Você está na página 1de 30

Serviços Públicos

 Lei 8.987/95
o Poder de polícia (ingerência das atividades administrações as restrições ato
imperativo, por meio de regulamentar, fiscalizar e sancionar) x serviços públicos
(contrato administrativo, por meio de prestação de serviço de público)
o Conceito: serviço público é toda atividade material (a constituição diz qual é o
serviço público no rol exemplificativo, devendo ser ainda que atual, prestado
pela prestação a sociedade) exercida pelo Estado (administração pública) ou por
quem lhe faça as vezes (descentralização por meio de delegação, aos
concessionários, permissionários, delegatórios) no uso de prerrogativas
públicas (interesse público primário) para atender interesse coletivo, regido
pelo direito público.
 Princípios Específicos
o Art. 6, lei 8.987/95 (Lei Especial)
 Art. 175, § único, IV, CR/88
o Princípio da regularidade
 Eficiência (meio, quantidade) e eficácia (resultado, qualidade)
o Princípio da Continuidade  serviço interruptos – não podem parar
 Reflexos
 Direito de greve dos agentes públicos, não viola o princípio, só
atingi quando for serviço essencial e não trabalhar com o
mínimo.
o Art. 73, VII/ art. 9º
 Lei 7.783/89 – art. 9º a 11
 Contratos administrativos
a) Teoria da imprevisão: só são vistas quando onerosidade
excessiva, pela imprevisão, que onera qualquer das partes
de cumprir o contrato.
b) “Non adimpleti contractus”: toda a administração, quando
no inadimplemento, em que as cláusulas exorbitantes, para
que o serviço, deverá ser feito uma decisão da
administração
c) Ocupação provisória e revisão: a ocupação, será feita para
a correção da prestação do serviço, se em até 15 dias, não
corrigido, e a revisão é a revisão da prestação, que a
retenção de bens, quanto a compra de expropriação, por
meio da clausula exorbitante, sendo, o concessionário,
indenizado justamente pela expropriação para a
continuação do serviço público continuado.
Art. 36, LSP
 Interrupção (cai na prova) não viola o princípio por emergência,
inadimplemento involuntário (caso fortuito ou força maior), por motivo
de ordem técnica (ex.: Cemig trancando os cabos, cortando o
fornecimento por meio de aviso prévio), inadimplemento do usuário.
 Art. 6º, §3º, LSP:
 Inadimplemento
1. Usuário (particular): autorizado a corte do fornecimento de
serviço público essencial.
2. Estado: ainda que devedor, não pode haver corte no
fornecimento de serviço público essencial, por ser atividade
para público, não pode cortar, mas se o serviço não for
essencial, poderá ser cortado
IN – 414/10 –ANEEL
 Princípio da modicidade das tarifas: tarifa justa, onde prevalece,
interesse de lucro para o concessionário, e amortizar seu investimento,
e valor acessível à população.
 Gratuidade? não é tarifa gratuita. São feitos acessos à condição,
em que a população possa pagar.
o Art. 11, LSP: fixação de formas alternativas de
remuneração, exploração das fontes alternativas de
remuneração.
 Princípio da generalidade: serviço público é para todos, não podendo
ser excluído, mesmo que o interesse seja da segurança pública, pois a
administração pública tem o princípio da isonomia.
 Art. 230, § 2º, CF: idoso
o Art. 13, LSP
o Sumula 407, STJ: energia, consumo mínimo
o Sumula 356, STJ: tarifa mínima de telefone fixo
 Competência: competência de regras gerais, é da união, a privativa,
encaminhado pela união e depois delegado pelos outros entes, a
exclusiva, compete somente a aquele ente ou a união.
 Art. 21, 23, 25, §1º e 2º e art. 30, CR/88
 Regulamentação e controle: cabe ao ente da administração direta
(União, estados, municípios) que legisla, controla e regula.
 Classificação dos Serviços Públicos.
 Quando a possibilidade de delegação: pessoa jurídica de direito
público é a outorga para a execução e o serviço, é a pessoa
privada que executa a atividade delegação
o Indelegáveis: outorgado, mais pode ser feito pelas
entidades das autarquias e fundações.
o Delegáveis: repasse de execução, por não ser titular, e
a execução deve ser feito de tempo determinado. Este
é o material que será estudado pelo conteúdo de
administrativo II
 Quanto ao objeto: delegável
o Administrativo: não comporta delegação, só pode ser
feito pela administração pública direta, ou autarquias
ou fundações, por natureza inerente a atividade
pública.
o Comercial ou industrial: é aquele que provem de uma
atividade econômica, atividade que admite lucro,
podendo pertencer ou não a administração pública, e
pode delegar a outra pessoa jurídica de direito privado.
o Social: regra geral não admite cobrança direta do
contribuinte, mas são repassados, então esse podem
ser delegáveis, também será de estudo.
 Quanto a obrigatoriedade de utilização:
o Compulsória: é o poder imperativo, vinculado, ainda
que não utilize, mas será cobrado por isso.
o Facultativa: o facultativo é não vinculado, só se é
cobrado a utilização.
 Quanto aos destinatários: serviços colocados a disponibilização
da população
o Serviços gerais ou “uti universi”: não tem como
identificar a quantidade e qualidade da utilização. Sem
quantificar ou qualificar
o Serviços individuais ou “uti singule”: divisível, colocado,
sabendo quando foi feito para quantos foram feitos,
me quantidade e qualidade.
 Remuneração do serviço publico
 Sumula 545, STF: regra de remuneração de serviço compulsório
é por taxa, taxa é legal, respeita a natureza tributária, diferente
de tarifa, que é contratual
o Art. 145, II, CR/88: taxa só remunera serviço
compulsório que será divisível “uti singule” se for “uti
universe” será imposto por ser compulsório indivisível.
o Sumula vinculante 19: preço público, facultativo, “uti
universe” ou “uti singule” serão cobrados por tarifa
o Sumula vinculante 41 (sumula 670, STF)
 Quanto a forma de execução
o Direta:
o Indireta:
 Formas de prestação de Serviços públicos
 Competência art. 22, XXVII, CR/88: privativa, qualquer ente
pode ser competente.
 Delimitação do serviço:
o Exclusivo do estado, é o que o estado diretamente
exerce (direta) ou delega ou outorga (indiretamente)
o Não exclusivos: não precisa de outorga: escola pública
ou privada
o A exclusividade pode ser essencial ou não essencial
 Essencial: só pode ser exercido diretamente ou
para pessoa jurídica de direito público só pode
ser exercido pelo estado, fundação ou
autarquia ex.: segurança pública.
 Não essencial: não inerente da administração,
pode ser executado diretamente ou pela
pessoa jurídica de direito privado.
Conceito de Delegação: Serviço público, exclusivo do estado, não essencial,
prestado indiretamente por forma de delegação para uma pessoa jurídica de
direito privado para a execução sem titularidade sem exclusividade.

