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MANOEL HENRIQUE CAMPOS BOTELHO OSVALDEMAR MARCHETTI CONCRETO ARMADO EU TE AMO VOLUME 1 | 8? edigdo _ revista mm # my 7 ell Pon Bee ME Lt Blucher MANOEL HENRIQUE CAMPOS BOTELHO OSVALDEMAR MARCHETTI CONCRETO ARMADO EU TE AMO VOLUME 1 82 EDICAO REVISTA, SEGUNUU A NOVA NORMA DE CONCRETO ARMADO NBR 6118/2014 Concrete Armado, Eu Te Amo ~YOl-} 2015 Manoel Henrie Campos Botelho eo 2015 2+ feimprestio - 2017 ftoraEdgardBldcher Lda. Blucher Rua Pedrosa Alvarenga, 1245, 4 andar 04531.934- S$o Paulo 5P- Brasil Tele 55 11 30785366 comtatosblucher-com.br www bluchercombr Segundo o Nor Acotde Orogtfc,canforme Sef bulre Otagaficede Lingua Fortugve., £ rbd rears ea ou pri or quasquer Ilo, sm avtorzacdoescrita da Editor FICHA CATALOGRAFICA Beteho, Manoel Henrique Campos Conctet mado, ev te amo, vl. 1 Henne Campos Dtelho, Ossaldemar Mi {8 e,revsta segundo anova norma de con servado NOR 6118/2014 ~ So Pl: Blche 'sBN 978-85212.08983 iborahs 1. Concrete armado 2. Resistencia de |. Marche, Osvaldemae i Talo. 15.0299 ol Indice para aioe stems 1 concetaamado xmas Engenharia Fm 20/4 salt a nova edi¢ao da NBR 6118 da ABNT (Associacdo Brasileira de Normas Técnicas) revisio de 07.08.2014, norma essa principalmente ligada a assun- tos de projeto de estruturas de concreto. Esta nova edigdo, a 8* deste livro Concreto armado eu te amo - vol I, foi pre- parada para atender essa nova norma, que € lust6rica pois € a sucessora da NB-1 a. princira norma brasileira feita pela ABNT. © escopo deste Livro é como sempre atender a prédios de pequeno emédio porte ‘com até quatro andares com estrutura de conereto armado e alvenaria. Este livro aborda prineipalmente assuntos de projeto mas também com assun- tos de obra e controle de qualidade da concretagem. -Ainda em 2015 est prevista olangamento no mercado do livro Concreto arma- do eu te amo vaé para a obra por esta Bditora Blacher. ‘Recomendacao; tenha em mos sempre a norma na sua integra e a siga. Agora 96 resta aoe autores desejar boa Iaiturn desta livra © da norma NBR 6118/2014, Os autores Manoel Henrique Campos Botelho, eng. civil, email; manoelbotelho@terra.com:br Osvaldemar Marchetti, eng, civil email; marchetti@estra.com.br mango 2015 yaa 2s autores ficaro satisfeitos com o recebimento de emails de comentitios 80- bre este livro, 10 Concreto Armado Eu Te Amo © proximamente Cal *Conereto armado, eu te amo ~ Penguntas e Respostas” *Concreto armado, eu te amo —Estruturando as edificagdes” *Concreto armado, eu te amo vai para a obra” “Abe da Topografia, para entender, gostar e usar” Caro leitor, 1 pear com o Eng, Manoel Henrique Campos Botelho, enviat email pa manoelbotelho@terra.com.br e com o Eng. Osvaldemar Marchetti, email Para dia “ marchetti@estra.com.br Para tons que enviarem email de eomentériose sugestbes, o Eng. Mandel telho enviar, via Internet, conjunto de erénicas teenolégicas, CURRICULUM DOS AUTORES: Manoel Henrique Campos Botelho ¢ engenheiro civil formado em 1965 na. cola Politécnica da Universidade de So Paulo, Hoje € perito, arbitro, mediador e autor de livros téenicos, email: manoelbotelho@terra.combr Osvaldemar Marchetti é engenheiro civil formado em 1976 na Escola Polit ca da Universidade de Sin Paulo, Hoje ¢ engenheiro projetista e consultor estrutural, além de construtor de obras industrials ¢ institucionais, email: marchetti@estra.com.br Nota técnico-didética: ; Alguns leitores ponderaram que a precisiio a que se chega com as calculadoras | muito maior que a preciso da realidade da nossa construgio civil e com os result «dos aparentemente ultraprecisos contidos nos céleulos, Embora isso seja tnantivemos o critério didatico de ndo alterar resultados parciais apa ultraprecisos, pelo fato de ser ‘este um texto didatico. Assim. se chegarmos a U ponte onde os calculos indicam 0 momento fletor de 41,2 kNm e o repetimos ‘céleulos decorrentes, todos entéio saberdo a origem dessa medida, 1.1 Algumas palavras, 0c 1.2 Caleulo e tabela de pe 8.3. Vinculos na er 34 Como as estr 12 Concreto Armado Eu Te Amo Aula 5 : 5.1 Massas longe do centro funcionam melhor, ou o edleulo do. momento de inércia (1) e médulo de resistencia (7), 5.2 Dimensionamento herético de vigas de concreto simples... 5.3 O que é dimensionar uma estrutura de concreto armado? Aula 6... 6.1 Agos disponiveis no mercado brasileiro. a 6.2 Normas brasileiras relacionadas com 0 concreto rarmado 6.3 Abreviagdes em concreto armado : 6.4 Cargas de projeto nos prédios..... 6.5 Emenda das barras de aco Aula 7... 71 Quando as estruturas se deformam ou a Lei de Mr. Hooke — odio de elasticidade (E) 7.2 Vamos entender de vez 0 conceito de Médulo de Elasticidade, ou seja, vamos dar, de outra maneira, a aula anterior 7.3. Anilise dos tipos de estruturas — estruturas isostaticas, hiperestasticas e as perigosas (e as vezes titels) hipostaticas.. Aula 8 8.1 Fragilidade on ductilidade de estruturas ou por que no se prejetam vigas superarmadas, e, sim, subarmadas. 82 Lajes — Uma introducao a elas... 82.1 Notas introdutérias as lajes isoladas 8.2.2 Notas introdutorias as lajes conjugadas, Aula 9. : 9.1 Para nao dizer que nao falamos do comceito exato das tensoes. 92 CAleulo de lajes if 92.1 Tipos de lajes quanto a sua geometria. 9.2.2 Lajes armadas em uma s6 diregao . 9.2.3. Lajes armadas em duas diregoes — Tabelas de Barés-Czerny . 9.3 Para usar as Tabelas de célculo de Barés-Czerny Aula 10. 10.1 Vinculos sio compromissos ou o comportaniento das estruturas, face aos recalques ou As dilatagoes.. 10.2 Exemplos reais e imperfeitos de vinculo, 10.3 Céleulos das lajes — Espessuras minima Aula 11 11.1 O aco no pilar atrai para sia maior parte da ear si teda 112 Flexo eomposta normal... ae 12.1 Se 0 conereto é bom preccindem de a 12.2 Como os antigos construfam 12.3 Comegamos a caleular 0 no das lajes Lol, L-2e 1-3 on 13.2 Entendendo 0 teste do abatimento do cone 13.3 'Terminou 0 projet estrutural do prédio~P: para obra 13.4 Os varios estagios (estddios) do conereto: — 13.5 Céleulo e dimensionamento das ljes L-4, L-5.€ 1-8 nn Aula 14 HLL Vamos preparar uma betonada de concreto e analis 14.2 Das vigas continuas as vigas de conereto dos prédios... 14.8 Caleulo isostético ou hiperestaitico dos edificios M4 Caleulo de dimensionamento das lajes LT ¢ L-8.... Aula 15 oat 15.1 Calculo padronizado de vigas de um s6 tramo para de carga e de apoio... tn 15.2 Os varios papéis do ago no concreto armado..... Aula 16 : 16.1 Calculo de vigas continuas pelo mais ométodo de Cross... eae 16.3 Atencao: cargas nas vigas! 