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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

JEOVANE JOSÉ LOPES COSTA

IMPERIALISMO, REFLEXOS E CONSEQUÊNCIAS

Piripiri-PI
2015
JEOVANE JOSÉ LOPES COSTA

IMPERIALISMO, REFLEXOS E CONSEQUÊNCIAS

Trabalho do curso de História apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral no
curso de História.

Piripiri-PI
2015
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................5

4 REFERÊNCIAS........................................................................................................6
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INTRODUÇÃO
O capitalismo se consolidou de tal forma que alcançou uma difusão
espacial significativa a partir do século XIX, criando condições para a democracia
liberal-burguesa e para o imperialismo. Com isso podemos afirmar que a expansão
de capitalismo fez nascer uma nova era chamada de Imperialismo. Quando falamos
em “Imperialismo” estamos falando de uma, “Era de Impérios”; em grande parte
trata-se disso mesmo. Mas, conceitualmente falando, o Imperialismo constituiu um
tipo de política expansionista das principais nações da Europa, que tinha como
objetivo a busca e expansão de mercado consumidor, de mão de obra barata ou de
até mesmo de graça e de matérias-primas para o fortalecimento e desenvolvimento
das indústrias.
Essa atividade expansionista dos países europeus teve início a partir do
momento em que, após as Revoluções Burguesas dos séculos XVII e XVIII e da
formação das chamadas nações modernas na Europa (como Alemanha, Itália e
França), houve um grande processo de industrialização dessas nações. A
industrialização possibilitou, como consequência, uma forte concorrência entre as
nações, que a partir dai passaram a disputar territórios definindo assim as suas
fronteiras com exércitos modernizados e uma sofisticada diplomacia. Esse processo
acentuou gradualmente o caráter nacionalista dos países europeus.
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DESENVOLVIMENTO
A expansão do imperialismo para outras regiões do planeta foi marcada por várias
tensões e guerras, como na África, por exemplo, teve seu território divido nesta
época entre as nações europeias, num evento chamado de conferência de Berlim,
ocorrido em novembro de 1884. Essa divisão foi marcada pela completa
arbitrariedade, tribos africanas foram expulsas de sua região nativa com a divisão, e
outras acabaram se juntando com outras que eram suas rivais históricas. Nessa
época a Inglaterra, ficou conhecida como o grande império “onde o sol não se põe”,
devido sua vasta expansão, que unia grandes países, como a índia e a Austrália.

Podemos destacar muitas outras consequências do Imperialismo como o


empobrecimento, subdesenvolvimento, perda da identidade cultural:
a exportação de capitais e de produtos manufaturados favoreceu lucros altíssimos e
enriqueceu de forma absurda os países industrializados, pois nas colônias, juros
altos eram cobrados, por outro lado o preço das terras e dos salários era baixo e as
matérias primas eram baratas. A expansão do capitalismo/imperialismo através da
colônia criou um mercado mundial, onde a economia das colônias fornecedoras de
minerais e de gêneros agrícolas era complementar à economia dos países
industrializados. Por outro lado, o mercado mundial não representou benefício para
as colônias, pois a venda de seus produtos não se realizava conforme as leis da
oferta e da procura aconteceram que as metrópoles, por seu poder econômico e
militar, detinha o preço da matéria prima. O comercio dos produtos da colônia ficava
a cargo das companhias europeias que se apropriavam da maior parte do lucro,
restando à burguesia colonial associada a menor parte dele.

Com o Imperialismo o modo de produção capitalista na Ásia e na África levou


ao surgimento do trabalho assalariado e da propriedade privada da terra,
concentrada nas mãos dos europeus e da elite dominante local, dedicada às
atividades de exportação. Do ponto de vista social, a expansão do Imperialismo
através da colonização impôs uma hierarquização étnica: o colonizador era
considerado superior, racial e social. O impacto da expansão capitalista sobre as
regiões dominadas resultou quase sempre no empobrecimento e no
subdesenvolvimento em que elas se mantêm até hoje. em algumas regiões, a
indústria local foi destruída por não poder concorrer com a indústria dos países
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capitalistas adiantados.
Se o imperialismo favoreceu o progresso através dos processos modernos de
cultivo e de irrigação, ferrovias, telégrafos, portos, hospitais escolas, universidades e
bancos, significou também muito derramamento de sangue, guerras coloniais,
massacres de populações nativas, fome, erosão dos solos, desestruturação de
comunidades tribais descaracterização de culturas.
As consequências do imperialismo se resumem no consumo obrigatório dos
produtos e serviços oferecidos pelo colonizador, assim como a exclusividade para a
compra e venda dos produtos oriundos dos países sob seu domínio. Isso explica
porque os países imperialistas são tão ricos e como são assediados pelos povos em
migração em busca de melhores condições de vida. Na prática, os que se
subordinam o fazem porque não podem medir forças com o opressor, pois aquele
além de ter mais recursos financeiros tem também um arsenal bélico invejável a
quem ninguém combater. Assim, os povos colonizados tornam-se servos ou
escravos deles sem que sequer percebam, pois a educação de péssima qualidade
que lhes é oferecida é proposital, para que não vejam a verdade. Simplesmente
vivem para trabalhar e enriquecer o “patrão” que está a milhares de Km de distância.

CONCLUSÃO
Por tanto os aspectos aqui citados demostram bem como era e como é o
sistema imperialista ocorridos entre as principais potenciais europeias e seus
territórios dominados no século XIX. O Imperialismo que surge no século XIX tem
como sua marca indelével a presença de duas transformações no cenário mundial, a
chamada “dupla revolução”, ou seja, a presença de ideários liberais advindos da
Revolução Franco-Americana e um modo de produção capitalista em ascensão
oriundo da Revolução Industrial. Estes dois processos combinados dão aos países
em desenvolvimento e à burguesia que lá nascia o arcabouço teórico e prático
necessário à expansão de seus domínios e valores pelo mundo. A ganância por
lucros cada vez maiores, a concentração do capital nas mãos de poucos e a
expansão colonial acentuaram as rivalidades entre as potências imperiais,
culminando com um grande conflito no início do século XX – a eclosão da I Grande
Guerra Mundial.
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REFERÊNCIAS

Caio Martins BUGIATO - TEORIA DO IMPERIALISMO: JOHN HOBSON

Cláudio Fernandes – História do Mundo


Disponível em: http://www.historiadomundo.com.br/idade
contemporânea/imperialismo.htm

DEA EDUCAÇÃO VIRTUA: http://profdeacortelazzi.blogspot.com.br/2009/03/as-


consequencias-do-imperialismo.html

Revista Eletrônica Tempo Presente.


O IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX, Adriana Jordão de Souza Bandeira
Disponívelem:http://www.tempopresente.org/index.php?
option=com_content&view=article&id=5489:o-imperialismo-no-seculo-
xix&Itemid=127

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