 Institutos:
1. Concessão
a. Comum 8987/94
i. Concessão de serviço público art. 2º, II
ii. Concessão Precedida de obra pública art.
2º, III
b. Especial
i. Patrocinada art. 2º, §1º
ii. Administrativa art. 2º, §2º

2. Permissão
3. Autorização art. 21, XI e XII, CR/88

 Concessão comum de Serviço Publico


o Art. 175, CR/88
 Lei 8987/95
 Conceito
 Características: delegação de prestação pela administração
pública, união, estado, município e distrito federal, mediante
licitação concorrência, pessoa jurídica ou consorcio de
empresas, não pode ser pessoa física, que demonstre
capacidade do desempenho por sua conta e risco, a
responsabilidade é subsidiaria, porque a execução é da
concessão até a entrega, a administração pública só responderá
quando acabar todo o valor da concessão, não sendo possível
que a concessão de prazo de indeterminado
 Conceito de Serviço público de obra prima: é a exploração de atividade
mediante criação de estrutura e busca de lucro sobre a licitação.
 Poder concedente
 Lei 9427/96 e 9472/07 Anatel e Annel podem com exceção
exploração como poder excedente, sendo autarquias e não
licitação.
 Lei 11107/05
 Direito e obrigação do PC
 Art. 29 e 30, LSP normatiza, fiscaliza e sanção dos contratos
 Concessionário:
 Art. 2º, LSP: pessoa jurídica ou concessionaria de empresas
 Responsabilidade: sempre perante ao usuário, por
responsabilidade direta, e para a concedente é indireta
(subsidiaria) com responsabilidade objetiva.
 Penhora de bens
 Exclusividade? 16, LSP: não há exclusividade, exceção quando
não a mais concorrência.
 Garantia: não há garantia, com exceção manutenção do
equilíbrio financeiro do contrato. Sendo por meio ordinário ou
extraordinário, ordinário, são feitos pela culpa do
concessionário, evento imputável ao concessionário e não
autoria a revisão do contrato. A alea extraordinária são eventos
não previsto ou causado pela culpa do concessionário, quando
aumentou o encargo ou aumentou o prejuízo devido evento de
modo econômico ou administrativo, econômica é âmbito
nacional, aumento de inflação queda da moeda, que podem
mudar contratos públicos como privados, a administrativo, com
fato do príncipe ou fato da administração, fato do príncipe,
quando afeta todos os contratos administrativos, quando em
fato administrativo, somente altera o contrato de um contrato.
 Natureza Jurídica: dúbia, para o poder concedente é o fim com
a prestação de serviço, para o concessionário é o meio pelo
lucro.
 CSP x CUBP: concessão de serviço público é totalmente
diferente de concessão de uso de bens públicos, na concessão
de serviço público e privado, e no de uso, é de meio publico
 Formalidade da concessão – art. 23, LSP requisitos essenciais,
objeto, poder constituinte, parte, prazo sanção, etc.
o Art. 29, lei 9074/95 PND: programa nacional de
desestatização por meio de leilão, e poderá sempre que
estiver no programa.
 Possibilidade de transferência: é permitido desde que tenha os
requisitos cumulativos, em previsão do edital, previsão do
contrato, e autorização previa do poder concedente. A falta de
uma dessas, provoca caducidade por culpa do concessionário,
causando-lhe multa, por falta de previa no edital ou no contrato
será por anulação, se for por aceitação do poder concedido,
será caducidade
o Art. 26 e 27, caput, LSP
 Remuneração e política tarifaria: o usuário é quem paga, pela
proposta vencedora do contrato pelo preço mais barato.
o Art. 175, § único, III, CR/88
 Art. 9, LSP: usuário quem paga a
tarifa/remuneração
 Art. 9, §2º, LSP podendo ser revisado, se
comprovado se aumento econômico, por meio
extraordinário, podendo ser revisão legal que
será uma revisão monetária, por a cada mês.
 Art. 13 e art. 17, LSP: formas alternativas do
contrato.
 Informativo 554, STJ: pode ser cobrado
e pode explorar formas alternativas,
para manter os valores da concessão.
 Formas de extinção:
Art.35, LSP
a) Advento do termo contratual
b) Rescisão (consensual) acordo entre as partes (judicial) sem acordo
c) Ato unilateral do PC
a. Encampação art. 37, LSP: quando a AD não quer mais o a obra, ela
pode rescindir o contrato.
b. Caducidade art. 38, LSP, inadimplemento contratual, severa
punibilidade ao concessionário
Requisitos
d) Anulação: é e do efeito retroativo ao início do contrato como não feito se
demonstrado vicio insanável. Sendo contrato inexistente.
a. Art. 59, LL
e) Falência: sendo personalíssima quando em falência, não existe mais a
concessão sem previa autorização pelo edital e pelo contrato
Revisão de bens: não é penalidade, e pode ser reversão pode ser em
qualquer modalidade de prestação, sendo uma garantia legal.
 Concessões Especiais PPP (parceria publica privada)
o Lei 11.079/04: o mesmo que o comum, com especificidade, concessionário,
poder concedente, modalidade de livre concorrência, e art. 23 8987/95, não
existe sem remuneração do poder concedente, com garantia pelo pagamento
pelo concessionário e pelo poder cedente.
 Conceito – art. 2º, Lei
 Inovações
a) Contrapartida: pagamento feito pelo poder concedente.
b) Garantia: garantido pelo concessionário, e pelo estado
c) Sociedade de Propósito Especifico art. 9º, LPPP: geralmente
feitas pela S/A para exercer a atividade especifica até o seu
fim
 Individualidades
a) Patrocinada: por tarifa
 Art. 2º, §1º, Lei: remunerado pela tarifa mais remuneração pelo
poder concedente com limite de 70% de máximo do valor da
PPP
o Autorização – art. 10, §3º, lei: autorização possibilita
mais que tenha valor acima da lei, sendo exceção dos
70%. Com legislação especifica
b) Administrativo:
 Art. 2º, §2º, lei: quando não cabível em concessão comum.
 Diferença entre CC e CE
o Particular: risco pelo concessionário pelo usuário, o
poder concedente subsidiário indireto.
o Administrativo: risco compartilhado, responsabilidade
solidaria.
a) Risco – art. 4, III, C/com art. 5º, III, lei: solidário do
concessionário e do poder cedente
b) Prazo contratual – art. 2º, §4º, C/com art. 5º, I: no mínimo
5 e no máximo 35.
c) SPE: não tem, sociedade de propríssimo especifico,
gerencialmente de parceria. Porque o poder cedente não
poder ter direito a voto, mas pode ter a maioria das ações.
d) Fundo garantia (FGP) – art. 16, lei: poupança de garantia de
qualquer imprevisto, deve ser aplicado com teto máximo
pelo poder concedente de 6 bilhões
e) Responsabilidade *art. 37, §6º: direta, solidaria, objetiva
f) Valor: O contrato só pode ser feito se igual ou superior a 20
milhões.
o Vedação – art. 2º, §4º, lei: contrato menor de 20
milhões, menor de ou maior de 35, se exclusivamente
para execução de obra.
o Contrato de PPP: requisitos de uma concessão comum
 Art. 23, LSP (8787/95)
 Permissão de Serviço Público: delegação de execução de serviço
público. Prestação de serviço público, Uso de bem público, Execução de
obra público.
 Art. 175, CR/88 art. 2º, IV, LSP (8987/95), não a garantia de
continuidade, podendo o poder concedente interromper a
qualquer tempo
 Precariedade: contrato administrativo para serviço público se
houver prazo determinado deverá ter indenização, se for por
prazo indeterminado não cabe indenização, para a permissão
de uso de bem público toda utilização de ato não é contrato
administrativo é só ato administrativo precário,
 Formalidade: pode ser por qualquer modalidade pode ser feito
pela lei de licitação.
 Concessão x permissão: concorrência x qualquer modalidade,
não há execução de obra pública x pode executar obra pública,
pessoa jurídica o consórcio de empresa x pessoa física e ou
empresa.
 Autorização de serviço público: não está previsto na lei, doutrina
majoritária, não é para prestar serviço público, somente particular ato
administrativo, não sendo necessário licitação, feito por decreto ou
portaria, para exercer atividade privada, de natureza precária.
 Art. 175, CR/88
o Art. 21, XI e XII, CR/88

