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Determinantes da eficiência técnica e econômica da citricultura em propriedades rurais do estado de São Paulo View project
Special Issue on "The Political Economy of Land Reform" for IJLTEFS, as main invited guest editor. View project
All content following this page was uploaded by Rodrigo Lanna Franco da Silveira on 03 November 2017.
UM GUIA METODOLÓGICO
Núcleo de Economia
Agrícola e Ambiental - IE/Unicamp
A Escola Nacional de Seguros
A Escola Nacional de Seguros foi fundada em 1971, com a missão de desenvolver o
mercado de seguros através da geração e difusão de conhecimento e da capacitação de
profissionais.
A princípio com um ensino voltado para a parte técnica, a Escola elaborou o curso para
formação e habilitação de corretores de seguros – o mais requisitado entre os oferecidos
pela instituição –, além de outros programas educacionais, como palestras, workshops,
seminários e apoio à pesquisa.
Com a crescente demanda por qualificação de nível superior, em 2005, a Escola foi
autorizada pelo Ministério da Educação (MEC) a ministrar, no Rio de Janeiro, a gradua-
ção em Administração de Empresas com Linha de Formação em Seguros e Previdência,
a primeira do Brasil com tais características. Desde 2009, o curso também é oferecido
em São Paulo. Em menos de uma década, a graduação em Administração de Empresas
se tornou referência nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, com base nos resultados
do Índice Geral de Cursos (IGC), medido pelo Inep/MEC.
A Escola Nacional de Seguros tem sede no Rio de Janeiro, conta com outras 12 unida-
des, está presente em mais de 80 cidades de todo o país, através de parcerias. Atende a
mais de 50 mil alunos e participantes por ano, por meio de aulas e eventos presenciais e
também a distância. Consegue, assim, manter e expandir o elevado padrão de qualidade
que é sua marca, bem como ratificar sua condição de maior e melhor escola de seguros
do Brasil.
ISBN 857052621-2
9 788570 526212
3
MISTO
Papel produzido a partir
de fontes responsáveis
FSC© C075527
Coordenação editorial
Centro de Pesquisa e Economia do Seguro / Grupo Banco Mundial
Edição | Claudio R. Contador
Produção gráfica | Christiane Sonoki
Projeto gráfico, capa e diagramação | JLS Comunicação
Revisão | Claudio R. Contador
ISBN nº 978-85-7052-621-2.
1. Seguro agrícola – Gestão de risco – Brasil. 2. Agronegócio – Gestão
de risco – Brasil. 3. Agropecuária – Gestão de risco – Brasil. 4. Agricultura
– Gestão de risco – Brasil. I. Silveira, Rodrigo Lanna Franco da. II. Título.
9
apresentado maiores flutuações de preços em decorrência da própria ins-
tabilidade da economia global, existindo também impactos decorrentes
de um quadro de financeirização que influencia a dinâmica de formação
de preços agropecuários. Neste contexto, os mecanismos de gestão de
risco vêm ganhando grande importância nos países desenvolvidos, em
muitos casos substituindo a utilização de instrumentos tradicionais como
o crédito subvencionado e as reservas de mercado, de resto proibidas
para os membros da OMC.
