INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO – IME

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS – FAMETRO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TURMA ENGC162N01

AGUINALDO TEIXEIRA DE SOUSA

CARLOS ALMIR GARCIA DA SILVA
MARCELO RODRIGUES
MOISÉS DE ARAÚJO LOPES
WALDERGLEYSON ANDRADE RAMOS

LAJE PRÉ MOLDADA

MANAUS
2017
 AGUINALDO TEIXEIRA DE SOUSA
CARLOS ALMIR GARCIA DA SILVA
MARCELO RODRIGUES
MOISÉS DE ARAÚJO LOPES
WALDERGLEYSON ANDRADE RAMOS

LAJE PRÉ MOLDADA

Projeto de Pesquisa solicitado para

obtenção de nota N2 na Disciplina de
Metodologia do Trabalho Científico,
ministrado pelo professor Wagner
Sampaio do Curso de Engenharia Civil da
FAMETRO.

MANAUS
2017
 SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3

I PROJETO DE PESQUISA ........................................................................................ 4

1.1 Tema ..................................................................................................................... 4

1.2 Delimitação do tema .............................................................................................. 4
1.3 Problema/Hipótese ................................................................................................ 4
1.4 Justificativa ............................................................................................................ 4
1.5 Objetivos ............................................................................................................... 4
1.5.1 Geral................................................................................................................... 4
1.5.2 Específico ........................................................................................................... 4
1.6 Fundamentação teórica ......................................................................................... 5
1.6.1 Conceito ............................................................................................................. 5
1.6.2 teoria .................................................................................................................. 5
1.6.3 Abordagem ....................................................................................................... 11
1.7 Metodologia / Materiais e Métodos / procedimentos Metodológicos ................... 11
1.7.1 Quanto à natureza da pesquisa ....................................................................... 11
1.7.2 Quanto aos fins da pesquisa ............................................................................ 11
1.7.3 Quanto aos meios de pesquisa ........................................................................ 11
1.7.4 Quanto ao universo e amostragem da pesquisa .............................................. 12
1.7.5 Quantos aos instrumentos e técnicas e coletas de dados................................ 12
1.8 Cronograma ........................................................................................................ 12
1.9 Orçamento........................................................................................................... 13
1.10 Referências ....................................................................................................... 14
 3

INTRODUÇÃO

A Construção Civil vive um momento histórico e torna-se visível o aumento do

desemprego dessa mão de obra qualificada e, para se manter no mercado muito
concorrido, não basta apenas ser profissionais porem, inovar em novos meios para
facilitar a execução dos serviços tem sido o diferencial nesta área.

No passado, adotavam-se apenas as estruturas convencionais de lajes

maciças. Levando em conta o tempo da execução e redução de custo, novas
técnicas e conhecimentos veem surgindo e tornam-se indispensáveis para execução
novas estruturas de lajes.

No projeto das estruturas, a concepção das lajes deve respeitar as

peculiaridades da construção a ser realizada, considerando simultaneamente os
meios técnicos disponíveis para que a concepção adotada possa ser materializada
de modo racional (FRANCA; FUSCO, 1997).

Neste projeto, conheceremos o método da montagem, demonstraremos o

tempo e os valores gastos na montagem e, as vantagens das lajes treliçadas em
comparação as maciças.

O mundo em que estamos vivendo passa por mudanças constantes. Nunca o

fator qualidade ditou tantas normas como agora. Nunca o custo/benefício foi tão
importante como agora. Nunca o consumidor foi tão ouvido e valorizado como agora.
(FERREIRA; BULDRING, 1997).
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I. PROJETO DE PESQUISA

1.1 Tema

Laje pré-moldada

1.2 Delimitação do tema

Aplicação do método de laje treliçada em residência de médio porte com

apenas um pavimento no conjunto residencial.

1.3 Problema/Hipótese

Quais as vantagens que as lajes treliçadas podem oferecer com relação ao

método convencional?

1.4 Justificativa

A importância de efetuar esta pesquisa é fundamentada no processo de lajes

treliçadas que, por sua vez, podem trazer uma gama de conhecimentos teóricos em
métodos de aplicação e vantagens em referência a laje treliçada e desvantagens
quanto ao método convencional.

