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Resumo: Celso Furtado e Friedrich von Hayek foram dois grandes expoentes do estudo
da economia mundial. Furtado era brasileiro e trabalhou em diversos órgãos da América
Latina e na política nacional, se posicionava em prol das nações subdesenvolvidas e
estudava as relações delas com as nações desenvolvidas. Já Hayek, economista
austríaco, um dos criadores da escola austríaca, era um liberal e crítico ferrenho do
socialismo, acreditava que regimes totalitários influenciavam negativamente a
economia. E esse artigo além de mostrar um pouco sobre suas obras e posicionamento,
tenta elucidar algum elo comparativo entre eles.
Hayek declara não esconder suas ideias políticas atrás do rótulo da teoria
econômica. Hayek já foi socialista, passou a ser um liberal clássico. Estudou o
pensamento da política central e apresenta sua crítica nesse livro declarando conhecer as
ideias dos pensadores socialistas e suas pretensões nunca apresentadas em suas teorias,
como o caso de que o socialismo só funciona com um estado autoritário que suprima
toados as ideias contarias.
Desenvolvimento
E afirma que sim, mesmo não podendo dar uma resposta absolutamente
afirmativa, mas garante que devamos admitir que então já existia ampla informação
sobre o processo de industrialização em países com distintos graus de desenvolvimento.
Porém ele afirma, que mesmo com essas informações, não é tarefa fácil captar a
natureza do subdesenvolvimento. Pois muitas são as suas perspectivas, e as que são
facilmente visíveis nem sempre são as mais significativas. Mas se tem algo que se sabe
com segurança é que subdesenvolvimento nada tem a ver com a idade de uma sociedade
ou de um país.
A primeira fase foi que ele observou que grande parte do referido excedente foi
canalizado para a Grã-Bretanha e Londres se transformou no centro orientador das
finanças do mundo capitalista. Quando financiou os investimentos infra estruturais em
todo mundo em função dos interesses do comércio internacional. Assim como quando
promoveu e consolidou a implementação de um sistema de divisão internacional do
trabalho que marcou definitivamente a evolução do capitalismo industrial. E com isso
favoreceu a concentração geográfica do processo de acumulação de capital.
Mas essa formação oligopolista das grandes empresas diminuiu a influência dos
Estados Nacionais, pois a expansão econômica ficou muito mais concentrado nas ações
e atuações das organizações, já que elas atuam em diversas nações com diversos graus
de desenvolvimento e consumo.
Com esse dinamismo das companhias ampliou o fosso econômico que separava
o centro da periferia. Pois as empresas encontraram e exploraram mão de obra barata
dos países periféricos. E uma consequência disso foi a dominação cultural do centro em
relação a periferia.
Hayek deixa claro que o fascismo, socialismo e comunista são formas de estado
constituídas por ideias similares e que se tratam do mesmo estilo coletivista e
totalitarista que funciona com um governo de espirito coercitivo e que iniba todas as
forças contrárias a aquele estado. O totalitarismo não pega apenas o setor da economia,
fica claro na leitura de Hayek. Ele assumiu que os próprios socialistas sabem que só
pode planificar a economia através de um estado forte que impunha uma ordem a
sociedade na sociedade. O engraçado do estudo do Hayek é que ele não é anarquista,
mesmo com todas essas ideias relacionadas com o individualismo.
Nos textos do seu livro ele diz que a liberdade dita pelo socialismo es esconde
em um movimento da democracia anterior a revolução e que as ideias socialistas se
aliaram às ideias da democracia para poder serem aceitos pela sociedade. As pessoas
não sabiam quais as intenções reais do socialismo de que o máximo que mudaria era a
maior distribuição da riqueza, mas em compensação uma grande restrição do indivíduo
no setor da sociedade, restringindo suas liberdades de faros. Seria uma troca da
liberdade material pela liberdade sacio-a política. E Hayek deixa claras civilizações que
vivem fora desse sistema identificou com mais clareza do que a todos esses governos
totalitários dividem mesmas ou similares ideias.
Considerações Finais
Hayek se dedica mais a uma questão política obviamente como ele próprio diz, e
está relacionado com a época diferente de Furtado. Este revela ter um conteúdo mais
tecnicamente econômico em sua obra, levando em conta o ponto de vista histórico para
explicar a economia em longo prazo.
Nessa última afirmativa, dizemos que Furtado quer prever o comportamento das
empresas no mundo capitalista.
Referências Bibliográficas: