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TECNOLOGIA EM GEOPROCESSAMENTO
APRESENTADO À COORDENAÇÃO DE
GOIÂNIA
2005
II
SISTEMA DE DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS DO
ESTADO DE GOIÁS NA INTERNET
(SIG OnLine)
TECNOLOGIA EM GEOPROCESSAMENTO
APRESENTADO À COORDENAÇÃO DE
GOIÂNIA
2005
III
LEVINDO CARDOSO MEDEIROS
LUCIANO CORREIA SANTOS DE OLIVEIRA
MÁRCIO MARTINS DA SILVA
Banca Examinadora
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Avaliação
___________________________________________________________________________
Goiânia, ___/___/2005.
IV
AGRADECIMENTOS
V
RESUMO
VI
ABSTRACT
Presently, with the increment of the use of the geotechnology, many institutions are
producing great amounts of geographical information. However the publication or availability
of those information to the society in general is still a little efficient way generating, therefore,
a great amount of information that could not be able published or available due to the lack of
resources and technological control. But with the constant development of the Internet it was
provided of graphic resources, becoming an attractive and presentable way to spread the
geographical information.
In this work a project was developed to make available geographical information
about the State of Goiás in an interactive and dynamic way within the Internet using free
softwares.
VII
SUMÁRIO
1 - Introdução .......................................................................................................................... 01
2 - Objetivos ............................................................................................................................ 03
2.1 - Gerais ..................................................................................................................... 03
2.2 - Específicos ............................................................................................................. 03
3 - Fundamentações Teóricas .................................................................................................. 04
3.1 - Sistema Estadual de Estatística e de Informações Geográficas (SIEG) ................ 04
3.2 - Internet ................................................................................................................... 06
3.3 - World Wide Web (WWW) ..................................................................................... 07
3.4 - Hypertext Markup Language (HTML) .................................................................. 08
3.5 - Common Gateway Interface (CGI) ........................................................................ 09
3.6 - Java Script ............................................................................................................. 10
3.7 - Servidores Web ...................................................................................................... 10
3.8 - Servidores de Mapas .............................................................................................. 12
3.9 - Sistemas de Informações Geográficas (SIG) ......................................................... 14
3.10 - Métodos de Disponibilização de Mapas na Internet ............................................ 17
4 - Revisão Bibliográfica ......................................................................................................... 20
5 - Materiais e Procedimentos Metodológicos ........................................................................ 22
5.1 - Levantamento Bibliográfico .................................................................................. 22
5.2 - Aquisição dos Dados ............................................................................................. 24
5.3 - Configuração do Sistema de Mapas Dinâmicos e Interativos ............................... 25
5.4 - Organização das Informações Geográficas ............................................................ 27
5.5 - Geração e Edição da Página HTML ...................................................................... 32
6 - Conclusão e Considerações Finais ..................................................................................... 39
7 - Referências Bibliográficas ................................................................................................. 41
8 - Bibliografia ........................................................................................................................ 42
9 - Anexo ................................................................................................................................. 43
VIII
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
IX
1
1 - Introdução
2 - Objetivos
2.1 - Gerais
2.2 - Específicos
3 - Fundamentações Teóricas
3.2 - Internet
A Internet surgiu em 1973, criada pelo norte-americano Vinton Cerf como parte de
um projeto patrocinado pela Agência de Programas Avançados de Investigação (ARPA, sigla
em inglês) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Nesse projeto foram
desenvolvidos o Protocolo de Internet (IP, sigla em inglês) suporte lógico básico empregado
para controlar o sistema de redes e o Protocolo de Controle de Transmissão (TCP, sigla em
inglês) que comprova se a informação chegou ao computador de destino e, caso contrário, faz
com que seja novamente remetida.
Começou com diversas limitações, no início possibilitava apenas a visualização de
textos, sendo utilizada exclusivamente por instituições acadêmicas e cientificas. Porém,
devido ao grande potencial que a Internet oferecia, novos usuários surgiram, tornando-se
necessário o desenvolvimento de novas tecnologias que permitissem a disponibilização de
7
Linguagem aplicada a World Wide Web a partir de 1989 baseia-se em marcas sendo
o formato padrão do código fonte de documentos de texto e páginas da Web.
