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Ssaídas de Emergencia PDF
Ssaídas de Emergencia PDF
ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo A Dados para o dimensionamento das saídas de
2 Aplicação emergência
3 Referências normativas e bibliográficas B Distâncias máximas a serem percorridas
4 Definições C Tipos de escadas de emergência por
5 Procedimentos ocupação
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NORMA TÉCNICA 11/2014 – Saídas de Emergência
1. OBJETIVO emergência.
The Building Regulations, 1991 Edition. Meansof
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que Escape.
as edificações devem possuir: BRENTANO, Telmo. A Proteção contra incêndio
no Projeto de Edificações, 2ª edição, 2010.
a) A fim de que sua população possa abandoná-
las, em caso de incêndio, completamente 4. DEFINIÇÕES
protegida em sua integridade física;
b) Para permitir o fácil acesso de auxílio externo
(bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada Para os efeitos desta Norma Técnica, aplicam-se
da população. as definições constantes na Norma Técnica 03 –
Terminologia de segurança contra incêndio, além
1.2 Os objetivos previstos em 1.1 devem ser do seguinte:
atingidos projetando- se:
4.1 Altura da edificação: é a medida em metros
a) As saídas comuns das edificações para que entre o nível do terreno circundante à edificação
possam servir como saídas de emergência; ou via pública ao piso do último pavimento,
b) As saídas de emergência, quando exigidas. excluindo-se pavimentos superiores destinados
exclusivamente à casa de máquinas, barriletes,
reservatórios de águas e assemelhados.
2. APLICAÇÃO
Nota 1: para o dimensionamento das saídas de
Esta Norma se aplica a todas as edificações, emergência a altura será a medida em metros
independentemente de suas alturas, dimensões entre ponto que caracteriza a saída ao nível de
em planta ou características construtivas, descarga, sob a projeção do paramento externo
excetuados os casos onde se aplicam a NT 12 - da parede da edificação, ao piso do último
Eventos públicos e Centros esportivos e de pavimento.
exibição - Requisitos de segurança contra
incêndio. Nota 2: o desnível existente entre o ponto que
caracteriza a saída ao nível de descarga e o nível
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E do terreno circundante ou via pública não poderá
BIBLIOGRÁFICAS exceder 3 (três) metros.
5.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas 5.5.1.3 Todosos acessos (Halls, corredores e
de saída, em ângulo de 180º, em seu movimento circulações) deverão ser interligados e ter
de abrir no sentido do trânsito de saída, não comunicação direta com as saídas de
podem diminuir a largura efetiva destas em valor emergência, caso haja portas, estas não poderão
menor que a metade (ver figura 2), sempre ser providas de trancas.
mantendo uma largura mínima livre de 1,2 m para
as ocupações em geral, e de 1,65 m para as 5.5.1.4 Em todas as edificações, indepen-
divisões H-2 e H-3. dentemente de seu uso ou ocupação, o lixo,
materiais descartáveis ou inservíveis, produzidos
5.4.3.3 As portas que abrem no sentido do e/ou decorrentes das atividades afins, somente
trânsito de saída, para dentro de rotas de saída, poderão ser armazenados em compartimentos
em ângulo de 90º, devem ficar em recessos de apropriados e, projetados para este fim; esses
paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva compartimentos, deverão ter aprovação prévia
em valor maior que 0,1 m (ver figura 2). dos Serviços de Vigilância Sanitária Municipais.
Em hipótese alguma, esses materiais poderão
permanecer, mesmo que temporariamente, ao
longo dos acessos (corredores e passagens) e,
nem no interior de escadas e rampas.
5.5.4.1 As portas das rotas de saídas, e aquelas 5.5.4.6 Para as ocupações do grupo F, com
das salas com capacidade acima de 50 pessoas, capacidade acima de 200 pessoas, será
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NORMA TÉCNICA 11/2014 – Saídas de Emergência
obrigatória a instalação de barra antipânico nas dispositivo que, em casode falta de energia, pane
portas de saídas de emergência, das salas, das ou defeito de seu sistema, permaneçam abertas.
rotas de saída, das portas de comunicação com
os acessos às escadas e descarga, conforme 5.6 Rampas
NBR 11785.
