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ESCOLA DE ENGENHARIA
ENGENHARIA MECÂNICA
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Abstract
In this paper, the assembly and study of a beer pasteurizer is developt. This equipment
works based on the principle of heat exchange between two fluids at different temperatures.
The exchanger was mounted following this configuration: a copper tube (through which the
hot fluid circulates) outside diameter 3/8" surrounded by a plastic hose diameter 3/4" (where
the cold fluid goes) flow against current of the liquid cooling. The temperature reduction of the
hot water (75 ° C) is aimed for the nearest possible source of cold (room temperature). For
analysis purposes, the beer was replaced by water due to its low cost and wide availability.
Flow meters (calibrated tank) were constructed to obtain flow data analyzed in two streams.
Experiments were performed in the laboratory LETA (UFRGS) - Laboratory of Thermal and
Aerodynamic studies, which showed results consistent with expectations and were in
agreement with the theoretical.
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1. Introdução
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2. Revisão Bibliográfica
3. Fundamentação Teórica
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Figura 3.1.1: Trocador de calor duplo-tubo com escoamento paralelo
(fonte: BEJAN, 1996)
O trocador de calor casco e tubo (Figura 3.1.2) é composto por um casco cilíndrico,
contendo um conjunto de tubos, colocados paralelamente ao eixo longitudinal do casco. Os
tubos são presos, em suas extremidades a placas perfuradas denominadas espelhos e a cada
furo corresponde a um tubo do feixe. Os espelhos são presos de alguma forma ao casco. Os
tubos que compõe o feixe atravessam varias placas ferfuradas, as chicanas, que servem para
direcionar o fluido que escoa por fora dos tubos e também para suportar os tubos. No
trocador um dos fluidos escoará pelo interior dos tubos e outro por fora dos tubos. A área de
troca pode ser disposta de várias maneiras, por exemplo, pode-se ter um equipamento com
tubos longos e com determinado diâmetro de casco ou com a mesma área construir outro
trocador com tubos curtos. Relações de custo que é mais conveniente e mais econômico
construir trocadores longos com diâmetros de casco e de tubos menores.
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pode sobrecarregar o sistema de movimentação do fluido. Diferentes tipos de chicanas fazem
com que o escoamento seja aproximadamente perpendicular aos tubos ou paralelo a eles.
Trocadores de calor compactos: São equipamentos que apresentam alta razão entre
área de transferência de calor e volume do trocador. São exemplos deste tipo de trocador os
trocadores de placa e espiral, trocadores com tubos aletados, resfriadores a ar e variações do
trocador casco e tubo (alta taxa de transferência de calor devido à turbulência).
Método DTML:
Sendo :
Tabela 3.2.1 – Valores para coeficiente global de transferência de calor (fonte –Bejan –
Transferência de calor)
Fluidos envolvidos Uo
Fluido Quente Fluido Frio (W/(m2 · K)
Água Água 1000 - 2500
Amônia Água 1000 – 2500
Gases Água 10 – 250
Orgânicos leves* Água 370 – 730
Orgânicos pesados** Água 25 – 370
Vapor d’água Água 1000 – 3500
Vapor d’água Amônia 1000 – 3500
Vapor d’água Gases 25 – 250
Vapor d’água Orgânicos leves* 500 – 1000
Vapor d’água Orgânicos pesados** 30 – 300
Orgânicos leves* Orgânicos leves * 200 – 400
Orgânicos pesados** Orgânicos pesados ** 50 – 200
Orgânicos leves * Orgânicos pesados** 50 – 200
Orgânicos pesados ** Orgânicos leves * 150 – 300
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Método NUT:
Existem valores tabelados de NUT para diversos casos, no caso de tubos coaxiais temos
as seguintes relações:
Escoamento paralelo:
Nas figuras a seguir temos o comportamento das temperaturas nos dois casos, correntes
paralelas (figura 3.2.2) e contra corrente (figura 3.2.1):
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Na configuração contracorrente, temos os fluidos entrando pelas extremidades
opostas, conseqüentemente o escoando em sentidos opostos. Nota-se que para as mesmas
configurações o trocador de contra corrente consegue uma diferença de temperaturas maior
quando comparado ao com fluxo paralelo.
