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Imagine que seu filho está com febre e você, rapidamente, o leva para o pronto
socorro. Os motivos pelo quais ele está febril são os mais variados, desde uma infecção
por vírus ou bactéria, até doenças mais sérias como o câncer, por exemplo. A febre é a
“ponta do iceberg”, ou seja, uma manifestação visível de que algo não está bem
internamente. Com as dificuldades de aprendizagem o raciocínio segue a mesma linha.
A dificuldade é a manifestação de que algo não está bem, mas a sua origem pode ter
inúmeros motivos.
A dificuldade de aprendizado pode ser reflexo de alguma situação que a criança
ou adolescente esteja vivenciando - como uma mudança de escola, troca de professor,
nascimento de um irmão, separação dos pais, perda de um familiar, problemas de saúde,
falta de rotina de estudos, entre outros, e nesses casos com o manejo adequado da
situação a tendência é que desapareçam.
Há casos em que a dificuldade de aprender se caracteriza pelo caráter inato e
persistente, são dificuldades que sempre estiveram presentes na vida escolar, ou seja, há
um histórico com defasagem em uma ou mais áreas do conhecimento sem uma causa
evidente e nesses casos é muito provável que haja a presença de um transtorno de
aprendizagem. Este último é um grupo de dificuldades pontuais e específicas que são
caracterizadas pela presença de uma disfunção neurológica.
Os transtornos de aprendizagem mais comumente encontrados são a dislexia, a
disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade.
Cada transtorno de aprendizagem possui características especificas e na próxima
coluna conheceremos melhor cada uma delas.
DIFICULDADES E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
POR QUE MEU FILHO NÃO APRENDE? (Parte II)