5.6.1 Obrigatoriedade
5.5.4.6.1 As ocupações de divisão F-2, térreas
com ou sem mezaninos, com área máxima O uso de rampas é obrigatório nos seguintes
construída de 1500 m², podem ser dispensadas casos:
da exigência anterior, desde que haja
compromisso do responsável pelo uso, através de a) Para unir dois pavimentos de diferentes
termo de responsabilidade das saídas de níveis em acesso a áreas de refúgio em
emergência (Anexo D desta norma) assinado pelo edificações com ocupações dos grupos
proprietário ou responsável pelo uso, de que as H-2 e H-3.
portas permanecerão abertas durante a b) Na descarga e acesso de elevadores de
realização dos eventos, atentando para o Item emergência;
5.5.4.1 desta Norma Técnica. c) Quando a altura a ser vencida não
permitir o dimensionamento equilibrado
5.5.4.6.2 Nas rotas de fuga não se admite dos degraus de uma escada;
porta de enrolar,exceto quando esta for utilizada d) Para unir o nível externo ao nível do
com a finalidade de segurança patrimonial da saguão térreo das edificações em que
edificação, devendo permanecer aberta durante houver usuários de cadeiras de rodas
toda permanência de pessoas na edificação, (ver NBR-9050).
mediante compromisso do responsável pelo uso,
através de termo de responsabilidade das saídas 5.6.2 Condições de atendimento
de emergência, conforme Anexo D desta Norma.
Nesse caso, havendo, internamente, portas de 5.6.2.1 O dimensionamento das rampas deve
saídas na rota de fuga, estas devem abrir no obedecer ao estabelecido no Item 5.4.
sentido de fuga e serem dotadas de barra
antipânico, quando for o caso. 5.6.2.2 As rampas não podem terminar em
degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e
5.5.4.6.3 O termo em referência nos dois itens sucedidas sempre por patamares planos.
anteriores deverá ser recolhido durante a
inspeção e ficar arquivado na Seção do Corpo de 5.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser
Bombeiros juntamente com o restante da sempre em nível, tendo comprimento mínimo de
documentação do processo. 1,20 m medidos na direção do trânsito, sendo
obrigatórios sempre que houver mudança de
5.5.4.6.4 É vedado o uso de porta de correr nas direção ou quando a altura a ser vencida
rotas de fuga e nas saídas de emergência, ultrapassar 3,7 m.
quando a população for superior a 200 pessoas.
5.6.2.4 As rampas podem suceder um lanço de
5.5.4.7É vedada a utilização de peças plásticas escada, no sentido descendente de saída, mas
em fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças não podem precedê-lo.
e outros nas portas dos seguintes locais:
5.6.2.4.1 No caso de edificações dos grupos H-2
a) Rotas de saídas; e H-3, as rampas não poderão suceder ao lanço
b) Entrada em unidades autônomas; de escada e vice-versa.
c) Salas com capacidade acima de 50
pessoas. 5.6.2.5 Não é permitida a colocação de portas em
rampas; estas devem estar situadas sempre em
5.5.4.8A colocação de fechaduras com chave nas patamares planos, sendo que em ambos os lados
portas deacesso e descargas é permitida, desde de vão da porta, deve haver patamares com
que seja possível aabertura pelo lado interno, comprimento mínimo igual à largura da folha da
sem necessidade de chave, admitindo-se que a porta.
abertura pelo lado externo seja feita apenas
por meio de chave, dispensando-se maçanetas 5.6.2.6 O piso das rampas deve ser
etc. antiderrapante, com no mínimo 0,5 de coeficiente
de atrito dinâmico, conforme norma brasileira ou
5.5.4.9 As portas da rota de saída que possuem internacionalmente reconhecida, e permanecer
sistemas deabertura automática devem possuir antiderrapante com o uso.
