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Sumário
Apresentação ......................................................................................................................................1
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Pró-Reitoria de Graduação da Universidade de São Paulo - USP
Tui Anandi
Vanessa Jó Girão
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Apresentação
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As Florestas Nativas do Brasil
O Brasil é um país florestal, com 456 milhões de hectares de florestas (53,56% do seu
território), o que representa a maior área de floresta tropical e a segunda maior área de
florestas do mundo. As florestas brasileiras apresentam diversas funções de acordo com seu
uso.
Biomas
Formações
"conjunto de vida (vegetal e animal)
constituído pelo agrupamento de tipos tipo vegetacional definido, como um
de vegetação contíguos e identificáveis conjunto de formas de vida vegetal de
em escala regional, com condições ordem superior, que compõe uma
geoclimáticas similares e história fisionomia homogênea, apesar de
compartilhada de mudanças, o que apresentar uma estrutura complexa
resulta em uma diversidade biológica
própria"
5
Biomas e Florestas do Brasil
Savana
Floresta Campo (Estepe)
compartilhamento entre
vegetação dominada por vegetação com predomínio
árvores e herbáceas em
árvores de herbáceas
diferentes níveis
Acesse e Confira!
Manual Técnico da Vegetação Brasileira
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE – 2012]
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Os Biomas
Amazônia
Cerrado
Mata Atlântica
7
Caatinga
Pantanal
Pampa
9
Campinarana
Tipicamente campestre, mas
com estágios sucessionais
arbóreo, arbustivo e gramíneo-
lenhoso, e clímax edáfico
florestado. Solos quase sempre
encharcados.
Savana (Cerrado)
Vegetação com variados
graus de dominância entre
espécies lenhosas e
herbáceas, que ocorre em
regiões sujeitas a maior
déficit hídrico e com solos
muitos lixiviados, sendo
Savana-Estépica assim ácidos e pobres em
Vegetação característica da nutrientes.
Caatinga. Também denomina a
tipologia vegetacional dos
Campos de Roraima, do Chaco
Mato-Grossense-do-Sul e do
Parque de Espinilho.
Tipicamente campestre, com
estrato lenhoso decidual e
majoritariamente espinhoso.
Estepe
Tipicamente campestre,
representa os Campos do
Sul do Brasil, pertencentes
aos Pampas sul-americanos.
Ocorre predominantemente
na zona temperada, com
precipitações bem
distribuídas ao longo do
ano e ocorrência frequente
de geadas.
Fonte dos Perfis: IBGE (2013)
Amazônia
98,4%
Caatinga
Cerrado
Florestas Naturais
54,4% Florestas Plantadas Pantanal
Mata Atlântica
Área Florestal Pampa
Área Não Florestal
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Apesar dos biomas brasileiros apresentarem grande importância socioeconômica e
cultural, e elevada biodiversidade, pequena porcentagem de suas áreas está protegida em unidades
de conservação (UC), seja em unidades de Proteção Integral (PI) ou de Uso Sustentável (US).
% área do % do Bioma % do Bioma
Bioma
Brasil em UC (PI) em UC (US)
Amazônia 49,3 9,80 16,85
Cerrado 23,9 3,08 5,48
Mata Atlântica 13,0 2,42 7,25
Caatinga 9,9 1,15 6,34
Pampa 2,1 0,34 2,41
Pantanal 1,8 2,93 1,70
Infelizmente, o Brasil ainda não conseguiu superar a ameaça de devastação dos seus
biomas, em especial de suas florestas. O desmatamento e a degradação florestal não são recentes,
remetem o período de colonização portuguesa, como o ciclo do café que representou intensos
impactos, sobretudo na Mata Atlântica. Historicamente, o uso da
Sugestão de leitura!
vegetação sempre foi conduzido por uma lógica de exploração predatória.
A ferro e fogo: a
história da Entretanto, a partir de meados dos anos 2000, houve grandes avanços no
devastação da Mata monitoramento por satélite e fiscalização do desmatamento e pressão
Atlântica Brasileira
social, refletindo em uma redução significativa do desmatamento,
Warren Dean
sobretudo na Amazônia.
