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As 7 Fases Da Cura
As 7 Fases Da Cura
Observando as pessoas no decorrer do processo de cura, notei que este nunca é uma
curva ascendente, suave e regular rumo à saúde. Na maioria das vezes, as pessoas
sentem uma melhora interior imediata. Então, mais tarde, os pacientes parecem regredir.
Nesse ponto, eles frequentemente questionam o tratamento. Muitas vezes, acham que
estão pior do que quando começaram. Seus campos de energia indicavam claramente
que de facto eles estavam melhor. O desequilíbrio dos seus campos estava muito menor;
seus órgãos estavam funcionando melhor. No entanto, apesar dos campos estarem mais
equilibrados, eles estavam a sofrer de uma forma mais intensa os efeitos do
desequilíbrio ainda existente. Às vezes, até a dor piorava. O facto é que eles se tornaram
menos tolerantes aos desequilíbrios que, antes lhes pareciam “normais”. Em suma, os
pacientes estavam gozando de melhor saúde.
Todas as doenças exigem que o paciente passe por uma modificação interior para
facilitar a cura, e toda mudança exige uma entrega, uma rendição ou a morte de uma
parte do paciente – seja de um hábito, de um emprego, de um modo de vida, de um
conjunto de crenças ou de um órgão físico. Assim, o paciente vai passar pelos cinco
estágios da morte e do processo de morrer descritos pela dra. Elisabeth Kubler-Ross no
seu livro On Death and Dying. São eles: a negação, a cólera, a negociação, a depressão
e a aceitação. Também vai passar por mais dois estágios: o renascimento e a criação de
uma nova vida. Eles são uma parte natural do processo de cura. É da máxima
importância que o Terapeuta aceite qualquer estágio em que o paciente se encontre, e
não tente arrancá-lo dele. Sim, o Terapeuta talvez precise conduzir o paciente para fora
de um determinado estágio por causa de algum perigo físico que o paciente possa estar
correndo. No entanto, o Terapeuta deve apenas conduzi-lo suavemente.
A necessidade de negação existe para todos numa ou noutra ocasião. Todos tentamos ou
fingimos estar livres das experiências mais difíceis da vida. Usamos a negação para
continuar com esse fingimento porque temos medo. Achamos que não poderemos lidar
com alguma coisa ou, simplesmente, não queremos fazê-lo.
A longo prazo, a negação pode ser muito custosa. No entanto, precisa tratá-la com
bondade e compaixão. Para livrar-se dela, vai precisar de amor, tanto de você como das
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outras pessoas. Assim, é importante cercar-se de pessoas a quem ama e nas quais confia.
Aceite o amor dessas pessoas e, sempre que possível, compartilhe o seu amor com elas.
O medo está por trás da negação de qualquer pessoa. As pessoas têm medo do que terão
de enfrentar por causa da doença.
Muitas vezes, temos medos que não fazem nenhum sentido, mas que parecem muito
fortes e reais. Quer os chamemos medos irracionais ou de “experiências de vidas
passadas”, eles precisam ser reconhecidos e trabalhados.
Ao passar pelo processo da cura, vai chegar um momento em que não poderá mais
manter o estágio da negação. A essa altura, provavelmente vai sentir raiva, fúria, inveja
e ressentimento. Poderá dizer: “Porquê eu? Porque não Joe Blow, que é alcoólatra e
bateu na mulher?” Como esse tipo de revolta é extravasado em todas as coisas,
provavelmente vai projectá-lo no seu ambiente quase que ao acaso. Amigos, familiares,
Terapeutas, médicos – ninguém será de nenhuma valor e todos estarão a fazer as coisas
de forma errada. Ao sentir sua revolta, seus familiares poderão reagir com tristeza,
lágrimas, sentimento de culpa ou vergonha e, até mesmo, evitar um futuro contacto
consigo – o que poderá aumentar a sua insatisfação e a sua revolta. Trate de suportar
isso; é apenas uma fase.
Qualquer um que esteja passando por este processo sentirá um pouco de revolta. Isso
será diferente para cada pessoa. Para algumas, será uma grande explosão, especialmente
se a pessoa nunca permitiu sentir raiva antes.
Esteja preparado para descobrir que você está muito mais interessado em negociar do
que pensava! Todo mundo faz isso.
