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Mosteiro dos Jerónimos

Mosteiro de Santa Maria de Belém

Tipo: Mosteiro

Estilo dominante: Manuelino

Arquiteto: Diogo de Boitaca, João de Castilho, Diogo de Torralva, Jerónimo


de Ruão

Início da construção: 1502

Função inicial: Mosteiro da Ordem de São Jerónimo

Proprietário atual: Estado Português

Função atual: Religiosa (igreja paroquial)

Visitantes: 440.000 (1º semestre de 2015)

Religião: Igreja Católica Romana

Diocese. Patriarcado de Lisboa

Arcebispo e Bispo: D. Manuel Clemente

Padre: José Manuel dos Santos Ferreira

Situada: Praça do Império 1400-206 Lisboa

Início da construção: 6 de janeiro de 1501

Inauguração: 1601

Sepultamentos: Vasco da Gama, Manuel I de Portugal, MAIS

Estilos arquitetónicos: Estilo manuelino, Arquitetura do Renascimento,


Plateresco
Ponto culminante da arquitetura manuelino, este mosteiro é o mais notável
conjunto monástico português do seu tempo e uma das principais igrejas-
salão da Europa. A sua construção iniciou-se, por iniciativa do rei D. Manuel I, no
início do século XVI e prologou-se por uma centena de anos, tendo sido dirigida por um
conjunto notável de arquitetos/mestres-de-obras (destaque-se o papel determinante
de João de Castilho).
O Mosteiro dos Jerónimos encontra-se classificado como Monumento
Nacional desde 1907 e, em 1983, foi classificado como Património
Mundial pela UNESCO, juntamente com a Torre de Belém. A 7 de Julho de 2007 foi
eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Estreitamente ligado à Casa Real Portuguesa e à epopeia dos Descobrimentos, o
Mosteiro dos Jerónimos foi, desde muito cedo, "interiorizado como um dos símbolos da
nação”.
É hoje uma das mais importantes atrações turísticas de Portugal, contando um
total de 807 854 visitantes em 2014 e 944 000 em 2015.

Deste modo, foi perto do local onde o Infante D. Henrique, em meados do séc.
XV, mandou edificar uma igreja sob a invocação de Sta. Maria de Belém, o rei D.
Manuel I construiu um grande Mosteiro. Para perpetuar a memória do Infante, pela sua
grande devoção a Nossa Senhora e crença em S. Jerónimo, D. Manuel I decidiu fundar
em 1496, o Mosteiro de Sta. Maria de Belém, perto da cidade de Lisboa, junto ao rio
Tejo. Doado aos monges da Ordem de S. Jerónimo, é hoje vulgarmente conhecido por
Mosteiro dos Jerónimos. Panteão da Dinastia de Aviz-Beja, a Igreja acolhe no séc. XIX
sepulturas de heróis e poetas: Vasco da Gama e Luís de Camões

Apesar da grande destruição causada à cidade de Lisboa com o terramoto de


1755, no caso do Mosteiro dos Jerónimos, provavelmente devido a ter sido construído
em solo arenoso, os prejuízos não foram muito grandes. As principais dependências do
mosteiro, tais como a igreja e a sua capela-mor, bem como o seu magnífico claustro
conseguiram escapar ilesas, sendo que apenas saiu seriamente danificada deste sismo a
parte conventual dos dormitórios.
Assim, no século XIX, esta parte do Mosteiro foi profundamente remodelada
acabando por passar por um atípico revivalismo neo-manuelino. Esta área alberga,
atualmente, o Museu Nacional de Arqueologia e o Museu da Marinha.
Ainda outra das magníficas dependências do Mosteiro é o seu claustro em
formato de octógono, uma obra-prima em estilo gótico projetada por Boitaca.
Como curiosidade, o nome Mosteiro dos Jerónimos deriva do fato de ser um
local de recolhimento e oração para os monges da ordem de S. Jerónimo. Este Mosteiro
ostenta a imponência e o luxo a que o Reino de Portugal se podia dar aquando das rotas
marítimas para a India que enchia os cofres do Reino.

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