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Eugénia Graça
Julho 2017
Conteúdo
1 Modo Texto 2
1.1 Comandos LATEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Carateres Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Estrutura do Documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.4 Classes de LATEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.5 Pacotes - Suporte de Lı́nguas Internacionais . . . . . . . . . . . . . 4
1.6 Ambiente Verbatim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.7 Organização do Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.8 Letras Acentuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.9 Formatação Básica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.10 Estilos de Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.11 Mudança de Linha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.12 Espaço entre Carateres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.13 Tamanho dos Carateres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.14 Cores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.15 Listas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.16 Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.16.1 Tabela da Soma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.16.2 Tabela da Soma feita com framebox . . . . . . . . . . . . . . 13
1.16.3 Tabela da soma feita com array . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.16.4 Células Expandidas - Horizontalmente . . . . . . . . . . . . 14
1.16.5 Células Expandidas - Verticalmente . . . . . . . . . . . . . 15
1.16.6 Tabela - linhas e colunas mescladas . . . . . . . . . . . . . . 15
1.16.7 Tabelas - Espaços entre linhas e colunas . . . . . . . . . . . 16
1.17 Legendas e Referências Cruzadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.18 Figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.19 Notas de Fim de Pagina e Notas à Margem . . . . . . . . . . . . . . 20
1.20 Divisão do trabalho em vários ficheiros . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.21 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.22 Índice (Table of Contents) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.23 Índice de tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.24 Índice de figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.25 Índice Remissivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
i
1.26 Paginação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.27 Capa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.28 Margens da folha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2 Modo Matemático 25
2.1 Sı́mbolos matemáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.2 Equações matemáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.2.1 Equação simples de uma linha . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.2.2 Equação multi-linha sem alinhamento . . . . . . . . . . . . 28
2.2.3 Equação multi-linha com alinhamento . . . . . . . . . . . . 28
2.2.4 Grupos de equações sem alinhamento . . . . . . . . . . . . 30
2.2.5 Grupos de equações com alinhamento . . . . . . . . . . . . 30
2.2.6 Grupos de equações com alinhamento e com várias colunas 31
2.2.7 Sistemas de Equações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.3 Frações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.4 Integrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.5 Somatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.6 Combinações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.7 Representações de Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.7.1 pmatrix . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.7.2 bmatrix . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.7.3 Bmatrix . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.7.4 vmatrix . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.7.5 Vmatrix . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3 Apresentações 37
3.1 Estrutura do Documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.2 Layout dos slide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.3 Opções dos slide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
ii
Lista de Tabelas
iii
Lista de Figuras
iv
Introdução
Procura-se com este pequeno resumo pôr ao dispor dos alunos da Unidade cur-
ricular de Produção de Documentos Técnicos alguns exemplos e informações
úteis para a escrita de ficheiros em TEX/ LATEX.
É objetivo deste resumo exemplificar as situações mais usuais que se colocam aos
utilizadores de TEX e LATEX na escrita de textos cientı́ficos.
TEX é um sistema de edição de texto criado por Donald Knuth [1] para produção
de material (livros, artigos, etc) de alta qualidade tipográfica.
Usar TEX não era fácil. Em 1985, Leslie Lamport [2] lança o LATEX uma linguagem
que facilita a utilização do TEX.
Para além das obras originais de Donald Knuth sobre TEX e de Leslie Lamport
sobre LATEX, encontra-se disponı́vel na internet uma bibliografia variada de exce-
lente qualidade.
O LATEX2 foi criado em 1994, é a última versão do LATEX. Hoje é a versão padrão;
a versão 2.09 não está mais atualizada. LATEX2 é compatı́vel com a antiga versão
2.09, mas implementa novos aspetos, como melhor suporte a cores, figuras e me-
lhoria de alguns comandos, etc.
Para uma primeira experiência sobre TEX / LATEX, bem como para posteriores con-
sultas, o manual prático online ”The Not So Short Introduction to LaTeX2”[3] ,
fornece uma boa base de trabalho. Para além dos comandos básicos e de bas-
tantes exemplos, apresenta uma lista razoavelmente completa dos sı́mbolos ma-
temáticos.
1
Capı́tulo 1
Modo Texto
Nesta secção vão ser apresentadas algumas das principais funcionalidades que se
encontram ao dispor dos utilizadores para a escrita de textos.
Como irá ver, estes carateres podem ser utilizados nos seus documentos todos da
mesma forma.
