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Educacao Ambiental-VA PDF
Educacao Ambiental-VA PDF
01 e 02
Educação Ambiental
Oficina
Educação Ambiental
Autor
Prof. Dr. João Luiz de Moraes Hoeffël
Coautora
Profa. Esp. Nayra de Moraes Gonçalves
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Vice-Presidente Acadêmica
Ana Maria Costa de Souza
Analistas Acadêmicas
Andiara Diaz Gerência de Design Educacional
Valquíria Maion Rodolfo Pineli
Gabriel Araújo
Analista de Projetos Juliana Cristina
Liliam Silva Flávia Lopes
Assessoria Técnico-Acadêmica
Jesimiel Duarte Leão
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ÍNDICE
Introdução............................................................................................................................. 05
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Introdução
Caro(a) aluno(a),
A questão ambiental recebeu atenção nos últimos anos, devido aos efeitos nefastos do impacto
causado pela atividade humana no mundo. A percepção dos cidadãos comuns em relação ao tema
se tornou mais aguçada, mas isso é ainda considerado pouco, já que os problemas ambientais
são sempre encarados como somente responsabilidade dos Estados. Ou seja, a população não
se percebe como o coagente dos prejuízos à camada de Ozônio, à depredação das florestas e
mananciais, à extinção de espécies da flora e fauna, ao aquecimento global, entre outros.
O Brasil, como membro da Organização das Nações Unidas, tem respondido a essas demandas,
pois, como país de economia emergente, é cobrado também em relação à apropriação dos recursos
naturais e à emissão de poluentes (agrícolas, domésticos, industriais, etc.), derivadas da atividade
humana. Para responder a isso, no plano educacional, implanta por meio do Decreto-Lei n.
4281/2002, a Política Nacional de Educação Ambiental, que estende a obrigatoriedade da Educação
Ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive o Ensino Superior, em regime transdisciplinar. Esse
requisito tornou-se um dentre os vários instrumentos de avaliação de cursos e de instituições de
Ensino Superior, aplicados pelo Ministério da Educação.
A Anhanguera Educacional, para responder a esse quesito, oferece esta Oficina de Educação
Ambiental, junto ao público discente e docente de suas unidades. O objetivo dessa Oficina é
consolidar a visão de que os problemas ambientais são questão incontornável nos tempos atuais,
pois influencia indivíduos, comunidades, economias, países e continentes. A educação deve
também ser incluída nesse cenário, como agente disseminador de mudanças de comportamento e
de observação crítica da realidade, nos aspectos individual e global.
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Tema 01:
Educação ambiental e cidadania – o indivíduo e o meio
texto e Tema 01 - Educação ambiental
contexto e cidadania – o indivíduo e o meio
Apesar das amplas discussões sobre questões ambientais serem recentes, as sociedades
humanas vêm, historicamente, transformando o ambiente em que vivem de acordo com
suas necessidades e desejos.
Observa-se que os seres humanos têm modificado a Terra durante toda a sua história e
provavelmente continuarão a fazê-lo. A questão atual que se coloca é a dimensão e a intensidade
dessas interferências, já que estas alterações têm possibilitado o desenvolvimento e avanço para
algumas sociedades, mas ao mesmo tempo geram sérias desigualdades sociais e complexas
questões ambientais.
A convergência de várias tendências mundiais que geram problemas no meio ambiente tem
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texto e Tema 01 - Educação ambiental
contexto e cidadania – o indivíduo e o meio
Poucas questões têm sido tão rapidamente incorporadas na preocupação e ação coletivas quanto
à problemática ambiental. Gradativamente esta temática vem sendo incluída nos mais diferentes
setores da sociedade, tais como programas de governo, ações da sociedade civil organizada,
programas de pesquisa e estudo de universidades e sistemas de ensino em geral, projetos de
setores privados, recebendo inclusive amplo destaque nos meios de comunicação, através de
publicações e espaços específicos para apresentação e discussão de temas relacionados ao
ambiente.
Desta forma, diversos problemas como, por exemplo, a poluição das águas, a redução da camada
de ozônio, a extinção de espécies, o aquecimento global, o crescimento populacional, o consumo
maciço de recursos, vêm sendo o objeto de análises, pesquisas e estudos de cientistas, políticos e
mesmo da população em geral. Soluções têm sido elaboradas e ações e programas implantados
em todo o mundo, visando minimizar ou mesmo solucionar os impactos diversos causados ao
ambiente.
Sair desta crise requer uma compreensão de como transformar e utilizar a natureza, mas mais do
que isso, requer uma análise dos sistemas éticos que direcionaram estas mudanças ambientais.
A crise ambiental questiona, portanto, os valores da sociedade contemporânea e aponta para a
necessidade de uma profunda alteração nos modos socialmente construídos de conhecer e de se
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relacionar com a natureza.
