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Agressividade do meio x

durabilidade do concreto

PhD Gláucia Maria Dalfré


Material adaptado de Profa Dra Fernanda Giannotti
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

Material compósito que consiste,


essencialmente, de um meio aglomerante
(cimento Portland) no qual estão aglutinadas
partículas ou fragmentos de agregado.
Quando recém misturado oferece condições
de plasticidade que facilitam o manuseio e
lançamento em fôrmas.
Ao longo do tempo, o material endurece e
adquire resistência mecânica.
MATERIAIS CONSTITUINTES
Cimento + Água
Pasta

+ Agregado miúdo

Argamassa

+ Agregado graúdo
Concreto
convencional

+ Aditivos químicos
Concreto de alto desempenho
Propriedades e características melhoradas Adições minerais
MATERIAIS CONSTITUINTES

Concreto convencional
Vamos relembrar um pouco de química.....
Óxidos presentes no clínquer
ÓXIDO COMPOSTO SÍMBOLO TEOR (%) –
TAYLOR (1997)
CaO Óxido de Cálcio cal C 67%
SiO2 Sílica S 22%
Al2O3 Alumina A 5%
Fe2O3 Óxido de Ferro F 3%
MgO Óxido de Magnésio M
K2O K
Álcalis
Na2O N 3%
SO3 Trióxido de Enxofre S
CO2 Dióxido de Carbono C
H2O Água H
1931 1974 1976 1988
381 m 442 m 262 m 275 m
CONCRETO DE
ALTO
DESEMPENHO

2010
1989 1997 1998 2004 828 m
226 m 452 m 421 m 509 m

fck = 80 MPa
Burj Khalifa, Dubai
Emirados Árabes
CONCRETO DE ALTO
DESEMPENHO fck = 60 MPa
• concentração de cargas em um
Brasil: número menor de pilares
• redução do aço da estrutura
entre 20 e 30%
• aumento da área dos
Museu de Arte de São Paulo (1969) pavimentos
4 vigas protendidas
74 m de vão livre 158 m
fck = 45 MPa

fck pilares = 50 MPa


fck lajes e vigas = 35 MPa
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO
•Consiste em 42 andares de escritórios, 15 elevadores, 2
E-Tower restaurantes, 1 auditório, 1 heliporto, 1 piscina semi-olímpica, 1
ginásio e 800 vagas de estacionamento. Área construída de
52.000 m2.

•Volume de concreto do principal elemento de fundação: 805


m3.

•Seção dos pilares para concreto com fck igual a 40 MPa: 0,9 m
x 0,9 m.

•Projeto: nas vagas de estacionamento era indispensável que as


dimensões máximas dos pilares não ultrapassem a 0,7 m x 0,6
m, devido a uma grande razão: as distâncias entre pilares não
podiam ser inferiores a 4,2 m, para permitir a existência de 2
vagas de garagem entre eles.

Solução: fck do concreto deveria ser maior que 80 MPa.!!!


E-Tower: Record de Resistência do Concreto (125 MPa)
Produtos utilizados: adições, aditivo superplastificante e controlador de hidratação, gelo.
Tecnum Construtora
Fonte: http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/c.especiais/E-Tower.pdf
Resistência mecânica

Concreto de alto
desempenho
Propriedades e características
melhoradas

Durabilidade
DURABILIDADE DO CONCRETO: causas da
deterioração do concreto

 Concreto;

 Armadura;

 Estrutura de concreto armado.


DURABILIDADE DO CONCRETO

Quando um concreto é considerado


durável?
Quando o concreto conservar sua forma
original, qualidade e capacidade de
utilização quando exposto ao meio
ambiente para o qual foi projetado.
DURABILIDADE DO CONCRETO
Capacidade de resistir à ação das intempéries, ataques
químicos, abrasão ou qualquer outro processo de
deterioração.

NBR 6118:2014
DURABILIDADE DO CONCRETO
NBR 6118:2014
6.3 Mecanismos de envelhecimento e deterioração

Quantos mecanismos de
envelhecimento são listados
na NBR 6118:2014?

