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*Diferente das doenças hepáticas que acometem os caninos, que geralmente são
crônicas, a lipidose hepática felina é de evolução aguda.
-Formas:
-Primária;
-Secundária;
01-Lipidose Primária:
-Causas:
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02-Lipidose Secundária:
Diagnóstico
-Exames Físicos;
-Exames Complementares:
-Exames Laboratoriais:
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-Exames de Imagem:
-Método: sedação com animal e local de punção é o lado esquerdo ventral (evitando
assim a vesícula biliar) e depois é necessário analgesia;
Tratamento
-Oferecer alimentos com alto teor protéico (a/d Hill’s®) a qual no inicio pode
causar sinais de encefalopatia hepática;
02-Suporte:
-Vitaminas
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-Antiemético:
-Anti-ácido:
-Suplemento nutricional:
Colangite
-Introdução:
-Tipos:
-Neutrofílica;
-Linfocítica;
01-Colangite Neutrofílica:
-Sinais Clínicos:
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-Enfermidade aguda (menor que um mês), tem-se icterícia, letargia,
pirexia, pulso fraco, prostração, desidratação e aumento da freqüência cardíaca;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
*Cuidado com o extravasamento da bile, a qual pode causa peritonite. Deve-se optar por
laparotomia;
-Laparotomia ou laparoscopia;
-Tratamento:
-Colerético:
-Ácido Ursodesoxicólico:
02-Colangite Linfocítica:
-Sinais Clínicos:
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-Perda de peso, anorexia, icterícia, ascite e pirexia (rara);
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento (empírico):
-Prednisolona:
-Colerético:
-Ácido Ursodesoxicólico:
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Enfermidades do Sistema Urogenital
-Formas Clínicas:
-Obstrutiva;
-Não obstrutiva;
-Etiologia:
-Traumas;
-Neoplasias;
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
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-Laboratorial: urinálise e urocultura, nas quais verifica-se pH,
piúria, hematúria, cristalúria e infecção bacteriana;
-Urografia Retrógrada;
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-Patogenia: no animal enfermo tem-se a estimulação de fibras C não
mielinizadas (causando dor). Pela liberação de neurotransmissores (NO, prostaglandinas
e ATP) há o aumento da permeabilidade vascular, acarretando numa liberação de
histamina pelos mastócitos e assim, contração da musculatura lisa. No SNC tem-se um
aumento da síntese de catecolaminas e dessensibilização de receptores α2. Na adrenal
tem-se diminuição de respostas ao ACTH, diminuição do volume adrenal e medular
encontra-se aumentada.
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Urinálise e urocultura;
-Ultrassonografia;
-Radiografia;
-Tratamento:
Amitriptilina
Fluoxetina
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01.2-Infecção Bacteriana:
-Sonda de demora;
-Uretrostomia Perineal;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Norfloxacino:
22mg/kg VO : BID
01.3-Infecção Viral:
-Agentes:
-Retrovírus;
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01.4-Urolitíases:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Radiografia;
-Ultrassonografia;
-Bioquímico:
-Urinálise:
-Hematúria;
-Exame do sedimento;
-Tratamento:
-Cirúrgico;
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-Prevenção:
-Alcalinizante de urina:
-Tipos:
-Tratamento:
*Não fornecer para cães com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão e síndrome nefrótica;
Urólitos de Estruvita
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02-DTUIF obstrutiva (urólitos e tampões uretrais)
02.1-Tampões Uretrais:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Radiografia;
-Tratamento:
*Contenção Química:
*Recomendações: a técnica deve ser asséptica com uso de sistema fechado e antibiótico profilático. Após
a remoção da sonda deve-se fazer a urocultura da urina.
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Insuficiência Renal Aguda
-Definição: desenvolvimento súbito de insuficiência da filtração, secreção e
excreção dos rins, resultando em conseqüências como: acúmulo de toxinas metabólicas,
falha na regulação hídrica, eletrolítica e ácido-básica. É uma condição reversível caso
diagnosticada precocemente e adequadamente.
-Etiologia:
*O etilenoglicol e a gentamicina são as causas mais comuns de IRA induzida por substâncias tóxicas.
Tem-se também os antimicrobianos (cefalosporina, sulfonamida,tetraciclina), antifúngicos, analgésicos
(piroxicam, fenilbutazona).
-Patogenia:
Relação com débito cardíaco: os rins são suscetíveis aos efeitos de isquemia e
agentes tóxicos em virtude das características anatômicas e fisiológicas singulares. O
grande fluxo sangüíneo renal (aproximadamente 20% do débito cardíaco) resulta em
liberação elevada de substâncias tóxicas oriundas do sangue para os rins, quando
comparado com outros órgãos. O córtex renal é particularmente suscetível a substâncias
tóxicas por receber 90% do fluxo sanguíneo renal e conter a grande área de superfície
endotelial dos capilares glomerulares.