Realizar estudos dos principais tópicos de conhecimento necessários para pôr

em prática a montagem de laje treliçada em uma casa no conjunto residencial,
também será um dos nossos objetos de estudo, podendo assim apresentar ao leitor
uma maneira rápida com redução de custos trazendo benefícios a quem adere a
este método de montagem de lajes.

1.5 Objetivos
1.5.1 Geral

Aplicar o método de montagem da laje treliçada em comparação ao método

convencional.

1.5.2 Específicos
a) Conhecer a montagem da laje treliçada e laje maciça (convencional);
b) Demonstrar o tempo e valor gasto para montar as lajes;
c) Apresentar as vantagens da laje pré-moldada em relação a laje maciça;
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1.6 Fundamentação teórica

1.6.1 Conceito
Lajes são elementos estruturais planos que tem como exigência primordial
suportar todos os tipos de pesos. Face ao exposto, será abordado uma das
categorias de lajes pré-moldadas.

As lajes pré-moldadas constituídas por vigotas treliçadas, que é uma placa de

concreto de 3cm de dimensão com fios de aço CA-60 entrelaçados em forma
triangular, sendo dois fios de aço paralelos na base e um colocado na parte superior
(ANDRADE,1997, p.136), foi projetada visando uma maior aderência do concreto
nas vigotas treliçadas, um ótimo isolamento térmico, redução de escoramentos pois
suportam vãos de até 5 metros, dentre outras utilidades que serão abordados no
decorrer deste trabalho.

1.6.2 Teoria
Ainda que a laje pré-moldada tenha sido normalizada em 2002, através da
NBR 14859, já vinha sendo uma das mais utilizadas no Brasil. Esta norma veio para
legalizar, padronizar, e estabelecer normas de fabricação e empregabilidade de seu
uso.

Conforme figura 1 e 2 a laje treliçada é composta, inicialmente, de três

componentes: o concreto que é composto por brita ou seixo, cimento, água e areia;
vigota treliçada, composto por ferragens de aço treliçada e brita zero no concreto; e
os blocos de cerâmica, conhecido também como tijolo, ou o isopor, utilizados entre
as vigas treliçadas.

figura 1: laje com lajota de cerâmica

Fonte: http://www.lajesjundiai.com.br/produtos/laje-trelicada-ceramica (2017)

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figura 2: laje com isopor (EPS)

Fonte: http://www.lajesjundiai.com.br/produtos/laje-trelicada-isopor (2017)

De acordo com o Belgo Grupo Arcelor (2017, p.5), para que uma laje seja
considerada de boa qualidade, ela deve

[...] ser dimensionada para resistir aos esforços após a concretagem da laje,
mas também deve ter rigidez necessária para resistir ao transporte e
montagem.
Nas Fábricas de laje, as vigotas são moldadas em formas de chapas
metálicas de 03 mm de espessura, dobradas tipo calha, com 12 ou 13 cm
de base por 03 cm de altura. Geralmente, para pré-lajes, adota-se a base
de 25 cm, e para painéis, base de 1,25 m. Os comprimentos desta vigota
serão definidos em projetos fornecidos ao fabricante para que sejam
produzidas no tamanho exato.

Conforme a citação acima as vigotas treliçadas não podem conter falhas, haja
visto que são de extrema importância para uma boa estrutura capaz de suportar
cargas extremamente pesadas, inclusive no seu transporte até o local definido,
portanto, é essencial que ela seja feita por pessoas/fábricas competentes, devendo
ser previamente calculadas para cada tipo de obra a ser realizada. As vigotas são
fabricadas fora do ambiente que será realizada a construção, por isso o nome pré-
fabricadas, pois as vigotas já vêm prontas para o uso nas obras.

Para melhor exposição será feito a comparação de montagem da laje

treliçada em relação à maciça.

Laje Maciça
 7

Pinheiro (2007) define que lajes são elementos planos, de maneira comum
horizontais, com duas dimensões muito maiores que a terceira, sendo esta chamada
de espessura. A principal função é receber os carregamentos do andar, como:
pessoas, móveis, equipamentos, impactos, etc., e transferi-los para a estrutura.

Esse modelo de laje é muito usual, pelo simples fato de ser o método
executivo com maiores facilidades de encontrar mão de obra, todavia possui
limitações como em grandes vãos.