$ & % # { }
\$ \& \% \# \ \{ \}
2
Capı́tulo 1. Modo Texto 3
\documentclass{...}
\usepackage{...}
Quando todo o trabalho de configuração estiver feito, inicie o corpo do texto com
o comando
\begin{document}
Agora introduza o texto misturado com comandos LATEX úteis. No fim do docu-
mento adicione o comando
\end{document}
que indica ao LATEX o fim do seu serviço. Tudo o que siga este comando será
ignorado pelo LATEX.
\documentclass[opccões]{classe}
Este comando indica ao LATEX que componha um documento como um artigo, uti-
lizando carateres com tamanho 12 e que produza um formato para impressão em
dupla face e em papel A4.
Capı́tulo 1. Modo Texto 4
\usepackage[lı́ngua]{babel}
Como acontece com outras lı́nguas, o pacote babel suporta a lı́ngua portuguesa.
Isto significa que ao colocar no preâmbulo do documento a linha
\usepackage[portuguese]{babel}
\usepackage[codificação]{inputenc}
\usepackage[latin1,utf8]{inputenc}
\usepackage[opccões]{pacote}
Por exemplo, para usarmos o sı́mbolo do euro e, que é recente, temos que adicio-
nar o pacote eurosym.
\usepackage{verbatim}
O LATEX permite que se faça isto com comandos especiais que tomam o tı́tulo
como seu argumento.
Os comandos de divisão do texto que estão disponı́veis para a classe article são :
\section{...}
\subsection{...}
\subsubsection{...}
\paragraph{...}
\subparagraph{...}
\chapter{...}
Por isso, a única opção razoável para se ter um sistema que pudesse funcionar
Capı́tulo 1. Modo Texto 7
Deste modo, os acentos e outras marcas a inserir deveriam ser feitos por coman-
dos próprios.
Tal ainda hoje deverá ser feito em TEX e em LATEX caso não se indiquem os ti-
pos especı́ficos que se estão a usar.
A tı́tulo de exemplo apresenta-se a Tabela 1.1- Tabela dos Acentos com as marcas
mais usuais (acentos e cedilhas).
Por isso, não há necessidade de uma formatação cuidada do texto nos ficheiros
’.tex’. No entanto, há algumas regras a ter em conta:
Bullets \textbullet •
Tabelas de Espaçamentos
Comando Abreviatura Efeito
(sem espaçamento) XX
\thinspace \, XX
\medspace \: XX
\thickspace \; XX
\quad X X
\qquad X X
\espaço negativo \! XX
O espaço negativo, embora pareça estranho, é útil para aproximar objetos, por
exemplo integrais duplos.
ZZ Z Z
dx dy em lugar de dxdy
D D
1.14 Cores
Para ser inserido texto às cores é necessário o uso do pacote color no preâmbulo:
\usepackage{color}
O comandos que nos permite mudar a cor de uma determinada parte do texto é:
\textcolor{cor} {texto}
• LATEX
•Resumo
1.15 Listas
O LATEX tem três ambientes distintos para tratar o problema da indentação. Exis-
tem as listas simples, numeradas e etiquetadas
itemize
enumerate
description
\begin{comando de indexação}
lista de items
\end{comando de indexação}
’\item’.
\begin{itemize} • primeiro
\item primeiro
\item segundo • segundo
\item terceiro
• terceiro
\end{itemize}
Capı́tulo 1. Modo Texto 11
\begin{enumerate} 1. primeiro
\item primeiro
\item segundo 2. segundo
\item terceiro
\end{enumerate} 3. terceiro
ou
1.16 Tabelas
Na construção de uma tabela são consideradas duas partes:
Onde posição é o parâmetro que indica onde a tabela deve ser preferencialmente
inserida. As opções disponı́veis encontram-se na tabela seguinte. É possıvel ex-
plicitar a posição relativa da tabela, o número de colunas, o alinhamento de cada
uma delas, linhas horizontais e verticais. A sintaxe geral é:
Capı́tulo 1. Modo Texto 12
\begin{tabular}{n-colunas}
\end{tabular}
’\begin{tabular}{l|c|r} \hline’
• ’l’ significa que a primeira coluna será alignada ao lado esquerdo (l de left)
• ’|’ indica que vai existir uma linha vertical entre a primeira e a segunda
coluna.
• ’r’ significa que a terceira coluna será alignada ao lado direito (r de right)
• ’\hline’ indica que irá existir uma linha horizontal antes da primeira linha
do ’tabular’.
