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ção de sua vacância, quando o estado assume o homem. Assim, não haveria ninguém para a
a posse indireta do bem hereditário. A declara- continuação do culto, bem como a memória do
ção de vacância ocorre nos termos dos artigos pai aos filhos, tendo em vista a impossibilida-
1820 a 1822 do Código Civil de 2002. de da transmissão para as mulheres. Cabia,
Já em outro extremo é tratado o usucapião, portanto, ao herdeiro o sacerdócio e a sequ-
sendo este elemento jurídico regulado pelo ar- ência da família, isso sendo de forte influência
tigo 1238 e seguintes do Código Civil de 2002, do cristianismo na composição da sociedade
tratando em síntese da aquisição dos bens, ocidental, que basicamente fora formada pela
desde que respeitados os requisitos previstos Sabedoria Grega, o Direito Romano e Cristia-
em lei, dando proveito à transmissão do bem nismo (GONÇALVES, 2012).
ao possuidor direto, passando este a ser pro- Após revogação total do Código Civil de
prietário com todos os direitos e deveres. 1916, dando trato funcional ao princípio droit
Envolvendo o estudo a regência dos dois saisine, o Código Civil de 2002 em seu artigo
institutos e sendo colocado um em aplicabilida- 1784, confirmado pelo teor da Súmula 590 do
de frente a outro, com alicerce nos posiciona- Supremo Tribunal Federal (STF), foi determina-
mentos doutrinários e jurisprudenciais, abre-se do dentre os limítrofes jurisdicionais brasileiros
leque de oportunidade à possibilidade jurídica que a posse e domínio do titular, após sua mor-
da aplicabilidade da usucapião quando da he- te, transmite-se imediatamente aos herdeiros,
rança jacente, o que afasta a pessoa jurídica da mesma forma tornando inadmissível uma
de direito público da posse do bem, colocando herança sem titular no Brasil, podendo passar a
o possuidor direto da coisa, tornando-o após serem titulares de um patrimônio deixado pelo
sentença transitado em julgado, proprietário do de cujus os suscetíveis legítimos elencados no
bem usucapido. artigo 1829 do referido diploma legal de 2002,
modificando as ideias históricas patriarcais in-
2 HERANÇA JACENTE: PARTICULARI- fluenciadas pela Roma Antiga (BRASIL, 2002).
DADES E ESPECIFICIDADES A legislação brasileira, em funcionamento ju-
rídico do princípio listado, promove a transmis-
A Constituição Federal no seu artigo 5º inciso são dos bens deixados pelo espólio aos her-
XXX expressamente declara que está garan- deiros necessários, sejam eles descendentes,
tido o direito à herança àqueles beneficiados ascendentes e/ou o cônjuge, e não os havendo,
herdeiros, cumprindo-se o princípio droit saisi- sendo chamados os colaterais, estes irmãos, e
ne, esse de abstraído do Código Civil de 2002, não existindo todos estes listados em ordem é
lei infraconstitucional, que dá trato à regência declarada a possibilidade de chamamento de
da sucessão após morte da pessoa física. herdeiro irregular, no caso em epígrafe o Esta-
Historicamente servindo como base atual do, que trabalhará a função social da proprie-
da Carta Magna de 1988, a possibilidade de dade, valendo ainda da análise da existência
transmissão de bens após a morte, é ato fun- ou não de herdeiros testamentários, vistos em
cional de instituição muito antiga, podendo ser testamentos regulares, ordinários e especiais.
encontrada, dentre outros, nos direitos egípcio, Frente a possibilidade de a herança ficar sem
hindu e babilônico, isso em dezenas de sécu- herdeiros, tratando-se da famigerada herança
los antes da Era Cristã (GONÇALVES, 2012). jacente (hereditas jacet), um dos extremos do
Em regência histórica mais influente, faz presente estudo, em determinados casos em
lembrar esse estudo científico que o instituto que o autor da herança não deixou herdeiros
da herança fora muito bem estudado na Roma conhecidos ou testamenteiros, podendo ainda
antiga. O direito sucessório ganhou força na haver a possibilidade de os herdeiros conhe-
sociedade da época com o advento dos anti- cidos repudiarem o patrimônio hereditário, é
gos cultos familiares que tinham grande impor- chamado à posse e administração o Estado,
tância. Quão grande era o valor dado ao culto essa pessoa jurídica de direito público (BRA-
que não havia castigo maior para a família que SIL, 2002).