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Uma isquemia renal leva a uma provável IRA, quando associada a hipóxia e a
insuficiência de substrato podem reduzir as reservas de ATP das células dos túbulos,
causando parada da bomba de sódio e potássio, edema e morte celular
A IRA possui três fases distintas: início (momento que vai desde a ocorrência do
insulto renal, até o desenvolvimento de diminuição da capacidade de concentração da
urina e da ocorrência de azotemia), a fase de manutenção (quando já estão estabelecidas
as lesões tubulares renais) e a fase de recuperação (onde as lesões renais são reparadas e
a função renal melhora).
-Eventos Fisiopatológicos:
-Obstrução tubular:
-Retrodifusão tubular:
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-Eventos Fisiopatológicos: (esquema)
-Obstrução tubular;
-Retrodifusão tubular;
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-Sinais Clínicos:
*Os episódios de vômito são decorrentes dos efeitos de toxinas urêmicas sobre a zona de disparo dos
quimiorreceptores do centro bulbar do vômito, redução na excreção de gastrina, resultando em aumento
de secreção ácida gástrica e irritação do trato gastrointestinal secundário a vasculite urêmica.A estomatite
urêmica (úlceras orais) é decorrente da degradação da uréia em amônia pela urease bacteriana e a amônia
exerce um efeito caústico sobre a mucosa da cavidade oral.
**Alterações no paladar em cães urêmicos parecem contribuir para a anorexia, o emagrecimento decorre
da ingestão calórica inadequada, dos efeitos catabólicos da uremia e da má absorção intestinal de baixa
intensidade.
***A desidratação ocorre devido à redução na capacidade de conservação de água pela concentração da
urina.
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
*Hemólise pode causar um falso aumento da uréia (50mg/dl de hemoglobina pode causar um aumento da
uréia de aproximadamente 1mg/dl).
**Os sinais clínicos (presença de uremia) na insuficiência renal podem ser melhores correlacionados com
o nível de uréia do que com o de creatinina, enquanto que a azotemia está melhor correlacionada à
creatinina. A creatinina passa livremente pela barreira de filtração glomerular e não é reabsorvida pelos
túbulos. A creatinina pode ser avaliada no soro
-Urinálise:
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-Glicosúria sem hiperglicemia (necrose tubular em curso);
-Densidades entre 1.008 a 1.012: Isostenúria – indica que os rins não alteraram a
concentração do filtrado glomerular.
-Densidades entre 1.013 a 1.029 (cão) e 1.013 a 1.034 (gato): indicam que a urina foi
concentrada, mas não é o suficiente para determinar função tubular adequada.
-Biópsia Renal;
-Tratamento:
*Deve ser administrado rapidamente (entre 4 e 6 horas), com exceção de pacientes cardiopatas. Caso haja
hipovolemia/hipotensão graves pode-se empregar uma taxa de até 90ml/kg/horas para prevenir isquemia
tecidual (principalmente renal).
**Administrar solução fisiológica (NaCl 0,9%);
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-Volume de manutenção: considera a taxa de rotatividade diária
de fluidos (ou de água) do organismo e varia de acordo com a idade do paciente. É um
volume calculado com base nas fórmulas apresentadas a seguir, que deve ser
administrado ao longo das 24 horas de um tratamento. Portanto, ao contrário do volume
de reposição, a sua administração é lenta ou parcelada ao longo do dia.
Cão: 50ml/kg/dia
Gato: 70ml/kg/dia
Vômito: 40ml/kg/dia
*Equipo macro-gotas: 20gotas = 1ml
Diarréia: 50ml/kg/dia
*Equipo micro-gotas: 60 gotas = 1ml
Ambos: 60ml/kg/dia
*Neste caso pode-se fazer o uso de Ringer Lactato ou Glicofisiológica após a estabilização do paciente,
evitando a hipernatremia (pela infusão de NaCl 0,9%);
-Terapia Diurética:
-Diuréticos:
Manitol*:
Furosemida**:
2 – 6mg/kg EV
*Não administrar em animais com grave sobrecarga de fluído, edema pulmonar e com insuficiência
cardíaca congestiva;
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-Tratamento do distúrbio eletrolítico (objetivo: diminuir concentração de
+
K ):
*Pode causar hipotensão e arritmia (deve-se monitorar com eletrocardiograma e Doppler). E geralmente é
usado quando se tem hipercalemia grave (acima de 8mEq/L) com bradiarritmia importante
Bicarbonato de Sódio**:
1 – 2mEq/kg EV em 20 minutos
-Glicose 25%:
Deve-se fazer o
monitoramento 1,5g/kg : EV
constante da
glicemia -Insulina Regular:
-Correção da Acidose:
Cálculo do Défict:
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-Outros:
Metoclopramida:
Ranitidina:
-2mg/kg : EV ou VO - TID
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-Etiologia:
-Amiloidose;
-Neoplasias;
-Idiopática (principal);
-Fisiopatologia:
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-Sinais Clínicos:
*Diferenciar de diabetes, hipercortisolismo e piometra (E. coli inibe ação do ADH no túbulo);
Pressão
140mmHg : duvidoso
>160mmHg : hipertensivo
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-Creatinina: mais específica;
Azotemia
Pré-Renal: hipovolemia/hipotensão
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-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
*Pacientes com doença renal crônica têm urina muito diluída e muitas vezes não são
observadas células, hemácias e piócitos na urina;
Relação P/C
*Só é importante se for persistente. Deve-se mensurar uma vez na semana por um mês. E valores únicos
acima de 2 não necessitam de repetição;
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Relação P/C urinária Não Proteinúrico Limite Proteinúrico
IRA IRC
Sinais graves para nível de disfunção Sinais discretos para nível de disfunção
-Tratamento DRC:
01.2-Urolitíases:
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01.3-Leishmaniose:
-Tratamento nefrotóxico
Anfotericina B:
-Anti-inflamatório:
Aluporinol:
Doxiciclina:
02-Tratamento Nerfroprotetor:
02.1-Tratamento anti-hipertensivo:
Enalapril:
Benazepril:
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*IECA podem não controlar sozinhos a pressão arterial sistólica aumentada;
Amlodipina*:
02.2-Tratamento da hiperfosfatemia:
-Quelante de fósforo:
Hidróxido de Alumínio (Pepsamar®):
30mg/kg VO : SID
02.3-Tratamento da Hipocalcemia:
Calcitriol*:
2,5ng/kg/dia
Cães com P/C acima de 2,0 + azotemia ou não : deve-se iniciar tratamento;
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-Anti-inflamatório:
03.1-Anemia:
-Hormônio:
10mg/kg : SID
*Avaliar hematócrito após a primeira semana de aplicações. Cuidado com tromboembolismo. Deve-se
diminuir o intervalo de administração para uma vez por semana e depois uma vez a cada 15 dias;
03.2-GEGE:
-Vômito:
-Antiemético:
-Metoclopramida:
-Acidez gástrica:
-Antiácidos:
-Ranitidina
-Omeprazol:
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-Úlceras locais:
-Anti-sépticos:
03.3-Acidose Metabólica:
-Alcalinizante:
03.5-Anorexia:
-Estimulantes do apetite:
-Diazepam*:
0,2mg/kg : EV
-2mg/animal : VO
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Infecções do Trato Urinário em Cães (ITU)
-Introdução:
-Classificação:
-Etiologia:
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-Interferência nas estruturas anatômicas: formação de zonas de
alta pressão (por uropatias – sondagem e cálculos), abertura uretral (uretrostomia e/ou
sonda) e comprimento da uretra pequena (em fêmeas);
-Recidiva / Reinfecção:
-Sinais Clínicos:
01-ITU inferior:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Urocultura:
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-Tipo de coleta e valores de referência para presença de infecção
-Tratamento:
15mg/kg BID
Sulfametazol + Trimetoprim
-Tempo de tratamento:
-Pulsoterapia:
Nitrofurantoína (Macrodentina®)
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Urolitíases em Cães
-Definição: os urólitos são concreções minerais compostas predominantemente
de cristalóides orgânicos ou inorgânicos (90-95%) e uma quantidade pequena de matriz
orgânica (5-10%). Eles são formados dentro do trato urinário e podem ser denominados
de acordo com sua localização (nefrólitos, renólitos, ureterólitos, urocistólitos,
uretrólitos), forma (lisa, facetada, piramidal, laminada, em forma de amora, em forma
de pedra de jogar ou ramificada) e também, de acordo com sua composição mineral.
-Urólitos: macro
-Conseqüências:
-Tipos de Urólitos:
-Estruvita (38%);
-Urato (5%);
-Outros (15%);
-Sinais Clínicos:
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-Uropatia obstrutiva: azotemia, prostação, desidratação, choque e
hidronefrose (ureterólito);
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Urocultura;
-Tratamento:
01-Estruvita:
-Médico/terapêutico:
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-Dietética: dissolução dos cálculos com o fornecimento da ração dietética Hills
s/d ou Royal Canin® Urinary, o tempo de dissolução varia em torno de 12 semanas
®
geralmente;
*Não fornecer para cães com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão e síndrome
nefrótica;
-Inibidor de uréase:
-Acidificante Urinário:
02-Oxalato de Cálcio:
-Tratamento cirúrgico;
-Acidificante:
Hidroclortiazida:
2mg/kg VO : BID
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Referências Bibliográficas
BICHARD, S. J., SHERDING R.G. Clínica de Pequenos Animais. 1ed. São Paulo:
Roca, 1998.
Acesso em 10/10/2011:
http://www.qualittas.com.br/documentos/Insuficiencia%20Renal%20Aguda%20-
%20Tatiane%20Bortolato%20Pirani.PDF
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