As marcas existentes nos documentos HTML indicam os atributos do texto que está
sendo inserido, como responder a eventos gerados pelo usuário. Sendo o vínculo (Link) a
marca mais importante que contém o URL (Universal Resource Locator) de outro documento
ou uma posição determinada dentro desse mesmo documento. O vínculo permite ao usuário
visualizar o conteúdo de outra página que não estava sendo exibida.
Nas páginas da Web é comum ainda utilizar a linguagem HTML para incluir figuras
e sons, além de vínculos para outros arquivos que não têm seu conteúdo exibido na própria
Internet, sendo permitido ao usuário gravá-los (download) em seu próprio computador para
posteriormente acessá-los utilizando um programa computacional específico.
A popularização das páginas Web se deve à facilidade da implantação do padrão
HTML e sua constante evolução, o que possibilita que qualquer fabricante de software
produza seu próprio navegador Web.
9
<HTML>
Cabeçalho
<HEAD>
<TITLE> Título da página </TITLE>
</HEAD>
<BODY>
Conteúdo da página
</BODY>
</HTML>
• Processamento de mapas.
10
<script>
function TestaVal()
{ if (document.TesteSub.Teste.value == "")
{ alert ("Campo nao Preenchido...Form nao Submetido")
return false }
else {alert ("Tudo Ok....Form Submetido")
return true }}
</script>
Um programa servidor possibilita que algum tipo de serviço seja disponibilizado para
outros programas (denominados clientes). A conexão entre programas clientes e servidores é
implementada normalmente através de passagem de mensagens (message passing), por meio
de uma rede e utilizando algum protocolo para codificar as requisições dos clientes e as
respostas do servidor. O servidor deve rodar de maneira contínua (como um programa
residente em memória ou daemon), e desta forma ficar esperando requisições para tratar ou
pode ser chamado por um daemon de um nível mais alto que controle um número específico
de programas servidores.
11
Exemplos de servidores:
• Samba - software de código aberto que consiste em uma suíte que fornece de uma
maneira simples serviços de compartilhamento de arquivos e impressão para clientes
SNB/CIFS. O Samba opera apenas em plataformas UNIX, mas utiliza o protocolo nativo dos
clientes Windows. É formado basicamente por dois programas, "smbd" e "nmbd" que
permitem utilizar os serviços de compartilhamento de arquivos e impressão, autenticação e
autorização, resolução de nomes e identificação de serviços (service announcement ou
browsing).
- Suporte a scripts CGI usando linguagens como PHP, Perl, ASP, Shell Script, etc;
Módulos DSO (Dynamic Shared Objects) que permitem adicionar/remover funcionalidades e
recursos sem necessidade de re-compilação do programa;
- Suporte a virtual hosting, por nome ou endereço IP: é possível servir 2 ou mais
páginas com endereços ou portas diferentes através do mesmo processo, ou usar mais de um
processo para controlar mais de um endereço;
- Suporte a servidor Proxy FTP e HTTP, com limite de acessos. Suporte a Proxy e
redirecionamentos baseados em URLs para endereços internos;
- Personalização de logs.
1
Opensource, ou código fonte aberto são softwares não proprietários; o desenvolvedor disponibiliza o
código fonte juntamente com o software para que outros programadores possam modificá-lo.
13
Suporta a extensão MapScript o que permite o uso de linguagens script como Perl,
Python, Tk/Tcl, Guile e até Java para acessar a API C do MapServer. O MapScript
proporciona um ambiente rico para desenvolvimento de aplicações que integram diferentes
tipos de dados, que possibilita integrar informações de diversos bancos de dados com dados
SIG em um único mapa ou em uma página da Web.