encontrar-se sem o cabeça da casa, ou seja, Herança jacente, nos moldes funcionais do
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artigo 1819 do Código Civil, nada mais é que plano legal a jacencia da herança, ação alcan-
uma espécie de sucessão causa mortis, sen- çada no sentido de proteger os bens deixados
do evento jurídico de cunho transitório que tem pelo de cujus, sendo devido ao juiz dentre seu
por objetivo a proteção dos bens e sua efetiva poder discricionário agir, para o cumprimento
entrega a quem de direito, tornando o Estado da função social da propriedade. Nessa missão
possuidor do patrimônio hereditário. obrigacional, o juiz de direito nomeará curador,
Importa lembrar aqui da figura do curador fazendo uso da famigerada arrecadação dos
remunerado que é um auxiliar do juiz, figuran- bens.
do como titular dos bens pelo tempo em que a A arrecadação é conhecida no Direito Ci-
herança for jacente, tendo em vista a inadmis- vil por ser um procedimento cautelar que visa
sibilidade de a herança ficar sem titular. proteger bens, sendo que no caso de herança
Processualmente, iniciando a herança ja- jacente e na vacância, está regulada pelos ar-
cente com a abertura da sucessão causa mor- tigos 1142 a 1158 do Código de Processo Civil
tis sem que haja herdeiros, o juiz em despacho (Lei 5689/1973), ora revogado, estando dispos-
procederá com a arrecadação dos bens, e tão tos nos artigos 738 do regente Novo Código de
logo arrecadados ficarão sob a guarda e ad- Processo Civil (Lei 13.105/2015).
ministração de um curador remunerado até a O juiz como autoridade competente deve-
efetiva entrega do bem ao herdeiro/testamen- rá, nos termos dos artigos supracitados do
teiro ou a lavratura da sentença declaratória de regente e vigente diploma legal, comparecer
vacância, lembrando que no caso de os herdei- pessoalmente à residência do autor da heran-
ros renunciarem a vacância será declarada de ça acompanhado do escrivão e do curador.
plano (BRASIL, 2002). Se não houver tempo hábil para nomeação do
curador, o juiz poderá nomear um curador ad
2.1 Casos de herança jacente hoc ou até mesmo um depositário em substitui-
ção temporária, que mandará arrolar os bens
De forma objetiva, o Código Civil de 2002, e lavrar auto circunstanciado. Importa ressal-
em seu artigo 1819, resume os casos de he- tar que o Ministério Público e o representante
rança jacente às hipóteses de falecimento, sem da Fazenda Pública serão intimados a partici-
se deixar testamento, nem herdeiros legítimos par da arrecadação, porém, são dispensáveis.
notoriamente conhecidos. Suas respectivas ausências não prejudicarão o
Para leitura sistêmica do dispositivo, faz-se ato, podendo o juiz proceder com as diligências
necessário enfatizar que caso o titular dos bens (BRASIL, 1973; BRASIL, 2015).
e/ou direitos venha a falecer, para que se inicie Esta é uma exceção processual em que o
a sucessão causa mortis, e seja possível o pro- juiz poderá ser provocado pelo Ministério Pú-
cessamento da vacância até chegar a jacência, blico, esse detentor de bens, a autoridade poli-
é preciso que o espólio não tenha deixado es- cial ou tributária ou credores ou qualquer outra
crito testamento, nem herdeiros notoriamente pessoa ou meio que faça esta notícia chegar a
conhecidos, e caso específico quando deixado juízo. Porém, não havendo provocação, o ma-
herdeiros, estes chamados à sucessão, renun- gistrado deverá agir de ofício dando início ao
ciarem à herança (BRASIL, 2002). processo por meio de portaria.
O juiz competente para efetuar a arrecada-
2.2 A arrecadação dos bens ção é o da comarca onde tiver domicílio o fi-
nado, como pré-disposto quanto às sucessões
No que pese a existência do bem imóvel, em geral, pois é lá que se encontra a maioria
móvel e/ou semovente, e não havendo herdei- do patrimônio, devendo o juiz obrigatoriamente
ros com vocação hereditária, ou seja, não exis- fundamentar este ato, ainda que seja por meio
tindo um possuidor direto e até mesmo indireto, de uma suspeita de que haverá dilapidação
faz necessário e produz a intervenção do Po- dos bens ou que aproveitadores se valham da
der Judiciário, isso a pedido da pessoa jurídica situação de vulnerabilidade dos bens para tira-
de direito público, uma vez que configura de rem proveito disto.
