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Centro Educacional Estadual Profissional em Saúde Anisio Teixeira

Data:29/07/2010   Série:1º ano MA1
Aluno (a):Deiseneia Lopes e Felipe Reis
Professoras:Jocélia e Viviane
Disciplina:Informatica Aplicada

                                                  Gestante

A idade embriológica da gestação é contada a partir da fecundação do óvulo. No 
entanto, é praticamente impossível a identificação do momento em que ocorreu a 
fecundação ou a data correta do coito ou da ovulação. Por isso, convencionou­se 
contar a idade da gravidez a partir de um marco mais fácil de identificar: o primeiro 
dia do último período menstrual da mulher. Trata­se da idade obstétrica da gravidez. 
Quando o clínico ou o ultra­sonografista se refere a qualquer idade gestacional, está 
usando como marco esta data. É evidente que no período entre o início do ciclo 
menstrual e a fecundação (supostamente ocorrida 14 dias depois do início do ciclo 
menstrual) ou a nidação (considerando­se o início fisiológico da gravidez na mulher) 
não há ainda a gravidez. Trata­se de marcador impreciso, mas é o único disponível.
A idade gestacional (IG) é definida como o tempo transcorrido entre o primeiro dia da última 
menstruação (DUM) e a data atual, medido em semanas e dias. A duração da gravidez tendo­se 
como base a DUM é, em média, de 280 dias ou 40 semanas, 10 meses lunares (de 4 semanas). 
Devemos nos lembrar que a duração da gestação varia segundo as características da mãe e do 
concepto. Também pode haver imprecisão na caracterização do último período menstrual.
 
Em aproximadamente 20% dos casos, observa­se 
discordância entre a idade gestacional calculada 
pela DUM e aquela estimada pela ultra­sonografia. 
O exame ultra­sonográfico é mais preciso para a 
avaliação da idade gestacional quando efetuado 
precocemente. Quanto mais precoce o exame, mais 
precisa esta avaliação. Nesses casos, se a idade 
calculada pela DUM se situar dentro da margem de 
erro da estimativa ultra­sonográfica 
(aproximadamente ±1 semana no 1° trimestre da gravidez, ±2 semanas no 2° 
trimestre da gravidez e ±3 semanas no 3° trimestre da gravidez) ela é aceita como 
correta. Caso contrário, utilizamos a idade calculada pela ultra­sonografia como 
datação para a gestação.
Progressão

Períodos da gestação
Gravidez a termo ­ Entre 37 semanas completas e 42 semanas incompletas. Gravidez pós­termo ­ 42 
semanas completas e mais. Gravidez pré­termo ou prematura ­ Menos de 37 semanas e mais de 20­
21 semanas completas. Período de abortamento ­ Concepto com menos de 500g (gravidez de menos 
de 20­22 semanas)._

  

1 mês             2 mês                              

3 mês            4 mês

5 mês          6 mês
7 mês           8 mês

9 mês

Sintomas de gravidez

Para além dos sintomas habituais no início da gravidez, há várias outras situações que 
podem surgir numa mulher grávida. Claro que cada gravidez é única e poderá passar 
toda a gravidez sem sentir alguns destes sintomas, mas também é importante saber 
identificar o que são situações habituais de uma que necessite cuidados médicos 
específicos.
Todos estes sintomas surgem devido às alterações hormonais que ocorrem no corpo 
da mulher assim como pelo facto de o corpo se estar a “preparar” para a nova vida 
que está prestes a chegar. Também as alterações no corpo da mulher devido ao 
crescimento do feto podem causar alguns incómodos.

As náuseas são comuns no início da gravidez, em especial nos primeiros três meses 
de gestação. No entanto nem todas as mulheres sofrem de náuseas. Mas há formas de 
minimizar este problema. Uma coisa que deverá fazer é evitar movimentos bruscos, 
como por exemplo quando se levanta logo pela manhã. Um ponto importante é a 
alimentação. Deve começar dia com uma refeição ligeira. Durante o dia deve fazer 
várias refeições. Isto não quer dizer que coma menos. Deve manter uma alimentação 
equilibrada. Significa que deve repartir o que come por várias refeições ao longo do 
dia, não se limitando ao pequeno­almoço, almoço e jantar. Uma outra coisa que 
poderá fazer é evitar o contacto com odores que possam provocar estas náuseas.

Para além das náuseas, outro problema que pode surgir é a azia. Esta é causada não 
apenas pela acção hormonal, mas também pela compressão do feto sobre o estômago. 
A alimentação cuidada é um ponto importante. Assim deverá evitar alimentos que 
sejam muito condimentados e evitar comer à pressa. Nos últimos meses de gravidez, 
poderá dormir com uma almofada que eleve um pouco o tronco para evitar a 
compressão do feto sobre o estômago e assim diminuir a possibilidade de ter azia no 
período da noite.  
Um sintoma habitual, e um dos primeiros a surgir, é os seios doloridos. Como é óbvio 
o corpo está a preparar­se para a amamentação. Por isso aumentam de volume e 
podem ficar mais sensíveis. Uma coisa importante é utilizar um tamanho de sutiã 
adequado aos seus seios mudando para um tamanho maior sempre que necessário. 
Isto evitará a compressão dos seios e fará com que se sinta mais confortável. 