Agente publico

 Conceito: aquele que é responsável e responde por atos de improbidade


administrativa, qualquer pessoa que exerça função pública.
Art. 2º, lei 8.429/92
 Classificação
a) Conforme força das decisões: decorre de um poder hierárquico,
sendo esse definido pelo exercício de superior.
b) Pessoas jurídicas ondem atuam: Ad. P. Direta na união, estados,
município DF, ou na Ad. P. Indireta nas autarquias, fundações,
sociedade de economia mista, e empresas públicas.
c) Regime jurídico aplicável:
1. Celetista
2. Estatutário
3. Contratual

 Estrutura: foto  TRANSCREVER

1. Agente politico
a. Configuração: aqueles que exerce além de função pública a função política,
tanto interno quanto externo, função estrutural, indispensável ao
desenvolvimento do poder executivo, legislativo ou judiciário, ex.: deputados,
prefeitos e desembargadores, ministros do STF, ou STJ.
b. Investidura – art. 2º e 14 CR/88: como recebe a função publica
i. Por eleição
ii. Por indicação
c. Exemplos: sabatina de ministros, magistrados e membros do MP, mas sendo
essência, serão considerados agentes políticos. Vereadores deputados.
A) Magistrado e membros do MP
a. R.E. 228.977/SP Definição de que são considerados Agentes Políticos
b. Aplicação análoga: ministro de tribunal de contas, sendo ainda indicado,
sendo essencial para todo à espera dos poderes
B) Carreiras diplomáticas
a. IRB: Instituto Rio Branco são agentes políticos
Regime jurídico/legal =/= 8.112/90: regime jurídico legal regido por lei, sendo
estatutário por mais de uma única lei, tendo prerrogativas de lei especifica para
cada agente político. Não sendo comparado ao agente público comum.

2. Servidores Estatais
a. Atuação: atuam no estado pela administração pública direta ou indireta
b. Características

I. RT: Relação de trabalho, subordinação, tarefas, jornada, vinculo e etc.,

II. Vinculo/remuneração: deve ter vinculo celetista ou estatutário, se não


houver, será agente público não estatutário.

III. Quadro funcional: sendo a divisão de cargos e funções, de


subordinação integrando uma função ao do cargo empregado.

Funcionário público: não existe mais essa expressão, sendo substituído pelo
nome servidor estatal.

Subdivisão: foto

Servidores de Entidade governamental de direito privado ou servidores públicos

2.1. Servidores Públicos

a. Atuação: na Administração pública direta

b. regime jurídico: múltiplas

EC 19/98 – ADIN 2135: distinção de múltipla função de regime jurídico, podendo


ter mais de um serviço público, não podendo ter a mesma função estatutário e celetista.

 Preferência: o estado da preferência de celetista, mas se a mesma função, não será


outra para outros regimes
 Regime celetista

Contrato Celetista

a) Função subalterna: não requer qualificação especifica, não tem condão pejorativa.
Sendo os requisitos mínimos aqueles que qualquer pode fazer.

Enquadramento

b) Contratação temporária: não tem concurso público, contrato diretamente para o


exercício da função temporária.
Art. 37, IX, CR/88 contratual sem garantias.
Lei 8.745/93 – art. 2º hipóteses

c) Remanescentes regime anterior: será considerado celetista, independente da condição


da Emenda constitucional.
243, lei 8.112/90
EC 19 ADCT
d) Agentes comunitários
e) EC 51/06 – art. 198, §4º, CR/88

3. Servidores de Ente Governamental de Direito Privado


 Atuação
o Regime jurídico: celetista, sendo ele. Empregado,
 Equiparação: não é o dever, mais pode ser equiparado, para que se possa atingir o
fim, ex.: concurso publico
a) Art. 37, II CR/88: concurso publico
b) Art. 37, XVII, CR/88: proibição de acumular cargos e funções.
c) Art. 327, CP: fim penais, peculato, corrupção passiva etc.
d) Art. 37, XI, CR/88: teto remuneratório, limite ministro do STF.
e) Lei 8.429/92: improbidade administrativa
f) Remédios constitucionais:
 Paralelismo de formas? A dispensa do empregado público necessita de dispensa
motivada, por ato administrativo, já a empresa de ente governamental de direito
privado, pode ser despendido de motivação, ou seja, imotivado, pode dispensar
quando quiser.
O.J. 22 SBDI – 2
O.J. 247, SBDI – 1, I garantia de emprego, dispensa motivada de processo
administrativo
O.J. 247, SBDI – 1, II: dispensa imotivada, pode ser mandado embora a qualquer
hora, com exceção dos correios, que gozam das prerrogativas da fazenda pública,
autarquia.
ADPF – 46, STF/RE 5899 98

Particulares em colaboração com o Estado

 Natureza Jurídica: atuação em próprio nome X Fiscalização: não à responsabilidade


