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O QUE É UM ENCODER

O encoder é um dispositivo que conta e produz movimentos rotacionais e


são utilizados para movimentos rotativos e deslocamentos lineares com
impulsos elétricos, podendo ser classificado como um gerador de impulso. Com
a utilização de encoders é possível quantizar distâncias, controlar velocidades,
medir ângulos, número de rotações, realizar posicionamentos, rotacionar braços
robóticos e etc.

O encoder é composto basicamente por um disco com marcações, um


componente emissor e um receptor. Os encoders ópticos utilizam led como o
componente emissor e um sensor fotodetector como o receptor.

Essas marcações no disco possuem a funcionalidade de bloqueio e


desbloqueio do feixe de luz do led para o fotodetector, desse modo a medida
que o disco vai girando o fotodetector juntamente com um circuito eletrônico
repassa para as saídas do encoder um sinal em forma de uma onda quadrada,
proporcional ao número de marcações do encoder, de acordo com a resolução
do mesmo. Logo, a resolução do encoder é o número de marcações presentes
no disco do dispositivo, que equivale a quantidade de ondas quadradas, ou clock,
gerado em uma volta do encoder.

Tendo em mente tais informações em relação ao encoder, serão


apresentado dois tipos do mesmo: encoder incremental e encoder absoluto.

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 Encoder Incremental: Ambos, encoder incremental e absoluto, utilizam o
princípio das janelas transparentes e opacas, com estas interrompendo um feixe
de luz e transformando pulsos luminosos em pulsos elétricos. A posição do
encoder incremental é dada por pulsos a partir do pulso zero. Indica a posição
relativa ao ponto onde o encoder foi ativado. Pode possuir as 3 saídas A B e Z
ou pode ser do tipo diferencial com os sinais A, /A, B, /B, Z e /Z.

 Encoder Absoluto: O encoder absoluto possui um importante diferencial em


relação ao encoder incremental: a posição do encoder incremental é dada por
pulsos a partir do pulso zero, enquanto a posição do encoder absoluto é
determinada pela leitura de um código e este é único para cada posição do seu
curso; consequentemente os encoders absolutos não perdem a real posição no
caso de uma eventual queda da tensão de alimentação (até mesmo se
deslocados). Os dois encoders utilizam princípios semelhantes, que são as
janelas transparentes e opacas.

SENSORES

Criados a algum tempo atrás, os sensores se tornaram cruciais em uma fábrica


ou em praticamente qualquer setor que envolva a automação industrial. Com os
diversos tipos de sensores, pode-se fazer a contagem de um determinado material
usando-os ou fazer algum tipo de parada programada ao se aproximar do sensor. Enfim,
são muitas as possibilidades que o sensor permitiu nos mais variados ambientes de
trabalho. Assim sendo, irão ser citados os sensores ópticos, reflexivos, de barreira e o
difuso.

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 Sensores Ópticos: Os sensores ópticos ou fotoelétricos tem como princípio de
funcionamento o uso da propagação da luz, este tipo de sensor é utilizado
comumente para indexação de objetos ou para medições de distância em que
um objeto se encontra em relação ao sensor. A luz emitida pelos sensores óticos
pode ser infravermelha (utilizada quando há a necessidade de se detectar
objetos transparentes, como vidro, garrafas plásticas entre outros objetos.),
laser(utilizada para detecções mais precisas envolvendo objetos de pequeno
porte, devido ao feixe de emissão da luz ser estreito e focalizado ), ou
vermelho(indicada para detecção de objetos opacos de médio e grande porte,
como caixas de papelão e embalagens não metalizadas), cada um com sua
função. Uma imagem abaixo para exemplo de um sensor óptico:

 Sensores difusos: Sensores ópticos difusos possuem como característica


principal o fato de o emissor e o receptor de luz estar no mesmo componente,
dispensando o uso de outro componente com característica receptora ou de
reflexão. O emissor envia um feixe de luz, podendo ser de qualquer tipo, e ao
um objeto refletor passar por este feixe de luz, a luz é refletida pelo objeto de
volta para a unidade receptora, que está localizada no mesmo componente. Este
tipo de Sensor Óptico possui um range de detecção inferior aos outros tipos,
devido à reflexão depender exclusivamente do objeto a ser analisado, lembrando
que quanto mais escuro for o objeto menor será o range de detecção. Os
receptores difusos não bloqueiam luz não polarizada, permitindo que o mesmo
identifique a luz refletida pelo objeto. Abaixo uma imagem para exemplificar um
sensor difuso:

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 Sensores retro reflexivos: Este tipo de Sensor Óptico, ao contrário do tipo
difuso, possui a necessidade do uso de um espelho prismático, tal característica
permite maiores distâncias de detecção, independentemente da cor do alvo. A
luz emitida para o espelho prismático é polarizada e refletida retornando para o
sensor. No momento em que um objeto intercepta esta luz, inibindo a reflexão
do espelho prismático. A polarização realizada pelo espelho prismático garante
que o receptor do sensor detecte apenas a luz emitida, ignorando luzes não
polarizadas. Um exemplo de sensor retro reflexivo:

 Sensores de feixe contínuo ou barreira: Este tipo de sensor óptico é divido


em dois componentes, possui uma unidade emissora que é responsável por
emitir a luz, e outra unidade denominada receptora responsável por captar a luz
emitida pelo receptor, criando-se um feixe de luz, onde ao objeto interceptar este
feixe luminoso por completo, o sensor será atuado. A função deste tipo de sensor
é evitar que a porta se feche sobre algo, por exemplo, numa garagem
automática. Por fim, um exemplo de sensor do tipo barreira/feixe contínuo:

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BIBLIOGRAFIA:

Referências
Dynapar Encoders | Especialista em Feedback. (2018). Encoder Incremental,
Absoluto ou Resolver: qual a melhor opção?. [online] Available at:
https://www.dynaparencoders.com.br/blog/index.php/encoders/encoder-
incremental-absoluto-resolver/ [Accessed 12 Apr. 2018].
Industrial, +. and Encoders Industriais: Heavy Duty, I. (2018). Encoders
Industriais: Heavy Duty, Incremental e Absoluto. [online] Automação
Industrial. Available at: https://www.automacaoindustrial.info/encoders-
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Silveira, C. and Silveira, C. (2018). Sensores Ópticos: Como Funciona?.
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