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EEL 215 - Circuitos Elétricos II

Relação de Transformação

TRANSFORMADORES
MEDIÇÃO DA RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
"Não se pode ensinar alguma coisa a alguém, pode-se apenas
auxiliar a descobrir por si mesmo.”

Galileu Galilei

RESUMO Em função do exposto e visando a diminuir a


taxa de incerteza na utilização dos dados de ensaio,
O objetivo deste texto é apresentar uma efetua-se uma análise crítica dos erros inerentes aos
metodologia para a medição da relação de transformação métodos e fornece-se procedimentos adequados para
de transformadores trifásicos (considerando-se todas as minimizá-los.
conexões padronizadas) a partir do conhecimento prévio
de seu defasamento angular. Adicionalmente é mostrada
a influência grandeza na leitura do equipamento e efetua- 2.0 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO
se urna análise de erros em relação aos valores obtidos TRANSFORMADOR MONOFASICO
pelo método da medição direta da relação de
transformação com níveis de tensões reduzidos (método O transformador monofásico, em sua forma mais
do voltímetro) elementar, constitui-se de um núcleo de material
magnético e enrolamentos, como mostra
esquematicamente a Figura 1.
1.0 - INTRODUÇÃO

A medição da relação de transformação de um


transformador é padronizada como ensaio de rotina e
como teste básico em programas de manutenção
preventiva em transformadores reparados ou submetidos
à reformas ou, ainda, no comissionamento das unidades.
A sua importância se prende ao fato de que um
acompanhamento efetivo poderá indicar a presença de
problemas, bem como, a adaptabilidade do transformador
ao sistema que se insere (por exemplo, na operação em Figura - 1 – Transformador monofásico elementar
paralelo).
Os métodos mais freqüentemente empregados O funcionamento do transformador monofásico
para a sua obtenção são o do voltímetro e o da medição baseia-se no principio de. que a energia elétrica pode ser
da relação de espiras através de um equipamento transferida entre dois circuitos devido ao fenômeno da
construído especificamente para este fim. É claro que indução magnética.
qualquer um deles deve oferecer valores suficientemente
precisos para que sejam válidos para os propósitos Aplicando-se a tensão U1, no primário do
citados; inclusive, a tolerância normalizada nos ensaios transformador, circulará uma pequena corrente
de rotina é o menor valor entre 10% da tensão de curto- denominada “corrente em vazio”, representada neste
circuito em percentagem ou ± 0,5% do valor da tensão texto por I0 . Se a tensão aplicada é variável no tempo, a
nominal dos diversos enrolamentos se aplicada tensão corrente I0 também o é.
nominal no primário.
Em ambas as metodologias verifica-se que De acordo com a lei de Ampère, tem-se:
existem erros e incertezas em seus empregos e resultados,
Neste aspecto, o método do voltímetro é restritivo em H.l = N1I0 (1)
muitos casos, principalmente quando são aplicadas
tensões reduzidas em relação à nominal; por sua vez, a onde:
aplicação do medidor de relação de espiras a H é a intensidade do campo;
transformadores trifásicos apresenta várias nuances que l é o comprimento do circuito magnético;
podem levar a enganos brutais. N1I0 é a força magnetomotriz.

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Medição da Relação de Transformação - 1
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Por outro lado, as bobinas, geralmente, são


A expressão (1) pode ser rescrita como: montadas concêntricamente, para aproveitamento de uma
parcela do fluxo de dispersão; como dado prático,
Reφ = N110 (2) normalmente realiza-se esta montagem com as bobinas de
maior tensão envolvendo as de menor. Tal disposição não
onde: altera o funcionamento do transformador, apenas otimiza
o aproveitamento do fluxo.
Re - relutância do núcleo;
φ- fluxo magnético.

Desta forma, verifica-se que a força


magnetomotriz impulsiona o fluxo magnético pelo
núcleo, sendo limitado pela relutância.. Naturalmente, se
a corrente é variável no tempo, o fluxo magnético
também o é.

Por outro lado, sabe-se pela lei de Faraday, que Figura 2 – Núcleo do transformador – Representação
“sempre que houver movimento relativo entre o fluxo esquemática
magnético e um circuito por ele cortado., serão induzidas
tensões neste circuito”.
3.0 - O TRANSFORMADOR EM OPERACÂO
Pelo exposto, no transformador da Figura 1,
existirão tensões induzidas no primário (E1) e no Considere-se a figura 3.
secundário (E2) , devido à variação do fluxo em relação
às espiras.

