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PROJETO DE INFRAESTRUTURA DE REDES

FLISOL 2016 - Valença / BA


Prof. Marco Câmara
Quem é o palestrante?
‣ Marco Antônio Chaves Câmara
‣ Engenheiro Eletricista - UFBA ’87;
‣ Mestrado (Redes de Computadores);
‣ Professor desde 1992;
‣ Ensina (ou ensinou) na Área1,
Ruy Barbosa, UCSAL, UNEB,
UFBA, Unifacs.
‣ Diretor da LOGIC Engenharia
(integradora);
‣ Trabalha com Redes desde 1988;
‣ Acompanhou projetos significativos na
nossa região.
AGENDA

• Por quê projetar?


• Premissas de um Projeto
• Onde vamos chegar?
POR QUÊ
PROJETAR?
Não dava para fazer logo?
POR QUÊ PROJETAR ?
• Para fazer de uma vez só;
• No "papel", tudo é
possível;
• Ajustar expectativas;
• Sai mais barato !
• Demora menos !
• Não está acostumado? Se
esforce, você chega lá !
PREMISSAS DE PROJETO

• Custo

• Estabilidade

• Performance

• Integração

• Segurança
ESTABILIDADE
• A estabilidade é definida por diversos parâmetros
MTBF - (Medium Time Between Fails) associado à qualidade do equipamento.
Garantia - Aspecto meramente financeiro?
Reposição - Garantida por quanto tempo? (mesmo pagando por ela)
Contingência - O substituto não precisa ser tão rápido, mas precisa funcionar !

365 dias xnão


Redundância - Quantos níveis? O operador REALMENTE 24precisa
h x 60 min = 525.600
se envolver?
0,01% = 52,3 minutos !
• Percentuais Típicos:
• Redes de alta confiabilidade: 99,99 % (four nines) = 53 minutos por ano
• Telefonia de alta confiabilidade: 99,999 % (five nines) = 5,3 minutos por ano

• Padronização e Qualidade dos Componentes


• Cabeamento Estruturado
• Equipamentos Ativos
O QUE É CABEAMENTO
ESTRUTURADO?
• Cabos e equipamentos PASSIVOS para tráfego de sinais de comunicação entre
diversos dispositivos;
• A estrutura é de MÚLTIPLA FINALIDADE, atendendo tanto a aplicações
convencionais, como voz e dados, como também a câmeras de vídeo, sistemas de
alarme etc;
• O suporte a diversas tecnologias diferentes exige aderência simultânea a todas as
normas específicas, adotando-se, em caso de conflitos, aquela mais RESTRITIVA.
Graças a isto, um sistema de cabeamento estruturado normalmente é capaz de
suportar tráfego de informações em diferentes formatos e características, sem a
necessidade de alterações em sua estrutura;
O QUE É CABEAMENTO
ESTRUTURADO?
• Utiliza topologia ESTRELA, com facilidades de expansão e estrutura
modular. Quando projetado devidamente, permite a expansão do
alcance e abrangência do sistema sem a necessidade de acréscimo de
muitos componentes, nem de grandes intervenções;

• Tomando-se como base estas características, consegue-se com


facilidade ampliar a vida útil dos sistemas, garantidas pelos fabricantes
em 15, 20 ou até 25 anos. Alguns fabricantes chegam, inclusive, a
oferecer GARANTIAS DE APLICAÇÃO.
CABEAMENTO ESTRUTURADO
- OS SUBSISTEMAS
Subsistemas
Área de Trabalho - WA
Cabeamento Horizontal
Armário de Telecomunicações - TC
Backbone Vertical
Sala de Equipamentos - ER
Entrada
Backbone (não mostrado)
CABEAMENTO HORIZONTAL

• Comprimento máximo de 90m por


segmento;

• Cabos de quatro pares - um por


tomada;

• Subsistema envolve projeto de todo


o encaminhamento, de eletrocalhas
ao piso falso, passando por
tubulações, número de curvas etc.
ARMÁRIO DE
TELECOMUNICAÇÃO (TC)

• Os cabos horizontais devem originar-


se do TC localizado no mesmo piso
da área atendida (cabo horizontal
anda na horizontal);

