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I SEMINÁRIO NACIONAL DE

POLÍTICAS de EDUCAÇÃO em
DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA e
MEIO AMBIENTE.

Clélia Brandão Alvarenga Craveiro.


Diretora de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania
1
A EDUCAÇÃO BÁSICA

DIREITO

DIREITO SOCIAL FUNDAMENTAL

NA CONQUISTA DE OUTROS DIREITOS


SOCIAIS.
2
CONTEXTO
ORDENAMENTO LEGAL
 A Constituição Federal de 1988.
 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de
1990.
 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN), de
1996.
 FUNDEF EC nº 14/1996.
 F.MD. educação básica valorização profissionais da
educação FUNDEB 2007 (Emenda Constitucional nº
53/2006)
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 Aprovação e implantação das medidas expressas na
Lei nº 11.738/2008, regulamenta o piso salarial
profissional nacional para os profissionais do
magistério público da Ed. Básica.
 Planejamento mais integrado PDE/PAR.
 A CONAE-Construindo um Sistema Nacional
Articulado de Educação: PNE: Diretrizes e Estratégias
de Ação propondo diretrizes e estratégias para a
construção do PNE 2011-2020. PNE - 2001-2010 -
Carta de Intenções.
 Aprovação do PL 8.035/2010 e o PLC 103/2012 - O
Projeto aprova o PNE.
 IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio
Ambiente – IV CNIJMA 4
As alterações na Constituição Federal,
promovidas pela Emenda Constitucional nº
59/2009-TEXTO CF 1988

• Art. 208 incisos I e VII.


• Art. 211 § 4º
• Art. 212. § 3º
• Art. 214. inciso.VI

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 Assegura Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17
anos de idade, oferta gratuita para todos os que a ela não
tiveram acesso na idade própria.
 Assegura o atendimento ao educando, em todas as etapas da
Educação Básica, mediante programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde.
 Ampliação dos recursos para a Educação reduz, anualmente,
a partir do exercício de 2009, percentual da Desvinculação das
Receitas da União incidente sobre os recursos destinados à
manutenção e desenvolvimento do ensino.
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• Art. 208. .................................................................................
I - Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos
de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não
tiveram acesso na idade própria;
(O disposto neste inciso I deverá ser implementado progressivamente, até 2016,
nos termos do Plano Nacional de Educação, com apoio técnico e financeiro da
União).
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da Educação Básica, por meio
de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação
e assistência à saúde.
• Art. 211. .................................................................................
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a
universalização do ensino obrigatório.
• Art. 212. ................................................................................
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das
necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de
padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação.
• Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com
o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e
definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar
a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e
modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes
esferas federativas que conduzam a:
estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como pro
VI - porção do produto interno bruto.
• Art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias 7
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IGUALDADE JUSTIÇA SOCIAL 12
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...Será necessário recontar a história do pensamento
educacional e reinventar a docência? A consciência
política dessas populações, com suas presenças e
movimentos, exige radicalizar as políticas e as teorias e
práticas educativas. Terão de ser outras.

Arroyo- Outros Sujeitos. Outras Pedagogias.

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SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
PNE PIB/ FINANCIAMENTO

De que modo as prioridades de atuação de cada esfera de governo


têm relação com o financiamento
da educação?
Regime de
Colaboração

UNIÃO Estados Municípios


Financiamento da rede
pública federal, assistência Ensino fundamental e Ensino fundamental e
técnica e financeira aos ensino médio educação infantil
estados e municípios

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NOVOS SUJEITOS NOVAS PEDAGOGIAS
P.P.P.
Proposta Curricular:
Metodologias(NT)
Avaliação
Como sai e
Atividades
Quem entra Quando sai.
Complementares

Acesso Conclusão
Permanência

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Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica.
Ideias - força
Níveis e Etapas e Modalidades. Educação como fundamento
essencial a responsabilidade que o Estado brasileiro, a
família e a sociedade têm de garantir:
 a democratização do acesso;
 a permanência e o sucesso das crianças e jovens na
instituição educacional, em idade própria a cada etapa e
modalidade;
 a continuidade dos estudos em direção à progressiva
extensão da obrigatoriedade;
 a gratuidade da educação básica