Quais são os mecanismos de


envelhecimento?
NBR 6118:2014

DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3 Mecanismos de envelhecimento e deterioração
6.3.2 - Mecanismos preponderantes de deterioração
relativos ao concreto
6.3.2.1 Lixiviação
6.3.2.2 Expansão por sulfato
6.3.2.2 Reação álcali-agregado
6.3.3 Mecanismos preponderantes de deterioração
relativos à armadura
6.3.3.1 Despassivação por carbonatação
6.3.3.2 Despassivação por ação de cloretos
6.3.4 Mecanismos de deterioração da estrutura
propriamente dita
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.2.1 Lixiviação
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.2.1 Lixiviação
O mecanismo responsável por dissolver e carrear os
compostos hidratados da pasta de cimento por ação de
águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras.
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.2.1 Lixiviação Cal hidratada
Remoção de sais solúveis - Ca(OH)2
Características iniciais: manchas esbranquiçadas na superfície
Eflorescência → CaCO3 Carbonato de cálcio
Consequências: aumento da porosidade e redução do pH
aaaa
aaaa

Lixiviação  Eflorescência

Carbonatação
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.2.1 Lixiviação
Sintomatologia básica: superfície arenosa ou com
agregados expostos sem a pasta superficial, com
eflorescências de carbonato, com elevada retenção de
fuligem e com risco de desenvolvimento de fungos e
bactérias.

Como consequência observa-se também uma redução do


pH do extrato aquoso dos poros superficiais do concreto
do componente estrutural com risco de despassivação da
armadura
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.2.1 Lixiviação
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.2.1 Lixiviação
Como evitar????
Restringir a fissuração, de forma a
minimizar a infiltração de água, e proteger
as superfícies expostas com produtos
específicos, como os hidrófugos.
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.2.2 Expansão por sulfato
É a expansão por ação de águas ou solos que contenham ou
estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações
expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado.
Expansão e fissuração do concreto
Ambiente externo
Diminuição progressiva de resistência e
Concreto (agregados)
perda de massa

Expansiva

óxido de alumínio
Presença de
Ca(OH)2 e H2O Volume final = 2 x volume inicial
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.2.2 Expansão por sulfato

Degradação de manilha de concreto


ATAQUE POR SULFATOS
Requisitos para concreto exposto a soluções contendo sulfatos –
NBR 12655:2015
ATAQUE POR SULFATOS
Estruturas mais susceptíveis ao ataque por
sulfatos:

• Elementos em contato com solos contaminados,


• Estradas,
• Túneis e tubulações de esgotos etc.

(Wallace, 1999 e ENBRI, 2001)


DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.2.2 Expansão por sulfato
Sintomatologia básica: superfície com fissuras aleatórias,
esfoliação e redução significativa da dureza e resistência
superficial do concreto, com consequente redução do pH
do extrato aquoso dos poros superficiais, colocando em
risco a passivação das armaduras.
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.2.3 Reação álcali-agregado
É a expansão por ação das reações entre os álcalis do concreto e
agregados reativos.
Encontrada em pontes, pavimentos de concreto, viadutos,
muros, túneis, obras hidráulicas.
REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO
Formação e expansão do gel (combinação dos álcalis do cimento com
agregados potencialmente reativos)

Ocorrência de fissuras

Fissuras aumentam a permeabilidade

Permite que mais água entre no concreto

Acelera a reação álcali-agregado

Torna o concreto mais vulnerável → ocorrência de


outras manifestações patológicas

Compromete a qualidade da estrutura.


Tipos de RAA
1. Reação álcali-sílica (RAS): sílica reativa dos agregados e os
hidróxidos alcalinos, na presença do hidróxido de cálcio
originado pela hidratação do cimento, formando um gel
expansivo. Constituem exemplos de sílica reativa: opala,
tridimita, cristobalita, vidro vulcânico, entre outros.

2. Reação álcali-silicato (RASS): álcalis e alguns tipos de silicatos


presentes em certas rochas. Os silicatos reativos mais comuns
são quartzo tensionado por processos tectônicos e minerais da
classe dos filossilicatos presentes em ardósias, filitos, xistos,
milonitos, granulitos, quartzitos, entre outros. Reação mais
lenta.
Tipos de RAA
3. Reação álcali-carbonato (RAC): álcalis e agregados rochosos
carbonáticos. Não há formação de gel expansivo, mas de
compostos cristalizados como brucita, carbonatos alcalinos,
carbonato cálcico e silicato magnesiano. Como a reação
regenera os hidróxidos alcalinos, a desdolomitização terá
continuidade até que a dolomita tenha reagido por completo
ou a fonte de álcalis se esgote.

Formação da brucita
CaMg(CO3 )2 + 2NaOH  Mg(OH)2 + CaCO3 + Na2CO3
Regeneração dos álcalis
Na2 CO3 + Ca(OH)2  2NaOH + CaCO3
Histórico
 Stanton (1940), na Califórnia  fissuração e expansão em pavimentos de concreto;

 Brasil  primeiros trabalhos datam da década 60 com a construção da barragem


Jupiá (KIHARA e SCANDIUZZI, 1993);

Em 1985 foi divulgado o primeiro caso em barragem: Usina Hidroelétrica Apolônio
Sales de Oliveira (Moxotó). Em 1988 foi confirmada a presença de reação na Barragem
de Joanes II (BA). Na década de 90 constatou-se a ocorrência de RAA em várias
barragens.