Capı́tulo 1. Modo Texto 13
\begin{table}[h] \centering
\caption{\bf Tabela da soma feita com framebox}
\framebox[4.7cm]{\begin{tabular}{c || c | c | c |c}
soma & 0 & 1 & 2 & 3\\ \hline \hline
0 & 0 & 1 & 2 & 3\\ \hline
1 & 1 & 2 & 3 & 4\\ \hline
2 & 2 & 3 & 4 & 5
\end{tabular}}
\end{table}
Capı́tulo 1. Modo Texto 14
soma 0 1 2 3
0 0 1 2 3
1 1 2 3 4
2 2 3 4 5
\begin{table} [h]
$$\begin{array}{|c || c | c | c |c|} \hline
soma & 0 & 1 & 2 & 3\\ \hline \hline
0 & 0 & 1 & 2 & 3\\ \hline
2 & 2 & 3 & 4 & 5 \\ \hline
\end{array}$$
\end{table}
Múltiplas colunas
X X X X X
\begin{table}[ht]
\caption{Múltiplas colunas}
\begin{center}
\begin{tabular}{ccccc}\hline
\multicolumn{5}{c}{Múltiplas colunas}\\\hline
X&X&X&X&X\\\hline
\end{tabular}
\end{center}
\label{tab:multicol}
\end{table}
Capı́tulo 1. Modo Texto 15
X
Múltiplas linhas X
X
\begin{table}[ht]
\caption{Tabela com múltiplas linhas}
\begin{center}
\begin{tabular}{cc} \hline
\multirow{3}{*}
{Múltiplas linhas}&X\\&X\\&X\\ \hline
\end{tabular}
\end{center}
\label{tab:multicol}
\begin{table}[h]
\begin{center}
\caption{Exemplo de colunas e linhas mescladas}
\begin{tabular}{llc}
\hline
Capı́tulo 1. Modo Texto 16
\multicolumn{2}{c}
{\multirow{2}* {Colunas Mescladas}} & Outras \\
& & { nm } \\ \hline
\multirow{2}*{Primeira} & Segunda & 385 \\
\cline{2-3} & Segunda & 397 \\ \hline
\multirow{2}*{Primeira} & Segunda & 376 \\
\cline{2-3} & Segunda & 390 \\ \hline
\end{tabular}
\end{center}
\end{table}
•\arraystretch •\tabcolsep
1. Imagens 19 \begin{enumerate}
\item Imagens ˜\pageref{figura1}
2. Imagens 1.18
\item Imagens ˜\ref{figura1}
1.18 Figuras
\begin{figure }[posição]
\caption{legenda }
\end{figure}
\ include{nome-da-figura}
À semelhança das tabelas posição é o parâmetro que indica onde a figura deve ser
preferencialmente inserida.
As opções disponı́veis são:
Código Descrição
h na posição onde o código se encontra
\begin{figure} [h]
\begin{center}
\caption{Word vs Latex\scalebox{0.53{\includegraphics{wordvslatex.png}}
\end{center}
\label{figura1}
\end{figure}
Capı́tulo 1. Modo Texto 19
\begin{figure}
\begin{center}
\caption{Logotipo-UL}
\includegraphics[scale=.3]{logoul.jpg}
\end{center}
\label{figura2}
\end{figure}
1.21 Bibliografia
Os artigos cientı́ficos incluem sempre citações de obras, nas quais o autor se ba-
seou para fundamentar a sua argumentação, numa pequena relação bibliográfica
apresentada no final. o LATEX dispõe de um mecanismo de referências automáticas
que facilita em muito o processo, por exemplo o BibTeX.
1 As notas de fim de página são também designadas na literatura por footnotes.
Capı́tulo 1. Modo Texto 21
Pode produzir uma bibliografia com o ambiente thebibliography cada obra começa
com
\bibetem [etiqueta]{marca}
A marca é para ser usada durante o documento para citar o livro ou artigo des-
crito na entrada da bibliografia.
\cite{marca}
define quanto espaço deve ser reservado para o número ou etiqueta. No exem-
plo seguinte, 99 indica ao LATEX para considerar que nenhum dos números dos
ı́tems da bibliografia vão ser maiores do que 99. Vejamos dois exemplos:
\begin{thebibliography} {99}
\bibitem {Almeida}
Pedro Quaresma de Almeida. {\it Introdução ao \LaTeX}.
Escolar Editora. Lisboa: 1996. ISBN 972-592-091-0.