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Área (10 3 km 2 /ano)
Atualmente, o
30
27,772
25
25,396
infraestrutura e recursos
21,651
20
21,05
19,014
18,165
17,77
17,383
17,259
15
14,896
14,896
14,286
13,786
13,73
12,911
11,651
10
11,03
7
5
6,418
5,843
4,571
assegurar proteção e uso 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
89
90
91
92
95
96
97
98
99
88*
93*
94*
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Uso Histórico das Florestas
Há muito tempo nós utilizamos espécies florestais para inúmeras finalidades, muitas
delas fundamentais aos nossos meios de vida. As comunidades indígenas amazônicas
domesticaram e cultivaram diversas plantas nativas por muitos milênios antes da chegada dos
europeus.
A demanda por produtos florestais do Brasil tem sido cada vez mais crescente.
Embora o mercado tenha se apropriado de alguns bens providos pelas florestas, a utilização
doméstica dos produtos florestais pelas comunidades e povos das florestas se manteve,
caracterizando os seus sistemas locais, geralmente sustentados por economias de múltiplas
fontes de subsistência.
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Os princípios científicos do manejo florestal surgiram na Alemanha em meados do século XVIII,
em um forte esforço do estado para manejar e controlar seus recursos florestais mais efetivamente.
Naquele momento, incentivado pela preocupação com a demanda crescente por madeira e o
crescimento populacional, esse movimento deu origem às ciências florestais, e mais do que isso,
moldou a forma de exploração e influenciou a criação de políticas florestais em todo o mundo.
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Produtos florestais não madeireiros
Por mais que o uso comercial seja um aspecto histórico, somente no início dos anos
de 1980 iniciaram abordagens teóricas que passaram a compreender os PFNMs como
alternativas de desenvolvimento de comunidades locais, conservação dos ecossitemas e
redução da pobreza, considerando:
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A produção de PFNMs requer a adoção de técnicas de manejo florestal adequadas para
estabelecer sistemas de uso dos recursos sem comprometer o funcionamento dos
ecossistemas. Veja abaixo algumas técnicas que podem ser empregadas:
De acordo com o IBGE, a produção não madeireira no Brasil somou R$ 983,6 milhões
no ano de 2012. Entre os produtos mais comercializados destacam-se:
Por outro lado, novos produtos estão sendo comercializados a partir de diversificadas
iniciativas, como o caso da polpa dos frutos da palmeira-juçara (Euterpe edulis Mart.) na
Mata Atlântica. Esta espécie que já foi muito explorada para obter palmito, mais
recentemente, seus frutos também tem sido valorizados como alimento no sudeste e sul do
Brasil, pois são semelhantes ao açaí. Mas ainda existem inúmeras espécies nativas com
potencial de uso econômico que já são utilizadas por comunidades e podem chegar ao
mercado nos próximos anos caso haja investimento em pesquisa e incentivos
para consolidar as cadeias de valor.
Estudos tem demonstrado que a polpa da Juçara tem melhorado a
segurança alimentar e geração de renda das populações rurais da
Mata Atlântica, além de favorecer a conservação da espécie pela
manutenção das palmeiras adultas e a restauração ecológica pela
maior disponibilidade de sementes.
