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Apontamentos de Aula
Cinética Química ____________________________________________________ 3
1. Introdução ________________________________________________________ 3
2. O estudo das reações químicas _______________________________________ 4
2.1. Mecanismo de Reação ______________________________________________ 4
2.2. Extensão de reação _________________________________________________ 5
2.3. Velocidade de Reação _______________________________________________ 8
2.3.1. Velocidade média e velocidade instantânea de reação ___________________ 11
2.4. Ordem de uma reação ______________________________________________ 12
2.5. A Constante de Velocidade _________________________________________ 14
2.6. Molecularidade de reação ___________________________________________ 14
2.7. Ordem e Velocidade de Reação ______________________________________ 16
3. Leis de Velocidade e Métodos Experimentais __________________________ 17
3.1. Métodos Experimentais ____________________________________________ 17
3.2. Leis de Velocidade integradas _______________________________________ 19
3.3. Reações de primeira ordem _________________________________________ 20
3.3.1. Tempo de meia vida para uma reação de primeira ordem _________________ 22
3.4. Reações de Segunda Ordem ________________________________________ 23
3.4.1. Tempo de meia vida _______________________________________________ 23
3.5. Reações de ordem “n “ _____________________________________________ 25
3.6. Método Diferencial ________________________________________________ 27
4. Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação: A Equação de Arrhenius __ 29
4.1. Determinação da energia de ativação _________________________________ 30
4.2. Energia de Ativação e a teoria do estado de transição ___________________ 32
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Cinética Química
1. Introdução
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intervalos de tempo durante a reação, bem como as condições de temperatura e
pressão em que o processo ocorre e o tempo necessário para se atingir o equilíbrio.
Duas questões básicas da cinética são:
Como as concentrações dos reagentes, intermediários e produtos em uma
reação variam com o tempo?
Que eventos, a nível molecular, são responsáveis por estas mudanças de
concentrações?
A primeira questão é respondida com medidas experimentais da variação das
concentrações com o tempo, em condições definidas de temperatura e pressão. A
Segunda questão é respondida teoricamente.
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uma prévia dissociação do Br2 seguida por um ataque de um átomo de bromo à
molécula de H2. Portanto, a reação entre estas duas espécies ocorre através desta
etapa e de várias outras subsequentes e não somente por uma única etapa em que os
átomos de bromo e hidrogênio se unem para formar duas moléculas de brometo de
hidrogênio, Esquema 1.
Br2 2Br
Br + H2 HBr + H
H + Br2 HBr + Br
H + HBr H2 + Br
Esquema 1
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Generalizando teremos,
0 = ∑ 𝜈𝑖 𝐴𝑖 (5)
𝑖
ni ( ) ni (0)
(1)
i
Onde
𝑛𝑖 (0) = quantidade inicial da substância;
𝑛𝑖 (𝜉 ) = quantidade de substancia i em um tempo t qualquer;
ni ni (0) i ( ) (2)
dni i d (3)
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𝑑𝜉 1 𝑑𝜉
𝜉̇ = =
𝑑𝑡 𝜈𝑖 𝑑𝑡
𝜉̇ 1 𝑑𝜉
v= =
𝑉 𝑉 𝑑𝑡
Para uma espécie “i” no tempo te qualquer de reação teremos,
1 𝑑𝑛𝑖 1 𝑑𝑛𝑖
𝜉̇ = 𝜈 e v=𝜈𝑉
𝑖 𝑑𝑡 𝑖 𝑑𝑡
Teremos