Fica evidente a estreita conexão entre os processos de degradação ambiental e os modos sociais
de uso dos recursos naturais, o que vem exigindo mudanças significativas nas relações com o
ambiente. Observa-se também que a pressão dos seres humanos sobre os recursos naturais nunca
foi tão intensa e séria em função da velocidade com que os impactos têm ocorrido.
Estas reflexões mostram que a dimensão dos problemas ambientais cresceu de questões tipicamente
localizadas para níveis regionais e mesmo globais. A ocorrência de determinados problemas é tão
frequente que se tornou amplamente generalizada, suas origens são pouco compreendidas e suas
consequências difíceis de detectar e prever, como por exemplo, a contaminação de aquíferos, e
alguns impactos podem causar sérios danos à saúde e ao bem-estar humano e de outras espécies.
Assim, os problemas ambientais têm aumentado em frequência, escala e seriedade.
Diversas críticas sobre a estrutura da sociedade foram elaboradas, diversas alternativas propostas,
mas a implementação da mudança, a real adoção de medidas que minimizem e superem esses
efeitos parecem muito lentas em relação à urgência deste quadro.
Isto exige uma maior compreensão das características da crise ambiental e das percepções que
tanto os indivíduos como a sociedade têm sobre suas dimensões, de forma a permitir a elaboração
e implantação de propostas que resultem em ações ambientalmente adequadas, apontem usos
sustentáveis para os recursos naturais e que envolvam efetivamente as populações humanas na
busca de soluções para os problemas encontrados.
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texto e Tema 01 - Educação ambiental
contexto e cidadania – o indivíduo e o meio
Moais em Ahu Tongariki, na Ilha de Páscoa. Donald Hughes cita a história da ilha como exemplo de civi-
lização em colapso antes mesmo do contato com a cultura ocidental, devido ao fim de recursos naturais
necessários ao sustento de sua crescente população. (Fonte: HUGHES, J. DONALD. Three Dimensions
of Environmental History. Disponível em: https://portfolio.du.edu/dhughes. Acesso em: 25 jun. 2013. P.
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sustentáveis a longo prazo (HOEFFEL; REIS, 2008).
Torna-se evidente que não existe um modelo geral e único que possa ser aplicado globalmente
para que esses problemas sejam resolvidos. Portanto, a pesquisa e caracterização de percepções
sobre o meio ambiente tornam-se importantes, de forma a identificar as principais tendências com
relação ao uso de recursos naturais e embasar a elaboração de atividades educativas e de políticas
ambientais que auxiliem na construção de sociedades sustentáveis.
Alguns autores (SAUVÉ, 2000; CRONON, 1996) destacam diversas visões sobre o meio ambiente,
que refletem percepções e valores atribuídos pelos seres humanos dentro de diferentes contextos
culturais. Kellert (1997), por exemplo, em seu trabalho sobre o valor atribuído a diversidade biológica,
apresenta uma tipologia de nove valores básicos que orientam a relação dos seres humanos com o
mundo natural1 e que poderiam servir como elementos na compreensão de diferentes concepções
e propostas de intervenção sobre o ambiente natural. Os valores apontados pelo autor são:
• Simbólico – que ressalta o uso da natureza para linguagem e pensamento através de processos
de comunicação e desenvolvimento mental.
• Humanista – relacionado com uma profunda ligação emocional e “amor” por aspectos da
natureza.
1 Segundo o autor, estes termos são apenas formas genéricas de classificação e não são apontados como tipolo-
gias rígidas.
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texto e Tema 01 - Educação ambiental
contexto e cidadania – o indivíduo e o meio
Arne Naess (1912–2009), filósofo formulador da Teoria da Ecologia Profunda. (Fonte: http://www.telegra-
ph.co.uk/news/obituaries/4348973/Arne-Naess.html. Acesso em: 25 jun. 2013).
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Mas é importante observar que a ética ambiental de alguém está baseada
amplamente em como essa pessoa vê e percebe a realidade. Não é
possível torná-lo um defensor da floresta na medida em que ele mantém
sua concepção da floresta como um mero conjunto de árvores. Ele afirma
que o conservacionista está motivado por sentimentos subjetivos, o que está
baseado em sua própria visão da realidade. Ele considera seus próprios
sentimentos com relação ao desenvolvimento como algo baseado em uma
realidade objetiva e não em sentimentos.”
Esta situação nos remete à necessidade de uma mudança radical nos sistemas de conhecimento,
de valores e nos comportamentos gerados pela racionalidade econômica existente para resolver
os crescentes e complexos problemas ambientais e reverter suas causas. Trata-se de promover
o crescimento da consciência ambiental, expandindo a possibilidade da população participar de
uma forma mais efetiva na solução de problemas e na fiscalização e controle dos agentes de
degradação ambiental (JACOBI, 2003).