de 30 m3/ha para
Volune
Tempo
A extração de madeira é uma atividade que vem trazendo dividendos para o Brasil há
centenas de anos. Segundo o Serviço Florestal Brasileiro a produção de madeira das florestas
nativas foi de 62,5 milhões de m3 em 2011, destacando-se:
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O Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) é o documento técnico que apresenta
as diretrizes e procedimentos para administração da floresta de acordo com os fundamentos
do manejo florestal sustentável. O PMFS para manejo de alta intensidade deve atender aos
princípios técnicos e científicos:
Princípios Gerais Elementos Básicos
Caracterização do meio físico e Relevo, solos, vegetação, fauna e hidrografia
biológico
Determinação do estoque existente Inventário 100% identificando espécies comerciais
e quantificando volumes para ser explorado
Intensidade de exploração compatível 1. Máxima intensidade de colheita para tamanho
com a capacidade do sítio comercial (90%)
2. Volume máximo a ser extraído (30 m³/ha)
Meios para manutenção das espécies 1. Diâmetro mínimo de corte (50 cm de DAP,
sendo 60 cm para mogno)
2. Retenção de árvores matrizes (10% dos
indivíduos adultos, 20% para mogno)
Promoção da regeneração natural da Plantio de enriquecimento
floresta
Adoção de sistema silvicultural Exploração com uso de técnicas de manejo
adequado florestal
Adoção de sistema de exploração Exploração de Impacto Reduzido (EIR)
adequado
Tratamentos silviculturais Corte de cipó e anelamento
Monitoramento do desenvolvimento Instalação de parcelas permanentes
da floresta remanescente
Garantia da viabilidade técnico- Plano de negócios técnico financeiro
econômica e dos benefícios sociais
Garantia de medidas mitigadoras dos Redução de danos, proteção contra fogo, proteção
impactos ambientais para a fauna
Adaptado de Grogan, Schulze e Vidal (2006)
O segredo para que um PMFS possa atender a uma produção de forma está em um
planejamento minucioso de todas as atividades, o que é apresentado em um Plano
Operacional Anual (POA), documento anexo ao PMFS.
O Plano Operacional deve conter um mapa com a representação dos rios, nascentes,
encostas e localização de todas as árvores com diâmetro à altura do peito (DAP) acima
de 50 cm.
REDD
REDD+
Instrumento que incentiva a REDD++
redução de emissões Além do REDD, incentiva a
provenientes do conservação, o manejo Inclui a garantia de melhores
desflorestamento e da sustentável das florestas e o práticas na agricultura, em
degradação florestal nos aumento dos estoques de prol do não desmatamento.
paises em desenvolvimento carbono das florestas
Outros mercados voluntários surgem como marketing ambiental de empresas, mas que
possuem facilidade em agregar valor. Alguns exemplos de PSA no Brasil são: Programa Mina
D'água (SP); Programa Conservador das Águas (MG); ICMS ecológico (16 estados
brasileiros).
Embora já existam muitos programas de PSA, seus efeitos nos meios de vida dos
diversos beneficiados, como as comunidades tradicionais, estão começando a ser analisados.
Existem iniciativas de PSA de forma indireta, que buscam gerar subsídios para a formação de
associações e cooperativas, e também para a provisão de necessidades básicas para as
comunidades. O Programa Bolsa Floresta promovida pelo Governo do Estado do Amazonas e
pela Fundação Amazonas Sustentável é um exemplo desse modelo de PSA.
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Atores Sociais do Manejo Florestal
Quem são as pessoas que fazem uso dos recursos florestais para fins de produção e/ou
subsistência? No Brasil existe uma
diversidade de atores que fazem uso das
florestas. A identificação dos atores
envolvidos com os recursos florestais,
nas diferentes situações, está muito
relacionada à caracterização dos donos
das propriedades onde estão localizadas
as florestas. Então, ocorre uma divisão
com relação às florestas públicas e
florestas privadas.
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Existe uma categoria entre as florestas públicas que é voltada à produção, as Florestas
Nacionais ou Florestas Estaduais, as quais vem sendo destinadas à Concessão Florestal
(Público/Privado). A concessão é uma das modalidades de gestão de florestas públicas
previstas na Lei 11.284 de 2006, permitindo à União, Estados e Municípios, mediante
licitação, conceder a uma pessoa jurídica o direito de manejar, de forma sustentável e
mediante pagamento, as florestas de domínio público para obtenção de produtos e serviços.
Um dos benefícios esperados da concessão florestal é a melhoria dos esforços de conservação
das áreas, uma vez que o poder público ainda enfrenta muitas dificuldades para proteger as
florestas sob sua responsabilidade, e as empresas que obtêm o direito de exploração das
florestas públicas são obrigadas a protegê-las contra invasões e desmatamento.
