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Introdução

Falta inserir
Cenário em que surgiu – renascimento
ImpérioMaquiavel,
Renascimento
mudanças radicais
Otomano florentino
italiano estava
devido
(em ao
1453).nascido
em
fim pleno
Odade em
Idade
início 1469,
florescimento
daMédia,
Idade foi
comecriado
as
ada
Moderna num
estruturas
tomada decontexto
paralelo sociais em
passavam
Constantinopla
às mudanças que o
por
pelo
das
estruturas
em
Católica,
econômicos sociais
Florença, em
tornavam
que devido
função
do ao
berço
influenciavamdesenvolvimento
dasderotas
Maquiavel
grande parteum econômico
comércio
da e das
grande
Europa centro
do atividade
Cruzadas
de
século mercantil,
influenciadas
acontecimentos
XV. Portanto, sobretudo
pela Igreja
políticos
esta fase e
de
mudanças
da implicava
burguesia se num
tornava
humanismo renascentista
relativamente desequilíbrio
mais dinâmica de
e poder da
competitivaordem
da local
mesma que agora
forma
progrediam, o que fora responsável por enfraquecer
os poderes da Igreja. quecom
os a presença
valores do
O processo
estrutura de
absolutistas. Nessedecomeçava
poder, transição
que neste
cenário, domomento
haviafeudalismo
uma para (posteriormente,
oentre
capitalismo
encontrava-se
conciliação envolveu
concentrada
os interesses nas
dosmodificações
mãos dos na
ereis
adéspotas
burguesia
influência nascente,
da Igreja que exercia
a grande influência econômica eMax
cultural, enquanto daa
contexto
em sua em
política de desenvolvimento
obra: “A Ética
função deentrar
Protestante
às relações e oem
capitalista
poder odeclínio
ésob a perspectiva
Espírito dode
objeto de
deascensão
Capitalismo”).
estudo Weber
doneste
Portanto,
Maquiavel trata desse
protestantismo
dinamização
contexto.
Divisão da estrutura social na Idade Média:

http://lingua-bocaberta.blogspot.com/2013/04/feudalismo.html
Divisão da estrutura social na Idade Moderna:

https://pt.slideshare.net/tavinhokoneskiwestphal/absolutismo-58388385
Características da transição da Idade Média para Idade Moderna
O do
ruptura termo
e o início
eram parteda Renascimento
sistema
deIdade
um feudal,
Moderna,
movimento foi
Idade criado
Média,pelos
impulsionado
que evidenciava humanistas
quepelo
seovivia
homem no século
até eentão,
surgimento XV paraOs
designar
da principalmente
burguesia.
a natureza humana. uma
na Europa,
humanistas
Esse
literatura, conceito renascentista, ainda hoje é muito utilizado
quepara se
nasreferir àpolítica,
artefoie
era
econômica
pioneiro
muito naentretanto
pelo representativo
avanço e europeu
cultural.
Itália
importantes. onde expressa
deste
se
através muito
período
O mostrou
de que
Renascimento
muito
seus mais
sese do que
estendeu isso.
até
desenvolveu
forte, sendo
humanistas, Tudo
opor
assim, século
matemáticos,toda
o país demonstrava
XVII
Europa,
foi eáreas
o grande
artistas progresso
entretanto
responsável
tantos outros
O período
inúmeras
de em
dificuldades
produção que surgiu
como:
erespostas
etc.da não era
guerras, dos
commelhores
epidemias, para
crescimento a Europa,
da havia
mortalidade, nodiminuição
momento
surgimento
pensamento
aventuras
científico
com a
momento, quede
clerical
marítimas
reforma
o eEsses
confrontava
Renascimento
que
Idade
um os
protestante.
acontecimentos
contavam
Média,
dogmas
Atravésrecuperação
cristianismoda
proporciona Igreja
dessas
um
foram de
elementos
Católica
respostas
salto de e 1320
demográfica,
rejuvenescido além
isso da
se
criadas
avanço
a
principais1450
que
progressos
expansão eeram:
propiciaram
intensificaria
para
social as
em
crítica
técnicos,
do pensamento
futuramente
dificuldades
diversas
o
ao
novas
do
áreas,
principalmente na área do progresso técnico como,
atravessar oceanos, usar arma de fogo e contar as horas. por exemplo, os homens passaram a
diaUma
cristianismo
forma,
ruptura, das
deveria
mas, maiores
setambém,
viu ao
incorporar mudanças
encontro
mais de umaproporcionada
o homem
aempirismo
um cristianismonova
emais
vida nessa
amentalidade
em sua
rejuvenescido época
que
Igreja. foi
esurgia
Isso
que a religiosa
entre
levouocom
enxergava povo
não sóonde,
e,adessa
achegar uma
realidade o
do
cristã.
associadoamas,
dia.
Esta Essa
nova
também
conhecimento; nova
ao mentalidade,
mentalidade
individualismo estava
que e entretanto,
ligada
prezava
acreditava ano não
conceitos
pela
homem visionava
razãocomo:
como
sendo romper
racionalismo
modo
regido não de a
que
somente religião
estava
ao
pela
religião
homem como também
centro pelas
do suas
mundo; emoções, torna-se
cientificismo; crítico; antropocentrismo
universalismo;
retomou valores clássicos e por fim, o próprio humanismo. antiguidade que revela
clássica o
que
Quem foi Nicolau Maquiavel e como surgiu no cenário Renascentista
Nicolau
Itália Maquiavel
e vivenciou
historiador,
alcançar além
tais a (3
deépoca
se de maio
do
destacar
especializações, de 1469
como -teve
Renascimento. 21Aode
diplomata,
Maquiavel de junho
longo de
dos
poeta,
se 1527),
anos, senasceu
político,
esforçar ainda maisem
tornou
musico um
e Florença na
importante
filósofo.
que Para
os outros
humanistas da época, devido às poucas condições de sua família.
Ainda
cidade sobre
natal, sua biografia,
eliberdade
foi copista Nicolau Maquiavel,
do professor aos
deocasou-se24 com
literatura anos, fez Adriani.
Virgílio parte da república de sua
nomeado
Magistrados
que
nacional
perde chanceler
concede
para
seu
por apoiar daseis
substituir
cargo (com
a eliminação
na
filhos ao
as
odo eSegunda
fim da
dapaz.
casal.
tropas Chancelaria
Em
Em 1501,
1505,
mercenárias,
república
cardeal emde
Giovanni e e depois
historiador
após
1512). Noseu
Médici. ano nomeado
Marietta
estabeleceu
trabalho para
seguinte, ooCom
di foi
Luigi 29da
secretário
Corsin,
projeto
governo,
preso
anos
dos foi
Dez
relação
milícia
Nicolau
e torturado
Maquiavel
Renascimento,
este objetivo
(física, desenvolveu
como
tinha
medicina, fundar
como
etc.), diversas
uma
modelo ideias
filosofia
asdo
estabelecidas ciências
por e inovações
política tendo
naturais
Galileu emno
que
e homens
com ode campo
vista
estavam
próprio cultural
a dominação
emgerais
ideal plenada época
dos do
homens,
descoberta
renascentista de
domínio
também
uma da natureza.
àtambém
política
natureza
naturais, humana Maquiavel
enquanto
deveriaimutável.
haver pretendia
ciência
Para
para ele,
as que
domínio
se há
ciênciasessa
dos forma
uniformidade
humanas. econhecimento
Issoque
foi tinha
nas leis como
necessário fosse
das
paraaplicada
pressuposto
ciências
manter
a ordem
atividades dentro
e do
prosperar. Estado burguês então nascente, que precisava desenvolver suas
seOsabe
paraproblema
fazer apara
aose para
manter
certo
República, Maquiavel,
qual
orano poder.
apara
sua entretanto,
Apesar
apreferência de, éobviamente,
deParasaber
forma aessa
de quem
ser serve
um
governo. aé ciência
defensor
Mesmo da
assim,política e o
burguesia,
ele tende que
não
ora
concepção
tirania,
enfim,
humanos desta