da administração pública. A fiscalização é pelo Estado, não tendo responsabilidade
por atos praticados pelo particular, sendo do particular a exclusividade.
o Atuação convocação/nomeação/designação: ex.: mesário
o Agente necessária ou gestores de negócios: atuam voluntariamente pelo
interesse da administração.
o Particulares por delegação: o serviço é exclusivo do público, mais é atuação
fora da administração.
 Agentes delegadores de função
 Titulares de cartório: exclusivamente por meio de
concurso, mais a atividade é exercida pelo particular e sua
responsabilidade, sendo delegatários de função. Nenhuma
responsabilidade do Estado, somente particular.
o Art. 236, Cr/88 (lei 8.935/94) (13.286/16)
o CNJ – Resolução
 Organização Funcional: Espécies de vínculos: estatutários ou celetistas
o Servidor  administração: estatutário (cargo público) , celetista (emprego
público ou emprego) contratados temporários (função)
 Cargo público: conjunto de atribuições e atividades exercidas pelo
servidor em um lugar
 Art. 3º lei 8.112/90
 Natureza jurídica: estatutário, exceção aos cargos públicos
que tenham exceções pelo edital, criado por lei e extinto
por lei.
 Classificação
o Cargo em comissão: garantia de permanência do
serviço público.
 Características: não se realiza concurso
público para a sua investidura, atribuído a
chefia e assessoramento por confiança do
comissionado
 “ad nutum”: pode ser de qualquer
momento, ficara no cargo o quanto o
confiante quiser, pois não é necessário
concurso. Sendo qualquer pessoa, não
violando a sumula vinculante 13
(nepotismo e nepotismo cruzado).
 Quando à garantia de permanência: não
há, equiparado a estatutário, por ter lei
própria.
o Cargo efetivo: só tem cargo efetivo quem presta
concurso público, por meio de ingresso de
concurso. Permanência adquirida após de 2 anos
de exercício da função
 Requisitos
 Art. 41, CR/88: dois anos, adquire
vitaliciedade
o Regime/dispensa: regime
estatutário, dispensa por
meio de processo
administrativo.
o Cargo vitalício: posse de vitaliciedade.
 Exclusividade: magistrados, membros do
MP permanência adquirida após de 2 anos
de exercício da função, ministros dos
tribunais superiores e do tribunal de contas
de imediato. Só sai depois de sentença
judicial transitado em julgado.
 Provimento (art. 95, I, e 128, §5º, I
“a”, art. 73, §3º, CF): aquisição da
vitaliciedade
 Configuração
o Divisão de cargo
 Isolados: ingresso
imediato por
concurso publico
 De carreira: cargos
superiores e
inferiores
 Quadro
quantidade de
cargo que tem
servidores X
Lotação
quantidade de se
servidores que
cabem no cargo
 Emprego Público:
 Art. 7º, CR/88
o Regime Jurídico
o ≠ emprego (EGDP)
 Diferença entre emprego e emprego
publico
 Atuação ente federado autarquia/
sociedade de economia mista e
empresa publica
 Dispensa motivada/imotivada
 Estabilidade/não há estabilidade
 Função publica
 Conteúdo: não tem emprego ou emprego público, somente
função por meio de contrato celetista, assemelha-se a
contrato temporário, sendo critério residual.
 CR/88:
A) art. 37, IX, CR/88 / lei 8,745/93
a. Regime jurídico / ADIN. 3.395/STF
B) Função de confiança – art. 37, V, CR/88: não recebe novo
cargo, não recebe novo emprego, mas tem semelhança
entre a chefia, diretoria ou acessória, a diferença, titular de
cargo (quem fez concurso público) podendo ser destituído
a qualquer hora.
a. função  emprego e cargo
 Critério residual: não é estatutário e não tem emprego, é
por contrato.
a) Art. 37, IX, CR/88 / Lei 12.245/11 / ADIN 3395
(reconhecimento de não competência da justiça do
trabalho)
b) Art. 37, V, CR/88
 Criação/atribuição
 CC x FC assessoramento, chefia, direção
a) Quanto ao lugar na estrutura funcional: contratual
b) Quando à atribuição
c) Quanto à ocupação/legitimidade: qualquer pessoal
para comissão de confiança, para função de confiança
somente para quem prestou concurso publico
o Cargo Público – Regras Gerais:

 Provimento: ingresso no cargo público, atribuição a um cargo ao


servidor público.
o Formais
 Originário: ingresso a uma administração,
ainda que possua uma e ao ingresso de
outro não são compatíveis ou de não-
promoção por nomeação. Quando servidor
integrante ou não da administração tendo
contato inicial ao cargo efetivo em seu
primeiro ingresso. E pelo servidor tomando
posse. Pela investidura Nomeação + Posse.
 Derivado: numa mesma estrutura da
administração consiga uma nomeação;
 Vertical: promoção
 Horizontal: readaptação
 Reingresso:
o Reintegração
o Recondução
o Reversão
o Aproveitamento
 Provimento ordinário
o Art. 13, 8.112/90: posse será feito pelos termos do
cargo a ser investido. Por instrumento público por
procuração.
o Sumula 16, STF: direito a posse se nomeado.
o Art. 7, lei 8.112: investidura será feita por meio da
nomeação e da posse.
 Prazo: se não nomeado será de 30 dias
para tomar posse. Se não falar o prazo de
exercício da posse, será 15 dias. Se não
exercer a função em 30 dias se não
publicado no edital sem comparecimento,
será destituída da posse por exoneração.
 Requisitos: lei, com qualificação,
idoneidade, documentos exigidos. Pode
ser feito exames psicotécnicos se a lei
exigir.
 Jornada: mínimo 6 máximos 8, máximo 40
semanais,
 Exceção: diferente de cargo em
comissão, por ser contratual.
 Provimento derivado:
o Vertical: promoção, servidor sai de um cargo
inferior, para um superior, com maiores
atribuições, e remuneração. Somente pode ser
promovido cargo de carreiro, não pode ser
promovido cargo isolado. Somente para estáveis.
 Art. 17, lei 8.112: apenas servidores
estáveis são promovidos, a estabilidade é
pelo serviço, não pelo cargo.
 Aplicabilidade
o Horizontal: readaptação, provimento do servidor
que recebe redução na sua capacidade física ou
mental, incapacitado pela sua atividade, sendo,
este se na mesma estrutura, para ocupar outro
cargo compatível com sua capacidade, sendo este
não compatível, será aposentado, se compatível
mais cargo ocupado por outro, será esse deixado
na reserva como ativo.
 Art. 24, lei 8.112/90
 Aplicabilidade
o Reingresso
a) Reversão: retorno do servidor aposentado,
por aposentaria invalidada por nulidade de
concessão de processo de invalidade, por
penalidade, tem como regresso a cargo que
deu origem a sua aposentadoria. Podendo
responder criminalmente e/ou
administrativo; ou por pedido, devendo
preencher o requisito, devendo ser
cumulativo, o cargo vago,
 Art. 25, lei, 8.112/90
 Voluntaria: pedido para reingresso
 Requisitos: conveniência e oportunidade, a
pedido do servidor e estável quando. E nos
5 anos anteriores ao estado vago.
 Compulsória: penalidade por fraude.
b) Aproveitamento:
 Art. 41, §3º, CR/88: por extinção de um
cargo.
 Art. 30, lei 8.112/90: quando o servidor
está em disponibilidade.
 Prioridade: preferencialmente, ao
concurso público se não encaixado no
cargo, para depois fazer o concurso.
Sumula 38, fica em aproveitamento o
tempo em que administração achar
necessário, não tem tempo fixado em lei.
c) Reintegração:
 Art. 41, §2º, CR/88: retorno do servidor
ilegalmente exonerado, por algum ato
administrativo nulo. E por ato de processo
judicial ou administrativo para
reintegração.
 Art. 28, lei 8.112/90: só aplicado ao
servidor estável, no cargo anterior,
ou resultante da sua promoção.
 Ressarcimento
o Extinção cargo: o
candidato ficara em
disposição da
administração.
o Servidor não estatal:
estágio probatório, será
retorno para continuar a
assumir o cargo.
d) Recondução:
 Art. 29, Lei 8.112/90: servidor estável volta
da inabilitação em estágio probatório de
outro cargo, retornando ao cargo anterior,
e aquele que ocupa o cargo que decorre da
reintegração, com o ocupado acontece a
recondução para o outro.
 Situação: na lei

Lucas, servidor público efetivo atua em


uma autarquia(v), portanto é titular de
cargo efetivo (F pode ser estatutário ou
celetista) e goza de estabilidade tal
como Joaquim/, empregado público
que atua em uma sociedade de
economia mista(F é só emprego e não
goza de estabilidade) e Rita que atua
em uma Empresa Pública e é titular de
Emprego (F não goza de estabilidade),
ocorre que Lucas deferentemente dos
demais pode, preencher os requisitos
legais adquirir estabilidade no ato da
sua posse tal como os magistrados (F
não pode adquirir a vitaliciedade
apenas os magistrados, membros do
MP e Ministros e tribunal de conta
após 2 anos de exercício efetivo só
ministros no ato da posse), o que
significa dizer que só pode ser
desinvestido mediante processo
administrativo regular(F se fosse
magistrado só seria desinvestido por
decisão de processo judicial transitado
em julgado, tal como os titulares de
função de confiança, que podem ser
qualquer pessoa(F tem que ter cargo
efetivo, que na forma de ingresso não
necessita de estabilidade).