11
PREFÁCIO
Prezados Colegas,
Martin Raiser,
Diretor do Banco Mundial no Brasil
15
16 MANUAL DE AVALIAÇÃO DE RISCOS NA AGROPECUÁRIa
SUMÁRIO
17
6. Risco de produção: mensuração e
mecanismos de gestão................................................... 67
Mudança climática e risco de produção.................................... 67
Como quantificar o risco de produção?..................................... 68
Quais os instrumentos para gerenciar o risco de produção?......... 71
Exercício............................................................................... 78
Índice de FIGURAS
Figura 1. Método proposto pelo Banco Mundial para gestão integrada
do risco nas atividades agropecuárias........................................ 42
Figura 2. Etapas no processo de identificação dos riscos........................... 47
Figura 3. Análise da severidade das perdas financeiras por tipo de
commodity e evento................................................................ 52
Figura 4. Método holístico para análise da gestão do risco nas atividades
agropecuárias......................................................................... 56
Figura 5. Diferentes níveis de risco e estratégias de gerenciamento............ 57
Figura 6. Estratégias de gestão de risco conforme a severidade do
impacto da ocorrência do evento.............................................. 58
Figura 7. Riscos, instrumentos, estratégias e stakeholders........................ 59
Figura 8. Projeções do clima por região no ano 2100............................... 68
Figura 9. Formas de financiamento de um negócio................................... 97
Índice de QUADROS
Quadro 1. Tipologia dos riscos agropecuários no Brasil............................. 30
Quadro 2. Tipos de riscos presentes na atividade agropecuária a partir
dos agentes envolvidos.......................................................... 32
Quadro 3. Principais categorias de riscos enfrentados pelas cadeias
de suprimento da agricultura.................................................. 35
Quadro 4: Dados e informações para análise de risco............................... 45
Quadro 5. Exemplo de método para avaliação do grau de severidade de
um evento de risco................................................................ 51
Quadro 6. Exemplo de análise dos fatores de risco conforme probabilidade
do evento e nível da perda financeira....................................... 51
Quadro 7. Exemplos de ranking de prioridades em relação aos
tipos de evento..................................................................... 53
Quadro 8. Ferramentas de gestão de risco, conforme nível institucional
e grupos de estratégia............................................................ 62
Quadro 9. Frequência e impacto dos riscos - Paraguai.............................. 64
Quadro 10. Estratégia de gestão de risco - Paraguai................................... 65
Quadro 11. Características dos programas brasileiros de seguro de produção.. 74
Quadro 12. Componentes de Subsídio, Programa AxC, ASERCA.................. 123
Quadro 13. Benefícios e desafios do programa mexicano de
suporte de preços.................................................................. 125
Índice de Tabelas
Tabela 1. Perda de produção e monetária nos eventos de quebra de
produtividade no estado do Mato Grosso entre 1991 e 2016..... 70
Tabela 2. Variação acumulada real de índices de preço relativos às
commodities agrícolas entre as décadas de 1960 e 2010......... 80
22 MANUAL DE AVALIAÇÃO DE RISCOS NA AGROPECUÁRIa
1 Contexto no qual se
insere a agrOPECUÁRIA
21
Tais dados revelam o papel e a contribuição da agropecuária para a eco-
nomia nacional, regional ou local. Esses indicadores permitem prever o
que está em jogo e as perdas potenciais associadas a eventos adversos
que comprometem o desempenho do setor. Para se ter uma ideia das
possíveis perdas geradas, um estudo da FAO (2015) mostrou, a partir
de 78 avaliações das necessidades pós-catástrofe em 48 países em
desenvolvimento, que 25% dos danos advindos de desastres naturais
ocorridos entre 2003 e 2013 recaíram sobre a agropecuária, levando
a US$70 bilhões de prejuízo nessas atividades. Estima-se que 44%
destas perdas foram causadas por seca e 39% por enchentes. No Bra-
sil, uma análise do Banco Mundial et al. (2015) evidenciou uma perda
anual próxima a R$11 bilhões (1% do PIB Agrícola) devido a eventos
extremos.
(iv) pressões sociais com suficiente força para impor regras, atitudes,
legitimar ou refutar opções tecnológicas e etc.;
27
como definir o risco?
Incerteza e risco
Qual a diferença entre incerteza e risco? A maior parte das decisões eco-
nômicas relevantes envolve o futuro, e o futuro remete, necessariamente, à
incerteza. Trabalhar com o futuro exige algum tipo de previsão, que pode ser
simples, complexa ou mesmo impossível. A incerteza está associada, ainda,
à imperfeição das informações, seja porque são mesmo insuficientes, seja
porque a capacidade de analisá-las é limitada. Portanto, todas as decisões
que envolvem o futuro se dão em um contexto de incerteza. E a incerteza
remete, necessariamente, ao risco.
Em muitas situações é possível estimar, com certa objetividade, a probabi-
lidade de ocorrência dos eventos futuros incertos. Nestes casos, a incerteza
se transforma em risco, que pode ser definido como a incerteza mensu-
rável. Do ponto de vista macroeconômico, a distinção é mais sútil e foi
qualificada por Keynes, para quem o risco se refere a uma situação na
qual a probabilidade de eventos futuros pode ser mensurada com base em
probabilidades objetivas, enquanto a incerteza se refere a uma situação
cuja previsão está associada a estimativas subjetivas. “O jogo de roleta
não é sujeito, neste sentido, a incerteza ..., e a expectativa de vida é apenas
levemente incerta. Mesmo a previsão do tempo é apenas moderadamente
incerta. O sentido em que estou usando o termo (incerteza) é o de que a
perspectiva de uma guerra europeia é incerta assim como o preço do cobre
e a taxa de juros daqui a vinte anos... Sobre esses assuntos não há base
científica para estabelecer nenhum cálculo de probabilidade, qualquer que
seja. Nós simplesmente não sabemos.”