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namorado Daniel Cravinhos e a intenção era a pela Lei Atínia que proibiu o usucapião das coi-
de receber a herança dos pais, o que seria im- sas apropriadas por ladrões e receptadores, as
Leis Júlia e Pláucia, por sua vez, vedaram as
possível, pois, como vimos, incorreu também coisas obtidas com emprego de violência e a
na sanção civil prevista no primeiro inciso do lei Scribônia que vedava a usucapião de servi-
artigo 1.814 CC, primeira possibilidade de ex- dões prediais (DINIZ, 2012, p. 170).
clusão da sucessão por indignidade (MOREI-
RA, 2015). O ordenamento jurídico brasileiro não é o
Diferente da indignidade, a deserdação é criador do usucapião. A primeira manifestação,
somente para os herdeiros necessários por um segundo a doutrina majoritária, está no Direito
ato praticado antes da abertura da sucessão, Romano na Lei das XII Tábuas (450 a.C.). A
sendo que a deserdação será realizada por Tábua 6.ª, cujo título é "Da Propriedade e da
meio de um testamento. Vale ressaltar que a Posse", enuncia em seu inc. III - "que a pro-
deserdação é ato personalíssimo, ou seja, de priedade do solo se adquire pela posse de dois
exclusividade do autor da herança, sendo que anos; e das outras coisas, pela de um ano”.
tal testamento será feito antes da abertura da Exigia-se, portanto, dois anos para bens imó-
sucessão, e por se tratar de pena civil deve- veis e um ano para bem móveis e mulheres,
rá obrigatoriamente ser homologado pelo juiz dentre outros. O prazo curto se justifica pelo
após a abertura da sucessão, tendo em vista fato de Roma ser uma cidade pequena, por-
que não pode haver pena que não seja aplica- tanto, não se exigia a necessidade de prazo
da por juízo competente (BRASIL, 2002). superior. Convém explicar que, em relação ao
Importa observar que os herdeiros necessá- usucapião de mulheres, tal fato era possível
rios são descendentes, ascendentes e o cônju- porque o “usus” era uma forma de matrimô-
ge, porém, estas causas acima são exclusivas nio na antiga Roma. O usucapião era destina-
dos ascendentes e descendentes visto que o do somente ao cidadão romano (MONTEIRO;
cônjuge somente pode ser deserdado se inclu- MALUF, 2013, p. 144).
so nas hipóteses de indignidade. Sendo assim No Brasil, o precedente mais antigo do usu-
se, por exemplo, um filho praticar relação ilícita capião encontra-se no artigo 5.º da Lei nº. 601,
com a mulher de seu pai, ou seja, a sua ma- de 18 de setembro de 1850, a qual permitia que
drasta, aquele será punível com a deserdação posseiros pudessem adquirir terras devolutas
enquanto esta não poderá (BRASIL, 2002). que ocupassem desde que provassem cultura
Sobretudo, no que tange a ocorrência da in- efetiva ou princípios de culturas e sua moradia
dignidade e da deserdação, vale ressaltar que habitual (MONTEIRO; MALUF, 2013).
somente surtirá efeito jurídico para se atingir a O elemento tempo é imprescindível para di-
vacância e logo depois a jacencia, após sen- versos institutos jurídicos, dentre estes se en-
tença exaurida, transitada em julgado. contra o usucapião. Quando o tempo previsto
em lei se esgota, acontecem simultaneamente
2.4 Usucapião e suas modalidades: inci- dois fenômenos jurídicos: a prescrição aquisiti-
dência e aplicabilidade va (força geradora) e a prescrição extintiva (for-
ça extintora). A primeira favorece o usucapien-
A palavra usucapião vem do latim pela jus- te que adquire o bem por meio de requisitos
taposição das palavras “usu” e “capere” que previstos em lei, a segunda extingue o direito
vem a ser basicamente capitar através do uso do proprietário do bem usucapido, sendo este
(posse prolongada); é uma espécie de direito assim desvinculado do bem logo após a prola-
real. O fundamento que norteia este instituto é ção da sentença judicial (MONTEIRO; MALUF,
exatamente o de dar juridicidade ao fato social, 2013).