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As DCNGEB devem presidir as demais diretrizes
curriculares específicas para as etapas e
modalidades:
 conceito de educação básica,
 princípios (integrar a totalidade),
 relação entre as etapas, modalidades (assegurar
a articulação, integração e transição entre as
etapas),
 devem ser vista contextualizadamente em um
projeto de Nação em consonância com os
acontecimentos e suas determinações histórico-
sociais e políticas no mundo.
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b) a educação, enquanto direito inalienável de
todos os cidadãos, é condição primeira para o
exercício pleno dos direitos sociais, civis e
políticos;
c) a dimensão articuladora da integração das
diretrizes curriculares compõe as três etapas e
modalidades da Educação Básica fundamentadas
Na inseparabilidade dos conceitos referenciais:
cuidar e educar;

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d) a promoção e a ampliação do debate sobre a
política curricular devem orientar a organização da
educação básica como sistema educacional articulado e
integrado;

e) o foco deve incidir na superação de políticas


curriculares fragmentadas, em melhoria ou avanços
esparsos nesta ou naquela etapa, mas sim o de garantir
políticas que efetivem o processo de integração e
transição entre as etapas e a garantia ao estudante de
acesso, permanência, conclusão de seus estudos.

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f) Cada etapa do processo de escolarização
constitui-se unidade, que se articula
organicamente com as demais de maneira
complexa e intrincada,permanecendo todas
elas, em suas diferentes modalidades,
ao logo do percurso do escolar individualizadas
e intercomplementares.

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Organização Curricular: conceito, limites,
possibilidades.

A escola de Educação Básica é o espaço em que se


ressignifica e recria a cultura herdada, reconstruindo as
identidades culturais, em que se aprende a valorizar as
raízes próprias das diferentes regiões do país.

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Essa concepção de escola

 exige a superação do rito escolar,


 da construção do currículo aos critérios que
orientam a organização do trabalho escolar
em sua multidimensionalidade,
 privilegia trocas, acolhimento e aconchego,
para garantir o bem-estar de crianças,
adolescentes, jovens e adultos, no
relacionamento entre todas as pessoas.
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Elementos constitutivos para a implantação das
Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica

 O projeto político-pedagógico e o regimento


escolar.
 Avaliação da aprendizagem e institucional
 Gestão democrática e organização da escola.
 O professor e a formação inicial e continuada.

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Educação para as Relações Étnico-Raciais

• A educação para as relações etnicorraciais, contempla a história e diversidade


cultural Afrobrasileira e africana; trajetórias do povo negro no espaço geográfico;
identidade racial, relações sociais e diversidade; autoestima e identidade étnico-
racial; história e cultura dos povos ciganos no Brasil e a superação do racismo na
escola.
• Parecer CNE/CP n.º 3, de 10 de março de 2004
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
• Resolução CNE/CP n.º 1, de 17 de junho de 2004
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
• Parecer CNE/CEB nº 2/2007, aprovado em 31 de janeiro de 2007Parecer quanto
à abrangência das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

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Educação de Jovens e Adultos

• Os estudo devem contemplar o mundo do trabalho na contemporaneidade;


a economia solidária e o empreendedorismo; a educação digital como
estratégia de inclusão social; práticas pedagógicas, processos avaliativos e
formação de educadores da EJA; a educação de jovens e adultos na
perspectiva da educação popular e a organização EJA no contexto das
instituições prisionais.
• Parecer CNE/CEB nº 36/2004, aprovado em 07 de dezembro de 2004
Aprecia a Indicação CNE/CEB 3/2004, que propõe a reformulação da
Resolução CNE/CEB 1/2000, que define Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação de Jovens e Adultos.
• Parecer CNE/CEB nº 20/2005, aprovado em 15 de setembro de 2005
Inclusão da Educação de Jovens e Adultos, prevista no Decreto nº
5.478/2005, como alternativa para a oferta da Educação Profissional Técnica
de nível médio de forma integrada com o Ensino Médio.