Ano de
Estrutura Tipo Observação RAA
Reação construção
química Paulo Afonso I Barragem 1955 1978
lenta Jaguará Barragem 1971 1996
Traição Usina elevatória 1940 1980
Tapacurá Barragem 1975 1990
Fatores que influenciam na RAA
Teor de álcalis presentes no cimento  < 0,6%, para concretos com
baixo teor de cimento;

Teor de álcalis  máx 3 kg/m3 (álcalis de todos os componentes do


concreto);

Agregados: tipo e tamanho (partículas menores aumentam a expansão);

Umidade: acima de 80%;

Temperatura.
Para uma estrutura de concreto armado afetada pela RAA, a sua
deterioração pode ocorrer em questão de dias ou após anos ou
até em décadas, até que os álcalis do cimento reajam
completamente com os agregados.
Agregados e fases mineralógicas potencialmente
reativas (Hasparyk, 1999)
Ensaios laboratoriais na prevenção e avaliação da RAA
NBR 15577:2008 – Agregados – reatividade álcali agregado
Parte 1: Guia para avaliação da reatividade potencial e medidas preventivas
para uso de agregados em concreto.
Parte 2: Coleta, preparação e periodicidade de ensaios de amostras de
agregados para concreto.
Parte 3: Análise petrográfica para verificação da potencialidade reativa de
agregados em presença de álcalis do cimento.
Parte 4: Determinação da expansão em barras de argamassa pelo método
acelerado.
Parte 5: Determinação da mitigação da expansão em barras de argamassa
pelo método acelerado.
Parte 6: Determinação da expansão em prismas de concreto.
NBR 15577:2008 – Agregados – reatividade álcali agregado
Barras de argamassa com traço
de 1:2,25:a/c=0,47
Cura em solução aquosa de
NaOH a (80 ± 2)°C por 28 dias

Concreto com 1,25%eq


Na2O e Cc = 420kg/m3,
curado a 38º por 1 ano.

Potencialmente inócuo Potencialmente reativo


• Execução da obra • Medidas de mitigação
• Troca de agregado
Análise petrográfica

Detecção de fases reativas


Método acelerado das barras de argamassa

0,40

0,35

0,30
Variação dimensional (%)

0,25

Agregado potencialmente reativo

0,20 Limite da NBR 15577 -1

0,15 Agregado inócuo

Amostra 13.523 - CPV


0,10

0,05

0,00
0 5 10 15 20 25 30

Idade (dias)
Prevenção da RAA

 Eliminação de um dos fatores:


- Água;
- Agregado reativo;
- Álcali em teores suficientes.

Isolamento da umidade
Agregados inertes
Cimentos com baixos teores de álcalis (3 kg/m3 de NaO2 equivalente)
Emprego de materiais mitigadores da RAA:
• Cimentos CPII-E; CPII-Z; CPIII; CPIV
• Adições minerais: sílica ativa e metacaulim
Edifício Areia Branca – Recife/PE

Revista Concreto & Construções, no 46 , 2007.


Edifício Areia Branca – Recife/PE
Out-Dez/2014
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.3.1 Despassivação por carbonatação
É a despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do
gás carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura.

CO2 H2O H2CO3


(gás carbônico) (ácido carbônico)
H2CO3 reage com H2O CaCO3
componentes da pasta (carbonato de cálcio) Consome álcalis Reduz pH
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.3.1 Despassivação por carbonatação
- O gás carbônico da atmosfera penetra por difusão e
reage com os hidróxidos alcalinos da solução dos
poros do concreto reduzindo o pH dessa solução.
- A despassivação só ocorre de maneira significativa em
ambientes de umidade relativa abaixo de 98% e acima
de 60%, ou em ambientes sujeitos a ciclos de
molhagem e secagem, possibilitando a instalação da
corrosão.
- O fenômeno de carbonatação propriamente dita, não
é perceptível a olho nu, não reduz a resistência do
concreto e até aumenta sua dureza superficial.
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.3.1 Despassivação por carbonatação
- A identificação da frente ou profundidade de
carbonatação requer ensaios específicos.
- Ao atingir a armadura, dependendo das condições de
umidade ambiente pode promover séria corrosão com
aparecimento de manchas, fissuras, destacamentos de
pedaços de concreto e até perda da seção resistente e
da aderência, promovendo o colapso da estrutura ou
de suas partes.
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.3.1 Despassivação por carbonatação

As medidas preventivas consistem em dificultar o


ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto.