acometidos de
terá
têmos história
àisso,
solução
uma
homens era
oligarquia e
com
essência à Monarquia.
cíclica
um editador.
osegovernos
aristocracia,
universal:
(governantes é
seus que,
Isso
o ele,
sempre
por sua
acontece
desejo
sucessores) dequestão
se
vez,
(e
que recaíam
se
poder
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secundária,
degeneravam:
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e os
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porque
que o apois
os
que
governo
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monarquia
democracia sua
à
que,
são
se
degenere.
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poder Por
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máximo excelênciaMaquiavel
maioria
possível que dos lança
poucos
e para homens,
isso mão
homens
podem de dois
é matar,
atêm
sorte,
deconceitos
o destino
previsão,
roubar, chaves:
a que
mentir, virtu
semestão
capazes e fortuna. Este
determinados;
de fazê-los
nenhum manter
escrúpulo. diz
e
o
O príncipe, Maquiavel
Maquiavel fez de O Príncipe um manual de ação política, cujo objetivo maior era a concretização de um
poder absoluto, inabalável. Na obra, ele dissertou sobre como deveria ser o poder político exercido sobre
um território e uma população, estabeleceu formas de relacionamento do monarca para com a nobreza, o
clero, o povo e seu ministério.
Maquiavel levantou a seguinte dúvida: é melhor ser amado que temido ou temido que amado? Segundo o
autor, desejam-se ambas as coisas: ser amado e temido seria o ideal, mas como é difícil ter ambas, se for
necessário renunciar a uma, é muito mais seguro ser temido do que amado... pois, dos homens, em geral,
pode-se dizer o seguinte: eles são ingratos, volúveis, simuladores, dissimuladores e são ávidos pelo lucro.
Enquanto você fizer o bem para eles, são todos seus, oferecem seu próprio sangue, suas posses, suas
vidas, seus filhos. Isso tudo quando você não tem necessidade. Mas quando você precisa, eles viram as
costas. Em resumo, o pensador argumentou nessa passagem que o príncipe que esperasse a gratidão por
parte de seu povo seria derrotado.
O pensamento de Maquiavel foi moldado numa Itália decadente pela Revolução das Comunas (cidades-
estados), num país fragmentado em pequenos Estados e que corria o risco de perder sua independência
nacional em virtude das invasões estrangeiras, como as da Espanha e da França. Desse contexto histórico,
surgiu, em 1513, todo o cenário para a elaboração de O Príncipe. Maquiavel fez uma análise de como
poderia ser a reconstrução da Itália nos princípios de um Estado moderno e unitário, porque, para ele,
“jamais país algum viveu unido e próspero se não foi submetido inteiramente”, e
caberia ao príncipe a responsabilidade de unir politicamente a fracassada Itália.
O tratado político possui 26 capítulos, além de uma dedicatória a Lourenço II de Médici (1492–
1519), Duque de Urbino. Mediante conselhos, sugestões e ponderações realizadas a partir de
acontecimentos anteriores na esfera política das principais localidades de então, o livro pretendia ser uma
forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo. No entanto, Maquiavel não
alcançou suas ambições.
É este livro que sugere a famosa expressão "os fins justificam os meios", significando que não importa o
que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade, entretanto a
expressão não se encontra no texto, mas tornou-se uma interpretação tradicional do pensamento
maquiaveliano. Alguns cursos de administração de empresas fazem leituras aparentemente deturpadas de
tal obra, afirmando que, se uma empresa for gerida considerando as metódicas análises do autor, essa
conseguiria prosperar no mercado. Nesta obra, Maquiavel defende a centralização do poder político e não
propriamente o absolutismo (como muitos pensam). Suas considerações e recomendações aos governantes
sobre a melhor maneira de administrar o governo caracterizam a obra como uma teoria do Estado
moderno.
Referências Bibliográficas:
http://www.nicolaumaquiavel.com.br/o-principe-maquiavel
https://alunosonline.uol.com.br/historia/nicolau-maquiavel-sua-principal-obra-principe.html
DELUMEAU,
Lisboa, 1983Jean.
para“A Civilização
a língua do Renascimento. Volume 1”. Editorial Estampa, Ltda.,
portuguesa.
http://www.nicolaumaquiavel.com.br/
https://www.brasilescola.uol.com.br/

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