O servidor de mapas MapServer é composto basicamente por quatro componentes:
- Suporte aos formatos vetoriais: Shapefiles ESRI com feições simples embutidas,
ArcSDE ESRI (versão alpha);
- Suporte aos formatos raster (apenas 8-bits): TIFF/GeoTIFF, GIF, PNG, ERDAS,
JPEG e EPPL7;
- Projeção dinâmica.
dois casos, cada ponto poderá se associar à descrição de seus atributos. Conforme a escala de
representação do espaço geográfico, elementos como postes, pontes, aeroportos, nascentes de
rios, poços, pequenas localidades, sedes de propriedades rurais, e outros elementos podem ser
representados como pontos. Pontos, linhas e polígonos (figura 3) fornecem uma representação
discreta e determinística das camadas temáticas que compõem o espaço geográfico.
Contudo conforme as características do modelo teórico é necessária uma
representação contínua de algumas camadas temáticas. Alguns modelos teóricos
desenvolvidos pela geologia, hidrologia, meteorologia, biologia ou muitas outras ciências
necessitam que algumas camadas temáticas tenham representação contínua e não discreta
como é o caso dos vetores, para isso são utilizados elementos celulares, ou seja, divide-se o
espaço geográfico em pequenas áreas poligonais (células), geralmente de forma quadrada,
mas que podem eventualmente assumir outras formas (triângulos, retângulos, pentágonos,
hexágonos, etc.). O conjunto dessas células forma uma camada temática matricial (raster),
onde cada célula dessa matriz possui um valor numérico inteiro ou real.
características dos dados geográficos, dos programas computacionais, dos recursos humanos,
dos equipamentos computacionais e do modelo teórico, o estabelecimento do método de
trabalho é realizado apenas com organização, planejamento e treinamento. Contudo, muitas
vezes é realizada a adaptação ou customização de programas computacionais, visando desta
forma possibilitar e/ou otimizar computacionalmente métodos de trabalhos que atendam a
modelos teóricos específicos. Desta forma, muitos processos podem ser automatizados,
gerando assim informações geográficas em quantidade e qualidade suficientes para atender as
demandas dos modelos teóricos.
Após todos os elementos do sistema de informações geográficas estarem organizados
e integrados, é possível a geração de informações geográficas que atendam não a apenas a um
objetivo específico, mas também a vários outros objetivos que se complementam no
planejamento e na gestão do espaço geográfico.
Os mapas estáticos “somente para ver”, são disponibilizações onde as fontes para a
elaboração dos mapas são produtos cartográficos originais, digitalizados e inseridos na
Internet em estrutura matricial, não permitem alteração de escala e de temas visualizados.
Os mapas estáticos interativos são também denominados de mapas “clicáveis”. Neste
caso o mapa funciona como uma interface para outros dados e um clique sobre um objeto
geográfico conduz a outras fontes de informação na Internet, que podem ser outros mapas,
imagens ou outras páginas da Web. Podem possibilitar que o usuário execute funções de zoom
(aproximação e afastamento) e de pan (deslocamento). Permitem ainda que o usuário defina
os conteúdos exibidos na página através da troca de camadas de informação.
Os mapas dinâmicos somente para ver podem ser simplesmente imagens animadas
onde cada uma representa um quadro da animação, sendo continuamente disponibilizados
pelo browser.
Os mapas dinâmicos interativos integram informações de um banco de dados a
elementos gráficos em um único mapa e possibilitam a obtenção posterior desta informação a
partir de um clique do mouse sobre este elemento, permitem: adicionar e subtrair temas na
forma de camadas para serem visualizadas; localizar objetos geográficos através de seus
atributos; e executar operações de zoom, através de menus interativos sobre o mapa.
Quanto aos métodos de execução a disponibilização de mapas na Internet pode ser
executada basicamente de duas formas (Miranda, 2003):
4 - Revisão Bibliográfica
Para a realização deste projeto utilizamos como trabalho base o artigo “Como
Publicar Mapas na Web (Miranda, 2003)” desenvolvido na Embrapa Informática
Agropecuária.