 Forma de desmembramento: provimento tem atribuição


de novo cargo ao servidor, o desdobramento não tem novo
cargo, mais muda de lugar ou de mesma estrutura, no
mesmo quadro não atribuía mudança do mesmo cargo,
o Provimento x deslocamento
a) Remoção
 Art. 36, lei 8.112/90
 Situações
a. Oficio: ato vinculado a
administração.
b. Pedido: pode ser feito com
permuta
c. Direito: direito de o servidor
ser removido, o cônjuge, foi
removido a critério da
administração não pode se foi
feito a pedido do companheiro
tendo cargo vago ou não.
Quando para acompanhar
tratamento medido,
assentamento funcional,
dependente, cônjuge ou
companheiro tendo cargo
vago ou não. Quando a várias
pessoas sejam transferidos ou
removidos, para a
concorrência, devendo ser
feito processo seletivo interno
só se tiver cargo vago.
i. Cônjuge/companheiro
ii. Saúde
iii. Processo coletivo

Transferência contra Remoção:

b) Desolamento: restruturação do cargo, cargo


que muda de lugar indo para outro.
a. Redistribuição art. 37 Lei: alteração de
cargos para quadros diferentes, para
acontecer, o cargo deve mudar de lugar e
deixar de existir no local de origem.
b. Cargo
i. Hipótese/requisitos: quando houver a
redistribuição pode não mudara a
estruturação do cargo mais uma
mudança de quadro ou não, para
outro órgão ou entidade do mesmo
poder.
c) Vacância art. 33, lei 8.112/90: ato da
declaração de vaga do cargo.
a. Hipóteses: aposentadoria, mudança do
servidor parcialmente ou totalmente
invalido, despensa, posse em outro cargo
acumulável, etc.
b. Demissão X Exoneração X Dispensa
i. Art. 34, e 35, lei 8.112/90: exoneração
a pedido do servidor ou de oficio por
não satisfeito estágio probatório ou
não tomar exercício. A dispensa a
juízo da autoridade competente. A
demissão é quando o servidor der
causa a vacância por penalidade da
lei. A dispensa é somente a função de
confiança.
c. Requisitos: demissão e exoneração= Cargo
efetivo, dispensa = Função de confiança
d) Estabilidade: art. 41, §1º, CR/88 garantia de
permanência no serviço público, só sai
motivadamente por processo administrativo
após 3 anos de exercício de Serviço Público.
a. Efeitos:
i. Decisão Judicial Transitado em
Julgado
ii. Processo Administrativo Disciplinar
iii. Processo Administrativo Insuficiência
de Desempenho
iv. Exoneração – extinção cargo (art. 169,
§4º, CR/88)
b. Estágio Probatório: é a verificação de
aferir/constatar a capacitação para o
exercício do cargo, perfil de
cargo/habilitação para exercício do cargo.
i. Art. 20, lei 8.112/90
ii. Jurisprudência
iii. Efetividade sem estabilidade é
possível
iv. Estabilidade sem efetividade é
possível
v. Prazos
1. Servidores comuns 3 anos
2. Titulares de cargo vitalício 2 anos
vi. Dispensa – estágio probatório
1. Sumula 20, 21, 22 STF
a. Quanto a natureza jurídica:
garantia constitucional
b. Quanto a incidência:
estabilidade aplica-se assim
como a estabilidade é atributo
do cargo e efetividade ao
serviço público.
c. Quanto aos efeitos:
i. Art. 41, CR/88 (3 anos para
estágio probatório para cargo
comum) X art. 20, Lei 8.112/MP
431/08 estágios probatório
para cargos vitalícios para 2
anos (24 meses)
ii. Sumula 20(por meio de
inquérito poderá ser demitido,
não precisando contraditório e
a ampla defesa por demissão
ou exoneração), 21 (quando
não caber processo
administrativo, caberá
inquérito por não haver estágio
probatório completo), 22, STF
iii. Empregado público e
estabilidade, sumula 390 TST
OJ 247
vii. Licenças
1. Art. 83 a 86, lei 8.112/90
Art. Licença Prazo Remuneração Estágio Suspensão
8.112/90 probatório de estagio
probatório
83 Doença de 90 dias ou 60 Até 60 dias te Sim Sim
pessoa na dias a cada remuneração,
família período de 12 90 dias sem
meses remuneração
84 Incensa por Indeterminado Sem direito a Sim, mas Sim
cônjuge remuneração poderá ser
por feito o
(deslocado) retorno para
remoção cumprimento
de oficio do estágio
probatório
85 Serviço Serviço prazo Não Sim Não
militar indeterminado remunerado, suspende
30 dias para
voltar a
atividade,
recebe pelas
atividades do
exercício
militar, não
pelo serviço
publico
86 Licença Convocação 10 dias para Sim Sim
para para eleição se habilitar a
atividade para o partido candidatura
politica 10 dias sem sem
remuneração, remuneração,
e outra fase de 3 meses para
registro pelo registro

e) Disposição constitucional acerca dos agentes


públicos:
a. Art. 37, III, CR/88:
i. Prazo X Prorrogação: validade de
edital, só pode ser prorrogado pelo
mesmo prazo anterior da prorrogação
3 meses + 3 de prorrogação, se de 6
meses + 6 de prorrogação, se dois
anos + 2 anos.
b. Art. 37, XI, CR/88: teto máximo de Supremo
Tribunal Federal, estadual que o
Governador, legislativo dos deputados, do
judiciário, 90,25% dos STF, do município o
teto máximo é do prefeito.
i. RE602043/RE612975: podem ser
isoladamente cumulativos passar o
teto se individualmente não
ultrapassar o teto.
1. Hipótese: art. 37, XVI, CR/88:
acumular a atividade com mais a
mesma atividade em horários
distintos, somente 3 tipos de cargo,
2 de professor, 1 de professor e 1 de
técnico ou cientifico, 2 cargos de
profissional de saúde.
2. Hipótese: 38, CR/88:
a. Federalismo/Estatuais/Distrita
is – art. 38, I: é proibido a
cumulação.
b. Prefeito – art. 38, II é proibido
mais pode escolher a
remuneração
i. Vice-prefeito – ADI 199/98
aplica-se o mesmo do prefeito
c. Vereador – art. 38, III: se
houver compatibilidade, pode
cumular, se não compatível
pode pedir licença podendo
escolher a remuneração.
i. Vereador presidente: não pode
cumular, ele tem obrigações
superiores dos vereadores,
mas pode escolher a melhor
remuneração.
3. Hipótese: art. 40, §6º, CR/88:
atividade mais aposentadoria,
quando em cargos cumulativos.
4. Hipótese: art. 37, §10, CR/88:
aposentado e receber uma nova
atividade mandato eletivo, cargo
em comissão
 Aposentadoria
o Conceito
o Regimes
 Aposentadoria por invalidez permanente
 Exceção por doença de trabalho
 Compulsória
 Lei complementar 152/15
 Aposentadoria voluntária
 Requisito início 10 anos e 5 anos no cargo que quer
aposentar sendo cumulativos
o Integrais
 Homens 65/35
 Mulheres 55/30
o Proporcionais
 Homens 65 independente do tempo de
contribuição o
 60