transformando o que é apenas fato em direito Neste diapasão, tratando de aquisição origi-
(GONÇALVES, 2012). nária, pois em termos jurídicos não há causa-
O instituto do usucapião foi aprimorado no lidade entre o domínio anterior e o do usuca-
decorrer do tempo, piente, devido à ausência de transmissão do
bem, ou seja, sem que uma pessoa transmita o
bem a outra pessoa, “a aquisição se deu pela
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(Lei 13.105/2015), tem em espaço e tempo logo requerendo em juízo por usucapião como
oportunizada pela intercorrência do processa- de sua propriedade.
mento do usucapião, uma vez que aquele que De maneira bem simplista, pode-se definir o
está na posse direta, cumprindo-se algumas usucapião como uma das formas de aquisição
das espécies de usucapião, poderá requerer originária da propriedade previstas em nosso
ao juízo competente que lhe transmita o bem ordenamento jurídico, que exige o exercício
por meio de aquisição originária (BRASIL, prolongado da posse e o cumprimento de ou-
2002, 2015). tros requisitos legais estabelecidos para cada
Sendo extremamente cristalino, estando modalidade de usucapião (BRASIL, 2002).
presentes os requisitos que revestem o pedido O artigo 1.823 do Código Civil de 2002 per-
de usucapião, que são a posse mansa, pacífi- faz a herança jacente como aquela em que os
ca e não clandestina, o juiz de direito pode por herdeiros não são conhecidos ou, quando co-
sentença estabelecer a transmissão do bem nhecidos, renunciarem à herança.
àquele que está na posse direta do bem deixa- Desta feita, observando a matéria de fato e o
do pelo de cujus, valendo-se de que não exis- ato jurídico, quando há a morte da pessoa físi-
tem quaisquer herdeiros de quaisquer classes ca, sem que haja herdeiros necessários ou co-
e vocações hereditárias. laterais, perfaz válido e possível juridicamente
De fato, não há previsão objetiva normativa o usucapião, inviabilizando assim a arrecada-
que firma a intercorrência, restando quando de ção do patrimônio pelo Estado, pela existência
momentos e aos fenômenos a intercorrência e de posse mansa, pacífica e não clandestina do
aplicabilidade do usucapião na herança jacen- posseiro de fato.
te. Diante deste embate entre herança jacen-
te e usucapião, promovido pela lacuna na lei
2.7 A lacuna da lei cível, a Constituição Federal de 1988 prevê o
direito de herança e a possibilidade de usuca-
A pessoa física, falecendo, não deixando pir. Entretanto, pensar usucapião e herança
herdeiros legítimos ou testamentários certos e jacente faz confrontar princípios e garantias
determinados, não havendo notícias da exis- constitucionais tão relevantes para a socieda-
tência de algum herdeiro, ou em alguns casos de, envolvendo direitos elencados no artigo
em que os herdeiros repudiaram a herança que 1.819 e 1.238 do Código Civil procedimentali-
lhes foi deixada, será constituída no meio a he- zados respectivamente nos artigos 738 e 1.071
rança jacente. do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015)
O Código Civil de 2002, como reportado em (BRASIL, 2015).
escritas anteriores, em seu artigo 1.819, prevê Não havendo um dispositivo totalmente efi-
que quando declarada a vacância dos bens e caz no ordenamento jurídico vigente, conforme
sem que haja a habilitação de herdeiros, esses identificado nos parágrafos anteriores, quando
bens passam para o domínio dos municípios o posseiro de fato, por meio de advogado ins-
ou do Distrito Federal ou ainda da União, de- crito na Ordem dos Advogados do Brasil, mani-
pendendo de onde estiverem localizados es- festa por meio de medida judicial seu interesse
ses bens, de fato, devendo ser arrecadados no imóvel usacapiendo, resta validado e pos-
os bens do falecido, ficando-os sob a guarda e sível juridicamente o usucapião do imóvel dei-
administração do curador. xado pelo espólio sem herdeiros necessários,
A imperatividade da herança jacente, advin- uma vez que no ordenamento jurídico uma la-
da da normatividade da Lei 10.406/2002, to- cuna é percebida.
davia não afasta a hipótese da concretização
da posse mansa, pacífica e não clandestina do 2.8 Análise e entendimento de julgados
bem imóvel ora deixado pelo falecido, sem ter do gênero usucapião quando da herança
deixado herdeiros, tudo por um terceiro, que o jacente
passa a administrar, instalando-o para a sua Para entendimento de alguns julgados que a
moradia, adquirindo a propriedade de fato e tão seguir serão analisados, vale-se da lembrança
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