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Ementa: Este curso objetiva promover uma reflexão sobre o papel do historiador
no tempo presente, com foco especial sobre a sua participação nos diferentes
embates e controvérsias em torno das memórias na esfera pública. Para tanto, o
curso se dividirá em quatro unidades: na primeira delas, buscaremos refletir sobre
o tema da memória, procurando compreendê-la como um lugar de permanente
disputa; na segunda, focaremos a reflexão sobre a dimensão pública das disputas
de memória; na terceira, procuraremos discutir sobre o tema da história pública e a
participação dos historiadores nas disputas e controvérsias públicas em torno das
memórias; por fim, nos dedicaremos a refletir, em formato de seminários, sobre o
papel dos historiadores nas controvérsias em torno das memórias públicas a partir
das representações da ditadura civil-militar.
LEVI, Primo. Os afogados e os sobreviventes. Paz e Terra: São Paulo, 2016, p.7-54.
PORTELLI, Alessandro. “O massacre de Civitella Val di Chiana: mito e política, luto e
senso comum”. In: Usos e Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas, 2008, p.103-130.
MAUAD, Ana Maria et. all (Orgs.). História pública no Brasil: sentidos e itinerários.
São Paulo: Letra e Voz, 2016 (páginas definir).
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Os lugares dos historiadores e da história na sociedade
brasileira. História da Historiografia, v.22, p.321-335, 2016.
Aula 11: Quem fala sobre a história na esfera pública brasileira? (24/05)
MAUAD, Ana Maria. “Imagens que faltam, imagens que sobram: práticas visuais e
cotidiano em regimes de exceção. 1960-1980”. Estudos Ibero-Americanos, v.43,
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PERLATTO, Fernando. “História, literatura e a ditadura brasileira: historiografia e
ficções no contexto do cinquentenário do golpe de 1964”. Estudos Históricos, v. 30,
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