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O diário de Anne Frank

A história começa em 12 de junho de 1942, quando a jovem judia Anne Frank


ganha de presente de aniversário um diário. A partir desse dia, a menina relata os seus
sentimentos, pensamentos e tudo o que ela faz. Começa a descrever a sua vida bastante
comum para uma rapariga da sua idade. Fala das suas amigas, da escola, dos seus
pretendentes, família e passeios. A princípio nada de diferente para uma menina de treze
anos, mas no decorrer das suas anotações percebemos uma preocupação em função do
nazismo que se tinha feito presente na Holanda e as suas consequentes proibições, como
por exemplo, os judeus não poderem andar de bicicleta. Quando a sua irmã recebe uma
notificação das forças armadas, a família resolve antecipar o plano de fuga que vinha a
ser preparado há algum tempo. Com a ajuda de amigos, a família Frank reuniu apenas
alguns pertences de maior necessidade e deixa a casa, de modo que não desconfiem que
a família estivesse a fugir. É nesse momento que Anne Frank deixa uma vida boa e
confortável ao lado da sua família para abrigar-se num esconderijo improvisado nos
fundos do escritório do seu pai.
A 9 de Julho de 1942, Anne passa a viver com, além dos pais e da irmã, a
família do Senhor Van Daan (ele, a esposa e o filho Peter, que se torna o melhor amigo
de Anne, e por quem ela se apaixona). Assim, Anne passa a relatar o dia a dia das duas
famílias no esconderijo, inclusive a sua notória admiração pelo pai, que considerava
amoroso e nobre, ao contrário da mãe, com quem a menina estava sempre em conflito.
A ideia de escrever um diário nasce após Anne ouvir uma transmissão radiofónica que
incentivava as pessoas a documentar os eventos ligados à guerra, pois esse material
teria, futuramente, um alto significado.
Os piores momentos vividos eram os dos ataques aéreos a Amesterdão. Com o
barulho das sirenes que o anunciavam. Os moradores ficavam apavorados,
principalmente quando seguidos por tiros de armas e de canhões.
Em agosto de 1944, o anexo secreto foi denunciado e todos os seus habitantes
foram levados para campos de concentração. O diário de Anne Frank ficou por acabar, e
esta faleceu vítima de tifo num campo de concentração, juntamente com a sua irmã
Margot. O único sobrevivente foi o seu pai, Otto, responsável pela publicação do
famoso Diário de Anne Frank.

Matilde Martins, 6º C, número: 19

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