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Incerteza
Riscos
Grupos de Eventos
riscos (Distribuição
(Exemplos no Brasil)
temática)
Climáticos e Secas, geadas, excesso e chuva, ventos
incêndios fortes.
Sanidade animal Aftosa, BSE (vaca louca), Newcastle, etc.
Risco de
Sanidade vegetal Pragas e doenças (lagarta Helicoverpa)
produção
Gestão da produção Mudança nas outorgas de água, na
e de recursos assistência técnica, na fiscalização, na
naturais disponibilidade de mão de obra
Desastre natural
(incluindo eventos Grandes inundações e secas, ciclones, tufões, terremotos, ativi-
climáticos dade vulcânica.
extremos)
41
de gestão e realiza-se o monitoramento da operação. A racionalidade
desse processo está em chegar até as soluções que representam o
maior retorno para as intervenções diante de um quadro de recursos
escassos.
Operacionalização, implantação
e monitoramento
Tipo de
Informação Descrição
• Cultivares
• Período de semeadura
Agronômica • Área semeada, área colhida, produção
• Rendimento
• Estudos de modelos biofísicos
47
Tendência, restrição e risco:
exemplos para análise
Essa análise pode e deve ser realizada com base em métodos relativa-
mente simples, utilizando indicadores objetivos. O método classifica a
chance de existência de determinado evento com base em sua probabili-
dade de ocorrência e à qual se atribui categorias específicas (ocorrência
muito provável ou improvável, por exemplo). Associada à tal ocorrência,
estabelece-se a magnitude do impacto (financeiro, social, econômico ou
ambiental), ao qual também se atribui uma categoria específica (impac-
to negligenciável, moderado ou catastrófico). O Quadro 5 apresenta o
método a partir de um exemplo hipotético.
Indicador
Probabilidade do Nível da perda Indicador
evento (Intervalo de financeira (Perda financeira)
anos)
Muito provável 2 anos Negligenciável < 5%
Provável 5 anos Moderado 5 a 15%
Ocasional 10 anos Considerável 15 a 30%
Moderado 20 anos Crítico 30 a 50%
Remoto 40 anos Catastrófico > 50%
Volatilidade
Redução da
Provável das taxas de
área cultivada
câmbio
Volatilidade Risco de
Ocasional das taxas de crédito, Geada
juros regulação
Moderado Peste
Remoto Incêndio
A análise das soluções não pode isolar os vários elementos que interagem
e interferem na definição do risco, das estratégias e das políticas/instru-
mentos de gestão. Em geral, o risco observado já reflete a adoção de
medidas de gestão de risco empregadas previamente pelos agentes, os
quais seguem estratégias – ainda que intuitivas e informais – com base
na experiência anterior, na percepção própria dos riscos agropecuários,
nas políticas existentes, etc.. Por isto, “(...) não é possível isolar e iden-
tificar riscos individuais, estratégias isoladas de produtores e políticas
governamentais, sendo necessária uma visão holística para a análise do
sistema” (OECD, 2009, p. 16) que incorpore os riscos agropecuários e
suas fontes, as estratégias dos produtores e as políticas governamentais.
55
A figura abaixo, com três eixos, representa o método holístico proposto
pela OECD para a análise da gestão integrada de riscos nas atividades
agropecuárias.
Nível institucional
Estratégia Fazenda/
Mercado Governo
comunidade
Mediana Aftosa
Mejorar el sistema de información y Mejorar la eficiencia y la coordinación Fortalecer los servicios de control de
alerta temprana (también beneficia a de los servicios técnicos existentes la fiebre aftosa de SENACSA, y de
la agricultura familiar). en el sector público (DEAg, IPTA, otras enfermedades.
Evaluar el estado actual de la infraes- SENAVE, PPA, etc.), para introducir Evaluar la efectividad de los
Mitigación tructura de transporte de granos (vial, buenas prácticas agrícolas, mejorar servicios sanitarios vinculados con
fluvial). monitoreo de plagas y detección la exportación y proponer políticas
Políticas públicas relativas a la lo- temprana, difundir técnicas de complementarias.
gística de las exportaciones, las nego- riego apropiadas, impulsar la Estrategia de emergencia en
ciaciones con países vecinos, etc. diversificación de cultivos, etc. situaciones de sequía y/o heladas.