Outro aspecto a considerar são as relações entre educação ambiental e cidadania. A educação
ambiental como formação e exercício de cidadania refere-se a uma nova forma de encarar a relação
do ser humano com a natureza, de forma ética, que pressupõe outros valores morais e uma forma
diferente de ver o mundo.
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conceitos Tema 01 - Educação ambiental
fundamentais e cidadania – o indivíduo e o meio
Aquífero – Formação ou conjunto de formações geológicas, constituídas por rochas porosas que
podem armazenar água subterrânea, tipicamente encontrada na base de jazidas de petróleo.
Cidadania – Conjunto de direitos e deveres pelos quais os indivíduos estão sujeitos em seu
relacionamento social.
Degradação Ambiental – Conceito com múltiplos significados que envolvem perda de elementos
do ambiente e de funções ambientais, alterações na paisagem e riscos à saúde e segurança das
pessoas.
Meio Ambiente – Espaço constituído por fatores bióticos e abióticos e suas inter-relações. Os fatores
bióticos são os outros seres vivos com quem se compartilha o meio ambiente, tanto da mesma
como de outras espécies. Os fatores abióticos são os fatores do ambiente físico: a temperatura, a
umidade, o relevo do terreno, etc.
Sustentabilidade Socioambiental – Termo com diversas definições que pressupõe uma relação
equilibrada com o ambiente em sua totalidade e envolve aspectos econômicos, ambientais, sociais,
culturais, éticos e políticos.
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Referências
HOEFFEL, João Luiz de Moraes; REIS, Jussara Christina. Abordagens para a sustentabilidade
– O conceito de sustentabilidade na teoria social latino-americana: uma análise preliminar. In:
ENCONTRO DA ANPPAS, 4, 2008, Brasília/DF. Anais... Brasília/DF, 2008.
HOEFFEL, João Luiz; FADINI, Almerinda Antonia Barbosa; SEIXAS, Sônia Regina da Cal (Orgs.).
Sustentabilidade, qualidade de vida e identidade local olhares sobre as APA´s Cantareira, SP
e Fernão Dias, MG. São Carlos: RiMa, 2010.
MEADOWS, Donella H; MEADOWS, Dennis L.; RANDERS, Jorgen; BEHRENS III, William W.
Limites do Crescimento. São Paulo: Editora Perspectiva AS, 1973.
NAESS, Arne. Ecology, community and lifestyle. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.
SAUVÉ, Lucie. Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, Michele;
CARVALHO, Isabel Cristina. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: ARTMED,
p. 17-44, 2005.
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• Web Aula 01 – Educação ambiental e cidadania – o indivíduo e o meio
clique aqui
atividade de
autodesenvolvimento
O cálculo da pegada ecológica (de um país, de uma cidade ou de uma pessoa) é uma metodologia
que corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar
produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em outras palavras, a
Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma
pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar.
Ela foi criada para nos ajudar a perceber o quanto de recursos da natureza utilizamos para sustentar
nosso estilo de vida, e é o indicador mais conhecido quando se fala em medir os impactos da ação
humana sobre o meio ambiente.
• Calcule a sua pegada ecológica por meio do link da ONG Global Footprint Network, que
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se dedica a divulgar o conceito de pegada ecológica no mundo. Disponível em: http://www.
footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/. Acesso em: 28 Mai. 2013.
ATENÇÃO: Selecione o Brasil, no mapa mundi disponibilizado na página inicial. Em seguida,
escolha a opção em Português.
• Qual era a sua expectativa em relação a ele, como você esperava se sentir?
2) Analise e identifique ações que você poderia colocar em prática que possam auxiliar
a redução de sua pegada ecológica.
GORE, Albert. Uma Verdade Inconveniente – O que devemos saber e (fazer) sobre o aquecimento
global. Barueri: Manole, 2006, p. 305-321.
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atividade de Tema 01 - Educação ambiental
autodesenvolvimento e cidadania – o indivíduo e o meio
DICA: Para saber mais detalhes sobre as normas da ABNT e, ainda, sobre como apresentar
as referências em trabalhos acadêmicos, consulte:
http://www.anhanguera.com/bibliotecas/normas_bibliograficas/index.html
http://www.sare.anhanguera.com/index.php/index/citacao
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Questões para
Acompanhamento
da Aprendizagem
Módulo 01: Educação ambiental e cidadania – o indivíduo e o meio
QUESTÃO 01
(UFRJ – Adaptado) A inevitável devastação ambiental decorrente do processo de desenvolvimento
industrial é um “quadro” que começa a se modificar a partir da defesa pública de um novo conceito:
o desenvolvimento sustentável. O sentido dessa expressão tem por finalidade:
QUESTÃO 02
(TCE - Amapá 2012 – Adaptado) O desenvolvimento sustentável visa atender às necessidades
do presente sem comprometer as possibilidades das gerações futuras atenderem suas próprias
necessidades. Esta afirmação se baseia em duas ideias:
a) Todos os recursos naturais são infinitos; e qualquer dano ambiental causado pelo ser humano
é reversível.
b) Os recursos naturais não são suficientes nem para a geração atual; e os danos ambientais
causados pelo ser humano são sempre irreversíveis.
c) Muitos recursos naturais são finitos; e danos ambientais causados pelo ser humano podem ser
irreversíveis.
d) Os recursos naturais são suficientes para muitas gerações; e todos os danos ambientais
causados pelo ser humano são reversíveis.