Este artigo demonstra como publicar mapas na Internet, usando um servidor de
mapas livre, sendo adotado o servidor ALOV Map (ALOV, 2002) e dados da microbacia do
Taquara Branca, Sumaré, SP (Menk e Miranda, 1997). Estando disponíveis no formato
vetorial: solos, drenagem e curvas de nível e no formato matricial uma imagem do satélite
Landsat, com data de passagem de julho/1993, combinação falsa cor das bandas 3(R), 4(G),
5(B). Todos os mapas originais estavam na escala 1:10.000 e georeferenciados em projeção
UTM (Universal Transversa de Mercator). A imagem de satélite foi co-registrada com os
mapas vetoriais.
O servidor de mapas ALOV Map trabalha centrado em um arquivo de configuração
do tipo XML (Extended Markup Language), contendo todas as informações sobre os mapas a
serem exibidos, e a forma como devem ser mostrados. Permite publicar mapas vetoriais e
matriciais na Internet de duas maneiras: cliente ou servidor. A versão cliente foi adotada neste
projeto e consiste em um applet para visualização de dados no formato Shapefile da ESRI.
Neste caso cada vez que a aplicação for iniciada, o servidor HTTP baixará todos os arquivos
de mapas no computador do usuário.
Quanto ao método de disponibilização este projeto se enquadra no método estático
clicável com applet onde os mapas podem ser visualizados e ações de mudança de escala,
navegação e consultas sobre seus atributos geográficos, conectados a uma base de dados são
permitidas, porém, não possibilitando adicionar ou subtrair camadas (layers) geográficas aos
temas visualizados.
Os sistemas que utilizam programa do tipo applet possibilitam uma grande
flexibilidade, permitindo a publicação de maneira rápida e eficiente de mapas na Internet,
entretanto, um applet não é como um programa residente no computador local. Quanto maior
interatividade for oferecida, maior complexidade terá o aplicativo. O que implica em um
aplicativo de maior tamanho, que por sua vez leva a um tempo maior de transferência de
carga e tornando ainda necessário carregar todos os arquivos em uso o que dificulta a
visualização de arquivos grandes como as imagens de satélites.
21
relacionadas à Internet como a WWW (World Wide Web) e Browser (navegadores para
Internet).
Tese de Doutorado: Modelagem e Implementação de um Atlas Eletrônico Interativo
Utilizando Métodos de Visualização Cartográfica, Apresenta a proposta de utilização de
métodos de visualização aplicados a um Atlas interativo eletrônico, baseando-se no
desenvolvimento de uma interface que possibilite manipular de forma interativa mapas
cartográficos (Almeida, 1999).
Artigo: Atlas Interativo Urbano: Implementação de Um Protótipo Para o
Quadrilátero Central de Presidente Prudente, descreve o desenvolvimento do protótipo de um
Atlas Interativo Urbano tendo como área de estudo o quadrilátero central de Presidente
Prudente, SP. Tal produto, desenvolvido com o apoio da Empresa SISGRAPH-Ltda,
empregando a tecnologia GeoMedia da Intergraph Corporation, apresenta informações de
forma dinâmica proporcionando a interatividade com o usuário (Silva e Melo, 2003).
Artigo: Mapa Interativo de Santa Catarina na Web: Servidor de Informações
Georreferenciadas Baseado em Software Livre. Este artigo tem por ponto central descrever a
utilização do MapServer como provedor de dados georreferenciados, identificando vantagens,
dificuldades, tecnologia entre outros aspectos e desenvolver um Mapa Interativo de Santa
Catarina na Web para possibilitar a análise deste servidor de mapas (Ferrari, Marcos e Souza,
2003).
Artigo: Acessando Bancos de Dados Geográficos Vetoriais Via Internet, propõe uma
abordagem que busca viabilizar o acesso a dados geográficos em formato vetorial através de
uma interface de manipulação direta. Trabalha com o conceito de objetos geográficos,
transmitindo vetores, e não imagens, pela rede (Fonseca e Davis Jr, 1997).