Se o volume não varia durante o tempo de reação 𝑑𝑛𝑖 ⁄𝑉 pode ser substituído
por 𝑑𝐶𝑖 ou 𝑑 [𝑖 ], e podemos escrever então, para velocidade de reação,
1 𝑑𝐶𝑖 1 𝑑[𝑖]
v= =
𝜈𝑖 𝑑𝑡 𝜈𝑖 𝑑𝑡
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1 𝑑[𝐴1 ] 1 𝑑[𝐴2 ] 1 𝑑[𝐴𝑚−1 ] 1 𝑑[𝐴𝑚 ]
v =− =− = =
𝑎 𝑑𝑡 𝑏 𝑑𝑡 𝑦 𝑑𝑡 𝑧 𝑑𝑡
As duas velocidades são positivas. Para esta reação, de acordo com a Equação
(9), teremos que teremos
d [C ] d [ A] d [ B]
dt dt dt
Para uma reação mais complicada, como por exemplo:
A + 2B 3C + D
Teremos:
d[ A]
(v A )inicial ( )inicial
dt
d[A]
vA
dt
Concentração
[A]
d [ B]
(v A )inicial ( )inicial 3(vA )inicial
dt
[B]
[Y]
d[Y]
(vY )inicial ( )initial 2(vA )inicial
dt
Tempo
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Como dito anteriormente, a velocidade a velocidade de uma reação depende das
concentrações dos reagentes, de modo que, assim como a concentração de A
decresce com o tempo de reação, também decresce a velocidade da reação. Desta
forma podemos escrever a relação:
v A [A] n
Onde n é conhecido como ordem da reação. É importante observar que o expoente n
na equação acima não é o coeficiente estequiométrico, i, da equação química
balanceada, e deve ser determinado experimentalmente.
A relação entre a velocidade e a concentração denomina-se equação de
velocidade, para a reação acima, a equação de velocidade toma a forma:
d[A]
vA - k[ A]n (10)
dt
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2.3.1. Velocidade média e velocidade instantânea de reação
1,25
1,25
1,00
1,00
0,75 0,75
∆𝐶𝐴 𝑑𝐶𝐴
0,50 − 0,50
P −
CA
P ∆𝑡 𝑑𝑡
CA
CA1 CA1
0,25 0,25
Q
CA2
0,00 0,00
-0,25 -0,25
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
t1 t2 t1
t t
∆𝐶𝐴
− Velocidade média em relação A
∆𝑡
𝑑𝐶𝐴
− Velocidade instantânea em relação a A
𝑑𝑡
Observe que velocidade média é o coeficiente angular da reta secante (P, Q), e a
velocidade instantânea é o coeficiente angular da reta tangente no ponto (P).
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2.4. Ordem de uma reação
d[A]
v- k[ A]n
dt
Determina-se experimentalmente que a velocidade desta reação é diretamente
proporcional à concentração de A, diz-se que a reação é de primeira ordem, ou seja,
n=1, daí, podemos escrever a equação como:
v k[A]1
Se é determinado que a velocidade depende do quadrado da concentração de
A, diz-se que a reação é de segunda ordem, ou n=2, e a equação fica
v k[ A] 2
A + B + C ........ produtos
Teremos a seguinte equação de velocidade
v k[ A] n1 [ B] n2 [C ] n3 .....
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Uma reação não apresenta necessariamente uma de ordem com valor inteir(1ª,
2ª, 3ª ortdem...). Muitas reações que ocorrem em fase gasosa apresentam ordem
fracionária. Por exemplo, se encontrarmos uma lei de velocidade como:
v k[ A]1 / 2 [ B]
H2 + Br2 2HBr
k[H 2 ][Br2 ]9 / 2
v
[ Br2 ] k '[ HBr ]
embora a reação seja de primeira ordem em relação ao H2, apresenta ordem indefinida
em relação ao Br2 e ao HBr, e consequentemente uma ordem total indefinida.
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2.5. A Constante de Velocidade
[conc.]
k[conc.]
tempo
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molecularidade igual a quatro. Um exemplo de uma reação monomolecular pode ser
uma isomerização, como por exemplo a isomerização do ciclobutano:
CH2 CH2
2C2H4
CH2 CH2
Reações de associação
Reações de troca
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reação e a concentração. É uma determinação empírica que nada diz a respeito do
mecanismo da reação, embora seja um passa para sua elucidação.