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Questões para
Acompanhamento Tema 01 - Educação ambiental
da Aprendizagem e cidadania – o indivíduo e o meio
e) Os recursos naturais já estão praticamente esgotados; e qualquer dano ambiental causado pelo
ser humano é reversível.
QUESTÃO 03
(ENEM 2009 – Adaptado) O ser humano construiu sua história por meio do constante processo
de ocupação e transformação do espaço natural. Na verdade, o que variou, nos diversos
momentos da experiência humana, foi a intensidade dessa exploração. (Disponível em: http://
www.simposioreformaagraria.propp.ufu.br Acesso em: 09 jul. 2009 – Adaptado).
Uma das consequências que pode ser atribuída à crescente intensificação da exploração de
recursos naturais, facilitada pelo desenvolvimento tecnológico ao longo da história, é:
c) a melhora generalizada das condições de vida da população mundial, a partir da eliminação das
desigualdades econômicas na atualidade.
e) o aumento demográfico mundial, sobretudo nos países mais desenvolvidos, que apresentam
altas taxas de crescimento vegetativo.
QUESTÃO 04
(UNIRIO-RJ – Adaptado) A ideia de desenvolvimento sustentável deve ser discutida junto às
questões que se referem ao crescimento econômico. De acordo com este conceito, considera-se
que:
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I. o meio ambiente é fundamental para a vida humana e, portanto, deve ser intocável.
II. os países em desenvolvimento são os únicos que praticam esta ideia, pois, por sua baixa
industrialização, preservam melhor o meio ambiente do que os países industrializados.
III. ocorre uma oposição entre desenvolvimento e proteção ao meio ambiente e, portanto, é
inevitável que os riscos ambientais sustentem o crescimento econômico dos povos.
IV. deve-se buscar uma forma de progresso socioeconômico que vise à preservação ambiental e
que também inclua a equidade social, destacando a importância da participação individual neste
processo.
a) V – V – V – V – V
b) F – V – V – F – V
c) F – F – V – V – V
d) V – F – V – V - F
e) F – F – F – V – V
QUESTÃO 05
Os registros da evolução da consciência ambiental iniciam-se a partir do século XX, com destaque
para as seguintes publicações: ___________ de Rachel Carson, que__________; ___________,
que __________; e_________, que ___________.
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Questões para
Acompanhamento Tema 01 - Educação ambiental
da Aprendizagem e cidadania – o indivíduo e o meio
QUESTÃO 07
(ENADE 2005) A falta de moradias e de serviços urbanos e a favelização são questões estruturais
da sociedade brasileira que se intensificaram com a urbanização ocorrida a partir de 1940, levando
a uma forte concentração populacional nas grandes cidades. De acordo com o Censo Demográfico,
havia, em 2000, cerca de 1,7 milhão de domicílios localizados em favelas ou assentamentos
semelhantes a elas, abarcando uma população de 6,6 milhões de pessoas, 53% das quais nos
estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, nos quais as regiões metropolitanas concentram a
maioria das favelas e dos favelados.
A respeito dessas informações, que caracterizam alguns aspectos das metrópoles brasileiras,
julgue os itens que se seguem.
II. A favelização é uma das formas encontradas pela população pobre para solucionar
suas necessidades habitacionais.
22
a) Apenas um item está certo.
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saiba Tema 01 - Educação ambiental
mais e cidadania – o indivíduo e o meio
Dicas de livros
Primavera Silenciosa
Autor: Carson, Rachel
Editora: Gaia (Brasil)
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Limites do Crescimento
Autor(es): Donella Meadows; Jorgen Randers
Editora: Qualitymark Editora Ltda.
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saiba Tema 01 - Educação ambiental
mais e cidadania – o indivíduo e o meio
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Em busca da dimensão ética da educação
ambiental
Autor(es): Mauro Grün
Editora: Papirus Editora
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saiba Tema 01 - Educação ambiental
mais e cidadania – o indivíduo e o meio
Dicas de livros
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Caminhos da educação ambiental: Da forma
à ação
Autor: Mauro Guimarães
Editora: Papirus Editora
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saiba Tema 01 - Educação ambiental
mais e cidadania – o indivíduo e o meio
Dicas de filmes
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Dicas de sites
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tema 02:
Educação ambiental e sustentabilidade – Questões globais
Tema 02:
texto e Educação ambiental e sustentabilidade – Questões
contexto globais
O modelo de desenvolvimento atual, baseado em padrões de consumo cada vez mais elevados,
tem gerado impactos com consequências socioambientais profundas, como ampla degradação dos
recursos naturais, mudanças climáticas e crises econômicas e sociais.