• O espaço deve ser destinado


exclusivamente para
telecomunicações. Equipamentos não
relacionados não devem ser
instalados neste espaço nem
tampouco passar através do mesmo.
ARMÁRIO DE
TELECOMUNICAÇÃO (TC)
• Deve existir no mínimo um TC por
piso. Pode existir mais de um para
grandes áreas;

• Para grande números de pontos,


recomenda-se a instalação de
pranchas de madeira em duas
paredes;

• A sala deve dispor de espaço


suficiente para manutenção, além de
energia elétrica e, em alguns casos,
ar-condicionado.
CABEAMENTO VERTICAL

• Garante a interligação entre os TC’s


de cada piso;

• Normalmente montado com cabos


UTP convencionais, multipares e de
fibras óticas;

• Para maior simplicidade, a interligação Sl


ee
Backb
entre os TC’s deve ser feita em um veVertical
Cabeamento
one
Riser
único shaft, se isto for possível. Cable
SALA DE EQUIPAMENTOS

• A sala deve concentrar todos os


equipamentos ativos, tanto os de
informática, quanto os de
telecomunicações;

• Deve ter área calculada com base na


quantidade de WA’s do prédio;

• Deve oferecer condições ideais para


operação dos equipamentos (pouca
umidade, temperatura amena,
controle de acesso, energia
estabilizada etc).
Está só de passagem …
ENTRADA

• Ponto de demarcação entre o Provedor de Serviços e o Cliente (TIA606)

• É onde são realizadas as emendas entre os cabos externos e os internos


(cabos externos normalmente não têm proteção contra propagação de fogo,
além de serem mais caros);

• A sala não pode estar afastada mais do que 15 metros do ponto de entrada
do cabo no prédio;

• Na mesma sala deve estar o hardware de proteção contra surtos elétricos e


sobre-tensões. Isto vale inclusive para os cabos de fibra ótica com partes
condutoras, como malhas e tracionadores de aço.
PONTOS DE ADMINISTRAÇÃO

Identificação Patches
• Duas opções são utilizadas para concentração
e gerenciamento dos cabos internos e
externos (bloco de fiação 110 e patch panels);

• São utilizadas tanto nos TC’s quanto no ER;

• A norma 606 (identificação), simplifica e


acelera as manutenções.
E QUAIS SÃO AS NORMAS?

EIA/TIA 568A - Norma básica

EIA/TIA 569 - Caminhos e espaços

EIA/TIA 606 - Identificação

EIA/TIA 607 - Aterramento

NBR 14565
EIA/TIA 568 - CATEGORIAS
• Categoria 5
• 100 MHz - encontra-se apenas em ambientes antigos;
• Suporte a ethernet, token-ring, fast-ethernet (parcial);

• Categoria 5E
• 155 MHz - comum em ambientes já implantados;
• Suporta todas as aplicações da Cat.5, mais fast-ethernet,
alguns padrões de Gigabit ethernet;
• Categoria 6
• 200 MHz - a mais implantada hoje em dia;
• Suporta todos os padrões anteriores, e todos os padrões
Gigabit ethernet; alguns padrões 10Gigabit ethernet;
• Categoria 6A
• 350 MHz - utilizada em projetos inovadores;
• Suporta 10Gbps em cabos de par trançado.
EIA/TIA 569

• Encaminhamento
• Ocupação dos dutos

• Número de Curvas

• Opções de encaminhamento

• Espaços
• Sala de Equipamentos
• TC
EIA/TIA 606

• As cores identificam os
subsistemas !
• Nos armários;
• Nos conectores;
• Em alguns projetos, nos próprios cabos;

• Identificação
• Em ambos os extremos dos cabos, nas
tomadas, nos pontos de concentração e
nos patch cords.
EIA/TIA 606 - CÓDIGOS DE
CORES
Cabo Par Trançado Cabo de Fibra Ótica
1 Branco
TIP
2 Vermelho
1 Azul
2 Laranja 3 Preto
3 Verde 4 Amarelo
4 Marron 5 Violeta
5 Cinza 6 Rosa
RING 7 Água
1 Branco
2 Vermelho
3 Preto
4 Amarelo
5 Violeta
EQUIPAMENTOS ATIVOS

• Embora tenham abrigado diversos


tipos de equipamentos (repetidores,
HUBs, roteadores e switches), hoje a
categoria dos “equipamentos ativos”
praticamente se limita aos switches;

