Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Taubaté – SP
2006
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Luciano Maciel Goulart
Taubaté – SP
2006
LUCIANO MACIEL GOULART
Data: __________________
Resultado: ______________
BANCA EXAMINADORA
Dedico esta conquista a minha amada esposa que sempre me ajudou a ter
Dedico aos meus pais que desde o começo me ensinaram a importância do estudo e
Dedico aos meus irmãos, amigos e familiares que me deram força e souberam me
Ao Prof. Mestre Paulo Aurélio por aceitar o convite e contribuir com a constituição do
trabalho.
This work implies in the study of the raw materials through the courtyard in a metallurgical
industry, rousing to a new formulation of the way this department so that there’s a reduction
of this operational moving in this company. It is organized as a case study, in which there will
be a substitution of the resources used at present for new equipments and the Just in time
system. This change was carried out through the introduction of the Six Sigma Program. As
a result of such changes, we achieved the objectives of this work, reduced the moving of the
raw materials, diminishing then, the stock, the number of workers and machines in the area,
improved the layout of the company end to top it off we had an increase in profits. We hope
that’s as a result of these changes, we can get a level of a 100% of the direct delivery in the
production line so that we can reduce the costs and improve the organization of this
deprtament.
Key words: Six Sigma. Just in time. Storage. Layout. Machines. Peoples.
LISTA DE FIGURAS
autores a consideram como uma filosofia de melhoria contínua que abrange todos
produção.
estética e funcional.
DMAIC (como meio pelo a pesquisa foi realizada) e sobre o Just in time (como
trabalho.
2 REVISÃO DE LITERATURA
prima.
O autor refere ainda que a logística procura integrar as diferentes relações atribuídas
empresa.
ll, Integrado, cujos contratos são anuais ou polianuais, as entregas são do modelo
Entretanto Aguiar (2002), ainda que neste momento não esteja se referindo
cliente e que gere algum retorno monetário aquela. E sugere, ainda, duas formas de
revisão rompedora.
entanto, propõe duas metodologias que consistem nos programas PDCA e DMAIC:
metas.
A = action (agir) etapa que depende totalmente dos resultados obtidos na realização
os problemas
e correção do problema.
São duas metodologias que se complementam, pois para cada fase do DMAIC,
Mais uma condição referida pelo autor refere-se à estrutura de treinamentos que
com formação ampla abrangendo tanto a área industrial quanto a administrativa que
são, em geral, assessores dos líderes de projetos; líderes do projeto; trainees e para
Para Campos (2000), o método PDCA traz vitórias sucessivas para todas as áreas
Bravo (2003) apresenta idéias que também apontam para o caminho de ciclo de
melhorias. E, embora não tenha sigla, como é o caso do PDCA defendido por outro
melhoria/inovação.
que se baseia na simples idéia que, sempre que possível nenhuma atividade deve
“(...) nenhum produto deve ser feito, nenhum componente deve ser pedido enquanto
Christopher afirma que o JIT adota o conceito “puxar” para produção, onde a
pertinentes a este produto também é determinado por essa demanda. Esse modelo
abastecimento.
Para Correa (1998), o JIT pode ser entendido como uma filosofia completa que inclui
confirmações diárias.
Outro princípio refere-se ao tipo de reabastecimento que pode ser tanto pull
envolvido nos diversos processos e atividades de uma empresa que criam valor na
forma de produtos e serviços para o consumidor final. Caracteriza-se por uma forma
Christopher (1997) considera que para que a SCM seja possível é preciso que haja
O autor refere ainda que como características principais, a SCM deve diminuir
Na realização deste estudo foi feita uma pesquisa bibliográfica acerca dos conceitos
automotiva, onde a matéria-prima base é uma bobina de aço. Mas, como não
Tais recursos foram criados para atender a necessidades que a empresa tinha no
essa a única forma de abastecimento dessa área? Baseado em que esse processo
Na primeira fase do DMAIC , a fase D que significa definir, foram definidos os limites
movimentação interna.