Com relação às florestas privadas, o IBGE identificou, até 2006, 98,5 milhões de
hectares de florestas localizadas em propriedades privadas no Brasil. Nestas áreas é que se dá
normalmente o manejo florestal empresarial, em especial nas áreas de Reserva Legal das
propriedades rurais. Nos Estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia é que se concentram os
principais empreendimentos florestais deste setor, sendo responsáveis por aproximadamente
90% da produção de madeira em toras da Amazônia Legal.
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Manejo Florestal de Uso Múltiplo
PFNMs
PSA
Sequestro
de Carbono
Funções
Ecológicas
Recreação
Valores Biodiversidade
Valores
de
de
Opção MANEJO FLORESTAL DE USO MÚLTIPLO
Herança
$
Não definido Mercado Bem definido
Infelizmente, tal estratégia não está sendo implantada com sucesso nos trópicos,
principalmente pela falta de condições políticas favoráveis e alta variação entre os sistemas de
manejo das principais espécies. Em geral, os casos de sucesso limitam-se às áreas manejadas
por comunidades locais ou grupos indígenas, uma vez que já possuem longa tradição de
manejar os ecossistemas para obter múltiplos benefícios. Mesmo assim, as comunidades têm
dificuldade quando são obrigadas a ajustar suas práticas às regras oficiais.
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A Sustentabilidade do Manejo
das Florestas Brasileiras
O Brasil é um país florestal e um dos líderes mundiais nos debates das questões
ambientais de níveis globais, porém ainda está muito distante de alcançar liderança em uso
sustentável e conservação de seus ecossistemas florestais. Diversos entraves precisam ser
superados para que o manejo florestal sustentável se torne uma atividade efetiva e viável de
ser praticada em larga escala em todo o país.
24
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FSC Brasil
http://br.fsc.org
25
Restauração
de Florestas
Nativas
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Nos Caminhos da Restauração Ecológica
A conversão de ecossistemas naturais em formas alternativas de uso do solo tem
ocorrido de forma intensa no Brasil desde seu descobrimento. Principalmente na Mata
Atlântica, que possui histórico de ocupação mais antigo e concentra mais de 60% da
população brasileira, esse efeito colateral do “desenvolvimento” mal planejado foi mais
intenso, restando apenas cerca de 12% da cobertura original de vegetação nativa.
Você sabia?
Uma das primeiras ações de restauração ecológica do
mundo é atribuída a Dom Pedro II e ao major Manoel
Archer, datada de 1862, na Floresta Nacional da Tijuca,
com o plantio de mais de 100.000 mudas de espécies
arbóreas para recuperar encostas degradadas na atual
Floresta da Tijuca, que supria água para a cidade do Rio
de Janeiro, a capital do império Português à época.
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Etapas da Restauração Ecológica
A restauração
ecológica abrange variados
processos que compreendem
questões biológicas, sociais,
políticas e econômicas.
Simultaneamente, as ações
articulam e integram variados
atores sociais nos processos de
formulação, discussão e
execução das atividades.
Adaptado: Armesto et al (2010)
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Além dos ganhos ambientais, as atividades associadas à restauração tem desbobrado
em relevantes alternativas econômicas e consolidado mercados florestais, tanto de base
comunitária como empresarial. Paralelamente, tem sido promovido importantes debates para a
formulação de legislações e políticas públicas ambientais no Brasil. Todo esse processo foi
acompanhado de profundos avanços científicos do setor nos últimos anos, permitindo o
desenvolvimento de tecnologias mais efecientes para o restabelecimento de ecossistemas
nativos em áreas degradadas.
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Diagnóstico Ambiental
O diagnóstico ambiental consiste em um exame minucioso, da área a ser restaurada,
seu histórico e do seu entorno, para que haja a escolha do(s) método(s) de restauração a serem
aplicados. Essa etapa é de extrema importância, sendo a base para todo o trabalho de
restauração.
Resiliência é a habilidade de um
ecossistema natural perturbado
retornar à condição anterior sem
intervenção humana
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Métodos de Restauração Ecológica
As demandas por restauração ecológica ocorrem em diversos ecossistemas naturais e
devem ser atendidas levando em consideração as particularidades de cada ambiente.
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Pesquisas sobre Técnicas de Restauração
Lembre-se!