“Comumente são utilizadas lajes maciças nos pisos dos edifícios de

concreto armado. Porém, quando projetadas para vencer grandes vãos,
essas lajes demandam espessuras tão grandes que a maior parte do
carregamento passa a ser constituído por seu peso próprio, o que torna
essa solução antieconômica” (ARAÚJO, 2003, p. 143).

A execução pode ser dividida basicamente em sete etapas baseadas na NBR

6118:2007.

1. Confecção da forma de madeira e escoras;

2. Colocação das armaduras;

3. Instalação de caixas, tubos e eletrodutos;

4. Preparação e lançamento do concreto;

5. Adensamento do concreto;

6. Cura do concreto;

7. Retirada das fôrmas e escoras.

Figura 3: escoras de madeiras

Fonte: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/5565/1/PB_COECI_2015_1_13.pdf
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Figura 4: Armadura com espaçadores sobre fôrmas da Laje Maciças

Fonte: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/5565/1/PB_COECI_2015_1_13.pdf

Figura 5: Eletro dutos e caixas de passagem na fôrma de LM

Fonte: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/5565/1/PB_COECI_2015_1_13.pdf
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Figura 6: Lançamento e regularização do concreto

Fonte: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/5565/1/PB_COECI_2015_1_13.pdf

Laje Treliçada
Podem ser produzidas no local da obra onde serão instaladas posteriormente,
mas comumente são produzidas em indústrias e empresas especializadas em pré-
moldado. A produção se dá com a colocação das treliças dentro de fôrmas metálicas
preparadas com desmoldante, com altura e largura requisitada em projeto, tanto da
treliça quanto das especificações do fornecedor da treliça, para altura de capa e da
concretagem do banzo inferior.
A etapa de instalação e escoramento consiste em dispor as vigotas nos vãos
compatíveis com suas dimensões, podendo escorá-las posteriormente e nivelando a
laje, deixando as contra-flechas exigidas por fabricante das treliças, disponíveis em
catálogos. A distância entre vigotas é igual à largura do preenchimento de EPS ou
das tavelas que serão utilizadas.
 10

Figura 7: Instalação das vigotas com escoramentos

Fonte: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/5565/1/PB_COECI_2015_1_13.pdf

Figura 8: Malha de aço sobre as vigotas e tavelas

Fonte: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/5565/1/PB_COECI_2015_1_13.pdf

Figura 9: Concretagem e regularização

 11

Comparando o tempo para montar a quantidade de mão de obra e os

recursos gastos analisamos que Laje trelicada é muito melhor que a Maciça

1.6.3 Abordagem
Nosso projeto de pesquisa utiliza-se pelo método qualitativo, buscando
analisar como é feita a montagem da laje treliçada em uma casa no conjunto
residencial de apenas um pavimento, demonstrando a sua viabilidade no tocante a
tempo e custo, em comparação ao método tradicional.

1.7 Metodologia / Materiais e Métodos / procedimentos Metodológicos

1.7.1 Quanto à natureza da pesquisa

Para elaboração e desenvolvimento do projeto de pesquisa que contém o

trabalho, o qual é baseado em lajes pré-moldada e maciça, utilizamos o método
qualitativo, que procura captar não só a aparência do fenômeno como também suas
essências, procurando explicar suas origens, relações e mudanças, e tentando intuir
as consequências (TRIVIÑOS, 1987. apud FERREIRA, 2011, p. 24), em
consequência apresentando os benefícios que a laje pré-moldada nos proporcionam
em relação a maciça.

1.7.2 Quanto aos fins da pesquisa

Procurando ampliar o conhecimento de maneira clara e concisa, elucidando

os fatores mais relevantes para um bom entendimento do leitor, esta pesquisa
explicativa busca esclarecer as vantagens da laje pré-moldada em relação as lajes
maciças, ilustrando e exemplificando uma demonstração sobre montagem das lajes
em residência de apenas um pavimento no conjunto residencial, para que o leitor
possa escolher a melhor opção em investimento de laje para a sua obra.

De acordo com os autores Cristiano; Cesar (2011, p. 53), esta pesquisa

explicativa considera-se a ideal para este tipo de trabalho.