O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração


minimizam este efeito, sendo recomendável um concreto
de baixa porosidade.
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.3.2 Despassivação por ação de cloretos
Consiste na ruptura local da camada de passivação,
causada por elevado teor de íon-cloretos.
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.3.2 Despassivação por ação de cloretos
Despassivação por penetração do cloreto através de
processos de difusão, de impregnação ou de absorção
capilar de águas contendo teores de cloreto que ao
superarem, na solução dos poros do concreto, um certo
limite em relação à concentração de hidroxilas,
despassivam a superfície do aço e instalam a corrosão.
Eventualmente, esses teores elevados de cloreto podem
ter sido introduzidos durante o amassamento do
concreto pelo excesso de aditivos aceleradores de
endurecimento.
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.3.2 Despassivação por ação de cloretos
O fenômeno não é perceptível a olho nu, não reduz a
resistência do concreto nem altera seu aspecto
superficial.
A identificação da frente ou da profundidade de
penetração de certo teor crítico de cloreto requer ensaios
específicos.
Ao atingir a armadura pode promover séria corrosão com
aparecimento de manchas, fissuras, destacamentos de
pedaços de concreto e até perda da secção resistente e
da aderência, promovendo o colapso da estrutura ou de
suas partes.
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.3.2 Despassivação por ação de cloretos
As medidas preventivas consistem em dificultar o
ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto.

O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração


minimizam este efeito, sendo recomendável o uso de um
concreto de pequena porosidade.

O uso de cimento composto com adição de escória ou


material pozolânico é também recomendável nestes
casos.
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.4 Mecanismos de deterioração da estrutura
propriamente dita
São todos aqueles relacionados às ações mecânicas,
movimentações de origem térmica, impactos, ações
cíclicas, retração, fluência e relaxação, bem como as
diversas ações que atuam sobre a estrutura.

Sua prevenção requer medidas específicas, que devem


ser observadas em projeto, de acordo com esta Norma
ou Normas Brasileiras específicas.
DURABILIDADE DO CONCRETO
6.3.4 Mecanismos de deterioração da estrutura
propriamente dita
Alguns exemplos de medidas preventivas são dados a seguir:

— barreiras protetoras em pilares (de viadutos pontes e


outros) sujeitos a choques mecânicos;
— período de cura após a concretagem (para estruturas
correntes, ver ABNT NBR 14931);
— juntas de dilatação em estruturas sujeitas a variações
volumétricas;
— isolamentos isotérmicos, em casos específicos, para
prevenir patologias devidas a variações térmicas.
DURABILIDADE DO CONCRETO
Requisitos para durabilidade
Classes de agressividade ambiental (NBR 6118)
ABNT NBR 6118:2014; ABNT NBR 12655:2006
DURABILIDADE DO CONCRETO
Requisitos para durabilidade

Classificação da agressividade ambiental visando a durabilidade do concreto.


DURABILIDADE DO CONCRETO
Requisitos para
durabilidade
Correspondência entre a classe de agressividade ambiental e o cobrimento (NBR 6118)
Observação.....
DURABILIDADE DO CONCRETO
Requisitos para durabilidade
Correspondência entre a classe de agressividade ambiental e a qualidade do
concreto (NBR 6118)

?
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
Na realidade o mais importante é a resistência da
estrutura ao meio ambiente e esta depende não só da
qualidade do concreto mas também de critérios
adequados de projeto.

Nesse sentido o texto da NBR 6118 foi muito feliz e


ressalta que para evitar envelhecimento precoce e
satisfazer as exigências de durabilidade dos usuários
devem ser observados os seguintes critérios de projeto:
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
a) Prever drenagem eficiente;
b) Evitar formas arquitetônicas e estruturais
inadequadas;
c) Garantir concreto de qualidade apropriada,
particularmente nas regiões superficiais dos
elementos estruturais;
d) Garantir cobrimentos de concreto apropriados para
proteção às armaduras;
e) Detalhar adequadamente as armaduras;
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
f) Controlar a fissuração das peças;
g) Prever espessuras de sacrifício ou revestimentos
protetores em regiões sob condições de exposição
ambiental muito agressivas;
h) Definir um plano de inspeção e manutenção
preventiva.
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.2 Drenagem

7.2.1 Deve ser evitada a presença


ou acumulação de água
proveniente de chuva ou
decorrente de água de limpeza e
lavagem, sobre as superfícies das
estruturas de concreto.
DURABILIDADE DO CONCRETO
7.2 Drenagem
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.2 Drenagem

7.2.1 Deve ser evitada a presença


ou acumulação de água
proveniente de chuva ou
decorrente de água de limpeza e
lavagem, sobre as superfícies das
estruturas de concreto.

