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Lei 8.987/95
o Poder de polícia (ingerência das atividades administrações as restrições ato
imperativo, por meio de regulamentar, fiscalizar e sancionar) x serviços públicos
(contrato administrativo, por meio de prestação de serviço de público)
o Conceito: serviço público é toda atividade material (a constituição diz qual é o
serviço público no rol exemplificativo, devendo ser ainda que atual, prestado
pela prestação a sociedade) exercida pelo Estado (administração pública) ou por
quem lhe faça as vezes (descentralização por meio de delegação, aos
concessionários, permissionários, delegatórios) no uso de prerrogativas
públicas (interesse público primário) para atender interesse coletivo, regido
pelo direito público.
Princípios Específicos
o Art. 6, lei 8.987/95 (Lei Especial)
Art. 175, § único, IV, CR/88
o Princípio da regularidade
Eficiência (meio, quantidade) e eficácia (resultado, qualidade)
o Princípio da Continuidade serviço interruptos – não podem parar
Reflexos
Direito de greve dos agentes públicos, não viola o princípio, só
atingi quando for serviço essencial e não trabalhar com o
mínimo.
o Art. 73, VII/ art. 9º
Lei 7.783/89 – art. 9º a 11
Contratos administrativos
a) Teoria da imprevisão: só são vistas quando onerosidade
excessiva, pela imprevisão, que onera qualquer das partes
de cumprir o contrato.
b) “Non adimpleti contractus”: toda a administração, quando
no inadimplemento, em que as cláusulas exorbitantes, para
que o serviço, deverá ser feito uma decisão da
administração
c) Ocupação provisória e revisão: a ocupação, será feita para
a correção da prestação do serviço, se em até 15 dias, não
corrigido, e a revisão é a revisão da prestação, que a
retenção de bens, quanto a compra de expropriação, por
meio da clausula exorbitante, sendo, o concessionário,
indenizado justamente pela expropriação para a
continuação do serviço público continuado.
Art. 36, LSP
Interrupção (cai na prova) não viola o princípio por emergência,
inadimplemento involuntário (caso fortuito ou força maior), por motivo
de ordem técnica (ex.: Cemig trancando os cabos, cortando o
fornecimento por meio de aviso prévio), inadimplemento do usuário.
Art. 6º, §3º, LSP:
Inadimplemento
1. Usuário (particular): autorizado a corte do fornecimento de
serviço público essencial.
2. Estado: ainda que devedor, não pode haver corte no
fornecimento de serviço público essencial, por ser atividade
para público, não pode cortar, mas se o serviço não for
essencial, poderá ser cortado
IN – 414/10 –ANEEL
Princípio da modicidade das tarifas: tarifa justa, onde prevalece,
interesse de lucro para o concessionário, e amortizar seu investimento,
e valor acessível à população.
Gratuidade? não é tarifa gratuita. São feitos acessos à condição,
em que a população possa pagar.
o Art. 11, LSP: fixação de formas alternativas de
remuneração, exploração das fontes alternativas de
remuneração.
Princípio da generalidade: serviço público é para todos, não podendo
ser excluído, mesmo que o interesse seja da segurança pública, pois a
administração pública tem o princípio da isonomia.
Art. 230, § 2º, CF: idoso
o Art. 13, LSP
o Sumula 407, STJ: energia, consumo mínimo
o Sumula 356, STJ: tarifa mínima de telefone fixo
Competência: competência de regras gerais, é da união, a privativa,
encaminhado pela união e depois delegado pelos outros entes, a
exclusiva, compete somente a aquele ente ou a união.
Art. 21, 23, 25, §1º e 2º e art. 30, CR/88
Regulamentação e controle: cabe ao ente da administração direta
(União, estados, municípios) que legisla, controla e regula.
Classificação dos Serviços Públicos.
Quando a possibilidade de delegação: pessoa jurídica de direito
público é a outorga para a execução e o serviço, é a pessoa
privada que executa a atividade delegação
o Indelegáveis: outorgado, mais pode ser feito pelas
entidades das autarquias e fundações.
o Delegáveis: repasse de execução, por não ser titular, e
a execução deve ser feito de tempo determinado. Este
é o material que será estudado pelo conteúdo de
administrativo II
Quanto ao objeto: delegável
o Administrativo: não comporta delegação, só pode ser
feito pela administração pública direta, ou autarquias
ou fundações, por natureza inerente a atividade
pública.
o Comercial ou industrial: é aquele que provem de uma
atividade econômica, atividade que admite lucro,
podendo pertencer ou não a administração pública, e
pode delegar a outra pessoa jurídica de direito privado.
o Social: regra geral não admite cobrança direta do
contribuinte, mas são repassados, então esse podem
ser delegáveis, também será de estudo.