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Educação de Jovens e Adultos
• Parecer CNE/CEB nº 29/2006, aprovado em 5 de abril de 2006 Reexame do
Parecer CNE/CEB nº 36/2004, que aprecia a Indicação CNE/CEB nº 3/2004,
propondo a reformulação da Resolução CNE/CEB nº 1/2000, que definiu
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
• Parecer CNE/CEB nº 23/2008, aprovado em 8 de outubro de 2008 Institui
Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos – EJA nos aspectos
relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA.
• Parecer CNE/CEB nº 6/2010, aprovado em 7 de abril de 2010 Reexame do
Parecer CNE/CEB nº 23/2008, que institui Diretrizes Operacionais para a
Educação de Jovens e Adultos – EJA, nos aspectos relativos à duração dos cursos
e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e certificação nos
exames de EJA; e Educação de Jovens e Adultos desenvolvida por meio da
Educação a Distância.
• Resolução CNE/CEB nº 3, de 15 de junho de 2010
Institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos aspectos
relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade
mínima e certificação nos exames de EJA; e Educação de Jovens e Adultos
desenvolvida por meio da Educação a Distância. 30
Educação do Campo
• Referenciais para a compreensão do campo no contexto socioeconômico e
cultural brasileiro, contemplando a agroecologia e desenvolvimento sustentável;
a territorialidade e a questão agrária; a produção agrícola e o desenvolvimento
econômico e a história e cultura das diferentes populações do campo.
• Parecer CNE/CEB nº 36/2001, aprovado em 4 de dezembro de 2001 Diretrizes
Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo.
• Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 de abril de 2002 Institui Diretrizes Operacionais para a
Educação Básica nas Escolas do Campo.
• Parecer CNE/CEB nº 23/2007, aprovado em 12 de setembro de 2007 Consulta
referente às orientações para o atendimento da Educação do Campo.
• Parecer CNE/CEB nº 3/2008, aprovado em 18 de fevereiro de 2008 Reexame do
Parecer CNE/CEB nº 23/2007, que trata da consulta referente às orientações para o
atendimento da Educação do Campo.
• Resolução CNE/CEB nº 2, de 28 de abril de 2008
Estabelece diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de
políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo.
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Educação Especial
• Referenciais sobre educação especial na perspectiva da educação inclusiva
contemplando o atendimento educacional especializado aos estudantes com
deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento, com altas
habilidades e com superdotação; uso pedagógico dos recursos de tecnologia
Assistiva para a promoção da autonomia e da independência; a valorização
da diversidade humana como fundamento da prática pedagógica; a
superação do preconceito e da discriminação no contexto escolar com base
na condição de deficiência; a gestão e as práticas pedagógicas para o
desenvolvimento inclusivo das escolas; a acessibilidade física e pedagógica
nas comunicações e informações.
• Parecer CNE/CEB nº 17/2001, aprovado em 3 de julho de 2001 Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Resolução CNE/CEB
nº 2/2001, de 11 de setembro de 2001.

• Parecer CNE/CEB nº 13/2009, aprovado em 3 de junho de 2009 diretrizes


Operacionais para o atendimento educacional especializado na Educação
Básica, modalidade Educação Especial. Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de
outubro de 2009. 32
Educação Indígena

• Referenciais para a compreensão da história e da cultura


indígena, contemplando a história dos povos indígenas
no Brasil; a intercultural idade e territorialidade indígena;
as línguas indígenas; a afirmação cultural indígena e
específica dos diferentes povos indígenas.

• Parecer CNE/CEB nº 13/2012, aprovado em 10 de maio


de 2012 e Resolução - Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Escolar Indígena.

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Educação Quilombola

• Referenciais sobre as comunidades remanescentes de


quilombos, contemplando o quilombo como espaço de
resistência; a territorialidade, ancestralidade e
organização; a cultura, a religião e a tradição oral e a
história e os saberes tradicionais das diferentes
comunidades quilombolas.

• Parecer CNE/CEB nº 16/2012, aprovado em 5 de junho


de 2012 e Resolução– Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Escolar Quilombola.

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Educação em Direitos Humanos

• Referenciais para a educação em direitos humanos e a


promoção de uma cultura de convivência com a diversidade de
gênero, sexual, étnico-racial e religiosa, contemplando o
reconhecimento da dignidade humana e a eliminação de todas
as formas de discriminação e preconceito; a construção
histórica dos direitos humanos; os direitos humanos na
contemporaneidade; crianças e adolescentes como sujeitos de
direitos; propostas pedagógicas para a valorização das
diferenças e mediação de conflitos e reflexões sobre a mídia e
os direitos humanos.

• Parecer CNE/CP nº 8/2012, aprovado em 6 de março de 2012


e Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012 – Estabelece
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

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Sustentabilidade Socioambiental

• Referenciais para o desenvolvimento de valores e


práticas para a sustentabilidade socioambiental,
contemplando conceitos e metodologias de educação
ambiental; gestão escolar para promoção da cidadania
socioambiental; gestão dos resíduos sólidos; produção,
consumo e descarte; mudanças socioambientais globais;
prevenção de riscos e desastres naturais e medidas de
redução do impacto social nas comunidades atingidas.
• Parecer CNE/CP nº 14/2012, aprovado em 6 de junho de
2012 e Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 –
Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Ambiental.

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Educação para a Juventude

• Referenciais que abordem as diferentes formas de


participação da juventude no mundo contemporâneo,
contemplando políticas públicas para a juventude;
trajetórias juvenis na contemporaneidade; juventude,
educação, trabalho e família e a cultura juvenil afro-
brasileira (do Hip Hop, da capoeira e outros).