7.2.2 As superfícies expostas horizontais, como coberturas, pátios,


garagens, estacionamentos e outras, devem ser convenientemente
drenadas, com a disposição de ralos e condutores.
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.2 Drenagem

7.2.3 Todas as juntas de


movimento ou de dilatação, em
superfícies sujeitas à ação de
água, devem ser
convenientemente seladas, de
forma a tornarem-se estanques à
passagem (percolação) de água.
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.2 Drenagem
7.2.4 Todos os topos de
platibandas e paredes devem
ser protegidos. Todos os
beirais devem ter pingadeiras
e os encontros em diferentes
níveis devem ser protegidos
por rufos.
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.3 Formas arquitetônicas e estruturais
Evitar disposições arquitetônicas ou construtivas que reduzam a
durabilidade da estrutura.
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.3 Formas
arquitetônicas e
estruturais
Evitar disposições
arquitetônicas ou construtivas
que reduzam a durabilidade
da estrutura.

Exemplo: prever acesso adequado para inspeção e manutenção de


partes da estrutura com vida útil inferior ao todo, tais como aparelhos de
apoio, caixões, insertos, impermeabilizações e outros.
DURABILIDADE DO CONCRETO
7.3 Formas arquitetônicas e estruturais
DURABILIDADE DO CONCRETO
7.3 Formas arquitetônicas e estruturais
DURABILIDADE DO CONCRETO
7.3 Formas arquitetônicas e estruturais
Ainda neste item pode-se citar a ocorrências de manchas de umidade e
manchas de escorrimento.....
DURABILIDADE DO CONCRETO
7.3 Formas arquitetônicas e estruturais
Ainda neste item pode-se citar a ocorrências de manchas de umidade e
manchas de escorrimento.....
Coloração alterada, tendo-se um
escurecimento do concreto, podendo estar
esverdeado pela presença de fungos e/ou
limo.
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.4 Qualidade do concreto de cobrimento
A durabilidade das estruturas é altamente dependente das
características do concreto e da espessura e qualidade do concreto
do cobrimento da armadura.

Ensaios comprobatórios de desempenho da durabilidade da


estrutura frente ao tipo e classe de agressividade prevista em
projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem
atendidos.
Na falta destes, permite-se que sejam adotados os requisitos
mínimos expressos na Tabela 7.1.
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.4 Qualidade do concreto de cobrimento
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.4 Qualidade do concreto de cobrimento
Classificação da resistência dos concretos frente ao risco de corrosão das armaduras
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.4 Qualidade do concreto de cobrimento
Classificação da resistência dos concretos frente ao risco de deterioração por lixiviação ou
por formação de compostos expansivos
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.5 Detalhamento das armaduras
- As barras devem ser dispostas dentro do componente ou elemento
estrutural, de modo a permitir e facilitar a boa qualidade das operações
de lançamento e adensamento do concreto.
- Para garantir um bom adensamento, é necessário prever no
detalhamento da disposição das armaduras espaço suficiente para
entrada da agulha do vibrador.
Relembrando o 1º tópico.....
Fase de projeto
- Detalhamento insuficiente ou errado
Fase de projeto

- Detalhes construtivos
inexequíveis
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.6 Controle da fissuração
- O risco e a evolução da corrosão do aço na região das fissuras
de flexão transversais à armadura principal dependem
essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de
cobrimento da armadura.
- Aberturas características limites de fissuras na superfície do
concreto, dadas em 13.4.2, em componentes ou elementos de
concreto armado, são satisfatórias para as exigências de
durabilidade.
- Devido à sua maior sensibilidade à corrosão sob tensão, o
controle de fissuras na superfície do concreto na região das
armaduras ativas deve obedecer ao disposto em 13.4.2.
DURABILIDADE DO CONCRETO
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.7 Medidas especiais
Em condições de exposição adversas, devem ser tomadas medidas
especiais de proteção e conservação do tipo:
- aplicação de revestimentos hidrofugantes e pinturas
impermeabilizantes sobre as superfícies do concreto,
- revestimentos de argamassas, de cerâmicas ou outros sobre a
superfície do concreto,
- galvanização da armadura,
- proteção catódica da armadura,
- outros.
Zehbour Panossian – Abraco, 2010
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.8 Inspeção e manutenção preventiva
- O conjunto de projetos relativos a uma obra deve orientar-se sob
uma estratégia explícita que facilite procedimentos de inspeção e
manutenção preventiva da construção.

