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É fato que, nas escolas de educação básica do país, em uma sala de aula; o
quadro-negro está presente, como uma “técnica de poder e um procedimento de saber”,
segundo Maria Helena Camara Bastos; assim como o giz, as carteiras enfileiradas em colunas
numa sistemática intocável que cabe ao professor considerado o senhor do conhecimento por
longos anos, romper e corromper esta imagem inerte, transfigurando-se de detentor a
mediador/transformador do saber, tirando o aluno da passividade e lançando-o à corrente das
informações.
O professor ainda é um ser superior que ensina a ignorantes. Isto forma uma consciência
bancária. O educando recebe passivamente os conhecimentos, tornando – se um
depósito do educador. Educa-se para arquivar o que se deposita. (FREIRE, 1979, p.38).
Em suma, não importa onde esteja. Sentado em sala de aula, com seu professor,
quadro-negro ao fundo, livro sobre a carteira ou em casa, no trabalho, na rua com seu
notebook, celular, tablet; saiba que nem a educação nem a informação extirparão uma a outra,
mas irão complementar-se. Conciliadas num processo harmônico por um professor mediador;
não há conhecimentos ou valores que não se aprenda na escola.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. p.38.