Principalmente nos dias de maior calor, poderá acontecer que a mulher fique com os 
pés inchados. Normalmente a elevação dos pés e repouso é o suficiente para aliviar 
esta situação. O facto de se manter muito tempo de pé poderá fazer com que os 
líquidos se acumulem nesta área provocando o inchaço dos pés. Por isso se a sua 
situação profissional a obriga a ficar de pé por longos períodos, deverá fazer 
regularmente pequenos períodos de repouso e evitar permanecer parada. Deve 
escolher uns sapatos confortáveis e largos o quanto baste para evitar que fique com os 
pés magoados devido à compressão dos sapatos nos pés inchados. Também deve 
evitar os saltos altos. No período da noite deverá dormir com as pernas elevadas. O 
melhor é elevar o colchão, e não usar uma almofada. No caso do inchaço nos pés 
surgir sem ter permanecido muito tempo de pé e permanecer por mais de um dia, 
mesmo com os cuidados levados a cabo para diminuir o inchaço, deve consultar o seu 
médico assistente.

Com o bebé a crescer, é natural que possa vir a ter dores nas costas. Isto deve­se ao 
peso exercido pelo feto. Por isso deve ter cuidado com a sua postura e fazer exercícios 
que tonifiquem os músculos das costas. Quando sentada ou em pé deve­se manter 
direita. E claro evitar saltos altos que possam fazer com a dor nas costas aumente. Por 
vezes existe a ideia incorrecta que uma mulher grávida apenas deve usar saltos rasos. 
Isto não corresponde à verdade. Desde que seja confortável para a mulher, ela poderá 
usar um salto baixo. O problema de usar saltos altos deve­se à probabilidade de ter 
dores nas costas e um maior risco de desequilibro. Mas isto não significa que tenha 
obrigatoriamente de usar saltos rasos. Uns sapatos com um pequeno salto, desde que 
se sinta confortável a caminhar não são motivo de preocupação. 

Uma das outras coisas que pode acontecer é uma sonolência excessiva ou insónias. 
Há que ter em conta que o corpo da mulher passa por muitas alterações neste período. 
O facto de ter uma nova vida em crescimento faz com que o corpo exija mais em 
termos de energia. Como tal é possível que se sinta mais cansada ou sonolenta 
durante o dia. Por isso deverá manter uma alimentação que seja rica em proteínas, 
evitando gorduras e açúcares. Isto não quer dizer que como por dois. Quer dizer que 
mantém uma alimentação variada, comendo em várias refeições ao longo do dia. Por 
outro lado deverá estabelecer quantas horas de sono necessita para se sentir 
repousada. Cada mulher tem um ritmo próprio, por isso as necessidades também são 
diferentes. Poderão ser necessárias 8 a 10 horas de sono diário, mas isso deve ser 
estabelecido por cada mulher. No caso de ter insónias o melhor a fazer é fazer 
exercício físico regularmente, adaptado claro ao facto de estar grávida. Deve ser um 
exercício ligeiro e poderá ser mesmo pequenos passeios, desde que não sejam 
exagerados. Um banho quente antes de dormir também ajuda a adormecer. Claro que 
fazer refeições ligeiras em especial antes de dormir e posicionar­se na cama de forma 
a ficar confortável também são pontos importantes. Utilizar almofadas de forma a 
elevar o tronco e assim diminuir a pressão sobre o estômago e pulmões fará com que 
se sinta mais confortável e posso adormecer mais facilmente. 

Uma outra coisa que poderá ocorrer é alterações a nível cutâneo. Podem surgir 
manchas e estrias. Estas são normais e os cuidados são apenas evitar a exposição 
solar, usando sempre um protector se for à praia e manter a pele hidratada. Para tal 
deve ingerir bastante água ao longo do dia. No caso das estrias deverá utilizar óleo de 
amêndoas doce ou um creme gorduroso para evitar o aparecimento das mesmas. 

Com todas as alterações do corpo da mulher ela fica mais predisposta a infecções 
vaginais e urinárias. Acima de tudo é necessária a prevenção e estar atenta a sinais de 
possíveis infecções para que possam ser resolvidas com acompanhamento médico. 
O primeiro ponto é a higiene. Deve ter uma higiene cuidada da área genital. Para 
além disto ao ir à casa de banho deve limpar­se de frente para trás e de preferência 
deve utilizar o bidé. Também deve utilizar roupas de algodão. Deve usar roupas 
confortáveis e que não sejam apertadas. Para prevenir infecções urinárias também é 
importante que beba bastante água. Principalmente no final da gravidez a compressão 
do feto sobre a bexiga fará com que vá mais vezes à casa de banho. No entanto isto 
não deve ser motivo para evitar beber água, já que a ingestão de água é importante, 
não apenas para prevenir as infecções urinárias, como para a saúde e bem­estar da 
grávida.
Caso se aperceba da presença de algum corrimento espesso, com uma coloração 
amarelada ou esverdeada, ou sensação de prurido deve consultar de imediato o seu 
médico assistente.
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