- O manual de utilização, inspeção e manutenção deve ser


produzido conforme 25.3.
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.8 Inspeção e manutenção preventiva
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.8 Inspeção e manutenção preventiva
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.8 Inspeção e manutenção preventiva
DURABILIDADE DO CONCRETO
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.8 Inspeção e manutenção preventiva
DURABILIDADE DO CONCRETO
NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo,
controle e recebimento - Procedimento
NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto

Exigência de durabilidade
As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas
de modo que, sob as condições ambientais previstas na época
do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em
projeto, apresentem segurança, estabilidade e aptidão em
serviço durante o período correspondente à sua vida útil.
CONCEITOS: vida útil

As estruturas de concreto devem ser projetadas,


construídas e utilizadas de modo que sob as condições
ambientais previstas e respeitadas as condições de
manutenção preventiva especificadas no projeto,
conservem sua segurança, estabilidade, aptidão em
serviço e aparência aceitável, durante um período pré-
fixado de tempo, sem exigir medidas extras de
manutenção e reparo.
CONCEITOS: vida útil
A durabilidade das estruturas de concreto requer cooperação e esforços
coordenados de pelo menos seis responsáveis:
a) O proprietário: definindo suas expectativas presentes e futuras de uso
da estrutura;
b) O responsável pelo projeto arquitetônico: definindo detalhes e
especificando materiais;
c) O responsável pelo projeto estrutural: definindo geometrias, detalhes
e especificando materiais e manutenção preventiva;
d) O responsável pela tecnologia do concreto: definindo características
dos materiais, traços e metodologia de execução, em conjunto com os
responsáveis pelo itens c e e;
e) O responsável pela construção: definindo metodologias
complementares da construção e respeitando o projetado e
especificado anteriormente;
f) O proprietário/usuário: obedecendo as condições de uso, de operação
e de manutenção preventiva especificadas.
CONCEITOS: vida útil

Por vida útil de projeto, entende-se o período de


tempo o qual se mantém as características das
estruturas de concreto, sem intervenções
significativas, desde que atendidos os requisitos de
uso e manutenção prescritos pelo projetista e
construtor, bem como a execução dos reparos
necessários decorrentes de danos acidentais
(NBR 6118).

Atitudes coordenadas de todos os envolvidos nos processos de


projeto, construção e utilização
CONCEITOS: vida útil – NBR 15575:2013

Vida útil de projeto


Exemplo:
O cliente, juntamente
Exemplo: com o projetista, escolhe
qual será a VUP!

Inspeção predial configura-se uma ferramenta útil para


verificação das condições de conservação das edificações!!!!
CONCEITOS: desempenho
Perda de desempenho do material

Desempenho ao longo do tempo (NBR 15575:2013)


CONCEITOS: vida útil baseada na corrosão

Conceituação de vida útil das estruturas de concreto tomando-se por


referência o fenômeno da corrosão das armaduras (HELENE, 1993).
CONCEITOS: vida útil baseada na corrosão
DURABILIDADE DO CONCRETO
Mecanismos de transporte
Para entender a deterioração, é necessário entender como os poros e
fissuras do concreto permitem sua interação com o ambiente. São os
poros que permitirão o transporte de substâncias agressivas, tais como
sais e ácidos, dentro do concreto.

Os principais mecanismos de transporte são:

- Permeabilidade
- Difusão
- Absorção Capilar
- Migração.
DURABILIDADE DO CONCRETO
Mecanismos de transporte
Permeabilidade
A penetração de cloretos se dá por permeabilidade quando existe
um gradiente de pressão atuando no sistema.
DURABILIDADE DO CONCRETO
Mecanismos de transporte
Permeabilidade
- Os cloretos externos entram no concreto endurecido através
deste mecanismo desde que estejam dissolvidos em meio
líquido.

- Assim, o transporte de cloretos será função do fluxo de líquido


através do concreto e da concentração de cloretos neste líquido
- Esse mecanismo é típico de locais como estações de tratamento
de águas, de esgotos, tanques industriais, reservatórios,
estruturas marítimas, entre outros.
DURABILIDADE DO CONCRETO
Permeabilidade do concreto em função da relação água/cimento
DURABILIDADE DO CONCRETO
Permeabilidade – Modelo de previsão
A previsão da espessura do concreto percolada pela água pode ser
obtida pela Lei de Darcy:
DURABILIDADE DO CONCRETO
Permeabilidade – Modelo de previsão
DURABILIDADE DO CONCRETO
Exemplo 1)
Para as classes de resistência C20, C40 e C60, em quanto tempo a
água percolará o cobrimento do reservatório abaixo apresentado, o
qual possui cobrimento igual a 2 cm?
21 cm 2 cm (cobrimento)

