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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Cascavel
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Fichamento de Citação 1
PRENSKY, Marc. Nativos Digitais, Imigrantes Digitais. NCB University Press, Vol. 9
No. 5, Outubro 2001
“Nossos alunos mudaram radicalmente. Os alunos de hoje não são os mesmos para
os quais o nosso sistema educacional foi criado.” (p. 1)
“Os Imigrantes Digitais não acreditam que os seus alunos podem aprender com êxito
enquanto assistem à TV ou escutam música, porque eles (os Imigrantes) não
podem.” (p. 3)
“Os professores Imigrantes Digitais afirmam que os aprendizes são os mesmos que
eles sempre foram, e que os mesmos métodos que funcionaram com os professores
quando eles eram estudantes funcionarão com seus alunos agora. Mas esta
afirmação não é mais válida. Os alunos de hoje são diferentes. (...) Freqüentemente
do ponto de vista dos Nativos seus instrutores Imigrantes Digitais fazem com que
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não valha a pena prestar atenção à sua forma de educar se comparar a tudo o que
eles vivenciam – e então eles os culpam de não prestarem atenção!” (p. 3)
“Eles terão que confrontar de novo a divisão Imigrantes/ Nativos, e ainda mais
problemático devido às experiências recentes. E isso tornará ainda mais difícil
ensiná-los – e todos os Nativos Digitais já no sistema – à moda antiga.” (p.3)
“Então nós temos que inventar, mas não necessariamente do rascunho. A adaptação
de materiais à linguagem dos Nativos Digitais já foi feita com sucesso.” (p. 4)
“Em geografia – o que é tudo, mas ignorada atualmente – não há razão para uma
geração que pode memorizar mais de 100 personagens do Pokémon com todas as
suas características, história e evolução não podem aprender os nomes, populações,
capitais e relações entre todas as 181 nações no mundo. Depende apenas de como
é apresentada.” (p. 6)
“Nós precisamos inventar metodologias para Nativos Digitais para todas as matérias,
e todos os níveis, usando nossos estudantes para nos guiar. O processo já começou
– eu conheço professores universitários inventando jogos para ensinar matérias que
vão desde matemática até engenharia ou até a Inquisição Espanhola. Nós
precisamos achar maneiras de publicar e espalhar o sucesso deles.” (p. 6)
“Um objeção frequente que eu escuto dos educadores Imigrantes Digitais é “esta
metodologia é ótima para fatos, mas não funcionaria com a ‘minha disciplina’”. Isso
não faz sentido. Isto é apenas racionalização e falta de imaginação. (...) É bobo (e
preguiçoso) dos educadores – para não mencionar ineficiente – presumir que (apesar
de suas tradições) a maneira do Imigrante Digital de ensinar é a única maneira, e
que a “linguagem” dos Nativos Digitais não é tão capaz quanto a sua própria
habilidade de realizar quaisquer e todas idéias.” (p. 6)
“( ) Nativos Digitais diz “Apenas faça isso!”. Eles terão sucesso a longo prazo – e
seus sucessos virão mais rapidamente se seus administradores apóia-los.” (p.6)
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Fichamento de Citação 2
ELLWEIN, Selma Alice Ferreira; KFOURI Samira Fayez. As Possibilidades e
Contribuições do Hipertexto no Ensino e Aprendizagem. In Rev. Ens. Educ. Cienc.
Human, Londrina, v. 17, n.2, p. 120-125, 2016.
“( ) Ainda que os livros não sejam mais somente impressos e passaram a ser
distribuídos também em formato eletrônico (CD, e-book).” (p. 1)
“A leitura e a escrita eletrônica deram ao processo de ensino uma dimensão nova. A
concepção que temos da leitura e da escrita está subordinada à natureza física e
visual do meio em que elas se desenvolvem. Até bem pouco tempo, o espaço natural
do texto escrito era a página impressa, na qual a escrita é estável e controlada de
modo exclusivo pelo autor.” (p. 120)
“( ) o objetivo deste artigo foi verificar o uso das novas tecnologias de informação e
comunicação no dia a dia da educação, mais especificamente a introdução e
utilização do hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem.” (p. 121)
“A busca por obras de referência foi delimitada a após a década 1990, por reconhecer
que foi a partir desse período que a escola pública começou a ter acesso às novas
tecnologias de informação e comunicação - TIC.” (p. 121)
“Alava (2002, p. 21) definiu ciberespaço como “um espaço de mobilidade das práticas
de formação”. De acordo com o autor devemos abordá-lo de forma pluridisciplinar, a
fim de captar alguns eixos norteadores das inovações futuras.” (p. 122)
“A palavra ciberespaço foi inventada em 1984 por William Gibson em seu romance
de ficção cientifica Neuromante.” (p. 122)
“A escola mudou e a aula já não deve ser mais a mesma, os ritos se alteraram, e,
por consequência, a atuação do professor deve estar adequada a essas inovações.