Como a revolta não lhe proporcionou aquilo que queria, é provável que, de forma
inconsciente, tente entrar num acordo e fazer alguma coisa boa para obter aquilo que
quer.
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assiduamente os encontros religiosos de que participava. Poderá querer ter comido os
alimentos “certos”, feito os exercícios “certos” e vivido da maneira “certa”. É muito
importante aqui descobrir e se livrar dessa culpa porque apenas leva a mais negociação
e, eventualmente, à depressão. Descubra todas as coisas que você sente que deve fazer e
imagine-se dissolvendo-se numa luz branca. Quando tiver completado o seu percurso
pelos sete estágios, você provavelmente vai descobrir uma mudança que você quer fazer
na sua vida, mas ela não será mais decorrente do medo, como foi esta última.
A depressão designa a sensação que experimentamos quando a nossa energia está muito
baixa e perdemos a esperança de ter aquilo que queremos do jeito que queremos.
Tentamos fingir que não nos importamos, embora a verdade seja diferente. Estamos
tristes, mas não queremos expressar a tristeza. Entramos num estado de melancolia e
não queremos agir na companhia de outros. Depressão significa redução de sentimentos.
Do ponto de vista do campo de energia humano, depressão significa reduzir o seu fluxo
de energia através do seu campo da vida. Portanto, quando pensamos em depressão,
geralmente pensamos em pensamentos deprimidos.
“Eu senti que eu era uma pessoa ruim. Se tivesse me esforçado mais para conseguir a
cura, se tivesse feito a minha parte, se tivesse me dedicado mais a Deus, então eu teria
podido de curar”
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A quinta fase da cura: A Aceitação
Quando tiver tempo e energia suficientes, e se concentrar para avaliar os quatro estágios
anteriores, entrará num estágio em que não vai estar deprimido nem revoltado com a
situação. Será capaz de expressar os seus sentimentos anteriores, a sua inveja da saúde
dos outros e a sua raiva em relação àqueles que não têm de enfrentar a doença. Terá
lamentado as perdas recentes ocasionadas pela sua doença. Talvez queira ficar sozinho
ou comunicar de forma tranquila e não-verbal porque está a preparar-se para uma
mudança. Esse é o momento de você se conhecer mais a si mesmo, de se voltar para
dentro e de se encontrar novamente consigo mesmo. Questiona os valores em função
dos quais viveu e que ajudaram a criar a sua doença. Começa a sentir as suas
verdadeiras necessidades e a procurar apoio de novas maneiras. Gravita em direcção a
novos amigos, e pode se afastar de outros, que talvez não façam parte da próxima etapa
da sua vida. Faz as mudanças necessárias em sua vida para facilitar o seu processo de
cura. O processo se acelera. Sente um grande alívio, muito embora ainda possa restar
muita coisa a ser feita para completar a sua cura.
“Agora não tenho mais medo de ficar impotente e vulnerável. Antes, eu era como um
barco sem leme. Assim, eu tinha de ser forte. Senti que precisava ficar isolada. Não
confiei no meu ser superior nem na minha capacidade superior para me proporcionar
aquilo de que eu precisava. Eu tinha de fazer isso através da minha força de vontade.
Agora, é bom saber que posso confiar nas outras pessoas, e que não preciso ficar
isolada. Sinto-me mais segura confiando em mim mesma e nos outros.”
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Todas as situações vividas por si serão afectadas à medida que avançar novamente rumo
à sua saúde. Surgem para muitas possibilidades de mudança ou oportunidades pelas
quais havia muito que ansiava, mas que estavam bloqueadas ou, aparentemente, fora do
seu alcance. Você vive mais honestamente consigo mesmo e aprende a aceitar-se a si
mesmo, o que, antes, era incapaz de fazer. Descobre dentro de si mais humildade, fé,
verdade e amor-próprio. Essas modificações interiores conduzem-no automaticamente a
mudanças exteriores. Elas surgem a partir da sua força criativa, e se espalham
holograficamente na sua vida. Você faz novos amigos. Você muda de profissão ou
desenvolve uma nova maneira de encarar o seu trabalho. Você pode até mesmo mudar
para uma nova casa. Todas essas mudanças são muito comuns após a cura.