• Na função de concentradores de
tráfego, os switches agregam, tratam,
selecionam e encaminham pacotes de
dados em ambientes dos mais
diversos portes e complexidades;

• Qualquer infraestrutura de rede,


mesmo envolvendo sistemas de
comunicação diversos (telefonia,
CFTV, vídeo etc) estará sempre
baseada em um arranjo de switches.
TOPOLOGIA DE UM PROJETO DE ATIVOS
Servidores
WAN

Internet

Núcleo (redundante) Núcleo

Borda Borda Borda

host
hosts hosts
redundante
TOPOLOGIA: RECOMENDAÇÕES

• Estrela hierárquica com 2 níveis


• Núcleo ou core;

• Borda ou edge;

• Usuários.

• Redundância:
• Anéis nas extremidades;

• Habilitação de protocolos para tratamento

• STP: Spanning-Tree Protocol;

• MLST: Multi-Link Split Trunking.


EXCESSO DE SALTOS

DESVANTAGENS

• Atraso

• Jitter

• Mais pontos de falha


JITTER

• Variação no tempo de atraso


• Rede blocking ⇒ Geração de Filas
• As filas têm comprimento variável em função do tráfego;
• Comprimentos variáveis implicam em atraso variável.

• O Jitter inviabiliza o uso de aplicações síncronas ou interativas


• Câmeras IP
• Telefonia IP
• Vídeo-Conferência

• O Jitter provoca comportamento de performance variável com o tráfego.


MAIS PONTOS DE FALHA

Novos switches
MAIS PONTOS DE FALHA

Novos switches

Novos componentes
MAIS PONTOS DE FALHA

Novos switches

Novos componentes

Mais erros
INTERLIGANDO SWITCHES:
CASCATEAMENTO
• Utiliza portas convencionais;

• Uma porta em cada switch;


oooooooooooo

• Qualquer switch pode ser interligado;


oooooooooooo

• Limita tráfego à capacidade do up-link; Up-link

oooooooooooo
oooooooooooo

• PROBLEMAS TÍPICOS:

• Performance no up-link;

• Retardo pelo acréscimo de novos switches;

• Jitter pela formação de filas no up-link.


LINK AGGREGATION
• Utiliza portas convencionais;

• “n” portas em cada switch


oooooooooooo
oooooooooooo

• Número limitado pelas características técnicas do modelo.

• Switches precisam ser compatíveis com a norma IEEE802.3ad


Up-link
• Limita tráfego à capacidade do up-link; oooooooooooo
oooooooooooo

• PROBLEMAS TÍPICOS:

• Problemas de configuração do tipo, quantidade e localização das portas envolvidas no up-link;

• Perda significativa de número de portas disponíveis nos switches interligados;

• Problemas com a re-alocação de equipamentos quando ocorrem falhas, por exemplo.


EMPILHAMENTO
• Utiliza portas proprietárias; oooooooooooo
oooooooooooo

• 1 a “n” portas em cada switch a depender da Cabo de


topologia da interligação; Empilhamento
oooooooooooo
oooooooooooo

• Switches precisam ser do mesmo fabricante e


família, além de possuir a porta e o cabo de
interligação;
oooooooooooo
oooooooooooo

• No caso da topologia em anel, pode ser necessário cabo


adicional (“return cable”) para garantir redundância.

• Limita tráfego e pilha à capacidade de backplane Return Cable


OU do cabo de empilhamento;
EMPILHAMENTO
oooooooooooo
oooooooooooo

Cabo de
• PROBLEMAS TÍPICOS: Empilhamento
oooooooooooo
oooooooooooo

• Switches descontinuados ou falhas no processo de


compra;

• Falhas no contrato de reposição em caso de danos; oooooooooooo


oooooooooooo

• Aplicável apenas em switches específicos (“empilháveis”).

Return Cable
CLASSIFICANDO SWITCHES

• SOHO (Small Office, Home Office);

• Desktop (“de mesa”);

• Stackable (empilháveis);

• Modulares.