5 m.c.a fck a/c k


(MPa) (cm/s)
20 0,75 10-8
40 0,45 10-10
60 0,35 10-11
DURABILIDADE DO CONCRETO
Exemplo

fck k H x t t t
a/c
(MPa) (cm/s) (cm) (cm) (s) (dias) (anos)
20 0,75 1,00E-08

40 0,45 1,00E-10

60 0,35 1,00E-11
DURABILIDADE DO CONCRETO
Exemplo

fck k H x t t t
a/c
(MPa) (cm/s) (cm) (cm) (s) (dias) (anos)
4,6296296
20 0,75 1,00E-08 500 2 400000
0,012683917
462,96296
40 0,45 1,00E-10 500 2 40000000
1,268391679
4629,6296
60 0,35 1,00E-11 500 2 400000000
12,68391679
DURABILIDADE DO CONCRETO
Exemplo 2)
Para as classes de resistência C20, C40 e C60, em quanto tempo a
água percolará a parede do reservatório abaixo apresentado, o qual
possui espessura igual a 21 cm?
21 cm 2 cm (cobrimento)

5 m.c.a fck a/c k


(MPa) (cm/s)
20 0,75 10-8
40 0,45 10-10
60 0,35 10-11
DURABILIDADE DO CONCRETO
Exemplo

fck k H x t t t
a/c
(MPa) (cm/s) (cm) (cm) (s) (dias) (anos)
20 0,75 1,00E-08

40 0,45 1,00E-10

60 0,35 1,00E-11
DURABILIDADE DO CONCRETO
Exemplo

fck k H x t t t
a/c
(MPa) (cm/s) (cm) (cm) (s) (dias) (anos)
510,41667
20 0,75 1,00E-08 500 21 44100000
1,40
51041,667
40 0,45 1,00E-10 500 21 4410000000
140
510416,67
60 0,35 1,00E-11 500 21 44100000000
1400
DURABILIDADE DO CONCRETO
Considerando que a água tenha percolado a parede do
reservatório...
Nós a vemos?
DURABILIDADE DO CONCRETO
Considerando que a água tenha percolado a parede do
reservatório...
Nós a vemos?
DURABILIDADE DO CONCRETO
Considerando que a água tenha percolado a parede do
reservatório...
Nós a vemos?
DURABILIDADE DO CONCRETO
Mecanismos de transporte
Absorção capilar
Através deste mecanismo os cloretos também precisam estar dissolvidos
para que haja a penetração no concreto.
As forças capilares que
controlam o ingresso do
fluido são geradas pela
tensão superficial do líquido
que penetra no interior dos
poros e dependem das
características do líquido
(viscosidade, densidade) e do
sólido (microestrutura porosa
do concreto).
DURABILIDADE DO CONCRETO
Mecanismos de transporte
Absorção capilar
- Em princípio, quanto menor o diâmetro dos poros capilares,
maior a pressão e, consequentemente, maior a profundidade de
penetração da água no concreto.
- Consequentemente, quanto maior o diâmetro dos poros
capilares, menor a profundidade do concreto atingida pela água
absorvida.
- A utilização de aditivos incorporadores de ar e aditivos de ação
hidrofugante de massa como forma de minimizar a ocorrência do
mecanismo, pois estes aditivos agem diminuindo a comunicação
entre os capilares e a absorção de água por capilaridade.
DURABILIDADE DO CONCRETO
Mecanismos de transporte
Difusão
A difusão não depende do fluxo de fluidos, sendo necessário
apenas um gradiente de concentração para que ocorra.
DURABILIDADE DO CONCRETO
Mecanismos de transporte
Difusão
- E necessário um teor de umidade mínimo no concreto para haver
o transporte do íon, podendo ocorrer também se os poros
estiverem saturados.
- Em concretos saturados que se encontram os maiores valores de
coeficientes de difusão, e menores valores se encontram em
concretos com baixa umidade.
- O mecanismo de penetração de cloretos por difusão é
relativamente mais lento, e ocorre em condições naturais onde
existe uma diferença de concentração entre meios aquosos, no
caso, a solução dos poros do concreto e o meio ambiente no qual
o concreto está inserido.
DURABILIDADE DO CONCRETO
Mecanismos de transporte
Migração
É o fluxo de íons em campo elétrico devido a uma diferença de
voltagem que pode ser oriunda da deflagração de pilhas de
corrosão eletroquímica ou de uma diferença de potencial gerada
por uma fonte externa.
Modelos de previsão
Model Code 90
Water permeability
For mature concrete the coefficient of water permeability may be estimated
roughly from the mean compressive strength of concrete fcm according to Eq.