A participação das pessoas que serão envolvidas
direta ou indiretamente no projeto de restauração
é fundamental para a obtenção de resultados de
sucesso. Para isso, é necessário realizar reuniões
e oficinas participativas para atender a realidade
da população local.
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Restauração de Fragmentos Degradados
Áreas sob efeito de borda por longos períodos tendem a apresentar comunidades
vegetais dominadas por espécies pioneiras, como trepadeiras, que podem tornar-se
hiperabundantes (altíssimas densidades, prejudicando outras espécies e formas de vida).
Copa de árvore dominada por lianas Copa livre, após 8 meses do manejo Após 8 meses do manejo de lianas
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Restauração de Áreas Hidrologicamente Sensíveis
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Produção de Sementes Florestais
Quando os projetos de restauração ecológica envolvem plantios de mudas ou
semeadura direta, o passo inicial consiste na obtenção de sementes de espécies nativas. A
produção das mesmas em quantidade com alta qualidade depende diretamente do
planejamento e da adoção de tecnologias e técnicas adequadas pelo produtor de sementes e
responsáveis técnicos.
É importante saber!
No Brasil existe um Sistema Nacional instituído legalmente
que regulamenta e normatiza a comercialização de
sementes e mudas florestais. O produtor deve se cadastrar
no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM) e
seguir todas as exigências legais.
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Redes de sementes no Brasil
A organização do setor de sementes florestais no Brasil foi oficialmente estruturada no
início dos anos 2000 a partir do Fundo Nacional do Meio Ambiente. Assim, foram
originadas as redes de sementes abrangendo todos os biomas brasileiros. As linhas de
ação focam a capacitação de produtores e viveiristas, o estabelecimento de parâmetros
técnicos de produção e a melhoria da oferta e da qualidade das sementes. As ações têm
sido expandidas e novas redes têm sido originadas. Conheça algumas das redes:
Semeadura
Após o processo de quebra de dormência, necessária para algumas espécies, as
sementes são colocadas para germinar. A semeadura pode ser indireta ou direta.
A primeira consiste em colocar as sementes em canteiros com areia para, após a
germinação, serem transplantadas para os recipientes onde se desenvolverão em
mudas. A semeadura direta é recomendada para espécies com elevadas taxas de
germinação e consiste em colocar as sementes diretamente no recipiente onde irão
se desenvolver.
Estabelecimento
As sementes que germinaram por semeadura indireta devem ser transferidas para
os recipientes finais. A fim de reduzir a mortalidade das sementes recém
germinadas, todas a plântulas são alocadas em ambiente sombreado com elevada
umidade do ar. Espécies pioneiras ficam menos tempo nessa fase, por não
tolerarem o sombreamento por muito tempo..
Crescimento
Todas as mudas são colocadas a pleno sol e recebem adubação e irrigação para
acelerar seu crescimento. Conforme o desenvolvimento, é necessário espaçá-las
umas das outras, a fim de reduzir a competição por luz.
Rustificação
Preparação das mudas para as condições de campo. A irrigação é reduzida e o
espaçamento entre as mesmas aumenta. Não ocorre adubação nitrogenada
limitando o crescimento das plantas e sua produção de folhas.
Expedição
Consiste em enviar as mudas para o campo. Recomenda-se separá-las de acordo
com suas características ecológicas. As mudas devem ficar protegidas do vento
durante o transporte e, se possível, irrigadas a cada 3 horas de viagem.
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Monitoramento das Áreas em Restauração
O monitoramento das áreas em
processo de restauração finaliza o ciclo
de etapas iniciada pelo diagnóstico e
permite maior controle tanto sobre a
trajetória ambiental quanto sobre o
cumprimento dos objetivos de um
projeto implementado. Primeiramente,
define-se as diretrizes, com metas e
prazos de acordo com os objetivos a
serem estabelecidos.
Manejo Adaptativo
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Código Florestal
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm
http://www.imaflora.org/downloads/biblioteca/52d7c3a819c3e_Guia_Aplicao_Nova_Lei_Florestal.pdf
Observatório florestal
http://www.observatorioflorestal.org.br/
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