com dificuldade de
R$ 2.500.000,00 100%
selecionar a série do gráfico:
- Vá até o comando “seleção atual” R$ 2.000.000,00 80%
R$ 0,00 0%
Acumulado de NC
40
64%
80%
reduzir são:
30 60% - Tolerância dimensional (TD),
39%
20 40% - Peças empenadas (E),
10 20% - Fissuras (F),
0 0%
equivalente a maioria das não-
TD E F M R AC PE conformidades.
Não-conformidades
* ABNT. Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado: NBR 9062. Rio de Janeiro, 2006.
Características de Qualidade:
Todas as características do produto que o cliente
percebe como importantes (Ex.: durabilidade).
Variáveis de Resposta:
Aspectos do produto que podem ser medidos e que
permitem quantificar as características de qualidade
(Ex.: Vida útil).
Fatores Objeto de
Parâmetros do Controláveis estudo
Processo
Fatores mantidos
constante
• Níveis:
Correspondem às quantidades de valores dos fatores controláveis.
Exemplo:
Necessidade do Cliente: Produto + durável.
Variável de Resposta (identificada pelo especialista): Aumento da resistência.
Fatores Controláveis: Tipo de matéria-prima (Material A e B ->2 níveis), Processo Alterado.
Fatores Constantes: Mesma equipe técnica.
Fatores Não Controláveis: Desempenho da equipe, Condições ambientais, etc.
Processo ou
Entradas Saídas
Produto
Parâmetros do Processo
(Fatores Controláveis e
Constantes) Fatores de Ruído Variáveis Respostas
Definem o ajuste ótimo Responsáveis pela variabilidade Mensura os efeitos decorrentes dos
não controlável Fatores Controláveis e Ruídos.
“Quanto menor for o efeito dos ruídos sobre a variável resposta melhor será o
planejamento dos experimentos”.
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Planejamento dos Experimentos
ETAPAS DE UM EXPERIMENTO
Análise
Otimização
5 - Otimização
• Modelar individualmente cada Variável
Resposta. Ou seja; achar uma relação entre FC
e VR => VR = f (FC);
• Otimizar, isto é, achar o ajuste dos FC que
minimiza ou maximiza a função acima;
• Verificar a consistência da solução.
Identifique em seu trabalho algum processo crítico que possa ser melhorado,
utilizando a metodologia do DOE a partir da resposta dos quesitos abaixo:
1) Defina um título para este propósito, explicitando o que se pretende.
Dica Importante: Crie um DOE que seja de fato possível de ser implantado, considerando as restrições da
empresa e o potencial benefício desta ação
Nível 1 VR1
Ruídos
Fatores Nível 2 Variáveis VR2
… ...
Controláveis Nível n
Respostas
VRn
Variância Provocada:
Média Global
Ou seja, quanto maior for a relação acima mais o efeito dos níveis se torna
significativo em relação ao efeito dos ruídos, e por conseguinte, mais distante a
hipótese deixa de ser verdadeira.
Observações
Concentração de Madeira de Lei Caracterização do Modelo:
5% 10% 15% 20% • Possui 1 fator de controle com 4 níveis
1 7 12 14 19
(Modelo Fator Único);
2 8 17 18 25
3 15 13 19 22 • Possui 1 Variável de Resposta
4 11 18 17 23 (Resistência à Tensão);
5 9 19 16 18 • Possui 6 observações ou repetições por
6 10 15 18 20
Nível.
* Exemplo adaptado do livro: Estatística aplicada e Probabilidade para Engenheiros – Douglas Montgomery.
Ir no Menu “Dados”:
Nível de precisão do modelo. Ele aponta Se no intervalo de entrada foi selecionado a descrição dos
a probabilidade do efeito do FC não ser níveis, deve-se selecioná-lo. Caso contrário a primeira
significativo sobre a população. linha será considerada com resultados da Variável
Quanto menor possível for esse valor Resposta.
mais representativa será a análise para
a população, porém mais exigente será
Resultado na mesma planilha, em local selecionado.
o modelo.
L=3,12
Conclusão Importante:
Quanto maior for o intervalo
considerado como aceito o processo sob
controle (3 ou 6s), menor deverá ser o
valor do desvio padrão para manter o
nível de qualidade limitado a intervalos de
variação efetivamente pequenos.
Conclusão Importante:
LSC=74,013
5
Dimâmetro médio , 𝑥
LC=74,000
LIC=73,9865
Nº da amostra
Média do Processo
Tamanho da amostra
Para o exemplo:
LSC=74,013
5
Dimâmetro médio , 𝑥
LC=74,000
LIC=73,9865
Nº da amostra
A forma de se realizar a amostragem deve passar por uma das duas abordagens
levantadas por Montgomery (2007):
Amostragem de unidades produzidas ao mesmo tempo: É normalmente
considerada quando deseja-se detectar mudanças no processo. Essa forma de
amostragem minimiza efeitos de variabilidade atribuída dentro das amostras e
maximiza o efeito desta variabilidade entre amostras.
*Sob controle
Constante em função do
tamanho da amostra (valor
tabelado).
Constante em função do
tamanho da amostra (valor
tabelado).
Constante em função do
Média dos Desvios-Padrão
tamanho da amostra (valor
Amostrais
tabelado).
40 6
38 8
36
Medias
34
28 11 14
19
26 12
Amplitudes Médias
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
10
Amostras
8
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Amostras
5
Desvio Padrão Médio
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Amostras
34 futura.
16
32
14
30
Gráfico de Controle da Desvio-Padrão Amostral
Amplitudes Médias
12
28
10
6
26
8
0 5 10 5 15 20
Desvio Padrão Médio
6 Amostras
4 4
2
3
0
0 5 2 10 15 20
Amostras
1
Recomenda-se rever 0
periodicamente os limites, 0 5
Os10limites devem
15
sempre ser
20
mesmo que o processo revistos
Amostras quando melhorias no
Definição:
Refere-se à capacidade do processo gerar saídas
(produtos e serviços) conforme as especificações
previamente definidas pelo cliente (normas,
mercado, leis, exigências específicas de clientes,
etc.).
Tô
Ex.: O fabricante de um piso cerâmico especifica
boiando... que a espessura do rejunte deve ser em torno de
2mm a 5mm (Limites de Especificação). Já a sua
equipe de funcionários, após levantamento do
processo, consegue assentar o piso com rejunte
variando de 3mm a 4mm (Limite de Controle).
Os LC’s devem ser comparados estritamente com os valores representativos das
amostras e não com seus valores individuais;
Produtos que estejam fora dos LE’s são considerados não-conformes aos
padrões de qualidade, porém não quer dizer necessariamente que estejam fora de
controle do processo;
Ferramentas Quantitativas da Qualidade – MBA em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações 89
Controle Estatístico da Qualidade
Capacidade de Processo
Uma das formas de se medir a Capacidade do Processo é por meio da seguinte
razão: Diferença entre o Limite Superior e
Inferior de Especificação
6s 6s 6s
Exemplo:
Se o processo estiver sob controle, as chances de um ponto estar fora dos 3s é de
p=0,0027. Assim:
Conclusões do Exemplo:
* Para a situação fora de controle onde a média amostral se desloca em relação à LC,
pode-se calcular o CMC. Ver material complementar.
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Controle Estatístico da Qualidade
Desempenho do Gráfico de Controle
Consultoria em Engenharia
CONTATOS PROFISSIONAIS:
leonardo0eloi@gmail.com
62-993902677
sergio_botassi@yahoo.com.br
62-81130925