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expansão com ercial ocorrida

ent re os séculos 11 e 14

Sweezy am pliação do com ércio a longa dist ância


um elem ent o ext erno ao Sist em a Feudal – t eria im pulsionado o crescim ent o da
que não t inha o com ércio com o um a produção para t roca, criando um ant agonism o
Passagem do Feudalism o form ulação de organização econôm ica t ípica fundam ent al com o princípio feudal de produção para uso.
Teorias
para o Capit alism o
As próprias cont radições int ernas do sist em a
foi result ado da exploração excessiva geraram a fuga generalizada dos cam pos
Dobb dos servos e dos conflit os de e produziram as revolt as populares, que,
classes provocados por est a at it ude aliadas a out ros fat ores de m enor im port ância
(com o os aspect os dem ográficos e com erciais
Econom icam ent e, dest aca-se a
produção aut ossuficient e
e a baixa produt ividade
Juridicam ent e, t em um a posição
Caract eríst icas dom inant e da nobreza e as
relações de vassalagem
Polit icam ent e, há o
enfraquecim ent o do poder
cent ral, gerando form as de poder local.

séculos 11 a 13 expansão dem ográfica novos m ét odos agrícolas

não há m ais front eiras agrícolas para explorar


esgot am ent o da t erra
t écnicas ant es inovadoras, agora não
final do século 13
com port am t am anha necessidade de produção
queda no nível produt ivo m edieval
fom e se alast ra pela europa
desnut rição e as m ás condições de higiene, especialm ent e nas cidades, possibilit aram a
ocorrência de sucessivos surt os epidêm icos
Pest e Negra, ent re 1347 e 1350
dim inuição dem ográfica sensível na Europa causados pelos fat ores ant eriores

A Crise do séc 14 significava m enos servos t raba- lhando nos senhorios


a nobreza feudal, já acost um ada aos no- vos padrões de consum o perm it idos pelo
renascim ent o com ercial, aum ent ou a sua pressão sobre os servos no sent ido de ext rair de-
les os recursos necessários à m anut enção do seu nível de vida e financiar os conflit os
a própria crise saneou a econom ia, com o abandono das t erras m enos produt ivas, a
m ilit ares
dim inuição populacional, o início da expansão ult ram arina europeia século 14
Os servos não aceit aram essa sit uação e reagiram com re- volt as, fugas, sabot agens ent re
A part ir de m ais ou m enos 1470 já se cons- t at ava um a lent a recuperação, variável conform e o século 16 assist iu ao nascim ent o do Capit alism o com ercial. H ist ór ia d a M od e r na Fe ud a lism o
Revolt as Cam ponesas nesse processo de crise final do Feudalism o out ros m ecanism os
os locais, m ais sensível nos set ores secundário e t erciário do que no prim ário. Em sum a, o
século XIV e a prim eira m et ade do século XV foi um a fase de crise conjunt ural, que provocaria, as rebeliões dos jornaleiros da Flandres, de 1323 a 1328
porém , abalos est rut urais. Dela sairia a econom ia m oderna
as insurreições cam ponesas na França, em 1358

vários m ovim ent os sociais vieram im pedir esse fecham ent o do sist em a feudal no Ocident e, as revolt as dos cam poneses na Inglat erra, em 1381
provocando, ao cont rário, m odifica- ções im port ant es no regim e de servidão Com o conseqüência, m uit os senhores passaram a t rocar as obrigações dos servos por
serviços e a subst it uir part e da produção por cont rat os, at ravés dos quais os servos ficavam
livres, m as com a obrigação de pagar um a renda fixa (rendim ent o ou aluguel) pelo uso da
t erra
a econom ia europeia pare- cia ret om ar o rit m o de crescim ent o ant erior
população volt ou a crescer
Passado o desast roso século 14
produção t am bém aum ent ou
possibilida- de de dinam ização do próprio crescim ent o populacional
Inicialm ent e, havia a incom pat ibilidade da exist ência do Feudalism o e do Capit alism o
A produção agrícola era inferior ao necessário, em virt ude dos padrões feudais de cult ivo que
Grosso m odo, podem os afirm ar que se t rat ava do choque ent re o cam po (feudal) e a cidade ainda im peravam
(capit alist a) A produção art esanal das cidades necessit ava da am plia- ção do m ercado consum idor, algo
que não acont ecia em virt ude da m anut enção da ordem feudal no cam po
os problem as est avam no au- m ent o dos int erm ediários ent re esses produt os e o consum idor
final na Europa
Meados do século 15 o grande núm ero de int erm ediários fazia crescer os preços dos produt os
com ércio de longa dist ância. Foi com a com pra e venda dos produt os orient ais que o
Ocident e europeu viu surgir as bases de sua econom ia m ercant il isso acont ecia num m om ent o em que dim inuía a capa- cidade de com pra dos senhores
A cr ise d o cr e scim e nt o
feudais, principais consum idores dos art igos orient ais
t ransform ação do sist em a feudal t inha afe- t ado profundam ent e a nobreza, dim inuindo os
seus rendim ent os
m uit o ouro do cont inent e t er sido levado para a Ásia com o pagam ent o das especiarias de lá
últ im o fat or, m uit o im port ant e, da crise de crescim ent o era a ausência de m oeda, a escassez com pradas, acont eceu um a profunda escassez de num erário na Europa na segunda m et ade
de m et ais preciosos do século 15

crise possibilit ou o surgim ent o da econom ia-m undo ca- pit alist a, com o afirm a Wallerst ein criando m ét odos novos de cont role do t rabalho (não m ais servil)
(1990), pois forçou os com er- ciant es europeus a um a expansão geográfica parelhos de Es- t ado relat ivam ent e fort es nos países cent rais da econom ia-m undo capit alist a.
Necessidade de m aior produção agrícola
Aum ent o do m ercado consum idor para os produt os ar- t esanais
a expansão m arít im a europeia, t em a que t rat arem os na Unidade 4, associada às
t ransform ações sociais nas relações de t rabalho e à criação do aparelho est at al resolve- ram Novas rot as com erciais
os problem as da crise de crescim ent o
Expansão do núm ero de produt os a vender
Aum ent o do fluxo m onet ário para irrigar a econom ia eu- ropeia

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