Artigo: A Tecnologia dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e a Internet,
aborda as tecnologias que possibilitam a visualização de mapas na Internet, particularmente
aquelas em que se utilizam os Sistemas de Informações Geográficas. Descreve a tecnologia
SIG, define alguns conceitos de Internet e formas de disponibilizar mapas na rede (Kleiner e
Meneguette, 2003).
24
um tema sendo geralmente composto de várias feições do mesmo tipo (pontos, linhas ou
polígonos).
Cada feição possui um registro em uma tabela associada, e esse registro pode ser
composto de vários itens ou colunas. Cada feição de um tema tem um registro na tabela, então
se um tema de municípios, contiver 100 municípios, cada município será um polígono e cada
polígono terá um registro, desta forma a tabela do tema municípios possuirá 100 registros ou
linhas.
Essas feições podem ser representadas por diversos tipos de legendas
disponibilizados pelo ArcView, possibilitando assim a geração de mapas temáticos.
Os mapas temáticos têm como fornecer com auxilio de símbolos qualitativos e/ou
quantitativos dispostos sobre uma base de referência, as informações relativas a um
determinado tema ou fenômeno presente no território mapeado.
O processo de organização foi constituído das seguintes etapas: estruturação do
ambiente de visualização, adição dos temas, definição da simbologia e nomenclatura.
A estruturação do ambiente de visualização consistiu em definir a forma de como as
informações serão exibidas na página HTML, sendo realizada pelo software ArcView 3.2 que
permite a criação de vistas (views) necessárias para o funcionamento do MapServ OnLine
que utiliza as vistas como referência para gerar os arquivos MAP (arquivos utilizados pelo
servidor de mapas MapServer) e HTML.
O MapServer OnLine necessita que haja no mínimo uma vista com nomenclatura
“[Carto].nome” que recebera as informações que serão apresentadas no mapa dinâmico e
interativo na forma caixa de seleção (check box), estrutura que possibilita inserir temas na
forma de camadas. Porém, caso haja a necessidade de inserir mapas temáticos será necessário
criar vistas com nomenclatura “[Temat].nome” que serão exibidas no mapa interativo na
forma de caixa de opção (combo box), esta estrutura que possibilita visualizar mapas
temáticos em segundo plano (background) evitando que temas constituídos por entidades
gráficas vetoriais linhas e pontos sejam obstruídos pelos mapas temáticos constituídos por
polígonos totalmente preenchidos (sólidos).
Definiu-se neste projeto a estruturação das informações geográficas em quatro vistas,
sendo uma vista denominada “[Carto].Cartografia” para receber os temas constituídos por
linhas, pontos e polígonos hachurados e as demais, representados por mapas temáticos sendo
denominadas: “[Temat].Divisão Política”, “[Temat].Geologia”, “[Temat].Aspectos
Socioeconômicos”.
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Após definida a estrutura das vistas realizou-se a adição dos temas correspondentes a
cada vista. Na vista “[Carto].Cartografia” foram inseridos os seguintes temas: Aeroportos,
Altimetria, Balsas, Barragens, Contatos Geológicos, Drenagens, Eixo de Dobra, Estações
Fluviométricas e Pluviométricas, Estruturas Geológicas, Falhas Geológicas, Lineamentos,
Linhas de Transmissão, Localidades, Malha Viária, Massas de Água, Municípios, Perímetros
Urbanos, Pontos Cotados, Potencial Geológico, Recursos Minerais, Subestações, Unidades de
Conservação e Usinas Hidroelétricas.
