Lucas de Souza Gama – OAB/MA 10.

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João Ferreira da Gama Junior- OAB/MA 15.563

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 2ª VARA CIVEL DA
COMARCA DE AÇAILÂNDIA/ MA

Autos
Réplica

igualmente qualificadas, por seu procurador firmatário, vem,

respeitosamente, à presença de V. Exa. para apresentar RÉPLICA às contestações
apresentada pelas Requeridas, nos termos e fundamentos a seguir aduzidos:
Em que pese a peça de contestação da Segunda Requerida o Banco Itaú
Unibanco, em nenhum em momento afastou sua responsabilidade pelo protesto
indevido dos títulos.
A limitada peça, de fls. 85/100, trata apenas em dizer que o Réu não
obrou com culpa, visto que apenas agiu como mandatário de cobrança por conta e
ordem do mandante, como também que a responsabilidade ao protesto é do
Tabelião, não existindo culpa deste para responsabilização.
Ocorre Excelência que estas teses absurdamente apresentadas não
devem lograr êxito visto que o Requerido nem se quer juntou contrato firmando com
a Primeira requerida, como afirmar ter e agir em nome deste.
Quanto a tese de que a responsabilidade sobre o protesto é do Tabelião é
completamente absurda, já que sem provocação do requerido o tabelião jamais
protestaria títulos que não são de sua propriedade.
Por fim, deve a Segunda Reclamada responder solidariamente a todos os
prejuízos causados a Requerente.
Á Primeira Reclamada, buscou com a peça de defesa, somente, confundir,
fazendo-se necessário comentar todos os passos do Réu, nesta réplica, a fim de se
reestabelecer a verdade aos autos.
Ocorre que a Segunda Reclamada tentar se excluir da responsabilidade,
afirmando ser do Banco Safra que seria emitente do título. Ocorre que o banco Safra

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CEP: 65.900-530.
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 Lucas de Souza Gama – OAB/MA 10.307
João Ferreira da Gama Junior- OAB/MA 15.563

apenas emitiu o boleto, tendo a primeira Reclamada encaminhado os títulos ao

Banco Itaú Unibanco para protesto.
Quanto a afirmação do envio de cartas de anuência a reclamante para
baixa nos títulos protestados, essas cartas nunca foram enviadas e/ou recebidas.
A requerida faz juntada de comprovante de envio Genérico não comprovando que o
envio foi para a Requerente, tão pouco que foi recebida.
Não é necessária maior leitura das contestações para verificar a total
culpa das Ré.
Alardeia que a Autora deveria ter tomado todas as providências para
obstacularizar o protesto, porém, se tivesse lido com mais vagar e atenção a peça
inicial teria visto que a Autora lutou de todas as maneiras para evitar a lavratura
do protesto.
Portanto, está claramente demonstrado o cabimento de indenização por
danos morais a Autora pelo do ato lesivo cometido pelos Ré.
DIANTE DO EXPOSTO, REQUER o recebimento e processamento da
presente RÉPLICA, julgando-a de imediato e concluindo-se pela procedência integral
do pedido, condenando-se as Ré a indenizar a Requerente conforme petição incial,
atentando ao caráter inibitório-punitivo e reparatório-compensatório, mais
honorários advocatícios e custas processuais.
Termos em que pede e espera deferimento.

Açailândia – MA, 20 de março de 2018.

LUCAS DE SOUZA GAMA

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