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Relação de Transformação
TRANSFORMADORES
MEDIÇÃO DA RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
"Não se pode ensinar alguma coisa a alguém, pode-se apenas
auxiliar a descobrir por si mesmo.”
Galileu Galilei
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Medição da Relação de Transformação - 1
EEL 215 - Circuitos Elétricos II
Relação de Transformação
Por outro lado, sabe-se pela lei de Faraday, que Figura 2 – Núcleo do transformador – Representação
“sempre que houver movimento relativo entre o fluxo esquemática
magnético e um circuito por ele cortado., serão induzidas
tensões neste circuito”.
3.0 - O TRANSFORMADOR EM OPERACÂO
Pelo exposto, no transformador da Figura 1,
existirão tensões induzidas no primário (E1) e no Considere-se a figura 3.
secundário (E2) , devido à variação do fluxo em relação
às espiras.
E1 = 4,44.N1.f.S.Bmax (3)
E2 = 4,44N2.f.S.Bmax (4)
Figura 3 – Transformador monofásico em operação
onde:
Com o transformador operando em vazio, ou
E1, E2 - valores eficazes das tensões induzidas no sem carga, a corrente I0 magnetiza o transformador e
primário e secundário, em[V]; induz as tensões E1 e E2. Fechando-se a chave S do
N1, N2 - número de espiras dos enrolamentos primário e circuito secundário do transformador, haverá circulação
secundário da corrente I2 em seu enrolamento, cujo valor depende
f-- freqüência, [Hz]; exclusivamente da carga. Como visto, de acordo com a
S- seção transversal do núcleo do transformador, [m2 ]; lei de Ampère, I2 criará o fluxo de reação φ2 e de
B- valor da indução magnética no núcleo, [wb/m 2]. dispersão φdisp2 , sendo que o primeiro tende a anular φm.
Para que o transformador continue magnetizado, haverá
Observe-se que: uma compensação de fluxo no primário, ou seja: para
manter a magnetização, o transformador exigirá da rede
uma corrente suplementar a I0, de modo a compensar φ2 ;
φm =B.S (5)
esta corrente receberá a denominação de I’2, a qual cria o
fluxo φ1. Assim, a corrente primária I1 é:
sendo φm o fluxo magnético (mútuo) do núcleo do
transformador, [wb]. Deve-se observar que o
transformador não é ideal e, sendo assim, os
enrolamentos possuem resistência e capacitância (além, I1= I 02 + I 22 (6)
naturalmente, da indutância) e existem fluxos de
dispersão. Os efeitos capacitivos tornam-se importantes de onde:
em transformadores acoplados à circuitos eletrônicos com
freqüências extremamente elevadas (em geral até 400 Hz,
tais efeitos são desprezíveis) ou tensões com altos I0= I 12 − I 22 (7)
valores.
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I1 = I 0 (11)
O circuito magnético das três fases, neste caso, Além disto, nesta condição:
resulta desequilibrado. A relutância da coluna central é
menor que as outras, o que origina uma pequena U 2 = E2 (13)
diferença nas correntes de magnetização de cada fase.
Assim:
6.0 – RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO –
TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS E1 U 1
KN = = (14)
Seja o transformador monofásico representado
E2 U 2
pela figura 1.
A expressão (14) é importante, pois E1 e E2, são
inacessíveis a uma medição; assim, utilizando-se um
voltímetro no primário obtêm-se U1, e, no secundário,
estando o transformador em vazio, U2. Desta forma, acha-
se a relação do número de espiras com pequeno erro.
a) Na figura 10a:
U1 E1 N1
K= e KN = = (19)
U2 E2 N 2
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n=3 (29)
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Buchas
H1H2 H1H3 H2H3 X1X2 X1X3 X2X3 X1X0 X2X0 X3X0 K
Tap (V)
13800 523 527 524 8.33 8.35 8.28 4.84 4.79 4.81 62.9567
13200 530 533 531 8.79 8.81 8.76 5.12 5.90 5.10 58.732
12600 583 535 534 9.26 9.28 9.22 5.38 5.35 5.36 57.596
12000 520 524 521 9.54 9.55 9.48 5.55 5.50 5.52 54.653
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