A molecularidade é deduzida a partir de determinações experimentais da ordem
da reação, mas depende de uma proposta consistente para o mecanismo da reação.
Sem o conhecimento do mecanismo da reação, nada se pode dizer a respeito da
molecularidade da reação.
dm3
v 0,163 [ICl][H2 ]
mol.s
Esta reação, portanto, é de primeira ordem com relação a ambos reagentes, ICl e H 2,
a reação global, portanto, é a soma da ordem em relação os dois reagentes, ou seja,
é de Segunda ordem, e tem como constante de velocidade,
k 0,163dm3mol 1s 1
Suponhamos que a lei de velocidade para uma reação do tipo AProdutos seja
dada pela relação:
v k[A]2
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Neste caso, uma duplicação na concentração faria quadruplicar a velocidade. Vamos
imaginar que a velocidade inicial fosse medida com a concentração de A igual a a,
digamos, a moles/dm3, a velocidade seria dada por:
v k (a) 2
Agora, se a reação fosse repetida com [A] = 2a, a velocidade seria dada por
v k ( 2a ) 2
Ou
v 4k ( a ) 2
Assim, se a velocidade aumenta quatro vezes quando a concentração de um reagente
é dobrada, a reação é de Segunda ordem em relação a este reagente.
v k ( 2a ) 3 v 8k (a) 3
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Os procedimentos químicos implicam na determinação direta de um dos
reagentes ou produtos por procedimentos químicos (volumetria, gravimetria...). Uma
vantagem dos métodos químicos é que eles permitem medir diretamente o valor
absoluto das concentrações de reagentes e produtos em um determinado tempo de
reação.
Um exemplo de uma reação que pode ser seguida por um método químico, é a
reação de um ácido (CH3COOH) com um álcool (CH3CH2OH) para produzir um éster
(CH3COOCH2CH3) e água.
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O caminho mais fácil para seguir a reação é determinar a concentração residual
do ácido em sucessivos intervalos de tempo, retirando-se alíquotas da mistura
reacional e titulando-se com uma base. Neste caso faz-se necessário “parar” a reação
na amostra extraída. Isto pode ser feito adicionando-se um grande excesso de água à
amostra antes da titulação.
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valores estiverem de acordo, podemos por um simples procedimento gráfico,
determinar o valor da constante de velocidade, como veremos mais adiante.
Uma reação de primeira ordem pode ser do tipo A Produtos. Alei de velocidade
para o desaparecimento de A será dada pela equação:
d[A] d[A]
k[A] kdt
dt [A]
que pode ser integrada diretamente. Como inicialmente a concentração de A é [A]0 (no
tempo de reação zero, t = 0), e [A] a um tempo t qualquer, teremos:
d [ A]
k t dt
[ A] t
(14)
[ A ] 0
[ A] 0
[ A]
ln kt
[ A]0
[ A] [ A]0 e kt (15)
estas duas equações são versões da lei de velocidade integrada para uma reação de
primeira ordem.
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dx
k (a x)
dt
dx
kdx
(a x)
ax dx t
a ax
k dt
t 0
ln x ln(a x) kt
a
ln kt
ax
x a(1 e kt ) (16)
A equação (16) é uma outra forma da lei de velocidade integrada para uma
reação de primeira ordem.
A equação (15) pode ser escrita na forma de uma equação de uma reata,
Um gráfico de ln[A] versus t nos dá uma reta com coeficiente angular igual a k, como
mostra a Figura 2.
ln[A]
k
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Fig. 2: Gráfico de ln[A] versus tempo para uma reação de primeira ordem.
A linearidade da reta mostra que a reação é de primeira ordem. A
inclinação, nos dá a constante de velocidade da reação.