Marco Câmara – FRB 14 a 17/04//2008


SWITCHES SOHO

• Normalmente utilizados na posição de núcleo devido à simplicidade


das redes atendidas;

• Design agradável, porém inadequado para uso profissional (não são


rack mountable);

• Pequenas redes com funcionalidade e recursos limitados


• Não têm portas de fibra ótica;

• Não oferecem recursos de gerenciamento remoto centralizado;

• Não oferecem escalabilidade.


SWITCHES DESKTOP

• Aplicação típica de borda, conectados a um switch central;

• Oferecem funcionalidades e recursos mais avançados, podendo


atender a departamentos de pequenas empresas;

• Design adequado a aplicações profissionais (rack mountable);

• Tipicamente
não oferece escalabilidade, ficando limitado ao
número de portas padrão (12, 24 ou até 48 portas);
SWITCHES EMPILHÁVEIS

• Recursos podem ser avançados, além de oferecer escalabilidade, através da conexão


de diversas unidades em “pilhas” especializadas:
• Interligação através de cabos proprietários de altíssima performance;
• Empilhamento proprietário, podendo ser incompatível até com switches do mesmo fabricante,
porém de outra família.

• Toda a pilha se comporta tipicamente como um único equipamento;

• Extremamente comum no nosso mercado, assumindo o papel de switches


modulares, tanto na borda quanto no núcleo.
• Recomendação: tipicamente até 150 estações de trabalho (2016);
• Alguns modelos têm capacidade impressionante, mas são exceções.
SWITCHES MODULARES
• Tipicamente ficam no núcleo, embora possam ser utilizados na borda, para instalações
maiores;

• Oferecem, antes de mais nada, flexibilidade

• A escolha do tipo e quantidade de módulos de interface é feita pelo cliente;

• Tipicamente existem dezenas de módulos e configurações diferentes para cada modelo.

• Tipicamente são muito estáveis e oferecem recursos avançados de redundância

• Diversos componentes podem ser substituídos: fonte, ventoinha, processador, interfaces etc;

• Mesmo em configurações convencionais, oferecem alta confiabilidade (robustez e MTBF


alto)
SWITCHES: ASPECTOS FÍSICOS

• Conexão ao Meio Físico

• Instalação Física

• Instalação Elétrica

• Climatização
CONEXÃO AO MEIO FÍSICO

• UTP
• Patch Pannels & Organização
• Espelhamento de Portas

• Fibras Óticas
• Conectores Individuais & GBICs
• DIOs, Cx.Terminação, FOB
• Cordões Óticos

• Organizadores Horizontais
e Verticais
INSTALAÇÃO FÍSICA
• Equipamentos Rack-
Mountable
• Largura Padrão & Suporte
• Altura em U’s
• Profundidade

• Distância
entre
Equipamentos
• Folga e Organizadores
• Classificação IP (Proteção
Física)
Classificação IP

Prof. Marco Câmara


INSTALAÇÃO ELÉTRICA
• Circuitos Independentes
• 2 para equipamentos
• 1 convencional

• Aterramento
• Independente
• Interligado

• No-break
• VA X W

• Banco de Baterias
• Autonomia
• Vida Útil
• Dissipação
CLIMATIZAÇÃO

• Durabilidade & Temperatura

• Umidade

• Redundância
E SE FIZERMOS TUDO ISSO?
ESTABILIDADE …
Um exemplo de
Estabilidade

• Poucas áreas precisam tanto


da estabilidade de seus
sistemas como os Hospitais;

• Sistemas informatizados
controlam praticamente todas
as atividades de um Hospital,
de atividades administrativas
até o monitoramento de leitos
de UTI;

• Os sistemas informatizados
nada mais são do que
aplicações de uma
infraestrutura de rede.
PERFORMANCE …
COMPONENTES DA
PERFORMANCE
• Infraestrutura Interna;

• Segurança X Performance;

• Decisões de Projeto;

• Infraestrutura Externa.
SEGURANÇA QUE AFETA A PERFORMANCE

• Novos componentes incluídos no Fluxo de Dados


• Simplifique a topologia, e adote estruturas paralelas;

• Processamento detalhado de pacotes


• Prefira identificar as fontes, e não o tráfego;

• Processamento em dispositivos convencionais


• Baixo desempenho implica em filas.
FILAS AFETAM A
PERFORMANCE
Waiting line
(queue) Dispatching
Arrivals discipline Departures
Server
λ = arrival rate