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5.7 Escadas
5.7.1 Generalidades
que por elas devam transitar em caso de Em que n é um número inteiro (1, 2 ou 3)
emergência, conforme item 5.4; quando se tratar de escada reta, medido
b) Ser medidas no ponto mais estreito da na direção do trânsito;
escada ou patamar, excluindo os b) No mínimo igual à largura da escada
corrimãos (mas não as guardas ou quando há mudança de direção da
balaustradas), que se podem projetar até escada sem degraus ingrauxidos, não se
10 cm de cada lado, sem obrigatoriedade aplicando, nesse caso, a fórmula anterior.
de aumento na largura das escadas;
c) Ter, quando se desenvolver em lanços 5.7.3.4 Em ambos os lados de vão da porta, deve
paralelos, espaço mínimo de 10 cm entre haver patamares com comprimento mínimo igual
lanços, para permitir localização de à largura da folha da porta.
guarda ou fixação do corrimão.
63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm
Figura 5 – Lanço mínimo e comprimento de patamar
c) Ter, num mesmo lanço, larguras e alturas
iguais e, em lanços sucessivos de uma 5.7.4 Caixas das escadas
mesma escada, diferenças entre as
alturas de degraus de, no máximo, 5 mm; 5.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das
d) Ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no máximo, guardas, dos acessos e das descargas devem ter
ou, quando este inexistir, balanço da acabamento liso.
quina do degrau sobre o imediatamente
inferior com este mesmo valor máximo 5.7.4.2 As caixas de escadas não podem ser
(ver Figura 4). utilizadas como depósitos, mesmo por curto
espaço de tempo, nem para a localização de
quaisquer móveis ou equipamentos, exceto os
previstos especificamente nesta Norma Técnica.
5.7.3.2 O lanço mínimo deve ser de três degraus, 5.7.5 Escadas de uso restrito
e o lanço máximo, entre dois patamares
consecutivos, não deve ultrapassar 3,7 m de 5.7.5.1 As escadas de uso restrito devem:
altura.
a) Atender aos mezaninos e áreas privativos
5.7.3.3 O comprimento dos patamares deve ser restritas desde que a população
(ver Figura 5): sejainferior20 pessoas, com altura não
superior a 3,7m, não devendo atender
a) Dado pela fórmula: mais de 1 (um) pavimento;
b) Ter largura mínima de 80 cm;
p = (2h + b) n + b c) Ter os pisos em condições
antiderrapantes, com no mínimo 0,5 de
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NORMA TÉCNICA 11/2014 – Saídas de Emergência
ferramenta especial, devendo ser aberto 3mm, e malha com dimensões mínimas
somente para fins de manutenção ou de 2,5 cm por 2,5 cm.
emergência;
b) Este caixilho deve ser guarnecido com 5.7.10.2 As paredes das antecâmaras devem ter
vidro aramado, transparente ou não, acabamento liso.
malha de 12,5 mm, com espessura
mínima de 6,5 mm; 5.7.10.3 As antecâmaras não podem ser
c) Em paredes dando para o exterior, sua utilizadas como depósitos, mesmo por curto
área máxima não pode ultrapassar 0,5 m² espaço de tempo, nem para a localização de
e, em parede dando para antecâmara ou quaisquer móveis ou equipamentos, exceto
varanda, pode ser de até 1 m²; osprevistos especificamente nesta Norma
d) Havendo mais de uma abertura de Técnica.
iluminação, a distância entre elas não
pode ser inferior a 0,5 m, e a soma de 5.7.10.4 Nas antecâmaras não podem existir
suas áreas não deve ultrapassar 10% da aberturas para tubulações de lixo, para passagem
área da parede em que estiverem de rede elétrica, centros de distribuição elétrica,
situadas. armáriospara medidores de gás e assemelhados.
