O tempo acaba o ano,

o mês e a hora
Luís Vaz de Camões
Carolina Pinto | 10ºG | Nº13
 Biografia do autor
● Nasceu em 1524 (em Lisboa)
● Estudou em Coimbra
● Perdeu o olho direito em Ceuta
● Publicou a obra “Os Lusíadas”
em 1572
● Uma das maiores figuras da
literatura lusófona
● Faleceu dia 10 de junho de 1580
O tempo acaba o ano, o mês e a hora
O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
A força, a arte, a manha, a fortaleza;
O tempo acaba a fama e a riqueza,
O tempo o mesmo tempo de si chora;
O tempo busca e acaba o onde mora
Qualquer ingratidão, qualquer dureza;
Mas não pode acabar minha tristeza,
Enquanto não quiserdes vós, Senhora.
O tempo o claro dia torna escuro
E o mais ledo prazer em choro triste;
O tempo, a tempestade em grão bonança.
Mas de abrandar o tempo estou seguro
O peito de diamante, onde consiste
A pena e o prazer desta esperança.
Luís de Camões
Estrutura interna e recursos expressivos
1ª parte:
O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
A força, a arte, a manha, a fortaleza;
O tempo acaba a fama e a riqueza,
O tempo o mesmo tempo de si chora;
O tempo busca e acaba o onde mora
Qualquer ingratidão, qualquer dureza;
Mas não pode acabar minha tristeza,
Enquanto não quiserdes vós, Senhora.
O tempo o claro dia torna escuro
E o mais ledo prazer em choro triste;
O tempo, a tempestade em grão bonança.
2ª parte:
Mas de abrandar o tempo estou seguro
O peito de diamante, onde consiste
A pena e o prazer desta esperança.
Tema e assunto
● Passagem do tempo
● Amor pela amada
 Estrutura externa
O tempo acaba o ano, o mês e a hora, A
A força, a arte, a manha, a fortaleza; B
O tempo acaba a fama e a riqueza, B
O tempo o mesmo tempo de si chora; A

O tempo busca e acaba o onde mora

A
Qualquer ingratidão, qualquer dureza;
B
Mas não pode acabar minha tristeza, B
Enquanto não quiserdes vós, Senhora. A

O tempo o claro dia torna escuro C

E o mais ledo prazer em choro triste; D
E
O tempo, a tempestade em grão bonança.
Mas de abrandar o tempo estou seguro
C
O peito de diamante, onde consiste D
A pena e o prazer desta esperança. E
Luís de Camões
A Persistência da Memória de Salvador Dalí
Apreciação crítica
Carolina | 10ºG | nº13