\bibitem {Mendes:1986}
Mateus Mendes. { Preparação de Textos Cientı́ficos Usando \LaTeX}.
Edições Sı́labo. Lisboa. 2005. ISBN 972-618-361-8.
\end{thebibliography}
Há, no entanto, que ter em conta que para o ı́ndice aparecer há necessidade de
executar duas vezes a complilação em LATEX: na primeira vez o ficheiro com ı́ndice
é criado e na segunda vez ele é então integrado no texto.
As instruções de criação deste ı́ndice são feitas pelo comando ’\index’ a que se se-
gue a informação que se pretende incluir. Nos casos mais simples da sua aplicação
é apenas indicar a entrada do ı́ndice,
Vejamos alguns exemplos :
1.26 Paginação
Em primeiro lugar, no que respeita à numeração de páginas, devemos escolher
que tipo de numeração queremos, assim temos:
• Arábico
\pagenumbering {opção}.
Em opção colocamos:
. arabic (1,2...9]
. roman (i,ii...x))
. alph (a,b...z)
Para que uma página qualquer não apareça numerada é necessário colocar na
página em questão o comando:
\thispagestyle {empty}
Este comando suprime também os cabeçalhos e rodapés da página.
Nas páginas de ı́ndice usamos habitualmente numeração romana, como no exem-
plo que se segue
\setcounter{page}{1}
\pagenumbering{roman}
Capı́tulo 1. Modo Texto 24
\setcounter{page}{1}
1.27 Capa
Para fazer uma capa temos de inserir os comandos:
\author{Eugénia Graça }
left= 3 cm,
right= 3 cm,
top= 2 cm,
bottom= 2 cm }
Capı́tulo 2
Modo Matemático
Por omissão quando usamos LATEX, estamos em modo texto. Contudo, em diver-
sas situações é útil escrevermos fórmulas matemáticas. Quando se fala em modo
matemático, isso é uma designação muito genérica, que inclui toda uma simbolo-
gia que normalmente é usada nas áreas das ciências e das engenharias. Para esse
efeito, o LATEX tem um modo matemático. Para alternar para este modo existem
vários ambientes disponı́veis.
Expessões matemáticas devem ser iniciadas por \begin {math} e terminadas por
\end {math} .
Este ambiente é tão utilizado, que é possı́vel obter o mesmo efeito encapsulando
o texto nos carateres ’$ $’.
Expessões matemáticas displayed devem ser iniciadas por ’$$’ e terminadas por
’$$’.
displayed :
ax + b = 0
Exemplo 2. Teorema de Pitágoras: h2 = a2 + b2 .
25
Capı́tulo 2. Modo Matemático 26
Exemplo 7. Uma equação de uma só linha com uma etiqueta (opcional).
\begin{equation}
\label{eq:1}
a+b+c+d+e+f+i+j+k+l+m+n
\end{equation}
Quando não se deseja que uma fórmula seja numerada, é necessário colocar o co-
mando \nonumber nas linhas em que não se deseja numeração.
(x + y)(x − y) = x2 − xy + xy − y 2 = x2 − y 2
\begin{equation}
(x+y)(x-y) = xˆ2-xy+xy-yˆ2 \nonumber \\
= xˆ2 - yˆ2
\end{equation}
Ou
Exemplo 9. Se não quisermos que a equação seja numerada basta anotar o comando
com um * (quando abre e quando fecha).
\begin{equation*}
\label{eq:1}
a+b+c+d+e+f+i+j+k+l+m+n
\end{equation*}
Capı́tulo 2. Modo Matemático 28
a+b+c+d +e+f
+ i + j + k + l + m + n (2.2)
\begin{multline}
a+b+c+d+e+f\\
+i+j+k+l+m+n
\end{multline}
Exemplo 11. Uma equação que ocupa duas linhas mas alinhada pelo sinal de adição
(+).
a = b+c−d
+e−f
(2.3)
= g +3+h
=i
\begin{equation}\label{xx}
\begin{split}
a=b& +c-d\\
& +e-f\\
=g+3& +h\\
=i
\end{split}
\end{equation}
Capı́tulo 2. Modo Matemático 29
Exemplo 12. A mesma equação anterior mas agora alinhada pelo sinal de igualdade
(=).
a = b+c−d
+e−f
(2.4)
= g +3+h
=i
\begin{equation}\label{xx}
\begin{split}
a& =b+c-d\\
& \quad +e-f\\
& =g+3+h\\
& =i
\end{split}
\end{equation}
Exemplo 13.