Nas vistas “[Temat].Divisão Política” e “[Temat].Aspectos Socioeconômicos” foram
inseridos mapas temáticos gerados a partir da Shapefile municípios, na vista “[Temat].Divisão
Política” foram inseridos os mapas temáticos Microrregião, Mesorregião e Regiões de
Planejamento e na vista “[Temat].Aspectos Socioeconômicos” foram inseridos os mapas
temáticos População Total (2004), População de Eleitores (2004), IDH - Índice de
Desenvolvimento Humano (2000), IDS - Índice de Desenvolvimento Social (2001), IDE -
Índice de Desenvolvimento Econômico (2001), PIB - Produto Interno Bruto (2002),
Admitidos (emprego formal) - 2004, Desligados (emprego formal) - 2004 e Saldo (emprego
formal) - 2004 e na vista “[Temat].Geologia” foi inserido o mapa temático Unidade
Geotectônica gerado a partir da Shapefile geologia. Conforme figura 10.
(emprego formal) - 2004, Desligados (emprego formal) - 2004, Saldo (emprego formal) -
2004, IDH - Índice de Desenvolvimento Humano (2000), IDS - Índice de Desenvolvimento
Social (2001), IDE - Índice de Desenvolvimento Econômico (2001), PIB - Produto Interno
Bruto (2002), População Total (2004) e População de Eleitores (2004).
Definida a simbologia realizou-se a adequação da nomenclatura das informações
geográficas utilizadas neste projeto, pois o nome dos campos da tabela de atributos eram de
difícil entendimento, devido a uma limitação do software ArcView 3.2 que só possibilita
utilizar os nomes dos campos com até 10 caracteres, o que tornou necessário editar estes
campos para que os temas sejam apresentados na página com termos adequados, facilitando a
interpretação destas informações pelo usuário.
Para realizar esta edição utilizou-se o recurso “Alias” (disponível no software
ArcView 3.2, no menu Tabela-Propriedade) que possibilita alterar a nomenclatura de um
campo que esteja abreviada para uma nomenclatura que descreva melhor o atributo do tema.
Por Exemplo: “maior_10 alterado para População maior que 10 anos”. A figura 12 demonstra
esta operação.
define o local onde está instalado o servidor de mapas MapServer; URL da Imagem - define o
diretório no qual se encontrará a imagem que será enviada ao usuário; Mapa de Referência -
define o local onde se encontra a figura que será usada como mapa de referência no mapa
dinâmico e interativo; e Largura e Altura da Imagem definem o tamanho da área utilizada
para a visualização do mapa.
Definidos os parâmetros, a função “Gera Arquivos MapServer” irá gerar os arquivos
HTML/Java Script e os arquivos MAP no local designado. A segunda função disponível no
menu MapServer é a “Mapa de Referência”, responsável pela geração da figura
“referência.jpg” que será usada pelo mapa para exibir a localização da área visualizada pelo
usuário em relação a área total. Quando ativada será apresentada uma caixa de diálogo
denominada “Save Reference Map” (figura 16), cuja função é definir o local onde será salva a
imagem de referência, sendo o diretório “c:\temp\online\data” pré-definido pela extensão
MapServer Online.
Selecionado o tema, será disponibilizada outra caixa de diálogo, onde deverá ser
escolhido um dos campos da tabela que o tema possui, definindo o atributo do tema que será
disponibilizado na função “Find” do mapa dinâmico e interativo (figura 19).
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Neste projeto optou-se por gerar um sistema de busca com apenas um tema
(município) contido na vista “[Carto].Cartografia”, sendo disponibilizada a busca a partir do
atributo nome do município.
Depois de utilizadas as três funções do script MapServer Online, todos os arquivos
necessários para a disponibilização do mapa dinâmico e interativo estarão contidos no
diretório “c:\temp\online\”.
Para o funcionamento do mapa dinâmico e interativo é necessário mover o diretório
“Online” para dentro do diretório “htdocs” do servidor Apache Web Server, tornando possível
acessá-lo através de um browser de Internet.
A página gerada possui um formato padrão, que pode ser alterado e adaptado às
necessidades de cada disponibilização, esta alteração pode ser executada em qualquer editor
de textos. Tais alterações são realizadas editando-se os arquivos HTML e os arquivos MAP.