Bens públicos

 Conceito
o Domínio eminente: não existe sem dono, se não for particular, é publico, o
material o domínio eminente, o ente tem direito do uso quando há
interesse publico, por mudança da natureza privada para publica
 Classificação: destinação e espécies
A) quanto a Titularidade: a quem pertence o bem publico? Aos que pertencem a
união esta no art. 20, e aos estado, DF e municípios esta no art. 26

 Art. 20 e 26, CR/88


o Sumula 477 e 650, STF
B) quanto à destinação: a quem se destina? Podem ser de uso de bem comum
publico
a) Bens de uso comum do povo: uso indeterminado não significa uso gratuito
 Configuração: podendo limitar o rol, restrição para utilização publica,
garantindo a segurança, as limitações servem para garantir o uso geral.

b) Bens de uso especial: tem destinação especifica, restrição, e a cobrança não


desnatura o uso, podendo ser gratuito ou oneroso.

 Patrimônio administrativo

c) Bens dominicais/domiciais: não está destinado a nenhuma destinação pública.

 Critério residual: o DF e o município, nunca terão direito as terras devolutas. Ler


art. 26
 Terras devolutas: não edificação e nenhuma utilização/designação publica
o Afetação e desafetação: afetado está vinculado ao estado e pela
efetividade, tácita ou expressa, e deverá ser afetado a destinação da
destinação do serviço público, e desafetado está a natureza de não
aplicada, mas para a desapropriação é necessário processo
administrativo, pois precisa da identificação, sendo natureza absoluta,
não podendo ser modificado sua natureza para o uso, deixando de ser
público.
 Formalidade/relativização
o Bens de empresa estatais
 Regime Jurídico dos bens Públicos

A) Inalienabilidade

o Alienabilidade condicionada
o Regime art. 17, Lei (8.666/93)
 Imóveis (desafetação + licitação por concorrência) Licitação,
interesse publico devidamente justificadamente, licitação e
avaliação previa. - LIDA / LADIA + autorização legislativa.
 Moveis (desafetação + concorrência de qualquer modalidade)
desafetação, licitação em qualquer modalidade, interesse
devidamente justificado, autorização previa DELIA
 Art. 225, §5º, CR/88: indisponível para desafetação,
ainda que requisitos cumpridos, não pode ser vendido,
como não se pode ser usucapido bem publico.
B) Imprescritibilidade
 Sumula 340, STF art. 102, CC: independente da natureza publica,
não pode ser usucapido

C) Impenhorável: principio da continuidade do serviço publico.

art. 100, CR/88: recebimento de precatório.


Formas de aquisição de bens Públicos

a) Contratos: feito com particulares


b) Usucapião: pode usucapir desde que demonstre função social por inutilização pelo
proprietário usucapido.
c) Desapropriação: instituto especifico da administração, exclusivo, principal conteúdo
é desapropriação indenizada. Pela supremacia do direito publico sobre o particular.
d) Acessão natural (1248, CC/02): aquisição pelo álveo, aluvião, fluvial abandonado (rio
que seca ou formação de uma ilha)
e) Direito hereditário (1799, CC 1819/1844, CC): quando não herdeiros, pela vacantia
f) Arrematação: quando em divida tributaria, para cobrir o custo.
g) Aquisição “ex vi legis”: bens apreendidos que pode ser em caráter provisória, para
integração de domínio publico.
h) Reversão (art. 35, §1º, LSP): interesse do bem para continuidade do serviço publico
i) Confisco – 243, CR/88: não tem indenização, é por penalidade, confisco de terras
para produção de entorpecente, e utiliza o confisco para utilização de reforma
agraria.
 Uso de bem publico
A) Normal e Anormal: anormal é destinação incomum a sua destinação, quando pela
administração aplicação do destino, que aquele bem possa ter destinação diferente do
normal.
B) Privativo ou Especial: direito de exclusividade um bem, para tal, permissão de uso
(banca de revista sendo contrato, mas é precário não é de serviço porque não da direito
a indenização), concessão de uso (licitação de concorrência), e autorização de uso
(precariedade)
C) Uso compartilhado: os concessionários prestam uso compartilhado pela
administração por um espaço comum, ou seja, rua compartilha a utilização de poste de
luz, esgoto.
 Espécies de bens públicos
A) Terras Devolutas
o Art. 20, II, CR/88 art. 26, IV, CR/88: bens imóveis sem destinação de imediato.
Preferencialmente a união, as que fazem fronteira aos estados, não cabe a
união.
 Sumula 447, STF: preferencia da união, se o estado quiser pode avocar.
 Titularidade: união e/ou estados
 Classificação: dominical
B) Terrenos da marinha: terreno banhado pelo mar
 Titularidades: união
 Classificação: dominical
C) Terrenos reservados: margem de terra por rio navegável ou não navegável
 Titularidade: não navegável a união, se navegável ao estado membros
 Classificação: dominical
D) Terras Ocupadas pelos Índios:
o Art. 20, XI, CR/88 – art. 231, §1º propriedade da união
 Requisitos: não tem proteção de bens públicos aldeamento (aldeia)
requisitos cumulativos
 Posse permanente e ininterrupta das áreas por indígenas
 Usufruto exclusivo das riquezas do solo
 Participação dos índios no resultado das lavras de riquezas
minerais
 Nulidade dos atos que visem a ocupação da área
 Sumula 650, STF: não é ocupado os aldeamentos extintos
 Classificação: especial
E) Ilhas
o Art.20, IV, CR/88 ilhas marítimas (regra da união exceção das costeiras e divisa
com município pertencendo ao município – Fernando de Noronha), lacustres
(estado), fluviais (estados)
 Titularidade União nas marítimas, dos estados outras, do município
quando em divisão costeira entre municípios
 Classificação Dominical

