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Magnetostática
E B t 0 (293) H D t j (294)
D (295) B 0 (296)
D (r ) E (297) B (r ) H (298) j (r) E (299)
f E j B (300)
Condições de Interface
Considere a continuidade da componente normal de B:
nˆ (B2 B1 ) 0 nˆ ( A2 A1 ) 0 . (339)
A descontinuidade do componente tangencial de H:
1 1
nˆ (H 2 H1 ) k nˆ ( A 2 A1 ) k . (340)
2 1
Eletromagnetismo – Departamento de Engenharia Elétrica – Ano 2000
© Prof. João Antônio de Vasconcelos
Com a condição de Coulomb, a componente normal do potencial vetor é sempre
contínua, isto é:
nˆ (A2 A1 ) 0 . (341)
Por outro lado, a componente tangencial acusa a diferença de permeabilidade
magnética dos meios, mediante a condição:
1 1
nˆ ( A 2 A1 ) 0 . (342)
2 1
Assim, as equações (339) a (342) dão as condições de interface para as derivadas
normal e tangencial e para os componentes normal e tangencial do potencial
vetor A. Além dessas condições, podemos também impor a normalização
A(r0) = A0, uma vez que o potencial vetor não tem significado físico.
4.3 O Campo de uma Distribuição de Correntes
Para determinar a densidade de fluxo magnético, B, podemos simplesmente
tomar a Eq. (337),
j(r' )dV'
4
A(r )
v
r r' , (343)
e
1 r r' r r' r r'
4
H(r ) j(r' ) dV' k (r' ) dS' I dl' 3 .
v r r'
3
S r r'
3
C r r' (352)
m m. (358)
O cálculo do potencial vetor e dos campos magnéticos para uma espira é uma
tarefa muito mais difícil do que foi para o caso do dipolo elétrico. Assim, vamos
nos contentar aqui em fornecer a expressão para o potencial vetor magnético
válido para pontos distantes do dipolo magnético que se encontra sobre a origem
do sistema de referência (veja Fig. abaixo).
m rˆ
A(r)
4 r 2 . (363)
no lugar de
2 A j . (379)
é fácil encontrar a solução para (378), substituindo j por j+jm e por .
Fazendo-se isto, obtemos
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© Prof. João Antônio de Vasconcelos
0 j(r' ) jm (r' )
4
A(r) dV' . (381)
V
r - r'
ou simplesmente
Bm(r) 0M m , (402)
onde à grandeza
0 M(r' ) (r - r' )
4
m (r) 3
dV' (403)
V r - r'
A segunda integral pode ser avaliada sem nenhum problema, uma vez que o
potencial vetor é finito e contínuo sobre distribuições volumares e superficiais
limitadas. Entretanto, na primeira integral já vimos que sobre distribuições
superficiais o campo H sobre a descontinuidade nx(H2-H1) =k. Assim, a
(A H)dV (A H) dS (A H) dS
V S int Sext
(425)
onde a superfície Sint , conforme a figura, é uma superfície fechada que recobre
qualquer superfície S onde haja distribuições superficiais de correntes.
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© Prof. João Antônio de Vasconcelos
Desmembrando a integral Sint nas devidas parcelas conforme figura anterior,
temos:
(A H)dV (A
V S
1 H1 ) dS1 (A 2 H 2 ) dS2
S
(427)
ou
(A H)dV (A
V S
1 H1 ) nˆ d S1 (A 2 H 2 ) nˆ d S2
S
(428)
ou
(A H)dV A [nˆ (H
V S
2 - H1)]dS A k dS .
S
(430)
Indutância
Se consideramos n condutores, podemos escrever para o potencial vetor Ai,
criado no elemento de volume dVi, por todas correntes do conjunto de n
condutores
0 n j jdVj
Ai r
4 j1
i 1,..., n.
, (433)
Vj ij
ii) O termo
1 j j ji
Lij 0
4 Ii I j
Vi Vj
rij
dVi dV j i , j 1,..., n.
, (437)
Se intercambiamos as variáveis com linha e sem linha, essa força troca de sinal.
Mas esse intercâmbio significa trocarmos a força que a distribuição de V‟ exerce
sobre a que está em V, pela que esta, em V, exerce sobre aquela em V‟.
Concluímos que neste caso, a força magnetostática obedece à terceira lei de
Newton. Isto não se verifica para o caso de variação no tempo!!