5.7.10 Antecâmaras
5.7.12.4 Será aceita uma distância de 1,20 m, devendo atender a todas as exigências da NT 13
para qualquer altura da edificação, entre a – Pressurização de escadas de segurança.
abertura desprotegida do próprio prédio até o
paramento externo do balcão, varanda ou terraço 5.7.14 Escada aberta externa (AE)
para o ingresso na escada enclausurada à prova
de fumaça (PF), desde que entre elas seja 5.7.14.1 As escadas abertas externas (ver
interposta uma parede com TRRF mínimo de 2 Figuras 12 e 13) podem substituir os demais tipos
horas (ver Figura 11). de escadas e devem atender aos requisitos dos
Itens 5.7.1 a 5.7.3, 5.8.1.3 e 5.8.2, e:
5.7.12.5 Será aceita a ventilação no balcão da
escada à prova de fumaça, através de janela com a) Ter seu acesso provido de porta corta-
ventilação permanente, desde que: fogo com resistência mínima de 90 min;
b) Manter raio mínimo de escoamento
a) Área efetiva mínima de ventilação seja de exigido em função da largura da escada;
1,5 m²; c) Atender tão-somente aos pavimentos
b) As distâncias entre as aletas das acima do piso de descarga, terminando
aberturas das janelas tenham obrigatoriamente neste, atendendo ao
espaçamentos de no mínimo 0,15 m; prescrito no item 5.11;
c) As aletas possuam um ângulo de d) Entre a escada aberta e a fachada da
abertura de no mínimo 45 graus em edificação deverá ser interposta outra
relação ao plano vertical da janela; parede com TRRF mínimo de 2 h;
d) As antecâmaras deverão atender o Item e) Toda abertura desprotegida do próprio
5.7.10.1.”a”, “b” e “c”; prédio até escada deverá ser mantida
e) Ter altura de peitoril de 1,3 m; uma distância mínima de 3 m quando a
f) Ter distância de no mínimo 3 m de outras altura da edificação for inferior ou igual a
aberturas em projeção horizontal, no 12 m, e de 8 m quando a altura da
mesmo nível ou em nível inferior ao seu edificação for superior a 12 m;
ou à divisa do lote, e no mesmo plano de f) A distância do paramento externo da
parede; escada aberta até o limite de outra
g) Os pisos de balcão, varandas e terraços edificação no mesmo terreno ou limite da
deverão ser antiderrapantes, conforme propriedade deverá atender aos critérios
Item 5.6.2.6. adotados na NT 07 – Separação entre
edificações;
5.7.13 Escadas à prova de fumaça g) A estrutura portante da escada aberta
pressurizada (PFP) externa deverá ser construída em
material incombustível, atendendo os
As escadas à prova de fumaça pressurizadas, ou critérios estabelecidos na NT 08 –
escadas pressurizadas, podem sempre substituir Segurança estrutural nas edificações,
as escadas enclausuradas protegidas (EP) e as com TRRF de 2 h;
escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF),
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NORMA TÉCNICA 11/2014 – Saídas de Emergência
5.8.2.1.1Corrimãos que formam parte de guarda- 5.8.2.6 Os corrimãos deverão ser contínuos por
corpos podem ter sua altura maior que 92 cm, todos os lanços das escadas, prolongando-se,
mas não deverá exceder 1,05 m, medidos sempre que for possível, pelo menos 0,2 m do
conforme anteriormente especificado. início e término da escada com suas
extremidades voltadas para a parede ou com
5.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em solução alternativa. Nos patamares, somente o
diversas alturas, além do corrimão principal na corrimão do lado interno da escada será contínuo.
altura normal exigida; em escolas, jardins-de-
infância e assemelhados, se for o caso, deve 5.8.2.7 Nas rampas e, opcionalmente nas
haver corrimãos nas alturas indicadas para os escadas, os corrimãos devem ser instalados a
respectivos usuários, além do corrimão principal. duas alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso acabado.
As rotas de saída devem ter iluminação natural a) Entre as filas de cadeiras de uma série
e/ou artificial em nível suficiente, de acordo com a deverá ter espaçamento mínimo de 0,90
NBR 5413. Mesmo nos casos de edificações m de encosto a encosto.
destinadas a uso unicamente durante o dia, é b) Entre as séries de cadeiras existirá
indispensável à iluminação artificial noturna. espaçamento livre de no mínimo 1,20 m
de largura.