Além disso, o estilo de vida urbano, com elevada demanda energética, geração de ampla poluição
atmosférica, com destaque para a emissão de gases de efeito estufa e gases que afetam a camada
de ozônio e a pressão sobre os recursos hídricos, pode ser considerado um dos responsáveis
pelos principais problemas ambientais globais (HOGAN et al., 2001). Este estilo de vida gera,
além de impactos ambientais, a exclusão social e a exposição da população a diversos riscos e
vulnerabilidades.
Diversos estudos (HOGAN; TOLMASQUIM, 2001; MARENGO, 2007) têm apontado a importância
dos riscos decorrentes das mudanças ambientais globais e suas consequências, baseados em
cenários associados às mudanças climáticas que os cientistas vêm construindo (HOUGHTON;
JENKINS; EPHRAUMS, 1990), que incluem aumento de temperatura, secas, elevação do nível
do mar, redução dos lençóis freáticos, pronunciadas variações do clima no curto prazo, tais como
tempestades, nevascas, furacões, ondas de calor, etc., além de alterações nos ecossistemas,
redução da cobertura florestal, extinção de espécies, queda drástica da produção agrícola,
contribuindo para a diminuição na quantidade e qualidade da produção de alimentos, muitos dos
quais já podem ser observados em diversas partes do mundo.
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Tema 02:
texto e Educação ambiental e sustentabilidade
contexto – Questões globais
Grande parte dos cientistas acredita que o recente aquecimento global é resultado de ações
antrópicas, associadas ao intenso consumo de energia, principalmente de fontes energéticas
fósseis, como o petróleo. Com a queima de combustíveis derivados de fontes energéticas fósseis,
dióxido de carbono (CO2 – um dos principais gases causadores do efeito estufa) é liberado para
a atmosfera. O aumento da concentração destes gases na atmosfera contribui para o aumento do
efeito estufa, o que causa um aquecimento elevado no Planeta.
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Em agosto de 2005, o avanço do furacão Katrina nos EUA
deixou o mundo em alerta. Apesar dos debates acalorados,
nesta época os cientistas ainda mantinham cautela quando
questionados se a ocorrência de eventos extremos, como
este furacão, seria efeito do aquecimento global. Alegavam
que era impossível fazer essa correlação, já que ainda não
havia dados suficientes para responsabilizar as atividades
humanas pelas mudanças climáticas, pois causas naturais
28 ago. 2005 – Imagem também podem gerar estes problemas.
de satélite da NOAA
(Administração Nacional Contudo, ecoava a declaração feita pelos astronautas
de Oceanos e Atmosfera
dos EUA) mostra o avanço
Salizhan Sharipov e Leroy Chiao, que retornaram à Terra
do furacão Katrina no em abril de 2005 após aproximadamente sete meses em
Golfo do México (NOAA /
Associeted Press). (Fonte: uma missão espacial. “É doloroso observar a fumaça das
http://noticias.uol.com. fábricas e a contaminação da natureza”, disse Sharipov
br/album/2012/08/28/o-
furacao-katrina.htm. à imprensa, ao contar que uma cortina de fumaça tornou
Acesso em: 25 jun. 2013). impossível captar imagens do sudeste da Ásia (BRASIL,
2008).
Atenuar os efeitos dos problemas ambientais globais e contribuir para a elaboração de políticas que
visem à sustentabilidade requer esforços igualmente globais. A primeira informação sobre estes
fenômenos ocorreu especificamente com relação ao buraco na camada de ozônio, em 1974, quando
se tornaram públicos resultados científicos que relacionavam a redução da camada de ozônio com
a emissão de gases CFC (clorofluorcarbono), utilizados em refrigeradores, condicionadores de ar,
espumas isolantes, extintores de incêndio e aerossóis.
Com o aumento do uso de CFC na década seguinte, o PNUMA – Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente - e os países desenvolvidos decidiram propor a criação de um tratado mundial,
que foi firmado em 1985 por 28 países, com o nome de Convenção de Viena para a Proteção
da Camada de Ozônio. Este foi considerado um marco para o Direito Internacional, já que, pela
primeira vez na história, diversos países acordaram em combater um problema ambiental antes que
seus efeitos se tornassem irreversíveis, adotando-se o Princípio da Precaução (MILARÉ, 2009).
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texto e Tema 02: Educação ambiental e
contexto sustentabilidade – Questões globais
http://www.mma.gov.br/biodiversidade/biosseguranca/organismos-geneticamente-
modificados/item/7512.