Os valores eficazes das tensões induzidas são


dados por:

E1 = 4,44.N1.f.S.Bmax (3)
E2 = 4,44N2.f.S.Bmax (4)
Figura 3 – Transformador monofásico em operação
onde:
Com o transformador operando em vazio, ou
E1, E2 - valores eficazes das tensões induzidas no sem carga, a corrente I0 magnetiza o transformador e
primário e secundário, em[V]; induz as tensões E1 e E2. Fechando-se a chave S do
N1, N2 - número de espiras dos enrolamentos primário e circuito secundário do transformador, haverá circulação
secundário da corrente I2 em seu enrolamento, cujo valor depende
f-- freqüência, [Hz]; exclusivamente da carga. Como visto, de acordo com a
S- seção transversal do núcleo do transformador, [m2 ]; lei de Ampère, I2 criará o fluxo de reação φ2 e de
B- valor da indução magnética no núcleo, [wb/m 2]. dispersão φdisp2 , sendo que o primeiro tende a anular φm.
Para que o transformador continue magnetizado, haverá
Observe-se que: uma compensação de fluxo no primário, ou seja: para
manter a magnetização, o transformador exigirá da rede
uma corrente suplementar a I0, de modo a compensar φ2 ;
φm =B.S (5)
esta corrente receberá a denominação de I’2, a qual cria o
fluxo φ1. Assim, a corrente primária I1 é:
sendo φm o fluxo magnético (mútuo) do núcleo do
transformador, [wb]. Deve-se observar que o
transformador não é ideal e, sendo assim, os
enrolamentos possuem resistência e capacitância (além, I1= I 02 + I 22 (6)
naturalmente, da indutância) e existem fluxos de
dispersão. Os efeitos capacitivos tornam-se importantes de onde:
em transformadores acoplados à circuitos eletrônicos com
freqüências extremamente elevadas (em geral até 400 Hz,
tais efeitos são desprezíveis) ou tensões com altos I0= I 12 − I 22 (7)
valores.
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Este sistema apresenta custo maiores em relação


4.0 – BANCO COM TRÊS TRANSFORMADORES a uma unidade trifásica. Entretanto, possibilita a
existência de apenas um transformador monofásico de
Para executar a ligação dos três transformadores
reserva com 1/3 da potência total para os três, enquanto o
monofásicos independentes é necessário conectar os
trifásico exige outro de igual potência.
primários e os secundários entre si.
A ligação de bancos monofásicos é
Nesta situação, há a possibilidade de conectá-los
freqüentemente empregada em instalações de grande
ou em delta (triângulo) ou em estrela.
potência, onde o custo da unidade reserva resulta
significativo.
Além disto, em caso de falha de uma unidade, o
banco ainda pode operar em uma conexão especial,
porém com capacidade reduzida, mas sem interrupção de
fornecimento.

5.0 - TRANSFORMADOR TRIFASICO

Partindo do princípio que o transformador


trifásico agrupa três monofásicos em um, a composição
entre os núcleos mais evidente é a mostrada na figura 1.

Figura 4 – Ligações delta e estrela


Desta forma, combinando-se estes tipos de
ligações, a transferência de energia realiza-se através das
seguintes conexões:
Primário D D Y Y
Secundário d y d y Figura 6 - Núcleos monofásicos compondo o trifásico.
Sendo “D” e “Y”, respectivamente, as ligações
delta e estrela do lado primário e “d” e “y” as Um sistema trifásico simétrico e equilibrado
equivalentes no secundário. possui três correntes com mesmo módulo, porém
A figura 5 mostra algumas maneiras de conectá- defasadas de 120º elétricos uma das outras. Pela lei de
las a título de exemplo. Ampère, elas originam fluxos nos núcleos monofásicos,
também defasados de 120º.
Analogamente às correntes trifásicas, quando os
fluxos juntarem-se em um ponto, sua soma será nula, o
que ocorre no local de união dos três núcleos. Sendo
assim, não há necessidade de sua utilização é, portanto, é
conveniente retirá-lo do circuito como medida de
economia de material.

H1 e H2 são os terminais iniciais e finais do primário


X1 e X2 são os terminais iniciais e finais do secundário
Figura 5 – Conexões em banco com três transformadores
monofásicos Figura 7 - Núcleo trifásico ideal.
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O núcleo trifásico da figura 7 é o ideal; Portanto:


entretanto, tem uma forma inconveniente e há uma
utilização excessiva de material em sua construção, o que E1 N 1
se reflete nos custos e inviabiliza a sua utilização. A KN = = (9)
solução que se adota, em termos práticos, é bastante E2 N 2
simples, ou seja: retira-se um dos núcleos, inserindo entre
as colunas (ou pernas) laterais, uma outra com as mesmas Por outro lado, prova-se que:
dimensões.
E1 N 1 I 2
KN = = ≅ (10)
E2 N 2 I1

No funcionamento em vazio, tem-se que:

I1 = I 0 (11)

onde: I0 - corrente em vazio.