5.12.2 Iluminação de emergência c) O número máximo de assentos por fila
deve ser de 16 e por coluna 20,
5.12.2.1 A iluminação de emergência deve ser constituindo série de 320 assentos, no
executada obedecendo à NT 18. máximo.
d) Não serão permitidas séries de assentos
5.12.3 Sinalização de saídas de emergência encostados na parede com mais de 08
por fila.
5.12.3.1 A sinalização de saída deve ser
executada obedecendo à NT 20. 5.14 Exigências para edificações existentes
5.14.1 Para as edificações existentes, deve ser
aplicada a NT 41 - Edificações Existentes.
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NORMA TÉCNICA 11/2014 – Saídas de Emergência
ANEXOA
Tabela1:Dadosparaodimensionamentodassaídasdeemergência
Notas:
(A) os parâmetros dados nesta tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população (ver 5.3);
(B) as capacidades das unidades de passagem (1 UP = 0,55 m) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída descendente. Nos demais casos
devem sofrer redução como abaixo especificado. Essas porcentagens de redução são cumulativas, quando for o caso:
a. lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17 cm de altura: redução de 10%;
b. lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17,5 cm de altura: redução de 15%;
c. lanços ascendentes de escadas, com degraus até 18 cm de altura: redução de 20%;
d. rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por degrau percentual de inclinação (1% a 10%);
e.rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de 20%.
(C) em apartamentos de até 2 dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório: em apartamentos maiores (3 e mais dormitórios), as salas, gabinetes e
outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para empregadas) são considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem
divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m² de área de pavimento;
(D) alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10 m²;
(E) por ”Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, conforme terminologia da NT 03; quando discriminado o tipo de área (por ex.:
área do alojamento), é a área útil interna da dependência em questão;
(F) auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados nos grupos de ocupação F-5, F-6
e outros, conforme o caso;
(G) as cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações B, F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é, uma pessoa por 7 m² de área;
(H) em hospitais e clínicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por leito, a área de pavimento
correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7 m²;
(I) o símbolo “+” indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não cobertos por esta NT);
(J) a parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C;
(K) esta tabela se aplica a todas as edificações, exceto para os locais que se enquadrem na NT 12;
(L) para ocupações do tipo Call-center, o cálculo da população é de uma pessoa por 1,5 m² de área;
(M) para a área de Lojas adota-se no cálculo “uma pessoa por 7 m² de área”;
(N) para o cálculo da população, será admitido o leiaute dos assentos fixos (permanente) apresentado em planta;
(O) para a classificação das ocupações (grupos e divisões), consultar a Tabela 1 do anexo A da NT 01.
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NORMA TÉCNICA 11/2014 – Saídas de Emergência
ANEXOB
Tabela1:Distâncias máximas a serem percorridas
Notas:
a.esta tabela se aplica a todas as edificações, exceto para os locais que se enquadrem na NT 12;
b.paraqueocorramasdistâncias previstas nesta TabelaeNotas,é necessáriaa apresentação do leiaute definido em planta baixa(salão aberto, sala
deeventos,escritórios,escritóriospanorâmicos,galpõeseoutros).Casonãosejaapresentadooleiautedefinidoemplantabaixa,asdistâncias
definidasdevemser reduzidasem 30%;
c.paraedificaçõescomsistemadecontroledefumaça,admite-seacrescentar50%nosvaloresacima;
d.paraaclassificaçãodasocupações (gruposedivisões),consultaraTabela1doanexo A da NT 01
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NORMA TÉCNICA 11/2014 – Saídas de Emergência
ANEXOC
Tabela3:Número mínimo de saídas e tipos de escadas de emergência por ocupação
Dimensãoo N (área de pavimentos ≤ a 750 m²) O (área de pavimento > 750 m²)
Térrea/
Saída
Acima de Tér 6<H≤ 12 < H ≤ Acima de
Alturaem m H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 30 H≤6
30m rea 12 30 30m
J – 1 1 NE 1 NE 1 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
L-1 1 1 NE 2 EP 1 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 3 PF 4 PF
L L-2 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF 2 2 NE 2 EP 3 PF 3 PF
L-3 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF 2 2 NE 2 EP 3 PF 3 PF
M-1 1 1 NE 1 NE + + + + 2 2 NE 2 NE + + + +
M-2 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF 2 2 NE 2 EP 3 PF 3 PF
M M-3 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
M-4 1 1 NE 1 NE 1 NE 1 NE 1 1 NE 2 NE 2 NE 2 NE
M-5 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
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NORMA TÉCNICA 11/2014 – Saídas de Emergência
NOTAS:
a) Para o uso desta tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores, em que são dados os significados dos
códigos alfabéticos e alfanuméricos utilizados e mais as dos indicados a seguir:
b) Abreviatura dos tipos de escada:
NE = Escada não enclausurada (escada comum);
EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);
PF = Escada à prova de fumaça.
