Você está na página 1de 3

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões de Moçambique

Moçambique está dividido em 11 províncias:

Províncias de Moçambique, Norte a Sul, por número com índice

1. Niassa (capital: Lichinga);


2. Cabo Delgado (capital: Pemba);
3. Nampula (capital: Nampula);
4. Zambézia (capital: Quelimane);
5. Tete (capital: Tete);
6. Manica (capital: Chimoio);
7. Sofala (capital: Beira);
8. Inhambane (capital: Inhambane);
9. Gaza (capital: Xai-Xai);
10. Maputo (capital: Matola);
11. Cidade de Maputo (capital: Maputo)

As províncias estão divididas em 154 distritos,[59][60][61] os distritos subdividem-se em 419


postos administrativos e estes em 1052 localidades, o nível mais baixo da administração local
do Estado.[62]

Em Moçambique foram criados até ao momento, 53 municípios, 33 criados originalmente em


1997, mais 10 em Abril de 2008 e mais 10 em Maio de 2013.[63]
 Lista de postos administrativos de Moçambique

Economia
Ver artigo principal: Economia de Moçambique

Maputo, capital e maior cidade do país.

Gráfico dos principais produtos de exportação do país (em inglês).

A moeda oficial é o metical, que substituiu a moeda antiga a uma taxa de mil para um. O
metical antigo foi retirado de circulação pelo Banco de Moçambique até o final de 2012. O
dólar estadunidense, o rand sul-africano e, recentemente, o euro também são moedas
amplamente aceitas e utilizadas em transações comerciais no país. O salário mínimo legal é de
cerca de 60 dólares por mês. Moçambique é membro da Comunidade para o Desenvolvimento
da África Austral (SADC - sigla em inglês). O protocolo de livre comércio da SADC visa
tornar a região da África Austral mais competitiva, ao eliminar tarifas e outras barreiras
comerciais. Em 2007, o Banco Mundial falou sobre o "ritmo de crescimento económico
inflado" de Moçambique e um estudo conjunto do governo e de doadores internacionais no
mesmo afirmou que "Moçambique é geralmente considerado como uma história de sucesso na
ajuda humanitária". Também em 2007, o Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que
"Moçambique é uma história de sucesso na África subsaariana." No entanto, apesar deste
aparente sucesso, tanto o Banco Mundial quanto a UNICEF usaram a palavra "paradoxo" para
descrever o aumento da desnutrição infantil crónica em face ao crescimento do PIB
moçambicano. Entre 1994 e 2006, o crescimento médio do PIB foi de aproximadamente 8%
ao ano, no entanto, o país continua sendo um dos mais pobres e subdesenvolvidos do mundo.
Em uma pesquisa de 2006, três quartos dos moçambicanos afirmaram que nos últimos cinco
anos a sua situação económica permaneceu a mesma ou tornou-se pior.[64]

O reassentamento de refugiados da guerra civil e reformas económicas bem sucedidas


levaram a uma alta taxa de crescimento: o país teve uma recuperação económica notável,
atingindo uma taxa média anual de crescimento do PIB de 8% entre os anos de 1996 e 2006 e
entre 6% e 7% no período entre 2006 e 2011.[65] As devastadoras inundações do início de
2000 desaceleraram o crescimento económico para 2,1%, mas uma recuperação completa foi
alcançada em 2001, com um crescimento de 14,8%. Uma rápida expansão no futuro dependia
de vários grandes projectos de investimento estrangeiro, o prosseguimento das reformas
económicas e a revitalização dos sectores de turismo, agricultura e transportes. Em 2013,
cerca de 80% dos habitantes do país estava empregada no sector agrícola, a maioria dos quais
dedicados à agricultura de subsistência em pequena escala,[66] que ainda sofre com uma
infraestrutura, redes comerciais e níveis de investimento inadequados. Apesar disso, em 2012,
mais de 90% das terras cultiváveis de Moçambique ainda não tinham sido exploradas.[67] Em
2013, um artigo da BBC informou que, desde 2009, portugueses estão

Você também pode gostar