Intervenção do Estado na Propriedade

 Art. 5º, XXII e XXIII, CR/88: a propriedade privada que sofre a intervenção pela
administração, por garantia constitucional, desde que em cumprimento da função
social. O estado intervém por interesse pública, necessidade pública e necessidade
social, não cumulativo.
o Justificativa
 Características
a) Caráter absoluto: o proprietário tem liberdade da utilização para
usar como quiser. Para a administração, a limitação do uso.
b) Caráter exclusivo: o proprietário da a exclusividade a quem pode
pedir, fica a administração pode escolher como o imóvel do
proprietário pode usar. Por requisição ou ocupação temporária
e/ou servidão administrativa
c) Caráter perpetuo: o proprietário pode escolher como usa, ate que
a intervenção seja a de desapropriação pelo poder administrativo.
 Conceito: é o ato administrativo devidamente fundamentado em lei,
onde a administração, determinará limitações ou ate a perda da
propriedade em razão de interesse coletivo.
A intervenção será sempre excepcional, por tanto, sempre deverá ser
fundamentada, seja do interesse publico, necessidade pública e
necessidade social.
 Fundamento: por dois motivos, supremacia do interesse publico ao
interesse do particular, descumprimento da função social (única forma
de intervenção ocorre pela desapropriação sanção).
 Competência: privativa da união para legislar, e residual dos entes
federados, para a execução cabe a cada modalidade
 Art. 22, I a III, CR/88
 Modalidade: restritivas (aplica a intervenção mas não perde a
propriedade) ou supressivas (a administração aplica e o proprietário
perde).
 Espécies: limitação administrativa
A) limitação administrativa:
 Art. 5, XXIII, CR/88
o Conceito: imposição abstrata, sem destinatário
determinado, para proprietários indeterminados,
sendo a limitação dos exercícios de direito para o uso
da administração.
o Fundamento: poder de policia materializado no
estatuto da cidade. Com plano diretor com mais de 50
mil habitantes.
o Caráter atingido
 Indenização? Lei 10.257/01: só gera
indenização posterior e gerar dano. Não gera
indenização se anterior se gerar dano, e o
efeito é ex nunc a partir do momento do ato
de policia da administração publica.
 Prazo prescricional? Art. 10, da lei 3365/41: 5
anos para requerer indenização a contar do
dano.

B) servidão administrativa: restrição parcial

 Restrição parcial/abrangência: quando há a utilização da


propriedade do proprietário e a administração para a busca de
utilização do serviço.
 Natureza jurídica: a duração é perpetua sem caráter
determinado, não sendo absoluta.
o Art. 40, Decreto Lei 3.365/41
 Art. 2º, §1º, II, 11.107/05
 Objetivo: só existe em bem imóvel alheio, não é
servidão de bens moveis, ou de propriedade da própria
administração.
 Competência: da união e residual dos entes federados.
 Espécies:
a) Acordo: consensual
b) Judicial: não a consenso entre as partes, sendo
esta fundamentada.
c) Legal: não precisa de lavratura da certidão, já que
a lei tem publicidade.
 Art. 167, Lei 6.015/73 / lei 12.703/12
 Carater atingido da propriedade: exclusivo da
propriedade é afetado
 Servidão administrativa X Servidão Civil
Interesse: quando do interesse coletivo, ou interesse individual
Regime: direito administrativo (administração publica), direito
civil
Não uso: pela administração não tem prescrição pois não existe
usucapião da propriedade da administração, enquanto a civil é
atingida pela servidão de não uso.
a) Quantos ao interesse:
b) Quanto ao regime jurídico
c) Quanto a prescrição
 Indenização
o Art. 40, Decreto lei 3.365/41: só tem direito a
indenização se houver dano
 Art. 10, Decreto lei 3.365/41: prazo
prescricional 5 anos para o pedido de
indenização.
 Servidão posse mutua exclusiva, perpetua X
Limitação tomada absoluta,
 Causas extintivas: desaparecimento do objeto

C) Requisição

 Art. 5, XXV, CR/88: só há requisição em perigo iminente


o Art. 22,III, CR/88
 Intervenção auto executória: não a necessidade de
processo administrativo, mas deve ser concedido a
posterior.
o Requisitos/duração: temporária
 Caráter atingido da propriedade: exclusivo
o Objeto Lei 8.080/90 Lei 12.466/01 (LC 1141/12)
 Indenização
o Art. 10, Decreto lei 3.365/41

D) Ocupação Temporária: edificação de obra publica

 Art. 36, Decreto Lei 3.365/41:


o Art. 58, V, §3º, lei 8.987/95: exemplo a)
o Art. 35, §3º, Lei 8.987/95: exemplo b)
o Art. 5, XXIII, 170, III, CR/88
 Caráter afetado: exclusivo
 Hipótese de ocupação
a) Art. 36, Decreto lei 3.365/41: como apoio
para a execução de uma edificação de
obra em outro imóvel, se o terreno
particular não edificado, sempre
indenizada.
b) Lei 3.924/61 – art. 58, V e 80, LL: quando
utilizado pra escavação, mineração ou
sítio arqueológico.
 Indenização:
o Regras X Exceção: independente
de dano no exemplo a) no exemplo
b) só a indenização se houver
dano.

E) Tombamento:

 Art. 216, CR/88 – decreto lei 25/37: proteção do patrimônio de


valor artístico, cultural e histórico. Proteção de patrimônio
privado ou publico.
o Art. 23,III, 24, VII, CR/88
 Município: pode executar mais não tem
competência legislativa.
 Fundamento/objeto: limitação, mantendo a preservação
 Caráter atingido da propriedade: absoluto
 Tombamento X Servidão administrativa:T limitação absoluto de uso.
S uso comum ; T absoluto S perpetuo ou restritivo
 Restrição parcial: limitação em alguma garantia, com caráter
restritivo.
 Objeto
o Bens imateriais? Art. 216, §1º, CR/88: moveis e imóveis, não
pode ser feito em bens incorpóreos ou imateriais
 Bens particulares – art. 5º, Decreto lei 25/37: bens
públicos podem somente ao alcance do objeto de
sua competência.
 Instituição: requer por processo administrativo.
 Modalidades:
a) De oficio art, 5º Decreto lei 25/37 (espécie): vai acontecer
independente de processo de administrativo, somente ser for
tombamento de bem publico.
b) Voluntario art. 7º Decreto lei 25/37 (espécie): bens particulares,
oferecido pela parte ou aceito pela parte.
c) Compulsório 8º e 9º Decreto lei 25/37 (espécie): quando a parte
privada ou publica não aceita, e por sentença judicial o objeto
será tombado.
d) Provisório art. 10 (momento): o que esta acontecendo, não
concluído, não modificou sua matricula.
e) Definitivo art. 11 (momento): quando o tombamento foi
concluído, a validade sendo averbado na matricula do imóvel, e
devendo ser lavrado no livro de tombamento.
 Ações judiciais: promoção de ação civil publica, promovendo a
preservação do patrimônio histórico nacional para a proteção,
compelindo a administração para a proteção independente de ser
publica ou particular.
 Efetivação/requisito: se imóvel averbação, se móvel registro de livro
de tombamento.
a) Conservação do bem: obrigações de conservação do bem,
restauração do bem, toda reforma deve ser feita.
o IPHAN: Instituto do patrimônio histórico artístico nacional,
se for para benfeitoria útil, ou voluptuário, será a cargo do
proprietário, se necessária, se o valor do limite da
necessidade será feito pela administração, subtraído o valor
que seria custeado pelo proprietário. Se comprovado a
hipossuficiência, será custeado valor total, se feito sem a
autorização do IPHAN, o proprietário paga multa de 20% do
valor do imóvel.
b) Dever de não danificar – art. 165, CPB: se danificar responde
com multa no valor de ate 50% do valor do Imóvel.
c) Obrigação de não retirar o bem do país art. 14, Decreto lei: bem
móvel, obra sacra, obra de arte.
d) Inalienabilidade condicionada: não afeta o bem do mercado, só
podendo alienar se em preferencia a instituição que deu
preferencia, sendo não cumprido, a venda anulada, o ente
tomando a posse, com multa de ate 50% do valor do imóvel.
e) Obrigação de tolerar fiscalização
f) Dever de viabilidade - obrigação de “entorno” art. 18, Decreto:
os imóveis vizinhos não podem tampar a visibilidade do imóvel
tombado, única forma de afetar o bem tombado, e limitar os
bens que não são tombados.
g) Ônus reais: pode ser feito, hipoteca, garantia, entre outras
garantia, mas o recebimento dessa garantia será de
tombamento.
 Indenização: só gera indenização em alguma alteração no bem, se
na existência de dano, indenização posterior quando do
tombamento sendo eles determinados.
o Prazo art. 10, Decreto lei 3.365/41: 5 anos prescricional