Gas permeability
For a stratified laminar flow the volume of gas flowing through a porous material is
given by Eq.
Modelos de previsão
Model Code 90
Diffusion of water
The transport of water in the vapour phase can be described by Fick‟s first law of
diffusion introducing a gradient of the relative pore humidity as the driving force.

Diffusion of chloride ions


For chloride ions the effective diffusion coefficients in mature concrete as
defined in Eq.
Modelos de previsão
Exemplos – Mecanismos de transporte
Calcular, para as classes de resistência do concreto abaixo apresentada, os
parâmetros especificados na Tabela abaixo apresentada:

fck fcm Kw Kg D1 Dcl-


(MPa) (MPa) (m/s) (m2) (m2/s) (m2/s)
20 28
30 38
40 48
50 58
60 68
Modelos de previsão
Exemplos – Mecanismos de transporte
Calcular, para as classes de resistência do concreto abaixo apresentada, os
parâmetros especificados na Tabela abaixo apresentada:

fck fcm Kw Kg D1 Dcl-


(MPa) (MPa) (m/s) (m2) (m2/s) (m2/s)
20 28 8,30E-12 6,15E-17 5,00E-10 3,37E-11
30 38 1,33E-12 1,56E-17 3,33E-10 2,13E-11
40 48 3,27E-13 5,44E-18 2,50E-10 1,50E-11
50 58 1,05E-13 2,32E-18 2,00E-10 1,13E-11
60 68 4,05E-14 1,13E-18 1,67E-10 8,92E-12
Modelos de previsão
Exemplos – Mecanismos de transporte
Calcular, para as classes de resistência do concreto abaixo apresentada, os
parâmetros especificados na Tabela abaixo apresentada:

fck fcm Kw Kg D1 Dcl-


(MPa) (MPa) (m/s) (m2) (m2/s) (m2/s)
20 28 8,30E-12 6,15E-17 5,00E-10 3,37E-11
30 38 1,33E-12 1,56E-17 3,33E-10 2,13E-11
40 48 3,27E-13 5,44E-18 2,50E-10 1,50E-11
50 58 1,05E-13 2,32E-18 2,00E-10 1,13E-11
60 68 4,05E-14 1,13E-18 1,67E-10 8,92E-12
Permeabilidade é a chave da durabilidade.

Tipo e severidade da deterioração podem não ser uniformes na


estrutura de concreto armado.

Representação esquemática de um cilindro exposto à água do mar (Metha e Monteiro, 2008).


AGENTES AGRESSIVOS
Estudo do efeito sinergético desses agentes
 Temperatura;

 Amplitude térmica → variações térmicas;

 Chuva e umidade relativa; Caracterização dos


diferentes ambientes
 Chuva ácida;
em contato com a
 Vento; estrutura

 Chuva dirigida;
Ambiente urbano,
 Poluentes; marinho, industrial,
 Insolação.
FONTE: LIMA, M. G. Ação do meio ambiente sobre as estruturas de concreto. In: Concreto: ensino, pesquisa e realizações.
Editor: G. C. Isaia. São Paulo: Ibracon , vol 2, 2005.
AGENTES AGRESSIVOS
Estudo do efeito sinergético desses agentes
POLUENTES

FONTE: LIMA, M. G. Ação do meio ambiente sobre as estruturas de concreto. In: Concreto: ensino, pesquisa e realizações.
Editor: G. C. Isaia. São Paulo: Ibracon , vol 2, 2005.
Influência do microclima (distintas exposições ao CO2 da atmosfera).
Medidas apresentadas são de profundidade de carbonatação
(YAZIGI e LIMA, 2005).

FONTE: LIMA, M. G. Ação do meio ambiente sobre as estruturas de concreto. In: Concreto: ensino, pesquisa e realizações.
Editor: G. C. Isaia. São Paulo: Ibracon , vol 2, 2005.
ESTAÇÕES DE ENVELHECIMENTO

Rede Brasileira de Estações de Envelhecimento Natural para


Estudo da Durabilidade

Rede de 4 estações de
envelhecimento natural

São Paulo, Rio Grande,


Belém e Pirassununga
Pirassununga São Paulo

Rio Grande

Belém
MÉTODOS DE ESTUDO DE ENVELHECIMENTO
Para realizar a previsão da durabilidade dentro de um prazo de
tempo razoável, algumas estratégias podem ser realizadas:

Ensaios de Ensaios de
envelhecimento envelhecimento
natural acelerado

Estudos de
campo
Ensaio acelerado de carbonatação

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