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3o
3o Ano
Objectivos...................................................................................................................................5
Metodologia................................................................................................................................5
Discussão de Dados....................................................................................................................6
Conclusão....................................................................................................................................8
Referencias Bibliográficas..........................................................................................................9
Introdução
O que vemos hoje são transformações velozes em todos os níveis da vida - sócio-econômico-
político-cultural que afectam, sobremaneira, o equilíbrio sócio-ambiental. Vivemos um tempo
de ruptura de padrões, modelos éticos e visões de mundo de paradigma civilizatório geral. A
“aceleração da história”, resultante do progresso tecnológico e científico e, sobretudo, a
complexidade das relações sociais que movem o mundo moderno, impõe-nos a necessidade
de uma reflexão sobre o que queremos para o futuro. Deste modo, o presente estudo, retrata
das contribuições dos valores sociais face a preservação do meio ambiente.
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Objectivos
O objectivo principal deste trabalho é de desenvolver uma perspectiva de acção holística
relacionando o homem à natureza.
Metodologia
A metodologia usada no decorrer da elaboração deste trabalho é com base as pesquisas
bibliográficas realizadas em livros, revistas e artigos científicos, que tenham por conteúdo a
estudos sobre o meio ambiente, ciências sociais e relacionamento corporativo. (MARCONI,
2000, p.253). A pesquisa bibliográfica tem como objectivo conhecer e analisar
as principais contribuições teóricas existentes a partir de um determinado tema ou problema,
procurando expor a realidade estudada, suas características e princípios vinculados. (GIL,
1991, p.63).
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Discussão de Dados
A relação homem e meio ambiente são marcados por alguns desconfortos que por décadas
adiou este debate. Pois, de um lado, o homem é visto como parte da natureza, e de outro, o
homem é entendido como parte exterior a ela, somente participando dessa relação quando
domina e/ou se apropria dos recursos naturais.
Essa participação que ocorre sob o domínio e a exploração da natureza, portanto, nas formas
boas ou más de utilização da mesma, está directamente associada ao modo de produção
vigente na sociedade que determina as relações sociais, económica se políticas entre os
homens. Um bom exemplo seria um pescador inserido numa economia natural que teria na
pesca a necessidade de suprir sua subsistência e outro pescador usando das mesmas formas de
captura, com o objectivo de lucro monetário para a reprodução do capital. Logo, a partir dessa
relação, o meio ambiente tem se transformado diante da acção do sistema económico e social
actual.
Neste contexto, é possível perceber que o discurso dominante realiza a lógica do poder,
fazendo com que as divisões e diferenças surjam como diversidades das condições de vida de
cada um, individualizando-as. Este discurso do poder se caracteriza pelo ocultamente da
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divisão, da diferença e da contradição entre as classes sociais. Prima pelo ocultamente do
conflito e dos antagonismos, como se a realidade fosse algo natural e divino, independente da
ação dos homens na história. Ou seja, não é conveniente que haja a compreensão sobre o
cerne da “questão social”, qual seja, a exploração do homem, enfim a exploração de uma
classe pela outra. Em síntese e numa perspectivahistórico-concreta, é necessário construir uma
nova ordem social que não se curve aos comandos do capital.
Quando a natureza passa a ser apropriada pelo homem, no desejo de lucro, é que nasce o
problema. É em virtude desse desejo desenfreado pelo lucro, que, actualmente, acontecem
situações de conflito e confronto entre organizações de preservação do meio ambiente e a
indústria da exploração dos recursos naturais. Essas tensões têm sido frequentes em função de
como se apresenta as respostas que o Estado, sob a forma de políticas sociais, vem
respondendo aos reclamos da sociedade em relação aos processos irracionais de exploração e
degradação dos recursos naturais.
É preciso insistir no fato de que os aspectos centrais do “valor social”, está directamente
ligado às manifestações das questões ambientais, onde relacionamos as condições de vida e as
possibilidades de continuidade de sobrevivência sem exploração do capital sobre o trabalho e
as suas consequências como a fome, o analfabetismo, as doenças, o desemprego, a violência e
a criminalidade, sobretudo, sem a exploração do capital sobre a natureza e seus elementos,
donde se expressam a degradação, a poluição, a caça e pesca proibida, o esgotamento e
comprometimento do solo, água e ar, enfim, situações que demonstram o interesse exacerbado
do capital pelo lucro, para que possa produzir e reproduzir-se. O desafio se faz em construir e
reinventar mediações sobre a relação capital/ exploração natureza, capazes de articular a vida
social e o meio ambiente.
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Conclusão
A relação do homem com a natureza e com o ambiente que o cerca sofreu modificações
conceituais desde os primórdios até os dias actuais. O ser humano já foi visto como parte
integrante do ecossistema, como também já foi concebido como elemento que deve dominar a
natureza, colocando-a a seu serviço. Na contemporaneidade, entretanto, os problemas
ambientais surgem como algo que deve ser estudado e solucionado, haja vista que colocam
Essa elaboração simbólica da experiência entre os homens e a natureza fez com que o ser
humano “re-criasse o mundo”, sob o seu ponto de vista, voltado as suas necessidades
pessoais, e económicas, demonstrados eficazmente na pirâmide de Maslow, onde o homem
chegou ao limite de um “neo-antropocentrismo capitalista” de tentar suprir suas necessidades
“nem um pouco básicas” destruindo o ecossistema para ganhar dinheiro, esquecendo que
dinheiro é “meio” e não “fim”, pois um cidadão sem regras, sem Deus, fica “insaciável”
quanto mais árvores derrubadas, mais dinheiro em sua conta bancária, esta é a escala de
valores de alguns infelizmente e por mais que se alerte.
A valorização da moral perdeu o espaço para a valorização dos “desejos emergentes”, neste
contexto, os padrões bíblicos de preservação da vida, socialização, do amor o próximo vão
perdendo espaço para a capacidade cognitiva do que é “ser humano”, se a preservação da
vida, o amor ao próximo, o respeito aos pais, o temor a Deus as igrejas mais “vazias”; e a
clínica psiquiátrica, os centros de recuperação mais “cheios” tentando resgatar vidas. O que
diremos então a “preservação do meio ambiente”, quem não ama ao próximo amará a Deus
que não conhece, imagine uma árvore.
Então, começamos a perceber que esta “apostasia”, este afastamento da verdade que nossos
pais e avós nos repassaram de preservação da natureza, de amor ao próximo, não destruir o
meio ambiente são também conceitos de amor a Deus, eles é quem estavam correctos. É
preciso reavaliar nossos “dogmas” acerca de vida social, este “devaneio” comportamental da
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humanidade por “dinheiro” destruindo o meio ambiente afecto a todos, e já transformou-se
em “fato social”.
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Referencias Bibliográficas
Gil, A. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social (5.a ed.). São Paulo: Atlas.