16.3.1 Lajes armadas em uma 36 direcao. Aula 17. 14 Concreto Armado Eu Te Amo: Aula 18... f , 18.1 Dimensionamento de vigas simplesmente armadas & flexao, 18.2 Dimensionamento de vigas duplamente armadas. 18,3 Dimensionamento de vigas 7 simplesmente armadas 184 Dimensionamento de vigas ao cisalhamento z i 18.5 Disposigao da armadura para vencer os esforgos do momento Alto Aula 19... Sais ocd 19.1 Ancoragem das armadu IVLT INtrOdUGaO.ennnnnes 191.2 Roteiro de calculo do, tracionadas. tire 19.1.3 Ancoragem das barras nos apoios. 19.14 Casos especiais de ancoragem.... 19.1.5 Ancoragem de barras comprimidas 19.2 Detallies Ue vigus — engastamentos parciais — vigas continuas 19,3 Calculo e dimensionamento das vigas do nosso prédio V-l € V-3 Aula 20. See 20.1 Dimensionamento de pilares — complementos 10.2 Calculo de pilares com dimensdes especiais... 20.3 Calculo e dimensionamento da viga V-7 204 Detalhes da armadura de uma viga de umm armazém Aula 21 Pedr cet 21,1 Calculo e dimensionamento das vigas V-1 = V-5.. 21.2 Caleulo e dimensionamento da viga Aula 22, 22.1 Galculo ¢ dimensionamento das vigas V-2¢ V- 22.1.1 Calenlo da viga V-2. 22.1.2 Célculo e dimensionamento da viga V-6 Aula 23... 2 1 Céleulo e dimensionamento das vigas V-8 V-10. 23.1.1 Calculo e dimensionamento da viga V-8. 28.12 Célculo e dimensionamento da viga 10. 23.2 Caleulo e dimensionamento dos pilares do noss¢ PA,P-3, PAO € PAB se renannenrmenis 28.2.1 Galculo da armadura desses pilares 233 Cargas nos pilares. 234 Materiais complementares. Aula 24. een sae 24.1 Critérios de dimensionamento das 24.11 Tensoes admissiveis e area 24.1.2 Formato das sapatas, ‘apatas do nosso prédio,. das sapatas... 24.1.3 Céloulo de sapatas rig 24.14 Exemplo de edteulo d 24.8 Galeuloe d 24.4 Galeulo e dimens 25.1.1 Caleulo da sapata 25.12 Caéleulo das sapatas 25.1.8 Calculo das sapatas (5-4) ed 25.2 Abacos de dimensionamento de pil Aula 26 = 26.1 A Norma 12655/06 que noo da ro ‘lcangamos, ou if, 0 fek 18 ODT on nivinnnosnnemnn betas normas da ABNT? 278 Destrinchemos 0 274 Por que estouram os orgament0s das ODFAS?.-.-semnmenennan= 275 A hist6ria do livra *Conereto armado, eu te amo” Bula 28 28.1 Aches permanente: 28.2 Agdes variaveis .. 28.3 Estados-limite. 28.4 Bstado-limite de servigo 28.5 Combinagao de agoes 28.6 Combinagoes de servigos. Anexos. ‘Anexo 1 Fotos interessantes de estruturas Anexo 2 Comentarios sobre itens da nova norm aspectos complementares... Anexo 3 Cronicas estruturais.. Cronica (Parabola) Chave de ouro deste livro . indice remissivo de assuntos principals... enn 16 Conereto Armado Eu Te Amo NOTAS INTRODUTORIAS 1. Asnormas da ABNT (Associagao Brasileira de Normas Técnicas) NBR 6118} fetente a projetos e NBR 14981, referente a obras, englobam os assuntos cone to simples, conereto armado e concreto protendido, Neste livro s6 abordaret conereto armado. 