Quanto a obrigatoriedade de utilização:
o Compulsória: é o poder imperativo, vinculado, ainda
que não utilize, mas será cobrado por isso.
o Facultativa: o facultativo é não vinculado, só se é
cobrado a utilização.
Quanto aos destinatários: serviços colocados a disponibilização
da população
o Serviços gerais ou “uti universi”: não tem como
identificar a quantidade e qualidade da utilização. Sem
quantificar ou qualificar
o Serviços individuais ou “uti singule”: divisível, colocado,
sabendo quando foi feito para quantos foram feitos,
me quantidade e qualidade.
Remuneração do serviço publico
Sumula 545, STF: regra de remuneração de serviço compulsório
é por taxa, taxa é legal, respeita a natureza tributária, diferente
de tarifa, que é contratual
o Art. 145, II, CR/88: taxa só remunera serviço
compulsório que será divisível “uti singule” se for “uti
universe” será imposto por ser compulsório indivisível.
o Sumula vinculante 19: preço público, facultativo, “uti
universe” ou “uti singule” serão cobrados por tarifa
o Sumula vinculante 41 (sumula 670, STF)
Quanto a forma de execução
o Direta:
o Indireta:
Formas de prestação de Serviços públicos
Competência art. 22, XXVII, CR/88: privativa, qualquer ente
pode ser competente.
Delimitação do serviço:
o Exclusivo do estado, é o que o estado diretamente
exerce (direta) ou delega ou outorga (indiretamente)
o Não exclusivos: não precisa de outorga: escola pública
ou privada
o A exclusividade pode ser essencial ou não essencial
Essencial: só pode ser exercido diretamente ou
para pessoa jurídica de direito público só pode
ser exercido pelo estado, fundação ou
autarquia ex.: segurança pública.
Não essencial: não inerente da administração,
pode ser executado diretamente ou pela
pessoa jurídica de direito privado.
Conceito de Delegação: Serviço público, exclusivo do estado, não essencial,
prestado indiretamente por forma de delegação para uma pessoa jurídica de
direito privado para a execução sem titularidade sem exclusividade.
Institutos:
1. Concessão
a. Comum 8987/94
i. Concessão de serviço público art. 2º, II
ii. Concessão Precedida de obra pública art.
2º, III
b. Especial
i. Patrocinada art. 2º, §1º
ii. Administrativa art. 2º, §2º
2. Permissão
3. Autorização art. 21, XI e XII, CR/88
Agente publico
1. Agente politico
a. Configuração: aqueles que exerce além de função pública a função política,
tanto interno quanto externo, função estrutural, indispensável ao
desenvolvimento do poder executivo, legislativo ou judiciário, ex.: deputados,
prefeitos e desembargadores, ministros do STF, ou STJ.
b. Investidura – art. 2º e 14 CR/88: como recebe a função publica
i. Por eleição
ii. Por indicação
c. Exemplos: sabatina de ministros, magistrados e membros do MP, mas sendo
essência, serão considerados agentes políticos. Vereadores deputados.
A) Magistrado e membros do MP
a. R.E. 228.977/SP Definição de que são considerados Agentes Políticos
b. Aplicação análoga: ministro de tribunal de contas, sendo ainda indicado,
sendo essencial para todo à espera dos poderes
B) Carreiras diplomáticas
a. IRB: Instituto Rio Branco são agentes políticos
Regime jurídico/legal =/= 8.112/90: regime jurídico legal regido por lei, sendo
estatutário por mais de uma única lei, tendo prerrogativas de lei especifica para
cada agente político. Não sendo comparado ao agente público comum.
2. Servidores Estatais
a. Atuação: atuam no estado pela administração pública direta ou indireta
b. Características
Funcionário público: não existe mais essa expressão, sendo substituído pelo
nome servidor estatal.
Subdivisão: foto
Contrato Celetista
a) Função subalterna: não requer qualificação especifica, não tem condão pejorativa.
Sendo os requisitos mínimos aqueles que qualquer pode fazer.
Enquadramento
Bens públicos
Conceito
o Domínio eminente: não existe sem dono, se não for particular, é publico, o
material o domínio eminente, o ente tem direito do uso quando há
interesse publico, por mudança da natureza privada para publica
Classificação: destinação e espécies
A) quanto a Titularidade: a quem pertence o bem publico? Aos que pertencem a
união esta no art. 20, e aos estado, DF e municípios esta no art. 26
Patrimônio administrativo
A) Inalienabilidade
o Alienabilidade condicionada
o Regime art. 17, Lei (8.666/93)
Imóveis (desafetação + licitação por concorrência) Licitação,
interesse publico devidamente justificadamente, licitação e
avaliação previa. - LIDA / LADIA + autorização legislativa.