Após diversos acordos foi firmado o Protocolo de Montreal, que apresenta medidas concretas que
os países deveriam tomar para limitar a produção e o consumo de Substâncias Destruidoras de
Ozônio – SDO. O Protocolo entrou em vigor em 1989, quando foi ratificado por 29 países e pela
Comunidade Europeia (CEE), que representavam aproximadamente 82% do consumo mundial de
SDOs. Atualmente 193 países participam da Convenção de Viena e do Protocolo de Montreal.
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Em 1994, o Brasil aprovou o Programa Brasileiro de Eliminação da Produção
e do Consumo das Substâncias que destroem a Camada de Ozônio – PBCO.
Este programa estabelece um conjunto de ações de cunho normativo, científico,
tecnológico e econômico, focado em projetos de conversão industrial e diagnóstico
de todos os segmentos produtores e usuários, definindo estratégias e visando à
eliminação da produção e do consumo das SDOs. Posteriormente, em 2002, criou
o Plano Nacional para a Eliminação de CFC (PCN), para reduzir ainda mais o uso
e os estoques destes gases.
http://www.mma.gov.br/clima.
A principal meta da Convenção sobre Mudança do Clima é a estabilização das emissões de gases
de efeito estufa, em níveis que evitem a interferência antrópica sobre o clima mundial. A Convenção
é bastante ampla e depende de regulamentação por parte do Poder Executivo de cada um dos
países, bem como de futuras negociações, que são realizadas no âmbito das Conferências das
Partes – COPs.
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texto e Tema 02: Educação ambiental e
contexto sustentabilidade – Questões globais
http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/cop/
Diante da iminência do aquecimento global e sua relação com a emissão de gases de efeito estufa,
em 1997 foi assinado o Protocolo de Kyoto, segundo o qual os países desenvolvidos, tratados
como “países do anexo 1”, comprometeram-se a reduzir suas emissões totais de seis dos gases do
efeito estufa (dióxido de carbono-CO2; metano-CH4; óxido nitroso-N2O; hidrofluorcarbonos-HFC;
perfluorcarbonos-PFC; hexafluoreto de enxofre-SF6) em, no mínimo 5,2% abaixo dos níveis de
1990, no período entre 2008-2012, com metas diferenciadas para cada país, enquanto os países
em desenvolvimento, apesar de se comprometerem em reduzir as emissões, não possuem metas
de redução formais (MILARÉ, 2009).
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Adotou-se, para as emissões de gases de efeito estufa, o Princípio da
responsabilidade comum, porém diferenciada, segundo o qual todos os países
possuem a responsabilidade de reduzir as emissões, mas já que a maior parte
delas provém dos países industrializados, eles devem arcar proporcionalmente
com os custos para esta redução (MILARÉ, 2009). Em 2009, o Brasil instituiu,
através da Lei 12.187, a Política Nacional sobre a Mudança do Clima, apresentando
um conjunto de metas voluntárias de redução das emissões dos gases de efeito
estufa, entre 36,1% e 38,9% das emissões projetadas até 2020 (BRASIL, 2009).
http://www.ipam.org.br/saiba-mais/abc/mudancaspergunta/Qual-e-o-objetivo-da-
Convencao-Quadro-das-Nacoes-Unidas-sobre-Mudanca-do-Clima-UNFCCC-/19/9.
E o pós Kyoto?
Em dezembro de 2012, foi aprovado o segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto, que
vai de 2013 a 2020, cujas metas de redução de emissão de gases de efeito estufa correspondem
a 18% de emissões dos países desenvolvidos em relação às taxas de 1990. Esta meta está muito
abaixo da necessária para evitar que o aquecimento global ultrapasse os 2°C em relação a níveis
pré-Revolução Industrial. Ressalta-se que países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Rússia e
Nova Zelândia não estão participando deste segundo período, enfraquecendo o novo acordo.
Os próximos desafios que envolvem o cenário pós Protocolo de Kyoto é o aumento do nível das
metas de redução de emissões para 2020 e a criação de um novo tratado internacional, com
compromissos para todos os países (desenvolvidos e em desenvolvimento) a partir de 2020.
Considerando esta “globalização ambiental”, a atuação e o diálogo entre os diversos atores sociais,
como, por exemplo, as organizações não governamentais, a sociedade civil organizada, o Poder
Público, a esfera privada, instituições científicas, agências e tratados internacionais, são essenciais
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texto e Tema 02: Educação ambiental e
contexto sustentabilidade – Questões globais
Esta atuação exige uma concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre os meios natural, socioeconômico e cultural, na escala local, regional,
nacional e global, já que o que ocorre em determinado local gera efeito sobre a sua totalidade.
Ademais, as indicações das consequências das mudanças climáticas demonstram a urgência em
se mudar os padrões sociais, de produção e consumo elevados, baseados na desigualdade social.