2. Deacordo com as orientagdes dessas normias, a unidade principal de forgai (newzon) que vale algo como 0,1 ket: Usaremos neste livro as novas unidades decorrentes, mas, para os leitores q esto acostumados com as velhias unidac Jendo a conversio seguinte: Lkgf «10 1MPa = 10 kaf/er IN «0,1 ket 1ifm = 10kNm 10N = Iket 1 tf = 1,000 kgf 10 kN LEN = 100 kgf 1 MPa # 10 kgfvem® 100 kgflem? = 1 kNjem® M (mega) = 1.000.000 = 10° G (giga) = 10° 1G - 109M k (quilo) = 1.000 = 10° 1 Pa = 1 Nén? Também aqui e ali aparece a unidade ka, devendo ser entendida como kgly Gill seja, 10 Por razbes praticas lkgf= 9,8 N= 10.N Alguns também usam: Ida Ne 1 kgf, pois 1 da = 10 essa é uma medida correta, mas 10 corriqueira, : Lembrete— Usarnos como imho as letras nsculas (m, kha et) Quandoa unidade homenageia grandes nomes da Fisica ¢ da Quimica, usamos como simbolO8 7 Jetras maiisculas como A (Ampere), N (newton), P 5 (celsius), 88 J cies paraciat confuses snes nase i ee al 1.1 ALGUMAS PALAVRAS, O CASO DO VIADUTO SANTA EFIGENIA, SAO PAULO. ‘Um dos engenheiros, autor desta publicacao, (VLH.C.B,), cursou todos os anos de sua escola de engenharia acompanhado de uma singular coincidéncia. Ele nunca cntendia as aulas e nem era por elas motivado. Fruto disso, ele ia sempre mal nas provas do primeiro semestre e s6 quando as coisas ficavam pretas, no segundo Somestro, 6 que ele, impelido e desesperado pela situacao, punha-se a estudar como um louco eo suficiente para chegar aos exames €14 entdo, regra geral tirar de boas a ctimas notas. $6 quando do fim do curso, € que ele era atraido pela be- leva do tema e do assunto, mas nunca pela beleza didatica (ou falta de didatica) ‘com que a matéria fora ensinada, Ele demorou a descobrir porque as matérias da ‘engentharia eram mostradas de maneira tio insossa ¢ desinteressante. 50 uit dia escobriu, ao sair de uma aula de Resisténcia dos Materiais, em que mais uma vez nao entendera nada de tensdes prineipais, condigoes de cisalhamento, flan bagem e indice de esbeltez, e passar a0 lado do Viaduto Santa Efigénia, no Vale do Anhangabai, em Sao Paulo, houve um estalo. Ao ver aquela estrutura meta lica com todas as suas formas tentadoras e sensualmente a vista, ele vit, € pela primeira vez entendeu, tabuleitos (lajes) sendo carregados pelo peso das pessoas © veiculos que passavam (carga); viu pilares senclo comprimidds, areos senclo en= rijecidos ¢ fortaleeidos nas partes onde recebiam o descarregamento dos pilates (dimensionamento ao cisalhamento); viu pegas de apoio no chdo que permitiam algumas rotagdes da estrutura (aparelho de apoio articulado). 18 ncreto Arado Eu Te Am ae ‘a 1, « que podia aplic ein este livro e se habil sentiu€ amou uma estrutura em tral 1 plicar toda a ver let lite depois, ou em paraelo,a estuda , tia eplica ste Ws le de Ilo, estudar o complemento de porragia teorica que ouvia ¢ lutava por na esi esse dia em diante, teoria necessaria, Este um convite para estudarmos juntos, trabalharmos juntos Wa contegou a se iteressar pela materia e a estidéla NOs SeUS aspectos eonee te ivermos juntos , is e praticos, Uma dtivida ficou, Por que os professores de Resisténcia dos Matau ill oa sorte © um abrago, inis nao iniclavam o/cur atin alisando uma estrutura tao conheeidg a fi mo aquela, para, a partir cela, eonstruiro castelo migico da tenrin? SSe une nfo for de Sio Panto an nfin conheeor ete viaduto, procure na sua cid aa vm galpao metélico ou mesmo tima estrutura de madeira Jurei,jé que 0 autor sou eu, que, se convidado um dia a lecionar, qualquer que As estruturas estardo & sua vista para entendé-Ias, As razées pelas quaisindica- fosse