Moveis (desafetação + concorrência de qualquer modalidade)
desafetação, licitação em qualquer modalidade, interesse
devidamente justificado, autorização previa DELIA
Art. 225, §5º, CR/88: indisponível para desafetação,
ainda que requisitos cumpridos, não pode ser vendido,
como não se pode ser usucapido bem publico.
B) Imprescritibilidade
Sumula 340, STF art. 102, CC: independente da natureza publica,
não pode ser usucapido
Art. 5º, XXII e XXIII, CR/88: a propriedade privada que sofre a intervenção pela
administração, por garantia constitucional, desde que em cumprimento da função
social. O estado intervém por interesse pública, necessidade pública e necessidade
social, não cumulativo.
o Justificativa
Características
a) Caráter absoluto: o proprietário tem liberdade da utilização para
usar como quiser. Para a administração, a limitação do uso.
b) Caráter exclusivo: o proprietário da a exclusividade a quem pode
pedir, fica a administração pode escolher como o imóvel do
proprietário pode usar. Por requisição ou ocupação temporária
e/ou servidão administrativa
c) Caráter perpetuo: o proprietário pode escolher como usa, ate que
a intervenção seja a de desapropriação pelo poder administrativo.
Conceito: é o ato administrativo devidamente fundamentado em lei,
onde a administração, determinará limitações ou ate a perda da
propriedade em razão de interesse coletivo.
A intervenção será sempre excepcional, por tanto, sempre deverá ser
fundamentada, seja do interesse publico, necessidade pública e
necessidade social.
Fundamento: por dois motivos, supremacia do interesse publico ao
interesse do particular, descumprimento da função social (única forma
de intervenção ocorre pela desapropriação sanção).
Competência: privativa da união para legislar, e residual dos entes
federados, para a execução cabe a cada modalidade
Art. 22, I a III, CR/88
Modalidade: restritivas (aplica a intervenção mas não perde a
propriedade) ou supressivas (a administração aplica e o proprietário
perde).
Espécies: limitação administrativa
A) limitação administrativa:
Art. 5, XXIII, CR/88
o Conceito: imposição abstrata, sem destinatário
determinado, para proprietários indeterminados,
sendo a limitação dos exercícios de direito para o uso
da administração.
o Fundamento: poder de policia materializado no
estatuto da cidade. Com plano diretor com mais de 50
mil habitantes.
o Caráter atingido
Indenização? Lei 10.257/01: só gera
indenização posterior e gerar dano. Não gera
indenização se anterior se gerar dano, e o
efeito é ex nunc a partir do momento do ato
de policia da administração publica.
Prazo prescricional? Art. 10, da lei 3365/41: 5
anos para requerer indenização a contar do
dano.
C) Requisição
E) Tombamento:
Intervenção supressiva
o Fundamento art. 5, XXIV, CR/88, necessidade publica,
utilização publica, ou interesse social. Ou a não
utilização da função social, toda desapropriação é
indenizada.
Aquisição ordinária:
Efeito: nenhum vicio é transmitido ao usucapiente, a administração
não precisa saber que é o proprietário, porque a desapropriação é
sobre o imóvel. Ato imperativo.
a) Art. 35, Decreto lei 3.365/41: proposta a quem não é
proprietária, por ser objeto é não a pessoal.
b) Extinção ônus reais: não há vicio
Expropriação/confisco X Desapropriação ilícito penal, e a
desapropriação é indenizável.
Competência: legislativa (privativa da união, residual dos entes
federados), declaratória e executiva (de acordo com o tipo de
desapropriação) Declaratória é a fundamentação (comum ou
ordinária pelo interesse publico pessoa determinada, utilidade
publica interesse coletivo, necessidade) a executória é o ato
administrativo concorrente dos entes federados para declarar , e a
execução aos entes federados as autarquias, empresas publicas e
socidades de economia mista.
o Art. 22,II, CR/88
Art. 3º Decreto lei 3.365/41
Competência delaratoria sancionatória
extraordinária, só pode ser declarado e executória
municípios se imóvel urbano, se for de imóvel rural
somente a união. Somente quando é sanção
Divisão competência
Polo passivo – art. 2º §2º, Decreto Lei 3.365/41
Objeto – art. 2º Decreto lei 3.365/41
o Bem publico? Pode como observação do alcance do objeto
a ser desapropriado.
Art. 2º, §2º Decreto lei 3.365/41
Propositura da Ação:
a) Local: forro competente do local do bem
b) Prescrição: retrocessão é de 5 anos ou 10,
quando desapropriação indireta.
a. Sumula 119, STJ – art. 1.238, CC: 10
anos pelo desapropriação indireita,
não se aplica o 119, contra quem
propôs a desapropriação.
Direito de Extensão: direito do proprietário que a administração
estenda a desapropriação de sua propriedade que ficou inútil,
que não se da utilidade.
o Decreto lei 4.956/03 – art. 4º, Lei complementar 76/93