A meia vida de uma reação, t1/2, ou tempo de meia vida, é o tempo necessário
para que a concentração do reagente atinja a metade de sua concentração inicial.
Assim, quando t = t1/2, [A] = [A]0/2. Substituindo estes valores na equação de
velocidade integrada, teremos:
[ A] 0 2
kt1 / 2 ln
[ A] 0
[ A]0
kt1/ 2 ln
2[ A]0
kt1/ 2 ln 1 2
kt1/ 2 ln 2
0,693
t1/ 2 (17)
k
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Pela equação (17) podemos observar que o tempo de meia vida de uma reação
de primeira ordem é independente das concentrações dos reagentes, dependendo
apenas das constantes de velocidade da reação.
Para o tempo de meia vida da reação, t1/2, [A] = [A]0/2, substituindo estes valores
na equação (18), teremos
1 1
kt1 / 2
[ A]0 / 2 [ A]0
1
t1/ 2
k[ A]0
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(19)
Pela equação (19) podemos verificar que o tempo de meia-vida para uma reação
de Segunda ordem com lei cinética do tipo v = k [A] 2, depende da concentração inicial
do reagente A e da constante de velocidade da reação.
Para uma reação de Segunda ordem do tipo A + B Produtos, com lei cinética
v = k[A] [B], e velocidade dada por:
d[A]
v-
dt
podemos então escrever:
d[ A] (20)
k[ A][ B]
dt
dx
k{[ A]0 x}{[ B]0 x}
dt
que rearranjando nos leva a:
dx
kdt
uma vez que x = 0 quando t = 0, {[ A]0 x}{[ B]0 x}
dx
kt 0
x
{[ A] 0 x}{[B] 0 x}
para integrar esta equação usamos o método das frações parciais. Teremos então
que:
1
x
1 1
[ A]0 [ B]0 0 [ A]0 x [ B]0 x
kt dx
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1 [ A]0 [ B]0
kt ln ln
[ A]0 [ B]0 [ A]0 x [ B]0 x
e finalmente,
[ B] [ B]0
ln ln ([ B]0 [ A]0 )kt (23)
[ A] [ A]0
Para o caso geral de uma reação de ordem n, com concentrações iniciais iguais,
a equação cinética será dada por:
d [ A]
k[ A]n
dt
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[ A] t
d [ A]
[ A]n k t 0dt
[ A]0
e
1 1
n 1
(n 1)kt
[ A] [ A]0n 1
2 n 1 1
n 1
(n 1)kt1/ 2
[ A]0 [ A]0n 1
rearranjando,
2 n 1 1
t1/ 2 (50)
(n 1)k[ A]0n 1
Um gráfico de log t1/2 versus log [A]0 dá uma linha reta com inclinação igual a 1-n.
A equação (50) pode ser usada para determinar o tempo de meia vida para
duas concentrações iniciais diferentes. Vamos considerar que [A] 0 para uma
determinada corrida cinética (reação) seja a1, e para uma Segunda corrida seja a2, os
tempos de meia vida são dados por t1/2(1) e t1/2(2) respectivamente. Substituindo na
equação (50), teremos
2 n 1 1
t1 / 2 (1)
(n 1)ka1n 1
2 n 1 1
t1/ 2 (2)
(n 1)ka2n 1
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2 n 1 1
t1 / 2 (1) (n 1)ka1n 1
t1 / 2 (2) 2 n 1 1
(n 1)ka 2n 1
t1 / 2 (1) 2 n 1 1 (n 1)ka 2n 1
t1 / 2 (2) (n 1)ka1n 1 2 n 1 1
Que nos leva a
t1/ 2 (1) a2n 1
n 1
t1 / 2 ( 2) a1
Com esta equação a ordem de uma reação pode ser rapidamente calculada
partindo-se de duas concentrações iniciais diferentes. Devemos ter em mente que o
tempo de meia-vida assim determinado refere-se a um determinado reagente, no caso,
tempo de meia vida em relação ao reagente A.
