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REABILITAÇÃO FUNCIONAL
Aproveitem a jornada!
INTRODUÇÃO
O avanço dos cuidados em Terapia Intensiva melhorou
significativamente a sobrevivência de pacientes críticos.
Entretanto, essa melhoria muitas vezes está associada a
desafios pós-UTI, como descondicionamento físico e fraqueza
muscular.
PASSO 1
Avaliação do nível de consciência
e colaboração
Perfil S - sedado
Perfil A - agitado
Perfil C - consciente
0 Alerta e calmo
Movimente a cabeça
Levante a sobrancelha
após eu contar até 5
> 3 PONTOS,
CONSIDERA-SE COOPERATIVO
PASSO 2
Avaliação dos critérios de
segurança
• FC 40 a 130 bpm
• FR 5 a 40 ipm
PASSO 3
Avaliação do equilíbrio em
sedestação a beira leito
PASSO 4
Avaliação da força muscular
periférica
Escore Termo
0 Paralisa completa
1 Mínima contração
Ausência de movimentos
2
ativos contra a gravidade
Contração fraca contra a
3
gravidade
Movimento ativo contra
4
gravidade e resistência
5 Força normal
PASSO 5
Avaliação do equilíbrio em
ortostatismo
PASSO 6
Avaliação da capacidade de
andar 5 metros
RESUMO DO PASSO A
PASSO DA AVALIAÇÃO
Nível de
consciência e
colaboração
Critérios
de segurança
Equilíbrio
sentado beira
leito
Força
muscular
periférica
Equilíbrio em
ortostatismo
Deambulação
REABILITAÇÃO FUNCIONAL
NA PRÁTICA
Nas próximas páginas, você terá acesso a mais
ferramentas que podem ser utilizadas tanto para
avaliação quanto para a prescrição de exercícios
fisioterapêuticos na UTI, além de casos clínicos
para facilitar a compreensão na prática.
MÃOS À
OBRA
ESCALAS
Escala de BORG
Avaliar a intensidade do exercício aeróbico
ESCALAS
Escala de OMNI-RES
Avaliar a intensidade do exercício resistido
FLUXOGRAMA 01
FLUXOGRAMA 02
CASO CLÍNICO 01
Paciente perfil S - sedado
Paciente ABC, 50 anos, internado na UTI em virtude de
descompensação clínica associada à cirrose hepática, sem
indicação para monitorização de PIC, sedado, RASS -3,
normocárdico (FC 80 bpm), hipotenso (PA 70 x 40 mmHg; PAM
50 mmHg), em uso de noradrenalina, em ascensão de dose na
última hora, afebril (Tax 36ºC), sob suporte ventilatório invasivo
via tubo orotraqueal, modo PCV, com PC 10 cmH2O. PEEP 8
cmH2O; FR 15 ipm; Tins 1 s e FiO2 40%, mantendo FRtotal 20-
22 ipm e SpO2 95-96%.
Pergunta 1
Pergunta 2
Pergunta 3
CASO CLÍNICO 01
Paciente perfil S - sedado
Resposta 1
Resposta 2
Resposta 3
CASO CLÍNICO 02
Paciente
Paciente perfil
perfil AA -- agitado
agitado
Paciente DEF, 38 anos, obeso, internado na UTI após overdose
de cocaína, sem indicação para monitorização de PIC, sem
sedação, RASS +3, taquicárdico (FC 121 bpm), normotenso (PA
110 x 65 mmHg; PAM 80 mmHg), sem drogas vasoativas, afebril
(Tax 36,2ºC), em ventilação espontânea, fazendo uso de cateter
nasal de oxigênio, com 1 lpm, mantendo FR 22-25 ipm e SpO2
92-94%.
Pergunta 1
Pergunta 2
Pergunta 3
CASO CLÍNICO 02
Paciente perfil A - agitado
Resposta 1
Resposta 2
Resposta 3
CASO CLÍNICO 03
Paciente perfil C - consciente
Paciente GHI, 50 anos, internado na UTI em virtude de
pneumonia adquirida na comunidade, encontra-se, sem sedação,
RASS 0, S5Q 5/5, normocárdico (FC 84 bpm), normotenso (PA
118 x 69 mmHg; PAM 85 mmHg), sem drogas vasoativas, afebril
(Tax 36,5ºC), ventilando espontaneamente em ar ambiente,
mantendo FR 16-18 ipm e SpO2 96-98%.
Pergunta 1
Pergunta 2
CASO CLÍNICO 03
Paciente perfil C - consciente
Resposta 1
Resposta 2
CASO CLÍNICO 03
Paciente perfil C - consciente
(continuação)
Na avaliação funcional do paciente GHI, observou-se que o
mesmo era capaz de sentar-se a beira leito sem apoio por mais
de 2 minutos e apresentava grau de força muscular 4 tanto para
MMSS quanto para MMII. Além disso, foi capaz de ficar em pé
por mais de 2 minutos e caminhar por 30 metros sem auxílio,
referindo Borg 0 ao final.
Pergunta 3
CASO CLÍNICO 03
Paciente perfil C - consciente
Resposta 3
CASO CLÍNICO 04
Paciente JKL, 25 anos, no 2° dia de pós-operatório de
neurocirurgia para ressecção de tumor intracraniano, encontra-
se sonolento, RASS -1, porém responsivo aos chamados, escore
de cooperação 3/5, normocárdico (FC 68 bpm), hipertenso (PA
185 X 100 mmHg; PAM 128 mmHg), sem drogas vasoativas,
afebril (Tax 35,5ºC), em ventilação espontânea, padrão
respiratório superficial, bradipneico (FR 8-10 ipm), com suporte
de O2 por máscara de Venturi (FiO2 35%), mantendo SpO2 (92-
94%).
Pergunta 1
Pergunta 2
Pergunta 3
CASO CLÍNICO 04
Resposta 1
Resposta 2
Resposta 3
CASO CLÍNICO 05
Paciente MNO, 68 anos, internada na UTI no 1° dia de pós-
operatório de osteossíntese de fêmur direito, por fratura após
queda da própria altura, encontra-se desperta (RASS 0),
colaborativa (S5Q 5/5), normocárdica (FC 78 bpm), normotensa
(PA 109 X 78 mmHg; PAM 88 mmHg), afebril (Tax 36,5ºC), em
ventilação espontânea, eupneica (FR 14-16 ipm) em ar
ambiente, mantendo SpO2 (96-97%).
Pergunta 1
Pergunta 2
Pergunta 3
CASO CLÍNICO 05
Resposta 1
Perfil C, consciente.
Resposta 2
Resposta 3
CASO CLÍNICO 05
Na avaliação funcional da paciente MNO, observou-se que a
mesma não era capaz de sentar-se a beira leito e apresentava
grau de força muscular 5 tanto para MMSS e MIE, com limitação
álgica para avaliação do MID.
Pergunta 4
CASO CLÍNICO 05
Resposta 4
AUTORES
MAYARA BORGES
Fisioterapeuta Intensivista (HUUFMA), desde 2014
Doutora em Ciências da Saúde (UFMA)
Mestre em Saúde do Adulto (UFMA)
Especialista Profissional em Fisioterapia em Terapia
Intensiva (COFFITO/ASSOBRAFIR)
REFERÊNCIAS
Conceição TMA et al. Critérios de segurança para iniciar a
mobilização precoce em unidades de terapia intensiva. Revisão
sistemática. Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):509-519.
REFERÊNCIAS
Miyamoto ST et al. Brazilian version of the Berg balance scale.
Brazilian Journal of Medical and Biological Research.
2004;37(19):1411-1414.