1.7.3 Quanto aos meios de pesquisa

Este projeto baseia-se nas pesquisas em livros de engenharia civil, os quais

são: Estruturas de aços no qual foram feitas as consultas na biblioteca da Faculdade
Metropolitana de Manaus (FAMETRO); em Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
do acadêmico Azael Sulivan Nogueira da Silva do curso de engenharia civil da
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FAMETRO; Livro, As Lajes Nervuradas na Moderna Construção de Edifícios de

Argemírio Brito Monteiro da França e Periqles Brasiliense Fusco; TCC, Estudo
Comparativo Entre Lajes Nervuradas com Diferentes Materiais de Enchimentos, de
Lizandro Vitalli do extremo Sul Catarinense (UNESC), Prática de Pequenas
Construções de Alberto de Campos Borges. Então este projeto se caracteriza como
uma pesquisa bibliográfica, ou seja, feita por meio de estudos já realizados em
livros, artigos e TCC.

1.7.4 Quanto ao universo e amostragem da pesquisa

Conforme Cristiano; Cesar (2011, p. 97), por meio da pesquisa deste projeto
por amostra, será exibido como é feita a aplicação da laje treliçada em uma casa de
um pavimento em relação a laje convencional que trará melhor custo benefício pela
sua composição de vigota treliçada que alcança grandes vãos, e isopor sendo
colocados entre as vigotas treliçadas o qual reduzirá o uso de madeiras. O método
de montagem será rápido e prático, economizará na mão de obra e no tempo.

1.7.5 Quantos aos instrumentos e técnicas e coletas de dados

Por conta de alguns conceitos sobre lajes pré-moldadas, foram analisados

alguns textos que estão publicados na internet, consultando alguns livros, trabalhos
de conclusões de cursos, sendo utilizado as técnicas de leitura, e alguns vídeos
explicativos sobre o tema proposto, que estão auxiliando na elaboração deste
projeto.

Todos materiais coletados foram analisados (bibliográficos) para orientar e

direcionar esta pesquisa.

1.8 Cronograma

ANO 2017 / MÊS

ATIVIDADES
FEV ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Apresentação
X
da proposta
Escolha do tema X
Levantamento X
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bibliográfico
Elaboração do
X
projeto
Reunião do
X X
grupo
Entrega e
apresentação do X
projeto
Visita técnica in
X
loco
Coleta de dados X
Análise de
X
dados
Reunião com a
X
equipe
Aplicação X X
Finalização X
Entrega da
X
edificação
Tabela 1: Cronograma de Projeto de Pesquisa
FONTE: Própria autoria 2017.

1.9 Orçamento

VALORES
MATERIAIS
UNIDADE TOTAL
Papel R$ 0,05 R$ 0,10
Cartuchos R$110,00 R$ 110,00
Cópias R$ 0,10 R$ 28,00
Transporte R$ 3,80 R$ 90,00
Almoço R$ 15,00 R$ 60,00
Lanche R$ 10,00 R$ 40,00
SUBTOTAL R$ 138,95
TOTAL R$ 328,10
Tabela 2: Orçamento de Projeto de Pesquisa
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FONTE: Própria autoria 2017.

1.10 Referências

ADÃO, Francisco Xavier; HEMERLY, Adriano Chequetto. Concreto Armado: Novo

Milênio, Cálculo Prático e Econômico. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Interciência,
2010.

ARAGÃO, Hélio Guimarães. Apresentação de Trabalho Acadêmico. Maceió

Universidade Federal de Alagoas, 2007.

BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. 9. ed. v. 1.

rev. e ampl. São Paulo: Blucher. 2009.

DIAS, Luís Andrade de Mattos. Estruturas de Aço: Conceitos, Técnicas e

Linguagem. São Paulo: Zigurate Editora. 1997.

PINHEIRO, Libanio M. Fundamentos do concreto e projetos de edifícios. Escola de

Engenharia de São Carlos. Departamento de Engenharia de Estruturas. Universidade de
São Carlos. São Carlos, 2007.

PORTO, Thiago Bomjardim; FERNANDES, Danielle Stefane Gualberto. Curso

Básico de Concreto Armado. São Paulo: Oficina de Texto. 2015.

VITALLI, Lizandro. Apresentação de Trabalho Acadêmico. Criciúma. Universidade

do Extremo Sul Catarinenes, 2010.