(x + y)(x − y) = x2 − xy + xy − y 2
= x2 − y 2
\begin{eqnarray} \label{eq1}
(x+y)(x-y) &=& xˆ2-xy+xy-yˆ2 \\
&=& xˆ2 - yˆ2
\end{eqnarray}
1
f (x, y) = × (2 x2 + 3 x y + x y)
6
1
= (x2 + 2 x y)
3
x2 + 2 x y
=
3
Capı́tulo 2. Modo Matemático 30
\begin{equation}\begin{split}
f(x,y)
& ={1\over6}\times(2\,xˆ2 +
3\,x\,y+x\,y)
& ={1\over 3}\,(xˆ2 + 2\,x\,y)
& ={xˆ2 + 2\,x\,y \over 3}
\end{split}\end{equation}
a1 = b1 + c1 (2.5)
a2 = b2 + c2 − d2 + e2 (2.6)
\begin{gather}
a_1=b_1+c_1\\
a_2=b_2+c_2-d_2+e_2
\end{gather}
Exemplo 16. As mesmas equações do exemplo anterior mas agora alinhadas pelo sinal
de igualdade.
a1 = b1 + c1 (2.7)
a2 = b2 + c2 − d2 + e2 (2.8)
\begin{align}
a_1& =b_1+c_1\\
a_2& =b_2+c_2-d_2+e_2
\end{align}
Capı́tulo 2. Modo Matemático 31
\begin{align}
a_{11}& =b_{11}&
a_{12}& =b_{12}\\
a_{21}& =b_{21}&
a_{22}& =b_{22}+c_{22}
\end{align}
Para este efeito existe um ambiente especı́fico só para a criação de sistemas de
equações designado cases.
a se d > c
y= b + x 5
1
qualquer outro valor
Capı́tulo 2. Modo Matemático 32
\begin{displaymath}
y= \left\{\begin{array}{ll}
a & \textrm {se $d>c$}\\
b+x & \textrm{5}\\
1 & \textrm{qualquer outro valor}
\end{array}\right.
\end{displaymath}
a se d > c
y=b+x 5 (2.11)
1
qualquer outro valor
\begin{equation}
y =
\begin{cases}
a & \text{se } d > c \\
b+x & 5 \\
1 & \text{qualquer outro valor }
\end{cases}
\end{equation}
2.3 Frações
Uma fração faz-se com o comando \frac {numerador} {denominador}. Vejamos
alguns exemplos :
Resultado Latex
2
x k+1 xˆ \frac{2}{k+1}
x1/2 xˆ{1/2}
x2
K +1 \frac{xˆ2}{K+1}
1 3
1+
1 − x2 1+\left(\frac{1}{1 -xˆ2} \right)ˆ3
√3
x \sqrt[3]{x}
Capı́tulo 2. Modo Matemático 33
obtemos a equação:
1
x = a0 +
a1 + a1
2
Resultado Latex
\begin{equation}
1
x = a0 + x = a_0 +\displaystyle\frac{1}{{{a_1}+
1
a1 + a 1 \frac{1}{{a_2}+ \frac{1}{{a_3} +
2+
a3 + a1
4 \frac{1}{a_4}}}}}
\end{equation}
\begin{equation}
1 x = a_0 +\displaystyle\frac{1}{{{a_1}+
x = a0 + \displaystyle \frac{1}{{a_2}+
1
a1 + \displaystyle \frac{1}{{a_3}+
1
a2 + \displaystyle\frac{1}{a_4}}}}}
1
a3 + \end{equation}
a4
2.4 Integrais
O integral é introduzido pelo comando
Resultado LATEX
R∞ 2 pπ $\int_{-\infty}ˆ{\infty} eˆ{axˆ2} dx
−∞
eax dx = a = \sqrt{\pi \over a}$
∞
Z r
2 π $$\int_{-\infty}ˆ{\infty} eˆ{axˆ2} dx
eax dx =
−∞ a = \sqrt{\pi \over a}$$
Capı́tulo 2. Modo Matemático 34
2.5 Somatórios
A sintaxe do Somatório é bastante semelhante à do Integral; apenas difere no
nome do comando:
Resultado LATEX
f (x) = ∞ π
P
n=−∞ cn e $f(x) = \sum_{n =
- \infty}ˆ{\infty} c_n\,eˆ{\pi}$
∞
X
f (x) = cn eπ $$f(x) = \sum_{n =
n=−∞ - \infty}ˆ{\infty} c_n\,eˆ{\pi}$$
2.6 Combinações
As Combinações são introduzidas pelo comando:
Resultado LATEX
!
n n!
