Acústica 2/05

Bocal

1. Diâmetro interno do copo – mais largo facilita a produção dos sons mais graves
enquanto os mais pequenos auxiliam na produção de sons mais agudos.
2. Largura da borda do copo – mais larga é mais confortável no entanto oferece
menos flexibilidade.
3. Forma da borda - um contorno achatado tende a segurar melhor os lábios
enquanto um contorno mais arredondado permite maior flexibilidade.
4. Borda do copo – influi nas articulações.
5. Copo – tem que ver com os lábios.
6. Garganta – um diâmetro maior produz um maior volume mas menos controlo; um
diâmetro menor produz menor volume mas mais controlo.
7. Backbore – mais justo produz um som mais brilhante, se for mais largo produz
um som mais opaco e meloso.
8. Shank – existem vários materiais:
- folheado a ouro: mais dispendioso, mais confortável, anti-
alérgico, não mancha;
- banhado a prata: o mais utilizado pela relação custo-eficácia e é
um bom material em termos de qualidade sonora, não é tão confortável
como ouro mas tem qualidades que se adaptam melhor a alguns estilos
musicais que necessitam maior projeção; requer muita manutenção
porque tem tendência para oxidar.
- plástico Lexan: grande durabilidade, não amassam e são mais
baratos; muito utilizados por instrumentistas em marcha e porque pode
apanhar mais humidade pois não afeta no timbre; não permitem tanto
“sentimento”.
- aço inoxidável
- titânio: requerem menos cuidados e são os mais caros.

O instrumento irá modelar as vibrações conforme a sua configuração (comprimento do

tubo, os pistões, etc). O bocal é das peças mais importantes de um instrumento;
influencia o timbre e a altura do som e conforme as características de cada bocal isso
influi no tipo de timbre que desejamos ter.
A escolha do bocal é muito particular, sendo que não existe nenhuma regra pois
depende do músico, das horas que passa a tocar; da boca (formação dentária, os lábios e
formato do maxilar). O ideal é ter vários bocais.

Immer leiser wird mein schlummer – Brahms