Ts = service time
w = items waiting ρ = utilization
Tw = waiting time

r = items resident in queuing system


Tr = residence time

Fonte: High-Speed Networks and Internets Performance and Quality of Service


RETARDO

• Determina o atraso na propagação do sinal, ou da própria


informação, no ambiente de rede;

• Normalmente está pouco associada aos meios físicos, salvo


quanto envolve grandes distâncias (satélites, por exemplo);

• Normalmente a topologia, o dimensionamento dos canais e a


especificação dos equipamentos ativos influenciam diretamente o
retardo;
Segurança ?
• Muitas aplicações são extremamente sensíveis ao retardo.
SENSIBILIDADE A ATRASOS
Sensitive
Personal CEO
voice over IP videoconference
•O atraso afeta mais as Network
with analysis
monitoring Financial
aplicações interativas; transactions

Unicast Interactive
• Esse é o motivo do atraso Delay radio whiteboard
Network
sequer sem considerado Sensitivity management
Public Extranet traffic
em muitos ambientes Web traffic Web traffic

atuais com aplicações


convencionais. Push
news
Server
•É fundamental analisar o Personal
e-mail
Business
e-mail backups
Insensitive
perfil de novas aplicações. Casual
Mission Criticality
Critical

Fonte: High-Speed Networks and Internets Performance and Quality of Service


Figure 1.3 A Comparison of Application Delay Sensit
PERFORMANCE EM
REDES FIXAS, NÔMADES E MÓVEIS
Lei de Edholm

Fonte: IEEE Spectrum, Julho de 2004


EVOLUÇÃO DA PERFORMANCE

•O próprio conceito
de “Alta Velocidade”
tem evoluído;
• Kilobit/s(103);
• Megabit/s (106);
• Gigabit/s (109);
• Terabit/s (1012);
• Petabit/s (1015);
• Exabit/s (1018);
• Zettabit/s (1021);
• Yottabit/s (1024);
EVOLUÇÃO DA PERFORMANCE

•O próprio conceito
de “Alta Velocidade”
tem evoluído;
• Kilobit/s(103);
• Megabit/s (106);
• Gigabit/s (109);
• Terabit/s (1012);
• Petabit/s (1015);
• Exabit/s (1018);
• Zettabit/s (1021);
• Yottabit/s (1024);
GIGABIT & 10GIGABIT

•1 Gigabit Ethernet • 10 Gigabit Ethernet


• CSMA/CD + Full Duplex; • Somente Full-Duplex;

• UTP / FO; • FO / UTP*;

• Usa PMD do Fiber Channel; • Novas PMDs Óticas;

• Alcance Típico de até 5Km. • Alcance Típico de até 40Km.


GIGABIT & 10GIGABIT
• Escalabilidade

• 10 / 100 / 1.000 / 10.000

• Maior prazo para amortização de Investimentos


• Treinamento da Equipe de TI;

• Aproveitamento de equipamentos e meios físicos;

• Ferramentas de Gerenciamento e Análise de Tráfego.

• Mercado Gigantesco
• Número de portas ethernet está na casa de centenas de milhões
APLICAÇÕES 10GIGABIT
Legenda:
MMF - Multi Mode Fiber
10GBase-SR MMF ≤ 300m
SMF - Single Mode Fiber
S - Short Reach
10GBase-SW L - Long Reach
E - Extended Reach
X - 8B / 10B Code
R - 64B / 66B Code

10GBase-Lx4
10GBase-LR 1310nm, SMF 10 Km
10GBase-LW

10GBase-ER 40 Km
1550nm, SMF
10GBase-EW

Horizontal Backbone Campus Metro


10GIGABIT NA REDE LOCAL

• Interligação entre switches


• Agregação de múltiplos links Gigabit;

• Datacenters, backbone corporativo.

• Clusters de servidores;
E O 100GIGABIT ?

• Padrão IEEE 802.3 HSSG (Higher Speed Study Group)


www.ieee802.org/3/hssg/public/index.html

• Suporta apenas operação full-duplex;

• Utiliza o mesmo formato de quadro;

• Exige taxa de erro igual ou inferior a 10-12;

• Camada Física
• 40 Km SMF, 10 Km SMF, 100 m MMF e 10m UTP.
PERFORMANCE: ONDE FICA?

