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Mecânica A
2008/09
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PÊNDULO SIMPLES
1. Objectivo
2. Introdução
pêndulo, este é também o sentido da diminuição do ângulo θ, onde θ é o ângulo definido entre a
posição do pêndulo num dado instante e a direcção de equilíbrio do pêndulo.
ds dθ
d d l
dv dt dt d2θ
at = = = =l 2 (2)
dt dt dt dt
d2θ
ml 2 = − mg senθ (3)
dt
ou,
d2 θ g
+ senθ = 0 (4)
dt 2 l
d2 θ g
+ θ=0 (5)
dt 2 l
1
No final do texto encontra-se em adenda este desenvolvimento mais detalhado
2(8)
O pêndulo
Uma solução desta equação é do tipo θ = θ0 sen(ωt + δ) onde δ e θ0 são obtidos das condições
iniciais; θ0 é a amplitude angular do movimento, δ a fase quando t = 0 e ω a frequência angular do
movimento. Substituindo em (5) vem:
g
− ω 2θ + θ =0 (6)
l
donde,
g
ω= (7)
l
l
T = 2π (8)
g
Se não tivéssemos usado a aproximação dos pequenos ângulos, em vez de (8), teríamos obtido a
relação
l 1 θ
T = 2π 1 + sen 2 + ... (9)
g 4 2
1) Parta das expressões (8) e (9). Despreze os termos de ordem superior a sen2(θ/2) e
determine o afastamento angular máximo que o pêndulo pode ter em relação à posição de
equilíbrio para que seja válida a expressão (8) com um erro inferior a: a) 0.1%; b) 1%.
2) Calcule o afastamento horizontal que corresponde ao afastamento angular máximo para
um erro inferior a 0.1% quando o comprimento do pêndulo é de 45 cm.
3) Se t10 = 10 T for medido com um erro ∆t10 qual é o erro ∆T associado a T?
2π
B = ln
4) Admita como conhecido o valor de g e de ∆B. Determine g e ∆g.
3(8)
O pêndulo
4. Realização experimental
4(8)
O pêndulo
Para comprimentos do pêndulo entre cerca de 30 cm e 120 cm, com intervalos de 15 cm,
efectue medições do período do pêndulo. Note que o comprimento do pêndulo é a distância entre
o ponto de suspensão e o centro de gravidade da massa suspensa.
1. Parta de um comprimento de fio próximo de 30 cm. Use a craveira para medir a altura da
massa suspensa e registe o resultado na forma h + ∆h. Meça com todo o cuidado o
comprimento do fio L + ∆L de modo a obter o comprimento l do pêndulo com a menor
incerteza possível. Registe o comprimento do pêndulo na forma l + ∆l.
2. Coloque o sistema em oscilação, largando o corpo de uma posição que verifique as
condições de validade da relação (8) com um erro inferior a 0.1%, e faça as medições do
período do pêndulo com o sistema automático de medida. Registe no caderno os valores
médio, mínimo e máximo do período em 10 oscilações e apresente o resultado na forma
T + ∆T, onde ∆T é o maior desvio em relação ao valor médio.
3. Repita as operações 2. e 3. para os outros valores do comprimento do pêndulo.
5(8)
O pêndulo
8. A partir dos valores dos parâmetros ajustados determine a aceleração da gravidade, g + ∆g.
Compare o valor determinado com o valor adoptado para aceleração da gravidade padrão:
g = 9.80665 m/s². Qual terá sido a principal fonte de erro? Note que um pequeno afastamento entre
g medido e g tabelado indica grande rigor na determinação.
9. Compare também o valor do parâmetro A com o valor esperado de acordo com a
identificação feita em 6.
6(8)
O pêndulo
Adenda
r r
Os vectores unitários u r e u θ acompanham o pêndulo no seu movimento. Começamos por
r r r r
exprimir u r e u θ nos vectores unitários do eixo dos xx e dos yy, u x e u y , respectivamente.
r π r π r r r
u r = cos − θ u x − sen − θ u y = senθ u x − cosθ u y
2 2 (A1)
r r r
u θ = cosθ u x + senθ u y
r r r
Vamos exprimir o vector velocidade v nos vectores unitários u r e u θ .
r r r r
r dr d(ru r ) dr r du r du r
v= = = ur + r =r (A2)
dt dt dt dt dt
7(8)
O pêndulo
r dθ r
v =r uθ (A4)
dt
Derivando, o vector velocidade agora obtido, em ordem ao tempo, encontramos o vector aceleração,
r r
r dv d2θ r d θ du θ
a= = r 2 uθ + r (A5)
dt dt d t dt
2
r r dθ r r
T ' (−u r ) + mgcosθ u r = − mr u r = ma c
dt (A8)
r d2 θ r r
− mgsenθ u θ = mr 2 u θ = mat
dt
r r
Como esperávamos a componente centrípeta da aceleração a c tem sempre sentido contrário a u r
r
como se vê pela 1ª equação (A8). A componente tangencial da aceleração at tem sentido contrário
r d2 θ
a u θ , isto é, aponta na direcção da posição de equilíbrio do pêndulo e 2 < 0 .
dt
8(8)