Analizar opciones para responder Crear un mecanismo financiero para Crear un fondo de contingencia parça
a eventos catastróficos con atender situaciones de emergicia atender situaciones de emergicia
Absorción pérdidas fiscales e impactos climática (seguro-fondo). cuando se presenta un brote de fiebre
macroeconómicos. aftosa u otra enfermidad exótica.
* Ganadería está listado por separado a la agricultura empresarial y familiar porque en la práctica los productores de ganado están expuestos a
65
Exercícios
Diversificação da atividade,
incluindo renda não agrícola
Estabelecimento de um contrato
com uma indústria para entrega
do produto em três meses a um
preço já fixado
Empréstimo bancário
decorrente de uma quebra de
safra
67
incertezas sobre os eventos climáticos, o que, por sua vez, aumentará o
risco de produção.
Zoneamento Agroecológico e
Zoneamento Agrícola de Risco Climático
Tem como principal objetivo fornecer subsídios para a pesquisa agrícola, as-
sistência técnica e extensão rural, e também orientar tomadores de decisão
no estabelecimento de políticas públicas em programas de desenvolvimento
agrícola.
Fonte: Guia de Seguros Rurais e Proagro. Sistema Faep, FenSeg, CNA e Sistema Ocepar (2016).
Fonte: Guia de Seguros Rurais e Proagro. Sistema Faep, FenSeg, CNA e Sistema Ocepar.
79
algumas commodities agrícolas, como milho, soja e trigo, apresentaram
um crescimento real neste período superior a 60%.
A crise dos preços do café do ano 2002 foi muito grave para os países
produtores. No ano 2002, o preço internacional do café chegou ao valor
real mais baixo da história, o que causou muitos problemas aos produ-
tores de café arábica com estruturas elevadas de custo de produção, em
particular em países de América Central, México e países andinos.
Leituras complementares
95
ii) risco de recuperação – determinado pelo montante a ser re-
cuperado quando da ocorrência do default. Neste contexto,
Lima et al. (2016, p. 3) apontam que “o risco de default
está estreitamente relacionado às características econômi-
co-financeiras do agente tomador de crédito, já os riscos de
exposição e de recuperação advêm do desenho do contrato
de crédito”.
Fonte: http://www.agricultura.gov.br/politica-agricola/credito-rural
Dados sobre crédito rural podem ser acessados no site do MAPA (http://
www.agricultura.gov.br/politica-agricola/credito-rural).
Para uma análise mais aprofundada sobre crédito agrícola, consultar os
seguintes estudos:
O fato de estes riscos serem de certa forma parte do negócio não diminui
a importância, uma vez que, em termos de impactos, não se distinguem
daqueles provocados por imperícia, incompetência, omissão, ou seja,
por má gestão. Por isso mesmo, a estratégia de gestão de risco deve
incorporar os riscos operacionais, com medidas de prevenção, monitora-
mento e controle, regras de governança que restrinjam – sem limitar as
iniciativas – a autonomia dos executivos para operar o negócio, experiên-
cias pilotos, dentre outras. Os itens a seguir exemplificam algumas das
fontes de risco operacional em três diferentes etapas do negócio.
105
Planejamento da atividade. Na etapa de planejamento da atividade,
anterior ao início do ciclo operacional do negócio, definem-se os objeti-
vos almejados e são traçadas as decisões com fins de cumprir as metas
propostas. Neste processo, um conjunto de informações é levantado e
avaliado. Emerge, assim, a possibilidade da ocorrência de falhas de ava-
liação em relação, por exemplo, à dimensão dos recursos (fatores de pro-
dução) disponíveis. Incluem-se, aqui, avaliações sobre as características
da região quanto à composição do solo, topografia, hidrologia, clima e
respectiva adaptação da atividade a ser desenvolvida a tais itens. Tam-
bém são necessárias análises a respeito da disponibilidade de mão-de-o-
bra e de serviços de apoio local, da logística e do ambiente competitivo e
institucional no qual a atividade se insere. A escolha da tecnologia pode
ser determinante para o desempenho e, no limite, para o fracasso e/ou
sucesso do empreendimento.
