Até ao numero 5 de ensaio o compositor presenteia-nos com uma
pequena introdução até a voz começar o seu discurso. Nessa introdução podemos observar que o clarinete e a viola realização a mesma ação ritmica, com diferentes notas e com diferentes alturas. Com isto quero dizer que, no 1º e 2º compasso, quando o clarinete faz movimentos descendentes, a viola faz um movimento ascendente e assim sucessivamente ate ao 3 compasso, onde estes respetivos instrumentos mais o voloncelo chegam ao clímax da introdução onde ambos realizam o mesmo movimento descendente onde só o violoncelo fica em F e o clarinete e a viola chegam ao P deforma a dar vez a voz de começar a sua música.
Relativamente ao violoncelo, no primeiro compasso é possivel
observar que este realiza o termo chamo oitava deslocada.
Ao 4º compasso do número 5 de ensaio, assim que, segundo o
poema “Parece um enorme fantasma”, o compositor atinge em ambos os instrumentos fff enfantizando assim a ideia do poenta e logo de seguida retomando ao P .
A partir do 11º compasso é perfeitamente visivel que o clarinete
desce na oitava a viola e o piano sobem na oitava mantendo este discurso em certas partes da obra, noutras ambos os intrumentos circulam com o mesmo ritmo e a mesma deslocação melódica. O refrão da segunda estrofe aparece no 3º tempo do compasso 15 em que a orquestração sobe claramente a dinamica ao longo do discurso do cantor, onde no compasso 16 há um ritenuto com o clímax da dínamica com um crescendo no 4º tempo e subito P ao compasso 17 onde o cantor entra outravez para a sua última estrofe. Desta vez, o clarinete e a viola estão juntos na estrutura melódica mas o violoncelo não, este faz um movimento ascendente que contraria o movimento do clarinete e a da viola. Neste especifico compasso, o compositor quer, claramente que a voz e o piano sejam os protagonistas, pois o piano encontra-se com ff em relação aos instrumentos acima referidos.
Ao 19º comaposso, é realizado um novo refrão, ligeiramente
diferente “Auf seinen Sündenhals hernieder /Der Mond, das blanke Türkenschwert” enquanto que na primeira estrofe seria “Der Mond, ein blankes Türkenschwert/ Auf einem schwarzen Seidenkissen.” onde é presenciado um acelarando ate à suspensão que finaliza o poema.
O compositor por alguma razão adicionou uma parte instrumental
sem o piano, depois do poema como uma finalização ou uma conclusão do poema em que o andamento é reduzido depropositadamente para este servir de uma refleção ao que foi proclamando. De uma forma geral é observavel que todos a instrumentação nao realiza movimentos rápidos e a dinâmica nao passa acima do p . Isto porque, se olharmos para o poema, Pierre, quer que este momento seja sentimo com tenebrosidade e angústia por parte do ouvinte. No último compasso, cada instrumento tem o seu momento próprio a parar de tocal. O primenro seria o violoncelo, depois a viola e depois o clarinete.