No projeto utilizou o software TextPad na alteração do arquivo online.HTML
(arquivo que possui a estrutura da página) para adaptá-lo e configurá-lo de forma a atender a
padrões adotados pelo SIEG (Sistema Estadual de Estatística e de Informações Geográficas).
Foram efetuadas diversas modificações na estrutura da página como alteração do formato, cor
e disposição dos elementos que a constituem, obtendo-se no final uma página de fácil
manipulação e interpretação por parte dos usuários. (figura 20).
Foi necessária a edição dos arquivos MAP, devido a extensão MapServer OnLine
gerar estes arquivos com erro em sua estrutura, isto acontece pela utilização de legendas do
tipo valor único e cor graduada no software ArcView 3.2 para simbolização dos temas
adotados. Sendo utilizado o software TextPad para editar os arquivos MAP.
Para a disponibilização de imagens de satélites através do mapa dinâmico e interativo
foi necessário criar manualmente um arquivo MAP e editar o arquivo online.HTML.
Uma vez que o MapServer suporta imagens de apenas 8 bits, foi necessário converter
as imagens adquiridas junto a SGM, compostas por 3 bandas totalizando 24 bits em uma
imagem de apenas 1 banda com 8 bits. Para realizar esse processo utilizou-se o software
SPRING 4.0 para geração de uma imagem “sintética” de 8 bits no formato TIFF.
A estrutura do arquivo MAP das imagens é basicamente igual à estrutura do arquivo
MAP para as Shapefiles gerado pela extensão MapServer OnLine sendo necessário apenas
incluir um comando específico (IMAGETYPE GIF) no início da estrutura do arquivo MAP e
uma definição do layer da imagem, como demonstrado abaixo.
# #
# Início do arquivo map “Imagem” # Início das definições dos layers
# #
NAME imagem.map LAYER
STATUS ON NAME 'imagem'
SIZE 440 330 TYPE raster
EXTENT -53.701 -19.862 -45.536 -12.032 STATUS off
UNITS dd DATA 'c:/program files/apache
IMAGETYPE GIF group/apache/htdocs/online/data/imagem_cbers.tif'
SHAPEPATH 'data' END # LAYER
IMAGECOLOR 255 255 255
O acesso ao mapa é efetuado a partir do link “SIG OnLine” dentro do portal SIEG
(http://www.sieg.go.gov.br), figura 21.
Tendo como meta atender ao objetivo de criar um mapa dinâmico e interativo que
atenda também a usuários que não possuem nenhum conhecimento em sistemas de
informações geográficas, as funções disponibilizadas possibilitam a interação com as
informações geográficas de forma simples e intuitiva.
As funções disponibilizadas são:
7 - Referências Bibliográficas
ALOV. ALOV Map. Free Java GIS. Disponível em: http://alov.org/index.HTML. Acesso
em: 27 de agosto de 2002.
FELTON, M. CGI Internet programming with C++ and C. Upper Sadle River, NJ, USA:
Prentice Hall, 1998. 514 p.
HUNTER, J.; CRAWFORD, W. Java servlet programming. Sebastopol, CA, USA: O´Reilly
& Associates, 1998. 510 p.
MIRANDA, José Iguelmar e SOUZA, Kleber Xavier Sampaio de. Como Publicar Mapas na
Web. Artigo, 2003.
RIBEIRO, Humberto Eustáquio Gonçalves. Alternativas Tecnológicas para acesso aos dados
geográficos de transporte e trânsito do município de Belo Horizonte. Monografia de
Especialização. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2003.
43
8 - Bibliografia
MACHADO, João; CABRAL, Pedro e PAINHO, Marco. Aplicações de GIS na Web: O atlas
do ambiente dinâmico. Artigo, 2001.
PETTA, Reinaldo A. e Cunha, José de Arimatéria da. O Uso do SIG na Gestão Territorial do
Município de Serra Negra do Norte (RN). Revista de Geologia, Vol. 16, nº 1, p. 95-104, 2003.
9 - Anexos
Anexo 1 - Tabela de Atributos dos Temas Utilizados no Projeto.
45