Este método pode ser usado tanto para reações de ordem inteira ou fracionárias.
Pode ser usado também para reações onde há inibição durante a formação dos
produtos.
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mostra a figura 2.5.1. Considere uma reação do tipo 𝐴 → 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠, a velocidade v é
dada por 𝑣 = 𝑘 [𝐴]𝑛 , logaritmando esta equação, teremos,
[A]1
Inclinação = v
Log v
[A]2
[A]3
(a) (b) 28
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Figura 2.5.1: (a) Gráfico da variação da concentração de A com o tempo. A inclinação
inicial da curva nos dá a velocidade inicial da reação. (b) Gráfico do logarítimo da
[A]1
Log v
[A]2
[A]3
(a) (b)
/T
k Ae (4.1)
sendo A e são constantes. Esta relação foi expressa por van’t Hoff e Arrhenius na
forma
Ea / RT (4.2)
k Ae
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R é a constante dos gases. 𝐸𝑎 é a energia de ativação da reação, e a equação 4.2 é a
equação Arrhenius que relaciona constante de velocidade e temperatura.
a) fator de frequência, que por sua vez está relacionado com os números de
colisões efetivas entre as moléculas,
b) o valor da energia de ativação
E
ln k ln A a (4.3)
RT
Um gráfico de lnk vs. 1/T fornece uma linha reta. Ea pode ser obtida pela
inclinação da reta (coeficiente angular).
b) Considerando uma reação efetuada em duas temperaturas, T 1 e T2, obteremos
dois valores para k, k1 e k2,
Pela equação 4.3 teremos,
Ea
ln k ln A
1 RT
1
Ea
ln k 2 ln A
RT2
Ea E
ln k1 ln k 2 ln A ln A a
RT1 RT2
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k1 E 1 1 (4.4)
ln a T T
k2 R 1 2
A equação (4.4) fornece uma outra relação prática para se calcular a energia de
ativação, no entanto, a equação (4.3) fornece uma Ea mais precisa, uma vez que
precisamos de um número de dados maior.
1 1
ln k1 ln ln ln (4.6)
t1 / n 1 1 / n
Ea 1 1
ln A ln ln ln
RT1 t1 / n 1 1 / n
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1 Ea 1
ln ln A ln ln
t1 / n RT 1 1 / n
1 Ea 1
ln t1 / n ln ln ln
A RT 1 1 / n
1 1
B ln ln ln
A 1 1 / n
Ea
ln t1 / n B
RT
Um gráfico de lnt1/n vs. 1/T fornece uma reta com inclinação igual a Ea/R. Como
não há necessidade de se determinar a variação da concentração com o tempo, este
método é mais simples de ser usado.
Certos fatores que orientam uma reação e o fator pre-exponencial podem ser
estimados pela teoria do estado de transição.
A constante de velocidade pode ser relacionada com a energia de ativação pela
equação:
E
ln k ln A a
RT
ou
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Ea / RT
k Ae
a constante de equilíbrio se relaciona com a velocidade da reação pela equação:
k1
K
k 1
Go se relaciona com Kc (que será grafado apenas K), pela equação,
G o
ln K
RT
ativado
G1
Energia Potencial
G-1
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Uma vez que a energia de Gibbs pode ser escrita em termos de entalpia e
entropia,
G = H - TS
teremos, então, a seguinte relação para a constante de equilíbrio:
S1 H1
k1 e RT
e RT
Ea = RT + U#
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Ea = H# - pV# + RT
Ea = H# + RT e H# = E - RT
S ( E RT )
T T
S E
k e R
e RT
k e R
e RT e
h h
S E
T
k [e ( )e R
]e RT
h
que nos leva a:
S
T
Ae( )e R
h
que é a expressão matemática para o fator pré-exponencial. A expressão para a
constante de velocidade, toma a forma preestabelecida:
Ea
k Ae RT
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