Contudo, a transição para um tipo de desenvolvimento que seja ambiental e socialmente sustentável
exige novos recursos, além de mecanismos financeiros que permitam a transferência de tecnologias
para os países em desenvolvimento. Torna-se necessária a aplicação de esforços contínuos de
informação e capacitação dos atores sociais, para a formação de uma sociedade proativa em
relação às diversas questões socioambientais, nas quais os problemas ambientais e sociais estão
incluídos, já que estes são fundamentalmente problemas humanos, considerando-se tanto as suas
origens como as suas consequências.
conceitos
fundamentais
Antrópico – Relativo às ações do ser humano.
Aquecimento Global – Alteração climática planetária, causada, segundo cientistas do IPCC, pelo
aumento do efeito estufa.
Camada de ozônio – A camada responsável por filtrar os raios ultravioletas emitidos pelo Sol.
Efeito estufa – Fenômeno natural pelo qual alguns gases atmosféricos deixam passar a luz solar,
mas aprisionam o calor e com isso garantem o aquecimento e, consequentemente, a manutenção
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da temperatura na Terra.
Gases de efeito estufa – Substâncias gasosas que absorvem parte da radiação infravermelha,
dificultando seu escape para o espaço, impedindo uma perda de calor para o espaço, mantendo
a Terra aquecida. Entre estes gases destacam-se o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o
óxido nitroso (N2O), Perfluorcarbonetos (PFC’s) e também o vapor de água.
Referências
BRASIL. Lei Nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional sobre Mudança
do Clima - PNMC e dá outras providências. Brasília, 2009.
GORE, Albert. Uma verdade inconveniente – O que devemos saber (e fazer) sobre o aquecimento
global. Barueri, SP: Manole, 2006.
HOGAN, Daniel Joseph; CUNHA, José Marcos Pinto da; CARMO, Roberto Luiz do; OLIVEIRA,
Antônio Augusto Bitencourt. Urbanização e vulnerabilidade socioambiental: o caso de Campinas. In:
HOGAN, Daniel Joseph; BAENINGER, Rosana; CUNHA, José Marcos Pinto da; CARMO, Roberto
Luiz do (orgs.). Migração e ambiente nas aglomerações urbanas. Campinas: Nepo/Unicamp,
2001.
41
Referências Tema 02: Educação ambiental e
sustentabilidade – Questões globais
HOGAN, Daniel Joseph; TOLMASQUIN, Maurício Tiomno (orgs.). Human dimensions of global
environmental changes: Brazilian perspectives. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências,
2001.
HOUGHTON, John Theodore; JENKINS, Geoffrey J.; EPHRAUMS, James J. (eds.). Climate
Change: The IPCC Scientific Assessment. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. 365 pp.
MARENGO, José Antônio. Mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a biodiversidade.
Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2007.
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente: doutrina, prática, jurisprudência, glossário. 6ª edição. São
Paulo: Ed. Rev. dos Tribunais, 2009.
MOREIRA, Helena Margarido; GIOMETTI, Analúcia Bueno dos Reis. O Protocolo de Quioto e
as possibilidades de inserção do Brasil no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo por meio de
projetos em energia limpa. Revista Contexto Internacional, Rio de Janeiro, v. 30, n. 1, p. 9-47,
jan-abr 2008.
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42
atividade de
autodesenvolvimento
As questões ambientais globais são temas atuais que vem ocasionando preocupações de
grande magnitude por parte de diversas esferas sociais, demandando, conforme demonstrado
anteriormente, uma análise sob o enfoque da sustentabilidade, ressaltando a interdependência
entre ações antrópicas e meio ambiente.
Desta forma, o objetivo desta atividade é possibilitar a visualização desta inter-relação, identificando
os processos cíclicos que a envolve, bem como as suas consequências.
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atividade de Tema 02: Educação ambiental e
autodesenvolvimento sustentabilidade – Questões globais
DICA: Para conhecer mais a respeito da ocorrência de alguns eventos climáticos extremos, bem
como suas diversas consequências, consulte o livro: GORE, Albert. Uma Verdade Inconveniente
– O que devemos saber e (fazer) sobre o aquecimento global. Barueri: Manole, 2006, p.80-121.
DICA: Por meio da leitura do livro Uma Verdade Inconveniente – O que devemos saber e (fazer)
sobre o aquecimento global, Albert Gore. Barueri: Manole, 2006, páginas 80 a 121, espera-se
ilustrar a ocorrência de alguns eventos climáticos extremos descritos no livro, bem como suas
diversas consequências, e que isso permita que você realize uma reflexão mais aprofundada
sobre estas questões.
Redija um texto reflexivo-argumentativo (entre 15 e 25 linhas, fonte Arial 12, espaçamento 1,5,
em formato justificado, em formato ABNT), com a seguinte estrutura:
• Discorra sobre as questões ambientais globais e sua relação com as ações humanas.