F) desapropriação: única intervenção supressiva, perda da propriedade para


a administração publica.

 Intervenção supressiva
o Fundamento art. 5, XXIV, CR/88, necessidade publica,
utilização publica, ou interesse social. Ou a não
utilização da função social, toda desapropriação é
indenizada.
 Aquisição ordinária:
 Efeito: nenhum vicio é transmitido ao usucapiente, a administração
não precisa saber que é o proprietário, porque a desapropriação é
sobre o imóvel. Ato imperativo.
a) Art. 35, Decreto lei 3.365/41: proposta a quem não é
proprietária, por ser objeto é não a pessoal.
b) Extinção ônus reais: não há vicio
 Expropriação/confisco X Desapropriação ilícito penal, e a
desapropriação é indenizável.
 Competência: legislativa (privativa da união, residual dos entes
federados), declaratória e executiva (de acordo com o tipo de
desapropriação) Declaratória é a fundamentação (comum ou
ordinária pelo interesse publico pessoa determinada, utilidade
publica interesse coletivo, necessidade) a executória é o ato
administrativo concorrente dos entes federados para declarar , e a
execução aos entes federados as autarquias, empresas publicas e
socidades de economia mista.
o Art. 22,II, CR/88
 Art. 3º Decreto lei 3.365/41
Competência delaratoria sancionatória
extraordinária, só pode ser declarado e executória
municípios se imóvel urbano, se for de imóvel rural
somente a união. Somente quando é sanção
 Divisão competência
 Polo passivo – art. 2º §2º, Decreto Lei 3.365/41
 Objeto – art. 2º Decreto lei 3.365/41
o Bem publico? Pode como observação do alcance do objeto
a ser desapropriado.
 Art. 2º, §2º Decreto lei 3.365/41

A) Comum ou Ordinário: é pela necessidade pública, interesse público uo


interesse social

 Art. 5º, XXIV, CR/88


o Fundamentos: necessidade publica, interesse publica, ou
interesse social.
 Art. 2, §2º, Decreto lei 3.365/41: competência
concorrente, qualquer ente federado. A
desapropriação a bem publico, observado pelo alcance
do objeto.
 Indenização: toda desapropriação é valida, diferente de
expropriação que não tem indenização em algumas causas,
sendo previa sendo antes do proprietário ser retirado do
imóvel, justa pois leva em consideração do imóvel, mais valor
de mercado, valorização, e benfeitorias necessárias, em
dinheiro, por precatória, se precatório será prioridade.
o Art. 100, CR/88 / art. 100, §3º e 4º, CR/88: pagamento em
dinheiro para retirada rapidamente do proprietário, ou pago
pelo concessionário, sendo com abatimento da concessão
o Composição indenização
a) Juros monetários: 6% ao ano, incidindo no valor de 100% do
valor do imóvel.
a. Limites – sumula 70, STJ
b) Juros compulsório: só há juros compensatório, quando o
particular retirado, sem indenização colocado em outro
local, tem o bônus, na imissão da posse da administração
publica, incidido 12% de ate 80% do valor indenizatório.
a. Sumula 618, STJ
c) Honorários advocatícios: será cabível somente se advogado
na inclusão do advogado sendo computado o valor do
advogado, sendo devido como valor do advogado incluso
no processo.
a. Sumula 131, 141, STJ
d) Correção monetária: pela SLIC

B) Extraordinária ou Sancionatória: quando particular não deu função a social.

 Fundamento: descumprimento da função social.


A) FSPU: função social da propriedade urbana
o Art. 182, §4º, III, CR/88 – Lei 10.257/01 (art. 8º):
violação implica na sanção, dando indicio a
desapropriação sanção.
o Requisitos: não pode inicialmente
desapropriar, sendo inicialmente,
parcelamento compussorio, depois o IPTU
progressivo no tempo, depois, se descumprido,
será desapropriação sanção
o Indenização: póstuma depois de 10 anos da
divida ativa, justa porque espera que seja
regularizada, pela indenização, com títulos da
divida publica, não recebe em dinheiro
somente em titulo da divida ativada divida
publica em ate 10 anos, sendo pelo distrito
federal e municípios.
o Características

B) FSPR Função social da propriedade rural

o Art. 184 e 186, CR/88 – lei 8.629/93 – Lei


Complementar 76/93: *** terra improdutiva, pelo
INCRA, propriedade rual que pode ser desapropriada,
somente as grandes e medidas quando descumprem a
sanção, os pequenos não se destinam para objeto de
desapropriação.
o Indenização: indenização póstuma, justa e em
títulos da divida agraria em ate 20 anos, as
terras nuas em ate 20 anos e as benfeitorias
necessárias pagamento em dinheiro.
o Características
 Desapropriação Indireta: supressão da propriedade de forma
irregular/ilegal, sem indenização
o Art. 35, Decreto Lei 3.365/41
Requisitos: requisito coumulativo, por apossamento irregular, na posse do bem, fazer
obra publica (destinação publica), perdas e danos (indenização) na ação publica.
o Desapropriação Indireta X Retrocessão
D não á retorno do imóvel, R a retorno do bem ao
proprietário, R quando a desapropriação for legal
quando não dado destinação publica ao bem ou
quando destinação privada. O prazo de 5 anos quando
de necessidade, 10 interesse social ou interesse
publico.

 Propositura da Ação:
a) Local: forro competente do local do bem
b) Prescrição: retrocessão é de 5 anos ou 10,
quando desapropriação indireta.
a. Sumula 119, STJ – art. 1.238, CC: 10
anos pelo desapropriação indireita,
não se aplica o 119, contra quem
propôs a desapropriação.
 Direito de Extensão: direito do proprietário que a administração
estenda a desapropriação de sua propriedade que ficou inútil,
que não se da utilidade.
o Decreto lei 4.956/03 – art. 4º, Lei complementar 76/93

Você também pode gostar