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O Principezinho

O Principezinho é uma obra de Antoine Saint-Exupéry, que conta a história de


um rapaz (o narrador) que queria ser pintor, mas desistiu porque os adultos “cortaram-
lhe as asas” e desde aí ele não voltou a desenhar.
Certo dia numa viagem pelo deserto o seu helicóptero estraga-se e ele cai no
meio do deserto. Lá encontra um rapaz muito simpático e que nunca lhe respondia às
perguntas, o Princípezinho. O piloto não se atreveu a desobedecer e, por isso, pegou
num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. Aos
poucos, o aviador foi conhecendo a história do principezinho, no entanto, essa tornou-se
uma tarefa complicada pois o Principezinho estava sempre a fazer perguntas e
raramente respondia às questões que lhe faziam.
Esta pequena criança vinha de um minúsculo asteroide e tinha muito cuidado com o seu
planeta. Um dia nasceu uma flor muito bonita que o principezinho achava única pois
nunca tinha visto outra igual. Tratava-a todos os dias com muito cuidado, regava-a e
protegia-a do vento, uma vez que ela era muito frágil pois só tinha quatro espinhos.
Porém com o passar do tempo ficou curioso em saber o que poderia existir
noutros locais e, assim, decide explorar outros asteroides. A partir daqui estabelece-se
um longo diálogo. O Principezinho conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um
sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Ao longo dessa viagem, o
pequeno rapaz fica muito desiludido pois não percebia o porquê das pessoas só
pensarem nelas e não se importarem com mais nada nem ninguém.
No último planeta vivia um geógrafo que lhe disse que a sua flor, um dia, podia
desaparecer e isso deixou o Principezinho muito triste e preocupado. No fim, o
Principezinho foi visitar o planeta Terra. Na Terra teve vários encontros, mas o que o
mais o marcou foi, sem dúvida alguma, a raposa.
Ela disse-lhe que o que era importante, via-se com o coração e não com os olhos
e que depois de se estar preso a uma pessoa, passa-se a ser responsável por ela. “Se
vieres, por exemplo, às quatro horas da tarde, a partir das três horas começo a ser feliz”.
E foi assim que o Principezinho compreendeu o verdadeiro conceito de amizade.
"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de
si, levam um pouco de nós".
Mais tarde, Principezinho quer regressar ao seu asteroide para ver a sua rosa e
garantir que os embondeiros estão sob controlo. Conhece uma cobra que lhe diz que
tem o poder para o fazer regressar, mas apenas se conseguir morder o Principezinho.
Ele, assim, o permite e de manhã quando o narrador acorda, o corpo havia
desaparecido.

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