• Parecer CNE/CEB nº 18/2008, aprovado em 6 de agosto de


2008 – Apreciação do Projeto Pedagógico Integrado e
autorização de funcionamento do ProJovem Urbano.

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Bolsa Família Total Censo Escolar Diferença

UF's Taxa de Distorção Taxa de Taxa de Distorção Taxa de Taxa de Taxa de


Idade-Série no Distorção Idade-Série no Distorção Distorção Distorção
Ensino Idade- Ensino Idade Idade-Série no Idade-Série
Fundamental Série no Fundamental -Série no Ensino no
Ensino Ensino Fundamental Ensino
Anos Anos Médio Anos Anos Médio Anos Anos Médio
Iniciais Finais Iniciais Finais Iniciais Finais
BRASIL 27,1 36,6 18,5 20,1 32 20,1 7,0 4,6 -1,6
AC 32,2 29,5 13,8 29,9 31,7 19,5 2,3 -2,2 -5,7
AL 27,9 45,1 23,1 27,5 50,9 28,4 0,4 -5,8 -5,3
AM 30,5 42,9 26,1 30,1 47,4 27,4 0,4 -4,5 -1,3
AP 29 34,6 22,6 25,9 33,1 24,0 3,1 1,5 -1,4
BA 35,1 45,1 22 33,9 48,1 27,3 1,2 -3,0 -5,3
CE 23,6 31,5 14,3 22,7 34,4 19,1 0,9 -2,9 -4,8
DF 23 37,3 14,6 13,8 30,9 27,3 9,2 6,4 -12,7
ES 20,9 33,2 17,3 16,7 29,4 19,7 4,2 3,8 -2,4
GO 22,8 29,9 13,9 18,3 31,3 18,8 4,5 -1,4 -4,9
MA 24,1 35,2 21,1 24,5 39,3 25,4 -0,4 -4,1 -4,3
MG 16,4 32 15,3 12 28,9 20,2 4,4 3,1 -4,9 38
MS 27,6 42,1 21,1 21,1 39,5 22,9 6,5 2,6 -1,8
MT 12,5 23,5 19,1 11,3 22,4 20,9 1,2 1,1 -1,8
PA 38,4 46 28,7 36,8 47,8 32,1 1,6 -1,8 -3,4
PB 33,5 42,8 18,6 31,5 46,3 23,6 2,0 -3,5 -5,0
PE 26,8 36,7 18,9 26,5 41,2 22,4 0,3 -4,5 -3,5
PI 36,5 42,6 23,9 32 43,6 27,5 4,5 -1,0 -3,6
PR 15,5 26,6 12,3 8,4 22 13,9 7,1 4,6 -1,6
RJ 34,4 43,3 23,1 27,8 41,8 30,3 6,6 1,5 -7,2
RN 27,5 45,9 19 26 48,2 24,2 1,5 -2,3 -5,2
RO 27,8 39,7 18,4 22,1 37,9 24,2 5,7 1,8 -5,8
RR 18,1 32,7 19,8 18,3 32,3 19,5 -0,2 0,4 0,3
RS 29,9 39,1 20,3 19,1 31,2 22,1 10,8 7,9 -1,8
SC 22,1 29 10,5 12,1 20,1 12,4 10,0 8,9 -1,9
SE 37,4 49 26,8 35,6 51,5 30,9 1,8 -2,5 -4,1
SP 9,8 16 11,2 5,1 12,9 13,0 4,7 3,1 -1,8
TO 20 30,9 17,5 17 31,7 21,4 3,0 -0,8 -3,9
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 Quem são essas populações que tomaram consciência política a
ponto de tornar o século XX e continuar tornando o início do XXI os
mais revolucionários de nossa história?
 Em nossas sociedades latino-americanas são os grupos sociais que
se fazem presentes em ações afirmativas nos campos, nas florestas,
nas cidades, questionando as políticas públicas, resistindo à
segregação, exigindo direitos. Inclusive o direito à escola, à
universidade.
 São os coletivos sociais, de gênero, etnia, raça, camponeses,
quilombolas, trabalhadores empobrecidos que se afirmam sujeitos
de direitos.
 Outros sujeitos. São seus filhos e suas filhas que se fazem presentes
nas escolas públicas e que exigem o acesso às universidades. São os
outros educandos.
Clélia Brandão
Alvarenga Craveiro
cleliacraveiro@mec.gov.com.br
61-95706845
61-20229077

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