109
• Mudanças nas regras referentes à propriedade da terra, como,
por exemplo, a limitação ao direito de propriedade de terra por
parte de estrangeiros, também são fonte de incerteza e risco,
com impactos relevantes sobre a dinâmica de certos segmentos,
a atratividade dos investimentos e a própria opção do sistema
produtivo e do pacote tecnológico adotado.
Colômbia:
desenvolvimento de capacidade de Sistemas
Sanitários e Fitossanitários (SSF) como estratégia
PARA A redução do risco sanitário na pecuária
111
do PIB agregado, 25% das receitas de exportação e pelo emprego de
mais de 4,5 milhões de pessoas, que corresponde a 30% do emprego
total do país. A pecuária bovina era extremamente vulnerável a falhas
nos padrões de qualidade. A Venezuela, principal mercado da carne
bovina colombiana, fechou suas fronteiras com a Colômbia, afetando
enormemente o setor. Além disso, por estarem prestes a entrar em um
Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos, fortalecer os valores
de SPS era fundamental para garantir a competitividade dos mercados
internacionais.
Benefícios
México:
Fundo para Contingência Climática DESTINADO AOS
pequenos agricultores (CADENA)
Benefícios:
Limitações e Desafios:
4. O contrato cobre apenas riscos que estão nos índices - não outro
tipo de risco natural ou humano que afeta a produção alimentar.
Estabelecer um índice requer dados históricos de plantações e
clima e uma rede adequada de estações meteorológicas;
Benefícios:
México:
Suporte para Contratação Futura
(COM CONTRATOS A TERMO) e hedging de preços
ASSAD, E. D.; PINTO, H. S.; ZULLO JUNIOR, J.; ÁVILA, A. M. H. Impacto das
mudanças climáticas no zoneamento agroclimático do café no Brasil. Pesquisa
Agropecuária Brasileira, 39(11), 1057-1064, 2004.
127
BUAINAIN, A.M., RUIZ, J. G. O risco ambiental no século XXI. Cadernos de Seguro,
n. 189. Escola Nacional de Seguros, 2016.
BUANAIN, A. M.; ALVES, E.; SILVEIRA, J. M.; NAVARRO, Z. O mundo rural no Brasil
do século 21: a formação de um novo padrão agrário e agrícola. Embrapa, 2014.
CARRER, M.J.; SILVEIRA, R.L.F.; SOUZA FILHO, H.M.; ROSSI, F.R. Factors influencing
hedging decisions: evidence from Brazilian citrus farmers. 5ª Conferência em
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CRUZ JÚNIOR, J. C.; IRWIN, S. H.; MARQUES, P. V.; MARTINES FILHO, J. G.;
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JAFFEE, S.; SIEGEL, P.; ANDREWS, C. Rapid agricultural supply chain risk
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SANTANA, C. A. M.; BUAINAN, A. M.; SILVA, F. P. S.; GARCIA, J. R.; LOYOLA, P.
Política agrícola: avanços e retrocessos ao longo de uma trajetória positiva. In:
Antônio Márcio Buainain; Eliseu Alves; José Maria da Silveira; Zander Navarro
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SILVEIRA, R.L.F.; MAIA, A.G.; SAES, M.S.M.; CRUZ JR, J.C. Overconfidence in
relation to sale prices: a study among coffee producers. Revista de Administração
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VIEIRA JUNIOR, P. A.; BUAINAIN, A. M.; MADI, M. A. C.; VIEIRA, A. C. P.; DOURADO
NETO, D.; CHANG, C. S.; ASSAD, E. Um Modelo Integrado de Gestão do Risco
Agrícola para o Brasil. Revista Brasileira de Risco e Seguro, v. 4, n. 8, p. 1-40,
2008.
131
2)
Diversificação da atividade, X
incluindo renda não agrícola
Compra de um seguro X
agrícola
Estabelecimento de um X
contrato com uma indústria
para entrega do produto em
três meses a um preço já
fixado
Empréstimo bancário X
decorrente de uma quebra
de safra
2)
a. Exerce a opção a R$160,00/@ e obtém ganho de R$5/@. Ao vender no
mercado à vista a R$143/@, obtém um preço final de R$148/@.
b. Não exerce a opção e perde o prêmio de R$10/@. Ao vender no mercado à
vista a R$168/@, obtém um preço final de R$158/@.