Ckn = = $$\mathrm{C}_nˆk= {n \choose k} =
k k!(n − k)!
\frac{n!}{k!(n-k)!}$$
!
n \begin{displaymath}
Ckn
k \binom{n} {k}\qquad\mathrm{C}_nˆk
\end{displaymath}
! \[\left(\begin{array}{c} n \\ r
n n! \end{array} \right) =
=
r k!(n − k)! \frac{n!}{k!(n-k)!}\]
Capı́tulo 2. Modo Matemático 35
2.7.1 pmatrix
2.7.2 bmatrix
O ambiente bmatrix gera uma matriz entre parênteses retos [].
1 2 3
4 5 6
7 8 9
2.7.3 Bmatrix
O ambiente Bmatrix gera uma matriz entre chavetas {}.
1 2 3
4 5 6
7 8 9
2.7.4 vmatrix
O ambiente vmatrix gera uma matriz entre retas verticais ||.
1 2 3
4 5 6
7 8 9
Capı́tulo 2. Modo Matemático 36
2.7.5 Vmatrix
O ambiente Vmatrix gera uma matriz entre retas duplas kk.
1 2 3
4 5 6
7 8 9
Para matrizes mais longas usamos os comandos ldots, vdots e ddots que represen-
tam respetivamente reticências na horizontal, vertical e na diagonal.
x11 x12 . . . x1n
x21 x22 . . . x2n
X = .
.. .. ..
.. . . .
x11 x12 . . . x1n
Apresentações
Nesta secção vão ser apresentadas algumas das principais funcionalidades que se
encontram ao dispor dos utilizadores para a escrita de apresentações.
Beamer
As apresentações podem ser criadas com a classe beamer e organizadas pelo
ambiente frame que delimita onde começa e termina cada um dos slides da
apresentação.
A classe beamer define estilos de documento apropriados para a construção de
uma apresentação, seja em formato de acetato, seja em formato de projeção.
A classe beamer é compatı́vel com grande parte dos comandos e ambientes LATEX
sejam estes nativos ou presentes em algum pacote,i.e, para incluir figuras, tabelas,
listas, expressões matemáticas ..... utilizam-se os mesmos comandos e ambientes.
Preâmbulo:
\usepackage[latin1,utf8]{inputenc}
\usepackage[portuges]{babel}
37
Capı́tulo 3. Apresentações 38
\usepackage{multicol}
\usepackage{verbatim}
\usepackage{graphicx}
O Beamer tem vários temas, muitos dos quais têm nomes de cidades (por exem-
plo, Barcelona, Madrid , Berlim , etc.)
As cores destes temas podem ser alteradas ao nosso gosto. Os temas de cores,
geralmente com nomes de animais, pode ser especificado com o comando
\begin{frame} {nome}
Antes de usar o ambiente verbatim, deve passar a opção fragile para o ambiente
slide.
À semelhança das outras classes do LATEX podemos fazer os ı́ndices que preten-
dermos.
Por exemplo:
\end {frame}
Capı́tulo 4
40
Capı́tulo 4. Como Usar e Instalar 41
42
Índice 43
Notas, 17
Fim de Página, 17
footnote, 17
marginpar, 17
pacote amsmath, 23
pacote amssymb, 23
Paginação, 20
Referências Cruzadas, 14
Tabelas, 11
table, ver Tabelas
Table of Contents, 19
tabular, 11
Texto
Duplo Sublinhado, 8
Enfatizado, 8
Identação, 7
Itálico, 8
Máquina de escrever, 8
Maiúsculas, 8
Negrito, 8
Parágrafo, 7
Riscado, 8
Sublinhado, 8
Bibliografia
[3] The Not So Short Introduction to LATEX2 by Tobias Oetiker Hubert Partl,
Irene Hyna and Elisabeth Schlegl.
[http://: http://tobi.oetiker.ch/lshort/lshort.pdf]
[5] TUG - Indian TeX Users Group. LaTeX Tutorials - A Primer. Editor: E. Krish-
nan.
[http://www-h.eng.cam.ac.uk/help/tpl/textprocessing/ltxprimer-1.0.pdf]
[8] [http://authors.aps.org/revtex4/]
44
Bibliografia 45