Pois, como afirma Diniz (2005), a cibercultura é o presente, e não mais o futuro.” (p.
123)
Fichamento de Citação 3
XAVIER, Antonio Carlos. Letramento digital: impactos das tecnologias na
aprendizagem da Geração Y. In Calidoscópio, Vol. 9, n. 1, p. 3-14, jan/abr 2011.
“Essa concepção de escola leva em conta a atenção que tal instituição deve declinar
para inserção cada vez mais ampla de aparatos tecnológicos em seu cotidiano, haja
vista serem tais equipamentos instrumentos fundamentais para o bom
funcionamento de qualquer organização atualizada com seu tempo.” (p. 5)
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“A escola não deve esquecer que precisa se atualizar constantemente, pois concorre,
de certa forma, com outras instituições sociais, como a mídia e a indústria do
entretenimento, para a conquista da atenção dos sujeitos, principalmente crianças e
adolescentes ainda em fase de formação.” (p. 5)
“( ) conceito de aprendizagem (...).Implica acesso, compreensão e absorção de um
fazer e/ou de um pensar por meio de um esforço da vontade do sujeito que aprende
estimulado por outros sujeitos mais experientes e pelo ambiente em que ambos
estejam inseridos. Ao aprendiz, resta-lhe desejar o saber e se disponibilizar
emocional, intelectual e fisicamente para permitir que esse fenômeno aconteça.” (p.
5)
“( ) o aprendiz deve estar bastante estimulado, pois sem motivação não há ação seja
de qual for sua natureza. É neste momento que entra o educador. Seu papel é
fundamental na exposição e no convencimento da importância de certos saberes
para vida de todo indivíduo. Compreendendo bem o porquê e o para quê se deve
aprender um determinado saber/fazer, o aprendiz estará apto a refl etir sobre um
dado conteúdo e a debruçar-se sobre seus detalhes e complexidades com o prazer
da curiosidade despertada pelo educador.” (p. 5)
“A tendência é que esse tipo de saber aumente ainda mais com o risco de que, sem
um direcionamento educativo sistemático, ele escorra pelo ralo da frugalidade tal
como já acontece com a utilização dos conhecimentos relativos ao SMi. Eis, portanto,
mais uma oportunidade à esperade atuação pedagógica por pares mais experientes
que conhecem esta situação.” (p. 9)
“Devemos salientar que esses jogos acontecem, muitas vezes, com jogadores que
realizam partidas internacionais. Essa informação nos parece muito instigante, pois
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eles interagem com pessoas desconhecidas e até em línguas que não dominam, no
entanto conseguem jogar e se comunicar sem grandes dificuldades.” (p. 9)
“Destacamos dois aspectos que nos parecem esclarecedores sobre o modo como a
Geração Y está utilizando o ambiente digital. Dos 16 informantes que responderam
à pergunta sobre seu nível de domínio de tecnologias, percebemos que todos
disseram ter familiaridade com elas. A maior parte deles afirmou ter aprendido a
utilizar as tecnologias digitais de comunicação de forma autônoma e desenvolveram
sozinha uma boa intimidade com a rede e seus recursos e serviços.” (p. 10)
“Tal geração parece está sempre se atualizando tecnologicamente para adquirir cada
vez mais controle das possibilidades oferecidas pelas novas ferramentas digitais.
São (...) proativos, procurando fazer o novo acontecer como um valor que distingue
os antenados dos “desplugados” em tempos de Internet de alta velocidade.” (p. 10)
quadro-negro, quase sempre verde, cenas do cotidiano escolar até o final da década
de 1980.” (p. 11)
“( ) que o problema não é a rede em si, mas o uso que os sujeitos podem fazer dela,
para o bem ou para o mal. (...) a Internet uma fonte de conhecimento, talvez nossa
informante (...) Em outras palavras, acessar esses saberes, segundo ela, permite
que as pessoas se sintam cidadãs do Globo.” (p. 12)
“Não é papel primordial de mídia alguma educar as pessoa, mas informá-las. Sendo
a informação matéria-prima para a construção do conhecimento, indiretamente pode
educar, sim.” (p. 12)
“Os interesses daquele que nela trabalha podem torná-la fonte educativa ou
deturpadora de valores éticos e científicos. Educar é, sim, função primeira e última
da escola. Para cumprir essa meta, deve a instituição escolar se valer de todas as
mídias, inclusive da digital.” (p. 12)
“( ) pudemos observar que: (a) Esta geração tem se tornado digitalmente letrada,
independentemente das atividades propostas pelas instituições escolares para esse
fim. Ela tem adquirido o manuseio das técnicas de uso dos aparelhos digitais cada
vez mais cedo quando acessam tais aparelhos em casa. É por isso que, para essa
geração, o processo de aquisição do letramento digital tem sido tão simples e natural
quanto aprender a falar ou andar; (b) (...) a expectativa de que seus professores
dominem e utilizem um pouco mais de tais dispositivos na sala de aula, tal como
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BIBLIOGRAFIA