a matéria, partiria de conceitos, conceitos claros, escandalosamente clarey g mos aos alunos procurarem estruturas metdlicas ou de madeira s4o peo fato de que, precisos, e daf,'4 partir dai, construiria didaticamente uma mwatéria léqiea @ eae has estruturas de concreto armado, seus elementos estruturais 10 so visiveis, fenada, Numa mie convidaram para dar aula em faculdade, Idealizel essere «titicos e compreensiveis, como nos outros dois tipos de estruturas uurso livre, livre, livre, que nao da titulo, diplomas ou comenda; um curso para quem queira estudar e aprender, com os pés no chi, concreto armado mogar a olhar, sentir e entender ae estruturae, ndo 36 as do urso, mas as que esto ao redor de stia casa, no caminho do seu trabalho ete, PS, -0 Viaduto Santa Efigénia, SP, eu vos ap Tepulsiro Vamos entendé-lo estraturalmente’ carga Paso ma *t Eoriiecimento do sreo Estrutura de conereto armado (jes, _Estrutura de conereto pronta. pilares) em eonstrugdo. Formas e escoramnento. Pilar Apsrelho de apoio (articulagao} Terreno ime ou estequeado 20 Concreto Armado Eu Te Amo 1.2 CALCULO E TABELA DE PESOS ESPECIFICOS ‘rodios sabemos que pegas de varios materials de 1gual volume podem ter pesos de- siguais, ou seja, uns tem maior densidade (peso especifico) que outros. Associam-se, neste curso, como conceitos iguais, densidade e peso espeeffico, que para efeitos praticos € a relacdo entre peso € o volume (divisao entre peso € volume de uma pega). Assim, pecas de ferro pesam mais que pegas do mesmo tamanho de madeira, (© indice, que mede 0 maior peso por unidade de volume, chama-se peso espe- effico (densidade) (eimbolo 4). ‘Assim, se tivermos uma pega que meca um metro de largura, por um metro de comprimento, por um metro de altura, ela pesard os seguintes valores, conforme for feita de: ‘Tabela T-1 — Pesos especificos Peso especifico y Peso especifico y eee (N/m?) (kati?) jranibo 27,00) 2,700 Madeira cedro 540 540 [Ferro 73,50 7.850 ‘Terra apiloada 18,00 1,800 | Madeira cabretiva 9,80 980 Conereto armado Me 2.500) Conereto simples | 24,00 2.40) “Angieo z 1.050 Kea 10,00 7000 1KN/m? = 100 kgf/m® a || A forrwula que relaciona peso especitico (), peso (P) e volume (V) & P “7 Payxv Ee ACOMPANHEMOS OS EXERCICIOS 1. Qual o peso de uma pega de cabretiva de 2,7 m2 Da formula P = yx V=>P = 9,80 kNém? x 2,7 m! = 2646 KN Qual o peso de uma pega de ferro de 15,8 m2 3,50 KIN/in? x 15,8 11" Da formula P= yx V2P= .240,3 KN 3. Qual o volume de uma pega de cedro que pesou 17 KN? 6 a v=S 022m gyno 5. Qual o peso especifice de um pedago de madeira que pesou 24 KN, tendo um: volume de 4,2 m*? Da formula y= Saas TL RN 42 elo peso especifico achado (5,71 kN/m®), essa madetra deve sex cextro: Cobre: ‘ava no é, pois seu peso especttico (densidade) € 9,80 kNim® 6. Qual o peso espeeifico de uma madeira que apresentou, em uma pega, tm Peso de 21 KN para um volume de 2 1? 2 Da formula y= = 7 Banskvn® Peto peso espeeffico (10,6 kN/n®), a madeira pore ser antic. 