Foi possível observar que a “puxada” não era uniforme, apresentando forte variação,
a empresa de transporte, a qual cobrava inclusive por viagens não efetuadas por
picos que ora eram máximos ora mínimos, gerando faltas efetivas de material e
Atraso na entrega
BENEFICIADOR Falta de
TRANSPORTADORA PRODUÇÃO LOGÍSTICA
veículo Set Up Lista de
Lotes Parciais embarque sem
(18hs)
sequenciamento
Paradas não Quebra em
previstas transito Quebra de
ferramental
Não
Variação de
sequenciamento
Puxada de
M-P para
longarinas
Estoque de segurança
Atraso na (sem critério)
entrega
Gargalo da
decapadora
Falta de material
Variações na carteira
do cliente
PREPARAÇÃO
PREPARAÇÃO USINA
FORCEDORES PLANEJAMENT
PLANEJAMENTO
MATERIAL MATÉRIA-PRIMA
Dessa forma, ficou claro que o novo modelo logístico para o abastecimento da
produção, deveria não somente cumprir o papel de reduzir os custos, mas, acima de
ações principais. A primeira delas visou aumentar a confiabilidade das entregas, que
até então girava em torno de 65%, o que foi possível mediante um novo diagrama de
veículos no fluxo.
O estabelecimento de novas regras demandou o levantamento de todas as etapas
tenham posse do mesmo nível de informação. De início, tal lista foi elaborada em
duas viagens por dia e por veículo. Um adendo ao contrato com o transportador
para a produção, passou a ser feita por um cavalo-mecânico dedicado. Esta medida
potencializou o novo modelo a ser proposto, pois ao mesmo tempo que eliminou a
seria mais preciso esperar na fila para serem realizadas sequencialmente pesagem
Modelo Antigo
Modelo Atual
Ficou evidente que o novo modelo era viável, porém seu funcionamento demandava
grande esforço operacional com largas margens para erros em função das
pontos nos quais havia maior ocorrência de falhas humanas, incluindo erros de
realizar tais tarefas via internet, no portal do beneficiador, com todo o aporte da
empresa em estudo. Essa decisão além de econômica aumentou a sinergia entre as
além disso, foi possível observar maior integração dos dados de entrada e saída de
transportador visualize a carga que contém o material solicitado com data e hora
dispositivo no qual os fardos de chapas de aço que por contrato com o beneficiador
o seu peso não pode ultrapassar 4000 kg, assim podemos descarregar e carregar
no pátio as carretas, com empilhadeiras de 7000 kg, recurso já disponível para esta
Uma das questões que nortearam o estudo relacionava com a existência ou não de
locomotivas, guindastes por outros recursos como carretas, por exemplo, e a adoção
eficácia da mudança foi a redução de pelo menos um incômodo gerado pelo recurso
atual.
produção, como proposto, além de contar com maior segurança para realizar essa
movimentação.
estudados nos PDCA´s, como prazos de entrega não cumpridos, falta de regras
que diz respeito aos índices de acidente, pois não haviam dados registrados, mas
diminuir.
turno, porém com mais agilidade, contribuindo dessa forma, com o aspecto visual da
empresa.
5 CONCLUSÃO
Há várias formas de caminhar para a evolução, para o sucesso. Cada qual tem sua
manter-se na liderança.
dentre várias opções que possibilitam melhorias para uma empresa. A partir dela foi
empresa em estudo.
Como o novo modelo implantado foi possível obter ganhos operacionais para
432.836,00 por ano, obtendo assim um ganho operacional de R$226164,00 por ano.
e beneficiador).
E, finalmente, foi possível contribuir com as questões do meio ambiente, uma vez
A partir desse estudo, foi possível indicar novas pesquisas como, por exemplo, a
melhoria do lay out do local de descarga desses materiais que está além da redução
de movimentação (foco principal do trabalho), podendo alcançar maior produtividade
para a empresa.
REFERÊNCIAS
CHIN, H.Y. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada – Supply Chain. São
Paulo: Editora Atlas, 2001. 2ª. Ed.