Figura 3.3.1 – Medidor de Vazão por tanque aferido (fonte: SCHNEIDER, 2007)
Na figura 3.3.1, acima, tem-se um escoamento de um dado fluido por meio da bomba
enchendo um tanque. A medida da diferença de nível no reservatório, ao longo de um período
de tempo informa a vazão volumétrica Q fornecida pela bomba nesse circuito.
4. Técnicas experimentais
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Figura 4.1: Esquematização do sistema de resfriamento montado no laboratório
(fonte: edital do concurso disponível em http://143.54.70.55/medterm/edital.pdf)
Para construção foram utilizados: um tubo de cobre (3/8)” por onde circula o fluido
quente, uma mangueira plástica de ¾” por onde circula o fluido frio, uma mangueira plástica
de ½” para conexões, abraçadeiras metálica para vedação e adaptadores de rosca ½” para
fixação na bancada; união da mangueira ¾ para ½”.
Tabela 4.1: Preços dos materiais utilizados para fabricação do trocador de calor
Item Unidade Preço unitário Preço total
Tubo de cobre 3/8" 5m R$14,29 por m R$ 71,45
Mangueira 3/4" 6m R$2,49 por m R$ 14,94
Mangueira 1/2" 2m R$1,46 por m R$ 2,92
Abraçadeira 4 R$ 1,40 R$ 5,60
Adaptador rosca 1/2" 2 R$ 0,72 R$ 1,44
União mangueira 3/4 para 1/2" 2 R$ 1,02 R$ 2,04
Conectores de cobre 2 R$9,00 R$18,00
Teflon 2 R$2,13 R$4,26
O medidor de vazão utilizado foi do tipo tanque aferido. Uma proveta de laboratório
de 1L foi utilizada para calibração e medição de faixas de volume para o reservatório utilizado.
Buscou-se um grande volume para minimizar erros. O medidor baseia-se na idéia da diferença
de nível no reservatório num certo intervalo de tempo que será medido com um auxilio de um
cronometro. O reservatório utilizado é apresentado na figura 4.2 abaixo:
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Figura 4.2: Reservatório utilizado para medições da vazão
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5. Validação do experimento
6. Resultados
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Figura 6.1: Valores de temperaturas para vazão máxima de água fria
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Figura 6.3: Valores de temperaturas para valores médios de vazões
O quarto teste foi baseado na idéia da pior situação possível em termos de troca de
calor por parte do protótipo. Nessa situação, foi reduzido ao mínimo o valor da vazão de
liquido de arrefecimento (2L/min) e ao máximo o valor da vazão da fonte quente (11L/min).
Como esperado, essa situação apresentou a menor perda de temperatura dentre todos os
testes. Com essa configuração, a água quente permanece pouco tempo em contato com a
água fria. Tem-se que destacar ainda o fato de que a água fria ganhar calor por mais tempo
diminuindo assim a diferença de temperatura e, conseqüentemente, diminuir a perda de calor.
O resultado deste teste é apresentado na figura 6.4 que segue:
Figura 6.4: Valores de temperaturas para o pior caso: mínima vazão de água fria
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Porém, agora, o fluxo da água fria seria paralelo ao da água quente. Como esperado, a
diferença de temperatura foi menor comparada com o teste em contra-fluxo para mesmas
vazões. A diferença observada entre as situações foi de 3,2°C. A resposta da configuração por
completo é apresentada na figura 6.5 a seguir:
Figura 6.5: Valores de temperaturas para máxima vazão de água fria com fluxo paralelo
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7. Conclusões
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8. Referências Bibliográficas
INCROPERA, F. P., 2007, Fundamentals of Heat and Mass Transfer. 7. ed. New York:
John Wiley & Sons
Trocadores de calor:
http://www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema074/trocador/nut.htm acessado em
02 de dezembro de 2011.
SADIK KAKAC AND HONGTAN LIU, March-2002. Heat Exchangers: Selection, Rating
and Thermal Design. 2nd Edition ed. [S.l.]: CRC Press,
BEJAN, Adrian. Transferência de Calor. Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1996.
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