7. Qual o peso de uma laje de concreto armado que tem 30 em de sltura, por 5m de langura ¢ 4,20 m de comprimento? Fagamos 0 desenho: ‘ae 22 Conereto Armado Eu Te Amo 200m O volume da laje é Veaxbxc=4,20%5,00 x 0,3 = 6,30? peso especifico do conereto armado &P=yx KNim? x 6,30 mm’ = 15 de 25 kN/m®. Logo, 0 peso pela formula, KN 1.3 CALCULO E TABELA DE PESOS POR AREA Vimos, na aula 1.2, os métodos para uso do peso especifico (peso por volume), See melhantemente, agora, vamos ver o conceito de peso por area (P,).. Para carregamentos que tém altura relativamente constante (tacos, tijolos, te- Ihas), podemos usar o conceito de peso por area, j4 que a altura nao varia muito na pritica Assim, por exemplo, o pavimento de tacos (com argamassa) tem 0 pese por area de 0,85 kN/in®, enquanto o soalho de madeira tem um peso por direa de 0,15 KNA A formula que relaciona peso por rea, peso (P) e area (A) de uma pega €: P= ow xA ou A ‘Vamos aos exemplos: 1, Qual o peso que se transmite a uma laje, se esta for coberta por uma drea de 5,2 x 6,3 mde ladrillio? O peso por drea desse material é de 0.7 KN/m>. Da formula: P =P, x = 0,7 kN/m* x i kN 2, Qual o peso por drea de um soalho de tébuas, macho € femea, sobre sarrafoes de madeira de lei, incluindo enchimento e laje de concreto, tendo uma area de 110 1? transmitindo um peso de 314 KN? 2m x 6,3.m = 2! _P_3l4 2 A ilo” ¥6S0 por drea, pode ser chamado de carregamento ou ainda de carga acidental. O simbolO de deze ‘Aula 1 23 1.4 O CONCRETO ARMADO: O QUE E? (0s antigos utilizavam larga a pedra como material de construcio™, seja para edi- ficar suas moradias, seja para construir fortficagdes, para vencer vos de ris, ot para construir templos onde se recolhiam para tentar busearo apoio de sens destees ina coisa ficou clara: a pedra era dtimo material de construcao; era durdvel e re- sistia bem a esforgos de compressao (quando usada como pilares). Quando a pedra era usada como viga para vencer vas de médio porte (pontes, por exemplo), entao surgiam forgas de tragdo (na parte inferior) e a pedra se rompia. Por causa disso, ‘ram limitados os vaos que se podiam vencer com vigas de pedra. Observagoes para quem ainda nao saiba: comprimir uma pega € tentar encurté-la (aproximar suas particulas), tracionar uma pea é tentar distendé-Ia (afastar suas particulas),cisa- ihar € tentar cortar uma pega (como cortar manteiga com uma faca). Veiamos um exemplo dessa limitacdo. A esquerda, um vao pequeno que gera pequenos esforgos. Ao lado na figura da direita temos um grande vaio onde os es- ‘orgos sao grandes, exereendo compressdo na parte de cima da viga e a tendéncia & distensio na parte de baixo desta viga Observagao: As deformagdes (linhas tracejadas) neste desenho estdo exageradas (funcao didatiea), Vejamos, agora, a situagao em cada caso correspondente as ilustragdes acm, Pequeno vio. No meio da viga, surgem esforgos internos em cima de corupres- so € erubaixo, de trago. Como o vio & pequeno, os esforcos $80 pequenas © apedra resiste. Grande vaio. Para os vos maiores, 0s esforgos de compressiio e os de tracHo rescem, A pedra resiste bem aos «le compressao e mal aos de tragao, Se ‘umentar 0 yao, a pedra rompe por tragao, i tsi Os romanos foram mestres na arte de construir pontes de pedra emarco, Senso odiam usar vigas para yereer vaos maiores, usavam ao maximo umes 5 "Nos dias Tomé das Letras, sul de Minas Gerais ¢ ¢ o> dias atu, sso peste, por exemplo, em S, Tome : snus cidade notdeste onde alr oeen0 roc

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