DICA: Para saber mais detalhes sobre as normas da ABNT e, ainda, sobre como apresentar as
referências em trabalhos acadêmicos, consulte:
http://www.anhanguera.com/bibliotecas/normas_bibliograficas/index.html
http://www.sare.anhanguera.com/index.php/index/citacao
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Questões para
Acompanhamento
da Aprendizagem
Tema 02: Educação ambiental e sustentabilidade – Questões globais
QUESTÃO 01
b) Os problemas ambientais globais foram apresentados pela primeira vez somente no final da
década de 1980.
d) O modelo de desenvolvimento atual não pode ser considerado um dos responsáveis pelos
principais problemas ambientais globais.
QUESTÃO 02
b) as divergências nas características climáticas de cada região, de acordo com seus atributos
físicos.
e) a mudança de temperatura que ocorre de acordo com a variação dos níveis de precipitação
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Questões para
Acompanhamento Tema 02: Educação ambiental e
da Aprendizagem sustentabilidade – Questões globais
QUESTÃO 03
Com o aumento do uso de CFC na década de 1980, o PNUMA – Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente - e os países desenvolvidos decidiram propor a criação de um tratado
mundial com o nome de Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio. Sobre este
tratado, afirma-se:
c) Deu origem ao Protocolo de Montreal, que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
e) Iniciou as discussões que, no Brasil, culminaram com a criação, em 2002, do Plano Nacional
para a Eliminação de CFC (PCN).
A) F – V – F – V – V
B) V – F – F – V – V
C) F – V – V – V – F
D) V – V – V – F - F
E) F – V – F – V – F
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QUESTÃO 04
(ENADE 2010) A charge visa:
e) demonstrar a urgência de serem criadas leis mais severas de proteção ambiental e de exploração
de recursos hídricos.
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Questões para
Acompanhamento Tema 02: Educação ambiental e
da Aprendizagem sustentabilidade – Questões globais
QUESTÃO 05
(PUC-RIO) Observe a charge abaixo.
Um problema ambiental e seu efeito sobre a Terra, diretamente relacionados à charge, estão
corretamente apresentados na opção:
b) o acúmulo de enxofre e metano pela fertilização dos solos e a expansão das queimadas
contaminam os lençóis freáticos, provocando a alteração do ecossistema de rios, lagos e mares
e a destruição de florestas.
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de pragas e predadores.
QUESTÃO 06
Grande parte dos cientistas acredita que o recente ________ é resultado de _________, associadas
com ___________, que _________, dentre os quais se destaca _________.
a) efeito estufa; processos naturais; a utilização de gases CFC (clorofluorcarbono); são utilizados
em refrigeradores, condicionadores de ar, espumas isolantes, extintores de incêndio e aerossóis;
o dióxido de carbono.
c) buraco na camada de ozônio; ações antrópicas; a queima de combustíveis fósseis; emite gases
de efeito estufa; o dióxido de carbono.
d) aquecimento global; ações antrópicas; a queima de combustíveis fósseis; emite gases de efeito
estufa; o dióxido de carbono.
e) efeito estufa; processos naturais; a queima de combustíveis fósseis; emite gases de efeito
QUESTÃO 07
(UEL) “Se cada uma das seis bilhões de pessoas da Terra tivesse computador, celular e carro,
consumisse a mesma quantidade de água, de cereais e de energia que os americanos, seria
preciso quatro planetas para dar conta do recado.” (“Isto É”, n. 1719, 11 set. 2002. p. 75.)
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Questões para
Acompanhamento Tema 02: Educação ambiental e
da Aprendizagem sustentabilidade – Questões globais
c) para atingir uma economia sustentável, o padrão de consumo norte-americano deve ser
disseminado entre os diferentes povos.
e) o acesso a bens de consumo nos países subdesenvolvidos pode alcançar o atual padrão norte-
americano sem prejuízo ao meio ambiente.
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saiba
mais
Dicas de livros
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saiba Tema 02: Educação ambiental e
mais sustentabilidade – Questões globais
Dicas de livros
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Biologia e Mudanças Climáticas no Brasil
Autores: Marcos Buckeridge (organizador)
Editora: RIMA
Este livro apresenta uma revisão atualizada dos estudos sobre al-
terações climáticas no século XX e projeções do clima futuro no
século XXI considerando os impactos na biodiversidade e no meio
ambiente do continente sul-americano, com particular ênfase no
território brasileiro e seus ecossistemas.
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mais sustentabilidade – Questões globais
Dicas de filmes
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Indomável Sonhadora
Diretor: Benh Zeitlin
Ano: 2013
Gênero: Documentário
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saiba Tema 02: Educação ambiental e
mais sustentabilidade – Questões globais
Dicas de sites
O site oficial da ONU dedicado a tratar das mudanças climáticas demonstra um breve histórico
do envolvimento da instituição com o tema, além de expor as articulações de todos os órgãos,
ONGs, instituições e nações envolvidas.
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Dicas de artigos de revistas científicas:
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FICHA TÉCNICA
Diagramação:
Gabriel Araújo
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