c) Outros símbolos e abreviaturas usados nesta tabela:
Tipo esc. = Tipo de escada;
Gr. = Grupo de ocupação (uso) – conforme Tabela 1 da NT-01;
Div. = Subdivisão do grupo de ocupação – conforme Tabela 1 da NT-01;
Nota (1) = Em edificações de ocupação do grupo A – divisão A-2, área de pavimento (menor ou igual a 750
m²), altura acima de 30 m, contudo não superior a 50 m, a escada poderá ser do tipo EP (Escada
Enclausurada Protegida), sendo que acima desta altura (50 m) permanece a escada do tipo PF (Escada
Enclausurada à Prova de fumaça);
+ = Símbolo que indica necessidade de consultar Norma Técnica, outras ou regulamentos específicos
(ocupação não abordada nessa Norma Técnica);
– = Não se aplica.
2
* = Para edificações com área inferior a 375 m por pavimento, tipo e altura menor ou igual a 106 metros,
será permitida a utilização de apenas uma escada do tipo PF. Para edificações acima de 60 m, além da escada
PF, deve haver elevador de emergência.
d) para divisões H-2 e H-3: altura superior a 12 m = além das saídas de emergências por escadas (Tabela 3)
deve possuir elevador de emergência (Figura 9) e áreas de refúgio (Figura 18). As áreas de refúgio quando
situadas somente em alguns pavimentos de níveis diferentes deve ter seus acessos ligados por rampa
(5.6.1.a). Para as edificações que possuam área de refúgio em todos os pavimentos (exceto pavimento
térreo), não há necessidade de rampa interligando os diferentes níveis em acessos às áreas de refúgio;
e) Havendo necessidade de 2 (duas) ou mais escadas de segurança, uma delas poderá ser do tipo Aberta
Externa (AE), atendendo ao item 5.7.14 desta Norma Técnica.
f) A quantidade mínima de escadas previstas nesta tabela pode ser desconsiderada desde que a edificação
possua até 36 m de altura, e a(s) escada(s) proposta(s) atendam aos parâmetros de distância máxima a
percorrer (Tabela 5) e quantidade mínima de unidades de passagem para a lotação prevista (Tabela 4).
g) O número de escadas de emergência depende também do dimensionamento das saídas pelo cálculo da
população (Tabela 4) e das distâncias a serem percorridas (Tabela 5).
h) Para as divisões F-3 e F-7, com população total superior a 2.500 pessoas, deve ser consultada a NT 12;
i) Para as ocupações de divisão F-3, onde o local tratar-se de recinto esportivo e/ou de espetáculo artístico
cultural (exceto ginásios e piscinas com ou sem arquibancadas, academias e pista de patinação), deve ser
consultada a NT 12;
j) Na escada abaixo do pavimento de descarga, onde está prevista na edificação a escada EP ou PF, esta
deve ser enclausurada, dotada de PCF P-90, sem a necessidade de ventilação. Para os subsolos com altura
ascendente maior que 12 m, devem ser projetados sistemas de pressurização para as escadas.
k) As condições das saídas de emergência em edificações com altura superior a 150 m devem ser analisadas
por meio de Comissão Técnica, devido as suas particularidades e risco.
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NORMA TÉCNICA 11/2014 – Saídas de Emergência
ANEXO D
ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS
edificaçãosituada na
________________________________________________________________________
__________________________________________________,Município de
__________________________________________
Nome
Endereço
Proprietário / Responsável legal pelo imóvel