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Ferramentas e
Matrizes
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Matriz aberta
Matriz fechada
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Características fundamentais dos aços para
ferramentas e matrizes:
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Temperabilidade: requisito indispensável, pois uma maior penetração
de dureza garante perfeita uniformidade de características mecânicas
em seções apreciáveis. Nos aços-carbono comuns, é difícil alcançar
alta profundidade de endurecimento: uma pequena adição de cromo
resultará em temperabilidade completa. O aumento do teor de
elementos de liga tem a tendência de diminuir a diferença de dureza
entre a superfície e o centro e permite a utilização de meios mais
brandos de têmpera.
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Dureza à quente: característica altamente desejável em certos aços
para ferramentas e matrizes, utilizados em altas temperaturas, devido
ao calor das próprias condições de serviço ou ao que se desenvolve
durante as operações de usinagem; é a propriedade que os aços
podem apresentar de reter alta dureza a temperaturas elevadas (da
ordem de 600°C para os aços rápidos).
Fundamental para os "aços rápidos" e os "aços de matrizes para
trabalho a quente";
A composição química do aço é fator determinante dessa característica,
sendo os elementos responsáveis diretamente por essas propriedades,
o tungstênio em primeiro lugar, o molibdênio a seguir, o cobalto, o
cromo e o vanádio.
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Usinabilidade: não se pode associar propriedades como alta dureza e
resistência ao desgaste à uma usinabilidade satisfatória. A
usinabilidade é tanto menor quanto maior o teor de elementos de liga,
visto que se forma um apreciável número de carbonetos duros.
• Composição química;
• Tratamento térmico.
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Principais elementos de liga presentes nos aços para ferramentas e
matrizes: carbono, silício, manganês, cromo, vanádio, tungstênio,
molibdênio e cobalto.
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Cromo - adicionado principalmente para aumentar a temperabilidade,
tornando, com o Mn, o aço temperável em óleo. Aumenta a resistência
ao desgaste, porque aumenta a dureza.
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Vanádio - desoxidante e controlador do tamanho de grão. Forma
carbonetos estáveis e melhora a temperabilidade dos aços. O principal
efeito é impedir o crescimento do grão, refinando-o. Os carbonetos que
forma são muito estáveis, mesmo a temperaturas elevadas o que resulta
na melhora da dureza a quente do aço.
Tratamento térmico
Em todos os aços não comuns, o seu tratamento térmico constitui
talvez a mais importante fase de fabricação; tal fato cresce de
importância nos aços para ferramentas e matrizes, devido às condições
extremamente especiais de serviço e utilização desses materiais e
devido, nos tipos altamente ligados, à complexidade de sua
composição química e estrutura.
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As temperaturas empregadas nos tratamentos térmicos dos aços para
ferramentas e matrizes abrangem a mais larga faixa, dentre todos os
produtos metalúrgicos: as mais elevadas são aplicadas nos aços
rápidos e tornam os aços suscetíveis de adquirirem granulação
grosseira.
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A faixa de temperaturas de revenido nos aços para ferramentas e
matrizes é muito extensa. Os aços-carbono ou contendo baixo teores
de elementos de liga são freqüentemente revenidos a temperaturas
relativamente baixas, da ordem de 120 a 350°C, ao passo que os
aços rápidos e os aços para trabalho a quente podem ser revenidos a
temperaturas muito elevadas, da ordem de 600°C ou 650°C.
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Classificação dos aços para ferramentas e matrizes
(AISI-SAE)
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Aços Temperáveis em água
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Aplicações:
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Tratamento térmico
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Razões pelas quais os aços-carbono ainda desempenham um papel
importante na indústria de ferramentas são, entre outras, as
seguintes:
- custo mais baixo que os outros materiais para ferramentas;
- disponibilidade mais fácil;
- usinabilidade melhor;
- na têmpera, utilizam um meio de resfriamento simples e de grande
disponibilidade (água), que permite atingir durezas da ordem de 65
Rockwell C.
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Aços para trabalho a frio
Apresentam alto teor de carbono, o qual pode chegar, para os tipos mais
altamente ligados (com 12% de cromo), a 2,35% e teores de elementos
de liga desde valores relativamente baixos até valores elevados.
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Segundo classificação AISI e SAE, tem-se 4 grupos:
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Grupo O
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Grupo A
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Grupo D
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Aços Resistentes ao Choque
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Possuem tenacidade de muito boa a excelente, com regular resistência ao
desgaste; aplicações sujeitas a choque: punções, ferramentas pneumáticas,
talhadeiras, etc.
L2 é empregado onde se exige alta resistência mecânica e elevada
tenacidade, sendo a resistência ao desgaste secundária;
Os tipos ao silício (S2, S4 e S5) apresentam tenacidade ligeiramente
superior;
O tipo ao W é o que apresenta a melhor resistência ao desgaste.
O tipo ao Cr-V é o que apresenta a menor temperabilidade.
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Aplicações:
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Aços para trabalho a quente
— usinabilidade.
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Os tipos ao Cr-Mo (H11, H12, H13 e H15) são os mais utilizados,
devido sua extraordinária resistência ao choque, principalmente
quando é necessário resfriar as matrizes em serviço com água ou
outro fluido de resfriamento.
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Os tipos de aços ao Cr-W (H14 e H16) caracterizam-se por conterem os
mesmos teores de cromo e de tungstênio.
Tais aços foram criados para tirar proveito dos efeitos benéficos, tanto do
tungstênio como do cromo.
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Os tipos ao W são os que apresentam a melhor dureza a quente,
dentre todos os tipos de aços para trabalho a quente, somente
sendo superados nesse sentido por alguns aços rápidos.
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Aços Rápidos
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Nessas temperaturas, esses aços retêm a dureza que lhes permite
ainda continuar na operação de usinagem; ao resfriar, após realizada
essa operação readquirem a dureza original.
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