Devido a este fato, como citado anteriormente, a


queda de tensão primária é mínima; assim:

Figura 8 - Núcleo trifásico real. U 1 = E1 (12)

O circuito magnético das três fases, neste caso, Além disto, nesta condição:
resulta desequilibrado. A relutância da coluna central é
menor que as outras, o que origina uma pequena U 2 = E2 (13)
diferença nas correntes de magnetização de cada fase.
Assim:
6.0 – RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO –
TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS E1 U 1
KN = = (14)
Seja o transformador monofásico representado
E2 U 2
pela figura 1.
A expressão (14) é importante, pois E1 e E2, são
inacessíveis a uma medição; assim, utilizando-se um
voltímetro no primário obtêm-se U1, e, no secundário,
estando o transformador em vazio, U2. Desta forma, acha-
se a relação do número de espiras com pequeno erro.

b) Relação de Transformação Real

Figura 9 - Transformador monofásico em carga Ao aplicar a carga ZC ao secundário, a corrente


12 circula pelo secundário e I1 assume valores superiores
A relação de transformação das tensões de um a I0. Assim, haverá queda de tensão no primário e no
transformador monofásico é definida de duas formas: secundário e, portanto:

a) Relação de Transformação Teórica ou Relação de U 2 ≠ E2 (15)


Espiras
Nestas condições, define-se a relação de
Definida por: ¶ transformação real, ou a relação entre as tensões
primárias e secundárias quando do transformador em
E1 4.44 N 1 fBS carga, ou seja:
KN = = (8)
E 2 4.44 N 2 fBS U1 I 2
≅ K= (16)
U 2 I1
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Eventualmente, se a queda de tensão secundária U 1 ≅ E1 e U 2 = E2 (20)


for pequena (o que acontece para transformadores bem
projetados) pode-se supor que:
então:
KN = K (17)
KN ≅ K (21)
ou seja:
b) Na figura 10b:
U E N I
K= 1 = 1 = 1 ≅ 2 (18)
U1
U 2 E2 N 2 I1 K= (22)
U2
Observe-se que:
Como os enrolamentos podem estar conectados
a) se K>1, o transformador é abaixador; e, de diversas maneiras, nota-se que para cada modo de
b) se K<1, o transformador é elevador. ligação haverá uma diferença entre a relação de
transformação e de espiras; a tabela 1 mostra os valores
de K em função de KN para cada ligação.
7.0 – RELACÃO DE TRANSFORMACÃO
TRANSFORMADORES TRIFÂSICOS
Ligação Dd Dy Dz Yy Yd Yz
Nos transformadores trifásicos a relação de KN 2K N 3K N 2K N
K KN KN
transformação real também é definida como em (18). 3 3 3
Entretanto, devido à conexão dos enrolamentos (El e E2
Tabela 1 - Valores de K em função de KN, para as
são tensões induzidas entre os terminais dos
diversas conexões
enrolamentos), ela não será, em todos os casos, igual à
relação de espiras.
A figura 10 mostra duas conexões de
transformadores trifásicos.

Figura 10 - Conexões dos transformadores trifásicos

Sendo assim, as relações de transformação K e


KN para cada caso seriam:

a) Na figura 10a:

U1 E1 N1
K= e KN = = (19)
U2 E2 N 2

e, estando o transformador em vazio, tem-se:

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1.0 - DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO DE TENSOES Observe-se que em geral, por facilidade e
segurança, a alimentação do transformador é feita pelo
O ensaio de relação de tensões realiza-se lado de TS (Tensão Superior) com níveis reduzidos de
aplicando a um dos enrolamentos uma tensão igual ou tensão em relação nominal do tap considerado; isto
menor que a sua tensão nominal, bem como, freqüência acarreta dois problemas fundamentais, a saber:
igual ou maior que a nominal.
Para transformadores trifásicos, apresentando a) A fonte, na maioria dos casos, apresenta
fases independentes e com terminais acessíveis, opera-se tensões desequilibradas, mascarando os
indiferentemente, usando-se corrente monofásica ou resultados das medições;
trifásica, ou seja, como for mais conveniente. Se os b) Se aplicados, por exemplo, três níveis distintos
enrolamentos da tensão superior estiverem ligados em de tensões, mesmo balanceadas, podem
estrela com o neutro inacessível, usa-se corrente trifásica, resultar três valores diferentes de relação de
operando-se do mesmo modo que com os transformação.
transformadores monofásicos.
Os métodos usados para o ensaio de relação de Em ambas as situações, os erros e incertezas
tensões são: descaracterizam os objetivos de se medir a relação de
transformação.
a) Método do voltímetro; Em primeiro caso é possível determinar-se uma
b) Método do transformador padrão; relação de transformação média, a qual representa mais
c) Método do resistor potenciométrico; adequadamente a do transformador.
d) Método do transformador de referência de Sugere-se que o seu cálculo sela feito
relação variável. empregando-se:

A NBR 5356/81 estabelece que este ensaio deve U H + U H0


ser realizado em todas as derivações, o que se constitui
em uma boa prática, principalmente, na recepção do K= m (23)
transformador. U X +U X0
Observe-se que as tensões deverão ser sempre
dadas para o transformador em vazio
n
A citada norma admite uma tolerância igual ao
menor valor entre 10% da tensão de curto circuito em Onde:
porcentagem ou ± 0,5% do valor da tensão nominal dos
diversos enrolamentos, se aplicada tensão nominal no a) U H = U H 1H 2 + U H 1H 3 + U H 2 H 3 (24)
primário.
Analisa-se a seguir, os métodos do voltímetro e b) U X = U X 1X 2 + U X 1X 3 + U X 2 X 3 (25)
do transformador de referência de relação variável, por
serem os mais utilizados.
c) Se a ligação do lado considerado for delta ou estrela
com neutro inacessível:
2.0 - MÉTODO DO VOLTÏMETRO
U H0 = 0 (26)
O principio deste método é alimentar o
transformador com uma certa tensão e medi-la
e/ou
juntamente com a induzida no secundário. A leitura deve
ser feita de forma simultânea com dois voltímetros (e
TP’s, se necessário). Ainda recomenda-se que se faça um UX0 = 0 (27)
novo grupo de leituras permutando-se os instrumentos
visando compensar seus eventuais erros. A média das m=3 (28)
relações obtidas desta forma é considerada como a do
transformador. e/ou

n=3 (29)
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d) Se a ligação for estrela com neutro acessível, tem-se: m=6 (25)


e/ou
U H 0 = (U H 1H 0 + U H 2H 0 + U H 3 H 0 ) 3 (30)
n=6 (26)
e/ou A Tabela 2 exemplifica o exposto para um
transformador trifásico de 30 kVA, 13800-13200-12600-
1200/220 V, Dy 1, ensaiado conforme prescrito no
U X 0 = (U X 1 X 0 + U X 1 X 0 + U X 3 X 0 ) 3 (31) método em análise.

Buchas
H1H2 H1H3 H2H3 X1X2 X1X3 X2X3 X1X0 X2X0 X3X0 K
Tap (V)
13800 523 527 524 8.33 8.35 8.28 4.84 4.79 4.81 62.9567
13200 530 533 531 8.79 8.81 8.76 5.12 5.90 5.10 58.732
12600 583 535 534 9.26 9.28 9.22 5.38 5.35 5.36 57.596
12000 520 524 521 9.54 9.55 9.48 5.55 5.50 5.52 54.653

Tabela 2 Valores medidos entre buchas e a relação de transformação média


-

Evidentemente, o acompanhamento da relação K = 54,568 (33)


de transformação entre buchas de mesmo índice fica
prejudicado, limitando a aplicabilidade do procedimento. e o desvio padrão:
Por outro lado, o emprego de tensões reduzidas
acarretam na diminuição da corrente em vazio. Isto σK = 0.1190 (34)
resulta em quedas de tensões distintas para cada tensão
aplicada, ou seja, mede-se a tensão primária e secundária,
porém esta última será proporcional á tensão primária e:
subtraída da queda de tensão causada.
Pelo, exposto, sugere-se, para minimizar as σK = 0.0022 (34)
incertezas, que sejam aplicadas várias tensões reduzidas, K
efetuadas as medições correspondentes, calculadas as
relações, a sua medida (K) e respectivo desvio padrão, O resultado de (30) indica a consistência dos
(σK). Neste caso, verifica-se a consistência dada por: dados e, assim, a média será considerada a relação de
transformação do tap. Como a relação de placa é de
σK 54,5455, o erro é de apenas 0.04%.
≤ 0.1 (32)
K
Se houver consistência, o valor médio será 3.0 - ROTEIRO PRÁTICO
considerado como a relação de transformação para o tap
considerado. Em caso contrário, deve-se executar novo
elenco de medidas e repetido o processo. 1) Pelo método do voltímetro, verificar a relação de
Para o transformador do exemplo anterior, transformação de um trafo monofásico, realizando a
aplicando-se o método como exposto e as expressões medição com várias tensões de entrada e comparar
anteriores, obteve-se os valores constantes na tabela 3 com os dados de placa do transformador.
para o tap de 12000V.
2) Conectar um banco de transformadores em DY
e medir a relação usando (23). Comparar com o
UH/3 570 494 500 520 547
exposto na Tabela 1.
(UX+UX0)/6 8.64 9.07 9.16 9.51 10.00
K 54.42 54.47 54.60 54.65 54.70 2.1) Usando um ociloscópio, medir a defasagem
angular da tensão de entrada e saída do banco DY.
Tabela 3 - Relações de transformação obtidas com
tensões reduzidas.

A média das relações é:

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