• Local, Metropolitana ou
Remota?

• Backbone e Acesso

• Residencial e Corporativa
LOCAL, METROPOLITANA OU REMOTA?

•A abrangência deve ser a WAN


mesma da localização dos
recursos; MAN
• WANs: normalmente associadas a
mercados que geram demanda;
• MANs: normalmente promovidas
LAN
por agentes governamentais;
• LANs: investimentos privados.
• Tecnologias
específicas para
cada escopo.
TECNOLOGIAS PARA ACESSO

• xDSL
Digital Subscriber Line

• Cable Modem

• GPON
Gigabit Passive Optical Network

• EFM
Ethernet in the First Mile
EMPRESAS QUE APOIAM
ETHERNET IN THE FIRST MILE

• Ethernet Everywhere!

• Conectividade Facilitada;

• Norma IEEE802.3ah;

• Incompatível com SONET/SDH;

• Complexidade na interligação com serviços de voz e linhas privadas TDM.


NOVOS PADRÕES ETHERNET

• EFMC - EFM sobre cobre (ponto a ponto)


• 2BASE-TL: Full-duplex long reach sobre caboz de voz (2Mbps em distâncias de até 2700m);
• 10PASS-TS: Full-duplex short reach sobre cabos de voz (10Mbps em distâncias de até 750m);
• EFMF - EFM sobre fibra (ponto a ponto)
• 100BASE-LX10: 100 Mbps sobre um par de FO SM em distâncias de até 10km;
• 100BASE-BX10: 100 Mbps sobre uma fibra SM em distâncias de até 10km.;
• 1000BASE-LX10: 1000 Mbps sobre um par de FO SM em distâncias de até 10km;
• 1000BASE-BX10: 1000 Mbps sobre uma fibra SM em distâncias de até 10km.
• EFM PON - EFM sobre PON
• 1000BASE-PX10: 1000 Mbit/s Ethernet sobre PONs em distâncias de até 10 km;
• 1000BASE-PX20: 1000 Mbit/s Ethernet sobre PONs em distâncias de até 20 km.
NOVIDADES NO ACESSO...
Integração
• Projetos de infraestrutura modernos
suportam redes multi-serviços

• Computadores cabeados

• Dispositivos wireless

• Telefonia IP

• Vídeo-conferência

• Segurança Patrimonial

• Controle de Acesso

• Segurança contra Incêndio

• Iluminação IP
INTEGRAR É REDUZIR CUSTOS !

• Utilizaçãode uma única


infraestrutura
• Componentes
• Mão-de-Obra
• Ganho de Escala

• Uma boa infraestrutura pode


justificar seus custos !
SEGURANÇA

• Ataques à infraestrutura muitas vezes


são bastante simples, e podem ser
realizados até por pessoal não
especializado;

• Projetos não redundantes e com


infraestrutura sensível são
extremamente comuns
(infelizmente);

• A infraestrutura precisa dar suporte


aos controles de integridade e
confidencialidade.
ALGUMAS PERGUNTAS …
Você controla
as portas livres
Você controla o Seu pessoal de TI
dos seus switches?endereço MAC de quem
está feliz?
está conectado na porta
do seu switch?
Suas caixas de
passagem são A configuração
fechadas ? dos seus APs wireless está
armazenada neles?
ONDE VAMOS CHEGAR?

• Aplicações para Redes


Estáveis e de Alta
Performance
• Conteúdo Multimídia Interativo;

• Teletrabalho;

• Telepresença

• Futuro ?
MULTIMÍDIA INTERATIVA

• Conteúdo de alta resolução,


algumas vezes tridimensionais;

• Trocade informações com


dispositivos móveis;

• Interação em tempo real.


TELETRABALHO

•O escritório ... em casa;

• Suporte de altas taxas até a


residência;

• Transparência de localização;

• Serviços de voz, imagem e


dados.
TELEPRESENÇA
FUTURO ???
TELE-CIRURGIA
TRANSMISSÃO DE IMPULSOS CEREBRAIS
?
OU ATÉ, QUEM SABE …
EXPECTATIVA X REALIDADE
Marco Câmara
Você me acha no Google: maccamara@gmail.com
Tecle “marco camara redes" 71-99197-8976

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