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Documentário “Entre Rios”

Beatriz Luísie

Região perto do rio Tamanduateí era uma ótima localização. Onde os


jesuítas construíram algumas igrejas. Os rios deveriam ser a forma mais fácil
de locomoção naquela época, como meio de transporte.
Chegavam no rio Tietê pelos rios Tamanduateí e pelo Ribeirão
Anhangabaú. Durante 300 anos a Vila de São Paulo só existiu por causa
desses dois rios.
O canal que passa do lado do mercado municipal é o rio Tamanduateí,
que já beirou a Rua 25 de março. Já teve nas suas margens. Essa área era de
intenso comércio.
A expansão do café atraiu investimentos para São Paulo. Inauguraram a
ferrovia São Paulo Railway, que fazia ligação com o mar. Os peixes que eram
tirados dos rios, agora eram trazidos do mar nos vagões.
Os rios, que antes eram o motivo da existência da cidade, passaram a
atrapalhar o crescimento desta.
A construção do Viaduto do Chá foi o primeiro marco de superação, dos
obstáculos que os rios haviam se tornado. Esse Viaduto ligava o centro velho
aos novos loteamentos do centro da cidade.
Esses bairros eram para a elite cafeeira, que contavam com uma nova
infraestrutura, que mudava as relações com os rios, a água encanada. Mudava
as relações com os rios porque começaram a despejar esgoto neles, poluindo-
os.
Fundaram o primeiro sistema de abastecimento de água de São Paulo,
“Companhia de água e esgoto Cantareira”.
Maior número de pessoas -> maior necessidade de água -> maior
consumo de água -> maior esgoto gerado.
O esgoto era despejado nas várzeas dos rios, causando vários
problemas sanitários.
A elite paulistana queria construir uma cidade como as da Europa, mas o
rios atrapalhavam. A solução foi cortar as curvas e afundar o leito dos rios, para
que levassem o esgoto embora mais rápido.
Os rios q dividiam a cidade foram transformadas em parque, acabando
com o problema de expansão.
A metrópole crescia aceleradamente, mais tarde encontrou novos
problemas (novos rios que dificultavam a expansão). O Rio Pinheiros e o Rio
Tietê.
Esses rios são de planície, por tanto, lentos. Quando tinha cheias o rio
“mudava de lugar”. Várzeas de inundações periódicas.
Essas inundações prejudicava a população mais pobre, que morava nas
áreas mais baixas. Criando discussões com o governo. Pensaram ate em
canalizar o Rio Tietê.
Francisco Prestes Maia criou o plano de avenidas para São Paulo, que,
quando nomeado prefeito de São Paulo, começou as obras do seu plano. As
principais avenidas de São Paulo (marginais Pinheiros e Tietê, por exemplo)
estavam no plano de avenidas. Esse plano ajudou na expansão da cidade.
As áreas úmidas e alagadiças eram espaços vazios na cidade.
O espaço da água se tornou o espaço dos carros.
Canalizaram os rios, mas quando chove e não há mais espaço para a
água ir, acontece enchentes.
A urbanização ocupou o lugar dos rios.
O acesso ao rio é perigoso e o contato proibido.

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