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Aprenda 3 truques

maquiavélicos utilizados pelos


mestres da persuasão
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Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini


20 mar 2013 - 10h 52

Talvez você seja uma pessoa que quase sempre consegue fazer com que os demais
concordem com as suas ideias, usando para isso argumentos sólidos e muito bom
senso. No entanto, existe muita gente por aí que lança mão de técnicas maldosas
para convencer as pessoas a fazer suas vontades. O pessoal do
site lifehacker publicou três truques — totalmente maquiavélicos — para que você
aprenda a se defender dos manipuladores! Confira:

A técnica do “estresse e alívio”

Fonte da
imagem: shutterstock
Este truque maligno está baseado em tirar proveito das emoções das pessoas,
empregando uma técnica parecida à do “policial do bem x policial do mal”,
normalmente utilizada durante interrogatórios. Segundo o lifehacker, este
procedimento manipulativo costuma trazer excelentes resultados, pois ao provocar
primeiro o estresse e depois o alívio, as pessoas se sentem desarmadas e mais
propensas a responder positivamente às mais diversas solicitações.

Quer ver alguns exemplos de como essa técnica é utilizada? Os corretores de


seguros são especialistas nesse truque, nos assustando com todo tipo de desastre ou
problema para nos convencer a contratar mais serviços do que o necessário. Alguns
chefes são mestres também, sugerindo, por exemplo, que o seu emprego está por um
tris para, depois, recuar e conseguir que você se voluntarie para fazer horas extras ou
trabalhe além da conta.

A técnica da “pressão psicológica”

Fonte da
imagem: shutterstock

Este método, também infame, se baseia em refrescar a memória dos demais sobre
velhos favores que foram prestados no passado ou usar informações
comprometedoras como moeda de troca. Muito usado por vigaristas e trapaceiros
mau-caráter, dificilmente as vítimas se negam a fazer o que quer que seja por pura
pressão psicológica.
A troca de favores é algo que faz parte da sociedade. O problema é que algumas
pessoas podem manipular essas ações de forma bem agressiva. Você já deve ter
sido vítima dessa técnica ou até ter aplicado esse golpe baixo em alguém, mas
exemplos clássicos são aquelas pessoas que sabem algum segredo seu e usam essa
informação para obrigar você a fazer o que elas querem, e até aquele colega que
uma vez te ajudou com algo importante e, sempre que pode — ou precisa —, lembra
você disso.

A técnica do “pedido mascarado”

Fonte da
imagem: shutterstock

Eis mais um truque maldoso e muito eficiente. Trata-se de um favor mascarado em


outro favorzinho insignificante. Imagine que alguém pede que você faça algo
totalmente sem importância e, uma vez você concorde em realizar o favor, o pedido
real — e mais complexo e substancial — vem logo em seguida. E, como você já
concordou mesmo em ajudar, acaba se vendo obrigado a aceitar as novas condições,
mesmo a contragosto.

Exemplos dessa técnica não faltam e quase sempre nos odiamos por termos aceitado
ajudar o manipulador maldito. Mas, só para ilustrar a técnica, imagine que um
desconhecido qualquer se aproxima e pergunta para você as horas. E, depois que
você responde, o espertinho aproveita e pede a você algum trocado. Como você
concordou com a primeira solicitação (a de informar as horas), é mais provável que
você acabe concordando com a segunda também.
Como escapar das armadilhas?

Fonte da
imagem: shutterstock

Na verdade, não estamos incentivando ninguém a se transformar em um manipulador


maquiavélico ou aprendiz de mafioso. A ideia é que, uma vez conheçamos algumas
técnicas utilizadas pelos espertinhos de plantão, possamos contornar a situação com
maior jogo de cintura ou até escapar de cair em armadilhas.

Assim, tente ficar atento durante situações nas quais você percebe que as suas
emoções estão oscilando entre positivas e negativas, pois nesses momentos
normalmente estamos mais vulneráveis a aceitar fazer algo do qual podemos nos
arrepender depois.

Além disso, cuidado com discursos que começam com "foi muita sorte sua que nada
de terrível aconteceu, mas se você...", e mantenha os olhos abertos com relação aos
aproveitadores que, infelizmente, existem aos montes por aí.

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